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Renascimento
Homens novos, espaços novos, uma
memória clássica.
1
Renascimento
• Sécs. XV e XVI
• Primeiros séculos da idade moderna
(convencionalmente, a idade moderna sucede a idade
média e vai desde a queda do Império Bizantino, em
1453 até à Revolução Francesa, em 1789)
• Extraordinária evolução das mentalidades e
da cultura na europa
• Passagem do pensamento teocêntrico (centrado
na figura de Deu e dominante na idade média) e simbólico
para o pensamento antropocêntrico (explicação
do mundo através das capacidades do Homem, modelo
e referência para todas as coisas)
• Desenvolvimento do racionalismo e do
espírito crítico
• Crescente curiosidade e vontade de saber
(interesse verdadeiro e objetivo pela Natureza)
• Aparecimento da imprensa e paixão pela
leitura (livros eram considerados produtos de luxo e
era sobretudo de carácter religioso)
2
A Europa
• Conjuntura propiciadora ao expansionismo e otimismo (início do
séc. XV):
• Crescimento demográfico e urbano
• Centralização do poder político
• Abertura comercial e maior dinamismo socioeconómico
• Alargamento dos conhecimentos geográficos
• Descobertas geográficas transcontinentais permitiram:
• Novos intercâmbios culturais (mundialização das rotas, do
comércio, das ideias e dos objetos de cultura)
• Comércio à escala mundial (motor de desenvolvimento interno)
• Revelação da verdadeira dimensão a forma do globo
terrestre
• Elaboração de numerosos saberes e formulação de novos
conceitos sobre o Homem e a existência
3
A Europa: horizontes alargados
4
Humanismo
• Movimento cultural renascentista (filosófico, literário,
artístico) que se interessa pelo Homem, suas características e
potencialidades.
• Pensamento antropocêntrico
• Redescobriu e reinterpretou a Cultura Clássica
• Conceção mais pragmática da vida: racionalismo e espírito
crítico
• Cultura do saber/descobrir: criou bases para o conhecimento
científico moderno
• Preocupação com a educação dos homens
• Fé no Homem sem perder a fé em Deus (sentido humanista da religião)
• Rápida difusão através do surgimento da imprensa
5
Humanistas
6
Erasmo de
Roterdão (1466-1636)
Autor de O Elogio
da Locura, uma
crítica ousada à
sociedade e ao
clero na procura
da definição de
um humanismo
cristão.
Nicolau Maquiavel
(1469-1627)
Em Florença
escreveu o
Príncipe, onde
teoriza o Estado
despótico
(tirânico), com
base na repressão.
Thomas More
(1478-1635)
Em Inglaterra,
relatou A Utopia,
criação
imaginária de
uma sociedade
mais igualitária.
Giorgio Vasari
(1511-1574)
Relatou as Vidas
dos artistas
italianos mais
célebres do seu
tempo
A burguesia
• Burguesia promotora da arte, habitando em palácios
(símbolo da sua forma de vida) que se transformavam em
verdadeiros centros culturais quando os seus proprietários
organizavam tertúlias (academias) para as quais
convidavam os mais brilhantes intelectuais, fazendo-lhes
encomendas ou patrocinando a sua formação e
desenvolvendo o mecenato (apoio à produção intelectual,
literárias, artística ou científica)
• Ascensão da burguesia, rivalizando com a aristocracia
(estilo de vida requintado)
7
Burgueses e mecenas
8
Lourenço de Médicis (1449-1492)
Nasceu numa das mais poderosas famílias da burguesia de Itália nos sécs. XV e XVI.
Poderosos senhores de Florença, deviam a sua fortuna à boa gestão de negócios em
atividades artesanais, comércio e transportes.
Educado no palácio da família, rodeado por intelectuais, frequentador da Academia
Platónia, fundada pelo seu avô, cultivou a sua inteligência, por si, já acima da média.
