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FUNDAMENTAÇÃO:
ODiscipuladonahistória
■ www.imcataguases.com
■ CTM2 – Reciclagem para líderes (aula 1)
CTM2
Reciclagem
para líderes
Objetivo: Capacitação contínua dos líderes de
Grupos Pequenos.
Justificativa: Necessidade de refrescar o
conhecimento a respeito do discipulado.
Estratégia: quatro encontros: Domingos 4 a 25
de Novembro
Abordagem:
CTM2 Aula 1 - FUNDAMENTAÇÃO:
O discipulado na História
CTM2 Aula 2 - MOTIVAÇÃO:
A liderança do Grupo Pequeno
CTM2 Aula 3 - AÇÃO:
Reuniões dinâmicas e atraentes
CTM2 Aula 4 - REALIZAÇÃO:
Valores da Igreja em Grupos
Pequenos
Critério de participação: já ter concluído o CTM e
participar de todas as aulas.
Avaliação: prova com valor de 100 pontos e
mínimo de 80 pontos para aprovação.www.imcataguases.com
Pág
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Como uma escada...
Pág
03
O CTM se baseia nas quatro bases para o discipulado são
Ganhar, Consolidar, Treinar e Enviar. Contudo, passamos
a usar outros termos como sinônimos dos mesmos: Novo
Nascimento, Conversão, Santificação e Missão.
Discipulado na história
A Igreja sai
dos lares e
vai para os
templos
passando
ser parte do
império.
Constantino
312 d. C.
Início à
Reforma
Protestante
sem,
contudo,
mudar a
estrutura da
igreja.
Martinho
Lutero
1517
Os puritanos
queriam
continuar a
Reforma,
reunindo
grupos para
estudar a
Bíblia.
Felipe Jacob
Spener
1635-1705
João Wesley
deu início a
reuniões de
Grupos
Pequenos,
denominados
classes e
sociedades.
John Wesley
1738
Chamado
"movimento
celular“
moderno
nasceu em
1964, em
Seul, Coreia.
David Yonggi
Cho
século XX
Pág
04
O Retorno ao Discipulado
■ Resgatar o discipulado significa
voltar às raízes da Igreja Primitiva
e do metodismo.
Pág
04
O MODELO DE
DISCIPULADO
de John Wesley
Pág 04
Uma frase de
John Wesley
“A igreja não
muda o mundo
quando gera
convertidos,
mas quando
gera
discípulos”.
Pág
04
Discípulo desde sempre
■ O método de discipulado
adotado por Wesley se
deve, praticamente, à
forma que ele foi educado
por Suzana Wesley.
■ Ela defendia que o maior
problema das pessoas
estava no não controle da
vontade.
Pág
04
A mãe discipuladora
■ Todas as noites Suzana sentava em
particular com um ou dois filhos para
discutir questões religiosas e avaliar seu
avanço espiritual.
■ Às quintas-feiras era
o dia de Wesley,
o qual aguardava
ansioso.
Pág
05
Acerca da necessidade do discipulado,
John Wesley escreveu em seu diário em
13/03/1743:
“Pelas terríveis condições que
testemunhei aqui (e deveras em
todas as partes da Inglaterra), estou
cada vez mais convencido de que o
diabo não deseja outra coisa senão
isto: que o povo em qualquer parte
seja meio acordado, e
depois deixado para cair no sono
novamente. Portanto, estou
resolvido, pela graça de Deus, a não
iniciar o trabalho em qualquer lugar
sem a probabilidade de conservá-lo”.
Pág
06
Meio acordado?
■ John Wesley chamava
assim as pessoas que
ouviam a mensagem e
apenas se
interessavam.
■ Deixá-las cair no sono
significava não
despertá-las para o
evangelho. Daí, sua
ênfase em discipular.
Pág
05
O primeiro Grupo Pequeno
■ Na Universidade de Oxford, Wesley com seu
irmão Charles, formaram um grupo que se
reunia quatro noites por semanas para
estudar os clássicos e ler o Novo Testamento
Grego.
