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D IN Â M IC A S
 A C T U A IS
      DO
 S E R V IÇ O
   S O C IA L


    HELENA NEVES ALMEIDA
E SIDA   Á ICA OF
      ADIV R DEDEPR T SPR ISSIONAIS
      CONST UI UMF CT SINAIZA DA
           IT     A OR L DOR
      COM E DEDOCONHE E OQUEÉ
         PL XIDA     CIM NT
      NE SSÁ IOM IZA :
        CE R OBIL R


 • SA RT ÓR
     BE E ICO

     BE Á ICO
 • SA RPR T

• SA RSE
    BE R
DAINST UCIONAIZA Ã
                       IT     L ÇO
                           À
              Consol ç o DOSE VÇ SOCIA
                   ida ã     RI O     L

1897
               1930     1937
       1917                                        1960    1965     1970          1989

                             INSTITUCIONALIZAÇÃO
                      LEGITIMAÇÃO
                                                          QUALIFICAÇÃO
                                                                  SINCRETISMO
                                                                           REIDENTIFICAÇÃO
                                                                                         AFIRMAÇÃO



                                                                                         CONSOLIDAÇÃO
R E F L E XÃ O E M TO R N O D E
    T R Ê S F A C T O R E S S IN E R G É T IC O S
             D O S E R V IÇ O S O C IA L




 • A M U L T ID IS C IP L IN A R ID A D E


      •A E L A B O R A Ç Ã O D E
      A L T E R N A T IV A S S O C IA IS

  C O N S T R U Ç Ã O E C O N S O L ID A Ç Ã O D E
C O N H E C IM E N T O S
1
   A M U L T ID IS C IP L IN A R ID A D E

 E S M O O B J E C T O É A N A L IS A D O             S EG UNDO
E R E N T E S P E R S P E C T IV A S .



    ELEMENTOS CENTRAIS :
    A diversidade e a focalização



        OBJECTIVO:
        Não reduzir a realidade apenas a um aspecto
A M U L T ID IS C IP L IN A R ID A D E

                      IMPLICAÇÕES:


•N O P L A N O D A F O R M A Ç Ã O A C A D É M IC A E
P R O F IS S IO N A L

       A diversidade das ciências sociais e humanas
       A complementaridade de saberes

•N O P L A N O D A IN T E R V E N Ç Ã O

      A valorização do contexto e dos actores
      A compreensão da globalidade e
      complexidade da situação
      A interdependência da acção
A M U L T ID IS C IP L IN A R ID A D E

                           IMPLICAÇÕES:



•N O P L A N O D A ID E N T ID A D E P R O F IS S IO N A L

       O espaço
       O saber
       O projecto


              • NOPL NODOPOSICIONA E OPE L
                    A             M NT SSOA

                      A complexificação na análise
OSE VÇ SOCIA É
   RI O     L


                 RÍ
• SOCIAM NT CONST UDO
       LE E


  • CONT XT L E EV L IZA
        E UAM NT AOR DO


• POL ICA E EA IT
     IT M NT CE E
OSE VÇ SOCIA
      RI O     L

• V L IZAA PE S
   AOR S SSOA


• PR OV INT R CÇ E
    OM E E A ÕS


 • R G ACOM T M NT
    E UL   POR A E OS


• E IM AM NÇ S
   ST UL UDA A
2

    A CONSTRUÇÃO DE A L T E R N A T I V A S   S O C IA IS
    É

    ASSINALADA COMO
    UM REFERENTE
    FUNDAMENTAL NA
    PRÁTICA DOS
    ASSISTENTES SOCIAIS
REJEIÇÃO DE UM MODELO DE “DEFICIT” EM
FAVOR DE UMA PESQUISA POLÍTICA E PRÁTICA
COMPROMETIDA COM EXPERIÊNCIAS
TRANSFORMADORAS
P A R A M E TR O S P A R A A E L A B O R A Ç Ã
      D E A L T E R N A T IV A S S O C IA IS