Homem culto, conquistou um lugar de destaque na chefia política da sua cidade que
governou sabiamente. Mecenas e amante das letras desenvolveu uma política cultural
notável e atraiu pensadores e artistas; criou escolas; colecionou livros e objetos de arte;
renovou arquitetonicamente a cidade; sofreu, porém, criticas pela ostentação e luxo que
promoveu.
Ludovico Sforza (1452-1508)
Duque de Milão, famoso governante milanês do século XV. Após a morte do pai,
articulou intrigas e conspirações, até conseguir assumir o governo do ducado . Para se
manter no poder, que legitimamente era do sobrinho Gian Galeazzo, desenvolveu uma
hábil política de alianças. Porém, com a morte do rei francês, o trono passou a Luís XII,
descendente do primeiro duque de Milão, que logo tomou a cidade, com o apoio de
Veneza e dos próprios milaneses, oprimidos pelos impostos. O duque usurpador foi
capturado (1500) e enviado para uma prisão francesa, onde permaneceu preso até morrer.
Enquanto no poder garantiu supremacia de Milão. À custa do aumento de impostos,
construiu canais e fortificações, embelezou arquitetonicamente a cidade e fez de Milão a
mais esplêndida corte da Itália. Para lá conseguiu atrair e patrocinou inúmeros artistas
como pintores, poetas e músicos, entre os quais Leonardo da Vinci e Donato Bramante.
A ciência
Com base na observação da natureza, experiência e na
razão – possibilitou a abertura de novos caminhos na
Ciência e nova visão do Mundo.
• Geografia, Astronomia
• Botânica
• Zoologia
• Matemática
• Medicina
Em Portugal destacaram-se três nomes: Garcia d' Orta, na
Medicina e na Botânica; Pedro Nunes, na Matemática e
Duarte Pacheco Pereira, na Geografia e Cosmologia.
9
Revolução da conceção cosmológica
10
Nicolau Copernico (1473-11543)
(…) Depois de longas investigações, convenci-me, enfim,
de que o Sol é uma estrela fixa, rodeada de planetas que
giram à sua volta e dos quais ele é o centro (…).
Nicolau Copérnico, De Revolutionibus Orbium Coelestium Libei, 1543
Astrónomo e matemático polaco, foi também cónego
da Igreja Católica, governador e administrador, jurista,
astrólogo e médico.
A sua teoria é considerada uma das mais importantes
hipóteses científicas de todos os tempos, tendo
constituído o ponto de partida da astronomia moderna.
As suas conclusões eram contrárias aos saberes
empíricos e às teorias dos Antigos (teoria de Ptolomeu
que defendia que a terra era o centro do universo) e
negavam as afirmações da Bíblia, pondo em causa
alguns dogmas religiosos. Isto valeu-lhe uma enorme
polémica e uma forte reprovação da igreja.
Teoria de Copernico
O sol é uma estrela fixa e ocupa o
centro do universo;
O Universo é fixo e finito,
atribuindo-lhe contudo maiores
dimensões que Ptolomeu;
Outros astros, incluindo a Terra
são planetas e giram em trono de
si próprios, bem como em torno do
sol, em órbitas circulares;
O movimento que estes astros
descrevem no firmamento terrestre
é apenas aparente e consequência
direta dos movimentos da terra
A arte
• Espalhou um pouco por toda a Europa mas nasceu em
Itália, inspirada na arte greco-romana ainda que com
características próprias.
• Inspirada nos modelos clássicos (Grécia e Roma), mas de
forma inovadora: reinventada!