Pág
05
O Clube Santo
■ Esse grupo era
trato com
desprezo pelos
colegas, e era
chamado de:
"Clube Santo",
"Traças da Bíblia"
ou "Metodistas".
Pág
05
O discipulado na Geórgia
■ Na Geórgia, Wesley dividiu suas congregações em
grupos pequenos, segundo o modelo do Clube Santo.
■ A partir dos primeiros grupos, Wesley escolheu alguns
"homens fiéis", com os quais passou a se encontrar nas
tardes de domingo para treinamento mais intensivo.
Pág
05
A seleção de discípulos
■ Wesley dividiu os grupos em dois níveis:
Uma pequena Sociedade.
1º grupo, "com os mais sérios"
Para maior comunhão.
2º grupo com menos pessoas
Pág
06
O nível de maturidade
■ D. Michael Henderson afirma que "o
estabelecimento de dois níveis de participação
marcou o início de um fator-chave no movimento
metodista: uma hierarquia de grupos baseada na
maturidade de cada discípulo e na lealdade num
Pág
06
Aprendendo a Discipular
■ Na Geórgia Wesley pôde
aprimorar o Clube Santo.
■ Ele percebeu que o padrão
do Clube Santo podia ser
adaptado para outros
contextos, com
algumas modificações.
Pág
06
Thomas de
Kempis:
Monge que
ensinava
Santidade e
influenciou
grupos na França
Cristãos
Morávios:
Wesley conheceu
esse grupo de
moravianos no
navio, no meio da
tempestade na
Conde
Zinzendorf:
Líder morávio na
Saxônia que
organizava a
comunidade em
pequenas
As influências que Wesley
recebeu para o Discipulado
Pág
06
■ Na Inglaterra Wesley
procurou um pastor
morávio chamado Peter
Bohler que o acompanhou
e lhe orientou durantes
alguns meses antes da
Experiência do Coração
Aquecido.
O discipulador de Wesley
Pág
07
■ No tempo de Wesley já existiam alguns grupos
que visavam o encorajamento pessoal, ao
compartilhamento íntimo, confissões e relatos
pessoais de experiências espirituais.
Grupos Pequenos
contemporâneos a Wesley
Pág
07
A Sociedade de Fetter Lane
■ A sociedade de Fetter Lane foi um dos mais
importantes experimentos de grupo que
Wesley realizou, e que resultou no sistema
metodista em sua forma final.
Pág
07
A rua Fetter Lane em Londres
■ A Sociedade de Fetter Lane foi um estágio de
Wesley na implantação do sistema de grupos.
■ Wesley dividia a liderança desse grupo com o
pastor morário Peter Bohler.
Pág
07
O modelo diferente em Fetter Lane
• Wesley combinou os pontos fortes das sociedades anglicanas com os
das companhias morávias.
Interdenominacional
• Composto inicialmente por aproximadamente quarenta pessoas e se
reunia nas quartas-feiras à noite.
Público
• 33 artigos normatizavam a admissão no grupo.
Normas
• As reuniões eram para o ensino. Não havia compartilhamento.
Objetivo
• Wesley colocou como líder de companhias homens e mulheres leigos e
leigas, contrariando a Igreja da Inglaterra.
Liderança
• Para "internalização", Wesley dividiu a Sociedade em Companhias de 5 a
10 pessoas do mesmo sexo para se encontrarem duas vezes por semana.
Compartilhamento
Pág
07
Companhia X Sociedade
Companhia Sociedade
Propósito
Mudança
comportamental
Aquisição cognitiva
Líderes Liderança leiga Liderança cleriga
Funções
Líder como
capacitador
Líder como instrutor
Métodos e
técnicas
Interação pessoal;
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Compartilhar conflitos;
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Ênfase subjetiva;
Membresia designada.
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5 a 10 membros;
Todos do mesmo sexo;
50 a 100 pessoas;
Ambos os sexos;
Pág
08
A Sociedade da Fundição
■ Em 1739 Wesley foi pregar numa antiga
fábrica de armas chamada de Fundição e
pouco depois comprou o local.
■ Surgiu a Sociedade Unida que não era nem
morávia e nem anglicana.
■ Em junho de 1741 já tinha 900 membros.
