SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 13
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
                            Núcleo Universitário de Betim
                        Curso de Graduação em Enfermagem



Microcampo: Gerência em Saúde
Docente: Renata Mascarenhas



                       Discentes:         Fabiana Vieira de Melo
                                          Francine Pereira Euzébio
                                          Helenice de Cássia Alexandrino
                                          Izabela Coelho Brant
                                          Luna Cosenza
                                          Mayara Silva
                                          Renata Silva


                                        Betim
                                         2008
COLEGIADO
  GESTOR
Colegiado Gestor




   Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Belo
Horizonte,



“ a criação de colegiados gestores está sendo utilizada em vários
setores, públicos e privado, como ferramenta de gestão, visando
facilitar e equacionar problemas e dificuldades de implementação de
mudanças” (BELO HORIZONTE, 2003).
Colegiado Gestor


                              CONCEITO
    O Ministério da Saúde conceitua colegiado gestor
 como:
“ um modelo de gestão participativa centrado no trabalho em equipe e na construção
coletiva (planeja quem executa), os colegiados gestores garantem o
compartilhamento do poder, a co-análise, a co-decisão e a co-avaliação. A direção
das unidades de saúde tem diretrizes, pedidos que são apresentados para os
colegiados como propostas/ofertas que devem ser analisadas, reconstruídas e
pactuadas. Os usuários/familiares e as equipes também têm pedidos e propostas que
serão apreciadas e acordadas. Os colegiados são espaços coletivos deliberativos,
tomam decisões no seu âmbito de governo em conformidade com as diretrizes e
contratos definidos. O colegiado gestor de uma unidade de saúde é composto por
todos os membros da equipe ou por representantes. Tem por finalidade elaborar o
projeto de ação da instituição, atuar no processo de trabalho da unidade,
responsabilizar os envolvidos, acolher os usuários, criar e avaliar os indicadores,
sugerir e elaborar propostos.” (BRASIL, 2004)
Colegiado Gestor




                      COLEGIADO GESTOR




    DIRETRIZ

                       Construção Coletiva                   Equânime
 * Democratização                                             Integral
                                                             (Baseada nos
                      Assistência de qualidade            princípios do SUS)
* Solidariedade dos
      parceiros


                                                 Adaptação: Belo Horizonte, 2003
Colegiado Gestor

 O regime colegiado, pode-se ampliar a capacidade do governo obter
                     algumas vantagens, a citar:




 As soluções e resultados obtidos a partir da discussão colegiada são
 mais sustentáveis e duradouros do que os alcançados por um gerente
 ou um pequeno grupo de gestores;

 Processos colegiados produzem uma visão compartilhada por todos e
  enriquecida pela variedade de pontos de vista, competências e funções
  dos que são membros do colegiado;




                                       (BELO HORIZONTE, 2003)
Colegiado Gestor




 São também processos que podem ganhar maior governabilidade
  porque tem o potencial de engajar representantes de todos os
  componentes da equipe da unidade;

 Outra vantagem é que os esforços e avanços alcançados pela
  Unidade passam a contar com vários “porta-vozes” ou seja,
  pessoas que têm informações do que se passa no colegiado podem
  atuar como formadores de opinião, para dentro e para fora do
  serviço. Podem melhorar a imagem externa da unidade e estreitar
  as relações de trabalho.


                            (BELO HORIZONTE, 2003)
Colegiado Gestor

Alguns pontos que devem ser considerados na formação do colegiado
                             gestor:

 SELEÇÃO DOS COMPONENTES DO COLEGIADO;

 FREQUENCIA DAS REUNIÕES;

 DURAÇÃO DAS REUNIÕES;

 PAUTA DAS REUNIÕES;

 METODOLOGIAS A SEGUIR;

 O REGISTRO DAS REUNIÕES.
Colegiado Gestor
 O Ministério da Saúde ressalta que, o colegiado gestor de Hospital, de
       Distritos Sanitários e Secretarias de Saúde, estrutura-se
                         organizacionalmente:



