O documento discute o uso de metodologias ativas de aprendizagem na educação superior, como estudos de caso, aulas laboratório, trabalhos em grupo e aprendizagem baseada em projetos. Estudantes realizaram um projeto analisando uma parada de ônibus utilizando técnicas como observações, questionários e medições comportamentais. A atividade promoveu o aprendizado por meio da experiência prática com a cidade.
Praças de Vila Mariana:forma, gestão e apropriação do espaço (ISUF2013)
Mestrado em Projeto Urbano
1. Mestrado Profissional em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano
Curso de Arquitetura e Urbanismo
EIXO 1. Habitat, cidadania e participação.
2. Atividades extensionistas e a prática experimental em ambiente acadêmico:
a cidade como sala de aula
Helena Napoleon Degreas, Antonio Soukef Júnior, Antonio Busnardo Filho
3. METODOLOGIAS
ATIVAS
. Estudos de caso,
. Aula-laboratório,
. Trabalhos em grupos,
. Simulações,
. Aprendizagem baseada
em problemas
. Aprendizagem baseada
em projetosdepende de uma
radical mudança na
atuação do
professor em sala de
aula.
A inovação é que o projeto não é primordial no
processo de aprendizado, mas sim as possibilidades
que surgem de sua realização e que permitem a
prática de habilidades de investigação e de resolução
de problemas, de trabalho interdisciplinar e de caráter
social como, por exemplo, a comunicação, a liderança,
a resolução de conflitos e o trabalho colaborativo.
“Não há mais uma recepção
passiva de informações pelo
aluno”,
Projetos que desafiam
Aprender fazendo –
mão na massaEnvolvimento com a realidade
Instrução pelos pares
4.
5. Para os alunos também é difícil mudar a forma de ensino-aprendizagem
Passividade
Conhecimento já vem pronto e mastigado – professor aponta caminhos e soluções
Objetivo: ir bem nas provas, testes e avaliações – vale para o ENADE também!!!
Ler em livros é problema pois a leitura tem sequência linear...
(eles são digitais -nasceram no século XXI)
Trabalhar em equipe de forma colaborativa é problema... Estão acostumados a ter chefe.
6. Projetando na escala do pedestre: métodos e instrumentos de
avaliação local
Planejamento e Projeto urbano construídos com foco em produção de
espaços públicos adequados à realização das atividades e
comportamentos dos usuários com o objetivo de atender à realização
da esfera de vida pública.
Linha de atuação:
- Espaços Púlicos e Aproprição Urbana
- Mobilidade Urbana e Produção de espaços Livres
– PSPL – Public Space, Public Life (Jan Ghel), Cidade Ativa , Walknomics
Principles, SPUrbaismo, NYC TOD (Bloomberg e Jannet Sadik-
Khan), Planmob 2015.
Quais instrumentos foram estudados para
a realização do levantamento:
Safari Urbano: vem da metodologia do Active Design. A organização
Cidade Ativa traduziu e adaptou aqui para o Brasil.
Fluxos e Permanências (registros): adaptamos do arquiteto finlandês
Jan Gehl.
Painéis interativos: metodologia criada pela Cidade Ativa
Jay walk ou travessias (registros – SPUrbanismo)
Levantamentos fotográficos
Quais leituras são utilizadas para a realização das propostas
de caminhabilidade?
NYCTOD – New York City Department of Transportation (Plano de
Mobilidade Urbana de NYC – Sustainable Streets: 2013 and
Beyond eStrategic Plan 2016: safe + green + smart + equitable)
PLANMOB 2015
Princípios e diretrizes urbanas para placemaking da UN- HABITAT e a
organização denominada Project for Public Spaces – PPS
Teoria Geral da Caminhabilidade: Jeff Speck e os 4 pilares do caminhar
Legislações diversas
7. O trabalho a seguir, foi desenvolvido ao longo do primeiro
semestre de 2017 pelo escritório modelo do curso de
arquitetura e urbanismo do FIAM-FAAM Centro
Universitário e teve por objetivo exercitar a atividade de
observação da realidade pelos alunos, a partir da
aplicação de instrumentos de avaliação de
comportamentos urbanos na escala do pedestre. Para
tanto, foi selecionado um local crítico: o ponto de ônibus
localizado na Avenida Rebouças – Para Clínicas que fica
sob a passarela Prof. Dr. Emílio Athiê.
A sugestão foi apresentada em reunião realizada no início
de 2017 pela Câmara Temática de Mobilidade à
Pé vinculada ao Conselho Municipal de Transporte e
Trânsito (Secretaria Municipal de Mobilidade e
Transportes,Prefeitura do Município de São Paulo).