Pág
08
A Liderança
■ A partir de então, Wesley
criou as classes, compostas
pelos seus líderes e pediu
que eles visitassem
semanalmente os
integrantes das sociedades e
checassem o
comportamento de cada
um deles.
Pág
08
Tipos de Grupos Wesleyanos
Grupos
Wesleyanos
Classes
Sociedades
Companhia
s
Sociedade
seleta
Companhia
dos
penitentes
 Classes: para
liderança;
 Sociedades: grupo
maior;
 Companhias:
grupo menor
(bands);
 Sociedade seleta:
busca de santidade
pessoal
 Companhia dos
penitentes: para
reabilitação.
Pág
09
A Fundição – o quartel metodista
■ O Sociedade da Fundição se tornou o modelo do
método de Wesley e igreja-mãe do metodismo.
■ Pouca coisa Wesley mudou a partir do modelo
da Sociedade da Fundição.
Pág
09
O modelo wesleyano
de discipulado
■ Os três principais tipos de grupos de Wesley:
■ O objetivo principal de Wesley era SANTIDADE.
Portanto, a grande motivação de Wesley era
tornar as pessoas discípulos de Cristo e
desejosos por uma vida de santidade.
1) Sociedades 2) Classes 3) Bands
Pág
09
Sociedades metodistas
■ “Grupo em busca do poder
da piedade, unidos para
orarem juntos, receber
uma palavra de exortação
e cuidado um do outro em
amor, para que possam
ajudar uns aos outros a
desenvolver a sua
salvação”.
 “As sociedades não substituíam a igreja local”
Membros de uma sociedade metodista
poderiam ser expulsos se deixassem de
frequentar assiduamente a sua igreja local.
Pág
09
Classes
■ Grupo básico
composto de 12 a 20
membros;
■ Encontros semanais
à noite, para ter
flexibilidade nos
horários dos
trabalhadores;
■ Propósito: Confissão mútua de pecados e
prestação de contas visando crescimento e
santidade;
■ Repartiam-se convites para participar da “Festa
do Amor” (ceias) e para a reunião seguinte, bem
como o ‘cartão de adesão’ trimestral’
Pág
09
Companhias
■ Chamada de ‘bands’, eram
grupos mais especializados e auto
seletivos, compostos de membros do
mesmo sexo.
■ Maternidade de líderes futuros;
■ Regras:
- Manter extrema confidencialidade;
- Ter absoluta submissão ao líder em
todas as coisas;
- Vida comunitária intensa com
contribuição de dinheiro que
sobravam dos seus ordenados.
Pág
10
Regras das Sociedades e Bands
■ Na Regra Wesley diz: O projeto do nosso encontro é para obedecer o
comando de Deus, "Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai
uns pelos outros, para serdes curados” (Tiago 4.15).
■ Para alcançarmos este fim, pretendemos:
1. Reunir uma vez por semana, pelo menos.
2. Chegar pontualmente na hora marcada.
3. Começar exatamente na hora, com cânticos e oração.
4. Cada um de nós, em ordem, de forma livre e claramente, deve falar o
verdadeiro estado de nossas almas, com as faltas que cometemos em
pensamento, palavra ou ação, e as tentações que sentimos, desde
nosso último encontro.
5. Para terminar cada encontro deverá ser realizada uma oração
adequada para o estado de cada pessoa presente.
6. Deixar uma pessoa que deseja falar do seu próprio estado em
primeiro lugar, e depois pedir o resto dos membros para falar a cerca de
seu estado da alma: pecados e tentações.
Pág
10
Perguntas para novos candidatos:
1. Já recebeu o perdão dos seus pecados?
2. Já tem paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo?
3. Já tem o testemunho do Espírito de Deus com o seu espírito, que
você é um filho de Deus?
4. O amor de Deus foi derramado em seu coração?
5. Existe algum pecado, por dentro ou por fora, dominando sua
vida?
6. Você deseja ser informado dos seus defeitos?
7. Você deseja ser informado de todas as suas falhas?
8. Você deseja que cada um de nós diga, de tempos em tempos,
tudo está em nosso coração que lhe diz respeito?
