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LICEU DE ENSINO CONTEMPORÂNEO LTDA
CURSO TÉCNICO EM ENFEMAGEM
ENFERMAGEM EM SAÚDE COLETIVA
Prof. Tatianna da Silva Pereira
Jutaí – AM
2017
DOENÇAS INFECCIOSAS E
PARASITÁRIAS - DIP
NOÇÕES GERAIS
DOENÇA TRANSMISSÍVEL
Aquela determinada por um agente
infeccioso específico ou por seus produtos
metabólicos e que resulta da transmissão de
seus agentes e produtos, de um reservatório
para um hospedeiro suscetível, de forma
direta ou indireta.
DOENÇA TRANSMISSÍVEL
CLASSIFICAÇÃO
D.I. bacterianas
D.I. por espirtoquetas
D.I. micóticas
D.I. por protozoários
D. virais
SINDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA
(AIDS)
Conceito
 Um dos maiores agravos enfrentados pela
humanidade – grave problema de saúde pública.
 HIV (vírus) – afeta – linfócito T4 e macrófagos
responsáveis pelo SI.
Presença de infecção oportunista, neoplasias
malignas e pelo comprometimento do SNC.
SINDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA
(AIDS)
ETIOLOGIA
O agente etiológico é o vírus da
imunodeficiência humana (HIV), cuja
transmissão predominante é pela via sexual
FONTE DE INFECÇÃO
Pessoa infectada com o vírus HIV
SINDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA
(AIDS)
Período de incubação
6 meses a 2 anos. Pode ser que
ocorra até 10 anos de incubação.
Período de transmissibilidade
Desde a infecção até o óbito.
SINDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA
(AIDS)
MODO DE TRANSMISSÃO
Maior freqüência por via sexual (relação
sexual)
Transfusão sanguínea e de hemoderivados;
Via transplacentária ou do canal do parto;
Inoculação do vírus pelo uso de seringas e
agulhas contaminadas.
SINDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA
(AIDS)
DISTRIBUIÇÃO
Universal com caráter de
pandemia
Faixa etária mais atingida: 20 a 40
anos;
SINDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA
(AIDS)
QUADRO CLÍNICO
DIVIDE-SE EM TRÊS FASES
1ª - após alguns meses de contaminação:
 Sintomatologia viral, podendo apresentar:
febre, calafrios, sudorese, cefaléia, erupções
na pele, disfagia.
SINDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA
(AIDS)
 2ª - Assintomática
 3ª (AIDS) – Surge à medida que o indivíduo perde
a sua imunidade.
 Febre prolongada, emagrecimento acentuado,
astenia, anorexia, sudorese noturna, tosse com
expectoração e diarréias constantes sem causa
aparente.
SINDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA
(AIDS)
 Cuidados de enfermagem
 Isolamento: PSg = precauções com sangue e
fluidos corpóreos;
 Usar luvas e avental para manusear o paciente ou
os artigos potencialmente contaminados;
 Usar máscaras, quando houver comprometimento
pulmonar;
 Lavar as maos antes e após cuidar do paciente ou
tocar em objetos contaminados;
 Desprezar materiais descartáveis após o uso;
 Cuidados de enfermagem
 Verificar e anotar os sinais vitais;
 Observar e anotar quantidade e aspecto das
evacuações;
 Fazer controle diário do peso corporal;
 Trocar roupas de cama sempre que necessário;
 Estimular alimentação;
 Manter higiene oral e corporal;
 Incrementar prescrição de enfermagem e médica.
