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                PLANEAMENTO E
                  GESTÃO DE
                  PROJECTIOS
                     HNA




 Coimbra,
Março de 2008
CAP. I
       Planeamento, Instrumento de
      Desenvolvimento e de Mudança
                  Social
   1 – Cultura de projecto: do conceito ao
                 paradigma

Boutinet, Jean-Pierre (1996). Antroplogia do Projecto. Lisboa: Instituto Piaget,
                                      7-13.

                                                                                   2
1.1 – A centralidade do Projecto na
  sociedade contemporânea

          CULTURA DE PROJECTO

     - MENTALIDADE DA SOCIEDADE PÓS-INDUSTRIAL

      - PROFUSÃO DE CONDUTAS ANTECIPATÓRIAS
         PROXIMAS DA OBSTINAÇÃO PROJECTIVA

           - ESTRATÉGIA DE LEGITIMAÇÃO


                                                 3
DERIVAÇÕES PATOLÓGICAS
(USO INDEVIDO DOS PROCESSOS DE IDEALIZAÇÃO)

1- DESILUSÃO OU IMPOSIÇÃO PARADOXAL
2 – HIPOMANIA OU OBSOLESCÊNCIA DO TEMPO
3 – MIMETISMO OU CÓPIA CONFORME
4 – NARCISISMO OU AUTO-SUFICIÊNCIA , POR NEGAÇÃO DO LAÇO
   SOCIAL
5 – OBSESSÃO TECNICISTA
6 – SUBMISSÃO TECNOLÓGICA
7 – UTOPIA OU DISCURSO AUTO-JUSTIFICADOR




                                                           4
1- DESILUSÃO OU IMPOSIÇÃO PARADOXAL

EMPURRA AQUELES QUE NÃO TÊM MEIOS PARA A CONSTRUÇÃO DE UM
  PROJECTO CRIANDO RISCOS DE ILUSÃO E CONSEQUENTEMENTE DE
  DESILUSÃO FACE A UM FUTURO ARTIFICIALMENTE IDEALIZADO,
  CONDUZINDO AO TÉDIO, A UMA SURDA REVOLTA.

Trata-se de uma criatividade problemática, programada por medida e do exterior,
   com resultados enganadores.

Exemplos: Projectos de orientação escolar ou inserção profissional de pessoas
   com reconversão problemática, que, devido a especificidades da sua história
   pessoal ou limitadas possibilidades contextuais, dificilmente alcançarão meios
   para realizar esses projectos.

                                                                                  5
2 – HIPOMANIA OU OBSOLESCÊNCIA DO TEMPO

A MANIA DO PROJECTO ARRASTA-NOS PARA UM FLUXO INCESSANTE
   DE INICIATIVAS ATRAVÉS DE UMA FUGA PARA O INEXISTENTE,
   PROVOCANDO UMA DESVALORIZAÇÃO DA ACÇÃO QUE SE DEIXA
   ANIQUILAR PELO ACTIVISMO



O QUE CONTA É A CAPACIDADE PARA ESBOÇAR NOVOS EMPREENDIMENTOS, NÃO A
   COERÊNCIA E PERTINÊNCIA DA INICIATIVA

RENOVAÇÃO DE PROJECTOS        GESTÃO POR PROJECTOS



                                                                       6
3 – MIMETISMO OU CÓPIA CONFORME

PROJECTOS IMPOSTOS DO EXTERIOR SEM TEMPO PARA A
  EXPLORAÇÃO DA SINGULARIDADE DA SITUAÇÃO



INTRODUÇÃO DE ELEMENTOS ESTRANHOS À REALIDADE,
   REDUZINDO O PROJECTO A UMA CÓPIA CONFORME A UMA
   OBRIGAÇÃO ADMINISTRATIVA



                       PROJECTOS INTER-MUTÁVEIS

                                                     7
4 – NARCISISMO OU AUTO-SUFICIÊNCIA , POR
   NEGAÇÃO DO LAÇO SOCIAL

CADA PROJECTO, CADA AUTOR QUE O ENCARNA, TENDE A
  SER AUTO-SUFICIENTE, AUTONOMO EM RELAÇÃO AO
  AMBIENTE SOCIAL, PRESTANDO APENAS CONTAS ÀS
  INSTÂNCIAS DE AVALIAÇÃO.



