SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 43
Downloaden Sie, um offline zu lesen
TRATAMENTO DE ÁGUA
PARA ABASTECIMENTO
Aula 5 - Floculadores
INTRODUÇÃO
Durante a floculação, as partículas desestabilizadas
na mistura rápida são aglutinadas umas com as
outras e com o floculante formando os flocos.
Para que isto aconteça, a água deve ser submetida a
uma agitação lenta, durante um tempo que pode
variar, na maioria dos casos, de vinte a quarenta
minutos.
INTRODUÇÃO
Em se tratando de água, cada caso é um caso.
Algumas vezes, podemos flocular a água com
tempos de floculação inferiores a vinte minutos.
Normalmente, iniciamos a floculação com muita
agitação da água em tratamento (isto é,
gradientes de velocidade mais elevados).
INTRODUÇÃO
Ao longo do floculador, esse grau de agitação vai
sendo reduzido (isto é, o gradiente de velocidade
vai sendo reduzido).
Com isto, os flocos vão crescendo e se tornando
mais pesados. Na saída do floculador, desejamos
obter flocos pesados o suficiente para que a
maioria deles possam ser separados da água em
tratamento, por sedimentação no interior dos
decantadores.
INTRODUÇÃO
Existem, basicamente, duas formas de efetuarmos
essa agitação:
- Fazendo com que a água percorra um caminho
cheio de mudanças de direção;
- Introduzindo equipamentos mecânicos, capazes
de manter a água em constante agitação.
No primeiro caso, temos os floculadores hidráulicos.
No segundo caso, temos os floculadores
mecanizados, os quais serão vistos mais adiante.
Floculadores NBR 12216/92
São unidades utilizadas para promover a agregação
de partículas formadas na mistura rápida.
O período de detenção no tanque de floculação e
os gradientes de velocidade a serem aplicados
devem ser determinados por meio de ensaios
realizados com a água a ser tratada.
Floculadores NBR 12216/92
Dependendo do porte da estação e a critério do órgão
contratante, não sendo possível proceder aos ensaios
destinados a determinar o período de detenção
adequado, podem ser adotados valores entre 20 min
e 30 min, para floculadores hidráulicos, e entre 30
min e 40 min, para os mecanizados.
Não sendo realizados ensaios, deve ser previsto
gradiente de velocidade máximo, no primeiro
compartimento, de 70 s-1 e mínimo, no último, de 10
s-1.
Floculadores NBR 12216/92
Deve ser previsto dispositivo que possa alterar o
gradiente de velocidade aplicado, ajustando-o às
características da água e permitindo variação de pelo
menos 20% a mais e a menos do fixado para o
compartimento.
Os tanques de floculação mecanizados devem ser
subdivididos preferencialmente em pelo menos três
compartimentos em série, separados por cortinas ou
paredes, interligados, porém, por aberturas
localizadas de forma a reduzir a possibilidade de
passagem direta da água de uma abertura para
outra.
FLOCULADORES HIDRÁULICOS
Existem diversas formas através das quais podemos
construir floculadores hidráulicos.
Entre eles, os floculadores hidráulicos dos tipos de
chicanas. Alabama e Cox, por serem os mais
difundidos no nosso meio.
Pouco usual: os floculadores de meio granular e os
floculadores de telas.
Floculadores de Chicanas
Estes floculadores podem ser de dois tipos: de
chicanas verticais e de chicanas horizontais.
Chicanas verticais, a água percorre o floculador em
movimentos
sucessivamente
ascendentes
e
descendentes.
A água originária da câmara
número 1 passa para a câmara
número 2 através de uma
passagem situada no fundo.
Em seguida, a água passa para a
câmara número 3 através de uma
passagem superior.
Floculadores de Chicanas
Para evitar que os flocos se depositem no interior das
câmaras de floculação à medida que vão sendo
formados, os floculadores de chicanas verticais são
projetados para que a velocidade média da água
nesses locais não seja inferior a 10 cm/s.
As paredes das câmaras de floculação podem ser
construídas de qualquer outro material que garanta
estanqueidade (isto é, a não ocorrência de
vazamentos).
Floculadores de Chicanas
Os floculadores de chicanas verticais têm muita
câmaras de floculação. De modo geral, eles têm
cerca de quarenta câmaras. (é bem mais fácil
limpar e regular floculadores com menor número de
câmaras).

ETA RIBEIRÃO
DA ESTIVA
FLOCULADOR
VERTICAL
Floculadores de Chicanas
No floculador de chicanas horizontais, a agitação é
assegurada pela passagem da água em
tratamento por sucessivas mudanças horizontais
de direção.
Como no caso de chicanas
verticais, é desejável que a
velocidade
média
de
escoamento da água em seu
interior seja superior a 0,10
m/s.
Floculadores de Chicanas
Para que essa condição seja atendida, de forma que
os canais de floculação não resultem muito estreitos,
costuma-se construir floculadores de chicanas
horizontais somente para o tratamento de vazões
mais elevadas. Assim sendo, no caso de vazões
menores, é preferível utilizar floculadores de
chicanas verticais.

Chicana de Fluxo Horizontal - Planta
Floculadores de Chicanas
ETA DUARTINA (SABESP)
FLOCULADOR DE FLUXO HORIZONTAL

ETA SANTA ISABEL
FLOCULADOR DE FLUXO HORIZONTAL
Floculadores Alabama
A jusante de cada passagem de interligação, é
construído um anteparo, que tem por objetivo
desviar para cima o fluxo da água em tratamento.
Em seguida, o fluxo desce novamente, para atingir
a passagem de interligação seguinte.
Nesse tipo de floculador, as
câmaras
são
sempre
interligadas por baixo.
Floculadores Alabama
➢ Inicialmente, os flocos em formação são lançados para
cima, juntos com a água em tratamento;
➢ Em seguida, eles descem, junto com o fluxo água, em
direção à passagem seguinte;
➢ Os flocos que estão subindo trombam com os quais
estão descendo; desses choques resultam a
floculação.
No interior das câmaras dos floculadores do tipo
Alabama não há a necessidade de se manter a
velocidade média de escoamento superior a 0,10 m/s.
Isso porque não há interesse em se arrastar os flocos
para cima.
Floculadores Alabama
Os floculadores podem ter menos câmaras que os
floculadores de chicanas verticais.
Normalmente o número de câmaras dos floculadores
Alabama é em torno de vinte. São, por isto, mais
fáceis de operar, no que diz respeito à realização
de limpezas e ajustes.

