SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 15
Pieter van den Broecke (1585-1640) de Harlem foi mercador na África Ocidental, servindo depois na Companhia das Índias Orientais em Java, Arábia, Pérsia e Índia. Em 1630, foi recompensado pelos serviços prestados com uma corrente de ouro que exibe no retrato. É o símbolo do sucesso holandês. Franz Hals Pieter van den Broecke c. 1633 Iveagh Bequest, Kenwood House, Londres Holandeses e Ingleses
Até meados do séc. XVI, Portugal e Espanha exerceram o domínio dos mares ( mare clausum ).
Aert Anthonisz Batalha Naval entre Holandeses e Espanhóis 1604 Staatliche Museen, Berlim A partir de então, a Holanda, a Inglaterra e a França disputaram o domínio dos mares aos países ibéricos.
Muitos territórios do império filipino foram atacados e ocupados pelos franceses, ingleses e holandeses. 1622:  Ingleses tomam Ormuz 1609:  Holandeses apoderam-se do Ceilão 1641: Holandeses tomam Malaca e Luanda 1630:  os holandeses no Nordeste brasileiro 1637: Holandeses conquistam a Mina 1638: Holandeses conquistam Arguim
Maurício de Nassau 1604-1679 O Brasil holandês é uma criação do cabo de guerra Maurício de Nassau
À doutrina do  mare clausum , contrapunham os holandeses o princípio do  mare liberum . Hugo Grotius [Hugo de Groot  ou  Hugo Grócio] 1583 - 1645 Wikipedia O debate entre nós e os Espanhóis incide sobre os seguintes pontos: o mar imenso e sem limites poderá ser pertença de um só reino? Uma nação terá o direito de proibir às outras de vender, trocar ou entrar em relação com outros povos? Uma nação poderá dar o que nunca lhe pertenceu ou descobrir o que pertencia já a outrem? Uma injustiça flagrante poderá tornar-se, com o tempo, um direito? Hugo Grócio;  Mare Liberum , 1609
Willem van de Velde, o Jovem Gouden Leeuw 1686 Historisch Museum, Amsterdão Os holandeses possuíam uma poderosíssima frota marítima, era a marinha mercante mais  importante.
Emanuel de Witte Interior  da Sinagoga Portuguesa de Amsterdão 1680 Rijksmuseum, Amsterdão As Províncias Unidas acolheram os refugiados judeus que, da Península Ibérica, fugiram à Inquisição. As Províncias Unidas eram uma federação de sete províncias que se separaram dos Países Baixos. A Holanda, sendo a mais rica dessas províncias, deu o nome ao conjunto desses territórios.
Aí se desenvolveu uma burguesia empreendedora, com gosto pelo risco e investindo os lucros em negócios rentáveis. Frans Hals Oficiais da Milícia de S. Jorge c. 1639 Frans Halsmuseum, Haarlem
Criação da  Companhia das Índias Orientais  (1602)   e da  Companhia das Índias Ocidentais  (1621),  esta dedicada ao comércio do açúcar e ao tráfico de escravos. VOC Iniciais holandesas da Companhia das Índias Orientais Sede da Companhia das Índias em Amsterdão Imagens Wikipedia
Entretanto, o império espanhol entra em declínio, a partir da década de 30 do séc. XVII. Diego Velasquez Filipe IV 1635 Museu do Prado; Madrid
Isabel I 1533 - 1603 Invencível Armada; 1588 O domínio holandês do comércio internacional durará até que a Inglaterra lhe ponha cobro. A Inglaterra, que sempre foi uma potência marítima, alargou o seu poderio a partir do reinado de Isabel I.
Folha manuscrita:  Notícia da Infelicidade da Armada de Sua Majestade que escreveu o mestre de Stª Catarina Depois da vitória contra a Invencível Armada, os ingleses ameaçaram  e ocuparam as possessões ultramarinas de portugueses e espanhóis, criando  ainda a Companhia das Índias (1600).
Francis Drake 1540 - 1595 Corsários começaram por atacar as cidades e os navios portugueses e espanhóis. O mais famoso foi  Francis Drake . Depois, iniciaram uma política de ocupação dos territórios ultramarinos. John Hawkins 1532 - 1595
Refugiados das perseguições religiosas fixaram-se no Novo Mundo, onde fundaram novas colónias (Virgínia, Massachusetts). Mayflower : o navio que transportou, em 1620, os primeiros colonos ingleses para a América (quadro de William Halsall; 1882. É neste período que a Inglaterra confirma o seu enorme poder naval, publicando o  Acto de Navegação  (1651), nos termos do qual o comércio ultramarino só poderia ser feito por navios ingleses. A Inglaterra de  Cromwell  estende os seus planos ao espaço ultramarino português, fazendo de Portugal o que poderemos chamar um protectorado inglês.  Oliver Cromwell 1599 - 1658

