2. Os sete anjos com as sete taças cheias
das últimas pragas
1 E vi outro grande e admirável sinal no
céu: sete anjos, que tinham as sete últimas
pragas; porque nelas é consumada a ira de
Deus. 2 E vi um como mar de vidro
misturado com fogo; e também os que
saíram vitoriosos da besta, e da sua
imagem, e do seu sinal, e do número do
seu nome, que estavam junto ao mar de
vidro, e tinham as harpas de Deus...
3. 3 E cantavam o cântico de Moisés, servo
de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo:
Grandes e maravilhosas são as tuas obras,
Senhor Deus Todo-Poderoso! Justos e
verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei
dos santos. 4 Quem te não temerá, ó
Senhor, e não magnificará o teu nome?
Porque só tu és santo; por isso todas as
nações virão, e se prostrarão diante de ti,
porque os teus juízos são manifestos.
4. 5 E depois disto olhei, e eis que o
templo do tabernáculo do testemunho
se abriu no céu. 6 E os sete anjos que
tinham as sete pragas saíram do
templo, vestidos de linho puro e
resplandecente, e cingidos com cintos
de ouro pelos peitos...
5. 7 E um dos quatro animais deu aos
sete anjos sete taças de ouro, cheias
da ira de Deus, que vive para todo o
sempre. 8 E o templo encheu-se
com a fumaça da glória de Deus e do
seu poder; e ninguém podia entrar
no templo, até que se consumassem
as sete pragas dos sete anjos.
6. Pois bem, em nosso caminho pelos
capítulos anteriores (12 a 14) a este
aprendemos que as forças do mal
personificadas e impostas sobre o
cosmos, sobre os habitantes da terra,
sobre a igreja e em oposição a Deus e
ao seu Filho, através do Dragão, das
Bestas e da Grande Babilônia, tiveram
suas derrotas decretadas...
7. Mas, é a partir deste capítulo e,
mais precisamente do capítulo 16,
que Deus dá fim à todas as coisas e
isso acontece, como veremos, com
o derramamento das taças...
8. O capítulo 15, em particular, é o
fim deste interlúdio (12 a 15) e uma
introdução para o derramamento
das taças que findarão a séria dos
três juízos de Deus, a saber: Os
Selos; As Trombetas e As Taças...
9. Deste modo, o que se segue é a
impetração final do juízo de Deus
sobre os impenitentes, sobre os
rebeldes, sobre àqueles que
rejeitaram o amor divino e não se
arrependeram de seus pecados.
Deus permitiria que estes
indivíduos ficassem impunes?
De modo algum!
10. Assim, igualmente aprendemos que o
‘cálice da ira de Deus’ tem um limite.
Aliás, chegou ao seu limite. O cálice de
sua ira está cheio! Deste modo, segue a
efusão final de sua ira que encontrará
sua completude no
GRANDE DIA DO JUÍZO FINAL!
11. Os selos advertem! As trombetas
advertem! As taças consumam a
cólera Divina sobre os
impenitentes ou sobre aqueles que
persistem em seus erros
e não se arrependem!
E quem são essas pessoas?
...
12. São os habitantes da terra que
adoraram o dragão e as bestas,
receberam sua marca e foram
dominados pela grande babilônia:
16.2 E foi o primeiro, e derramou a
sua taça sobre a terra, e fez-se uma
chaga má e maligna nos homens
que tinham o sinal da besta e que
adoravam a sua imagem.
13. 13: 15 E foi-lhe concedido que
desse espírito à imagem da besta,
para que também a imagem da besta
falasse, e fizesse que fossem mortos
todos os que não adorassem a
imagem da besta.16 E faz que a
todos, pequenos e grandes, ricos e
pobres, livres e servos, lhes seja
posto um sinal na sua mão direita, ou
nas suas testas,
14. É o que também aprendemos na
semana passada sobre ‘o cálice da ira
de Deus, sem mistura’ – ou seja, sem
misericórdia. Pois bem, é o que
também representam essas taças. Não
há misericórdia, pois a misericórdia
foi derramada desde a primeira vinda
de Cristo. Agora não. Agora é juízo
sem mistura que será derramado
através das sete taças.
15. Como bem nos diz o texto: E vi outro
grande e admirável sinal no céu: sete
anjos, que tinham as sete últimas
pragas; porque nelas é consumada a
ira de Deus.