ETA ALDEIA DA SERRA
FLOCULADOR ALABAMA
Floculadores de Bandejas Perfuradas
Esse tipo de floculador tem sido utilizado
especialmente em estações de tratamento de água
pré - fabricadas.
A água é sempre introduzida na parede cima de
cada câmara de floculação. Ao escoar no sentido
descendente, ela passa através de orifícios
existentes numa sucessão de bandejas perfuradas,
interpostas perpendicularmente à direção do fluxo.
Floculadores de Bandejas Perfuradas

Ao atingir a parte inferior de
cada câmara, a água é então
conduzida à câmara seguinte
através de um duto. Para
assegurar o arraste dos flocos
formados,
esse
duto
é
dimensionado de forma que a
velocidade da água em seu
interior seja no mínimo igual a
10 cm/s.
FLOCULADORES MECANIZADOS
No Brasil, dois tipos básicos de floculadores
mecanizados são os mais utilizados: os que
utilizam paletas, que giram em torno de um eixo
e os que empregam turbinas ou hélices.
Floculadores mecanizados (paletas), conforme a sua
forma de construção, se dividem em:
➢ Floculadores de paleta de eixo vertical;
➢ Floculadores de paleta de eixo horizontal;
➢ Floculadores de paleta única, de eixo vertical.
FLOCULADORES DE PALETAS







Aplicação limitada para instalações de pequeno e
grande porte;
Devem ser compartimentados;
A separação entre compartimentos deve ser feita
por paredes de distribuição;
A velocidade de escoamento nas passagens da
parede deve estar compreendida entre o,15 m/s e
0,30 m/s.
FLOCULADORES DE PALETAS
Floculador de Paletas de Eixo Vertical
A água coagulada é introduzida numa série de
câmaras. Na primeira delas, o grau de agitação (e,
portanto, o gradiente de velocidade) é mais intenso
que na segunda. Por sua vez, o grau de agitação
na segunda câmara (e, portanto, o gradiente de
velocidade) é mais intenso que na terceira. O
gradiente de velocidade depende da rotação do
eixo e das características da paleta: altura,
espessura e espaçamento, entre outras.
FLOCULADORES DE PALETAS
Os
eixos
são
movimentados por
conjuntos
motor
redutor, instalados
sobre as passarelas
do floculador.
FLOCULADORES DE PALETAS
Floculador de Paletas de Eixo Horizontal
A água coagulada introduzida numa série de
câmaras. Em cada uma delas, o gradiente de
velocidade mais intenso que na seguinte e menos
intenso que na anterior. O gradiente de velocidade
depende da velocidade de rotação do eixo e das
características da paleta: altura, espessura e
espaçamento, entre outras.
FLOCULADORES DE PALETAS
Os
eixos
são
movimentados por
conjuntos
motor
redutor,
normalmente
instalados
no
interior de poços
secos, construídos
ao
lado
dos
floculadores.
FLOCULADORES DE PALETAS
Floculador de Paleta Única de Eixo Vertical
Embora mais raro, algumas estações de tratamento de
água brasileiras ainda utilizam esse tipo de
equipamento.
A água coagulada é introduzida numa série de câmaras.
Na primeira delas, o gradiente de velocidade é mais
intenso que na segunda. Por sua vez, o gradiente de
velocidade na segunda câmara é mais intenso que na
terceira. O gradiente de velocidade depende da
rotação de eixo e das características da paleta: altura
e espessura, entre outras.
FLOCULADORES DE PALETAS
Os eixos são movimentados por conjuntos motor
redutor, instalados sobre as passare-las do
floculador.
FLOCULADORES DE FLUXO AXIAL




São mais indicados para instalações de pequeno
porte;
Valem as mesmas relações utilizadas para o
dimensionamento de misturadores mecânicos.

Tipos de
Impelidores
FLOCULADORES DE FLUXO AXIAL
Em regime turbulento a energia necessária para
floculadores cilíndricos verticais, dotados de quebra
vórtice, é a mesma requerida para floculadores
verticais de seção quadrada, também dotados de
quebra vórtice;
Nos floculadores quadrados sem quebra vórtice a
energia transferida para o líquido equivale a 75%.
FLOCULADORES DE HÉLICE
PROCESSO DE FLOCULAÇÃO
ETA ALTO DA BOA VISTA

PROCESSO DE FLOCULAÇÃO
ETA ALTO TIÊTE (SABESP)
Observação
Dependendo das características da água bruta,
muitas vezes o projeto de unidades de floculação
antecedendo a filtração direta é recomendado,
apesar de aumentar os custos de construção das
ETAs, pois a floculação pode possibilitar a
diminuição dos custos operacionais em decorrência
do aumento da duração das carreiras de filtração.
Observação
Em estações de maior porte é importante não ter
apenas uma linha de floculação, principalmente
quando a floculação é mecanizada, pois com
apenas uma linha é necessário parar a produção
de água quando se fizer necessária a manutenção
de equipamentos.
Critérios de seleção das unidades de
floculação
A seleção do sistema de floculação é influenciada por
uma série de fatores, entre eles:
a)
Tamanho da instalação;
b)
Regularidade na vazão e período de operação;
c)
Segurança operacional;
d)
Capacidade operativa e de manutenção local;
e)
Características construtivas;
f)
Custo; e
g)
Disponibilidade de energia.
Critérios de seleção das unidades de
floculação
Os critérios de simplicidade devem sempre estar
presente no projeto de um floculador, sendo citado
que um tanque retangular, dotado de alguns
equipamento de agitação, é uma alternativa mais
simples de construir do que um canal sinuoso com
dezenas de paredes defletoras muito próximas,
como é o caso de um floculador hidráulico de
chicanas de pequena capacidade. Além disso, a
limpeza fica dificultada.
Critérios de seleção das unidades de
floculação
Os floculadores hidráulicos de chicanas de fluxo
vertical podem ser utilizados desde capacidades tão
pequenas com 25 L/s até 1.000 L/s ou maiores. Os
floculadores mecânicos de eixo vertical acompanham
a mesma faixa. A limitação para o uso de floculadores
vertical é o número de unidades. O volume máximo de
influência de um agitadores de eixo vertical para
floculador está ao redor de 80 a 100 m3. Desse modo,
ETAs com capacidade superior a 1.000 L/s seriam
forçosamente dotadas de um número de equipamento
de floculação superior a doze unidades.
Critérios de seleção das unidades de
floculação
Capacidades superiores a 1000 L/s geralmente
conduzem a floculadores de eixo horizontal ou de
turbinas.
Geralmente,
os
floculadores
mecanizados do tipo turbina são mais adequados
para gradientes de velocidade superiores a 30 s1, enquanto os do tipo paleta são mais
convenientes para gradientes de velocidade da
ordem de 15 a 60 s- 1.
Critérios de seleção das unidades de
floculação
Os projetos de pequenas ETAs devem merecer um
cuidado especial na escolha do tipo de floculador.
Com poucas exceções e em condições especiais,
poder-se-á recomendar floculadores mecânicos. Os
floculadores hidráulicos de chicanas, por
resultarem com um espaçamento muito próximo,
trazem problemas construtivos e operacionais. Os
custos de construção podem ser um pouco mais
elevados nos floculadores hidráulicos de maior
capacidade, porém há que se considerar o custo
de manutenção nos floculadores mecânicos.
Exemplo
Floculador
em
chicanas
verticais (seco) vendo-se, à
direita, o vertedor para
medição
de
vazão
ETA Alto Branco, CAGEPA,
Campina Grande.