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

2 O Antigo Regime Em Portugal Na 1ª Metade SéC. Xviii
2   O Antigo Regime Em Portugal Na 1ª Metade SéC. Xviii2   O Antigo Regime Em Portugal Na 1ª Metade SéC. Xviii
2 O Antigo Regime Em Portugal Na 1ª Metade SéC. XviiiHist8
 
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo Joanino
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo JoaninoD. João V, o Absolutismo e o Absolutismo Joanino
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo JoaninoBarbaraSilveira9
 
Antigo regime ii
Antigo regime iiAntigo regime ii
Antigo regime iiTeresa Maia
 
A união ibérica
A união ibérica A união ibérica
A união ibérica Laís Uchôa
 
Política e sociedade portuguesa no reinado de d. João V história 8º ano
Política e sociedade portuguesa no reinado de d. João V história 8º anoPolítica e sociedade portuguesa no reinado de d. João V história 8º ano
Política e sociedade portuguesa no reinado de d. João V história 8º ano200166754
 
O império português e a concorrência internacional
O império português e a concorrência internacionalO império português e a concorrência internacional
O império português e a concorrência internacionalcattonia
 
D. JoãO V E O Absolutismo
D. JoãO V E O AbsolutismoD. JoãO V E O Absolutismo
D. JoãO V E O Absolutismojdlimaaear
 
Unidade 1 o expansionismo europeu
Unidade 1 o expansionismo europeuUnidade 1 o expansionismo europeu
Unidade 1 o expansionismo europeuVítor Santos
 
32 despotismo pombalino
32   despotismo pombalino32   despotismo pombalino
32 despotismo pombalinoCarla Freitas
 
O império português e a concorrência internacional
O império português e a concorrência internacionalO império português e a concorrência internacional
O império português e a concorrência internacionalLucilia Fonseca
 
Agricultura no antigo regime
Agricultura no antigo regimeAgricultura no antigo regime
Agricultura no antigo regimehelenamfernandes
 
História - 8ºano - Unidade 1
História - 8ºano - Unidade 1História - 8ºano - Unidade 1
História - 8ºano - Unidade 1Roger Rio
 
Apontamentos HistóRia 8º Ano
Apontamentos HistóRia 8º AnoApontamentos HistóRia 8º Ano
Apontamentos HistóRia 8º Anoturma8bjoaofranco
 

Was ist angesagt? (20)

2 O Antigo Regime Em Portugal Na 1ª Metade SéC. Xviii
2   O Antigo Regime Em Portugal Na 1ª Metade SéC. Xviii2   O Antigo Regime Em Portugal Na 1ª Metade SéC. Xviii
2 O Antigo Regime Em Portugal Na 1ª Metade SéC. Xviii
 
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo Joanino
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo JoaninoD. João V, o Absolutismo e o Absolutismo Joanino
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo Joanino
 
Antigo regime ii
Antigo regime iiAntigo regime ii
Antigo regime ii
 
A união ibérica
A união ibérica A união ibérica
A união ibérica
 
O Antigo Regime
O Antigo RegimeO Antigo Regime
O Antigo Regime
 
Política e sociedade portuguesa no reinado de d. João V história 8º ano
Política e sociedade portuguesa no reinado de d. João V história 8º anoPolítica e sociedade portuguesa no reinado de d. João V história 8º ano
Política e sociedade portuguesa no reinado de d. João V história 8º ano
 