“compostos por coordenadores de áreas/ setores, gerentes (dos
diferentes níveis da atenção), secretário de saúde, diretores e, no
caso do hospital, incluir também todos os coordenadores das
unidades de produção. Entre outras, tem como atribuições: elaborar
o projeto diretor do distrito/secretaria/hospital; constituir-se como
espaço de negociação e definição de prioridades; definir os
investimentos; organizar os projetos das várias unidades; construir a
sistemática de avaliação, prestar contas aos conselhos gestores e
administrar imprevistos” (BRASIL, 2007, p.11).
Procurar evitar:

 Espaços apenas de informes, reivindicações sindicais e queixas de
  material;

 Há o risco de focalizar as discussões em questões que estão fora da
  governabilidade local, ou condicionar as mudanças necessárias a
  “ganhos” advindos de reivindicações feitas a outro nível da gestão;

 O gerente local continua o responsável pela gestão naquele nível.

                                           (BELO HORIZONTE, 2003)
 Não viabilizar a realização das reuniões do colegiado,
  justificado principalmente pela demanda da população por
  atendimento. Isto pode servir para mascarar uma falta de
  disposição do gerente ou da equipe em dividir, pactuar e se
  responsabilizar por decisões;



 Não formalizar o colegiado perante o conjunto de trabalhadores
  da unidade de saúde, levando a uma idéia de que existe um
  “grupo de apoio”.
Concluindo, busca-se com a gestão colegiada a
participação ativa dos vários atores da unidade,
perpetuando a divisão da responsabilidade e
potencializando a identificação de soluções coletivas,
pois propicia a construção de um ambiente
organizacional que incentiva os funcionários a agirem
como agentes e facilitadores na criação de alternativas
de ações inovadoras, visando uma atenção
qualificada, além da demanda e necessidades internas
e externas do serviço, cujas marcas relevantes estarão
representadas pela democratização, cooperação e
solidariedade entre os parceiros.
REFERÊNCIAS
BELO HORIZONTE. Secretaria Municipal de Belo Horizonte. Colegiado Gestor
como Estratégia de Promover Mudanças. In.: ______ GUIMARÃES, Silvana
Benjamim/ GERASA-Norte, como contribuições para discussão do tema com o
Colegiado de Gerentes da Gersa-Norte. Belo Horizonte, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Núcleo Técnico da Política
Nacional de Humanização. HumanizaSUS: Política Nacional de Humanização:
documento base para gestores e trabalhadores do SUS. Brasília: Ministério da
Saúde, 2004.60p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de
Humanização. HumanizaSUS: gestão participativa: co-gestão. Ministério da
Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Política Nacional de Humanização. – 2. ed.
rev. – Brasília: Ministério da Saúde, 2007, 20 p.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Material esquematizado n 1 lei 8080 e 8142 - esquematizadas + 200 questões.
Material esquematizado n  1   lei 8080 e 8142 - esquematizadas + 200 questões.Material esquematizado n  1   lei 8080 e 8142 - esquematizadas + 200 questões.
Material esquematizado n 1 lei 8080 e 8142 - esquematizadas + 200 questões.
Rogério C. Furtado
 
Historia Da Enfermagem
Historia Da EnfermagemHistoria Da Enfermagem
Historia Da Enfermagem
Fernando Dias
 
Const. federal art 194 a 200 sus
Const. federal art 194 a 200 susConst. federal art 194 a 200 sus
Const. federal art 194 a 200 sus
nairejose
 
Atenção à saúde da pessoa idosa e envelhecimento
Atenção à saúde da pessoa idosa e envelhecimentoAtenção à saúde da pessoa idosa e envelhecimento
Atenção à saúde da pessoa idosa e envelhecimento
jardelf
 
Apostila de processo de enfermagem
Apostila de processo de enfermagemApostila de processo de enfermagem
Apostila de processo de enfermagem
Simone Abud
 

Was ist angesagt? (20)

Fundamentos de enfermagem
Fundamentos de enfermagemFundamentos de enfermagem
Fundamentos de enfermagem
 
Aula 1 saúde coletiva i slides aula - cópia
Aula 1 saúde coletiva i   slides aula - cópiaAula 1 saúde coletiva i   slides aula - cópia
Aula 1 saúde coletiva i slides aula - cópia
 
Auditoria de Enfermagem
Auditoria de EnfermagemAuditoria de Enfermagem
Auditoria de Enfermagem
 
Material esquematizado n 1 lei 8080 e 8142 - esquematizadas + 200 questões.
Material esquematizado n  1   lei 8080 e 8142 - esquematizadas + 200 questões.Material esquematizado n  1   lei 8080 e 8142 - esquematizadas + 200 questões.
Material esquematizado n 1 lei 8080 e 8142 - esquematizadas + 200 questões.
 