• Implementou o gosto pela representação dos homens, do
quotidiano e da paisagem através de realismo técnico e
pormenorização
11
Artistas
• Assumem-se como intelectuais através de:
• Talento técnico
• Raciocínio
• Compreensão das coisas
• Criaram e inovaram artisticamente
• Assinavam obras
• Reconhecimento público da sua genialidade
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• Botticelli, L. da Vinci, M. Ângelo, Raphael, Donattelo,
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12

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Renascimento

  • 1. Renascimento Homens novos, espaços novos, uma memória clássica. 1
  • 2. Renascimento • Sécs. XV e XVI • Primeiros séculos da idade moderna (convencionalmente, a idade moderna sucede a idade média e vai desde a queda do Império Bizantino, em 1453 até à Revolução Francesa, em 1789) • Extraordinária evolução das mentalidades e da cultura na europa • Passagem do pensamento teocêntrico (centrado na figura de Deu e dominante na idade média) e simbólico para o pensamento antropocêntrico (explicação do mundo através das capacidades do Homem, modelo e referência para todas as coisas) • Desenvolvimento do racionalismo e do espírito crítico • Crescente curiosidade e vontade de saber (interesse verdadeiro e objetivo pela Natureza) • Aparecimento da imprensa e paixão pela leitura (livros eram considerados produtos de luxo e era sobretudo de carácter religioso) 2
  • 3. A Europa • Conjuntura propiciadora ao expansionismo e otimismo (início do séc. XV): • Crescimento demográfico e urbano • Centralização do poder político • Abertura comercial e maior dinamismo socioeconómico • Alargamento dos conhecimentos geográficos • Descobertas geográficas transcontinentais permitiram: • Novos intercâmbios culturais (mundialização das rotas, do comércio, das ideias e dos objetos de cultura) • Comércio à escala mundial (motor de desenvolvimento interno) • Revelação da verdadeira dimensão a forma do globo terrestre • Elaboração de numerosos saberes e formulação de novos conceitos sobre o Homem e a existência 3
  • 4. A Europa: horizontes alargados 4
  • 5. Humanismo • Movimento cultural renascentista (filosófico, literário, artístico) que se interessa pelo Homem, suas características e potencialidades. • Pensamento antropocêntrico • Redescobriu e reinterpretou a Cultura Clássica • Conceção mais pragmática da vida: racionalismo e espírito crítico • Cultura do saber/descobrir: criou bases para o conhecimento científico moderno • Preocupação com a educação dos homens • Fé no Homem sem perder a fé em Deus (sentido humanista da religião) • Rápida difusão através do surgimento da imprensa 5
  • 6. Humanistas 6 Erasmo de Roterdão (1466-1636) Autor de O Elogio da Locura, uma crítica ousada à sociedade e ao clero na procura da definição de um humanismo cristão. Nicolau Maquiavel (1469-1627) Em Florença escreveu o Príncipe, onde teoriza o Estado despótico (tirânico), com base na repressão. Thomas More (1478-1635) Em Inglaterra, relatou A Utopia, criação imaginária de uma sociedade mais igualitária. Giorgio Vasari (1511-1574) Relatou as Vidas dos artistas italianos mais célebres do seu tempo
  • 7. A burguesia • Burguesia promotora da arte, habitando em palácios (símbolo da sua forma de vida) que se transformavam em verdadeiros centros culturais quando os seus proprietários organizavam tertúlias (academias) para as quais convidavam os mais brilhantes intelectuais, fazendo-lhes encomendas ou patrocinando a sua formação e desenvolvendo o mecenato (apoio à produção intelectual, literárias, artística ou científica) • Ascensão da burguesia, rivalizando com a aristocracia (estilo de vida requintado) 7
