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ETIOLOGIA DIVERSA
 Origem infecciosa: vírus, bactérias, parasitos, fungos.
 Origem não infecciosa: toxinas e substâncias químicas
  presentes nos alimentos.

  O período de incubação é específico para cada agente
                       etiológico

TRANSMISSÃO
 Ingestão de água e/ou alimentos contaminados.
 Contatos com objetos contaminados.
 Zoonoses
 Transmissão direta e indireta
SINTOMAS

 Quadro  agudo e autolimitado, que não confere
  imunidade duradoura
 Diarréia aquosa e diarréia sanguinolenta
 Pode ocorre febre e/ou vomito, dores
  abdominais, dentre outros sintomas.

TRATAMENTO
 Correção   da desidratação e do desequilíbrio
  eletrolítico;
 Combate à desnutrição;
 Uso adequado de medicamentos;
 Prevenção das complicações
Antieméticos           Podem provocar manifestação anormal do sistema
(plasil,               nervoso. Podem dificultar ou impedir a criança de tomar
 metoclopramida,       soro, podendo também causar distensão abdominal
etc.)

Antiespasmódicos       Inibem a movimentação intestinal, facilitando a
 (elixir paregórico,   proliferação dos germes e, por conseguinte, o
atropina, etc.)        prolongamento do quadro diarreico. Podem levar à falsa
                       impressão de melhora.

Adstringentes          Têm apenas efeito cosmético sobre as fezes, aumentando
(caolin-pectina,       a consistência do bolo fecal, além de espoliar sódio e
carvão, etc.)          potássio.

Antipiréticos          Podem produzir sedação (sonolência), prejudicando a
(dipirona, etc.)       tomada do soro oral

Lactobacilos           Não há evidência de sua eficácia, apenas onera o
                       tratamento.
PLANOS DE TRATAMENTO
 Plano A – paciente com diarréia e sem sinais
  de desidratação.
 Plano B – paciente com diarréia e com sinais
  de desidratação
 Plano C – paciente com diarréia e
  desidratação grave.
Vigilância Epidemiológica

 Investigar
           surtos de diarreias
 Mapear os casos de diarréia aguda por bairro, de
  acordo com a semana epidemiológica
 Caracterizar  ou não os casos como um surto;
 Compará-los com iguais períodos de outros
  anos;
 Planejar atividades de prevenção e controle;
 Avaliar o impacto das ações desenvolvidas;
 Reforçar a importância da data dos primeiros
  sintomas
◦ HEPATITES VIRAIS
Agentes       Modos de      Períodos de      Períodos de transmissibilidade
etiológicos   transmissão   incubação
HAV           Fecal-oral    15 - 45 dias     Desde 2 semanas antes do início dos
                            (média de 30     sintomas
                            dias)            até o final da 2ª semana da doença
HBV           Sexual,       30 - 180 dias,   De 2 a 3 semanas antes dos primeiros
              parenteral,   (média de 60 a   sintomas, se mantendo durante a
              percutânea,   90               evolução
              vertical      dias)            clínica da doença. O portador crônico
                                             pode
                                             transmitir o VHB durante vários ano

HCV           Parenteral,   15 - 150 dias    Uma semana antes do início dos
              percutânea,   (Média de 50     sintomas e
              vertical,     dias)            mantém-se enquanto o paciente
              sexual                         apresentar
                                             HCV-RNA detectável
HDV           Sexual,       30 - 180 dias.   Uma semana antes do início dos
              parenteral,                    sintomas na coinfecção (HBV e HDV)
              percutânea,
              vertical
HED           Fecal-oral    14 – 60 dias     Duas semanas antes do inicio dos
                            média de 42      sintomas até
                            dias             o final da 2ª semana da doença
ETIOLOGIA

 Piconarvirus,
              um vírus RNA de 27 nm positivo,
 de um único sorotipo, classificado como
 Hepatovirus.