1357-L - A saúde de adolescentes e jovens - Módulo avançado
1357-L - A saúde de adolescentes e jovens - Módulo avançado1357-L - A saúde de adolescentes e jovens - Módulo avançado
1357-L - A saúde de adolescentes e jovens - Módulo avançado
 
Antropologia da saúde
Antropologia da saúdeAntropologia da saúde
Antropologia da saúde
 
Aula: Desafios para o efetivo funcionamento dos Núcleos de Segurança do Pacie...
Aula: Desafios para o efetivo funcionamento dos Núcleos de Segurança do Pacie...Aula: Desafios para o efetivo funcionamento dos Núcleos de Segurança do Pacie...
Aula: Desafios para o efetivo funcionamento dos Núcleos de Segurança do Pacie...
 
Historia Da Enfermagem
Historia Da EnfermagemHistoria Da Enfermagem
Historia Da Enfermagem
 
Orientacoes siab
Orientacoes siabOrientacoes siab
Orientacoes siab
 
Roteiro de Admissão, Evolução, Transferência e Alta hospitalar.
Roteiro de Admissão, Evolução, Transferência e Alta hospitalar.Roteiro de Admissão, Evolução, Transferência e Alta hospitalar.
Roteiro de Admissão, Evolução, Transferência e Alta hospitalar.
 
Const. federal art 194 a 200 sus
Const. federal art 194 a 200 susConst. federal art 194 a 200 sus
Const. federal art 194 a 200 sus
 
Visita domiciliar
Visita domiciliarVisita domiciliar
Visita domiciliar
 
Saúde Coletiva - 1. introdução e conceitos fundamentais
Saúde Coletiva - 1. introdução e conceitos fundamentaisSaúde Coletiva - 1. introdução e conceitos fundamentais
Saúde Coletiva - 1. introdução e conceitos fundamentais
 
Apresentação atenção básica esf
Apresentação atenção básica   esfApresentação atenção básica   esf
Apresentação atenção básica esf
 
Humanização na Saúde
Humanização na SaúdeHumanização na Saúde
Humanização na Saúde
 
Obstetricia e alojamento conjunto
Obstetricia e alojamento conjuntoObstetricia e alojamento conjunto
Obstetricia e alojamento conjunto
 
Atenção à saúde da pessoa idosa e envelhecimento
Atenção à saúde da pessoa idosa e envelhecimentoAtenção à saúde da pessoa idosa e envelhecimento
Atenção à saúde da pessoa idosa e envelhecimento
 
Apostila de processo de enfermagem
Apostila de processo de enfermagemApostila de processo de enfermagem
Apostila de processo de enfermagem
 
Aula 3 - SUS
Aula 3 - SUSAula 3 - SUS
Aula 3 - SUS
 
Estrutura Organizacional e os Serviços de Enfermagem
Estrutura Organizacional e os Serviços de EnfermagemEstrutura Organizacional e os Serviços de Enfermagem
Estrutura Organizacional e os Serviços de Enfermagem
 

Andere mochten auch

Dia d colegiado escolar
Dia d colegiado escolarDia d colegiado escolar
Dia d colegiado escolar
samuel2015
 
Atividade 6 gestão democrática e participativa- relatos das possibilidades
Atividade 6  gestão democrática e participativa- relatos das possibilidadesAtividade 6  gestão democrática e participativa- relatos das possibilidades
Atividade 6 gestão democrática e participativa- relatos das possibilidades
Ivana MArta da Silva
 
5. Conselho Escolar Ida
5. Conselho Escolar Ida5. Conselho Escolar Ida
5. Conselho Escolar Ida
Sandra Luccas
 
Gestão participativa no contexto escolar
Gestão participativa no contexto escolarGestão participativa no contexto escolar
Gestão participativa no contexto escolar
gcordeiro42
 
Slides conselho escolar
Slides conselho escolarSlides conselho escolar
Slides conselho escolar
cezarjeri
 

Andere mochten auch (14)