  • 8. Burgueses e mecenas 8 Lourenço de Médicis (1449-1492) Nasceu numa das mais poderosas famílias da burguesia de Itália nos sécs. XV e XVI. Poderosos senhores de Florença, deviam a sua fortuna à boa gestão de negócios em atividades artesanais, comércio e transportes. Educado no palácio da família, rodeado por intelectuais, frequentador da Academia Platónia, fundada pelo seu avô, cultivou a sua inteligência, por si, já acima da média. Homem culto, conquistou um lugar de destaque na chefia política da sua cidade que governou sabiamente. Mecenas e amante das letras desenvolveu uma política cultural notável e atraiu pensadores e artistas; criou escolas; colecionou livros e objetos de arte; renovou arquitetonicamente a cidade; sofreu, porém, criticas pela ostentação e luxo que promoveu. Ludovico Sforza (1452-1508) Duque de Milão, famoso governante milanês do século XV. Após a morte do pai, articulou intrigas e conspirações, até conseguir assumir o governo do ducado . Para se manter no poder, que legitimamente era do sobrinho Gian Galeazzo, desenvolveu uma hábil política de alianças. Porém, com a morte do rei francês, o trono passou a Luís XII, descendente do primeiro duque de Milão, que logo tomou a cidade, com o apoio de Veneza e dos próprios milaneses, oprimidos pelos impostos. O duque usurpador foi capturado (1500) e enviado para uma prisão francesa, onde permaneceu preso até morrer. Enquanto no poder garantiu supremacia de Milão. À custa do aumento de impostos, construiu canais e fortificações, embelezou arquitetonicamente a cidade e fez de Milão a mais esplêndida corte da Itália. Para lá conseguiu atrair e patrocinou inúmeros artistas como pintores, poetas e músicos, entre os quais Leonardo da Vinci e Donato Bramante.
  • 9. A ciência Com base na observação da natureza, experiência e na razão – possibilitou a abertura de novos caminhos na Ciência e nova visão do Mundo. • Geografia, Astronomia • Botânica • Zoologia • Matemática • Medicina Em Portugal destacaram-se três nomes: Garcia d' Orta, na Medicina e na Botânica; Pedro Nunes, na Matemática e Duarte Pacheco Pereira, na Geografia e Cosmologia. 9
  • 10. Revolução da conceção cosmológica 10 Nicolau Copernico (1473-11543) (…) Depois de longas investigações, convenci-me, enfim, de que o Sol é uma estrela fixa, rodeada de planetas que giram à sua volta e dos quais ele é o centro (…). Nicolau Copérnico, De Revolutionibus Orbium Coelestium Libei, 1543 Astrónomo e matemático polaco, foi também cónego da Igreja Católica, governador e administrador, jurista, astrólogo e médico. A sua teoria é considerada uma das mais importantes hipóteses científicas de todos os tempos, tendo constituído o ponto de partida da astronomia moderna. As suas conclusões eram contrárias aos saberes empíricos e às teorias dos Antigos (teoria de Ptolomeu que defendia que a terra era o centro do universo) e negavam as afirmações da Bíblia, pondo em causa alguns dogmas religiosos. Isto valeu-lhe uma enorme polémica e uma forte reprovação da igreja. Teoria de Copernico O sol é uma estrela fixa e ocupa o centro do universo; O Universo é fixo e finito, atribuindo-lhe contudo maiores dimensões que Ptolomeu; Outros astros, incluindo a Terra são planetas e giram em trono de si próprios, bem como em torno do sol, em órbitas circulares; O movimento que estes astros descrevem no firmamento terrestre é apenas aparente e consequência direta dos movimentos da terra
  • 11. A arte • Espalhou um pouco por toda a Europa mas nasceu em Itália, inspirada na arte greco-romana ainda que com características próprias. • Inspirada nos modelos clássicos (Grécia e Roma), mas de forma inovadora: reinventada! • Implementou o gosto pela representação dos homens, do quotidiano e da paisagem através de realismo técnico e pormenorização 11
  • 12. Artistas • Assumem-se como intelectuais através de: • Talento técnico • Raciocínio • Compreensão das coisas • Criaram e inovaram artisticamente • Assinavam obras • Reconhecimento público da sua genialidade • Reconhecimento de novo estatuto social • Botticelli, L. da Vinci, M. Ângelo, Raphael, Donattelo, Shakespeare, L. Camões, Gil Vicente; M. Cervantes… 12