SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 32
O Valor da Queixa Clínica e
do Exame no Diagnóstico
da Incontinência Urinária
Universidade Federal do Rio de Janeiro – Residência Médica
Residente: Thays Clarindo – R1
Orientador: Drª Rebecca Sotelo
Incontinência Urinária
Avaliação da Paciente com IU
Anamnese
Exame Físico
Exame Físico
Diagnóstico da Incontinência Urinária
O Valor da Queixa Clínica e do Exame Físico
O Valor da Queixa Clínica e do Exame Físico
Diagnóstico
T
E
M
A
Incontinência Urinária - Definições
Haylen, B.T. et al. An International Urogynecological Association (IUGA)/ International Continence Society (ICS) joint report on the
terminology for female pelvic floor dysfunction. Int Urogynecol J (2010) 21:5–26.
Incontinência Urinária - Definições
Haylen, B.T. et al. An International Urogynecological Association (IUGA)/ International Continence Society (ICS) joint report on the
terminology for female pelvic floor dysfunction. Int Urogynecol J (2010) 21:5–26.
Diagnóstico
Diagnóstico Urodinâmico
(60-90?)
Revisão de Literatura
Revisão de Literatura
O valor da história e exame físico no
diagnóstico da incontinência urinária em
pacientes idosos; uma revisão de literaura
Revisão de Literatura
OBJETIVO:
Avaliar a validade da anamnese e do exame físico em pacientes idosos com
diagnósticos de vários tipos de incontinência urinária.
O valor da história e exame físico no
diagnóstico da incontinência urinária em
pacientes idosos; uma revisão de literaura
MÉTODOS:
Artigos sobre o diagnóstico de incontinência urinária em pacientes idosos
A adequabilidade e a qualidade dos artigos foram validadas usando o critério
Cochrane.
O valor da história e exame físico no
diagnóstico da incontinência urinária em
pacientes idosos; uma revisão de literaura
RESULTADOS:
5 estudos corresponderam aos critérios de elegibilidade;
Envolveram mulheres de 55 anos ou mais.
Nenhum dos 5 estudos encontrou uma relação para fornecer evidências
diagnósticas suficientes para os vários tipos de incontinência urinária.
O valor da história e exame físico no
diagnóstico da incontinência urinária em
pacientes idosos; uma revisão de literaura
CONCLUSÃO:
Poucos estudos adequados foram encontrados
A validade da avaliação clínica tem sido demonstrada apenas no diagnóstico da
incontinência em mulheres idosas.
Revisão de Literatura
Revisão de Literatura
Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da
Incontinência Urinária
Objetivo:
Analisar a prevalência das queixas clínicas uroginecológicas
correlacionando-as com o diagnóstico definitivo após o exame urodinâmico.
Comparar o sinal clínico de perda urinária com o estudo urodinâmico.
Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da
Incontinência Urinária
Métodos:
114 pacientes atendidas no período de junho de 2000 a janeiro de 2001.
Anamnese padronizada, exame físico e estudo urodinâmico
Classificadas de acordo com o queixa clínica, presença do sinal de perda
urinária durante o exame ginecológico e diagnóstico urodinâmico.
Utilizou-se a análise estatística para calcular a sensibilidade, especificidade e
os valores preditivos positivo e negativo do sinal clínico.
Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da
Incontinência Urinária
Resultados
Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da
Incontinência Urinária
Resultados
Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da
Incontinência Urinária
Resultados:
12,1%
38,5%
53,8%
Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da
Incontinência Urinária
Resultados:
53,1%
18%
12%
70%
Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da
Incontinência Urinária
Resultados:
53,1%
11%
35,9%
Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da
Incontinência Urinária
Correlação entre o sinal clínico de perda urinária e o estudo urodinâmico:
Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da Incontinência Urinária/ Role of Clinical History and Physical Examination in the Diagnosis of Urinary Incontinence; Feldner Jr, Paulo Cezar; Bezerra, Leonardo Robson P.S.;
Girão, Manoel João Bastista C.; Castro, Rodrigo Aquino de; Sartori, Marair Gracio F.; Baracat, Edmund Chada; Lima, Geraldo Rodrigues de; Rev. Bras. Ginecol. Obstet. 24(2): 87-91, TAB. 2002 Mar.
Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da
Incontinência Urinária
Conclusões:
A história clínica associada ao exame físico têm importância no manejo da
incontinência urinária;
Não devem ser utilizados como único critério para o diagnóstico.
Os testes objetivos estão disponíveis e devem ser utilizados.
Considerações Finais
 A avaliação adequada da paciente e o diagnóstico etiológico são
fundamentais para evitar consequências danosas às pacientes, como
cirurgias desnecessárias ou mesmo inadequadas.
 O diagnóstico final é o resultado da contínua interação entre a paciente e
o examinador, sendo fundamental a interpretação dos dados e a
separação de informações relativas aos artefatos.
 A história associada ao exame físico tem grande importância no manejo
da incontinência urinária, porém não devem ser utilizados como único
método diagnóestico, principalmente para tratamentos cirúrgicos.
 Os testes objetivos devem ser utilizados em conjunto, permitindo
diagnóstico preciso e terapia apropriada.
Bibliografia
 Haylen, B.T. et al. An International Urogynecological Association (IUGA)/ International
Continence Society (ICS) joint report on the terminology for female pelvic floor dysfunction.
Int Urogynecol J (2010) 21:5–26.
 Van Gerwen M, Lagro-Janssen; [Diagnostic value of patient history and physical
examination in elderly patients with urinary incontinence; a literature review].. 2006 Aug
12;150(32):1771-5.
 Diagnóstico clínico e subsidiário da incontinência urinária/ Clinical and subsidiary
diagnosis of urinary incontinence; Feldner Jr, Paulo Cezar; Sartori, Marair Gracio Ferreira;
Lima, Geraldo Rodrigues de; Baracat, Edmund Chada; Girão, Manoel João Batista
Castello; Rev. Bras. Ginecol. Obstet. 28(1): 54-62, TAB. 2006 Jan.
 Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da Incontinência Urinária/ Role of
Clinical History and Physical Examination in the Diagnosis of Urinary Incontinence; Feldner
Jr, Paulo Cezar; Bezerra, Leonardo Robson P.S.; Girão, Manoel João Bastista C.; Castro,
Rodrigo Aquino de; Sartori, Marair Gracio F.; Baracat, Edmund Chada; Lima, Geraldo
Rodrigues de; Rev. Bras. Ginecol. Obstet. 24(2): 87-91, TAB. 2002 Mar.
Diagnóstico IU história exame

