11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
Jerome Seymour Bruner
1. DISCENTES:
ADRIANO MAMEDES SILVA NASCIMENTO
GRACIELI DA SILVA HENICKA
MIRTES CAMPOS PEREIRA
CUIABÁ/MT
ABRIL/2012
DISCIPLINA: TEORIAS DE APRENDIZAGEM
PROFESSORES: Dr. SÉRGIO ROBERTO DE PAULO E Dr. CARLOS RINALDI
1IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
2. (1915). Graduou-se na
Universidade de
Duke, Durham (Carolina do
Norte), em 1937 e
posteriormente em
Harvard, Cambridge
(Massachusetts), em
1941, obteve o título de
doutor em Psicologia e tem
sido chamado o pai da
Psicologia Cognitiva, pois deu
inicio aos estudos da mente 2IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
3. Para Bruner, a aprendizagem é um processo
que ocorre internamente e não como um
produto do ambiente, das pessoas ou de fatores
esternos. Sua teoria privilegia a CURIOSIDADE DO
ALUNO e o papel do professor como INSTIGADOR
dessa curiosidade, daí ser chamada de TEORIA
DA DESCOBERTA. O método de Bruner prevê
estruturação das matérias de ensino, sequência
de apresentação dessas matérias, motivação e
reforço.
Fonte: Fontes de educação. 2001. disponível em www.histedbr.fae.unicamp.br
IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências 3
4. A teoria cognitiva de Bruner tem alguns pontos
análogos à pesquisa do desenvolvimento infantil de
Jean Piaget, porém esta incorpora a transmissão
social, o processo de identificação e a imitação no
processo de desenvolvimento e formação, tendo a
linguagem um papel amplificador das competências
cognitivas da criança. Lembrando que este
desenvolvimento depende da utilização de técnicas
de elaboração da informação, como objetivo
codificar a experiência, observando os vários
sistemas de representação ao seu dispor.
IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências 4
5. “é possível ensinar qualquer assunto, de
maneira honesta, a qualquer criança em
qualquer estágio de desenvolvimento”
O desenvolvimento cognitivo depende da
interiorização dos acontecimentos num sistema
de armazenamento que corresponde ao meio
ambiente;
Necessidade de interações sistemáticas e
contingentes com o(s) educador(es);
Ensino é amplamente facilitado pela linguagem.
IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências 5
7. Tem espaço fundamental em sua teoria, pois:
“ensinar é, em síntese, um esforço para
moldar o desenvolvimento” 1969, p. 19-21)
“uma teoria de ensino versa, com
efeito, sobre as várias maneiras de auxiliar o
desenvolvimento” .
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8. Para se referir à natureza do desenvolvimento
intelectual, ele considera entre outros, os
seguintes aspectos (1969 pp.19-20):
“o desenvolvimento intelectual caracteriza-
se por independência crescente da resposta
em relação à natureza imediata do estímulo”
8IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
9. “ o desenvolvimento intelectual baseia-se em
absorver eventos, em um sistema de
armazenamento, que corresponde ao meio
ambiente”
“ o desenvolvimento intelectual é caracterizado
por crescente capacidade para lidar com
alternativas simultaneamente, atender a várias
sequencias ao mesmo tempo, distribuir tempo e
atenção, de maneira apropriada, a todas essas
demandas múltiplas”
9IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
10. Bruner afirma que:
O indivíduo ao se desenvolver adquire meios de
representar no seu ambiente.
Conservar em um modelo a experiência
decorrente da estimulação do meio, e também
de recuperar a informação por meio desse
mesmo modelo.
Suas representações são análogas aos períodos
de desenvolvimento proposto por Piaget( pré-
operacional/ Representação Ativa; operacional
concreto/ Representação Icônica e operacional
formal/ Representação Simbólica).
10IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
11. IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências 11
Três tipos de representações:
Respostas Motoras ou de
Aprendizagem Inativa
Etapas do
desenvolvimento
cognitivo
12. Representação ativa (pré-operacional):
Período aproximado entre a aquisição da
linguagem e a manipulação de símbolos.
Idade pré-escolar: 0 – 3 anos.
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Experiência
Ação
(manipulação)
13. Representação icônica(operacional/concreto):
Operação do tipo ação direta com objetos
(podendo ser interiorizada e reversível)ou
operação mental de símbolos.
Idade: 3 – 9 anos.
IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências 13
Imagem
Organização
perceptiva
14. Representação simbólica (operação formal):
UTILIZAÇÃO DE SÍMBOLOS
Capacidade de tratar de possibilidades novas;
operar com proposições hipotéticas dando
expressão formal às ideias concretas.
Idade: a partir dos 10 anos.
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15. Bruner ressalta que uma teoria psicológica
de aprendizagem além de ser descritivas
devem ser prescritivas, com o intuito de
otimizar a aprendizagem, facilitar a
transparência ou a recuperação de
informações além de estabelecer regras
concernentes à melhor forma de obter
conhecimentos e técnicas.
