3. Introdução
“Nenhum servo pode servir dois senhores; porque,
ou há de odiar um e amar o outro, ou se há de
chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir
a Deus e a Mamom.” Lucas 16: 13, 14
“E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da
avareza; porque a vida de qualquer não consiste na
abundáncia do que possui.” Lucas 12: 15
“É melhor um bocado seco, e com ele a
tranquilidade, do que a casa cheia de iguarias e
com desavença.” Provérbios 17:1
4. I.Como Fazer um Orçamento Familiar
a. Tomar nota de todas as despesas.
“Todos devem aprender a tomar notas de suas
despesas. Alguns o negligenciam como não
sendo coisa essencial; é um erro, porém. Todas
as despesas devem ser anotadas com exatidão.”
Obreiros Evangélicos, pág. 460
5. I.Como Fazer um Orçamento Familiar
b. A família precisa aprender a conservar seus
gastos dentro do limite de suas entradas.
“Muitos, muitíssimos, não se educaram de modo
a poderem conservar seus gastos dentro do limite
de suas entradas. Não aprendem a se adaptar às
circunstâncias, e vez após vez tomam
emprestado, tomam emprestado, ficando
sobrecarregados de dívidas, e conseqüentemente
desanimados.” Conselhos Sobre
Mordomia, pág. 249
6. I.Como Fazer um Orçamento Familiar
“Cuida para que tuas despesas não vão além
de tua renda. Contém teus desejos.” O Lar
Adventista, pág. 375
c. Normalmente a esposa é a pessoa mais
indicada para administrar o orçamento
familiar, embora o marido participe na sua
preparação e avaliação periódica.
7. UM EXEMPLO DE ORÇAMENTO FAMILIAR
Entradas Saídas
Salário do Esposo R$1.200 Comída R$300
Salário da Esposa R$750 Energia R$100
Aluguel R$400
Manutenção do Carro R$250
Despesas Gerais R$100
Água R$50
Dízimos e Ofertas R$400
Reserva R$350
Total: R$1.950,00 Total: R$1.950,00
8. II. Ter Reserva
“Tesouro desejável e azeite há na casa do sábio,
mas o homem insensato os esgota.” Provérbios
21:20
9. II. Ter Reserva
a. Somos aconselhados a separar uma reserva
de forma sistemática.
“Toda semana deveis pôr de parte, em lugar
seguro, cinco ou dez dólares que não sejam
usados a não ser para caso de doença. Com
economia, podereis pôr alguma coisa a juros.
Com sábia administração, podeis poupar alguma
coisa depois de pagar vossos débitos…
10. II. Ter Reserva
“Conheci uma família que ganhava vinte
dólares por semana e gastava cada centavo
deles, ao passo que outra família com o
mesmo número de pessoas, que não ganhava
senão doze dólares por semana, punha de parte
um ou dois dólares semanalmente,
manobrando para isto mediante o abster-se de
comprar coisas que pareciam necessárias mas
que podiam ser dispensadas.” Mensagens
Escolhidas, vol. 2, pág. 329
11. III. O Equilíbrio na Economia
a. Economia não é estreiteza e sovinice.
“A tendência natural da juventude neste século é
negligenciar e desprezar a economia e confundi-la
com mesquinhez e estreiteza. Mas a economia é
consciente com os mais amplos e liberais pontos de
vista e sentimentos; não pode haver verdadeira
generosidade onde a economia não é praticada.
Ninguém deve pensar ser indigno estudar economia
e o melhor meio de cuidar dos fragmentos.”
Testemunhos para a Igreja, vol. 5, pág. 400
12. III. O Equilíbrio na Economia
b. A economia é o sábio uso dos recursos.
“Economia não significa mesquinhez, mas
prudente dispêndio de recursos, porque há
grande obra a ser feita.” O Lar Adventista, pág.
378
13. III. O Equilíbrio na Economia
c. Não é bom praticar tão estrita economia que
a saúde seja prejudicada.
“Deus não é honrado quando o corpo é
negligenciado ou maltratado, ficando assim
incapaz para Seu serviço. Cuidar do corpo
proporcionando-lhe comida saborosa e
revigorante, é um dos principais deveres dos pais
de família. É muito melhor usar roupas e mobília
menos caras, do que restringir a provisão de
alimento.” O Lar Adventista, pág. 377
14. III. O Equilíbrio na Economia
d. Não é bom praticar a economia ao ponto de
não prover meios de conforto que aliviei os
labores da esposa.
“O irmão E decidiu por questão de consciência
não construir um depósito de lenha e uma
cozinha convenientes para sua grande família,
porque não se sentia livre em investir meios em
conveniências pessoais, quando a causa de Deus
necessitava de dinheiro para ir avante.