           TRADUZ UMA CRISE DO LAÇO SOCIAL




                                                   8
5 – OBSESSÃO TECNICISTA

O PROJECTO ESTÁ ENVOLVIDO NUM COMPLEXO PROCESSO
  DE TECNICAS DE ELABORAÇÃO, EXECUÇÕES, SEQUÊNCIAS,
  GRELHAS DE AVALIAÇÃO, UTILIZAÇÃO DE ORGANIGRAMAS,
  DE QUADROS DE DUPLA ENTRADA.



A IMAGINAÇÃO CRIATIVA É SUBMETIDA A UM
  CONJUNTO DE PROCEDIMENTOS QUE TENDE A
  CAMUFULAR A GESTÃO DA INCERTEZA, INERENTE
  A TODA A CONDUTA DE PROJECTO INOVADORA

                                                  9
6 – SUBMISSÃO TECNOLÓGICA

O PROJECTO APRESENTA-SE COMO UM CONCEITO FLUIDO ,
  APTO PARA GERIR A COMPLEXIDADE.

O PROJECTO PODE REDUZIR-SE A UM PROCESSO
  PLANIFICADO, DESAPOSSADO DA SUA NATUREZA HUMANA:
  EM NOME DA EFICÁCIA IMEDIATA, SUBMETE-SE O FAZER
  REALIZADO AO DIZER ANUNCIADO.

TRATA-SE DE UMA DERIVAÇÃO TOTALITÁRIA:
“TODO O PROJECTO É UMA FORMA CAMUFLADA DE
  ESCRAVIDÃO”

                                                    10
7 – UTOPIA OU DISCURSO AUTO-JUSTIFICADOR



QUANDO O PROJECTO DEIXA DE SE APOIAR SOBRE UMA UTOPIA
  CONCRETA REGULADORA DA ACÇÃO E SE TRANSFORMA EM
  ABSTRAÇÃO.




REDUZ-SE A UM DISCURSO IDEOLÓGICO DE DEFESA DE UM LUGAR
  SOCIAL (RECORRENDO A DE CARTAS REFERÊNCIA, EM BUSCA DE
  LEGITIMIDADE) E NÃO UMA INTENÇÃO INSPIRADORA.


                                                        11
1.2 – Planeamento e Gestão do
  Desenvolvimento

Lefèvre, Patrick (Dir.) (2006). Guide du management stratégique des
   organisations sociales et médico-sociales. Associations et
   Fondations. Établissements et Services. Administrations et
   Collectivités. Paris : Dunod, 183.
Marchioni, Marco (1991). Mudança Social. Novos problemas de Hoje.
   Participação e Desenvolvimento. Intervenção Social, nº 5, 37- 41
IDS (2002). Plano de Desenvolvimento Social. Núcleo da Rede Social.
   Departamento de Investigação e Desenvolvimento.

                                                                  12
MUDAR
É GERIR CONTRADIÇÕES, MAS É SOBRETUDO
  PODER FAZER ESCOLHAS E DECIDIR.

POR ISSO, CONVÉM RELEMBRAR AOS ACTORES
  QUE TÊM DE ESTABELECER UM EQUILÍBRIO, NA
  VIDA DOS SERVIÇOS E DAS ESTRUTURAS, ENTRE
  AS NOÇÕES DE ESTABILIDADE E DE INOVAÇÃO,
  DE PERMANÊNCIA E DE MOBILIDADE

AS PROBLEMÁTICAS SÃO DIVERSAS E TÊM
  IMPLICAÇÕES NO FUTURO DAS ORGANIZAÇÕES E
  NAS ESTRUTURAS HUMANAS E TÉCNICAS.

                                          13
É NECESSÁRIO COLOCAR-SE EM QUESTÃO,
  DESENVOLVER UM OLHAR CRÍTICO E
  PODER ELABORAR DIAGNÓSTICOS DAS
  ORGANIZAÇÕES.

É NESTE SENTIDO QUE OS PROJECTOS
  CONSTITUEM AJUDAS PARTICULARMENTE
  EFICAZES NA CONDUÇÃO E ANIMAÇÃO DA
  MUDANÇA.

                                      14
A crescente valorização do papel das ciências
  sociais nas sociedades contemporâneas, no
  que respeita à análise das mudanças e suas
  consequências imediatas a nível dos
  indivíduos, dos grupos e das comunidades,
  tem conduzido a uma maior intervenção nas
  dinâmicas do diagnóstico, planeamento e
  intervenção no plano social e político.