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16. Para Bruner o aluno APRENDE POR SI
MESMO E ISSO É O NÚCLEO DO PROCESSO
INSTRUCIONAL E O EVENTO MAIS
IMPORTANTE, portanto deve-se organizar as
características básicas de uma teoria de
ensino:
Predisposições;
Estruturas do conhecimento;
Sequência;
Reforço.
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17. Deve apontar as experiências
mais efetivas para implantar em
um indivíduo a predisposição
para a aprendizagem.
Especificar como deve ser
estruturado um conjunto de
conhecimentos.
Indicar qual a sequência mais
eficiente para apresentar as
matérias a ser estudadas.
Deter-se na natureza e na
aplicação dos prêmios e
punições.
TEORIA DE ENSINO
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18. Influência de fatores culturais, motivacionais
e pessoais são considerados.
Foco: predisposição para explorar
alternativas, nesta há 3 fatores envolvidos,
são eles:
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Ativação
• Nível ótimo de incerteza
• Curiosidade
Manutenção
• Regime de instrução apontando alternativas falsas e
corretas para a descoberta
Direção
• Conhecer o objetivo da tarefa
• Conhecer a importância de verificar as alternativas
19. Razões para ensinar a estrutura da matéria:
1. Entender os fundamentos torna a matéria
mais compreensível.
2. Aprender os princípios gerais ou
fundamentais assegura-nos de que a perda
de memória não significa uma perde
total, pois com o que nos fica – princípio
geral – podemos reconstruir os
pormenores, quando for necessário.
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20. 3. Compreender algo como exemplo específico
de um caso mais geral, ou seja, criar
modelos para compreensão de outras coisas
semelhantes.
4. Reexames constantes para diminuir a
distância entre o conhecimento “avançado”
e o conhecimento “elementar”.
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21. Matérias completamente desatualizadas, ou
insatisfatórias por se arrastarem com extremo
atraso em relação ao desenvolvimento em
determinado campo distância que pode ser
reduzida dependendo do relevo da estrutura que
dermos ao conhecimento.
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22. Características fundamentais da estrutura de
uma matéria:
• Formas de representação.
• Economia na representação de um domínio
de conhecimento está relacionada com a
quantidade de informação a ser conservada
na mente.
• Potência efetiva de uma estrutura é a
capacidade de relacionar assuntos
aparentemente distintos – valor generativo.
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23. Variáveis importantes no estabelecimento da
sequência de uma matéria:
Cabedal de informações
Estágio de desenvolvimento
Natureza da matéria
Diferenças individuais
Processo de descoberta
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Representação
ativa
Representação
icônica
Representação
simbólica
24. É importante considerar quanto ao processo da
descoberta:
É necessário especificar em qualquer nível:
“... o nível de incerteza em que se deve apresentar o
material ao aluno; deixando um nível de tensão
razoável que mantenha o aluno procurando e
atento para a solução de problemas” (
Oliveira, 1975, p.88).
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25. A aprendizagem depende do conhecimento
de resultados, no momento e no local em que
ele pode ser utilizado para correção.
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26. o conhecimento dos resultados é muito
importante no processo de ensino-
aprendizagem;
a avaliação dos progressos e das
dificuldades, relativamente aos objetivos
poderá ser confirmada ou corrigida nos
feedback;
a aplicação de reforços, quer imediatos, ou
posteriores quando necessário, é importante
fazer intervir uma informação corretiva.
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27. Bruner relaciona o desenvolvimento intelectual, professor e
aluno e propõe que:
“o desenvolvimento intelectual baseia-se numa interação
sistemática e contingente, entre professor e aluno, na qual o
professor, amplamente equipado com técnicas anteriormente
inventadas, ensina a criança.”
Ainda destaca o papel da linguagem no ensino:
“o ensino é altamente facilitado por meio da linguagem que
acaba sendo não apenas meio de comunicação, mas o
instrumento que o estudante pode usar para ordenar o meio
ambiente”
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28. Bruner se conscientiza de que a educação não
é neutra nem isolada, e sim profundamente
política(p. 92, Moreira).
O ensino da estrutura das disciplinas perde
foco e passa ser necessário ensinar no
contexto dos problemas sociais.
Foco no contexto social do aluno, seu
cotidiano.
IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências 28
29. Segundo Bruner, é possível ensinar tudo às
crianças, utilizando procedimentos adaptados aos estilos
cognitivos e às suas necessidades.
Defende que o conhecimento da estrutura das disciplinas
exige a utilização das metodologias das ciências que
suportam as várias disciplinas. Necessita, porém que haja
predisposição por parte da criança em narrar, aguçar a
curiosidade e reciprocidade para ir em busca de
competências ofertadas por uma estrutura de ensino como
prioridade, onde o aluno seja estimulado por
descobertas, obedecendo os diferentes níveis de
desenvolvimento.
IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências 29
30. PENSAMENTO
Tomada de
consciência
O aluno aumenta
a eficiência
Mat . e Física
Conexão do
conhecimentoÊnfase
AssumeCorre risco
de enganar
Conhecimento
do assunto
Traço da
Personalidade
Analítico
Submeter a
análise
Acerto por
palpite
identificação
imitação
Autoconfiança
estrutura
Professor
Intuitivo
Recompensas
intrínsecas
Posteriormente decidida pelos
métodos usuais da prova
Certo ou
errado
Alcancesentido
É a compreensão ou
cognição imediata
Sob a forma de
estímulo
Elaboração
pormenorizado
do currículo
compreensão
Sem dependência
do aparelho
analítico
1
30IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
31. MOTIVAÇÃO DA
APRENDIZAGEM
Excelência
Materiais que desafiem o
aluno superior, sem destruir
a confiança e a vontade de
aprender dos demais
Quais são esses
Níveis?
Como
despertar o
interesse?
O que
ensinamos?
Como
ensinamos?
Pesquisa e
planejamento
preliminarMotivação
Condição do organismo que
influencia a direção/objetivo
do comportamento, ou seja
impulso interno que leva a
ação
Difícil, mas
necessário para
atingir
Melhorar o
currículo
escolar
Nível “ótimo” de
atenção que
desperte para
atividade em classe
Imaginação e
flexibilidade
IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências 31
32. Ato de aprender
“qq assunto pode ser
ensinado com eficiência, de
alguma forma
intelectualmente honesto, a
qq criança, em qq estágio de
desenvolvimento”
A CRIANÇA EM
CONDIÇÕES DE
APRENDER
Rep.
Simbólica-
por símbolos
Contraria ou
substitui o que o
individuo sabia
implícito ou
explicitamente
Aquisição de
nova
informação
Transformação-
desmarcar para
extrapolar
Rep. Ativa-
experiência/
ação
Desenvol-
vimento
intelectual
O aluno aprende por
descobertas, onde descobre
por ele mesmo as estruturas,
portanto obedece os níveis de
desenvolvimento intelectual
Avaliação
Episódios de
aprendizagem
Currículo
em Espiral
Rep. Icônica-
reversibilidade
Equilíbrio entre
as recompensas
Extrínsecas e
intrínsecas
Duração
conforme
o esforço
Pode ser longo
ou curto - muitas
ou poucas ideias
Conheci-
mento
Compre-
ensão
Neces-
sidade
Capaci-
dade
notas
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33. Meritocracia
O prof.: modelo e
comunicador
RECURSOS
DIDÁTICOS
Qualificação
Competitividade
Perigo na
ênfase
Motivações
ativa
Audacioso, seguro, pe
rspicaz e entusiasta.Prática de
laboratório e
cubos mat.
Todos e qq recursos utilizados
nos contextos dos
procedimentos de ensino
Aprend.
humanística
Reforça como
dispositivo/
modelo
Figura de
identificação
Com liberdade
para
Dispositivos
dramatizados
Filme e
teatro
Máquina que
apresenta
questões com
alternativas
Dispositivo
automatizantes
Diversidade
Ciência e
Tecnologia
Feedback
Correção
imediataPlanejamento
Fenômeno
ou idéia
Ensinar Aprender
Elevar o
prestigio do
magistério
“Ensinar é um meio admirável de aprender-se”
Aumentar o nível intelectual sem
preocupar com o êxito efetivo
IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências 33
34. Recursos
Didáticos
ESTRUTURAS
Princípios
Cultura: conjunto de
ferramentas com técnicas
e procedimentos para
entender seu mundo e
lidar com ele
Psi Cultura Relações
Valores
Currículo
em Espiral
Para que o aluno além de dar
respostas conhecidas a nova
situações dê tbém respostas
Educação
enfatiza:
Professor
Currículo
Estrutura
Capaz de
desafiar e tentar
progredir
Ensinar por
descobertas
Planejar
Poder da
consciência da
atividade de
reflexão
Com técnicas
anteriormente
preparada, ensina o
aprendiz
Amplitude
de diálogo
Prepara sequências de ensino
com estruturas calcadas na
interação prof/aluno que leva
ao desenvolvimento
intelectual
Enfatiza a estrut. da
mater., suas idéias e
relaç. fundamentais
Negociação
no contexto
o social
Constituídos
pelos grandes
temas
Tópicos sejam
desenv. várias
vezes em graus
posteriores
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35. BRUNER, Jerome Seymour. O Processo da
educação; tradução de Lólio Lourenço de
Oliveira. Ed 3ª. SP. Editora Nacional, 1972.
MOREIRA, Antônio Marco. Teorias da
Aprendizagem. SP: EPU, 1999.
35IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências
36. IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências 36
“...é possível ensinar qualquer assunto, de maneira honesta, a qualquer
criança em qualquer estágio de desenvolvimento” (BRUNER, J.S. Uma
nova teoria de aprendizagem.1969)