COQUELUCHE
 Conceito
 Popularmente conhecida como “tosse comprida”,
é uma doença infecciosa aguda, que afeta as vias
respiratórias e caracteriza-se por ataques
violentos de tosse. Tem alta mortalidade e possui
caráter epidêmico em todo o mundo.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 Manter o paciente em isolamento respiratório por
sete dias, após o início da antibioticoterapia;
 Distribuir máscara para todas as pessoas que
entrarem no quarto;
 Usar avental para manusear o paciente;
 Lavar as maos antes e após tocar o paciente;
Descontaminar todo o material não-
descartável, antes do reprocessamento;
Conservar o quarto ensolarado e livre de
corrente de ar;
Oferecer líquidos com freqüência;
Incentivar a alimentação;
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Quando a criança tossir, ampará-la, virando-a
de costas e passando os braços sobre o seu
peito;
Manter vigilância constante;
Controlar os sinais vitais;
Incrementar a prescrição médica e a de
enfermagem;
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
CÓLERA
 Conceito
 É uma infecção intestinal grave, caracterizada por
diarréia insidiosa, aquosa, profusa e incoercível, por
vômitos, desidratação súbita, acidosa e choque
hipovolêmico.
 A morte pode vir em horas, após o início da doença.
O diagnóstico é confirmado com isolamento, em
laboratório, do vibrião.
 Etiologia
 O vibrião colérico ou Vibrio cholerae, bacilo gram
negativo, áeróbio, isolado por Koch no Egito e na
Índia, em 1884, é o agente etiológico da cólera.
 Fonte de infecção
 Apesar de o homem ser o reservatório mais
importante, estudos recentes destacam a
importancia do meio ambiente, pois a doença
mantém-se atraves do ciclo do homem-meio
ambiente-homem.
 A agua e os alimentos contaminados constituem
fonte de infecção. As epidemias ocorrem em
consequencia da contaminação do abastecimento
de água por excreções de doentes.
 Período de incubação
 A incubação é curta, em média dura 3 dias,
podendo variar de horas a 5 dias.
 Período de transmissibilidade
 O período é desconhecido, porem acredita-se que
persista enquanto os vibriões estiverem presentes
nas fezes, até poucos dias após a cura, mais ou
menos 20 dias, por segurança.
 Modo de transmissão
 O homem se contamina por via oral. O vibrião
penetra no organismo através da ingestão de agua
e de alimentos contaminados ou por excreções
(com fezes e vômitos) de doentes ou portadores.
 A transmissão de pessoa a pessoa tem relativa
importância em determinadas regiões. As moscas
constituem vetores consideraveis por
transportarem os vibriões aos alimentos.
 Suscetibilidade e resistência
 A suscetibilidade é geral, porém a maior incidência
entre os desnutridos com baixa resistência. A
doença confere baixa imunidade. A imunização
ativa confere imunidade de mais ou menos 6
meses.
 Quadro clínico
 O vibrião tem ação tóxica e provoca no organismo
náuseas, vômitos, cólica abdominal com diarréia
profusa (cerca de 150 evacuações por dia, com
uma perda de 8 litros de água e eletrólitos).
 O paciente “murcha” rapidamente. As fezes
tornam-se líquidas, turvas e esbranquiçadas, com
aspecto de “água de arroz”. Os vômitos e a diarréia
levam o paciente a uma desidratação que pode
chegar ao choque hipovolêmico.
 Quadro clínico
 O desequilíbrio hidreletrolítico leva o paciente à
oligúria ou á anúria, num curto espaço de tempo,
provocando acidose e hipotassemia.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 Manter o paciente em ambiente limpo e arejado;
 Colocar o paciente em leito adequado, tendo o
cuidado de colocar o vasilhame para receber as
fezes e colocar no recipiente solução de hipoclorito
de sódio a 2%;
 Incrementar a prescrição médica e de enfermagem;
 Fazer o balanço hidreletrolítico: anotar líquidos
infundidos, ingeridos, perda por fezes e vômitos;
 Etiquetar “contaminado” em todas as roupas e
objetos do paciente;
 Isolamento entérico (IE);
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 Uso de luvas para manusear o paciente e o
material contaminado;
 Usar avental apenas para manusear o paciente;
 Lavar as maos antes e após tocar o paciente ou o
material contaminado;
 Controlar os sinais vitais;
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DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS.ppt

  • 1. LICEU DE ENSINO CONTEMPORÂNEO LTDA CURSO TÉCNICO EM ENFEMAGEM ENFERMAGEM EM SAÚDE COLETIVA Prof. Tatianna da Silva Pereira Jutaí – AM 2017
  • 3. NOÇÕES GERAIS DOENÇA TRANSMISSÍVEL Aquela determinada por um agente infeccioso específico ou por seus produtos metabólicos e que resulta da transmissão de seus agentes e produtos, de um reservatório para um hospedeiro suscetível, de forma direta ou indireta.