9. Considere! Você deseja que devamos dizer-lhe tudo o que nós
pensamos, tudo o que ouvimos, que lhe dizem respeito?
10. Você deseja que, ao fazer isto, devamos chegar o mais perto
possível para te ajudar a cortar todo pecado que está no fundo do
seu coração?
11. É o seu desejo e projeto ser, em qualquer ocasião, inteiramente
aberto, de modo a falar tudo o que está em seu coração, sem
Pág
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Perguntas para todas as reuniões:
■ Qualquer uma das perguntas anteriores podem ser feitas
com frequência nas reuniões. Mas as quatro perguntas
seguintes têm que ser feitas em todas as reuniões:
1. Você cometeu pecados desde o nosso último encontro?
2.Quais tentações você tem encontrado?
3. Como você enfrentou a tentação?
4. Você tem dúvida de que alguma coisa que você pensou,
disse ou fez, pode ser pecado?
■ Com estas perguntas, Wesley sonhava com cristãos
curados, maduros, íntegros e perdoados pelo Senhor.
Sonhava com crentes aliançados.
Pág
11
Wesley x Whitefield
Cuidou dos novos
convertidos,
tornando os frutos
duradouros.
Converteu
centenas de
milhares de
pessoas, mas seu
fruto não foi
John
Wesley
George
Whitefield
Pág
11
O Movimento Metodista
Quando John
Wesley morreu em
1791, ele deixou
uma igreja com
10.000 Grupos
Pequenos e
100.000 membros.
Pág
12
Leia mais:
■ UM MODELO
PARA FAZER
DISCÍPULOS de
Michael
Henderson
DISCIPULADO
METODISTA
HOJE
Pág
12
O que diz os Cânones
“Que acreditamos ser o discipulado nosso
estilo de vida em que Cristo é o modelo,
ou seja, “caminho, verdade e vida” à luz
dos valores da fé cristã e na perspectiva
do Reino de Deus; método de pastoreio no
qual o pastor e a pastora dedicam maior
atenção aos grupos pequenos e
promovem dessa forma, relacionamentos
mais fraternos e pastoreio mútuo; e
estratégia para o cumprimento da missão
visando a evangelização e o crescimento”
(Cânones da Igreja Metodista 2017,
página 234.).
Pág
12
O que diz o Colégio Episcopal
“O discipulado é o modo de vida, o estilo que
caracteriza a vida daqueles/as que estão
comprometidos com o Reino de Deus, que fazem da
Nova Justiça, ou seja, dos valores éticos e da justiça
do Reino uma prioridade na sua vida e que se
dedicam integralmente ao serviço
cristão, ao evangelismo e
ao testemunho, em
cumprimento à vontade
de Deus (...)”.
Colégio Episcopal no
Manual do Discipulado, Número 1.
Pág
12
PRAM
Plano
Regional de
Ação
Missionária
IgrejaMetodista- 4ªRE
Trilho de Formação do Discípulo
Preparar
para o início
do
discipulado
INICIE
Aprofundar o
conhecimento
bíblico dos
novos
membros.
INSPIRE
Ensinar os
valores e
desenvolvi
mento da
célula.
PRATIQUE
Motivar os
líderes com
autoridade
e paixão.
FRUTIFIQUE
A Câmara Regional de Discipulado preparou este material:
Pág
12
Primeiros Passos
■ A cartilha dos
Primeiros Passos
é um material de
consolidação dos
novos convertidos,
um requisito para
se tornar membro
da igreja.
Pág
12
SUPERVISÃO
Acompanhamento aos líderes
Escola de Líderes
Centro de Treinamento Ministerial
EMPacto
Retiro para conversão
Células
Grupos pequenos
Lares de Paz
Evangelizar nas casas.
Bases para o Discipulado
Pág
12
5.000 (cinco mil)
Grupos Pequenos.
50.000 (cinquenta
mil) discípulos.
26 novas igrejas
emancipadas (2
em cada Distrito).
Alvos Regionais
2018-2019
Pág
12
Conclusão
■ Como vimos Wesley criou grupos
diferentes e trabalhava com esses
grupos de forma interligada.