É necessário redefinir o marco de referência da
  acção das profissões sociais.
                                             15
ASPECTOS A CONSIDERAR NESSA
 REDEFINIÇÃO:

É NECESSÁRIO…

1 . ASSUMIR A COMUNIDADE DE BASE COMO
  PONTO DE REFERÊNCIA REAL E DIRECTO
  DAS INTERVENÇÕES, PRESTAÇÕES DE
  SERVIÇOS E PROGRAMAS SOCIAIS.
                                    16
2 – ASSUMIR OS FACTORES ESTRUTURAIS
  QUE A CONFIGURAM E DETERMINAM, PELO
  QUE SIGNIFICAM NAS SUAS MÚLTIPLAS E
  RECÍPROCAS INTER-DEPENDÊNCIAS E
  INTER-RELAÇÕES:

 TERRITÓRIO
 POPULAÇÃO
 NECESSIDADES
 RECURSOS
                                    17
REFORMULAÇÃO DOS
PARAMETROS DA ACÇÃO


ACÇÃO COLECTIVA: PASSAR DO INDIVIDUAL AO COLECTIVO

ACÇÃO PREVENTIVA: PASSAR DO TERAPÊUTICO AO PREVENTIVO

ATITUDE NÃO IMEDIATA: PASSAR DA ACÇÃO SOCIAL SOBRE AS
   CONSEQUÊNCIAS A UMA ACÇÃO SOCIAL TAMBÉM SOBRE AS
   CAUSAS.

ACÇÃO NO TERRENO: SAÍR DA SECRETÁRIA E DOS GABINETES




                                                        18
3 – INVESTIR NO CONHECIMENTO DOS
  FACTORES EXPLICATIVOS DOS
  PROBLEMAS SOCIAIS, COMO
  PRESSUPOSTO DE UMA INTERVENÇÃO
  GLOBAL, INTENCIONAL, PARTICIPATIVA E
  EFICAZ.

4 – ASSUMIR O SEU PAPEL DE MEDIAÇÃO
  NOS PROCESSOS DE MUDANÇA E DE
  DESENVOLVIMENTO

                                         19
QUE CONCEPÇÃO DE DESENVOLVIMENTO?

NEGAÇÃO DA VISÃO FUNCIONALISTA E HIERARQUICA DO
  DESENVOLVIMENTO.

Conferência de Copenhaga (1995) – Cimeira Mundial do
  Desenvolvimento humano (ONU)



NECESSIDADE DE UMA PROFUNDA ALTERAÇÃO DAS
  POLÍTICAS E COMPORTAMENTO DE FORMA A CONTRARIAR
  O ENFASE EXCESSIVO NO CRESCIMENTO ECONÓMICO, A
  PERSISTÊNCIA DA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS E
  O CRESCIMENTO DE SITUAÇÕES DE MISÉRIA E EXCLUSÃO

                                                       20
PILARES DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL

     1 – ERRADICAÇÃO DA POBREZA
     2 – INTEGRAÇÃO SOCIAL COM
         JUSTIÇA E EQUIDADE SOCIAL

PRESSUPOSTOS

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
TRANSPARÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO EM TODOS
  OS SECTORES
                                          21
O PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

  É UM INSTRUMENTO DE DEFINIÇÃO CONJUNTA E
  NEGOCIADA DE OBJECTIVOS PRIORITÁRIOS PARA A
  PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL LOCAL.
  TEM EFEITOS CORRECTIVOS E PREVENTIVOS.
  TRAÇA O RETRATO DE UMA SITUAÇÃO DESEJÁVEL MAS
  TAMBÉM REALISTA, E INCLUI ETAPAS E ESTRATÉGIAS.
  ORIENTA AS RESPOSTAS ÀS NECESSIDADES INDIVIDUAIS E
  COLECTIVAS.
  SERVE DE ENQUADRAMENTO DE INTERVENÇÕES PARA A
  PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL
  INSERE-SE NUM PROCESSO DE PLANEAMENTO
  ESTRATÉGICO QUE PROCURA DAR RESPOSTAS ÀS
  TRANSFORMAÇÕES QUE OCORREM NAS SOCIEDADES
  MODERNAS.
                                                   22
TAIS CARACTERÍSTICAS COLOCAM EM RELEVO A
  DIMENSÃO INSTRUMENTAL E ESTRATÉGICA DO
  PLANEAMENTO.



INTERESSA, POR ISSO ANALISAR A SUA
  COMPONENTE RACIONAL, POLÍTICA E TÉCNICA.