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Incontinência Urinária e Fecal No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
Incontinência Urinária e Fecal No Caminho da Enfermagem Lucas FontesIncontinência Urinária e Fecal No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
Incontinência Urinária e Fecal No Caminho da Enfermagem Lucas FontesLucas Fontes
 
Retenção Urinária no Adulto
Retenção Urinária no AdultoRetenção Urinária no Adulto
Retenção Urinária no Adultocfzauli
 
Atuação Fisioterapêutica na Constipação Intestinal
Atuação Fisioterapêutica na Constipação IntestinalAtuação Fisioterapêutica na Constipação Intestinal
Atuação Fisioterapêutica na Constipação IntestinalDanyllo Lucas
 
Estudo de Caso - Histerectomia
Estudo de Caso - HisterectomiaEstudo de Caso - Histerectomia
Estudo de Caso - HisterectomiaCaroline Lopes
 
Clínica médica - Constipação intestinal, diarréia, diverticulose e doença de ...
Clínica médica - Constipação intestinal, diarréia, diverticulose e doença de ...Clínica médica - Constipação intestinal, diarréia, diverticulose e doença de ...
Clínica médica - Constipação intestinal, diarréia, diverticulose e doença de ...Marcela Lago
 
Abdomen Agudo GinecolóGico
Abdomen Agudo GinecolóGicoAbdomen Agudo GinecolóGico
Abdomen Agudo GinecolóGicochirlei ferreira
 
Incontinência urinária na mulher
Incontinência urinária na mulherIncontinência urinária na mulher
Incontinência urinária na mulherPatricia de Rossi
 
Náusea e vômito: Assistência de enfermagem
Náusea e vômito: Assistência de enfermagem Náusea e vômito: Assistência de enfermagem
Náusea e vômito: Assistência de enfermagem Jonathan Sampaio
 
8 nutrição enteral e parenteral
8 nutrição enteral e parenteral8 nutrição enteral e parenteral
8 nutrição enteral e parenteralGustavo Gallardo
 