  • 4. DOENÇA TRANSMISSÍVEL CLASSIFICAÇÃO D.I. bacterianas D.I. por espirtoquetas D.I. micóticas D.I. por protozoários D. virais
  • 5. SINDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS) Conceito  Um dos maiores agravos enfrentados pela humanidade – grave problema de saúde pública.  HIV (vírus) – afeta – linfócito T4 e macrófagos responsáveis pelo SI. Presença de infecção oportunista, neoplasias malignas e pelo comprometimento do SNC.
  • 6. SINDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS) ETIOLOGIA O agente etiológico é o vírus da imunodeficiência humana (HIV), cuja transmissão predominante é pela via sexual FONTE DE INFECÇÃO Pessoa infectada com o vírus HIV
  • 7. SINDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS) Período de incubação 6 meses a 2 anos. Pode ser que ocorra até 10 anos de incubação. Período de transmissibilidade Desde a infecção até o óbito.
  • 8. SINDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS) MODO DE TRANSMISSÃO Maior freqüência por via sexual (relação sexual) Transfusão sanguínea e de hemoderivados; Via transplacentária ou do canal do parto; Inoculação do vírus pelo uso de seringas e agulhas contaminadas.
  • 9. SINDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS) DISTRIBUIÇÃO Universal com caráter de pandemia Faixa etária mais atingida: 20 a 40 anos;
  • 10. SINDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS) QUADRO CLÍNICO DIVIDE-SE EM TRÊS FASES 1ª - após alguns meses de contaminação:  Sintomatologia viral, podendo apresentar: febre, calafrios, sudorese, cefaléia, erupções na pele, disfagia.
  • 11. SINDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS)  2ª - Assintomática  3ª (AIDS) – Surge à medida que o indivíduo perde a sua imunidade.  Febre prolongada, emagrecimento acentuado, astenia, anorexia, sudorese noturna, tosse com expectoração e diarréias constantes sem causa aparente.
  • 12. SINDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS)  Cuidados de enfermagem  Isolamento: PSg = precauções com sangue e fluidos corpóreos;  Usar luvas e avental para manusear o paciente ou os artigos potencialmente contaminados;  Usar máscaras, quando houver comprometimento pulmonar;  Lavar as maos antes e após cuidar do paciente ou tocar em objetos contaminados;  Desprezar materiais descartáveis após o uso;
  • 13.  Cuidados de enfermagem  Verificar e anotar os sinais vitais;  Observar e anotar quantidade e aspecto das evacuações;  Fazer controle diário do peso corporal;  Trocar roupas de cama sempre que necessário;  Estimular alimentação;  Manter higiene oral e corporal;  Incrementar prescrição de enfermagem e médica.
  • 14. COQUELUCHE  Conceito  Popularmente conhecida como “tosse comprida”, é uma doença infecciosa aguda, que afeta as vias respiratórias e caracteriza-se por ataques violentos de tosse. Tem alta mortalidade e possui caráter epidêmico em todo o mundo.