Mas, antes de descrever o terrível
futuro dos ímpios sob a ira Divina,
João narra a visão que ele tem da
Igreja Na glória. Precisamos refletir
sobre esta visão. Diz o texto:
16. 15:2 E vi um como mar de vidro
misturado com fogo; e também os
que saíram vitoriosos da besta, e da
sua imagem, e do seu sinal, e do
número do seu nome, que estavam
junto ao mar de vidro, e tinham as
harpas de Deus. 3 E cantavam o
cântico de Moisés, servo de Deus, e
o cântico do Cordeiro, dizendo:
17. ...Grandes e maravilhosas são as
tuas obras, Senhor Deus Todo-
Poderoso! Justos e verdadeiros são
os teus caminhos, ó Rei dos santos.
4 Quem te não temerá, ó Senhor, e
não magnificará o teu nome? Porque
só tu és santo; por isso todas as
nações virão, e se prostrarão diante
de ti, porque os teus juízos são
manifestos.
18. João vê os que venceram a falsa
trindade e a grande babilônia. João
vê aqueles que não amaram suas
próprias vidas e essa grande
multidão no céu canta em adoração
ao único Deus verdadeiro. O céu é
assim, há muita música. Mas, que
música é esta que João
ouve cantarem?
19. O Cântico de Moisés e do Cordeiro.
O cântico do êxodo que é um
símbolo da redenção que temos em
CRISTO. Muito provavelmente João
esteja referindo-se a Êxodo 15.
Ouçamos o texto:
20. O cântico de Moisés
1 ENTÃO cantou Moisés e os filhos de Israel
este cântico ao SENHOR, e falaram, dizendo:
Cantarei ao SENHOR, porque gloriosamente
triunfou; lançou no mar o cavalo e o seu
cavaleiro. 2 O SENHOR é a minha força, e o
meu cântico; ele me foi por salvação; este é o
meu Deus, portanto lhe farei uma habitação; ele
é o Deus de meu pai, por isso o exaltarei. 3 O
SENHOR é homem de guerra; o SENHOR é o
seu nome. 4 Lançou no mar os carros de Faraó
e o seu exército; e os seus escolhidos príncipes
afogaram-se no Mar Vermelho.
21. 5 Os abismos os cobriram; desceram às
profundezas como pedra. 6 A tua destra, ó
SENHOR, se tem glorificado em poder, a
tua destra, ó SENHOR, tem despedaçado o
inimigo; 7 E com a grandeza da tua
excelência derrubaste aos que se
levantaram contra ti; enviaste o teu furor,
que os consumiu como o restolho. 8 E com
o sopro de tuas narinas amontoaram-se as
águas, as correntes pararam como montão;
os abismos coalharam-se no
coração do mar.
22. 9 O inimigo dizia: Perseguirei, alcançarei,
repartirei os despojos; fartar-se-á a minha
alma deles, arrancarei a minha espada, a
minha mão os destruirá. 10 Sopraste com
o teu vento, o mar os cobriu; afundaram-se
como chumbo em veementes águas. 11 Ó
SENHOR, quem é como tu entre os
deuses? Quem é como tu glorificado em
santidade, admirável em louvores,
realizando maravilhas? 12 Estendeste a
tua mão direita; a terra os tragou.
23. 13 Tu, com a tua beneficência, guiaste a
este povo, que salvaste; com a tua força o
levaste à habitação da tua santidade. 14 Os
povos o ouviram, eles estremeceram, uma
dor apoderou-se dos habitantes da Filistia.
15 Então os príncipes de Edom se
pasmaram; dos poderosos dos moabitas
apoderou-se um tremor; derreteram-se
todos os habitantes de Canaã.
24. 16 Espanto e pavor caiu sobre eles; pela
grandeza do teu braço emudeceram como
pedra; até que o teu povo houvesse
passado, ó SENHOR, até que passasse
este povo que adquiriste. 17 Tu os
introduzirás, e os plantarás no monte da tua
herança, no lugar que tu, ó SENHOR,
aparelhaste para a tua habitação, no
santuário, ó Senhor, que as tuas mãos
estabeleceram. 18 O SENHOR reinará
eterna e perpetuamente;
25. 19 Porque os cavalos de Faraó,
com os seus carros e com os
seus cavaleiros, entraram no mar,
e o SENHOR fez tornar as águas
do mar sobre eles; mas os filhos
de Israel passaram em seco pelo
meio do mar.
26. Repito, o Êxodo é símbolo da vitória
de Cristo – aponta para Cristo. Deste
modo, assim como Moisés triunfou
sobre faraó e seu exército, a igreja –
em Cristo – triunfa e triunfará sobre o
diabo e suas hostes.
