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MANUTENÇÃO MECÂNICA
GESTÃO ESTRATÉGICA DA MANUTENÇÃO
João Mario Fernandes
Conceito:
A manutenção para ser estratégica precisa estar voltada
para os resultados empresariais da organização.
A Função Manutenção responde por uma significativa alocação
de recursos dentro das empresas.
Em 2003, estes dispêndios montavam 4,27% do PIB brasileiro (
No mundo : 4,12 % ).
Isto significa, que a atividade Manutenção no Brasil, consome
anualmente R$ 56 Bilhões.
Destes, 59% é gasto em mão-de-obra ( empregos diretos ). Além
disto, 63% da mão-de-obra empregada é qualificada, nível
técnico e superior.
Segundo a Associação Brasileira de Manutenção ( Abraman ), em pesquisa
realizada em 2003:
Mão de Obra
Com a evolução tecnológica, veio a necessidade de aprimoramento técnico do
pessoal de manutenção. Daí a razão de 7,3% do efetivo de manutenção ter nível
superior, 15% nível técnico e 40,7% de profissionais que de alguma forma tiveram
cursos de qualificação ( Senai, Sesi, etc ).
Custos de manutenção
O orçamento de manutenção das empresas tem 59 % de gastos com Mão de obra
de pessoal e 32% de gastos com materiais. Os materiais de manutenção em
estoque ( peças de reposição ) representam 11,5% do custo total de manutenção
Disponibilidade Operacional
Máquina produzindo é o que interessa. Atualmente, a média de Indisponibilidade de
máquina para a produção, devido a quebras está em apenas 5%.
Manutenção: Mal necessário ou atividade estratégica para o
Sucesso?
-A manutenção é efetivamente estratégica quando é voltada para
resultados.
-Mantendo a função dos equipamentos disponíveis para a operação.
-Reduzindo a probabilidade de falhas e/ou paradas inesperadas de
produção.
-Deixa de ser eficiente para tornar-se eficaz.
Manutenção Estratégica Voltada para Disponibilidade e
Confiabilidade gera:
Aumento da disponibilidade.
Aumento do faturamento e lucro.
Aumento da segurança pessoal e das instalações.
Redução da demanda de serviços.
Redução dos custos.
Redução de lucros cessantes.
Preservação ambiental.
Processo Produtivo
Manutenção
Pensar e agir estrategicamente.
EMPRESA
Excelência
Empresarial
Situação Atual
VISÃO
Caminhos
estratégicos
(“Melhores Práticas”)
Metas
“Benchmark”
Benchmark
Benchmark
É uma medida, uma referência, um nível de performance,
reconhecido com padrão de excelência para um processo de
negócio específico.
Resumindo: É o “Padrão de Excelência”.
Benchmarking
É ação.
É busca de práticas responsáveis por alta performance.
É o entendimento de como estas práticas são aplicadas.
É a adaptação destas práticas para seu uso.
Resumindo:
É um processo.
São as ações ou meios, para se alcançar o “Padrão
de Excelência”.
Planejamento Estratégico
•Planejamento
Estratégico
•Metas
•Orçamento
Operar
Acompanhar
Desempenho
Avaliar
Levantamento
De Dados
COMPARAÇÃO
INTERNACIONAL
ANALISE
Propostas de
Melhorias
Benchmark
Benchmarking
Melhores Práticas (Best Practices)
Atenção para SMS.
Gestão integrada do orçamento.
Receita x Custos.
Intervenções com base na disponibilidade, confiabilidade
operacional e resultado.
Contratação qualificada.
Manutenção Preditiva – “softwares” de diagnóstico.
Melhores Práticas (Best Practices)
Manutenção Produtiva Total – TPM – foco no operador.
Manutenção Centrada em Confiabilidade – MCC.
Procedimentos escritos.
Programas de auditoria.
Competitividade
O custo de manutenção representou, na média, 4,27% do PIB do
Brasil no ano 2003.
PRODUTIVIDADE =
FATURAMENTO
CUSTOS
Faturamento:
Disponibilidade
Confiabilidade
Redução de tempos de parada
Redução das perdas de produção
Custo de Manutenção em Relação ao Faturamento Bruto.