    1 - s o lid a r ie d a d e

    2 - s o c ia b ilid a d e

    3 - c id a d a n ia

    4 - n o r m a liz a ç ã o s o c ia l
P A R A M E TR O S P A R A A E L A B O R A Ç
      D E A L T E R N A T IV A S S O C IA IS



  1 - s o lid a r ie d a d e :

  Resume o estabelecimento de redes de comunicação e
  de acção, no sentido de valorizar o sentimento de pertença e
  de cooperação em causas comuns, independentemente
  da proximidade ou da distância em relação aos destinatários
  da acção. A solidariedade pode configurar-se em parcerias,
  trabalho em rede ou mera colaboração.
P A R A M E TR O S P A R A A E L A B O R A Ç
      D E A L T E R N A T IV A S S O C IA IS


    2 - s o c ia b ilid a d e :

    Resulta na promoção de espaços de diálogo e de debate
    de ideias e constitui um sinalizador da intervenção junto
    das redes primárias e em articulação com as redes
    secundárias.
    O diálogo constitui a base para o estabelecimento de um
    sistema de trocas, fundador do processo de
    responsabilização entre os actores na prossecução de
    acções negociadas e assentes num acordo mútuo.
P A R A M E TR O S P A R A A E L A B O R A Ç
      D E A L T E R N A T IV A S S O C IA IS

   3 - c id a d a n ia :

   Promove a valorização do potencial humano, social,
   político e cultural das pessoas, enquanto cidadãos
   detentores de direitos e de deveres.
   Este parâmetro pressupõe o “empowerment” daqueles
   cujo poder negocial e capacidade de tomada de decisão
   se encontram reduzidos. A promoção da participação
   constitui a parte visível deste processo e apenas se
   inscreve nele quando é orientada para o estabelecimento
   e operacionalização de compromissos que tenham em
   consideração a vertente social, política e cultural do
   cidadão, e constituam aberturas para processos de
   mudança a nível individual e social.
P A R A M E TR O S P A R A A E L A B O R A Ç
      D E A L T E R N A T IV A S S O C IA IS


    4 - n o r m a liz a ç ã o s o c ia l:

    Traduz o desenvolvimento de acções promotoras de
    equilíbrio social e de resolução de conflitos numa
    perspectiva socializadora . São estas acções que garantem
    a coesão social num contexto de mudança.
3
3
    A C O N S TR U Ç ÃO E
     C O N S O L ID A Ç Ã O
              DE
     C O N H E C IM E N T O S

    • OPA LDAT OR
         PE   E IA

      • ACUL UR DEINV ST A Ã
            T A      E IG Ç O
3.1
         O P A P E L D A T E O R IA


•A Teoria constitui um guia essencial tanto no plano da construção

de novos conhecimentos como no da acção, uma vez que fornece à prática:



1 - modelos – que permitem destacar determinados princípios e padrões

de actividade que uniformizam as práticas, a partir de descrições de

procedimentos práticos gerais;
3.1
          O P A P E L D A T E O R IA


2 - abordagens ou perspectivas – no quadro de actividades humanas

complexas que permitem que os sujeitos participem de forma consciente

nos processos em que estão implicados;



3 - explicações – sobre os motivos porque uma dada acção resulta de uma

dada maneira, e em que circunstâncias tal acontece;
3.1
      O P A P E L D A T E O R IA


4 - prescrições – de acções de forma a que aqueles que intervêm saibam

o que fazer em circunstâncias específicas;



5 - justificações – para o uso de modelos e de explicações da prática;



6 - responsabilidades – na descrição de práticas adequadas
PL Ç ODECONHE E OSÀ
  ICA Ã      CIM NT

AIDA SOCIA IM ICAUM
 L DE     L PL

OR OF DOE T Ê V R E E
  Ç UNDA M RS E T NT S:


E C O N H E C IM E N T O D O S C O N T E Ú D O S T E Ó R IC O
 am as práticas renovadas e o sentido que lhes é atribuído;

 e n t if ic a ç ã o d a r e d e c o n c e p t u a l          que alicerça as

 ovadoras no plano processual;

  e it a ç ã o d o p a p e l a c t iv o d o in t e r v e n t o r n o

  d a c o n s t r u ç ã o d o c o n h e c im e n t o .
3.2

              ACUL UR DAINV ST A Ã
                  T A      E IG Ç O


      •   AR CUSADOF T L OF
            E       AAISM UNCIONAL



          •   APR OÇ ODAA T A Ã T OR -PR T
                 OM Ã    R ICUL Ç O E IA Á ICA


          • ACONST UÇ ODENOV SR PR SE A ÕSDO
                  R Ã       A E E NT Ç E
          E R Í PR ISSIONA
           XE CCIO OF     L
AR CUSADOF T L O
      E      AAISM
   FUNCIONAL



• E PA A R UA PR G Á ICO
   SCA R O IT L A M T


  • V L IZA AINT R E Ç OR F E AE
     AOR R E V N Ã E L XIV
  AINV ST A Ã A Ç O
       E IG Ç O- C Ã


      E     CE      R S SSOCIA À
   • R CONHE ROSPODE E A      DOS
   INT R E Ç O
      E VN Ã
APR OÇ ODAA T A Ã
                     OM Ã     R ICUL Ç O
                       E IA Á ICA
                      T OR -PR T

  T nase necessáio:
   or -         r


• desenv v uma“c u l t u r a d e i n v e s t i g a ç ã o Ó
        ol er
     pr              sos eor      áica
que a oxime os discur dat iae dapr t .


            AOR R Á ICA O ONT
         • V L IZA APR T COM F EDECONHE E O
                                       CIM NT
ACONST UÇ ODENOV S
             R Ã         A
     R PR SE A ÕSDOE R Í
      E E NT Ç E      XE CCIO
            PR ISSIONA
              OF      L


• M IORPR A ONISM NOPR SSODE
   A     OT G    O    OCE
  EÃ
 G ST OSOCIAL



  • CONST UÇ ODEM L T ÓR EPR T
         R Ã     ODE OS E ICOS Á ICOS
   V L IZA E DOSA R F ZE ESE
     AOR DOR S      BE , A R R
   PR ISSIONA
      OF     L
Í UL
   ATT ODEE M O
           XE PL




AM DIA Ã SOCIA
  E ÇO        L
CONCE Ç E EPR T SDEM DIA Ã SOCIA
                      P ÕS Á ICA     E ÇO        L

O S M O D E L O S D E M E D IA Ç Ã O N O Q U O T ID IA N O
  P R O F IS S IO N A L D O S A S S IS T E N T E S S O C IA IS


                   • E UDOQUAIT T O
                      ST     L AIV       (1997/1998)

                  • 27Á E ST M T S
                       R A E Á ICA

                  • 54A E E SOCIA
                       SSIST NT S IS

                     • 8 A IV DE QUOT NA
                        73 CT IDA S  IDIA S
D IG N IF IC A R A S IN S T IT U IÇ Õ E S



                                                *Personalização das respostas

sição de laços sociais                  *Encorajamento para a aquisição de competências

ão de expectativas                        *Promoção da participação


                                            *Promoção de compromissos




 A L IZ A R
Ç Õ E S S O C IA IS                                                              V A L O R IZ A R A C ID A D A N IA




o de necessidades básicas                     *Informação sobre os direitos e deveres

    *Promoção da acessibilidade        *Mobilização de parcerias

ação de comportamentos                 *Elaboração de propostas e projectos sociais