■ A Igreja Metodista decidiu retornar
aos princípios do discipulado com
pequenos grupos entendendo que
este é o modelo original do
metodismo.
Pág
12
Tarefa
■Ler a apostila
até a página 20
■Fazer a
Atividade da
página 14
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CTM2 aula 1 - FUNDAMENTAÇÃO: O Discipulado na história

  • 2. CTM2 Reciclagem para líderes Objetivo: Capacitação contínua dos líderes de Grupos Pequenos. Justificativa: Necessidade de refrescar o conhecimento a respeito do discipulado. Estratégia: quatro encontros: Domingos 4 a 25 de Novembro Abordagem: CTM2 Aula 1 - FUNDAMENTAÇÃO: O discipulado na História CTM2 Aula 2 - MOTIVAÇÃO: A liderança do Grupo Pequeno CTM2 Aula 3 - AÇÃO: Reuniões dinâmicas e atraentes CTM2 Aula 4 - REALIZAÇÃO: Valores da Igreja em Grupos Pequenos Critério de participação: já ter concluído o CTM e participar de todas as aulas. Avaliação: prova com valor de 100 pontos e mínimo de 80 pontos para aprovação.www.imcataguases.com Pág 02
  • 3. Como uma escada... Pág 03 O CTM se baseia nas quatro bases para o discipulado são Ganhar, Consolidar, Treinar e Enviar. Contudo, passamos a usar outros termos como sinônimos dos mesmos: Novo Nascimento, Conversão, Santificação e Missão.
  • 4. Discipulado na história A Igreja sai dos lares e vai para os templos passando ser parte do império. Constantino 312 d. C. Início à Reforma Protestante sem, contudo, mudar a estrutura da igreja. Martinho Lutero 1517 Os puritanos queriam continuar a Reforma, reunindo grupos para estudar a Bíblia. Felipe Jacob Spener 1635-1705 João Wesley deu início a reuniões de Grupos Pequenos, denominados classes e sociedades. John Wesley 1738 Chamado "movimento celular“ moderno nasceu em 1964, em Seul, Coreia. David Yonggi Cho século XX Pág 04
  • 5. O Retorno ao Discipulado ■ Resgatar o discipulado significa voltar às raízes da Igreja Primitiva e do metodismo. Pág 04
  • 6. O MODELO DE DISCIPULADO de John Wesley Pág 04
  • 7. Uma frase de John Wesley “A igreja não muda o mundo quando gera convertidos, mas quando gera discípulos”. Pág 04
  • 8. Discípulo desde sempre ■ O método de discipulado adotado por Wesley se deve, praticamente, à forma que ele foi educado por Suzana Wesley. ■ Ela defendia que o maior problema das pessoas estava no não controle da vontade. Pág 04
  • 9. A mãe discipuladora ■ Todas as noites Suzana sentava em particular com um ou dois filhos para discutir questões religiosas e avaliar seu avanço espiritual. ■ Às quintas-feiras era o dia de Wesley, o qual aguardava ansioso. Pág 05
  • 10. Acerca da necessidade do discipulado, John Wesley escreveu em seu diário em 13/03/1743: “Pelas terríveis condições que testemunhei aqui (e deveras em todas as partes da Inglaterra), estou cada vez mais convencido de que o diabo não deseja outra coisa senão isto: que o povo em qualquer parte seja meio acordado, e depois deixado para cair no sono novamente. Portanto, estou resolvido, pela graça de Deus, a não iniciar o trabalho em qualquer lugar sem a probabilidade de conservá-lo”. Pág 06
  • 11. Meio acordado? ■ John Wesley chamava assim as pessoas que ouviam a mensagem e apenas se interessavam. ■ Deixá-las cair no sono significava não despertá-las para o evangelho. Daí, sua ênfase em discipular. Pág 05
  • 12. O primeiro Grupo Pequeno ■ Na Universidade de Oxford, Wesley com seu irmão Charles, formaram um grupo que se reunia quatro noites por semanas para estudar os clássicos e ler o Novo Testamento Grego. Pág 05
  • 13. O Clube Santo ■ Esse grupo era trato com desprezo pelos colegas, e era chamado de: "Clube Santo", "Traças da Bíblia" ou "Metodistas". Pág 05