Disfunções Miccionais
Disfunções MiccionaisDisfunções Miccionais
Disfunções Miccionaisadonems
 
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencial
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencialDor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencial
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencialLaped Ufrn
 
Patologias abdominais
Patologias abdominaisPatologias abdominais
Patologias abdominaisDébora Souto
 
Casos clinicos aleatorios 2
Casos clinicos aleatorios 2 Casos clinicos aleatorios 2
Casos clinicos aleatorios 2 MarinaLLobo
 
Úlceras pepticas e apendicite e o processo de enfermagem
Úlceras pepticas e apendicite e o processo de enfermagemÚlceras pepticas e apendicite e o processo de enfermagem
Úlceras pepticas e apendicite e o processo de enfermagemSamuel Olivera
 
Abscesso Hepático
Abscesso HepáticoAbscesso Hepático
Abscesso HepáticoOzimo Gama
 

Was ist angesagt? (20)

Incontinência Urinária e Fecal No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
Incontinência Urinária e Fecal No Caminho da Enfermagem Lucas FontesIncontinência Urinária e Fecal No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
Incontinência Urinária e Fecal No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
 
Sistema urinário
Sistema urinárioSistema urinário
Sistema urinário
 
Retenção Urinária no Adulto
Retenção Urinária no AdultoRetenção Urinária no Adulto
Retenção Urinária no Adulto
 
Atuação Fisioterapêutica na Constipação Intestinal
Atuação Fisioterapêutica na Constipação IntestinalAtuação Fisioterapêutica na Constipação Intestinal
Atuação Fisioterapêutica na Constipação Intestinal
 
Estudo de Caso - Histerectomia
Estudo de Caso - HisterectomiaEstudo de Caso - Histerectomia
Estudo de Caso - Histerectomia
 
Clínica médica - Constipação intestinal, diarréia, diverticulose e doença de ...
Clínica médica - Constipação intestinal, diarréia, diverticulose e doença de ...Clínica médica - Constipação intestinal, diarréia, diverticulose e doença de ...
Clínica médica - Constipação intestinal, diarréia, diverticulose e doença de ...
 
Abdomen Agudo GinecolóGico
Abdomen Agudo GinecolóGicoAbdomen Agudo GinecolóGico
Abdomen Agudo GinecolóGico
 
Incontinência urinária na mulher
Incontinência urinária na mulherIncontinência urinária na mulher
Incontinência urinária na mulher
 
Bexiga hiperativa
Bexiga hiperativaBexiga hiperativa
Bexiga hiperativa
 
Náusea e vômito: Assistência de enfermagem
Náusea e vômito: Assistência de enfermagem Náusea e vômito: Assistência de enfermagem
Náusea e vômito: Assistência de enfermagem
 
8 nutrição enteral e parenteral
8 nutrição enteral e parenteral8 nutrição enteral e parenteral
8 nutrição enteral e parenteral
 
Abdome agudo
Abdome agudoAbdome agudo
Abdome agudo
 
Dorabdominal[1]
Dorabdominal[1]Dorabdominal[1]
Dorabdominal[1]
 
Disfunções Miccionais
Disfunções MiccionaisDisfunções Miccionais
Disfunções Miccionais
 
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencial
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencialDor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencial
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencial
 
Patologias abdominais
Patologias abdominaisPatologias abdominais
Patologias abdominais
 
Casos clinicos aleatorios 2
Casos clinicos aleatorios 2 Casos clinicos aleatorios 2
Casos clinicos aleatorios 2
 
Úlceras pepticas e apendicite e o processo de enfermagem
Úlceras pepticas e apendicite e o processo de enfermagemÚlceras pepticas e apendicite e o processo de enfermagem
Úlceras pepticas e apendicite e o processo de enfermagem
 
Inercia Colonica
Inercia ColonicaInercia Colonica
Inercia Colonica
 
Abscesso Hepático
Abscesso HepáticoAbscesso Hepático
Abscesso Hepático
 

Andere mochten auch

Incontinencia urinaria (1)
Incontinencia urinaria (1)Incontinencia urinaria (1)
Incontinencia urinaria (1)ucm-genuri
 

Andere mochten auch (20)

Incontinencia urinaria
Incontinencia urinariaIncontinencia urinaria
Incontinencia urinaria
 
Incontinência Urinaria
Incontinência UrinariaIncontinência Urinaria
Incontinência Urinaria
 
