Indicações de laparoscopia no manejo de massas anexiais
Diagnóstico IU história exame
1. O Valor da Queixa Clínica e
do Exame no Diagnóstico
da Incontinência Urinária
Universidade Federal do Rio de Janeiro – Residência Médica
Residente: Thays Clarindo – R1
Orientador: Drª Rebecca Sotelo
9. O Valor da Queixa Clínica e do Exame Físico
Diagnóstico
T
E
M
A
10. Incontinência Urinária - Definições
Haylen, B.T. et al. An International Urogynecological Association (IUGA)/ International Continence Society (ICS) joint report on the
terminology for female pelvic floor dysfunction. Int Urogynecol J (2010) 21:5–26.
11. Incontinência Urinária - Definições
Haylen, B.T. et al. An International Urogynecological Association (IUGA)/ International Continence Society (ICS) joint report on the
terminology for female pelvic floor dysfunction. Int Urogynecol J (2010) 21:5–26.
Diagnóstico
15. O valor da história e exame físico no
diagnóstico da incontinência urinária em
pacientes idosos; uma revisão de literaura
Revisão de Literatura
OBJETIVO:
Avaliar a validade da anamnese e do exame físico em pacientes idosos com
diagnósticos de vários tipos de incontinência urinária.
16. O valor da história e exame físico no
diagnóstico da incontinência urinária em
pacientes idosos; uma revisão de literaura
MÉTODOS:
Artigos sobre o diagnóstico de incontinência urinária em pacientes idosos
A adequabilidade e a qualidade dos artigos foram validadas usando o critério
Cochrane.
17. O valor da história e exame físico no
diagnóstico da incontinência urinária em
pacientes idosos; uma revisão de literaura
RESULTADOS:
5 estudos corresponderam aos critérios de elegibilidade;
Envolveram mulheres de 55 anos ou mais.
Nenhum dos 5 estudos encontrou uma relação para fornecer evidências
diagnósticas suficientes para os vários tipos de incontinência urinária.
18. O valor da história e exame físico no
diagnóstico da incontinência urinária em
pacientes idosos; uma revisão de literaura
CONCLUSÃO:
Poucos estudos adequados foram encontrados
A validade da avaliação clínica tem sido demonstrada apenas no diagnóstico da
incontinência em mulheres idosas.
21. Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da
Incontinência Urinária
Objetivo:
Analisar a prevalência das queixas clínicas uroginecológicas
correlacionando-as com o diagnóstico definitivo após o exame urodinâmico.
Comparar o sinal clínico de perda urinária com o estudo urodinâmico.
22. Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da
Incontinência Urinária
Métodos:
114 pacientes atendidas no período de junho de 2000 a janeiro de 2001.
Anamnese padronizada, exame físico e estudo urodinâmico
Classificadas de acordo com o queixa clínica, presença do sinal de perda
urinária durante o exame ginecológico e diagnóstico urodinâmico.
Utilizou-se a análise estatística para calcular a sensibilidade, especificidade e
os valores preditivos positivo e negativo do sinal clínico.
23. Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da
Incontinência Urinária
Resultados
24. Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da
Incontinência Urinária
Resultados
25. Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da
Incontinência Urinária
Resultados:
12,1%
38,5%
53,8%
26. Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da
Incontinência Urinária
Resultados:
53,1%
18%
12%
70%
27. Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da
Incontinência Urinária
Resultados:
53,1%
11%
35,9%
28. Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da
Incontinência Urinária
Correlação entre o sinal clínico de perda urinária e o estudo urodinâmico:
Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da Incontinência Urinária/ Role of Clinical History and Physical Examination in the Diagnosis of Urinary Incontinence; Feldner Jr, Paulo Cezar; Bezerra, Leonardo Robson P.S.;
Girão, Manoel João Bastista C.; Castro, Rodrigo Aquino de; Sartori, Marair Gracio F.; Baracat, Edmund Chada; Lima, Geraldo Rodrigues de; Rev. Bras. Ginecol. Obstet. 24(2): 87-91, TAB. 2002 Mar.
29. Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da
Incontinência Urinária
Conclusões:
A história clínica associada ao exame físico têm importância no manejo da
incontinência urinária;
Não devem ser utilizados como único critério para o diagnóstico.
Os testes objetivos estão disponíveis e devem ser utilizados.
