[1] O documento discute as diferenças entre pesquisa quantitativa e qualitativa, argumentando que embora abordagens opostas, elas podem ser complementares. [2] Também aborda a distinção entre pesquisa básica e aplicada, afirmando que na maioria das ciências a distinção é confusa e que pesquisa básica frequentemente leva a aplicações úteis. [3] Defende que pesquisa na psicologia social pode ser tanto básica quanto aplicada na resolução de problemas sociais específicos.
2. “Enquanto o homem individualmente é um
quebra-cabeça insolúvel, no conjunto ele se torna
uma certeza matemática. Você nunca pode prever
o que um homem fará, mas você pode dizer com
precisão o que, em média, um deles fará.
Individualmente, eles variam, mas, em média, se
mantém constantes”.
Conan Doyle, criador de Sherlock Holmes
3. “É essencial no estudo dos seres humanos
descobrir como eles definem as situações nas
quais se encontram, porque “se eles definem
situações como reais, elas são reais em suas
conseqüências”.
William Thomas, Sociólogo americano.
6. É possível traçar uniformidades e encontrar
regularidades no comportamento humano.
Regularidades predizíveis existem em qualquer
fenômeno, inclusive os sociais ou humano-culturais.
7.
8. “Enquanto o homem individualmente é um
quebra-cabeça insolúvel, no conjunto ele se torna
uma certeza matemática. Você nunca pode prever
o que um homem fará, mas você pode dizer com
precisão o que, em média, um deles fará.
Individualmente, eles variam, mas, em média, se
mantém constantes”.
Conan Doyle, criador de Sherlock Holmes
10. É essencial na investigação social a
compreensão do significado da ação humana, ou
seja, as motivações, as intenções, definições ou
interpretações de situações e acontecimentos.
O fenômeno social é histórico e, portanto,
significativo em sua singularidade.
11.
12. “É essencial no estudo dos seres humanos
descobrir como eles definem as situações nas
quais se encontram, porque “ se eles definem
situações como reais, elas são reais em suas
conseqüências”.
William Thomas, Sociólogo americano.
14. A abordagem qualitativa não é útil para compor
grandes perfis populacionais ou indicadores
sociais. Mas, é muito importante para
acompanhar e aprofundar algum problema
levantado por estudos quantitativos.
O estudo qualitativo pode também ser útil para
a formulação de hipóteses e a definição de
variáveis a serem posteriormente utilizadas em
levantamentos estatísticos.
15.
16. Referências e Bibliografia Consultada
Günther, H. (2006). Pesquisa qualitativa versus pesquisa
quantitativa: esta é a questão? Psicologia: Teoria e Pesquisa,
22 (2), 201-210.
Minayo, M. C. de S., & Sanches, O. (1993). Quantitativo-
qualitativo: oposição ou complementaridade? Cadernos de
Saúde Pública, 9 (3), p.239-262.
17. Pesquisa Básica e Aplicada
Profa. Dra. Hilma Khoury
Universidade Federal do Pará/IFCH/Faculdade de Psicologia
hilmatk@yahoo.com.br Fone: 98112-4808/98800-5762
18. É inadequada a distinção entre ciência
básica e aplicada; o que existe é a
ciência e as aplicações da ciência,
unidas como a árvore e o fruto que
produz (Louis Pasteur).
Nada tão prático quanto uma boa teoria
(Kurt Lewin).
19. Pesquisa Básica Pesquisa Aplicada
Aronson et
al.
(2002)
Objetivo: Encontrar a
melhor resposta para a
pergunta sobre porque
as pessoas se
comportam de certas
maneiras, puramente
por razões de
curiosidade intelectual.
Não é feita tentativa
direta para solucionar
um problema social ou
psicológico específico.
Objetivo: Solucionar um
problema social
existente.
Formular uma teoria
de comportamento é,
em geral, secundário
em relação a
solucionar um
problema específico,
tal como amenizar o
racismo ou reduzir a
violência sexual.
Salkind
(2012)
Não possui aplicação
imediata no momento
em que é concluída
Possui aplicação
imediata no momento
de sua conclusão.
20. Pesquisa Básica Pesquisa Aplicada
Rodrigues
et al.
(2015)
Objetivos:
Promover avanços
teóricos;
Lançar luz sobre um
problema específico;
Promover refinamento
metodológico;
Avaliar a eficácia de
uma intervenção;
Verificar a estabilidade
e a generalidade de
achados anteriores
através da condução
de réplicas.
21. É uma maneira conveniente de
classificar as atividades de pesquisa,
mais do que lançar alguma luz sobre
o propósito do pesquisador ou
importância do estudo.
Quase toda pesquisa básica acaba
resultando em alguma aplicação útil
em longo prazo.
PESQUISA BÁSICA E APLICADA
(Salkind, 2012)
22. Na maioria das ciências é confusa a
distinção entre pesquisa básica e
aplicada.
Há incontáveis exemplos de progressos
em ciência básica que, na ocasião,
careciam de valor de aplicação
conhecido, porém, mais tarde se
revelaram fundamentais para solucionar
importantes problemas aplicados.
PESQUISA BÁSICA E APLICADA
(Aronson et al., 2002)
23. A psicologia social é uma ciência e seus
achados podem ser aplicados na resolução
de problemas específicos.
Quando se lança mão de um achado
específico para a solução de um problema
determinado, trata-se de aplicação simples.
Quando combinamos achados provenientes
de diferentes áreas das ciências sociais para
utilizá-los na solução de um problema social
específico, trata-se de aplicação complexa ou
Tecnologia Social.
PESQUISA BÁSICA E APLICADA
(Rodrigues et al., 2015)
24. Referências e Bibliografia Consultada
Aronson, E., Wilson, T. D., & Akert, R. M. (2002).
Metodologia: Como os cientistas sociais fazem
pesquisas. Em E. Aronson, T. D. Wilson & R. M. Akert,
Psicologia social (pp. 17-36). Rio de Janeiro/RJ: LTC.
Rodrigues, A., Assmar, E. M. L, & Jablonski, B. (2015).
Psicologia Social (Parte 1). Petrópolis/RJ: Vozes.
Salkind, N. J. (2012). Exploring research. New York:
Pearson.