  • 14. O discipulado na Geórgia ■ Na Geórgia, Wesley dividiu suas congregações em grupos pequenos, segundo o modelo do Clube Santo. ■ A partir dos primeiros grupos, Wesley escolheu alguns "homens fiéis", com os quais passou a se encontrar nas tardes de domingo para treinamento mais intensivo. Pág 05
  • 15. A seleção de discípulos ■ Wesley dividiu os grupos em dois níveis: Uma pequena Sociedade. 1º grupo, "com os mais sérios" Para maior comunhão. 2º grupo com menos pessoas Pág 06
  • 16. O nível de maturidade ■ D. Michael Henderson afirma que "o estabelecimento de dois níveis de participação marcou o início de um fator-chave no movimento metodista: uma hierarquia de grupos baseada na maturidade de cada discípulo e na lealdade num Pág 06
  • 17. Aprendendo a Discipular ■ Na Geórgia Wesley pôde aprimorar o Clube Santo. ■ Ele percebeu que o padrão do Clube Santo podia ser adaptado para outros contextos, com algumas modificações. Pág 06
  • 18. Thomas de Kempis: Monge que ensinava Santidade e influenciou grupos na França Cristãos Morávios: Wesley conheceu esse grupo de moravianos no navio, no meio da tempestade na Conde Zinzendorf: Líder morávio na Saxônia que organizava a comunidade em pequenas As influências que Wesley recebeu para o Discipulado Pág 06
  • 19. ■ Na Inglaterra Wesley procurou um pastor morávio chamado Peter Bohler que o acompanhou e lhe orientou durantes alguns meses antes da Experiência do Coração Aquecido. O discipulador de Wesley Pág 07
  • 20. ■ No tempo de Wesley já existiam alguns grupos que visavam o encorajamento pessoal, ao compartilhamento íntimo, confissões e relatos pessoais de experiências espirituais. Grupos Pequenos contemporâneos a Wesley Pág 07
  • 21. A Sociedade de Fetter Lane ■ A sociedade de Fetter Lane foi um dos mais importantes experimentos de grupo que Wesley realizou, e que resultou no sistema metodista em sua forma final. Pág 07
  • 22. A rua Fetter Lane em Londres ■ A Sociedade de Fetter Lane foi um estágio de Wesley na implantação do sistema de grupos. ■ Wesley dividia a liderança desse grupo com o pastor morário Peter Bohler. Pág 07
  • 23. O modelo diferente em Fetter Lane • Wesley combinou os pontos fortes das sociedades anglicanas com os das companhias morávias. Interdenominacional • Composto inicialmente por aproximadamente quarenta pessoas e se reunia nas quartas-feiras à noite. Público • 33 artigos normatizavam a admissão no grupo. Normas • As reuniões eram para o ensino. Não havia compartilhamento. Objetivo • Wesley colocou como líder de companhias homens e mulheres leigos e leigas, contrariando a Igreja da Inglaterra. Liderança • Para "internalização", Wesley dividiu a Sociedade em Companhias de 5 a 10 pessoas do mesmo sexo para se encontrarem duas vezes por semana. Compartilhamento Pág 07
  • 24. Companhia X Sociedade Companhia Sociedade Propósito Mudança comportamental Aquisição cognitiva Líderes Liderança leiga Liderança cleriga Funções Líder como capacitador Líder como instrutor Métodos e técnicas Interação pessoal; Participação ativa; Compartilhar conflitos; Cada pessoa falava; Ênfase subjetiva; Membresia designada. Palestra/sermão; Apenas ouviam; Apresentação bíblica; Somente o líder falava; Ênfase objetiva; Membresia escolhida. Público Alvo 5 a 10 membros; Todos do mesmo sexo; 50 a 100 pessoas; Ambos os sexos; Pág 08
  • 25. A Sociedade da Fundição ■ Em 1739 Wesley foi pregar numa antiga fábrica de armas chamada de Fundição e pouco depois comprou o local. ■ Surgiu a Sociedade Unida que não era nem morávia e nem anglicana. ■ Em junho de 1741 já tinha 900 membros. Pág 08