Ato de navegação
Ato de navegaçãoAto de navegação
Ato de navegação
 
O império português e a concorrência internacional
O império português e a concorrência internacionalO império português e a concorrência internacional
O império português e a concorrência internacional
 
D. JoãO V E O Absolutismo
D. JoãO V E O AbsolutismoD. JoãO V E O Absolutismo
D. JoãO V E O Absolutismo
 
Absolutismo joanino
Absolutismo joaninoAbsolutismo joanino
Absolutismo joanino
 
Unidade 1 o expansionismo europeu
Unidade 1 o expansionismo europeuUnidade 1 o expansionismo europeu
Unidade 1 o expansionismo europeu
 
Antigo Regime
Antigo RegimeAntigo Regime
Antigo Regime
 
32 despotismo pombalino
32   despotismo pombalino32   despotismo pombalino
32 despotismo pombalino
 
O Antigo Regime
O Antigo RegimeO Antigo Regime
O Antigo Regime
 
Aula 5
Aula 5Aula 5
Aula 5
 
Resumo História Antigo Regime
Resumo História Antigo RegimeResumo História Antigo Regime
Resumo História Antigo Regime
 
O império português e a concorrência internacional
O império português e a concorrência internacionalO império português e a concorrência internacional
O império português e a concorrência internacional
 
Agricultura no antigo regime
Agricultura no antigo regimeAgricultura no antigo regime
Agricultura no antigo regime
 
História - 8ºano - Unidade 1
História - 8ºano - Unidade 1História - 8ºano - Unidade 1
História - 8ºano - Unidade 1
 
Apontamentos HistóRia 8º Ano
Apontamentos HistóRia 8º AnoApontamentos HistóRia 8º Ano
Apontamentos HistóRia 8º Ano
 

Ähnlich wie 2 Holandeses E Ingleses

O imp.port. e a concorrência internacional
O imp.port. e a concorrência internacionalO imp.port. e a concorrência internacional
O imp.port. e a concorrência internacionalhelenacompleto
 
Capítulo 24 invasões holandesas
Capítulo 24    invasões holandesasCapítulo 24    invasões holandesas
Capítulo 24 invasões holandesasAuxiliadora
 
29 crise, união ibérica, restauração
29   crise, união ibérica, restauração29   crise, união ibérica, restauração
29 crise, união ibérica, restauraçãoCarla Freitas
 
172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes
172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes
172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandescristianoperinpissolato
 
A crise-do-império-português-1234654982023962-2
A crise-do-império-português-1234654982023962-2A crise-do-império-português-1234654982023962-2
A crise-do-império-português-1234654982023962-2guize
 
A união ibérica e invasões holandesas.filé
A união ibérica e invasões holandesas.filéA união ibérica e invasões holandesas.filé
A união ibérica e invasões holandesas.filémundica broda
 
A união ibérica e invasões holandesas.filé
A união ibérica e invasões holandesas.filéA união ibérica e invasões holandesas.filé
A união ibérica e invasões holandesas.filémundica broda
 
_O Brasil Holandes.pptx
_O Brasil Holandes.pptx_O Brasil Holandes.pptx
_O Brasil Holandes.pptxHelderCastro22
 
A conquista holandesa
A conquista holandesaA conquista holandesa
A conquista holandesaJonas
 
Plano ins. pernambucana tmp
Plano ins. pernambucana tmpPlano ins. pernambucana tmp
Plano ins. pernambucana tmpPéricles Penuel
 
# RESUMO PPT - A Disputa Mares e a Afirmação Capitalismo Comercial.pdf
# RESUMO PPT - A Disputa Mares e a Afirmação Capitalismo Comercial.pdf# RESUMO PPT - A Disputa Mares e a Afirmação Capitalismo Comercial.pdf
# RESUMO PPT - A Disputa Mares e a Afirmação Capitalismo Comercial.pdffilipe913355
 

