Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Madeira 2
1. Origem
A madeira foi um dos primeiros
materiais a ser utilizado pelo
homem, provém do tronco e dos
ramos das árvores. É um
excelente material de
construção.
O corte do tronco é
feito aproveitando o
interior da árvore de
forma a responder aos
vários fins a que ela se
destina, tábuas, ripas
ou barrotes.
Ao analisarmos o interior da
árvore verificamos que é
formada pelo cerne (1), borne
(2) e casca (3), no centro há a
medula, pequena coroa central
também chamada madeira
primária. No corte transversal
também verificamos os anéis
de crescimento.
Tipos de madeira
Topo
1
2. Pinheiro
Resinosas são as
árvores que possuem
resina. Os frutos são
em forma de cone ou
pinha e geralmente a
sua folhagem é
persistente.
Cedro
Carvalho
Folhosas possuem
folhas largas e
nervosas. A sua
folhagem pode ser
caduca ou
persistente.
Nogueira
Castanho
As principais
propriedades da
madeira são a cor,
textura e veio.
Pinho
Cedro Mutene Carvalho
2
3. Contraplacado
Contraplacado é um
derivado da madeira,
constituído por
camadas de madeira
fina, sobrepostas e
coladas umas às
outras com os veios
cruzados.
Prensado ou platex
é um derivado da
madeira, formado
por uma mistura de
cascas de árvores
com cola e
posteriormente
prensada.
Prensado ou platex
Aglomerado
Aglomerado é um
derivado da
madeira, formado
por aparas de
madeira e cola que
são prensadas a
altas temperaturas.
Folheado é um
derivado da madeira,
constituído por
lâminas muito finas e
madeira. Folheado
Instrumentos de trabalho
Topo
Na aplicação das diversas técnicas de transformação da madeira, são usadas muitas ferramentas e utensílios
na execução de peças e objectos.
Utensílios de medição e traçagem
3
4. Escala Metro articulado Fita métrica Esquadro
Graminho Suta Compasso de pontas Compasso de volta
Ferramentas de corte
Topo
Serrote de espada ou universal Serrote de ponta Serrote de costas Serrote de traçar
4
5. Serrote de rodear Serra braçal Serrote de ferro Serrote de cabelo ou ourives
Ferramentas e furar
Topo
Berbequim eléctrico Arco de pua
Berbequim
manual
Verruma Brocas
Ferramentas de desbastar e alisar
5
7. Topo
Martelo de orelhas Martelo de pena Maço de madeira
Ferramentas auxiliares
Pedra de afiar
Esmeril
Alicate
universal
Alicate de
pontas
chatas
Alicate de
pontas
redondas
Chave
inglesa
Alicate de
pressão
Travadeira Alicate de travar
Chave
de
fenda
Chave
de
fenda
Grampo de esquadria
Grampo
simples
Chave
de bocas
7
8. Técnicas de transformação
Topo
A medição será a primeira técnica a executar quando se realiza um
trabalho em madeira. Os instrumentos de medição deverão ser
usados conforme a tarefa a executar.
Traçar será
marcar com
rigor a
madeira nas
zonas a
serem
trabalhadas.
Recortar é efectuar um corte curvo com o auxílio
de uma serra de recortes.
8
9. Cortar significa separar ou dividir a madeira pelas
traçagens feitas. As ferramentas a utilizar são os
serrotes.
Furar será trespassar a madeira com o auxílio de de um
berbequim e de uma broca.
Desbastar e limar consiste em retirar pedaços de madeira
utilizando uma plaina ou uma lima.
Pregar será unir peças de madeira através de pregos
utilizando um martelo.
Topo
9
10. Técnicas de ligação
Junções em T pregadas, aparafusadas e com agrafos
Topo
Nas junções em T pregadas, ao
martelar do lado exterior devem-se
inclinar os pregos.
Ao martelar por dentro, deve executa-
se a técnica alternadamente dos dois
lados.
Dois esquadros evitam que um se
dobre
Esquadros aparafusados à face da
junção
As partes a agrafar devem estar bem
unidas
Junção em T sobreposta
Topo
10
11. Na junção em T
sobreposta, os
parafusos devem
ser introduzidos
na diagonal para
evitar que a
madeira rache.
Na junção em T
tipo prateleiras,
aparafusa-se a
peça de apoio à
peça vertical, e
seguidamente
aparafusa-se a
prateleira.
Observamos do
lado esquerdo
uma sambladura
em T com
entalhe. É feita à
face da estrutura,
permite um
melhor
acabamento com
mais resistência.
No lado direito
apresenta-se
uma sambladura
à meia-madeira
ou de espiga com
encontro. Utiliza-
se em peças com
a mesma
espessura.
Para fazer uma
sambladura à
meia-madeira,
marca-se a
largura da
travessa
transversal sobre
a peça a recortar.
Faz-se um corte
pelo centro da
travessa
transversal,
deixando o traço
de marcação do
lado a ser
cortado.
11
12. Fazem-se três
cortes com o
serrote de costas.
Corta-se a
madeira com um
formão, partindo
de cada um dos
lados.
A sambladura
depois de pronta,
deverá ajustar-se
facilmente. Cola-
se e prega-se
para ser finalizada
com os
acabamentos.
Junção com envaziado
Topo
Observamos do
lado esquerdo
uma junção com
envaziado em
toda a largura.
Muito sólida, a
peça transversal
pode suportar
grandes pesos.
Para trabalhos
em que seja
importante o
aspecto exterior
usa-se a junção
com topo e
envaziado, a
sobreposição
esconde o rasgo.
12
13. Coloca-se a peça
transversal sobre
a linha traçada na
face interior da
peça vertical.