  • 26. A Liderança ■ A partir de então, Wesley criou as classes, compostas pelos seus líderes e pediu que eles visitassem semanalmente os integrantes das sociedades e checassem o comportamento de cada um deles. Pág 08
  • 27. Tipos de Grupos Wesleyanos Grupos Wesleyanos Classes Sociedades Companhia s Sociedade seleta Companhia dos penitentes  Classes: para liderança;  Sociedades: grupo maior;  Companhias: grupo menor (bands);  Sociedade seleta: busca de santidade pessoal  Companhia dos penitentes: para reabilitação. Pág 09
  • 28. A Fundição – o quartel metodista ■ O Sociedade da Fundição se tornou o modelo do método de Wesley e igreja-mãe do metodismo. ■ Pouca coisa Wesley mudou a partir do modelo da Sociedade da Fundição. Pág 09
  • 29. O modelo wesleyano de discipulado ■ Os três principais tipos de grupos de Wesley: ■ O objetivo principal de Wesley era SANTIDADE. Portanto, a grande motivação de Wesley era tornar as pessoas discípulos de Cristo e desejosos por uma vida de santidade. 1) Sociedades 2) Classes 3) Bands Pág 09
  • 30. Sociedades metodistas ■ “Grupo em busca do poder da piedade, unidos para orarem juntos, receber uma palavra de exortação e cuidado um do outro em amor, para que possam ajudar uns aos outros a desenvolver a sua salvação”.  “As sociedades não substituíam a igreja local” Membros de uma sociedade metodista poderiam ser expulsos se deixassem de frequentar assiduamente a sua igreja local. Pág 09
  • 31. Classes ■ Grupo básico composto de 12 a 20 membros; ■ Encontros semanais à noite, para ter flexibilidade nos horários dos trabalhadores; ■ Propósito: Confissão mútua de pecados e prestação de contas visando crescimento e santidade; ■ Repartiam-se convites para participar da “Festa do Amor” (ceias) e para a reunião seguinte, bem como o ‘cartão de adesão’ trimestral’ Pág 09
  • 32. Companhias ■ Chamada de ‘bands’, eram grupos mais especializados e auto seletivos, compostos de membros do mesmo sexo. ■ Maternidade de líderes futuros; ■ Regras: - Manter extrema confidencialidade; - Ter absoluta submissão ao líder em todas as coisas; - Vida comunitária intensa com contribuição de dinheiro que sobravam dos seus ordenados. Pág 10
  • 33. Regras das Sociedades e Bands ■ Na Regra Wesley diz: O projeto do nosso encontro é para obedecer o comando de Deus, "Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados” (Tiago 4.15). ■ Para alcançarmos este fim, pretendemos: 1. Reunir uma vez por semana, pelo menos. 2. Chegar pontualmente na hora marcada. 3. Começar exatamente na hora, com cânticos e oração. 4. Cada um de nós, em ordem, de forma livre e claramente, deve falar o verdadeiro estado de nossas almas, com as faltas que cometemos em pensamento, palavra ou ação, e as tentações que sentimos, desde nosso último encontro. 5. Para terminar cada encontro deverá ser realizada uma oração adequada para o estado de cada pessoa presente. 6. Deixar uma pessoa que deseja falar do seu próprio estado em primeiro lugar, e depois pedir o resto dos membros para falar a cerca de seu estado da alma: pecados e tentações. Pág 10
  • 34. Perguntas para novos candidatos: 1. Já recebeu o perdão dos seus pecados? 2. Já tem paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo? 3. Já tem o testemunho do Espírito de Deus com o seu espírito, que você é um filho de Deus? 4. O amor de Deus foi derramado em seu coração? 5. Existe algum pecado, por dentro ou por fora, dominando sua vida? 6. Você deseja ser informado dos seus defeitos? 7. Você deseja ser informado de todas as suas falhas? 8. Você deseja que cada um de nós diga, de tempos em tempos, tudo está em nosso coração que lhe diz respeito? 9. Considere! Você deseja que devamos dizer-lhe tudo o que nós pensamos, tudo o que ouvimos, que lhe dizem respeito? 10. Você deseja que, ao fazer isto, devamos chegar o mais perto possível para te ajudar a cortar todo pecado que está no fundo do seu coração? 11. É o seu desejo e projeto ser, em qualquer ocasião, inteiramente aberto, de modo a falar tudo o que está em seu coração, sem Pág 10