  • 15. CUIDADOS DE ENFERMAGEM  Manter o paciente em isolamento respiratório por sete dias, após o início da antibioticoterapia;  Distribuir máscara para todas as pessoas que entrarem no quarto;  Usar avental para manusear o paciente;  Lavar as maos antes e após tocar o paciente;
  • 16. Descontaminar todo o material não- descartável, antes do reprocessamento; Conservar o quarto ensolarado e livre de corrente de ar; Oferecer líquidos com freqüência; Incentivar a alimentação; CUIDADOS DE ENFERMAGEM
  • 17. Quando a criança tossir, ampará-la, virando-a de costas e passando os braços sobre o seu peito; Manter vigilância constante; Controlar os sinais vitais; Incrementar a prescrição médica e a de enfermagem; CUIDADOS DE ENFERMAGEM
  • 18. CÓLERA  Conceito  É uma infecção intestinal grave, caracterizada por diarréia insidiosa, aquosa, profusa e incoercível, por vômitos, desidratação súbita, acidosa e choque hipovolêmico.  A morte pode vir em horas, após o início da doença. O diagnóstico é confirmado com isolamento, em laboratório, do vibrião.
  • 19.  Etiologia  O vibrião colérico ou Vibrio cholerae, bacilo gram negativo, áeróbio, isolado por Koch no Egito e na Índia, em 1884, é o agente etiológico da cólera.
  • 20.  Fonte de infecção  Apesar de o homem ser o reservatório mais importante, estudos recentes destacam a importancia do meio ambiente, pois a doença mantém-se atraves do ciclo do homem-meio ambiente-homem.  A agua e os alimentos contaminados constituem fonte de infecção. As epidemias ocorrem em consequencia da contaminação do abastecimento de água por excreções de doentes.
  • 21.  Período de incubação  A incubação é curta, em média dura 3 dias, podendo variar de horas a 5 dias.  Período de transmissibilidade  O período é desconhecido, porem acredita-se que persista enquanto os vibriões estiverem presentes nas fezes, até poucos dias após a cura, mais ou menos 20 dias, por segurança.
  • 22.  Modo de transmissão  O homem se contamina por via oral. O vibrião penetra no organismo através da ingestão de agua e de alimentos contaminados ou por excreções (com fezes e vômitos) de doentes ou portadores.  A transmissão de pessoa a pessoa tem relativa importância em determinadas regiões. As moscas constituem vetores consideraveis por transportarem os vibriões aos alimentos.
  • 23.  Suscetibilidade e resistência  A suscetibilidade é geral, porém a maior incidência entre os desnutridos com baixa resistência. A doença confere baixa imunidade. A imunização ativa confere imunidade de mais ou menos 6 meses.
  • 24.  Quadro clínico  O vibrião tem ação tóxica e provoca no organismo náuseas, vômitos, cólica abdominal com diarréia profusa (cerca de 150 evacuações por dia, com uma perda de 8 litros de água e eletrólitos).  O paciente “murcha” rapidamente. As fezes tornam-se líquidas, turvas e esbranquiçadas, com aspecto de “água de arroz”. Os vômitos e a diarréia levam o paciente a uma desidratação que pode chegar ao choque hipovolêmico.
  • 25.  Quadro clínico  O desequilíbrio hidreletrolítico leva o paciente à oligúria ou á anúria, num curto espaço de tempo, provocando acidose e hipotassemia.
  • 26. CUIDADOS DE ENFERMAGEM  Manter o paciente em ambiente limpo e arejado;  Colocar o paciente em leito adequado, tendo o cuidado de colocar o vasilhame para receber as fezes e colocar no recipiente solução de hipoclorito de sódio a 2%;  Incrementar a prescrição médica e de enfermagem;
  • 27.  Fazer o balanço hidreletrolítico: anotar líquidos infundidos, ingeridos, perda por fezes e vômitos;  Etiquetar “contaminado” em todas as roupas e objetos do paciente;  Isolamento entérico (IE); CUIDADOS DE ENFERMAGEM
  • 28.  Uso de luvas para manusear o paciente e o material contaminado;  Usar avental apenas para manusear o paciente;  Lavar as maos antes e após tocar o paciente ou o material contaminado;  Controlar os sinais vitais; CUIDADOS DE ENFERMAGEM