Floculador mecânico vendo-se
as
tampas
(amarelas),
para proteção do motor de
acionamento do misturador.
ETA Gravatá, CAGEPA, Sistema
Boqueirão-Campina Grande.
Referências








Richter, Carlos A. e Netto, Azeveto M J. Tratamento
de Água: Tecnologia Atualizada. São Paulo, 1991
Di Bernardo, Luiz. Métodos e Técnicas de
Tratamento de Água. Volume I, Rio de Janeiro,
1993
Filho, D.F. Tecnologia de Tratamento de Água. Rio
de Janeiro, 1976
Viana, Marcos Rocha. Hidráulica Aplicada as
Estações de Tratamento de Água. Belo Horizonte,
1992.
Referências






Saneamento De Goiás S/A Superintendência De
Recursos Humanos Gerência De Desenvolvimento De
Pessoal Operação De Estação De Tratamento De
Água Lmanuais Atuaismanual – Mt-32/Operação
De Estação De Trat. De Água Revisão/ 00
Ano/Jun2006
Noções
Sobre
Tratamento
De
Água
Http://Www.Dec.Ufcg.Edu.Br/Saneamento/Tratam
04_floc.Htm
Projeto De Sistemas De Tratamento De Água Prof.
José Carlos Mierzwa – Notas de Aula
Referências


Escola Politécnica Da Usp Departamento De
Engenharia
Hidráulica
E
Sanitária
Saneamento I -Floculação - Prof. Dr. Roque Passos
Piveli e Prof. Dr. Sidney Seckler Ferreira Filho
Processos De Coagulação E Floculação – Notas de
aula
Objetivo da aula
Ao final dessa aula, você deverá conhecer:
 A importância da etapa da floculação;
 A NBR 12216 – Etapa da floculação;
 Os diferentes Floculadores Hidráulicos;
 Os diferentes Floculadores Mecânicos;
 Critérios de seleção de Floculadores;
 Exemplos de dimensionamento de floculadores.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Aula 4 explicação decantadores dimensionamento
Aula 4 explicação decantadores dimensionamentoAula 4 explicação decantadores dimensionamento
Aula 4 explicação decantadores dimensionamentoGiovanna Ortiz
 
Saneamento - captação
Saneamento - captaçãoSaneamento - captação
Saneamento - captaçãowendellnml
 
Exercício dimensionamento de lagoa facultativa (1)
Exercício dimensionamento de lagoa facultativa (1)Exercício dimensionamento de lagoa facultativa (1)
Exercício dimensionamento de lagoa facultativa (1)Giovanna Ortiz
 
Aula 12 introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10
Aula 12   introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10Aula 12   introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10
Aula 12 introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Nbr 12214 nb 590 projeto de sistema de bombeamento de agua para abastecimen...
Nbr 12214 nb 590   projeto de sistema de bombeamento de agua para abastecimen...Nbr 12214 nb 590   projeto de sistema de bombeamento de agua para abastecimen...
Nbr 12214 nb 590 projeto de sistema de bombeamento de agua para abastecimen...Laise Bastos
 
Aula Hidrologia - Método Racional
Aula Hidrologia - Método RacionalAula Hidrologia - Método Racional
Aula Hidrologia - Método RacionalLucas Sant'ana
 
Aula 7 lagoas anaeróbias e lagoas aeradas
Aula 7 lagoas anaeróbias e lagoas aeradasAula 7 lagoas anaeróbias e lagoas aeradas
Aula 7 lagoas anaeróbias e lagoas aeradasGiovanna Ortiz
 
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basic
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basicExercicios resolvidos -_hidraulica_basic
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basicGerson Justino
 
Manual calha parshall_00-20121 (1)
Manual calha parshall_00-20121 (1)Manual calha parshall_00-20121 (1)
Manual calha parshall_00-20121 (1)Alessandro Pinto
 

Was ist angesagt? (20)

CoagulaçãO
CoagulaçãOCoagulaçãO
CoagulaçãO
 
Saneamento Básico
Saneamento BásicoSaneamento Básico
Saneamento Básico
 
Taa 8
Taa 8Taa 8
Taa 8
 
Aula 06 - Tecnicas de tratamento - parte 2 - 01.09
Aula 06 - Tecnicas de tratamento - parte 2 - 01.09Aula 06 - Tecnicas de tratamento - parte 2 - 01.09
Aula 06 - Tecnicas de tratamento - parte 2 - 01.09
 
Flotação
FlotaçãoFlotação
Flotação
 
Aula 4 explicação decantadores dimensionamento
Aula 4 explicação decantadores dimensionamentoAula 4 explicação decantadores dimensionamento
Aula 4 explicação decantadores dimensionamento
 
Saneamento - captação
Saneamento - captaçãoSaneamento - captação
Saneamento - captação
 
Exercício dimensionamento de lagoa facultativa (1)
Exercício dimensionamento de lagoa facultativa (1)Exercício dimensionamento de lagoa facultativa (1)
Exercício dimensionamento de lagoa facultativa (1)
 
Aula 03 - Caracterização das águas (parte 2)
Aula 03 - Caracterização das águas (parte 2)Aula 03 - Caracterização das águas (parte 2)
Aula 03 - Caracterização das águas (parte 2)
 
Aula 4 sedimentação
Aula 4   sedimentaçãoAula 4   sedimentação
Aula 4 sedimentação
 
Aula 12 introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10
Aula 12   introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10Aula 12   introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10
Aula 12 introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10
 
Nbr 12214 nb 590 projeto de sistema de bombeamento de agua para abastecimen...
Nbr 12214 nb 590   projeto de sistema de bombeamento de agua para abastecimen...Nbr 12214 nb 590   projeto de sistema de bombeamento de agua para abastecimen...
Nbr 12214 nb 590 projeto de sistema de bombeamento de agua para abastecimen...
 
