3. É um suporte básico aplicado a uma vitima de sinistro enquanto
aguarda a chegada de equipes especializadas. Podendo ser
oferecido por qualquer pessoa, ainda no local do acidente,
garantindo assim a chance de sobrevida da mesma.
4. SUA FINALIDADE:
• Assegurar-se que a ajuda especializada seja
solicitada sem demora;
• Garantir sua segurança pessoal, além da segurança
do paciente e de terceiros.
• Utilizar o suporte básico á vida,adotando todas as
medidas ao seu alcance;
• Movimentar a vitima e tratalá adequadamente sem
causar danos adicionais agravando sua condição.
5. O cuidado com a segurança e o controle dos riscos do local são
fundamentais para evitar o surgimento de novos acidentes o que
poderá causar vitimas, aumentando assim os prejuízo a causados
pelo primeiro acidente
Utilizamos assim:
-SINALIZAÇÃO : placas de advertências, pessoas informando e controlando o fluxo.
- BALIZAMENTO : a distancia entre o acidente e os curiosos ajuda a evitar danos
maiores.
- ISOLAMENTO: só poderá entrar no local pessoas autorizadas para o atendimento
6.
7. NÚMEROS DE EMERGÊNCIA
• Emergências Policiais
• Emergências Médicas
• Resgate, Salvamento e Combate a Incêndios
• Grandes desastres, Soterramento e Alagamento
• Energia Elétrica envolvida
• Acidentes com produtos perigosos
190 Policia Militar
192 SAMU
193 Corpo de Bombeiros
199 Defesa Civil
0800 071 0800 Coelba
0800 11 8270 Abiquim
8.
9.
10. Uma lesão é um termo não-específico
usado para descrever
um tecido anormal num organismo vivo.
Tais anomalias podem ser causadas
por doenças, traumas ou simplesmente
pela prática de desporto.
11. Causas
•Hipóxia
•agentes físicos (não aquecer antes da realização de uma atividade)
•agentes químicos (terapêuticos ou não)
•agentes infecciosos
•reações imunológicas
•distúrbios genéticos
•distúrbios nutricionais
20. A fratura é a interrupção na continuidade de um osso. Ela
pode ser causada por quedas, impactos fortes ou
movimentos violentos. Há vários tipos de fraturas. As
mais comuns são as dos membros (mãos, pés, braços,
pernas, etc.). Em geral, fraturas na cabeça, no pescoço e
na coluna exigem um cuidado maior no atendimento
inicial.
22. Fratura exposta:
Fratura na qual há rompimento da pele. Beste tipo de
fratura ocorre simultaneamente um quadro de
hemorragia externa, existindo ainda o risco iminente de
infecção.
23. Identificação:
Dor local:
Uma fratura sempre será acompanhada de uma dor
intensa, profunda e localizada, que aumenta com os
movimentos ou pressão.
Incapacidade funcional:
É a incapacidade de se efetuar os movimentos ou a
função principal da parte afetada.
24. Deformação ou inchaço:
Ocorre devido ao deslocamento das seções dos ossos
fraturados ou acúmulo de sangue ou plasma no local. Um
método eficiente para se comprovar a existência de
deformação é o de se comparar o membro fraturado com o
são.
Crepitação óssea:
É um ruído produzido pelo atrito entre as seções ósseas
fraturadas. Este sinal, embora de grande valor para
diagnosticar uma fratura, não deve ser usado como método de
diagnóstico para não agravar a lesão.
25. Mobilidade anormal:
É a movimentação de uma parte do corpo onde
inexiste uma articulação. Pode-se notar devido à
movimentação anormal ou à posição anormal da
parte afetada. Este método, assim como o anterior,
não deve ser forçado. No caso de dúvida, sempre
considerar a existência da fratura.
27. A contusão é uma lesão sem fratura dos tecidos moles
do corpo. Ela é gerada pelo impacto mecânico de um
agente externo sobre uma parte do corpo.
É comumente chamado de hematoma, “roxo”,
equimose e galo.
É uma doença geralmente benigna. No entanto, pode
ser acompanhado por uma lesão subjacente.
28. Causas das Contusões
O agente agressor lesiona o tecido mole no ponto de impacto,
rompendo os pequenos vasos. O sangue é liberado e se infiltra nas
proximidades, tais como a pele. Ao mesmo tempo, a inflamação que
se segue, priva a chegada de oxigênio para a lesão. Esta asfixia é a
causa da cor azul.
29. Sintomas das Contusões
Geralmente causada por um trauma, a contusão pode
aparecer espontaneamente. O primeiro sinal é a dor que é
sentida durante o impacto. Apenas após o impacto, a área
lesada fica inchada, vermelha e inflamada. A dor pode
impedir a vítima de se movimentar normalmente.