                     E S T IM U L A R A O F E R T A S O C IA L
C o r t in a
In v is ív e l
                  Do l do de cá
                       a
                Busco al da
                          iber de.
                           r idr ç
             J me contaav aa
              ogo-
             Que me impede de corerr
       E dir ç o a l í hor e.
        m ec ã o ongnquo izont
                       Fç o
                       ao-
      Num fr enesim inquiet nt e infr í o.
                            ae       utfer
                     Impot e
                           ent
      Det me per nt acorinainv í el
         enho-        ae t            isv
            Que me impede de corerr.
                 Ba os br ç
                   ixo aos...
                E o aca ç ...
                 ncost be a
    av          a        oga r idr ç ...
   T l ez desist de me j rcontaav aa
              M s na me impedir
                a da               á
            De at t rinsist ement
                  aea        ent e
                    Pois um dia
           Hei- enconta umabr !
               de       rr        echa       Luisa Pimentel, 2002

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AS dinâmicas atuais do serviço social

  • 1. D IN Â M IC A S A C T U A IS DO S E R V IÇ O S O C IA L HELENA NEVES ALMEIDA
  • 2. E SIDA Á ICA OF ADIV R DEDEPR T SPR ISSIONAIS CONST UI UMF CT SINAIZA DA IT A OR L DOR COM E DEDOCONHE E OQUEÉ PL XIDA CIM NT NE SSÁ IOM IZA : CE R OBIL R • SA RT ÓR BE E ICO BE Á ICO • SA RPR T • SA RSE BE R
  • 3. DAINST UCIONAIZA Ã IT L ÇO À Consol ç o DOSE VÇ SOCIA ida ã RI O L 1897 1930 1937 1917 1960 1965 1970 1989 INSTITUCIONALIZAÇÃO LEGITIMAÇÃO QUALIFICAÇÃO SINCRETISMO REIDENTIFICAÇÃO AFIRMAÇÃO CONSOLIDAÇÃO
  • 4. R E F L E XÃ O E M TO R N O D E T R Ê S F A C T O R E S S IN E R G É T IC O S D O S E R V IÇ O S O C IA L • A M U L T ID IS C IP L IN A R ID A D E •A E L A B O R A Ç Ã O D E A L T E R N A T IV A S S O C IA IS C O N S T R U Ç Ã O E C O N S O L ID A Ç Ã O D E C O N H E C IM E N T O S
  • 5. 1 A M U L T ID IS C IP L IN A R ID A D E E S M O O B J E C T O É A N A L IS A D O S EG UNDO E R E N T E S P E R S P E C T IV A S . ELEMENTOS CENTRAIS : A diversidade e a focalização OBJECTIVO: Não reduzir a realidade apenas a um aspecto
  • 6. A M U L T ID IS C IP L IN A R ID A D E IMPLICAÇÕES: •N O P L A N O D A F O R M A Ç Ã O A C A D É M IC A E P R O F IS S IO N A L A diversidade das ciências sociais e humanas A complementaridade de saberes •N O P L A N O D A IN T E R V E N Ç Ã O A valorização do contexto e dos actores A compreensão da globalidade e complexidade da situação A interdependência da acção
  • 7. A M U L T ID IS C IP L IN A R ID A D E IMPLICAÇÕES: •N O P L A N O D A ID E N T ID A D E P R O F IS S IO N A L O espaço O saber O projecto • NOPL NODOPOSICIONA E OPE L A M NT SSOA A complexificação na análise
  • 8. OSE VÇ SOCIA É RI O L RÍ • SOCIAM NT CONST UDO LE E • CONT XT L E EV L IZA E UAM NT AOR DO • POL ICA E EA IT IT M NT CE E
  • 9. OSE VÇ SOCIA RI O L • V L IZAA PE S AOR S SSOA • PR OV INT R CÇ E OM E E A ÕS • R G ACOM T M NT E UL POR A E OS • E IM AM NÇ S ST UL UDA A