Hidrologia Aula 1
Hidrologia Aula 1Hidrologia Aula 1
Hidrologia Aula 1
 
Taa 3
Taa 3Taa 3
Taa 3
 
Aula Hidrologia - Método Racional
Aula Hidrologia - Método RacionalAula Hidrologia - Método Racional
Aula Hidrologia - Método Racional
 
Aula 7 lagoas anaeróbias e lagoas aeradas
Aula 7 lagoas anaeróbias e lagoas aeradasAula 7 lagoas anaeróbias e lagoas aeradas
Aula 7 lagoas anaeróbias e lagoas aeradas
 
Aula 08 - Tecnicas de tratamento - parte 4 - 15.09
Aula 08 - Tecnicas de tratamento - parte 4 - 15.09Aula 08 - Tecnicas de tratamento - parte 4 - 15.09
Aula 08 - Tecnicas de tratamento - parte 4 - 15.09
 
exercicio
exercicioexercicio
exercicio
 
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basic
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basicExercicios resolvidos -_hidraulica_basic
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basic
 
Manual calha parshall_00-20121 (1)
Manual calha parshall_00-20121 (1)Manual calha parshall_00-20121 (1)
Manual calha parshall_00-20121 (1)
 

Andere mochten auch

Tratamento de água de abastecimento
Tratamento de água de abastecimento Tratamento de água de abastecimento
Tratamento de água de abastecimento Giovanna Ortiz
 
Exercícios dimensionamento limpeza publica aula 4
Exercícios dimensionamento limpeza publica aula 4Exercícios dimensionamento limpeza publica aula 4
Exercícios dimensionamento limpeza publica aula 4Giovanna Ortiz
 
Aula 8 dimensionamento de lodos ativados
Aula 8   dimensionamento de lodos ativadosAula 8   dimensionamento de lodos ativados
Aula 8 dimensionamento de lodos ativadosGiovanna Ortiz
 
Aula 2 caracterização qualitativa esgoto
Aula 2   caracterização qualitativa esgotoAula 2   caracterização qualitativa esgoto
Aula 2 caracterização qualitativa esgotoGiovanna Ortiz
 
Estudo de concepção de sistema de abastecimento de água
Estudo de concepção de sistema de abastecimento de águaEstudo de concepção de sistema de abastecimento de água
Estudo de concepção de sistema de abastecimento de águaluancaio_aguas
 
Livro tratamento de_esgotos[1]
Livro tratamento de_esgotos[1]Livro tratamento de_esgotos[1]
Livro tratamento de_esgotos[1]lucio-vicente
 
Arcadismo ou neoclacissismo ou setecentismo brasileiro (1768 1808
Arcadismo ou neoclacissismo ou setecentismo brasileiro (1768 1808Arcadismo ou neoclacissismo ou setecentismo brasileiro (1768 1808
Arcadismo ou neoclacissismo ou setecentismo brasileiro (1768 1808Chrys Novaes
 
Substâncias e Misturas
Substâncias e MisturasSubstâncias e Misturas
Substâncias e MisturasIthaloBuritii
 
Slides da aula de Filosofia (Lúcio) sobre Substâncias, Alotropia e Misturas
Slides da aula de Filosofia (Lúcio) sobre Substâncias, Alotropia e MisturasSlides da aula de Filosofia (Lúcio) sobre Substâncias, Alotropia e Misturas
Slides da aula de Filosofia (Lúcio) sobre Substâncias, Alotropia e MisturasTurma Olímpica
 
Introdução apresentação geral do curso
Introdução   apresentação geral do cursoIntrodução   apresentação geral do curso
Introdução apresentação geral do cursoGiovanna Ortiz
 

Andere mochten auch (20)

Teli 2
Teli 2Teli 2
Teli 2
 
Taa 1
Taa 1Taa 1
Taa 1
 
Teli 1
Teli 1Teli 1
Teli 1
 
Tratamento de água de abastecimento
Tratamento de água de abastecimento Tratamento de água de abastecimento
Tratamento de água de abastecimento
 
Teli 6
Teli 6Teli 6
Teli 6
 
Exercícios dimensionamento limpeza publica aula 4
Exercícios dimensionamento limpeza publica aula 4Exercícios dimensionamento limpeza publica aula 4
Exercícios dimensionamento limpeza publica aula 4
 
Aula 8 dimensionamento de lodos ativados
Aula 8   dimensionamento de lodos ativadosAula 8   dimensionamento de lodos ativados
Aula 8 dimensionamento de lodos ativados
 
Teli 5
Teli 5Teli 5
Teli 5
 
Introdução aula 6
Introdução   aula 6Introdução   aula 6
Introdução aula 6
 
Aula 2 caracterização qualitativa esgoto
Aula 2   caracterização qualitativa esgotoAula 2   caracterização qualitativa esgoto
Aula 2 caracterização qualitativa esgoto
 
Aula 10
Aula 10Aula 10
Aula 10
 
Aula 20 indicadores
Aula 20 indicadoresAula 20 indicadores
Aula 20 indicadores
 
Taa 2
Taa 2Taa 2
Taa 2
 
Estudo de concepção de sistema de abastecimento de água
Estudo de concepção de sistema de abastecimento de águaEstudo de concepção de sistema de abastecimento de água
Estudo de concepção de sistema de abastecimento de água
 
Livro tratamento de_esgotos[1]
Livro tratamento de_esgotos[1]Livro tratamento de_esgotos[1]
Livro tratamento de_esgotos[1]
 
Arcadismo ou neoclacissismo ou setecentismo brasileiro (1768 1808
Arcadismo ou neoclacissismo ou setecentismo brasileiro (1768 1808Arcadismo ou neoclacissismo ou setecentismo brasileiro (1768 1808
Arcadismo ou neoclacissismo ou setecentismo brasileiro (1768 1808
 
Substâncias e Misturas
Substâncias e MisturasSubstâncias e Misturas
Substâncias e Misturas
 
Slides da aula de Filosofia (Lúcio) sobre Substâncias, Alotropia e Misturas
Slides da aula de Filosofia (Lúcio) sobre Substâncias, Alotropia e MisturasSlides da aula de Filosofia (Lúcio) sobre Substâncias, Alotropia e Misturas
Slides da aula de Filosofia (Lúcio) sobre Substâncias, Alotropia e Misturas
 