Ähnlich wie 2 Holandeses E Ingleses (20)

O brasil holandês
O brasil holandêsO brasil holandês
O brasil holandês
 
O imp.port. e a concorrência internacional
O imp.port. e a concorrência internacionalO imp.port. e a concorrência internacional
O imp.port. e a concorrência internacional
 
10 OcupaçãO Holandesa
10 OcupaçãO Holandesa10 OcupaçãO Holandesa
10 OcupaçãO Holandesa
 
Capítulo 24 invasões holandesas
Capítulo 24    invasões holandesasCapítulo 24    invasões holandesas
Capítulo 24 invasões holandesas
 
29 crise, união ibérica, restauração
29   crise, união ibérica, restauração29   crise, união ibérica, restauração
29 crise, união ibérica, restauração
 
União ibérica
União ibéricaUnião ibérica
União ibérica
 
Uniao iberica slide
Uniao iberica slideUniao iberica slide
Uniao iberica slide
 
172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes
172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes
172 abcd brasil colonial 1580 1644 dominio espanhol, brasil holandes
 
União Ibérica
União IbéricaUnião Ibérica
União Ibérica
 
União ibérica
União ibéricaUnião ibérica
União ibérica
 
Cultura Holandesa
Cultura HolandesaCultura Holandesa
Cultura Holandesa
 
Brasiil: invasões estrangeiras (francesas e holandesas) 2020
Brasiil: invasões estrangeiras (francesas e holandesas) 2020Brasiil: invasões estrangeiras (francesas e holandesas) 2020
Brasiil: invasões estrangeiras (francesas e holandesas) 2020
 
A crise-do-império-português-1234654982023962-2
A crise-do-império-português-1234654982023962-2A crise-do-império-português-1234654982023962-2
A crise-do-império-português-1234654982023962-2
 
A união ibérica e invasões holandesas.filé
A união ibérica e invasões holandesas.filéA união ibérica e invasões holandesas.filé
A união ibérica e invasões holandesas.filé
 
A união ibérica e invasões holandesas.filé
A união ibérica e invasões holandesas.filéA união ibérica e invasões holandesas.filé
A união ibérica e invasões holandesas.filé
 
_O Brasil Holandes.pptx
_O Brasil Holandes.pptx_O Brasil Holandes.pptx
_O Brasil Holandes.pptx
 
Imperio holandes e_ingles
Imperio holandes e_inglesImperio holandes e_ingles
Imperio holandes e_ingles
 
A conquista holandesa
A conquista holandesaA conquista holandesa
A conquista holandesa
 
Plano ins. pernambucana tmp
Plano ins. pernambucana tmpPlano ins. pernambucana tmp
Plano ins. pernambucana tmp
 
# RESUMO PPT - A Disputa Mares e a Afirmação Capitalismo Comercial.pdf
# RESUMO PPT - A Disputa Mares e a Afirmação Capitalismo Comercial.pdf# RESUMO PPT - A Disputa Mares e a Afirmação Capitalismo Comercial.pdf
# RESUMO PPT - A Disputa Mares e a Afirmação Capitalismo Comercial.pdf
 

Mehr von Hist8

3 O Iluminismo Na Europa E Em Portugal. A Reforma Pombalina Dos Estudos
3   O Iluminismo Na Europa E Em Portugal. A Reforma Pombalina Dos Estudos3   O Iluminismo Na Europa E Em Portugal. A Reforma Pombalina Dos Estudos
3 O Iluminismo Na Europa E Em Portugal. A Reforma Pombalina Dos EstudosHist8
 
2 A RevoluçãO CientíFica Progresso E TradiçãO
2   A RevoluçãO CientíFica Progresso E TradiçãO2   A RevoluçãO CientíFica Progresso E TradiçãO
2 A RevoluçãO CientíFica Progresso E TradiçãOHist8
 