  • 10. 2 A CONSTRUÇÃO DE A L T E R N A T I V A S S O C IA IS É ASSINALADA COMO UM REFERENTE FUNDAMENTAL NA PRÁTICA DOS ASSISTENTES SOCIAIS REJEIÇÃO DE UM MODELO DE “DEFICIT” EM FAVOR DE UMA PESQUISA POLÍTICA E PRÁTICA COMPROMETIDA COM EXPERIÊNCIAS TRANSFORMADORAS
  • 11. P A R A M E TR O S P A R A A E L A B O R A Ç Ã D E A L T E R N A T IV A S S O C IA IS 1 - s o lid a r ie d a d e 2 - s o c ia b ilid a d e 3 - c id a d a n ia 4 - n o r m a liz a ç ã o s o c ia l
  • 12. P A R A M E TR O S P A R A A E L A B O R A Ç D E A L T E R N A T IV A S S O C IA IS 1 - s o lid a r ie d a d e : Resume o estabelecimento de redes de comunicação e de acção, no sentido de valorizar o sentimento de pertença e de cooperação em causas comuns, independentemente da proximidade ou da distância em relação aos destinatários da acção. A solidariedade pode configurar-se em parcerias, trabalho em rede ou mera colaboração.
  • 13. P A R A M E TR O S P A R A A E L A B O R A Ç D E A L T E R N A T IV A S S O C IA IS 2 - s o c ia b ilid a d e : Resulta na promoção de espaços de diálogo e de debate de ideias e constitui um sinalizador da intervenção junto das redes primárias e em articulação com as redes secundárias. O diálogo constitui a base para o estabelecimento de um sistema de trocas, fundador do processo de responsabilização entre os actores na prossecução de acções negociadas e assentes num acordo mútuo.
  • 14. P A R A M E TR O S P A R A A E L A B O R A Ç D E A L T E R N A T IV A S S O C IA IS 3 - c id a d a n ia : Promove a valorização do potencial humano, social, político e cultural das pessoas, enquanto cidadãos detentores de direitos e de deveres. Este parâmetro pressupõe o “empowerment” daqueles cujo poder negocial e capacidade de tomada de decisão se encontram reduzidos. A promoção da participação constitui a parte visível deste processo e apenas se inscreve nele quando é orientada para o estabelecimento e operacionalização de compromissos que tenham em consideração a vertente social, política e cultural do cidadão, e constituam aberturas para processos de mudança a nível individual e social.
  • 15. P A R A M E TR O S P A R A A E L A B O R A Ç D E A L T E R N A T IV A S S O C IA IS 4 - n o r m a liz a ç ã o s o c ia l: Traduz o desenvolvimento de acções promotoras de equilíbrio social e de resolução de conflitos numa perspectiva socializadora . São estas acções que garantem a coesão social num contexto de mudança.
  • 16. 3 3 A C O N S TR U Ç ÃO E C O N S O L ID A Ç Ã O DE C O N H E C IM E N T O S • OPA LDAT OR PE E IA • ACUL UR DEINV ST A Ã T A E IG Ç O
  • 17. 3.1 O P A P E L D A T E O R IA •A Teoria constitui um guia essencial tanto no plano da construção de novos conhecimentos como no da acção, uma vez que fornece à prática: 1 - modelos – que permitem destacar determinados princípios e padrões de actividade que uniformizam as práticas, a partir de descrições de procedimentos práticos gerais;
  • 18. 3.1 O P A P E L D A T E O R IA 2 - abordagens ou perspectivas – no quadro de actividades humanas complexas que permitem que os sujeitos participem de forma consciente nos processos em que estão implicados; 3 - explicações – sobre os motivos porque uma dada acção resulta de uma dada maneira, e em que circunstâncias tal acontece;