Neoclacissismo
NeoclacissismoNeoclacissismo
Neoclacissismo
 
Introdução apresentação geral do curso
Introdução   apresentação geral do cursoIntrodução   apresentação geral do curso
Introdução apresentação geral do curso
 

Ähnlich wie Taa 5

FLOCULADORES Hidráulicos e Mecanizados (3).pptx
FLOCULADORES Hidráulicos e Mecanizados (3).pptxFLOCULADORES Hidráulicos e Mecanizados (3).pptx
FLOCULADORES Hidráulicos e Mecanizados (3).pptxsaulo58698
 
Instrumentação Industrial - Medição de Vazão
Instrumentação Industrial - Medição de VazãoInstrumentação Industrial - Medição de Vazão
Instrumentação Industrial - Medição de VazãoAnderson Pontes
 
Apresentação Hidraulica - Válvulas - 2018-1.pdf
Apresentação Hidraulica - Válvulas - 2018-1.pdfApresentação Hidraulica - Válvulas - 2018-1.pdf
Apresentação Hidraulica - Válvulas - 2018-1.pdfMateusFormolo3
 
Como limpar piscinas (1)
Como limpar piscinas (1)Como limpar piscinas (1)
Como limpar piscinas (1)Leandro Silva
 
Agitacao e mistura 2016
Agitacao e mistura 2016Agitacao e mistura 2016
Agitacao e mistura 2016Carolina Gorza
 
formaodesistemasderega-120926173106-phpapp02 (2018_08_06 12_40_28 UTC).ppt
formaodesistemasderega-120926173106-phpapp02 (2018_08_06 12_40_28 UTC).pptformaodesistemasderega-120926173106-phpapp02 (2018_08_06 12_40_28 UTC).ppt
formaodesistemasderega-120926173106-phpapp02 (2018_08_06 12_40_28 UTC).pptJosDuartePetit
 
Agitação e mistura_2
Agitação e mistura_2Agitação e mistura_2
Agitação e mistura_2Aliffjc
 
Aula 2 - Separação de misturas
Aula 2 - Separação de misturasAula 2 - Separação de misturas
Aula 2 - Separação de misturasprofmauricioquimcia
 
Decantação
DecantaçãoDecantação
DecantaçãoUNIP
 
Evaporador/Destilador e osmose reversa
Evaporador/Destilador e osmose reversaEvaporador/Destilador e osmose reversa
Evaporador/Destilador e osmose reversaRodrigo Martins
 
Apresentação biocity julho 2013
Apresentação biocity julho 2013Apresentação biocity julho 2013
Apresentação biocity julho 2013Biocity Consulting
 
Fluidos de perfuração e completação_aula 1.pdf
Fluidos de perfuração e completação_aula 1.pdfFluidos de perfuração e completação_aula 1.pdf
Fluidos de perfuração e completação_aula 1.pdfjackson_lima
 
Bombas 01 introducao_dimensionamento.pdf
Bombas 01 introducao_dimensionamento.pdfBombas 01 introducao_dimensionamento.pdf
Bombas 01 introducao_dimensionamento.pdfPhillipe Leon
 

Ähnlich wie Taa 5 (20)

FLOCULADORES Hidráulicos e Mecanizados (3).pptx
FLOCULADORES Hidráulicos e Mecanizados (3).pptxFLOCULADORES Hidráulicos e Mecanizados (3).pptx
FLOCULADORES Hidráulicos e Mecanizados (3).pptx
 
Cálculo das calhas
Cálculo das calhasCálculo das calhas
Cálculo das calhas
 
Instrumentação Industrial - Medição de Vazão
Instrumentação Industrial - Medição de VazãoInstrumentação Industrial - Medição de Vazão
Instrumentação Industrial - Medição de Vazão
 
Apresentação Hidraulica - Válvulas - 2018-1.pdf
Apresentação Hidraulica - Válvulas - 2018-1.pdfApresentação Hidraulica - Válvulas - 2018-1.pdf
Apresentação Hidraulica - Válvulas - 2018-1.pdf
 
Como limpar piscinas (1)
Como limpar piscinas (1)Como limpar piscinas (1)
Como limpar piscinas (1)
 
erva
ervaerva
erva
 
Agitacao e mistura 2016
Agitacao e mistura 2016Agitacao e mistura 2016
Agitacao e mistura 2016
 
formaodesistemasderega-120926173106-phpapp02 (2018_08_06 12_40_28 UTC).ppt
formaodesistemasderega-120926173106-phpapp02 (2018_08_06 12_40_28 UTC).pptformaodesistemasderega-120926173106-phpapp02 (2018_08_06 12_40_28 UTC).ppt
formaodesistemasderega-120926173106-phpapp02 (2018_08_06 12_40_28 UTC).ppt
 
Gotejamento
GotejamentoGotejamento
Gotejamento
 
Rede de esgoto
Rede de esgotoRede de esgoto
Rede de esgoto
 
Monge prático para piscicultura
Monge prático para pisciculturaMonge prático para piscicultura
Monge prático para piscicultura
 
Agitação e mistura_2
Agitação e mistura_2Agitação e mistura_2
Agitação e mistura_2
 
Aula 2 - Separação de misturas
Aula 2 - Separação de misturasAula 2 - Separação de misturas
Aula 2 - Separação de misturas
 
Decantação
DecantaçãoDecantação
Decantação
 
Evaporador/Destilador e osmose reversa
Evaporador/Destilador e osmose reversaEvaporador/Destilador e osmose reversa
Evaporador/Destilador e osmose reversa
 
Apresentação biocity julho 2013
Apresentação biocity julho 2013Apresentação biocity julho 2013
Apresentação biocity julho 2013
 
Fluidos de perfuração e completação_aula 1.pdf
Fluidos de perfuração e completação_aula 1.pdfFluidos de perfuração e completação_aula 1.pdf
Fluidos de perfuração e completação_aula 1.pdf
 
1 sistemas de filtração -2021 elearning
1   sistemas de filtração -2021 elearning1   sistemas de filtração -2021 elearning
1 sistemas de filtração -2021 elearning
 
Ofuro box romance
Ofuro box romanceOfuro box romance
Ofuro box romance
 
Bombas 01 introducao_dimensionamento.pdf
Bombas 01 introducao_dimensionamento.pdfBombas 01 introducao_dimensionamento.pdf
Bombas 01 introducao_dimensionamento.pdf
 