1 A Mentalidade E A Arte Barrocas
1 A Mentalidade E A Arte Barrocas1 A Mentalidade E A Arte Barrocas
1 A Mentalidade E A Arte BarrocasHist8
 
1 O Antigo Regime
1   O Antigo Regime1   O Antigo Regime
1 O Antigo RegimeHist8
 
3 O ComéRcio AçUcareiro E A RestauraçãO De 1640
3   O ComéRcio AçUcareiro E A RestauraçãO De 16403   O ComéRcio AçUcareiro E A RestauraçãO De 1640
3 O ComéRcio AçUcareiro E A RestauraçãO De 1640Hist8
 
A Crise Do ImpéRio PortuguêS E A UniãO IbéRica
A Crise Do ImpéRio PortuguêS E A UniãO IbéRicaA Crise Do ImpéRio PortuguêS E A UniãO IbéRica
A Crise Do ImpéRio PortuguêS E A UniãO IbéRicaHist8
 
3 A Contra Reforma
3 A Contra Reforma3 A Contra Reforma
3 A Contra ReformaHist8
 
A Arte Renascentista
A  Arte RenascentistaA  Arte Renascentista
A Arte RenascentistaHist8
 
5 A íNdia E O Brasil
5   A íNdia E O Brasil5   A íNdia E O Brasil
5 A íNdia E O BrasilHist8
 
CorrecçãO Ficha
CorrecçãO FichaCorrecçãO Ficha
CorrecçãO FichaHist8
 
4 A Rivalidade Luso Castelhana
4  A Rivalidade Luso Castelhana4  A Rivalidade Luso Castelhana
4 A Rivalidade Luso CastelhanaHist8
 
3 Do Bojador Ao Cabo Da Boa EsperançA
3   Do Bojador Ao Cabo Da Boa EsperançA3   Do Bojador Ao Cabo Da Boa EsperançA
3 Do Bojador Ao Cabo Da Boa EsperançAHist8
 
2 Ceuta E Ilhas
2  Ceuta E Ilhas2  Ceuta E Ilhas
2 Ceuta E IlhasHist8
 
1 ExpansãO
1  ExpansãO1  ExpansãO
1 ExpansãOHist8
 
A Revol. 1383 E A FormaçãO Da Identidade Nacional
A Revol. 1383 E A FormaçãO Da Identidade NacionalA Revol. 1383 E A FormaçãO Da Identidade Nacional
A Revol. 1383 E A FormaçãO Da Identidade NacionalHist8
 
Crises E Revol. No SéC. Xiv
Crises E Revol. No SéC. XivCrises E Revol. No SéC. Xiv
Crises E Revol. No SéC. XivHist8
 
GóTico
GóTicoGóTico
GóTicoHist8
 
RomâNico
RomâNicoRomâNico
RomâNicoHist8
 
Cultura, Arte E ReligiãO
Cultura, Arte E ReligiãOCultura, Arte E ReligiãO
Cultura, Arte E ReligiãOHist8
 

Mehr von Hist8 (19)

3 O Iluminismo Na Europa E Em Portugal. A Reforma Pombalina Dos Estudos
3   O Iluminismo Na Europa E Em Portugal. A Reforma Pombalina Dos Estudos3   O Iluminismo Na Europa E Em Portugal. A Reforma Pombalina Dos Estudos
3 O Iluminismo Na Europa E Em Portugal. A Reforma Pombalina Dos Estudos
 
2 A RevoluçãO CientíFica Progresso E TradiçãO
2   A RevoluçãO CientíFica Progresso E TradiçãO2   A RevoluçãO CientíFica Progresso E TradiçãO
2 A RevoluçãO CientíFica Progresso E TradiçãO
 
1 A Mentalidade E A Arte Barrocas
1 A Mentalidade E A Arte Barrocas1 A Mentalidade E A Arte Barrocas
1 A Mentalidade E A Arte Barrocas
 