Incontinencia urinaria (1)
Incontinencia urinaria (1)Incontinencia urinaria (1)
Incontinencia urinaria (1)
 
Avaliação laboratorial pré_trh_revisado
Avaliação laboratorial pré_trh_revisadoAvaliação laboratorial pré_trh_revisado
Avaliação laboratorial pré_trh_revisado
 
Quimioterapia neoadjuvante versus cirurgia inicial em CA de ovário
Quimioterapia neoadjuvante versus cirurgia inicial em CA de ovárioQuimioterapia neoadjuvante versus cirurgia inicial em CA de ovário
Quimioterapia neoadjuvante versus cirurgia inicial em CA de ovário
 
Tratamento clínico da síndrome pré-menstrual
Tratamento clínico da síndrome pré-menstrualTratamento clínico da síndrome pré-menstrual
Tratamento clínico da síndrome pré-menstrual
 
Highlights xvii congresso brasileiro de mastologia
Highlights xvii congresso brasileiro de mastologiaHighlights xvii congresso brasileiro de mastologia
Highlights xvii congresso brasileiro de mastologia
 
Rastreamento mamográfico seminario 20.09
Rastreamento mamográfico seminario 20.09Rastreamento mamográfico seminario 20.09
Rastreamento mamográfico seminario 20.09
 
Assistência à vítima de abuso sexual lpjn
Assistência à vítima de abuso sexual   lpjnAssistência à vítima de abuso sexual   lpjn
Assistência à vítima de abuso sexual lpjn
 
Falencia ovariana precoce - diagnostico - FIV - drogas
Falencia ovariana precoce - diagnostico - FIV - drogas Falencia ovariana precoce - diagnostico - FIV - drogas
Falencia ovariana precoce - diagnostico - FIV - drogas
 
Tireoide para 22_março
Tireoide para 22_marçoTireoide para 22_março
Tireoide para 22_março
 
NIV
NIVNIV
NIV
 
Abordagem terapeutica no_leiomioma_uterino
Abordagem terapeutica no_leiomioma_uterinoAbordagem terapeutica no_leiomioma_uterino
Abordagem terapeutica no_leiomioma_uterino
 
Otimização dos métodos de imagem
Otimização dos métodos de imagemOtimização dos métodos de imagem
Otimização dos métodos de imagem
 
Hormonioterapia neoadjuvante do_câncer_de_mama
Hormonioterapia neoadjuvante do_câncer_de_mamaHormonioterapia neoadjuvante do_câncer_de_mama
Hormonioterapia neoadjuvante do_câncer_de_mama
 
Aspectos atuais no tratamento da infertilidade na SOP-março 2013
Aspectos atuais no tratamento da infertilidade na SOP-março 2013Aspectos atuais no tratamento da infertilidade na SOP-março 2013
Aspectos atuais no tratamento da infertilidade na SOP-março 2013
 
Aplicabilidade clínica dos testes genéticos nos câncer de mama
Aplicabilidade clínica dos testes genéticos nos câncer de mamaAplicabilidade clínica dos testes genéticos nos câncer de mama
Aplicabilidade clínica dos testes genéticos nos câncer de mama
 
Atualizações gonococo e clamidia
Atualizações gonococo e clamidiaAtualizações gonococo e clamidia
Atualizações gonococo e clamidia
 
Seminario canadian recovered
Seminario canadian recoveredSeminario canadian recovered
Seminario canadian recovered
 
Dor Pelvica Cronica
Dor Pelvica CronicaDor Pelvica Cronica
Dor Pelvica Cronica
 

Ähnlich wie Diagnóstico IU história exame

O Imprescindível da Urodinâmica
O Imprescindível da UrodinâmicaO Imprescindível da Urodinâmica
O Imprescindível da UrodinâmicaUrovideo.org
 
DiagnóStico E Tratamento Da Infertilidade
DiagnóStico E Tratamento Da InfertilidadeDiagnóStico E Tratamento Da Infertilidade
DiagnóStico E Tratamento Da Infertilidadechirlei ferreira
 
2006 associação do diagnóstico etiológico com o perfil tromboelastográfico pr...
2006 associação do diagnóstico etiológico com o perfil tromboelastográfico pr...2006 associação do diagnóstico etiológico com o perfil tromboelastográfico pr...
2006 associação do diagnóstico etiológico com o perfil tromboelastográfico pr...Nádia Elizabeth Barbosa Villas Bôas
 