                                             23
2 – Intencionalidade e
  instrumentação do
  planeamento social
2.1 - Planeamento e
  Racionalidade                ANÁLISE DE UM
2.2 – Planeamento e               TEXTO
  Processo Político
                         Baptista, Myrian Veras (2000). Planeamento
2.3 – Planeamento e      Social. Intencionalidade e instrumentação. S.
  Processo Técnico-      Paulo: Veras Editora.

  Político

                                                                         24

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  • 2. CAP. I Planeamento, Instrumento de Desenvolvimento e de Mudança Social 1 – Cultura de projecto: do conceito ao paradigma Boutinet, Jean-Pierre (1996). Antroplogia do Projecto. Lisboa: Instituto Piaget, 7-13. 2
  • 3. 1.1 – A centralidade do Projecto na sociedade contemporânea CULTURA DE PROJECTO - MENTALIDADE DA SOCIEDADE PÓS-INDUSTRIAL - PROFUSÃO DE CONDUTAS ANTECIPATÓRIAS PROXIMAS DA OBSTINAÇÃO PROJECTIVA - ESTRATÉGIA DE LEGITIMAÇÃO 3
  • 4. DERIVAÇÕES PATOLÓGICAS (USO INDEVIDO DOS PROCESSOS DE IDEALIZAÇÃO) 1- DESILUSÃO OU IMPOSIÇÃO PARADOXAL 2 – HIPOMANIA OU OBSOLESCÊNCIA DO TEMPO 3 – MIMETISMO OU CÓPIA CONFORME 4 – NARCISISMO OU AUTO-SUFICIÊNCIA , POR NEGAÇÃO DO LAÇO SOCIAL 5 – OBSESSÃO TECNICISTA 6 – SUBMISSÃO TECNOLÓGICA 7 – UTOPIA OU DISCURSO AUTO-JUSTIFICADOR 4
  • 5. 1- DESILUSÃO OU IMPOSIÇÃO PARADOXAL EMPURRA AQUELES QUE NÃO TÊM MEIOS PARA A CONSTRUÇÃO DE UM PROJECTO CRIANDO RISCOS DE ILUSÃO E CONSEQUENTEMENTE DE DESILUSÃO FACE A UM FUTURO ARTIFICIALMENTE IDEALIZADO, CONDUZINDO AO TÉDIO, A UMA SURDA REVOLTA. Trata-se de uma criatividade problemática, programada por medida e do exterior, com resultados enganadores. Exemplos: Projectos de orientação escolar ou inserção profissional de pessoas com reconversão problemática, que, devido a especificidades da sua história pessoal ou limitadas possibilidades contextuais, dificilmente alcançarão meios para realizar esses projectos. 5
  • 6. 2 – HIPOMANIA OU OBSOLESCÊNCIA DO TEMPO A MANIA DO PROJECTO ARRASTA-NOS PARA UM FLUXO INCESSANTE DE INICIATIVAS ATRAVÉS DE UMA FUGA PARA O INEXISTENTE, PROVOCANDO UMA DESVALORIZAÇÃO DA ACÇÃO QUE SE DEIXA ANIQUILAR PELO ACTIVISMO O QUE CONTA É A CAPACIDADE PARA ESBOÇAR NOVOS EMPREENDIMENTOS, NÃO A COERÊNCIA E PERTINÊNCIA DA INICIATIVA RENOVAÇÃO DE PROJECTOS GESTÃO POR PROJECTOS 6
  • 7. 3 – MIMETISMO OU CÓPIA CONFORME PROJECTOS IMPOSTOS DO EXTERIOR SEM TEMPO PARA A EXPLORAÇÃO DA SINGULARIDADE DA SITUAÇÃO INTRODUÇÃO DE ELEMENTOS ESTRANHOS À REALIDADE, REDUZINDO O PROJECTO A UMA CÓPIA CONFORME A UMA OBRIGAÇÃO ADMINISTRATIVA PROJECTOS INTER-MUTÁVEIS 7
  • 8. 4 – NARCISISMO OU AUTO-SUFICIÊNCIA , POR NEGAÇÃO DO LAÇO SOCIAL CADA PROJECTO, CADA AUTOR QUE O ENCARNA, TENDE A SER AUTO-SUFICIENTE, AUTONOMO EM RELAÇÃO AO AMBIENTE SOCIAL, PRESTANDO APENAS CONTAS ÀS INSTÂNCIAS DE AVALIAÇÃO. TRADUZ UMA CRISE DO LAÇO SOCIAL 8
