O documento discute diferentes tipos de praças em Vila Mariana, São Paulo. Algumas praças foram incorporadas por vias de tráfego ou ocupadas por edifícios. Outras são pequenas demais para servir como espaços públicos. Algumas praças estão localizadas perto de estações de metrô ou igrejas.
1. Praças de Vila Mariana:
forma, gestão e
apropriação do espaço
Silvio Soares Macedo Laboratório da Paisagem/ QUAPÁ FAUUSP
selquapa_sp@googlegroups.com
2. Praças incorporadas pelo sistema viário
Algumas praças foram incorporadas pelo sistema viário, total ou parcialmente; ainda
assim, o nome/tipo de logradouro permanece.
4. “Praças-calçadas”, “praças-canteiros” e
rotatórias
Algumas praças não passam de calçadas mais largas, canteiros centrais ou ainda
rotatórias: por sua forma, não são capazes de incorporar qualquer tipo de
equipamento urbano destinado ao uso do público.
7. “Praças-furtadas”
Há praças que literalmente desapareceram porque foram ocupadas por edifícios
públicos tais como escolas, centros comunitários, bibliotecas entre outros. Em alguns
casos, houve até apropriação privada de logradouro público. Tais situações revelam o
descaso da municipalidade pelo zelo do espaço livre público, lamentavelmente
interpretado, muitas vezes, como “vazio a ser ocupado”. A população só
recentemente tem se mobilizado na defesa de (algumas) praças, sobretudo aquelas
que lhe trazem significado de uso e apropriação, portanto memória e noção de
pertencimento.
9. Praças em vias estruturais
Com tráfego intenso de veículos e velocidade de 90 km/h, os locais
apresentam ruído alto constante graças aos veículos de passeio e transporte
de pessoas e cargas, inacessíveis ao pedestre e sem projeto adequado para a
apropriação coletiva pública. Localizam-se nas laterais de vias expressas, são
em muitos casos íngremes. Outra característica é a fragmentação espacial.
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12. Praças do Metropolitano de São Paulo
Diante de estações do metropolitano (Metro) existem praças das mais variadas
formas e caráter, algumas pré-existiam ao Metro paulistano, e foram fortemente
impactadas por sua implantação, se prestando apenas a acesso e circulação. Outras
preservaram dimensões pertinentes às praças, mas receberam tratamento que as
fragmentou demasiadamente, outras praças foram efetivamente criadas a partir da
construção do metropolitano.
14. Praças e Largos de Igreja
Antigos largos de igrejas foram ajardinados e arborizados criando situações de estares bastante
condizentes ao clima tropical da cidade de São Paulo. Há, no entanto, poucos projetos paisagísticos
efetivamente implantados e bem mantidos, capazes de adequar intenções formais, ambientais e de
apropriação pública, capazes de serem valorizados pelos usuários não apenas como áreas verdes, mas
como praças em seu sentido essencial.
16. Praças em vias locais de bairros residenciais de alto padrão
Em bairros projetados pela Companhia City, há
praças com boa inserção urbana, são ladeadas
por ruas de tráfego restrito (ainda hoje), tem
tamanhos adequados para comportar
equipamentos urbanos e usos diversificados,
possuem circulações, estares e jardins
projetados, esculturas e iluminação.
17. Praças em vias locais de bairros residenciais de alto padrão
18. Praças em vias locais de bairros residenciais de alto padrão
19. Praças em vias locais de bairros residenciais de alto padrão
20. QUAPÁ-SEL II
Quadro do Paisagismo no Brasil: Sistema de Espaços Livres
Os sistemas de espaços livres na constituição da forma urbana
no Brasil: produção e apropriação
Coordenação
Prof. Dr. Silvio Soares Macedo e Prof. Dr. Eugênio Queiroga
Laboratório QUAPÁ da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da
Universidade de São Paulo – FAUUSP
Equipe
Ana Cecília Arruda Campos, Eugênio Queiroga, Fany Galender,
Helena Degreas, João Meyer, Silvio Soares Macedo, Rogerio Akamine,
Vanderly Custódio,
contato
selquapa_sp@googlegroups.com