Competitividade
Redução de Custos:
Melhores práticas;
Técnicas modernas
Engenharia de Manutenção
Maior confiabilidade
Maior segurança
Menor impacto ambiental
Lucro x Disponibilidade
Custo x Nível de Manutenção
Conceito Moderno de Manutenção
Garantir a disponibilidade da função dos equipamentos e
instalações de modo a atender um processo de produção ou
serviço, com confiabilidade, segurança, preservação do meio
ambiente e custos adequados.
Disponibilidade e Confiabilidade
Redução da Demanda de Serviços.
Redução da Demanda de Serviços.
Obtêm-se através do aumento da confiabilidade.
Qualidade da manutenção
Qualidade da operação
Redução de problemas crônicos
Redução de serviços desnecessários
Maior domínio tecnológico
Produto da Manutenção.
Maior disponibilidade confiável ao menor custo.
Disponibilidade x Confiabilidade; quanto maior for a
confiabilidade, menor será a demanda de serviços.
Doenças Graves das Organizações
Perda do conhecimento
Insatisfação dos colaboradores
Visão crítica da comunidade – SMS
Perda de competitividade
Paradigmas
Paradigma do passado: “Excelência no bom reparo”.
Paradigma moderno: “Excelência quando evita falhas não
previstas”.
Mudança de paradigma:
Preventiva Preditiva;
Adoção da Engenharia de Manutenção.
Manutenção Preventiva quando:
Não é possível a Preditiva.
Segurança pessoal e operacional.
Equipamentos críticos.
Sistemas complexos de operação contínua.
Envolve risco ao meio ambiente.
Trabalho em Equipe
Conseguir que a manutenção e a operação formem um time na
busca de soluções para a organização;
EDUCAÇÃO
ORGANIZAÇÃO
Papel da Manutenção no Sistema de Qualidade
Elo entre as ações dos sistemas de engenharia,
suprimento e inspeção de equipamentos, para atender o cliente
interno: OPERAÇÃO.
Otimizar a organização.
Evitar a falhas.
Terceirização da Manutenção.
Necessidade de uma ação estratégica para que a terceirização
possa contribuir para os resultados da empresa.
Produto da manutenção é a disponibilidade, que a medida que
cresce diminui a demanda de serviços.
Precisa-se evoluir para contratos de resultados, onde ambos
saiam ganhando com o aumento da disponibilidade.
Políticas e Diretrizes
São métodos definidos por cada empresa que servem como base
para eventuais intervenções relacionadas a manutenção dos
equipamentos.
Política:
Contribuir para a produção, dando confiabilidade, otimizando os
recursos com qualidade e segurança.
Diretrizes:
Realizar manutenção com qualidade.
Aumentar a confiabilidade e disponibilidade dos equipamentos.
Garantir prazos de execução dos serviços de manutenção
programada.
Contratação de empresas capacitadas tecnicamente e
gerencialmente, que estejam focadas em qualidade, redução de
custos, preservação da tecnologia, riscos humanos e materiais.
Implementar auditorias para verificar o uso das diretrizes na
gestão da manutenção.
Exemplo política da Petrobrás.
Contribuir para o atendimento do programa de produção,
maximizando a confiabilidade e a disponibilidade dos
equipamentos e instalações dos órgãos operacionais,
otimizando os recursos disponíveis com qualidade e
segurança e preservando o meio ambiente, contribuindo
para a continuidade do desenvolvimento do refino.
Exemplo diretrizes da Petrobrás
Manutenção com qualidade, tomando por
referência indicadores de desempenho das melhores
empresas.
Preservação da melhoria contínua da
capacitação, através da busca, avaliação, aplicação
e incorporação de novas tecnologias, da reavaliação
de programas de treinamento e do desenvolvimento
de novos métodos e procedimentos.
Orientação dos recursos próprios de supervisão para a
gestão das atividades de manutenção, de inspeção e de
suprimento, macroplanejamento, análise preditiva, suporte
técnico, preservação da experiência e competência para a
fiscalização dos serviços contratados.