30. Considerações Finais
A avaliação adequada da paciente e o diagnóstico etiológico são
fundamentais para evitar consequências danosas às pacientes, como
cirurgias desnecessárias ou mesmo inadequadas.
O diagnóstico final é o resultado da contínua interação entre a paciente e
o examinador, sendo fundamental a interpretação dos dados e a
separação de informações relativas aos artefatos.
A história associada ao exame físico tem grande importância no manejo
da incontinência urinária, porém não devem ser utilizados como único
método diagnóestico, principalmente para tratamentos cirúrgicos.
Os testes objetivos devem ser utilizados em conjunto, permitindo
diagnóstico preciso e terapia apropriada.
31. Bibliografia
Haylen, B.T. et al. An International Urogynecological Association (IUGA)/ International
Continence Society (ICS) joint report on the terminology for female pelvic floor dysfunction.
Int Urogynecol J (2010) 21:5–26.
Van Gerwen M, Lagro-Janssen; [Diagnostic value of patient history and physical
examination in elderly patients with urinary incontinence; a literature review].. 2006 Aug
12;150(32):1771-5.
Diagnóstico clínico e subsidiário da incontinência urinária/ Clinical and subsidiary
diagnosis of urinary incontinence; Feldner Jr, Paulo Cezar; Sartori, Marair Gracio Ferreira;
Lima, Geraldo Rodrigues de; Baracat, Edmund Chada; Girão, Manoel João Batista
Castello; Rev. Bras. Ginecol. Obstet. 28(1): 54-62, TAB. 2006 Jan.
Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da Incontinência Urinária/ Role of
Clinical History and Physical Examination in the Diagnosis of Urinary Incontinence; Feldner
Jr, Paulo Cezar; Bezerra, Leonardo Robson P.S.; Girão, Manoel João Bastista C.; Castro,
Rodrigo Aquino de; Sartori, Marair Gracio F.; Baracat, Edmund Chada; Lima, Geraldo
Rodrigues de; Rev. Bras. Ginecol. Obstet. 24(2): 87-91, TAB. 2002 Mar.
Hinweis der Redaktion
Parâmetros normais Média de volume miccional: 230 -250mL Média de frequência urinária: 5,7 – 7,3 x/d Volume total eliminado: 1272 – 1350mL (>4L: diabetes?)
Informações subjetivas (anamnese, questionário), dados semi-objetivos (diário, teste do absorvente) e objetivos (teste de esforço e estudo urodinâmico)
Outros sintomas urinários: Noctúria, enurese noturna, perda durante o coito, sensação de esvaziamento incompleto, dificuldade para iniciar a micção, jato urinário fraco, gotejamento pós-miccional, disúria, dor à repleção vesical Queixa de incontinência Início, duração, número de episódios, intensidade Fatores desencadeantes (esforço, urgência) Utilização de absorventes Frequência urinária (>7) Presença de outros sintomas urinários Tratamentos prévios História Fisiológica / Paridade Multiparidade Traumas obstétricos / Parto vaginal cirúrgico Macrossomia Cateterização pós-parto por retenção urinária Status hormonal
Avaliação neurológica Exame de estado mental Avaliação dos segmentos sacrais baixos (S2 – S4) Teste de sensibilidade Teste de reflexos (bulbocavernoso e cutaneoanal) Exame do abdome Líquido ou massa intra-abdominal: aumenta pressão do detrusor Avaliação pélvica Prolapso genital, hipoestrogenismo, fístula uretral devem ser excluídos. Sinais de dermatite ou lesões irritativas Toque retal pode avaliar o tônus do esfincter, fecaloma ou massa retal.
Teste de esforço (tosse) Determina a presença de incontinência urinária de esforço Bexiga confortavelmente cheia Posição Ginecológica: Manobras de esforço (tosse ou Valsalva) Posição Ortostática: Tosse e pequenos pulos Avaliação do Resíduo Pós-Miccional (RPM ) US ou cateterização transuretral Normal: < 50 a 100mL (< 1/3 do volume miccional) 100 a 200mL: repetir em outra ocasião > 200mL: infecção recorrente, obstrução uretral, déficits neurológicos
Uma perda de urina observada durante o exame nem sempre é clinicamente relevante. Um exame pode não fornecer informação caso a manobra ou situação que leva à incontinência não possa ser reproduzida. A confirmação objetiva do diagnóstico nem sempre é necessária, uma vez que o tratamento empírico é razoável em mulheres com sintomas predominantemente de urgência.