1 O Antigo Regime
1   O Antigo Regime1   O Antigo Regime
1 O Antigo Regime
 
3 O ComéRcio AçUcareiro E A RestauraçãO De 1640
3   O ComéRcio AçUcareiro E A RestauraçãO De 16403   O ComéRcio AçUcareiro E A RestauraçãO De 1640
3 O ComéRcio AçUcareiro E A RestauraçãO De 1640
 
A Crise Do ImpéRio PortuguêS E A UniãO IbéRica
A Crise Do ImpéRio PortuguêS E A UniãO IbéRicaA Crise Do ImpéRio PortuguêS E A UniãO IbéRica
A Crise Do ImpéRio PortuguêS E A UniãO IbéRica
 
3 A Contra Reforma
3 A Contra Reforma3 A Contra Reforma
3 A Contra Reforma
 
A Arte Renascentista
A  Arte RenascentistaA  Arte Renascentista
A Arte Renascentista
 
5 A íNdia E O Brasil
5   A íNdia E O Brasil5   A íNdia E O Brasil
5 A íNdia E O Brasil
 
CorrecçãO Ficha
CorrecçãO FichaCorrecçãO Ficha
CorrecçãO Ficha
 
4 A Rivalidade Luso Castelhana
4  A Rivalidade Luso Castelhana4  A Rivalidade Luso Castelhana
4 A Rivalidade Luso Castelhana
 
3 Do Bojador Ao Cabo Da Boa EsperançA
3   Do Bojador Ao Cabo Da Boa EsperançA3   Do Bojador Ao Cabo Da Boa EsperançA
3 Do Bojador Ao Cabo Da Boa EsperançA
 
2 Ceuta E Ilhas
2  Ceuta E Ilhas2  Ceuta E Ilhas
2 Ceuta E Ilhas
 
1 ExpansãO
1  ExpansãO1  ExpansãO
1 ExpansãO
 
A Revol. 1383 E A FormaçãO Da Identidade Nacional
A Revol. 1383 E A FormaçãO Da Identidade NacionalA Revol. 1383 E A FormaçãO Da Identidade Nacional
A Revol. 1383 E A FormaçãO Da Identidade Nacional
 
Crises E Revol. No SéC. Xiv
Crises E Revol. No SéC. XivCrises E Revol. No SéC. Xiv
Crises E Revol. No SéC. Xiv
 
GóTico
GóTicoGóTico
GóTico
 
RomâNico
RomâNicoRomâNico
RomâNico
 
Cultura, Arte E ReligiãO
Cultura, Arte E ReligiãOCultura, Arte E ReligiãO
Cultura, Arte E ReligiãO
 

Kürzlich hochgeladen

ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx2m Assessoria
 
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx2m Assessoria
 
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object CalisthenicsBoas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object CalisthenicsDanilo Pinotti
 
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemploPadrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemploDanilo Pinotti
 
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docxATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx2m Assessoria
 
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx2m Assessoria
 

Kürzlich hochgeladen (6)

ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
 
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
 
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object CalisthenicsBoas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
 
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemploPadrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
 
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docxATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
 