2º Fórum da Saúde Suplementar - Renato Couto
2º Fórum da Saúde Suplementar - Renato Couto2º Fórum da Saúde Suplementar - Renato Couto
2º Fórum da Saúde Suplementar - Renato CoutoCNseg
 
Pós DDW - cobertura jornalística
Pós DDW - cobertura jornalísticaPós DDW - cobertura jornalística
Pós DDW - cobertura jornalísticaCBPortfolio
 
Hiperplasia Prostática Benigna
Hiperplasia Prostática BenignaHiperplasia Prostática Benigna
Hiperplasia Prostática BenignaUrovideo.org
 
IMPACTO DE UM PROTOCOLO DE DIAGNOSTICO GUIADO POR ULTRASSOM NO INCIO DA INTER...
IMPACTO DE UM PROTOCOLO DE DIAGNOSTICO GUIADO POR ULTRASSOM NO INCIO DA INTER...IMPACTO DE UM PROTOCOLO DE DIAGNOSTICO GUIADO POR ULTRASSOM NO INCIO DA INTER...
IMPACTO DE UM PROTOCOLO DE DIAGNOSTICO GUIADO POR ULTRASSOM NO INCIO DA INTER...jacquesveronica5d
 
A sexualidade nas adolescentes com epilepsia
A sexualidade nas adolescentes com epilepsiaA sexualidade nas adolescentes com epilepsia
A sexualidade nas adolescentes com epilepsiaPhysical Therapy
 
ANÁLISE RETROSPECTIVA - O QUE DENOTA OS EXAMES CITOPATOLÓGICOS.pdf
ANÁLISE RETROSPECTIVA - O QUE DENOTA OS EXAMES CITOPATOLÓGICOS.pdfANÁLISE RETROSPECTIVA - O QUE DENOTA OS EXAMES CITOPATOLÓGICOS.pdf
ANÁLISE RETROSPECTIVA - O QUE DENOTA OS EXAMES CITOPATOLÓGICOS.pdfGlaucya Markus
 
Varicocele e Infertilidade
Varicocele e InfertilidadeVaricocele e Infertilidade
Varicocele e InfertilidadeSandro Esteves
 
Prolapso de Órgãos Pélvicos - Manejo Videolaparoscópico
Prolapso de Órgãos Pélvicos - Manejo VideolaparoscópicoProlapso de Órgãos Pélvicos - Manejo Videolaparoscópico
Prolapso de Órgãos Pélvicos - Manejo VideolaparoscópicoGuilherme Behrend Silva Ribeiro
 

Ähnlich wie Diagnóstico IU história exame (20)

Estudo Urodinâmico na Mulher: por que, quando e como?
Estudo Urodinâmico na Mulher: por que, quando e como?Estudo Urodinâmico na Mulher: por que, quando e como?
Estudo Urodinâmico na Mulher: por que, quando e como?
 
O Imprescindível da Urodinâmica
O Imprescindível da UrodinâmicaO Imprescindível da Urodinâmica
O Imprescindível da Urodinâmica
 
DiagnóStico E Tratamento Da Infertilidade
DiagnóStico E Tratamento Da InfertilidadeDiagnóStico E Tratamento Da Infertilidade
DiagnóStico E Tratamento Da Infertilidade
 
2006 associação do diagnóstico etiológico com o perfil tromboelastográfico pr...
2006 associação do diagnóstico etiológico com o perfil tromboelastográfico pr...2006 associação do diagnóstico etiológico com o perfil tromboelastográfico pr...
2006 associação do diagnóstico etiológico com o perfil tromboelastográfico pr...
 