Traça-se outra
linha do lado
oposto.
Depois de
serrada até atingir
a profundidade
pretendida, corta-
se gradualmente
a madeira, a partir
de cada um dos
cantos.
Antes de serrar e
para esta se
poder
movimentar, abre-
se uma caixa com
o formão no topo
do envaziado.
Para o corte ficar
perfeito, usa-se
uma guia de
madeira.
A madeira serrada
é cortada com um
formão.
Serra-se a parte a
eliminar na peça
transversal de
forma a haver um
ajuste perfeito.
Sambladura em T com caixa e espiga
Topo
13
14. A sambladura em T com caixa e espiga é a mais
resistente de todas as junções em T. Utiliza-se
geralmente para estruturas pesadas e na construção de
mobiliário. A espiga tem que ter um comprimento
suficiente para que esta ultrapasse a largura da peça
vertical.
Com o auxilio de
um graminho,
regula-se os seus
espigões com a
largura do formão.
Centra-se os
espigões na peça
e marca-se a
largura da caixa e
da espiga.
Abre-se a caixa
com o auxílio do
bedame,
trabalhando de
ambos os lados,
até que os
pedaços de
madeira cortados
caiam.
Serra-se oblíqua e
alternadamente de
um canto e de
outro, seguindo as
duas linhas da
espiga.
A peça é presa ao
torno e serrada
depois a direito até
à linha dos
batentes.
Corta-se pela linha
dos batentes para
escapar a espiga
mantendo a serra
na vertical.
14
15. Com cola a espiga
é colocada dentro
da ranhura tendo o
cuidado de colocar
umas cunhas de
aperto.
Depois de
concluída a
sambladura fica
com este aspecto.
Outra sambladuras em T de caixa e espiga
Topo
Sambladura em cauda de andorinha
Topo
A sambladura em cauda de andorinha simples é uma
junção resistente indicada para travessas sujeitas a
esforços.
15
16. Corta-se com a
serrote de costas
seguindo as
marcações do lado
a eliminar.
Com o auxílio de
um lápis risca-se o
contorno exacto do
recorte da cauda
de andorinha.
Serra-se os
batentes e faz-se
um corte
suplementar ao
centro para facilitar
o corte da
madeira.
Os batentes e as
faces são
aparadas par se
fazer um ajuste
perfeito.
Junções em L
Topo
As colas
modernas, os
parafusos e os
pregos
permitem a
execução de
junções de
canto muito
resistentes.
Sambladura à meia esquadria e com entalhes
Topo
16
17. Como serrar o rebaixo
a
Ao colar, introduzir os pregos obliquamente
Sambladura com rebaixo e entalhe
Sambladura com espiga engasgada e com espiga simples
Topo
Sambladura com espiga engasgada Sambladura em T de espiga engasgada Sambladura com espiga múltipla
Quatro processos de executar junções à meia-esquadria
Topo
17
18. Modo de pregar
uma junção à meia-
esquadria.
Colagem com a
introdução de folhas
de madeira nas
ranhuras.
Junção à
meia-
esquadria
com talão
postiço.
Junção à
meia-
esquadria
com
cavilhas.
Sambladuras de malhetes múltiplos em cauda de andorinha
Topo
Marcam-se
todos os
cantos.
Espaça-se
uniformemente
os malhetes
18
19. Os
malhetes
são mais
resistentes
quando
utilizados
nas peças
laterais de
gavetas,
armações
ou
estruturas
verticais.
Corta-se
os
malhetes
com um
serrote de
costas,
serrando
pelo lado a
eliminar.
Retira-se a
madeira
com um
serrote de
rodear.
Apara-se
os
malhetes
com um
formão.
Risca-se
as fêmeas
dos
malhetes
utilizando
como
molde os
machos
dos
malhetes.
Serra-se
pela linha
das
fêmeas
dos
malhetes,
retirando a
19
20. madeira
com uma
serra de
rodear.
Depois de terminada, a sambladura deve ajustar-se
firmemente ao ser martelada.
Sambladura de malhete de fora a fora em cauda de andorinha e outra variantes
Topo
Sambladura de malhete de fora a fora em cauda de
andorinha. É uma junção indicada para as frentes de
gavetas e para cantos de estrutura de estantes e
armários.
Sambladura
de malhete
escondido à
meia-
esquadria e
em cauda
de
andorinha.
Sambladura
de malhete
escondido
de pestana
em cauda
de
20
21. andorinha.
Topo
Técnicas de acabamento
A aplicação de determinadas substâncias com a função de proteger e embelezar a madeira, são designadas
por técnicas de acabamento.
Raspar
Raspar
consiste em
retirar todas
as
imperfeições
deixadas na
madeira.
Lixar
Lixar consiste em alisar as superfícies da madeira, de modo a restituir a sua cor e textura original. Para
lixarmos uma superfície de madeira devemos usar um taco de cortiça ou de madeira. Estes tacos facilitam a
aplicação da técnica e tornam a superfície da madeira mais plana.
21
22. Encerar
Encerar consiste em
aplicar cera sobre a
madeira. Com o auxílio
de um pano aplica-se
uma camada espessa
e com um pano
espalhar a cera no
sentido dos veios da
madeira.
Passado algum tempo,
escovar a superfície
encerada com uma
escova macia.
finalmente puxar o
brilho com um pano
macio no sentido do
veio.
Envernizar
A plicação de
verniz sobre a
madeira é uma é
uma técnica que
pode ser aplicada
a pincel ou com
uma boneca.
22
23. Após secar deve-
se lixar com uma
lixa fina e tornar a
dar uma passagem
fional com verniz.
23