Gestão Colegiada
Gestão Colegiada Gestão Colegiada
Gestão Colegiada
 
Dia d colegiado escolar
Dia d colegiado escolarDia d colegiado escolar
Dia d colegiado escolar
 
A participação da comunidade na gestão escolar dádiva ou conquista
A participação da comunidade na gestão escolar   dádiva ou conquistaA participação da comunidade na gestão escolar   dádiva ou conquista
A participação da comunidade na gestão escolar dádiva ou conquista
 
Orientaes colegiado escolar
Orientaes   colegiado escolarOrientaes   colegiado escolar
Orientaes colegiado escolar
 
Resolução SEE nº 2.554 - Colegiado
Resolução SEE nº 2.554 - ColegiadoResolução SEE nº 2.554 - Colegiado
Resolução SEE nº 2.554 - Colegiado
 
Atividade 6 gestão democrática e participativa- relatos das possibilidades
Atividade 6  gestão democrática e participativa- relatos das possibilidadesAtividade 6  gestão democrática e participativa- relatos das possibilidades
Atividade 6 gestão democrática e participativa- relatos das possibilidades
 
Pesquisa - A gestão escolar em uma dimensão democrática e participativa
Pesquisa - A gestão escolar em uma dimensão   democrática e participativaPesquisa - A gestão escolar em uma dimensão   democrática e participativa
Pesquisa - A gestão escolar em uma dimensão democrática e participativa
 
COLEGIADO ESCOLAR 2010
COLEGIADO ESCOLAR 2010COLEGIADO ESCOLAR 2010
COLEGIADO ESCOLAR 2010
 
Desafios da gestão democrática na escola pública: Emergência de um novo parad...
Desafios da gestão democrática na escola pública: Emergência de um novo parad...Desafios da gestão democrática na escola pública: Emergência de um novo parad...
Desafios da gestão democrática na escola pública: Emergência de um novo parad...
 
5. Conselho Escolar Ida
5. Conselho Escolar Ida5. Conselho Escolar Ida
5. Conselho Escolar Ida
 
Gestão participativa no contexto escolar
Gestão participativa no contexto escolarGestão participativa no contexto escolar
Gestão participativa no contexto escolar
 
Gestao escolar
Gestao escolarGestao escolar
Gestao escolar
 
Slides conselho escolar
Slides conselho escolarSlides conselho escolar
Slides conselho escolar
 
Estrutura organizacional dos serviços de saúde - Redes de Atenção à Saúde (RAS)
Estrutura organizacional dos serviços de saúde - Redes de Atenção à Saúde (RAS)Estrutura organizacional dos serviços de saúde - Redes de Atenção à Saúde (RAS)
Estrutura organizacional dos serviços de saúde - Redes de Atenção à Saúde (RAS)
 

Ähnlich wie Colegiado Gestor

4ª aula 1º slid humaniza sus
4ª aula 1º slid humaniza sus4ª aula 1º slid humaniza sus
4ª aula 1º slid humaniza sus
Francisco Fialho
 
Texto 1 leit_pre__769%3bvia_ativ_7mai14
Texto 1 leit_pre__769%3bvia_ativ_7mai14Texto 1 leit_pre__769%3bvia_ativ_7mai14
Texto 1 leit_pre__769%3bvia_ativ_7mai14
Rodrigo Zardo
 

Ähnlich wie Colegiado Gestor (20)

4ª aula 1º slid humaniza sus
4ª aula 1º slid humaniza sus4ª aula 1º slid humaniza sus
4ª aula 1º slid humaniza sus
 
Regimento da lasae
Regimento da lasaeRegimento da lasae
Regimento da lasae
 
Material gestão pública
Material gestão públicaMaterial gestão pública
Material gestão pública
 
Branco et al_2010 (1)
Branco et al_2010 (1)Branco et al_2010 (1)
Branco et al_2010 (1)
 
BOOK MGAH.pdf
BOOK MGAH.pdfBOOK MGAH.pdf
BOOK MGAH.pdf
 
Texto 1 leit_pre__769%3bvia_ativ_7mai14
Texto 1 leit_pre__769%3bvia_ativ_7mai14Texto 1 leit_pre__769%3bvia_ativ_7mai14
Texto 1 leit_pre__769%3bvia_ativ_7mai14
 