Mehr von Giovanna Ortiz

Dimensionamento de um aterro sanitário2
Dimensionamento de um aterro sanitário2Dimensionamento de um aterro sanitário2
Dimensionamento de um aterro sanitário2Giovanna Ortiz
 
Dimensionamento de pátio de compostagem
Dimensionamento de pátio de compostagemDimensionamento de pátio de compostagem
Dimensionamento de pátio de compostagemGiovanna Ortiz
 
Aula 7 co-processamento
Aula 7   co-processamentoAula 7   co-processamento
Aula 7 co-processamentoGiovanna Ortiz
 
Aula 4. rsu parte 1pdf
Aula 4. rsu parte 1pdfAula 4. rsu parte 1pdf
Aula 4. rsu parte 1pdfGiovanna Ortiz
 
Aula 1 normas e legislação
Aula 1 normas e legislaçãoAula 1 normas e legislação
Aula 1 normas e legislaçãoGiovanna Ortiz
 
Atividade roteiro para implantação de coleta seletiva
Atividade   roteiro para implantação de coleta seletivaAtividade   roteiro para implantação de coleta seletiva
Atividade roteiro para implantação de coleta seletivaGiovanna Ortiz
 
Apresentação geral do curso
Apresentação geral do cursoApresentação geral do curso
Apresentação geral do cursoGiovanna Ortiz
 
Exercícios de compensação de ausências
Exercícios de compensação de ausênciasExercícios de compensação de ausências
Exercícios de compensação de ausênciasGiovanna Ortiz
 

Mehr von Giovanna Ortiz (20)

Dimensionamento de um aterro sanitário2
Dimensionamento de um aterro sanitário2Dimensionamento de um aterro sanitário2
Dimensionamento de um aterro sanitário2
 
Dimensionamento de pátio de compostagem
Dimensionamento de pátio de compostagemDimensionamento de pátio de compostagem
Dimensionamento de pátio de compostagem
 
Aula 9 aterro
Aula 9   aterroAula 9   aterro
Aula 9 aterro
 
Aula 8 incineração
Aula 8 incineraçãoAula 8 incineração
Aula 8 incineração
 
Aula 7 co-processamento
Aula 7   co-processamentoAula 7   co-processamento
Aula 7 co-processamento
 
Aula 6 compostagem
Aula 6 compostagemAula 6 compostagem
Aula 6 compostagem
 
Aula 5 reciclagem
Aula 5  reciclagemAula 5  reciclagem
Aula 5 reciclagem
 
Aula 4. rsu parte 1pdf
Aula 4. rsu parte 1pdfAula 4. rsu parte 1pdf
Aula 4. rsu parte 1pdf
 
Aula 4 parte 2
Aula 4 parte 2Aula 4 parte 2
Aula 4 parte 2
 
Aula 3 gerenciamento
Aula 3 gerenciamentoAula 3 gerenciamento
Aula 3 gerenciamento
 
Aula 2 panorama geral
Aula 2 panorama geralAula 2 panorama geral
Aula 2 panorama geral
 
Aula 1 normas e legislação
Aula 1 normas e legislaçãoAula 1 normas e legislação
Aula 1 normas e legislação
 
Atividade roteiro para implantação de coleta seletiva
Atividade   roteiro para implantação de coleta seletivaAtividade   roteiro para implantação de coleta seletiva
Atividade roteiro para implantação de coleta seletiva
 
Apresentação geral do curso
Apresentação geral do cursoApresentação geral do curso
Apresentação geral do curso
 
Exercícios de compensação de ausências
Exercícios de compensação de ausênciasExercícios de compensação de ausências
Exercícios de compensação de ausências
 
Erosão
ErosãoErosão
Erosão
 
Aula 1 solos
Aula 1 solosAula 1 solos
Aula 1 solos
 
Solos 6b
Solos 6bSolos 6b
Solos 6b
 
Solos 4
Solos 4Solos 4
Solos 4
 
Solos 3p
Solos 3pSolos 3p
Solos 3p
 

Kürzlich hochgeladen

Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......suporte24hcamin
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 