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
 

2 Holandeses E Ingleses

  • 1. Pieter van den Broecke (1585-1640) de Harlem foi mercador na África Ocidental, servindo depois na Companhia das Índias Orientais em Java, Arábia, Pérsia e Índia. Em 1630, foi recompensado pelos serviços prestados com uma corrente de ouro que exibe no retrato. É o símbolo do sucesso holandês. Franz Hals Pieter van den Broecke c. 1633 Iveagh Bequest, Kenwood House, Londres Holandeses e Ingleses
  • 2. Até meados do séc. XVI, Portugal e Espanha exerceram o domínio dos mares ( mare clausum ).
  • 3. Aert Anthonisz Batalha Naval entre Holandeses e Espanhóis 1604 Staatliche Museen, Berlim A partir de então, a Holanda, a Inglaterra e a França disputaram o domínio dos mares aos países ibéricos.
  • 4. Muitos territórios do império filipino foram atacados e ocupados pelos franceses, ingleses e holandeses. 1622: Ingleses tomam Ormuz 1609: Holandeses apoderam-se do Ceilão 1641: Holandeses tomam Malaca e Luanda 1630: os holandeses no Nordeste brasileiro 1637: Holandeses conquistam a Mina 1638: Holandeses conquistam Arguim
  • 5. Maurício de Nassau 1604-1679 O Brasil holandês é uma criação do cabo de guerra Maurício de Nassau
  • 6. À doutrina do mare clausum , contrapunham os holandeses o princípio do mare liberum . Hugo Grotius [Hugo de Groot ou Hugo Grócio] 1583 - 1645 Wikipedia O debate entre nós e os Espanhóis incide sobre os seguintes pontos: o mar imenso e sem limites poderá ser pertença de um só reino? Uma nação terá o direito de proibir às outras de vender, trocar ou entrar em relação com outros povos? Uma nação poderá dar o que nunca lhe pertenceu ou descobrir o que pertencia já a outrem? Uma injustiça flagrante poderá tornar-se, com o tempo, um direito? Hugo Grócio; Mare Liberum , 1609
  • 7. Willem van de Velde, o Jovem Gouden Leeuw 1686 Historisch Museum, Amsterdão Os holandeses possuíam uma poderosíssima frota marítima, era a marinha mercante mais importante.
  • 8. Emanuel de Witte Interior da Sinagoga Portuguesa de Amsterdão 1680 Rijksmuseum, Amsterdão As Províncias Unidas acolheram os refugiados judeus que, da Península Ibérica, fugiram à Inquisição. As Províncias Unidas eram uma federação de sete províncias que se separaram dos Países Baixos. A Holanda, sendo a mais rica dessas províncias, deu o nome ao conjunto desses territórios.
  • 9. Aí se desenvolveu uma burguesia empreendedora, com gosto pelo risco e investindo os lucros em negócios rentáveis. Frans Hals Oficiais da Milícia de S. Jorge c. 1639 Frans Halsmuseum, Haarlem
  • 10. Criação da Companhia das Índias Orientais (1602) e da Companhia das Índias Ocidentais (1621), esta dedicada ao comércio do açúcar e ao tráfico de escravos. VOC Iniciais holandesas da Companhia das Índias Orientais Sede da Companhia das Índias em Amsterdão Imagens Wikipedia
  • 11. Entretanto, o império espanhol entra em declínio, a partir da década de 30 do séc. XVII. Diego Velasquez Filipe IV 1635 Museu do Prado; Madrid
  • 12. Isabel I 1533 - 1603 Invencível Armada; 1588 O domínio holandês do comércio internacional durará até que a Inglaterra lhe ponha cobro. A Inglaterra, que sempre foi uma potência marítima, alargou o seu poderio a partir do reinado de Isabel I.
  • 13. Folha manuscrita: Notícia da Infelicidade da Armada de Sua Majestade que escreveu o mestre de Stª Catarina Depois da vitória contra a Invencível Armada, os ingleses ameaçaram e ocuparam as possessões ultramarinas de portugueses e espanhóis, criando ainda a Companhia das Índias (1600).
  • 14. Francis Drake 1540 - 1595 Corsários começaram por atacar as cidades e os navios portugueses e espanhóis. O mais famoso foi Francis Drake . Depois, iniciaram uma política de ocupação dos territórios ultramarinos. John Hawkins 1532 - 1595
  • 15. Refugiados das perseguições religiosas fixaram-se no Novo Mundo, onde fundaram novas colónias (Virgínia, Massachusetts). Mayflower : o navio que transportou, em 1620, os primeiros colonos ingleses para a América (quadro de William Halsall; 1882. É neste período que a Inglaterra confirma o seu enorme poder naval, publicando o Acto de Navegação (1651), nos termos do qual o comércio ultramarino só poderia ser feito por navios ingleses. A Inglaterra de Cromwell estende os seus planos ao espaço ultramarino português, fazendo de Portugal o que poderemos chamar um protectorado inglês. Oliver Cromwell 1599 - 1658