15. III. O Equilíbrio na Economia
“Procurei mostrar-lhe que era necessário
tanto para a saúde como para a moral dos
filhos que ele tornasse o lar prazeroso e
provesse meios de conforto que aliviassem os
trabalhos de sua esposa.” O Lar Adventista,
pág. 378
16. III. O Equilíbrio na Economia
e. A esposa deve ter liberdade de usar parte dos
recursos da família.
“Deveis ajudar-vos mutuamente. Não consideres
uma virtude amarrar bem amarrado o cordão da
bolsa, recusando dar dinheiro a tua esposa….
Deves conceder a tua esposa certa soma
semanalmente e deixá-la empregar esse dinhiro
como bem entender. Não lhe tens dado
oportunidade de exercer o seu tato ou
gosto, porque não tens uma idéia exata da posição
que uma esposa deve ocupar.
17. III. O Equilíbrio na Economia
“Tua esposa tem um espírito excelente e bem
equilibrado… Dá a tua esposa uma parte do
dinheiro que recebes. Permite que ela tenha
esta parte como sua, e deixa-a usá-la como
desejar. Devia ter-lhe sido permitido usar os
recursos que ganhou como melhor parecesse
ao seu juízo. Se ela tivesse tido certa soma
para usar como lhe parecesse bem, sem ser
criticada, grande peso teria sido tirado de sua
mente.” O Lar Adventista, pág. 378
18. III. O Equilíbrio na Economia
f. Pobreza não é uma virtude.
“Não podemos tornar o coração mais puro e mais
santo por vestir de saco o corpo ou desprover o
lar de tudo que satisfaz ao conforto, gosto e
conveniência.” Review and Herald, 16 de maio
de 1882
19. III. O Equilíbrio na Economia
g. Deve haver cuidadoso esforço para guardar
contra a ostentação, extravagância e
exibicionismo.
“Deus não requer que Seu povo se prive do que é
realmente necessário a sua saúde e conforto, mas
não aprova a dissipação, extravagância e
exibicionismo.” Review and Herald, 19 de
dezembro de 1893
20. III. O Equilíbrio na Economia
h. Aprendei a quando economizar e quando gastar.
“Deves procurar saber quando poupar e quando
gastar. Não podemos ser seguidores de Cristo a
menos que neguemos o eu e exaltemos a cruz.
Devemos pagar honesta e pontualmente; pega os
pontos caídos; conserta o fio corrido e sabe
exatamente o que pode ser chamado propriamente
teu. Deves cortar todos pequenos valores gastos para
a satisfação própria. Deves anotar o que é usado
simplesmente para satisfazer o gosto e cultivar um
apetite pervertido, epicurista.
21. III. O Equilíbrio na Economia
“O dinheiro gasto em guloseimas inúteis
pode ser usado para acrescentar confortos e
utilidades substanciais a teu lar. Não deves
ser avarento, mas honesto contigo mesmo e
com teus irmãos. A avareza é um abuso das
beneficências de Deus. O esbanjamento é
também um abuso. Os pequenos desperdícios
que julgas indignos de considerar entram no
cômputo final.” O Lar Adventista, pág. 379,
380
22. IV. Os Efeitos Desmoralizantes da Dívida
“A ninguém devais coisa alguma…”
Romanos 13:8
a. A dívida traz efeitos desmoralizantes.
“A prática de tomar dinheiro emprestado para
atender a uma premente necessidade, e não
tomar nenhuma providência para saldar a dívida,
embora comum, é desmoralizadora.” Conselhos
Sobre Mordomia, pág. 255
23. IV. Os Efeitos Desmoralizantes da Dívida
b. A fim de evitar a dívida, às vezes será necessária
a abnegação.
“Decidi nunca incorrer em outro débito. Negai-vos
mil e uma coisas antes de entrar em outra dívida.
Essa tem sido a maldição de vossa vida: entrar em
dívida. Evitai-a, como evitaríeis a varíola. Fazei,
com Deus, o solene concerto de, com a Sua bênção,
pagar vossas dívidas e a ninguém dever coisa
alguma, ainda que tenhais de viver a pão e água. É
tão fácil, ao preparar a mesa, tirar do bolso uma
moeda para extraordinários.
24. IV. Os Efeitos Desmoralizantes da Dívida
“Cuidai dos centavos e os dólares cuidarão de si
mesmos. É uma moedinha aqui, uma moedinha ali,
gasta para isto, aquilo, e aquele outro, que logo somam
dólares. Negai o eu ao menos quando estais rodeados de
dívidas. ... Não vacileis, não desanimeis nem desistais.
Negai vosso gosto, negai a condescendência com o
apetite, economizai vosso dinheiro e pagai vossas
dívidas. Esforçai-vos para pagá-las o mais depressa
possível. Quando vos puderdes apresentar novamente
como um homem livre, não devendo nada a ninguém,
tereis alcançado uma grande vitória.” Conselhos Sobre
Mordomia, pág. 257
25. V. O Mal de Querer Ganhar Dinheiro Rápido
a. Diminui apreciação.