Taa 5

  • 1. TRATAMENTO DE ÁGUA PARA ABASTECIMENTO Aula 5 - Floculadores
  • 2. INTRODUÇÃO Durante a floculação, as partículas desestabilizadas na mistura rápida são aglutinadas umas com as outras e com o floculante formando os flocos. Para que isto aconteça, a água deve ser submetida a uma agitação lenta, durante um tempo que pode variar, na maioria dos casos, de vinte a quarenta minutos.
  • 3. INTRODUÇÃO Em se tratando de água, cada caso é um caso. Algumas vezes, podemos flocular a água com tempos de floculação inferiores a vinte minutos. Normalmente, iniciamos a floculação com muita agitação da água em tratamento (isto é, gradientes de velocidade mais elevados).
  • 4. INTRODUÇÃO Ao longo do floculador, esse grau de agitação vai sendo reduzido (isto é, o gradiente de velocidade vai sendo reduzido). Com isto, os flocos vão crescendo e se tornando mais pesados. Na saída do floculador, desejamos obter flocos pesados o suficiente para que a maioria deles possam ser separados da água em tratamento, por sedimentação no interior dos decantadores.
  • 5. INTRODUÇÃO Existem, basicamente, duas formas de efetuarmos essa agitação: - Fazendo com que a água percorra um caminho cheio de mudanças de direção; - Introduzindo equipamentos mecânicos, capazes de manter a água em constante agitação. No primeiro caso, temos os floculadores hidráulicos. No segundo caso, temos os floculadores mecanizados, os quais serão vistos mais adiante.
  • 6. Floculadores NBR 12216/92 São unidades utilizadas para promover a agregação de partículas formadas na mistura rápida. O período de detenção no tanque de floculação e os gradientes de velocidade a serem aplicados devem ser determinados por meio de ensaios realizados com a água a ser tratada.
  • 7. Floculadores NBR 12216/92 Dependendo do porte da estação e a critério do órgão contratante, não sendo possível proceder aos ensaios destinados a determinar o período de detenção adequado, podem ser adotados valores entre 20 min e 30 min, para floculadores hidráulicos, e entre 30 min e 40 min, para os mecanizados. Não sendo realizados ensaios, deve ser previsto gradiente de velocidade máximo, no primeiro compartimento, de 70 s-1 e mínimo, no último, de 10 s-1.
  • 8. Floculadores NBR 12216/92 Deve ser previsto dispositivo que possa alterar o gradiente de velocidade aplicado, ajustando-o às características da água e permitindo variação de pelo menos 20% a mais e a menos do fixado para o compartimento. Os tanques de floculação mecanizados devem ser subdivididos preferencialmente em pelo menos três compartimentos em série, separados por cortinas ou paredes, interligados, porém, por aberturas localizadas de forma a reduzir a possibilidade de passagem direta da água de uma abertura para outra.
  • 9. FLOCULADORES HIDRÁULICOS Existem diversas formas através das quais podemos construir floculadores hidráulicos. Entre eles, os floculadores hidráulicos dos tipos de chicanas. Alabama e Cox, por serem os mais difundidos no nosso meio. Pouco usual: os floculadores de meio granular e os floculadores de telas.
  • 10. Floculadores de Chicanas Estes floculadores podem ser de dois tipos: de chicanas verticais e de chicanas horizontais. Chicanas verticais, a água percorre o floculador em movimentos sucessivamente ascendentes e descendentes. A água originária da câmara número 1 passa para a câmara número 2 através de uma passagem situada no fundo. Em seguida, a água passa para a câmara número 3 através de uma passagem superior.
  • 11. Floculadores de Chicanas Para evitar que os flocos se depositem no interior das câmaras de floculação à medida que vão sendo formados, os floculadores de chicanas verticais são projetados para que a velocidade média da água nesses locais não seja inferior a 10 cm/s. As paredes das câmaras de floculação podem ser construídas de qualquer outro material que garanta estanqueidade (isto é, a não ocorrência de vazamentos).
  • 12. Floculadores de Chicanas Os floculadores de chicanas verticais têm muita câmaras de floculação. De modo geral, eles têm cerca de quarenta câmaras. (é bem mais fácil limpar e regular floculadores com menor número de câmaras). ETA RIBEIRÃO DA ESTIVA FLOCULADOR VERTICAL
  • 13. Floculadores de Chicanas No floculador de chicanas horizontais, a agitação é assegurada pela passagem da água em tratamento por sucessivas mudanças horizontais de direção. Como no caso de chicanas verticais, é desejável que a velocidade média de escoamento da água em seu interior seja superior a 0,10 m/s.
  • 14. Floculadores de Chicanas Para que essa condição seja atendida, de forma que os canais de floculação não resultem muito estreitos, costuma-se construir floculadores de chicanas horizontais somente para o tratamento de vazões mais elevadas. Assim sendo, no caso de vazões menores, é preferível utilizar floculadores de chicanas verticais. Chicana de Fluxo Horizontal - Planta
  • 15. Floculadores de Chicanas ETA DUARTINA (SABESP) FLOCULADOR DE FLUXO HORIZONTAL ETA SANTA ISABEL FLOCULADOR DE FLUXO HORIZONTAL
  • 16. Floculadores Alabama A jusante de cada passagem de interligação, é construído um anteparo, que tem por objetivo desviar para cima o fluxo da água em tratamento. Em seguida, o fluxo desce novamente, para atingir a passagem de interligação seguinte. Nesse tipo de floculador, as câmaras são sempre interligadas por baixo.
  • 17. Floculadores Alabama ➢ Inicialmente, os flocos em formação são lançados para cima, juntos com a água em tratamento; ➢ Em seguida, eles descem, junto com o fluxo água, em direção à passagem seguinte; ➢ Os flocos que estão subindo trombam com os quais estão descendo; desses choques resultam a floculação. No interior das câmaras dos floculadores do tipo Alabama não há a necessidade de se manter a velocidade média de escoamento superior a 0,10 m/s. Isso porque não há interesse em se arrastar os flocos para cima.
  • 18. Floculadores Alabama Os floculadores podem ter menos câmaras que os floculadores de chicanas verticais. Normalmente o número de câmaras dos floculadores Alabama é em torno de vinte. São, por isto, mais fáceis de operar, no que diz respeito à realização de limpezas e ajustes. ETA ALDEIA DA SERRA FLOCULADOR ALABAMA
  • 19. Floculadores de Bandejas Perfuradas Esse tipo de floculador tem sido utilizado especialmente em estações de tratamento de água pré - fabricadas. A água é sempre introduzida na parede cima de cada câmara de floculação. Ao escoar no sentido descendente, ela passa através de orifícios existentes numa sucessão de bandejas perfuradas, interpostas perpendicularmente à direção do fluxo.
  • 20. Floculadores de Bandejas Perfuradas Ao atingir a parte inferior de cada câmara, a água é então conduzida à câmara seguinte através de um duto. Para assegurar o arraste dos flocos formados, esse duto é dimensionado de forma que a velocidade da água em seu interior seja no mínimo igual a 10 cm/s.
  • 21. FLOCULADORES MECANIZADOS No Brasil, dois tipos básicos de floculadores mecanizados são os mais utilizados: os que utilizam paletas, que giram em torno de um eixo e os que empregam turbinas ou hélices. Floculadores mecanizados (paletas), conforme a sua forma de construção, se dividem em: ➢ Floculadores de paleta de eixo vertical; ➢ Floculadores de paleta de eixo horizontal; ➢ Floculadores de paleta única, de eixo vertical.