As atividades acadêmicas estavam associadas ao projeto
de pesquisas intitulado Mobilidade Urbana e Produção de
Espaços Livres, vinculado ao Mestrado Profissional e
Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano.
O resultado deste trabalho – .um diagnóstico, encontra-se
no link a seguir. O documento apresenta as pesquisas de
observação e os instrumentos adotados para que os
levantamentos pudessem ser realizados.
Numa próxima etapa, o diagnóstico levará a propostas de
intervenção na escala de projeto urbano.
Diagnóstico: Passarela Prof. Dr. Emílio Athiê e Ponto de
Ônibus Clínicas
Alunos: Gregory Bertelli ,Leandro Mendes Mesquita,
Maria Alicia Abate, Nathiely Fátima de Miranda, Patrícia
Mieko de Angelis Sato, Vitória Raiza Marques Novo
Junho 2017
10. A utilização de recursos advindos do ABP e a possibilidade de ação direta na realizada vivida pelos alunos por meio do urbanismo
tático fornecem um contexto real para o aprendizado, pois as situações apresentadas geram uma “necessidade real de saber”, ou
ainda, tem a “relevância necessária”, motivando-os a gerar as soluções com o objetivo de atender a demanda ou ainda resolver a
situação-problema apresentada. Como os projetos são “abertos”, os alunos devem fazer escolhas, encontrar soluções, explicá-las de
forma personalizada. Associado ao ABP e às orientações da ONG Cidade Ativa, o escritório-modelo adotou algumas das características
do:
Placemaking: Foram aplicadas entrevistas abertas, questionários, painéis interativos, medições físicas e medições comportamentais
(contagens que avaliam as atividades do local ao logo do dia -manhã, tarde e noite por meio do mapeamento de fluxos e
permanências) além da análise dos sete critérios desenvolvidos pela equipe do arquiteto Jan Gehl (GEHL, 2013) e Active Design
Guidelines (NYC, 2013), a saber: segurança, proteção, acessibilidade, diversidade/versatilidade, atratividade, conectividade,
resiliência e sustentabilidade..
Arte à Vista: um presente dos alunos do Instituto de Cegos Padre Chico e do FIAM-FAAM para a
cidade!
11. Urbanismo tático:
Para a construção real dos projetos, é necessária a realização de planejamento de ações a curto e médio prazo com estratégias de
transformação de ambientes urbanos rápidas e de baixo custo, materializando ideias para estimular o exercício de uma cidadania
ativa que geram impacto positivo na qualidade de vida das pessoas. Por se tratar de um escritório-modelo que avalia o processo de
criação e solução de problemas de alunos, é possível desenvolver ações transformadoras com diversos atores sociais para além do
campus universitário, intervindo por meio de ações concretas, na solução dos desafios cotidianos de nossas grandes cidades.
Todas as atividades descritas envolvem habilidades elevadas de raciocínio que requerem o domínio de tecnologia e desenvolvimento
de pensamento crítico. A abordagem de temas complexos para a resolução de problemas em comunidades locais, demanda
pensamentos inovadores e, para tanto, os cursos superiores deverão trabalhar a formação de profissionais que trabalhem de forma
colaborativa, administrem diversas fontes de informação, disciplinas, recursos disponíveis, como tempo e materiais, competências e
estratégias nos campos de atuação pessoal, emocional, profissional, social e técnica.
12. PROPOSTA DE ATIVIDADE
Coleta de Dados para Avaliação de Intervenção Urbana
Temporária
Agosto - Novembro, 2017
Análise qualitativa de um espaço urbano existente e a
observação das mudanças e impactos causados pela
intervenção temporária, a fim de avaliar a viabilidade do
desenho urbano proposto assim como compreender
melhor as dinâmicas locais.
A atividade se desenvolverá em cinco etapas, totalizando
entre 70 e 80 horas/trabalho: (1) preparação dos estudantes
na Universidade por meio de material fornecido pela
Iniciativa Bloomberg para Segurança Global no Trânsito e
seus parceiros; (2) oficina de capacitação dos estudantes -
teórica e prática; (3) coleta de dados; (4) intervenção
temporária em área de velocidade reduzida; (5) compilação
dos dados coletados.
Tal colaboração tem por escopo capacitar os estudantes em
coleta de dados na metodologia da NACTO-GDCI, parceira
da Iniciativa, e aplicar os conhecimentos em atividade
prática articulada com a intervenção temporária a ser
realizada pelo ITDP Brasil no âmbito da 11ª Bienal de
Arquitetura de São Paulo.
Promover o desenho urbano para tornar as ruas mais
seguras para todos os usuários das vias. Incentivar o
redesenho das ruas para proteger os usuários mais
vulneráveis (pedestres e ciclistas), velocidades mais
seguras, além de aumentar o acesso a formas mais seguras
de mobilidade;