IU: Sintoma: queixa de perda involuntária de urina / Sinal: visualização de perda involuntária de urina (uretral ou extrauretral) IUE: Sintoma: queixa de perda involuntária de urina aos esforços / Sinal: visualização de perda involuntária proveniente da uretra sincrônica a esforço ou exercício físico ou durante tosse ou espirro/ Condição urodinâmica: perda involuntária de urina durante aumento da pressão abdominal na ausência de contração do detrusor UI: Sintoma: queixa de perda urinária associada à urgência / Sinal: Visualização de perda involuntária proveniente da uretra sincrônica ao desejo súbito e imperioso de urinar, que é difícil de postergar. IUO: incontinência por esforço visualizada após redução de prolapso genital coexistente
IU: Sintoma: queixa de perda involuntária de urina / Sinal: visualização de perda involuntária de urina (uretral ou extrauretral) IUE: Sintoma: queixa de perda involuntária de urina aos esforços / Sinal: visualização de perda involuntária proveniente da uretra sincrônica a esforço ou exercício físico ou durante tosse ou espirro/ Condição urodinâmica: perda involuntária de urina durante aumento da pressão abdominal na ausência de contração do detrusor UI: Sintoma: queixa de perda urinária associada à urgência / Sinal: Visualização de perda involuntária proveniente da uretra sincrônica ao desejo súbito e imperioso de urinar, que é difícil de postergar. IUO: incontinência por esforço visualizada após redução de prolapso genital coexistente
Objetivo Reproduzir os sintomas referentes à perda urinária Determinar causa da incontinência Avaliar a função detrusora e esfincteriana. Indicações (controverso) Insucesso do tratamento conservador Antecipação do tratamento cirúrgico Incongruência entre sintomas / achados físicos Uma perda de urina observada durante o exame nem sempre é clinicamente relevante. Um exame pode não fornecer informação caso a manobra ou situação que leva à incontinência não possa ser reproduzida. A confirmação objetiva do diagnóstico nem sempre é necessária, uma vez que o tratamento empírico é razoável em mulheres com sintomas predominantemente de urgência.
Artigos sobre o diagnóstico de incontinência urinária em pacientes idosos (anamnese e/ou exame físico versus estudo urodinâmico) foram identificados usando PubMed, Picarta (uma base de dados Holandesa) e a bibliografia de artigos encontrados. Artigos foram publicados entre janeiro de 1970 e agosto de 2005. A adequabilidade e a qualidade dos artigos foram validadas usando o relevante critério Cochrane. 'evidencias diagnósticas sufcientes' foram definidas como um valor preditivo positivo >5 e um valor preditivo negativo < 0.02.
5 estudos corresponderam aos critérios de elegibilidade; 4 foram realizados em second-line setting e 1 na população geral. Todos os 5 estudos envolvendo mulheres de 55 anos ou mais. Nenhum dos 5 estudos encontrou uma relação positiva ou negativa para fornecer evidências diagnósticas suficientes para os vários tipos de incontinência urinária. No estudo realizado na população geral, o valor preditivo positivo e negativo para a presença de incontinência urinária de esforço de acordo com a anamnese e o exame físico foram 3.23 e 0.40, respectivamente.
Foram analisadas, retrospectivamente, 114 pacientes atendidas no período de junho de 2000 a janeiro de 2001. Todas as pacientes foram avaliadas por meio de anamnese padronizada, exame físico e estudo urodinâmico, sendo classificadas de acordo com o queixa clínica, presença do sinal de perda urinária durante o exame ginecológico e diagnóstico urodinâmico. Utilizou-se a análise estatística dos dados amostrais, por meio da determinação interna de um teste diagnóstico, para calcular a sensibilidade, especificidade e os valores preditivos positivo e negativo do sinal clínico.
A média de idade foi de 51 anos (19-80), sendo que 61 encontravam-se no menacme (53,5%) e 53 (46,5%) na pós-menopausa. Destas, 10 (18,8%) faziam uso da terapia de reposição hormonal. Do total de pacientes, 25 (21,9%) haviam se submetido a cirurgias prévias para incontinência. A queixa de perda urinária isolada foi referida por 41 pacientes (36,0%), a urgência/urge-incontinência isolada por 13 (11,4%) e os sintomas mistos por 60 (52,6%).