  • 22. FLOCULADORES DE PALETAS     Aplicação limitada para instalações de pequeno e grande porte; Devem ser compartimentados; A separação entre compartimentos deve ser feita por paredes de distribuição; A velocidade de escoamento nas passagens da parede deve estar compreendida entre o,15 m/s e 0,30 m/s.
  • 23. FLOCULADORES DE PALETAS Floculador de Paletas de Eixo Vertical A água coagulada é introduzida numa série de câmaras. Na primeira delas, o grau de agitação (e, portanto, o gradiente de velocidade) é mais intenso que na segunda. Por sua vez, o grau de agitação na segunda câmara (e, portanto, o gradiente de velocidade) é mais intenso que na terceira. O gradiente de velocidade depende da rotação do eixo e das características da paleta: altura, espessura e espaçamento, entre outras.
  • 24. FLOCULADORES DE PALETAS Os eixos são movimentados por conjuntos motor redutor, instalados sobre as passarelas do floculador.
  • 25. FLOCULADORES DE PALETAS Floculador de Paletas de Eixo Horizontal A água coagulada introduzida numa série de câmaras. Em cada uma delas, o gradiente de velocidade mais intenso que na seguinte e menos intenso que na anterior. O gradiente de velocidade depende da velocidade de rotação do eixo e das características da paleta: altura, espessura e espaçamento, entre outras.
  • 26. FLOCULADORES DE PALETAS Os eixos são movimentados por conjuntos motor redutor, normalmente instalados no interior de poços secos, construídos ao lado dos floculadores.
  • 27. FLOCULADORES DE PALETAS Floculador de Paleta Única de Eixo Vertical Embora mais raro, algumas estações de tratamento de água brasileiras ainda utilizam esse tipo de equipamento. A água coagulada é introduzida numa série de câmaras. Na primeira delas, o gradiente de velocidade é mais intenso que na segunda. Por sua vez, o gradiente de velocidade na segunda câmara é mais intenso que na terceira. O gradiente de velocidade depende da rotação de eixo e das características da paleta: altura e espessura, entre outras.
  • 28. FLOCULADORES DE PALETAS Os eixos são movimentados por conjuntos motor redutor, instalados sobre as passare-las do floculador.
  • 29. FLOCULADORES DE FLUXO AXIAL   São mais indicados para instalações de pequeno porte; Valem as mesmas relações utilizadas para o dimensionamento de misturadores mecânicos. Tipos de Impelidores
  • 30. FLOCULADORES DE FLUXO AXIAL Em regime turbulento a energia necessária para floculadores cilíndricos verticais, dotados de quebra vórtice, é a mesma requerida para floculadores verticais de seção quadrada, também dotados de quebra vórtice; Nos floculadores quadrados sem quebra vórtice a energia transferida para o líquido equivale a 75%.
  • 31. FLOCULADORES DE HÉLICE PROCESSO DE FLOCULAÇÃO ETA ALTO DA BOA VISTA PROCESSO DE FLOCULAÇÃO ETA ALTO TIÊTE (SABESP)
  • 32. Observação Dependendo das características da água bruta, muitas vezes o projeto de unidades de floculação antecedendo a filtração direta é recomendado, apesar de aumentar os custos de construção das ETAs, pois a floculação pode possibilitar a diminuição dos custos operacionais em decorrência do aumento da duração das carreiras de filtração.
  • 33. Observação Em estações de maior porte é importante não ter apenas uma linha de floculação, principalmente quando a floculação é mecanizada, pois com apenas uma linha é necessário parar a produção de água quando se fizer necessária a manutenção de equipamentos.
  • 34. Critérios de seleção das unidades de floculação A seleção do sistema de floculação é influenciada por uma série de fatores, entre eles: a) Tamanho da instalação; b) Regularidade na vazão e período de operação; c) Segurança operacional; d) Capacidade operativa e de manutenção local; e) Características construtivas; f) Custo; e g) Disponibilidade de energia.
  • 35. Critérios de seleção das unidades de floculação Os critérios de simplicidade devem sempre estar presente no projeto de um floculador, sendo citado que um tanque retangular, dotado de alguns equipamento de agitação, é uma alternativa mais simples de construir do que um canal sinuoso com dezenas de paredes defletoras muito próximas, como é o caso de um floculador hidráulico de chicanas de pequena capacidade. Além disso, a limpeza fica dificultada.
  • 36. Critérios de seleção das unidades de floculação Os floculadores hidráulicos de chicanas de fluxo vertical podem ser utilizados desde capacidades tão pequenas com 25 L/s até 1.000 L/s ou maiores. Os floculadores mecânicos de eixo vertical acompanham a mesma faixa. A limitação para o uso de floculadores vertical é o número de unidades. O volume máximo de influência de um agitadores de eixo vertical para floculador está ao redor de 80 a 100 m3. Desse modo, ETAs com capacidade superior a 1.000 L/s seriam forçosamente dotadas de um número de equipamento de floculação superior a doze unidades.
  • 37. Critérios de seleção das unidades de floculação Capacidades superiores a 1000 L/s geralmente conduzem a floculadores de eixo horizontal ou de turbinas. Geralmente, os floculadores mecanizados do tipo turbina são mais adequados para gradientes de velocidade superiores a 30 s1, enquanto os do tipo paleta são mais convenientes para gradientes de velocidade da ordem de 15 a 60 s- 1.
  • 38. Critérios de seleção das unidades de floculação Os projetos de pequenas ETAs devem merecer um cuidado especial na escolha do tipo de floculador. Com poucas exceções e em condições especiais, poder-se-á recomendar floculadores mecânicos. Os floculadores hidráulicos de chicanas, por resultarem com um espaçamento muito próximo, trazem problemas construtivos e operacionais. Os custos de construção podem ser um pouco mais elevados nos floculadores hidráulicos de maior capacidade, porém há que se considerar o custo de manutenção nos floculadores mecânicos.
  • 39. Exemplo Floculador em chicanas verticais (seco) vendo-se, à direita, o vertedor para medição de vazão ETA Alto Branco, CAGEPA, Campina Grande. Floculador mecânico vendo-se as tampas (amarelas), para proteção do motor de acionamento do misturador. ETA Gravatá, CAGEPA, Sistema Boqueirão-Campina Grande.
  • 40. Referências     Richter, Carlos A. e Netto, Azeveto M J. Tratamento de Água: Tecnologia Atualizada. São Paulo, 1991 Di Bernardo, Luiz. Métodos e Técnicas de Tratamento de Água. Volume I, Rio de Janeiro, 1993 Filho, D.F. Tecnologia de Tratamento de Água. Rio de Janeiro, 1976 Viana, Marcos Rocha. Hidráulica Aplicada as Estações de Tratamento de Água. Belo Horizonte, 1992.
  • 41. Referências    Saneamento De Goiás S/A Superintendência De Recursos Humanos Gerência De Desenvolvimento De Pessoal Operação De Estação De Tratamento De Água Lmanuais Atuaismanual – Mt-32/Operação De Estação De Trat. De Água Revisão/ 00 Ano/Jun2006 Noções Sobre Tratamento De Água Http://Www.Dec.Ufcg.Edu.Br/Saneamento/Tratam 04_floc.Htm Projeto De Sistemas De Tratamento De Água Prof. José Carlos Mierzwa – Notas de Aula
  • 42. Referências  Escola Politécnica Da Usp Departamento De Engenharia Hidráulica E Sanitária Saneamento I -Floculação - Prof. Dr. Roque Passos Piveli e Prof. Dr. Sidney Seckler Ferreira Filho Processos De Coagulação E Floculação – Notas de aula
  • 43. Objetivo da aula Ao final dessa aula, você deverá conhecer:  A importância da etapa da floculação;  A NBR 12216 – Etapa da floculação;  Os diferentes Floculadores Hidráulicos;  Os diferentes Floculadores Mecânicos;  Critérios de seleção de Floculadores;  Exemplos de dimensionamento de floculadores.