Parâmetros preliminares - Serviço Social na Saúde
Parâmetros preliminares - Serviço Social na SaúdeParâmetros preliminares - Serviço Social na Saúde
Parâmetros preliminares - Serviço Social na Saúde
 
Política Nacional de Humanização - PNH.pdf
Política Nacional de Humanização - PNH.pdfPolítica Nacional de Humanização - PNH.pdf
Política Nacional de Humanização - PNH.pdf
 
Parametros para atuacao_de_assistentes_sociais_na_saude_-_versao_preliminar
Parametros para atuacao_de_assistentes_sociais_na_saude_-_versao_preliminarParametros para atuacao_de_assistentes_sociais_na_saude_-_versao_preliminar
Parametros para atuacao_de_assistentes_sociais_na_saude_-_versao_preliminar
 
Parâmetros para a atuação de assistentes sociais na saúde
Parâmetros para a atuação de assistentes sociais na saúdeParâmetros para a atuação de assistentes sociais na saúde
Parâmetros para a atuação de assistentes sociais na saúde
 
Cartilha humanizasus
Cartilha humanizasusCartilha humanizasus
Cartilha humanizasus
 
9
99
9
 
7
77
7
 
Esf- estratégia saúde da família - estrutura
Esf- estratégia saúde da família - estruturaEsf- estratégia saúde da família - estrutura
Esf- estratégia saúde da família - estrutura
 
Especialização em Saúde da Família UNA - SUS
Especialização em Saúde da Família UNA - SUSEspecialização em Saúde da Família UNA - SUS
Especialização em Saúde da Família UNA - SUS
 
Gestão Pública e Administração de serviços de saúde
Gestão Pública e Administração de serviços de saúdeGestão Pública e Administração de serviços de saúde
Gestão Pública e Administração de serviços de saúde
 
Aula da Doutora Jeanete e do Irmão Leonardo
Aula da Doutora Jeanete e do Irmão LeonardoAula da Doutora Jeanete e do Irmão Leonardo
Aula da Doutora Jeanete e do Irmão Leonardo
 
A UTILIZAÇÃO DO C.O.S.O. NA CONTROLADORIA: UM ESTUDO NO BRASIL
A UTILIZAÇÃO DO C.O.S.O. NA CONTROLADORIA: UM ESTUDO NO BRASILA UTILIZAÇÃO DO C.O.S.O. NA CONTROLADORIA: UM ESTUDO NO BRASIL
A UTILIZAÇÃO DO C.O.S.O. NA CONTROLADORIA: UM ESTUDO NO BRASIL
 
Protocolo de enfermagem na Atenção Primária à Saúde no Estado de Goiás
Protocolo de enfermagem na Atenção Primária à Saúde no Estado de GoiásProtocolo de enfermagem na Atenção Primária à Saúde no Estado de Goiás
Protocolo de enfermagem na Atenção Primária à Saúde no Estado de Goiás
 
Cartilha da pnh
Cartilha da pnhCartilha da pnh
Cartilha da pnh
 

Mehr von Helenice Alexandrino

Auditoria, Controle e Programação dos Serviços de Saúde
Auditoria, Controle e Programação dos Serviços de SaúdeAuditoria, Controle e Programação dos Serviços de Saúde
Auditoria, Controle e Programação dos Serviços de Saúde
Helenice Alexandrino
 
Relatório Nacional dos Objetivos e Desenvolvimento do Milênio - 2010
Relatório Nacional dos Objetivos e Desenvolvimento do Milênio - 2010Relatório Nacional dos Objetivos e Desenvolvimento do Milênio - 2010
Relatório Nacional dos Objetivos e Desenvolvimento do Milênio - 2010
Helenice Alexandrino
 
Atenção Primária - Equilíbrio entre Necessidades de Saúde - serviços e tecnol...
Atenção Primária - Equilíbrio entre Necessidades de Saúde - serviços e tecnol...Atenção Primária - Equilíbrio entre Necessidades de Saúde - serviços e tecnol...
Atenção Primária - Equilíbrio entre Necessidades de Saúde - serviços e tecnol...
Helenice Alexandrino
 
O Papel das Políticas Públicas no Desenvolvimento Local e na Transformação da...
O Papel das Políticas Públicas no Desenvolvimento Local e na Transformação da...O Papel das Políticas Públicas no Desenvolvimento Local e na Transformação da...
O Papel das Políticas Públicas no Desenvolvimento Local e na Transformação da...
Helenice Alexandrino
 