Considerações Finais
É de fundamental importância que o gestor seja um agente
de mudanças, adotando novas idéias e tecnologias no contexto
de manutenção.
FIM

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Aula gestao estrategica

  • 1. MANUTENÇÃO MECÂNICA GESTÃO ESTRATÉGICA DA MANUTENÇÃO João Mario Fernandes
  • 2. Conceito: A manutenção para ser estratégica precisa estar voltada para os resultados empresariais da organização.
  • 3. A Função Manutenção responde por uma significativa alocação de recursos dentro das empresas. Em 2003, estes dispêndios montavam 4,27% do PIB brasileiro ( No mundo : 4,12 % ). Isto significa, que a atividade Manutenção no Brasil, consome anualmente R$ 56 Bilhões. Destes, 59% é gasto em mão-de-obra ( empregos diretos ). Além disto, 63% da mão-de-obra empregada é qualificada, nível técnico e superior.
  • 4.
  • 5. Segundo a Associação Brasileira de Manutenção ( Abraman ), em pesquisa realizada em 2003: Mão de Obra Com a evolução tecnológica, veio a necessidade de aprimoramento técnico do pessoal de manutenção. Daí a razão de 7,3% do efetivo de manutenção ter nível superior, 15% nível técnico e 40,7% de profissionais que de alguma forma tiveram cursos de qualificação ( Senai, Sesi, etc ). Custos de manutenção O orçamento de manutenção das empresas tem 59 % de gastos com Mão de obra de pessoal e 32% de gastos com materiais. Os materiais de manutenção em estoque ( peças de reposição ) representam 11,5% do custo total de manutenção Disponibilidade Operacional Máquina produzindo é o que interessa. Atualmente, a média de Indisponibilidade de máquina para a produção, devido a quebras está em apenas 5%.
  • 6. Manutenção: Mal necessário ou atividade estratégica para o Sucesso? -A manutenção é efetivamente estratégica quando é voltada para resultados. -Mantendo a função dos equipamentos disponíveis para a operação. -Reduzindo a probabilidade de falhas e/ou paradas inesperadas de produção. -Deixa de ser eficiente para tornar-se eficaz.
  • 7. Manutenção Estratégica Voltada para Disponibilidade e Confiabilidade gera: Aumento da disponibilidade. Aumento do faturamento e lucro. Aumento da segurança pessoal e das instalações. Redução da demanda de serviços. Redução dos custos. Redução de lucros cessantes. Preservação ambiental.
  • 8. Processo Produtivo Manutenção Pensar e agir estrategicamente. EMPRESA Excelência Empresarial
  • 10. Benchmark É uma medida, uma referência, um nível de performance, reconhecido com padrão de excelência para um processo de negócio específico. Resumindo: É o “Padrão de Excelência”.
  • 11. Benchmarking É ação. É busca de práticas responsáveis por alta performance. É o entendimento de como estas práticas são aplicadas. É a adaptação destas práticas para seu uso. Resumindo: É um processo. São as ações ou meios, para se alcançar o “Padrão de Excelência”.
  • 13. Melhores Práticas (Best Practices) Atenção para SMS. Gestão integrada do orçamento. Receita x Custos. Intervenções com base na disponibilidade, confiabilidade operacional e resultado. Contratação qualificada. Manutenção Preditiva – “softwares” de diagnóstico.
  • 14. Melhores Práticas (Best Practices) Manutenção Produtiva Total – TPM – foco no operador. Manutenção Centrada em Confiabilidade – MCC. Procedimentos escritos. Programas de auditoria.
  • 15. Competitividade O custo de manutenção representou, na média, 4,27% do PIB do Brasil no ano 2003. PRODUTIVIDADE = FATURAMENTO CUSTOS
  • 16. Faturamento: Disponibilidade Confiabilidade Redução de tempos de parada Redução das perdas de produção
  • 17. Custo de Manutenção em Relação ao Faturamento Bruto.