27. Por isso este é um cântico de vitória
e assim como Moisés tributou sua
vitória a Deus (Êxodo 15), os
remidos também o fazem (Ap. 15).
E mais, antes mesmo de João
escutar as blasfêmias dos ímpios,
ele ouve o cântico dos remidos.
E... Como é este cântico?
Quais são as características do
cântico vitorioso dos remidos?
28. 1. A igreja celeste não canta sobre si
mesma ou sobre SUAS conquistas.
2. A igreja celeste é aquela que está
compenetrada na glorificação de Deus.
3. A igreja celeste é aquela capaz de
esquecer de si mesma tendo em sua
mente a plena recordação de Deus e
de seus feitos.
29. 4. A igreja celeste é aquela que
finalmente entende que quando
se contempla a glória de Deus,
nada mais importa.
Assim somos capazes de
entender a profundidade
desta canção que:
30. Em primeiro lugar: Exalta a pessoa
de Deus. Deus é o senhor todo-
poderoso. Diz-nos o texto:
Grandes e maravilhosas são as tuas
obras, Senhor Deus Todo-Poderoso!
Justos e verdadeiros são os teus
caminhos, ó Rei dos santos.
31. Isso está em contraste ao trono do
Dragão, seu poder e autoridade,
assim como contrasta ao poder da
besta; pois são limitados. Deus é o
Todo poderoso. Só Ele receberá
adoração para sempre. Ele é o Rei
das nações. Deus é temível e digno
de glória. Por isso tem todo sentido a
pergunta: quem não temerá e não
glorificará teu nome?
32. Em segundo lugar: Esse cântico
exalta as obras de Deus. Elas são
grandes e admiráveis.
Grandes e maravilhosas são as tuas
obras, Senhor Deus Todo-Poderoso!
Justos e verdadeiros são os teus
caminhos, ó Rei dos santos.
33. O universo está nas mãos de
Deus. Ele é quem redime o seu
povo e quem dá a devida
recompensa aos ímpios, pois
Deus é inescapável. Quando
Deus age ninguém O pode
impedir. Afinal de contas, Seus
atos de justiça se fizeram
manifestos.
34. Em terceiro lugar: esse cântico
exalta os caminhos de Deus. Seus
caminhos são justos e verdadeiros.
Significa dizer que Deus jamais poderá
ser acusado de usar meios ilegítimos
para o seu agir. Pois seus caminhos
são justos tanto no que diz respeito à
salvação dos remidos quanto na
condenação dos impenitentes que
foram misericordiosamente avisados.
35. Em quarto lugar: esse cântico
exalta o triunfo final de Deus.
Todas as nações virão e
adorarão diante Dele.
Quem te não temerá, ó Senhor, e não
magnificará o teu nome? Porque só tu
és santo; por isso todas as nações
virão, e se prostrarão diante de ti,
porque os teus juízos são manifestos.
36. O que igualmente contrasta com a
adoração universal da besta. As
nações vão se prostrar diante do
deus Todo Poderoso. Todo joelho vai
se curvar, em cumprimento à sua
Palavra, diante de Jesus. Pois
somente Deus e o Leão da Tribo de
Judá poderão ser exaltados
eternamente como bem nos ensinou
o apóstolo Paulo. Ouçamos o texto:
37. Filip. 2 : 9 Por isso, também Deus o
exaltou soberanamente, e lhe deu
um nome que é sobre todo o nome;
10 Para que ao nome de Jesus se
dobre todo o joelho dos que estão
nos céus, e na terra, e debaixo da
terra,11 E toda a língua confesse
que Jesus Cristo é o SENHOR, para
glória de Deus Pai.
38. Assim a justiça de Deus encontrará sua
plenitude. Sua justiça é vingar a s
injustiças dos homens e ninguém
poderá deter seu intento que é
totalmente pessoal. Estes anjos o
representam na terra – sairão do seu
templo. Notem que não são catástrofes
naturais, não são anjos maus, mas o
próprio Deus por meio de seus anjos
consumará sua ira e vingança...
39. E ... O Como isso se dará, será o
assunto das próximas aulas.
Até lá, fica essa cena: Enquanto o
mundo ímpio está maduro e pronto
para o juízo, os filhos de Deus
estão seguros, protegidos, porque
salvos, cantam em adoração
ao seu Senhor.
Deus nos abençoe!