2. ETIOLOGIA DIVERSA
Origem infecciosa: vírus, bactérias, parasitos, fungos.
Origem não infecciosa: toxinas e substâncias químicas
presentes nos alimentos.
O período de incubação é específico para cada agente
etiológico
TRANSMISSÃO
Ingestão de água e/ou alimentos contaminados.
Contatos com objetos contaminados.
Zoonoses
Transmissão direta e indireta
3. SINTOMAS
Quadro agudo e autolimitado, que não confere
imunidade duradoura
Diarréia aquosa e diarréia sanguinolenta
Pode ocorre febre e/ou vomito, dores
abdominais, dentre outros sintomas.
TRATAMENTO
Correção da desidratação e do desequilíbrio
eletrolítico;
Combate à desnutrição;
Uso adequado de medicamentos;
Prevenção das complicações
4. Antieméticos Podem provocar manifestação anormal do sistema
(plasil, nervoso. Podem dificultar ou impedir a criança de tomar
metoclopramida, soro, podendo também causar distensão abdominal
etc.)
Antiespasmódicos Inibem a movimentação intestinal, facilitando a
(elixir paregórico, proliferação dos germes e, por conseguinte, o
atropina, etc.) prolongamento do quadro diarreico. Podem levar à falsa
impressão de melhora.
Adstringentes Têm apenas efeito cosmético sobre as fezes, aumentando
(caolin-pectina, a consistência do bolo fecal, além de espoliar sódio e
carvão, etc.) potássio.
Antipiréticos Podem produzir sedação (sonolência), prejudicando a
(dipirona, etc.) tomada do soro oral
Lactobacilos Não há evidência de sua eficácia, apenas onera o
tratamento.
5. PLANOS DE TRATAMENTO
Plano A – paciente com diarréia e sem sinais
de desidratação.
Plano B – paciente com diarréia e com sinais
de desidratação
Plano C – paciente com diarréia e
desidratação grave.
7. Caracterizar ou não os casos como um surto;
Compará-los com iguais períodos de outros
anos;
Planejar atividades de prevenção e controle;
Avaliar o impacto das ações desenvolvidas;
Reforçar a importância da data dos primeiros
sintomas
11. Agentes Modos de Períodos de Períodos de transmissibilidade
etiológicos transmissão incubação
HAV Fecal-oral 15 - 45 dias Desde 2 semanas antes do início dos
(média de 30 sintomas
dias) até o final da 2ª semana da doença
HBV Sexual, 30 - 180 dias, De 2 a 3 semanas antes dos primeiros
parenteral, (média de 60 a sintomas, se mantendo durante a
percutânea, 90 evolução
vertical dias) clínica da doença. O portador crônico
pode
transmitir o VHB durante vários ano
HCV Parenteral, 15 - 150 dias Uma semana antes do início dos
percutânea, (Média de 50 sintomas e
vertical, dias) mantém-se enquanto o paciente
sexual apresentar
HCV-RNA detectável
HDV Sexual, 30 - 180 dias. Uma semana antes do início dos
parenteral, sintomas na coinfecção (HBV e HDV)
percutânea,
vertical
HED Fecal-oral 14 – 60 dias Duas semanas antes do inicio dos
média de 42 sintomas até
dias o final da 2ª semana da doença
12. ETIOLOGIA
Piconarvirus,
um vírus RNA de 27 nm positivo,
de um único sorotipo, classificado como
Hepatovirus.
RESERVATÓRIO
O homem é o único reservatório de importância
epidemiológica.
13. EPIDEMIOLOGIA
Distribuição mundial
Os diferentes níveis de endemicidade estão
intimamente relacionados às condições
sanitárias e socioeconômicas da população.
A melhoria das condições sanitárias resulta em
um deslocamento da infecção para faixas
etárias mais altas.
14. TRANSMISSÃO:
Fecal oral
Vários tipos de alimentos podem ser incriminados,
inclusive, os cozidos, se contaminados pelo
preparador após o cozimento. Alimentos crus, como
frutas , verduras (alface e outras verduras de folha) e
mariscos podem transmitir a doença, se cultivados
com água contaminada.
15.
16. PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Em média 30 dias. O período de transmissão varia de 2 semanas
antes do início dos sintomas até o final da 2ª semana da doença.
SUSCETIBILIDADE.
A principio todos os indivíduos sorologicamente negativos para
o anti-HAV IgG são suscetíveis a infecção. Entretanto, a doença é
mais comum em crianças em idade escolar.
IMUNIDADE:
Duradoura e especifica. Pode ser adquirida pela infecção com o
vírus ou pela vacina.
17. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Curso variável, podendo ou não apresentar icterícia. A
forma subclínica é bastante comum.
Os sintomas, quando presentes, podem ser leves ou
graves, transitórios ou prolongados. Os sintomas mais
comuns são: cansaço, tontura, enjôo e/ou vômitos,
febre, dor abdominal, urina escura, fezes claras
Não evolui para a forma crônica.
Casos de Hepatite A fulminante podem ocorrer em
0,5% dos indivíduos.
19. PROFILAXIA
Medidas básicas de higiene,
Ingestão de alimentos de origem esclarecida,
sempre bem lavados. Além disso os alimentos
devem ser bem cozidos, principalmente mariscos e
frutos do mar.
Ingestão somente de água tratada (uso de cloro na
desinfecção da água).
Cuidados de saneamento básico: (esgoto, fossas
sépticas). É importante seguir a distância mínima
de 15 metros entre o poço e a fossa do tipo seca.
Imunização ativa através de vacina (2 doses não
sendo necessário reforço).