RESERVATÓRIO

O homem é o único reservatório de importância
 epidemiológica.
EPIDEMIOLOGIA

 Distribuição   mundial

 Os  diferentes níveis de endemicidade estão
 intimamente      relacionados  às   condições
 sanitárias e socioeconômicas da população.

A melhoria das condições sanitárias resulta em
 um deslocamento da infecção para faixas
 etárias mais altas.
TRANSMISSÃO:

 Fecal oral
 Vários tipos de alimentos podem ser incriminados,
  inclusive, os cozidos, se contaminados pelo
  preparador após o cozimento. Alimentos crus, como
  frutas , verduras (alface e outras verduras de folha) e
  mariscos podem transmitir a doença, se cultivados
  com água contaminada.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO

   Em média 30 dias. O período de transmissão varia de 2 semanas
    antes do início dos sintomas até o final da 2ª semana da doença.

SUSCETIBILIDADE.

   A principio todos os indivíduos sorologicamente negativos para
    o anti-HAV IgG são suscetíveis a infecção. Entretanto, a doença é
    mais comum em crianças em idade escolar.

IMUNIDADE:

   Duradoura e especifica. Pode ser adquirida pela infecção com o
    vírus ou pela vacina.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

 Curso variável, podendo ou não apresentar icterícia. A
  forma subclínica é bastante comum.
 Os sintomas, quando presentes, podem ser leves ou
  graves, transitórios ou prolongados. Os sintomas mais
  comuns são: cansaço, tontura, enjôo e/ou vômitos,
  febre, dor abdominal, urina escura, fezes claras
 Não evolui para a forma crônica.

 Casos de Hepatite A fulminante podem ocorrer em
  0,5% dos indivíduos.
Fígado normal