A média de idade foi de 51 anos (19-80), sendo que 61 encontravam-se no menacme (53,5%) e 53 (46,5%) na pós-menopausa. Destas, 10 (18,8%) faziam uso da terapia de reposição hormonal. Do total de pacientes, 25 (21,9%) haviam se submetido a cirurgias prévias para incontinência. A queixa de perda urinária isolada foi referida por 41 pacientes (36,0%), a urgência/urge-incontinência isolada por 13 (11,4%) e os sintomas mistos por 60 (52,6%).
Das pacientes com perda isolada, observou-se, à avaliação urodinâmica, que 34 (83%) tinham incontinência urinária de esforço (IUE), nenhuma paciente apresentava instabilidade do detrusor (ID), 2 (4,9%) incontinência urinária mista (IUM) e em 5 (12,1%) o estudo foi normal. Daquelas com queixa de urgência/urge-incontinência isolada, observamos na avaliação urodinâmica que nenhuma tinha IUE, 5 (38,5%) ID, 1 (7,7%) IUM e em 7 (53,8%) o estudo foi normal. Daquelas com sintomas mistos, identificamos na avaliação urodinâmica 25 com IUE (41,6%), 10 com ID (16,7%), 10 IUM (16,7%) e em 15 o estudo foi normal (25,0%). O sinal clínico de perda ao exame físico foi identificado em 50 (43,9%) pacientes. Destas, 35 (70%) tinham diagnóstico urodinâmico de IUE, 6 (12%) IUE e outro diagnóstico e 9 (18%) não tinham IUE. O sinal clínico estava ausente em 64 (56,1%) mulheres. Destas, 23 (35,9%) tinham diagnóstico urodinâmico de IUE, 7 (11%) IUE e outro diagnóstico e 34 (53,1%) não tinham IUE.
Das pacientes com perda isolada, observou-se, à avaliação urodinâmica, que 34 (83%) tinham incontinência urinária de esforço (IUE), nenhuma paciente apresentava instabilidade do detrusor (ID), 2 (4,9%) incontinência urinária mista (IUM) e em 5 (12,1%) o estudo foi normal. Daquelas com queixa de urgência/urge-incontinência isolada, observamos na avaliação urodinâmica que nenhuma tinha IUE, 5 (38,5%) ID, 1 (7,7%) IUM e em 7 (53,8%) o estudo foi normal. Daquelas com sintomas mistos, identificamos na avaliação urodinâmica 25 com IUE (41,6%), 10 com ID (16,7%), 10 IUM (16,7%) e em 15 o estudo foi normal (25,0%). O sinal clínico de perda ao exame físico foi identificado em 50 (43,9%) pacientes. Destas, 35 (70%) tinham diagnóstico urodinâmico de IUE, 6 (12%) IUE e outro diagnóstico e 9 (18%) não tinham IUE. O sinal clínico estava ausente em 64 (56,1%) mulheres. Destas, 23 (35,9%) tinham diagnóstico urodinâmico de IUE, 7 (11%) IUE e outro diagnóstico e 34 (53,1%) não tinham IUE.
Das pacientes com perda isolada, observou-se, à avaliação urodinâmica, que 34 (83%) tinham incontinência urinária de esforço (IUE), nenhuma paciente apresentava instabilidade do detrusor (ID), 2 (4,9%) incontinência urinária mista (IUM) e em 5 (12,1%) o estudo foi normal. Daquelas com queixa de urgência/urge-incontinência isolada, observamos na avaliação urodinâmica que nenhuma tinha IUE, 5 (38,5%) ID, 1 (7,7%) IUM e em 7 (53,8%) o estudo foi normal. Daquelas com sintomas mistos, identificamos na avaliação urodinâmica 25 com IUE (41,6%), 10 com ID (16,7%), 10 IUM (16,7%) e em 15 o estudo foi normal (25,0%). O sinal clínico de perda ao exame físico foi identificado em 50 (43,9%) pacientes. Destas, 35 (70%) tinham diagnóstico urodinâmico de IUE, 6 (12%) IUE e outro diagnóstico e 9 (18%) não tinham IUE. O sinal clínico estava ausente em 64 (56,1%) mulheres. Destas, 23 (35,9%) tinham diagnóstico urodinâmico de IUE, 7 (11%) IUE e outro diagnóstico e 34 (53,1%) não tinham IUE.
Diante de um caso de hiperatividade vesical no pós-operatório não há como se definir se já existia antes, se não foi realizada a avaliação urodinâmica.