  • 9. 5 – OBSESSÃO TECNICISTA O PROJECTO ESTÁ ENVOLVIDO NUM COMPLEXO PROCESSO DE TECNICAS DE ELABORAÇÃO, EXECUÇÕES, SEQUÊNCIAS, GRELHAS DE AVALIAÇÃO, UTILIZAÇÃO DE ORGANIGRAMAS, DE QUADROS DE DUPLA ENTRADA. A IMAGINAÇÃO CRIATIVA É SUBMETIDA A UM CONJUNTO DE PROCEDIMENTOS QUE TENDE A CAMUFULAR A GESTÃO DA INCERTEZA, INERENTE A TODA A CONDUTA DE PROJECTO INOVADORA 9
  • 10. 6 – SUBMISSÃO TECNOLÓGICA O PROJECTO APRESENTA-SE COMO UM CONCEITO FLUIDO , APTO PARA GERIR A COMPLEXIDADE. O PROJECTO PODE REDUZIR-SE A UM PROCESSO PLANIFICADO, DESAPOSSADO DA SUA NATUREZA HUMANA: EM NOME DA EFICÁCIA IMEDIATA, SUBMETE-SE O FAZER REALIZADO AO DIZER ANUNCIADO. TRATA-SE DE UMA DERIVAÇÃO TOTALITÁRIA: “TODO O PROJECTO É UMA FORMA CAMUFLADA DE ESCRAVIDÃO” 10
  • 11. 7 – UTOPIA OU DISCURSO AUTO-JUSTIFICADOR QUANDO O PROJECTO DEIXA DE SE APOIAR SOBRE UMA UTOPIA CONCRETA REGULADORA DA ACÇÃO E SE TRANSFORMA EM ABSTRAÇÃO. REDUZ-SE A UM DISCURSO IDEOLÓGICO DE DEFESA DE UM LUGAR SOCIAL (RECORRENDO A DE CARTAS REFERÊNCIA, EM BUSCA DE LEGITIMIDADE) E NÃO UMA INTENÇÃO INSPIRADORA. 11
  • 12. 1.2 – Planeamento e Gestão do Desenvolvimento Lefèvre, Patrick (Dir.) (2006). Guide du management stratégique des organisations sociales et médico-sociales. Associations et Fondations. Établissements et Services. Administrations et Collectivités. Paris : Dunod, 183. Marchioni, Marco (1991). Mudança Social. Novos problemas de Hoje. Participação e Desenvolvimento. Intervenção Social, nº 5, 37- 41 IDS (2002). Plano de Desenvolvimento Social. Núcleo da Rede Social. Departamento de Investigação e Desenvolvimento. 12
  • 13. MUDAR É GERIR CONTRADIÇÕES, MAS É SOBRETUDO PODER FAZER ESCOLHAS E DECIDIR. POR ISSO, CONVÉM RELEMBRAR AOS ACTORES QUE TÊM DE ESTABELECER UM EQUILÍBRIO, NA VIDA DOS SERVIÇOS E DAS ESTRUTURAS, ENTRE AS NOÇÕES DE ESTABILIDADE E DE INOVAÇÃO, DE PERMANÊNCIA E DE MOBILIDADE AS PROBLEMÁTICAS SÃO DIVERSAS E TÊM IMPLICAÇÕES NO FUTURO DAS ORGANIZAÇÕES E NAS ESTRUTURAS HUMANAS E TÉCNICAS. 13
  • 14. É NECESSÁRIO COLOCAR-SE EM QUESTÃO, DESENVOLVER UM OLHAR CRÍTICO E PODER ELABORAR DIAGNÓSTICOS DAS ORGANIZAÇÕES. É NESTE SENTIDO QUE OS PROJECTOS CONSTITUEM AJUDAS PARTICULARMENTE EFICAZES NA CONDUÇÃO E ANIMAÇÃO DA MUDANÇA. 14
  • 15. A crescente valorização do papel das ciências sociais nas sociedades contemporâneas, no que respeita à análise das mudanças e suas consequências imediatas a nível dos indivíduos, dos grupos e das comunidades, tem conduzido a uma maior intervenção nas dinâmicas do diagnóstico, planeamento e intervenção no plano social e político. É necessário redefinir o marco de referência da acção das profissões sociais. 15