Termo de Compromisso da Gestão Federal
Termo de Compromisso da Gestão FederalTermo de Compromisso da Gestão Federal
Termo de Compromisso da Gestão Federal
Helenice Alexandrino
 
Modelo Assistencial de Atenção Básica à Saúde - Nescon UFMG
Modelo Assistencial de Atenção Básica à Saúde - Nescon UFMGModelo Assistencial de Atenção Básica à Saúde - Nescon UFMG
Modelo Assistencial de Atenção Básica à Saúde - Nescon UFMG
Helenice Alexandrino
 
Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa no SUS- ParticipaSUS
Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa no SUS- ParticipaSUSPolítica Nacional de Gestão Estratégica e Participativa no SUS- ParticipaSUS
Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa no SUS- ParticipaSUS
Helenice Alexandrino
 
Indicadores Básicos para a Saúde no Brasil: conceitos e aplicações
Indicadores Básicos para a Saúde no Brasil: conceitos e aplicaçõesIndicadores Básicos para a Saúde no Brasil: conceitos e aplicações
Indicadores Básicos para a Saúde no Brasil: conceitos e aplicações
Helenice Alexandrino
 
O sus pra valer universal, humanitário e de qualidade
O sus pra valer   universal, humanitário e de qualidadeO sus pra valer   universal, humanitário e de qualidade
O sus pra valer universal, humanitário e de qualidade
Helenice Alexandrino
 

Mehr von Helenice Alexandrino (20)

Falando de Ouvidoria no SUS
Falando de Ouvidoria no SUSFalando de Ouvidoria no SUS
Falando de Ouvidoria no SUS
 
Auditoria, Controle e Programação dos Serviços de Saúde
Auditoria, Controle e Programação dos Serviços de SaúdeAuditoria, Controle e Programação dos Serviços de Saúde
Auditoria, Controle e Programação dos Serviços de Saúde
 
Oficina de Ouvidorias do SUS
Oficina de Ouvidorias do SUS Oficina de Ouvidorias do SUS
Oficina de Ouvidorias do SUS
 
Relatório Nacional dos Objetivos e Desenvolvimento do Milênio - 2010
Relatório Nacional dos Objetivos e Desenvolvimento do Milênio - 2010Relatório Nacional dos Objetivos e Desenvolvimento do Milênio - 2010
Relatório Nacional dos Objetivos e Desenvolvimento do Milênio - 2010
 
Alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio pelo Brasil metas da saude
Alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio pelo Brasil   metas da saudeAlcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio pelo Brasil   metas da saude
Alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio pelo Brasil metas da saude
 
A mortalidade materna tem diminuído desde 1990
A mortalidade materna tem diminuído desde 1990A mortalidade materna tem diminuído desde 1990
A mortalidade materna tem diminuído desde 1990
 
Representação Política em 3D
Representação Política em 3DRepresentação Política em 3D
Representação Política em 3D
 
Atenção Primária - Equilíbrio entre Necessidades de Saúde - serviços e tecnol...
Atenção Primária - Equilíbrio entre Necessidades de Saúde - serviços e tecnol...Atenção Primária - Equilíbrio entre Necessidades de Saúde - serviços e tecnol...
Atenção Primária - Equilíbrio entre Necessidades de Saúde - serviços e tecnol...
 
A Reforma Sanitária Brasileira após 20 anos do SUS - Reflexões
A Reforma Sanitária Brasileira após 20 anos do SUS - ReflexõesA Reforma Sanitária Brasileira após 20 anos do SUS - Reflexões
A Reforma Sanitária Brasileira após 20 anos do SUS - Reflexões
 
O Papel das Políticas Públicas no Desenvolvimento Local e na Transformação da...
O Papel das Políticas Públicas no Desenvolvimento Local e na Transformação da...O Papel das Políticas Públicas no Desenvolvimento Local e na Transformação da...
O Papel das Políticas Públicas no Desenvolvimento Local e na Transformação da...
 