  • 35. Perguntas para todas as reuniões: ■ Qualquer uma das perguntas anteriores podem ser feitas com frequência nas reuniões. Mas as quatro perguntas seguintes têm que ser feitas em todas as reuniões: 1. Você cometeu pecados desde o nosso último encontro? 2.Quais tentações você tem encontrado? 3. Como você enfrentou a tentação? 4. Você tem dúvida de que alguma coisa que você pensou, disse ou fez, pode ser pecado? ■ Com estas perguntas, Wesley sonhava com cristãos curados, maduros, íntegros e perdoados pelo Senhor. Sonhava com crentes aliançados. Pág 11
  • 36. Wesley x Whitefield Cuidou dos novos convertidos, tornando os frutos duradouros. Converteu centenas de milhares de pessoas, mas seu fruto não foi John Wesley George Whitefield Pág 11
  • 37. O Movimento Metodista Quando John Wesley morreu em 1791, ele deixou uma igreja com 10.000 Grupos Pequenos e 100.000 membros. Pág 12
  • 38. Leia mais: ■ UM MODELO PARA FAZER DISCÍPULOS de Michael Henderson
  • 40. O que diz os Cânones “Que acreditamos ser o discipulado nosso estilo de vida em que Cristo é o modelo, ou seja, “caminho, verdade e vida” à luz dos valores da fé cristã e na perspectiva do Reino de Deus; método de pastoreio no qual o pastor e a pastora dedicam maior atenção aos grupos pequenos e promovem dessa forma, relacionamentos mais fraternos e pastoreio mútuo; e estratégia para o cumprimento da missão visando a evangelização e o crescimento” (Cânones da Igreja Metodista 2017, página 234.). Pág 12
  • 41. O que diz o Colégio Episcopal “O discipulado é o modo de vida, o estilo que caracteriza a vida daqueles/as que estão comprometidos com o Reino de Deus, que fazem da Nova Justiça, ou seja, dos valores éticos e da justiça do Reino uma prioridade na sua vida e que se dedicam integralmente ao serviço cristão, ao evangelismo e ao testemunho, em cumprimento à vontade de Deus (...)”. Colégio Episcopal no Manual do Discipulado, Número 1. Pág 12
  • 43. Trilho de Formação do Discípulo Preparar para o início do discipulado INICIE Aprofundar o conhecimento bíblico dos novos membros. INSPIRE Ensinar os valores e desenvolvi mento da célula. PRATIQUE Motivar os líderes com autoridade e paixão. FRUTIFIQUE A Câmara Regional de Discipulado preparou este material: Pág 12
  • 44. Primeiros Passos ■ A cartilha dos Primeiros Passos é um material de consolidação dos novos convertidos, um requisito para se tornar membro da igreja. Pág 12
  • 45. SUPERVISÃO Acompanhamento aos líderes Escola de Líderes Centro de Treinamento Ministerial EMPacto Retiro para conversão Células Grupos pequenos Lares de Paz Evangelizar nas casas. Bases para o Discipulado Pág 12
  • 46. 5.000 (cinco mil) Grupos Pequenos. 50.000 (cinquenta mil) discípulos. 26 novas igrejas emancipadas (2 em cada Distrito). Alvos Regionais 2018-2019 Pág 12
  • 47. Conclusão ■ Como vimos Wesley criou grupos diferentes e trabalhava com esses grupos de forma interligada. ■ A Igreja Metodista decidiu retornar aos princípios do discipulado com pequenos grupos entendendo que este é o modelo original do metodismo. Pág 12
  • 48. Tarefa ■Ler a apostila até a página 20 ■Fazer a Atividade da página 14
  • 49. Vamos continuar esta história