  • 16. ASPECTOS A CONSIDERAR NESSA REDEFINIÇÃO: É NECESSÁRIO… 1 . ASSUMIR A COMUNIDADE DE BASE COMO PONTO DE REFERÊNCIA REAL E DIRECTO DAS INTERVENÇÕES, PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS E PROGRAMAS SOCIAIS. 16
  • 17. 2 – ASSUMIR OS FACTORES ESTRUTURAIS QUE A CONFIGURAM E DETERMINAM, PELO QUE SIGNIFICAM NAS SUAS MÚLTIPLAS E RECÍPROCAS INTER-DEPENDÊNCIAS E INTER-RELAÇÕES: TERRITÓRIO POPULAÇÃO NECESSIDADES RECURSOS 17
  • 18. REFORMULAÇÃO DOS PARAMETROS DA ACÇÃO ACÇÃO COLECTIVA: PASSAR DO INDIVIDUAL AO COLECTIVO ACÇÃO PREVENTIVA: PASSAR DO TERAPÊUTICO AO PREVENTIVO ATITUDE NÃO IMEDIATA: PASSAR DA ACÇÃO SOCIAL SOBRE AS CONSEQUÊNCIAS A UMA ACÇÃO SOCIAL TAMBÉM SOBRE AS CAUSAS. ACÇÃO NO TERRENO: SAÍR DA SECRETÁRIA E DOS GABINETES 18
  • 19. 3 – INVESTIR NO CONHECIMENTO DOS FACTORES EXPLICATIVOS DOS PROBLEMAS SOCIAIS, COMO PRESSUPOSTO DE UMA INTERVENÇÃO GLOBAL, INTENCIONAL, PARTICIPATIVA E EFICAZ. 4 – ASSUMIR O SEU PAPEL DE MEDIAÇÃO NOS PROCESSOS DE MUDANÇA E DE DESENVOLVIMENTO 19
  • 20. QUE CONCEPÇÃO DE DESENVOLVIMENTO? NEGAÇÃO DA VISÃO FUNCIONALISTA E HIERARQUICA DO DESENVOLVIMENTO. Conferência de Copenhaga (1995) – Cimeira Mundial do Desenvolvimento humano (ONU) NECESSIDADE DE UMA PROFUNDA ALTERAÇÃO DAS POLÍTICAS E COMPORTAMENTO DE FORMA A CONTRARIAR O ENFASE EXCESSIVO NO CRESCIMENTO ECONÓMICO, A PERSISTÊNCIA DA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS E O CRESCIMENTO DE SITUAÇÕES DE MISÉRIA E EXCLUSÃO 20
  • 21. PILARES DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL 1 – ERRADICAÇÃO DA POBREZA 2 – INTEGRAÇÃO SOCIAL COM JUSTIÇA E EQUIDADE SOCIAL PRESSUPOSTOS DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL TRANSPARÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO EM TODOS OS SECTORES 21
  • 22. O PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL É UM INSTRUMENTO DE DEFINIÇÃO CONJUNTA E NEGOCIADA DE OBJECTIVOS PRIORITÁRIOS PARA A PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL LOCAL. TEM EFEITOS CORRECTIVOS E PREVENTIVOS. TRAÇA O RETRATO DE UMA SITUAÇÃO DESEJÁVEL MAS TAMBÉM REALISTA, E INCLUI ETAPAS E ESTRATÉGIAS. ORIENTA AS RESPOSTAS ÀS NECESSIDADES INDIVIDUAIS E COLECTIVAS. SERVE DE ENQUADRAMENTO DE INTERVENÇÕES PARA A PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL INSERE-SE NUM PROCESSO DE PLANEAMENTO ESTRATÉGICO QUE PROCURA DAR RESPOSTAS ÀS TRANSFORMAÇÕES QUE OCORREM NAS SOCIEDADES MODERNAS. 22
  • 23. TAIS CARACTERÍSTICAS COLOCAM EM RELEVO A DIMENSÃO INSTRUMENTAL E ESTRATÉGICA DO PLANEAMENTO. INTERESSA, POR ISSO ANALISAR A SUA COMPONENTE RACIONAL, POLÍTICA E TÉCNICA. 23
  • 24. 2 – Intencionalidade e instrumentação do planeamento social 2.1 - Planeamento e Racionalidade ANÁLISE DE UM 2.2 – Planeamento e TEXTO Processo Político Baptista, Myrian Veras (2000). Planeamento 2.3 – Planeamento e Social. Intencionalidade e instrumentação. S. Processo Técnico- Paulo: Veras Editora. Político 24