  • 18. Competitividade Redução de Custos: Melhores práticas; Técnicas modernas Engenharia de Manutenção Maior confiabilidade Maior segurança Menor impacto ambiental
  • 20. Custo x Nível de Manutenção
  • 21. Conceito Moderno de Manutenção Garantir a disponibilidade da função dos equipamentos e instalações de modo a atender um processo de produção ou serviço, com confiabilidade, segurança, preservação do meio ambiente e custos adequados.
  • 23. Redução da Demanda de Serviços.
  • 24. Redução da Demanda de Serviços. Obtêm-se através do aumento da confiabilidade. Qualidade da manutenção Qualidade da operação Redução de problemas crônicos Redução de serviços desnecessários Maior domínio tecnológico
  • 25. Produto da Manutenção. Maior disponibilidade confiável ao menor custo. Disponibilidade x Confiabilidade; quanto maior for a confiabilidade, menor será a demanda de serviços.
  • 26. Doenças Graves das Organizações Perda do conhecimento Insatisfação dos colaboradores Visão crítica da comunidade – SMS Perda de competitividade
  • 27. Paradigmas Paradigma do passado: “Excelência no bom reparo”. Paradigma moderno: “Excelência quando evita falhas não previstas”.
  • 28. Mudança de paradigma: Preventiva Preditiva; Adoção da Engenharia de Manutenção.
  • 29. Manutenção Preventiva quando: Não é possível a Preditiva. Segurança pessoal e operacional. Equipamentos críticos. Sistemas complexos de operação contínua. Envolve risco ao meio ambiente.
  • 30. Trabalho em Equipe Conseguir que a manutenção e a operação formem um time na busca de soluções para a organização; EDUCAÇÃO ORGANIZAÇÃO
  • 31. Papel da Manutenção no Sistema de Qualidade Elo entre as ações dos sistemas de engenharia, suprimento e inspeção de equipamentos, para atender o cliente interno: OPERAÇÃO. Otimizar a organização. Evitar a falhas.
  • 32. Terceirização da Manutenção. Necessidade de uma ação estratégica para que a terceirização possa contribuir para os resultados da empresa. Produto da manutenção é a disponibilidade, que a medida que cresce diminui a demanda de serviços. Precisa-se evoluir para contratos de resultados, onde ambos saiam ganhando com o aumento da disponibilidade.
  • 33. Políticas e Diretrizes São métodos definidos por cada empresa que servem como base para eventuais intervenções relacionadas a manutenção dos equipamentos. Política: Contribuir para a produção, dando confiabilidade, otimizando os recursos com qualidade e segurança.
  • 34. Diretrizes: Realizar manutenção com qualidade. Aumentar a confiabilidade e disponibilidade dos equipamentos. Garantir prazos de execução dos serviços de manutenção programada. Contratação de empresas capacitadas tecnicamente e gerencialmente, que estejam focadas em qualidade, redução de custos, preservação da tecnologia, riscos humanos e materiais. Implementar auditorias para verificar o uso das diretrizes na gestão da manutenção.
  • 35. Exemplo política da Petrobrás. Contribuir para o atendimento do programa de produção, maximizando a confiabilidade e a disponibilidade dos equipamentos e instalações dos órgãos operacionais, otimizando os recursos disponíveis com qualidade e segurança e preservando o meio ambiente, contribuindo para a continuidade do desenvolvimento do refino.
  • 36. Exemplo diretrizes da Petrobrás Manutenção com qualidade, tomando por referência indicadores de desempenho das melhores empresas. Preservação da melhoria contínua da capacitação, através da busca, avaliação, aplicação e incorporação de novas tecnologias, da reavaliação de programas de treinamento e do desenvolvimento de novos métodos e procedimentos.
  • 37. Orientação dos recursos próprios de supervisão para a gestão das atividades de manutenção, de inspeção e de suprimento, macroplanejamento, análise preditiva, suporte técnico, preservação da experiência e competência para a fiscalização dos serviços contratados.
  • 38. Considerações Finais É de fundamental importância que o gestor seja um agente de mudanças, adotando novas idéias e tecnologias no contexto de manutenção.
  • 39. FIM