32. É a perda de sangue em decorrência de um ferimento, que pode
ser externo ou interno. As causas da hemorragia são variadas e
podem ir desde um corte com um caco de vidro ou uma faca, até
um traumatismo com uma contusão que abriu e sangrou.
A hemorragia pode levar ao estado de choque e à morte. Por
isso, ao perceber uma hemorragia é necessário estancar o
sangue (no caso de uma hemorragia externa) e chamar a
emergência imediatamente.
33. Como reconhecer:
Após uma queda, atropelamento ou mesmo durante uma
gravidez de risco, suspeite de hemorragia interna quando a vítima
apresentar sintomas como:
- palidez
- sonolência
- suor excessivo
- frequência cardíaca acelerada
- contusões e manchas na pele
- dor na região abdominal
- vômito ou evacuação com sangue
34.
35. Como agir:
- Pegue um pano esterilizado ou bem limpo e comprima o local do
sangramento com força (se não houver nenhum objeto que impeça a
compressão ou que agrave o sangramento)
- Caso haja um objeto encravado no corpo jamais tente retirá-lo. Ele pode
estar tamponando um vaso e, ao ser retirado, pode gera mais hemorragia
- Não passe nenhuma substância no ferimento
- Não eleve as pernas da vítima nem faça movimentos bruscos se houver risco
de fratura
- Se suspeita de hemorragia interna, não dê nada para o paciente beber (esse,
aliás, é um erro muito comum em qualquer tipo de socorro) e leve-o
imediatamente para o hospital
36.
37.
38. CRISE HIPERTENSIVA
É a situação de aumento repentino da pressão arterial e tem
como principais causas as doenças vasculares, cardíacas, renais
e podem ser desencadeadas por fortes emoções.
Sinais:
Podem variar de acordo com a causa da hipertensão. Mas
comumente pode haver, dor de cabeça, náusea, vermelhidão
facial.
39. CRISE HIPERTENSIVA
Cuidados:
• Peça ajuda (SAMU 192)
• Mantenha a vitima em repouso, sentada ou deitada
de barriga para cima, com cabeça e tronco elevados;
• Não dê nenhum tipo de liquido para a vitima beber;
• Verifique com a vitima ou acompanhante se ela é
portadora de doença cardíaca, se sabe que é
hipertensa e se faz uso de algum medicamento;
• Aguarde o SAMU.
40. DISPNEIA
É a dificuldade de respirar e tem como causas as doenças respiratórias
(bronquites, asma, pneumonia); intoxicação por drogas, medicamentos,
fumaças ou gases.
Sinais:
• Respiração rápida e difícil
• Palidez e ou cianose (mudança no tom da pele)
Cuidados:
• Peça ajuda (SAMU);
• Afaste a chance de obstrução nas vias aéreas;
• Aguarde o SAMU.
41. HIPOGLICEMIA
É a situação na qual a glicose (açúcar) no sangue está baixa e é
causada por falta de alimentação ou em pessoas diabéticas em uso
irregular de insulina.
Sinais:
Náusea, suor abundante, agitação, sede, vertigem.
Cuidados:
• Peça ajuda (SAMU 192)
• Mantenha a vitima em repouso, sentada ou deitada de barriga
para cima, com cabeça e tronco elevados;
• Verifique com a vitima ou acompanhante se ela é portadora de
diabetes e se faz uso de algum medicamento (insulina);
• Aguarde o SAMU.
42. OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS
A obstrução das vias aéreas impede com que a vitima
respire, impedindo assim que ela consiga o oxigênio, que é
fundamental para nosso organismo.
Principais causas de obstrução:
Bicos, moeda, brinquedos, comida, saliva, leite materno,
vômito, sangue, língua.
Sinais e sintomas:
• Dificuldade Respiratória;
• Ronco por queda da língua;
• Cianose.
47. QUEIMADURAS
O mais comum dos acidentes domésticos
Podem derivar de contatos com o fogo, objetos
quentes, água fervente ou vapor, óleo quente,
substancias químicas, irradiações solar ou choque
elétrico, atingindo desde a primeira camada da pele,
epiderme, até mesmo o osso.
Podendo ser classificada como: primeiro, segundo e
terceiro grau.
“DEIXE SEU FILHO CHORAR NA PORTA DA COZINHA, PARA
QUE NÃO CHORE NA PORTA DO HOSPITAL”
48. QUEIMADURAS
• 1º grau superficial: Vermelhidão e dor
• 2º grau parcial: Bolhas e dor
• 3º grau total: Pele escura sem dor
49. QUEIMADURAS
Cuidados nas queimaduras térmicas
• Resfrie a área queimada imediatamente com água fria corrente por alguns minutos;
• Retire, se possível, anéis e objetos como colares e brincos;
• Proteja a área queimada;
• Mantenha a vitima aquecida.