  • 19. 3.1 O P A P E L D A T E O R IA 4 - prescrições – de acções de forma a que aqueles que intervêm saibam o que fazer em circunstâncias específicas; 5 - justificações – para o uso de modelos e de explicações da prática; 6 - responsabilidades – na descrição de práticas adequadas
  • 20. PL Ç ODECONHE E OSÀ ICA Ã CIM NT AIDA SOCIA IM ICAUM L DE L PL OR OF DOE T Ê V R E E Ç UNDA M RS E T NT S: E C O N H E C IM E N T O D O S C O N T E Ú D O S T E Ó R IC O am as práticas renovadas e o sentido que lhes é atribuído; e n t if ic a ç ã o d a r e d e c o n c e p t u a l que alicerça as ovadoras no plano processual; e it a ç ã o d o p a p e l a c t iv o d o in t e r v e n t o r n o d a c o n s t r u ç ã o d o c o n h e c im e n t o .
  • 21. 3.2 ACUL UR DAINV ST A Ã T A E IG Ç O • AR CUSADOF T L OF E AAISM UNCIONAL • APR OÇ ODAA T A Ã T OR -PR T OM Ã R ICUL Ç O E IA Á ICA • ACONST UÇ ODENOV SR PR SE A ÕSDO R Ã A E E NT Ç E E R Í PR ISSIONA XE CCIO OF L
  • 22. AR CUSADOF T L O E AAISM FUNCIONAL • E PA A R UA PR G Á ICO SCA R O IT L A M T • V L IZA AINT R E Ç OR F E AE AOR R E V N Ã E L XIV AINV ST A Ã A Ç O E IG Ç O- C Ã E CE R S SSOCIA À • R CONHE ROSPODE E A DOS INT R E Ç O E VN Ã
  • 23. APR OÇ ODAA T A Ã OM Ã R ICUL Ç O E IA Á ICA T OR -PR T T nase necessáio: or - r • desenv v uma“c u l t u r a d e i n v e s t i g a ç ã o Ó ol er pr sos eor áica que a oxime os discur dat iae dapr t . AOR R Á ICA O ONT • V L IZA APR T COM F EDECONHE E O CIM NT
  • 24. ACONST UÇ ODENOV S R Ã A R PR SE A ÕSDOE R Í E E NT Ç E XE CCIO PR ISSIONA OF L • M IORPR A ONISM NOPR SSODE A OT G O OCE EÃ G ST OSOCIAL • CONST UÇ ODEM L T ÓR EPR T R Ã ODE OS E ICOS Á ICOS V L IZA E DOSA R F ZE ESE AOR DOR S BE , A R R PR ISSIONA OF L
  • 25. Í UL ATT ODEE M O XE PL AM DIA Ã SOCIA E ÇO L
  • 26. CONCE Ç E EPR T SDEM DIA Ã SOCIA P ÕS Á ICA E ÇO L O S M O D E L O S D E M E D IA Ç Ã O N O Q U O T ID IA N O P R O F IS S IO N A L D O S A S S IS T E N T E S S O C IA IS • E UDOQUAIT T O ST L AIV (1997/1998) • 27Á E ST M T S R A E Á ICA • 54A E E SOCIA SSIST NT S IS • 8 A IV DE QUOT NA 73 CT IDA S IDIA S
  • 27. D IG N IF IC A R A S IN S T IT U IÇ Õ E S *Personalização das respostas sição de laços sociais *Encorajamento para a aquisição de competências ão de expectativas *Promoção da participação *Promoção de compromissos A L IZ A R Ç Õ E S S O C IA IS V A L O R IZ A R A C ID A D A N IA o de necessidades básicas *Informação sobre os direitos e deveres *Promoção da acessibilidade *Mobilização de parcerias ação de comportamentos *Elaboração de propostas e projectos sociais E S T IM U L A R A O F E R T A S O C IA L
  • 28. C o r t in a In v is ív e l Do l do de cá a Busco al da iber de. r idr ç J me contaav aa ogo- Que me impede de corerr E dir ç o a l í hor e. m ec ã o ongnquo izont Fç o ao- Num fr enesim inquiet nt e infr í o. ae utfer Impot e ent Det me per nt acorinainv í el enho- ae t isv Que me impede de corerr. Ba os br ç ixo aos... E o aca ç ... ncost be a av a oga r idr ç ... T l ez desist de me j rcontaav aa M s na me impedir a da á De at t rinsist ement aea ent e Pois um dia Hei- enconta umabr ! de rr echa Luisa Pimentel, 2002