Termo de Compromisso da Gestão Federal
Termo de Compromisso da Gestão FederalTermo de Compromisso da Gestão Federal
Termo de Compromisso da Gestão Federal
 
Modelo Assistencial de Atenção Básica à Saúde - Nescon UFMG
Modelo Assistencial de Atenção Básica à Saúde - Nescon UFMGModelo Assistencial de Atenção Básica à Saúde - Nescon UFMG
Modelo Assistencial de Atenção Básica à Saúde - Nescon UFMG
 
Planejamento e Gerência no Enfoque Estrategico Situacional de Carlos Matus
Planejamento e Gerência no Enfoque Estrategico Situacional de Carlos MatusPlanejamento e Gerência no Enfoque Estrategico Situacional de Carlos Matus
Planejamento e Gerência no Enfoque Estrategico Situacional de Carlos Matus
 
Matriz das Políticas de Saúde no Brasil
Matriz das Políticas de Saúde no Brasil Matriz das Políticas de Saúde no Brasil
Matriz das Políticas de Saúde no Brasil
 
Programas Estratégicos e Assistência Farmacêutica
Programas Estratégicos e Assistência FarmacêuticaProgramas Estratégicos e Assistência Farmacêutica
Programas Estratégicos e Assistência Farmacêutica
 
Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa no SUS- ParticipaSUS
Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa no SUS- ParticipaSUSPolítica Nacional de Gestão Estratégica e Participativa no SUS- ParticipaSUS
Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa no SUS- ParticipaSUS
 
Seguridade Social, Desenvolvimento e Saúde - Desafios para o mundo do trabalho
Seguridade Social, Desenvolvimento e Saúde - Desafios para o mundo do trabalhoSeguridade Social, Desenvolvimento e Saúde - Desafios para o mundo do trabalho
Seguridade Social, Desenvolvimento e Saúde - Desafios para o mundo do trabalho
 
Indicadores Básicos para a Saúde no Brasil: conceitos e aplicações
Indicadores Básicos para a Saúde no Brasil: conceitos e aplicaçõesIndicadores Básicos para a Saúde no Brasil: conceitos e aplicações
Indicadores Básicos para a Saúde no Brasil: conceitos e aplicações
 
O sus pra valer universal, humanitário e de qualidade
O sus pra valer   universal, humanitário e de qualidadeO sus pra valer   universal, humanitário e de qualidade
O sus pra valer universal, humanitário e de qualidade
 
Evolução historica das politicas de saude no brasil
Evolução historica das politicas de saude no brasilEvolução historica das politicas de saude no brasil
Evolução historica das politicas de saude no brasil
 