“Quanto mais facilmente é o dinheiro ganho,
menos gratidão se manifesta.” O Lar
Adventista, pág. 375
26. V. O Mal de Querer Ganhar Dinheiro Rápido
b. Causa perdas financeiras em função de
investimentos imprudentes.
“O desejo que alguns de nossos irmãos têm de
ganhar recursos depressa, leva-os a se empenhar
em um novo empreendimento e a investir meios,
mas, freqüentemente, sua esperança de fazer
dinheiro não se realiza. Enterram aquilo que
poderiam ter empregado na causa de Deus. Há
uma obsessão nesses novos empreendimentos.
27. V. O Mal de Querer Ganhar Dinheiro Rápido
“E, não obstante terem essas coisas sido
executadas tantas vezes e terem diante de si o
exemplo de outros que fizeram investimentos e se
defrontaram com completo fracasso, ainda assim
muitos são tardos em aprender. Satanás engoda-os
e os embriaga com lucros antecipados. Quando
suas esperanças se desfazem, sofrem muito
desânimo em conseqüência de suas insensatas
aventuras. Se se perde dinheiro, a pessoa considera
isso um infortúnio para si - como se fosse perda
sua.
28. V. O Mal de Querer Ganhar Dinheiro Rápido
“Mas deve ela lembrar-se que é com os meios
alheios que está lidando, que é apenas mordomo,
e que Deus Se desagrada do uso insensato dos
meios que poderiam ter sido usados para levar
avante a causa da verdade presente. No dia do
juízo, deve o mordomo infiel dar contas de sua
mordomia.” Testemunhos para a Igreja, vol. 1,
págs. 225 e 226
29. V. O Mal de Querer Ganhar Dinheiro Rápido
c. Leva ao mal uso do dinheiro.
“Ganhando dinheiro facilmente eles gastarão
sem pensar e sua prodigalidade será sua ruína.
Para manterem seus hábitos de indulgência
própria precisam continuar a fazer dinheiro
rapidamente. O esforço para fazer dinheiro
suficientemente rápido para corresponder a seus
gastos extravagantes atrai muitos para o inferno
da jogatina.” Olhando para o Alto, pág. 21
30. VI. Mordomia
a. Devemos gastar somente com aquilo que é
necessário.
“Devemos estar sempre em guarda, e não nos
permitir gastar dinheiro com o que não é
necessário, simplesmente por ostentação. Não
nos devemos permitir condescender com gostos
que nos levam a seguir os costumes do mundo, e
roubar o tesouro do Senhor.” Conselhos Sobre
Mordomia, pág. 249
31. VI. Mordomia
b. Existem necessidades imaginárias, e
necessidades reais.
“Quem quer que adquira mais do que o
suficiente para suas necessidades reais deve
buscar sabedoria e graça para conhecer o próprio
coração e guardá-lo diligentemente, para que não
tenha necessidade imaginárias e se torne
mordomos infiel, usando com prodigalidade o
capital que o Senhor lhe confiou.” O Lar
Adventista, pág. 372
32. VI. Mordomia
c. Devemos guardar contra o esbanjamento.
“O Senhor foi servido apresentar perante mim os
males que resultam dos hábitos de
prodigalidade, a fim de que eu pudesse
admoestar os pais a que ensinem a seus filhos a
estrita economia. Ensinai-lhes que o dinheiro
gasto naquilo de que não necessitam é desviado
de seu uso legítimo.” O Lar Adventista, pág.
374, 375
33. Conclusão
“Como despenseiros da graça de Deus,
estamos lidando com o dinheiro do Senhor.”
Conselhos Sobre Mordomia, pág. 111
“O dinheiro não nos foi dado para honrarmos e
glorificarmos a nós mesmos. Como mordomos
fiéis devemos usá-lo para a honra e glória de
Deus. Alguns pensam que apenas parte de seus
meios é do Senhor...
34. Conclusão
...Ao porem de parte uma cota para fins
religiosos e caritativos, consideram o restante
como sua propriedade, que podem usar como
julgam conveniente. Erram nisso, porém. Tudo
quanto possuímos é do Senhor, e Lhe somos
responsáveis pelo uso que fazemos. No uso de
cada centavo deve ser visto se amamos a Deus
sobre todas as coisas e ao próximo como a
nós mesmos. O dinheiro é de grande valor,
porque pode realizar grande bem...
35. Conclusão
...Nas mãos dos filhos de Deus é alimento para
o faminto, água para o sedento, vestido
para o nu. É proteção para o opresso, e meio
para socorrer o enfermo. Mas o dinheiro não é
de mais valor que a areia, a não ser que o
empreguemos para prover as necessidades da
vida, para bênção de outros, e para o
desenvolvimento da obra de Cristo.”
Parábolas de Jesus, pág. 351