O que não fazer
• Não toque a área afetada;
• Nunca fure as bolhas;
• Não retirar pedaços de roupa grudados na pele. Se necessário, recorte em volta da
roupa que está sobre a região afetada;
• Não use manteiga, pomada, creme dental, ou qualquer outro produto domestico
sobre a queimadura;
• Não cubra a queimadura com algodão;
• Na use gelo para resfriar a região.
50. QUEIMADURAS
Cuidados nas queimaduras elétricas
• Desativa a fonte energizada;
• Retire as roupas queimadas ( se a roupa estiver grudada no corpo da vitima não
remova), brincos e anéis;
• Cuide das queimaduras com curativo seco ou panos limpos.
51. ENVENENAMENTO
O envenenamento é o efeito produzido no organismo
que pode ser provocado, induzido ou acidental,
decorrente do uso de substancias Físicas e Químicas que
causam lesões em tecidos alterações no sangue dentro
das células do corpo humano.
1 Provocado:
• Desilusões amorosa;
• Situação financeira.
2 Induzido:
• Falta de conhecimento.
3 Acidental:
• Inocência, nos casos de crianças.
52. ENVENENAMENTO
Envenenamento por inalação
• Colher as informações possíveis para identificar o veneno inalado.
• Isolar a área para a segurança das outras pessoas.
• Verificar a necessidade de remover a roupa da vitima e use luvas
para se proteger.
53. ENVENENAMENTO
Envenenamento por ingestão
• Se a vitima ingeriu um produto corrosivo não induza o vomito.
• Leve junto a vitima caixa do remédio ou embalagem do produto.
• Caso a vitima vomitar, recolha se possível uma pequena
quantidade do vomito, mantenha o paciente lateralizado para
evitar a aspiração.
54. ENVENENAMENTO
Envenenamento por absorção (contato)
• Retirar a vitima da fonte do veneno
• Lave a área que teve contato com a substancia com água
abundante e corrente.
• Se a roupa estiver contaminada remova
56. ENVENENAMENTO
Tipos de cobras
Sinais e Sintomas
Local:
Dor, Edemas, Manchas arroxeadas, Sangramento no local.
Sistêmico:
Pode haver sangramento na gengiva, nariz, pele, urina, insuficiência renal,
queda da pressão arterial, dificuldade respiratória e adormecimento no
local.
Jararaca Surucucu
Cascavel Coral
57. ENVENENAMENTO
Aranhas
Sinais e Sintomas
Local:
Dor intensa que pode irradia – se para outras partes do corpo,
vermelhidão, inchaço, áreas arroxeadas e crostas escuras.
Sistêmico:
Suor frio, vomito, visão trufa, febre, urina com sangue, contração muscular
e alteração na pressão.
59. ENVENENAMENTO
Recomendações
• Mantenha a vitima em repouso confortável.
• Localize e lave o local da picada com água e sabão.
• Imobilize o membro mordido, mantenha no nível do coração ou
abaixo.
• Remova a vitima o mais rápido possível a um hospital de
referencia.
• Não chupe a ferida, não use garrote, não faça a ferida sangrar,
não aplique folhas, pó de café, não dê pinga, querosene ou
fumo.
60. ENVENENAMENTO
Número de emergência para envenenados
0800 243 4343
C.I.A.V.E.
Localizado: HOSPITAL GERAL ROBERTO SANTOS
Bairro do Cabula V
61. Epilepsia
• É uma alteração temporária e reversível do
funcionamento do cérebro e se expressa por
crises epilépticas repetidas.
Causa
• A causa pode ser uma lesão no cérebro,
decorrente de uma forte pancada na cabeça,
uma infecção (meningite, por exemplo).
62. EPILEPSIA
Primeira abordagem
• Não tente segurar os movimentos da vitima;
• Proteja – a de traumas afastando objetos que
estejam próximos;
• Não tente desobstruir as vias aéreas durante a
crise;
• Após a crise, verifique a respiração, libere as
vias aéreas com lateralizacão;
• Verifique o pulso.
63. Protocolo S.T.A.R.T (múltiplas vitimas)
TRIAGEM
Processo utilizado em situações onde a emergência ultrapassa
a capacidade de resposta da equipe de socorro. Utilizado para
alocar recursos e hierarquizar o atendimento de vítimas de
acordo com um sistema de prioridades, de forma a possibilitar
o atendimento e o transporte rápido do maior número
possível de vítimas.
O primeiro socorrista que chega a um cenário com
múltivítimas enfrenta um grande problema. A situação é
diferente e seus métodos usuais de resposta e operação não
são aplicáveis. Este profissional deve modificar a sua forma
rotineira de trabalho utilizando um novo método de atuação
que lhe permita responder adequadamente a situação