Colegiado Gestor

  • 1. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Núcleo Universitário de Betim Curso de Graduação em Enfermagem Microcampo: Gerência em Saúde Docente: Renata Mascarenhas Discentes: Fabiana Vieira de Melo Francine Pereira Euzébio Helenice de Cássia Alexandrino Izabela Coelho Brant Luna Cosenza Mayara Silva Renata Silva Betim 2008
  • 3. Colegiado Gestor Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, “ a criação de colegiados gestores está sendo utilizada em vários setores, públicos e privado, como ferramenta de gestão, visando facilitar e equacionar problemas e dificuldades de implementação de mudanças” (BELO HORIZONTE, 2003).
  • 4. Colegiado Gestor CONCEITO O Ministério da Saúde conceitua colegiado gestor como: “ um modelo de gestão participativa centrado no trabalho em equipe e na construção coletiva (planeja quem executa), os colegiados gestores garantem o compartilhamento do poder, a co-análise, a co-decisão e a co-avaliação. A direção das unidades de saúde tem diretrizes, pedidos que são apresentados para os colegiados como propostas/ofertas que devem ser analisadas, reconstruídas e pactuadas. Os usuários/familiares e as equipes também têm pedidos e propostas que serão apreciadas e acordadas. Os colegiados são espaços coletivos deliberativos, tomam decisões no seu âmbito de governo em conformidade com as diretrizes e contratos definidos. O colegiado gestor de uma unidade de saúde é composto por todos os membros da equipe ou por representantes. Tem por finalidade elaborar o projeto de ação da instituição, atuar no processo de trabalho da unidade, responsabilizar os envolvidos, acolher os usuários, criar e avaliar os indicadores, sugerir e elaborar propostos.” (BRASIL, 2004)
  • 5. Colegiado Gestor COLEGIADO GESTOR DIRETRIZ Construção Coletiva Equânime * Democratização Integral (Baseada nos Assistência de qualidade princípios do SUS) * Solidariedade dos parceiros Adaptação: Belo Horizonte, 2003
  • 6. Colegiado Gestor O regime colegiado, pode-se ampliar a capacidade do governo obter algumas vantagens, a citar:  As soluções e resultados obtidos a partir da discussão colegiada são mais sustentáveis e duradouros do que os alcançados por um gerente ou um pequeno grupo de gestores;  Processos colegiados produzem uma visão compartilhada por todos e enriquecida pela variedade de pontos de vista, competências e funções dos que são membros do colegiado; (BELO HORIZONTE, 2003)
  • 7. Colegiado Gestor  São também processos que podem ganhar maior governabilidade porque tem o potencial de engajar representantes de todos os componentes da equipe da unidade;  Outra vantagem é que os esforços e avanços alcançados pela Unidade passam a contar com vários “porta-vozes” ou seja, pessoas que têm informações do que se passa no colegiado podem atuar como formadores de opinião, para dentro e para fora do serviço. Podem melhorar a imagem externa da unidade e estreitar as relações de trabalho. (BELO HORIZONTE, 2003)
  • 8. Colegiado Gestor Alguns pontos que devem ser considerados na formação do colegiado gestor:  SELEÇÃO DOS COMPONENTES DO COLEGIADO;  FREQUENCIA DAS REUNIÕES;  DURAÇÃO DAS REUNIÕES;  PAUTA DAS REUNIÕES;  METODOLOGIAS A SEGUIR;  O REGISTRO DAS REUNIÕES.
  • 9. Colegiado Gestor O Ministério da Saúde ressalta que, o colegiado gestor de Hospital, de Distritos Sanitários e Secretarias de Saúde, estrutura-se organizacionalmente: “compostos por coordenadores de áreas/ setores, gerentes (dos diferentes níveis da atenção), secretário de saúde, diretores e, no caso do hospital, incluir também todos os coordenadores das unidades de produção. Entre outras, tem como atribuições: elaborar o projeto diretor do distrito/secretaria/hospital; constituir-se como espaço de negociação e definição de prioridades; definir os investimentos; organizar os projetos das várias unidades; construir a sistemática de avaliação, prestar contas aos conselhos gestores e administrar imprevistos” (BRASIL, 2007, p.11).
  • 10. Procurar evitar:  Espaços apenas de informes, reivindicações sindicais e queixas de material;  Há o risco de focalizar as discussões em questões que estão fora da governabilidade local, ou condicionar as mudanças necessárias a “ganhos” advindos de reivindicações feitas a outro nível da gestão;  O gerente local continua o responsável pela gestão naquele nível. (BELO HORIZONTE, 2003)
  • 11.  Não viabilizar a realização das reuniões do colegiado, justificado principalmente pela demanda da população por atendimento. Isto pode servir para mascarar uma falta de disposição do gerente ou da equipe em dividir, pactuar e se responsabilizar por decisões;  Não formalizar o colegiado perante o conjunto de trabalhadores da unidade de saúde, levando a uma idéia de que existe um “grupo de apoio”.
  • 12. Concluindo, busca-se com a gestão colegiada a participação ativa dos vários atores da unidade, perpetuando a divisão da responsabilidade e potencializando a identificação de soluções coletivas, pois propicia a construção de um ambiente organizacional que incentiva os funcionários a agirem como agentes e facilitadores na criação de alternativas de ações inovadoras, visando uma atenção qualificada, além da demanda e necessidades internas e externas do serviço, cujas marcas relevantes estarão representadas pela democratização, cooperação e solidariedade entre os parceiros.
  • 13. REFERÊNCIAS BELO HORIZONTE. Secretaria Municipal de Belo Horizonte. Colegiado Gestor como Estratégia de Promover Mudanças. In.: ______ GUIMARÃES, Silvana Benjamim/ GERASA-Norte, como contribuições para discussão do tema com o Colegiado de Gerentes da Gersa-Norte. Belo Horizonte, 2003. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS: Política Nacional de Humanização: documento base para gestores e trabalhadores do SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.60p. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS: gestão participativa: co-gestão. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Política Nacional de Humanização. – 2. ed. rev. – Brasília: Ministério da Saúde, 2007, 20 p.