                Hepatite A aguda
PROFILAXIA

 Medidas básicas de higiene,
 Ingestão de alimentos de origem esclarecida,
  sempre bem lavados. Além disso os alimentos
  devem ser bem cozidos, principalmente mariscos e
  frutos do mar.
 Ingestão somente de água tratada (uso de cloro na
  desinfecção da água).
 Cuidados de saneamento básico: (esgoto, fossas
  sépticas). É importante seguir a distância mínima
  de 15 metros entre o poço e a fossa do tipo seca.
 Imunização ativa através de vacina (2 doses não
  sendo necessário reforço).
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  • 1.
  • 2. ETIOLOGIA DIVERSA  Origem infecciosa: vírus, bactérias, parasitos, fungos.  Origem não infecciosa: toxinas e substâncias químicas presentes nos alimentos. O período de incubação é específico para cada agente etiológico TRANSMISSÃO  Ingestão de água e/ou alimentos contaminados.  Contatos com objetos contaminados.  Zoonoses  Transmissão direta e indireta
  • 3. SINTOMAS  Quadro agudo e autolimitado, que não confere imunidade duradoura  Diarréia aquosa e diarréia sanguinolenta  Pode ocorre febre e/ou vomito, dores abdominais, dentre outros sintomas. TRATAMENTO  Correção da desidratação e do desequilíbrio eletrolítico;  Combate à desnutrição;  Uso adequado de medicamentos;  Prevenção das complicações
  • 4. Antieméticos Podem provocar manifestação anormal do sistema (plasil, nervoso. Podem dificultar ou impedir a criança de tomar metoclopramida, soro, podendo também causar distensão abdominal etc.) Antiespasmódicos Inibem a movimentação intestinal, facilitando a (elixir paregórico, proliferação dos germes e, por conseguinte, o atropina, etc.) prolongamento do quadro diarreico. Podem levar à falsa impressão de melhora. Adstringentes Têm apenas efeito cosmético sobre as fezes, aumentando (caolin-pectina, a consistência do bolo fecal, além de espoliar sódio e carvão, etc.) potássio. Antipiréticos Podem produzir sedação (sonolência), prejudicando a (dipirona, etc.) tomada do soro oral Lactobacilos Não há evidência de sua eficácia, apenas onera o tratamento.
  • 5. PLANOS DE TRATAMENTO  Plano A – paciente com diarréia e sem sinais de desidratação.  Plano B – paciente com diarréia e com sinais de desidratação  Plano C – paciente com diarréia e desidratação grave.
  • 6. Vigilância Epidemiológica  Investigar surtos de diarreias  Mapear os casos de diarréia aguda por bairro, de acordo com a semana epidemiológica
  • 7.  Caracterizar ou não os casos como um surto;  Compará-los com iguais períodos de outros anos;  Planejar atividades de prevenção e controle;  Avaliar o impacto das ações desenvolvidas;  Reforçar a importância da data dos primeiros sintomas
  • 8.
  • 9.
  • 11. Agentes Modos de Períodos de Períodos de transmissibilidade etiológicos transmissão incubação HAV Fecal-oral 15 - 45 dias Desde 2 semanas antes do início dos (média de 30 sintomas dias) até o final da 2ª semana da doença HBV Sexual, 30 - 180 dias, De 2 a 3 semanas antes dos primeiros parenteral, (média de 60 a sintomas, se mantendo durante a percutânea, 90 evolução vertical dias) clínica da doença. O portador crônico pode transmitir o VHB durante vários ano HCV Parenteral, 15 - 150 dias Uma semana antes do início dos percutânea, (Média de 50 sintomas e vertical, dias) mantém-se enquanto o paciente sexual apresentar HCV-RNA detectável HDV Sexual, 30 - 180 dias. Uma semana antes do início dos parenteral, sintomas na coinfecção (HBV e HDV) percutânea, vertical HED Fecal-oral 14 – 60 dias Duas semanas antes do inicio dos média de 42 sintomas até dias o final da 2ª semana da doença
  • 12. ETIOLOGIA  Piconarvirus, um vírus RNA de 27 nm positivo, de um único sorotipo, classificado como Hepatovirus. RESERVATÓRIO O homem é o único reservatório de importância epidemiológica.
  • 13. EPIDEMIOLOGIA  Distribuição mundial  Os diferentes níveis de endemicidade estão intimamente relacionados às condições sanitárias e socioeconômicas da população. A melhoria das condições sanitárias resulta em um deslocamento da infecção para faixas etárias mais altas.
  • 14. TRANSMISSÃO:  Fecal oral  Vários tipos de alimentos podem ser incriminados, inclusive, os cozidos, se contaminados pelo preparador após o cozimento. Alimentos crus, como frutas , verduras (alface e outras verduras de folha) e mariscos podem transmitir a doença, se cultivados com água contaminada.
  • 15.
  • 16. PERÍODO DE INCUBAÇÃO  Em média 30 dias. O período de transmissão varia de 2 semanas antes do início dos sintomas até o final da 2ª semana da doença. SUSCETIBILIDADE.  A principio todos os indivíduos sorologicamente negativos para o anti-HAV IgG são suscetíveis a infecção. Entretanto, a doença é mais comum em crianças em idade escolar. IMUNIDADE:  Duradoura e especifica. Pode ser adquirida pela infecção com o vírus ou pela vacina.
  • 17. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS  Curso variável, podendo ou não apresentar icterícia. A forma subclínica é bastante comum.  Os sintomas, quando presentes, podem ser leves ou graves, transitórios ou prolongados. Os sintomas mais comuns são: cansaço, tontura, enjôo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, urina escura, fezes claras  Não evolui para a forma crônica.  Casos de Hepatite A fulminante podem ocorrer em 0,5% dos indivíduos.
  • 18. Fígado normal Hepatite A aguda
  • 19. PROFILAXIA  Medidas básicas de higiene,  Ingestão de alimentos de origem esclarecida, sempre bem lavados. Além disso os alimentos devem ser bem cozidos, principalmente mariscos e frutos do mar.  Ingestão somente de água tratada (uso de cloro na desinfecção da água).  Cuidados de saneamento básico: (esgoto, fossas sépticas). É importante seguir a distância mínima de 15 metros entre o poço e a fossa do tipo seca.  Imunização ativa através de vacina (2 doses não sendo necessário reforço).