Janine Schirmer
Janine SchirmerJanine Schirmer
Janine Schirmer
 
Prolapso Genital
Prolapso GenitalProlapso Genital
Prolapso Genital
 
Infecção do Trato Urinário durante a Gestação
Infecção do Trato Urinário durante a GestaçãoInfecção do Trato Urinário durante a Gestação
Infecção do Trato Urinário durante a Gestação
 
2º Fórum da Saúde Suplementar - Renato Couto
2º Fórum da Saúde Suplementar - Renato Couto2º Fórum da Saúde Suplementar - Renato Couto
2º Fórum da Saúde Suplementar - Renato Couto
 
Pós DDW - cobertura jornalística
Pós DDW - cobertura jornalísticaPós DDW - cobertura jornalística
Pós DDW - cobertura jornalística
 
Hiperplasia Prostática Benigna
Hiperplasia Prostática BenignaHiperplasia Prostática Benigna
Hiperplasia Prostática Benigna
 
Estudo soroprevalencia das hepatites a b c
Estudo soroprevalencia das hepatites a b cEstudo soroprevalencia das hepatites a b c
Estudo soroprevalencia das hepatites a b c
 
Espessamento endometrial à ultrassonografia e achados histeroscópicos
Espessamento endometrial à ultrassonografia e achados histeroscópicosEspessamento endometrial à ultrassonografia e achados histeroscópicos
Espessamento endometrial à ultrassonografia e achados histeroscópicos
 
IMPACTO DE UM PROTOCOLO DE DIAGNOSTICO GUIADO POR ULTRASSOM NO INCIO DA INTER...
IMPACTO DE UM PROTOCOLO DE DIAGNOSTICO GUIADO POR ULTRASSOM NO INCIO DA INTER...IMPACTO DE UM PROTOCOLO DE DIAGNOSTICO GUIADO POR ULTRASSOM NO INCIO DA INTER...
IMPACTO DE UM PROTOCOLO DE DIAGNOSTICO GUIADO POR ULTRASSOM NO INCIO DA INTER...
 
A sexualidade nas adolescentes com epilepsia
A sexualidade nas adolescentes com epilepsiaA sexualidade nas adolescentes com epilepsia
A sexualidade nas adolescentes com epilepsia
 
ANÁLISE RETROSPECTIVA - O QUE DENOTA OS EXAMES CITOPATOLÓGICOS.pdf
ANÁLISE RETROSPECTIVA - O QUE DENOTA OS EXAMES CITOPATOLÓGICOS.pdfANÁLISE RETROSPECTIVA - O QUE DENOTA OS EXAMES CITOPATOLÓGICOS.pdf
ANÁLISE RETROSPECTIVA - O QUE DENOTA OS EXAMES CITOPATOLÓGICOS.pdf
 
Varicocele e Infertilidade
Varicocele e InfertilidadeVaricocele e Infertilidade
Varicocele e Infertilidade
 
Prolapso de Órgãos Pélvicos - Manejo Videolaparoscópico
Prolapso de Órgãos Pélvicos - Manejo VideolaparoscópicoProlapso de Órgãos Pélvicos - Manejo Videolaparoscópico
Prolapso de Órgãos Pélvicos - Manejo Videolaparoscópico
 
Shared care hbp ii
Shared care hbp iiShared care hbp ii
Shared care hbp ii
 
Medicina Baseada em Evidências - Diagnóstico na Prática do MFC
Medicina Baseada em Evidências - Diagnóstico na Prática do MFCMedicina Baseada em Evidências - Diagnóstico na Prática do MFC
Medicina Baseada em Evidências - Diagnóstico na Prática do MFC
 
v39n5a08.pdf
v39n5a08.pdfv39n5a08.pdf
v39n5a08.pdf
 

Mehr von Hospital Universitário - Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mehr von Hospital Universitário - Universidade Federal do Rio de Janeiro (12)

Cirurgia oncoplástica da_mama
Cirurgia oncoplástica da_mamaCirurgia oncoplástica da_mama
Cirurgia oncoplástica da_mama
 
Radioterapia adjuvante no_câncer_de_mama
Radioterapia adjuvante no_câncer_de_mamaRadioterapia adjuvante no_câncer_de_mama
Radioterapia adjuvante no_câncer_de_mama
 
Trabalho colposcopia final
Trabalho colposcopia finalTrabalho colposcopia final
Trabalho colposcopia final
 
Abordagem Atual no Diagnostico dos Tumores Ovarianos
Abordagem Atual no Diagnostico dos Tumores OvarianosAbordagem Atual no Diagnostico dos Tumores Ovarianos
Abordagem Atual no Diagnostico dos Tumores Ovarianos
 
Malformações genitais
Malformações genitaisMalformações genitais
Malformações genitais
 
Cirurgia radioguiada no câncer de mama
Cirurgia radioguiada no câncer de mamaCirurgia radioguiada no câncer de mama
Cirurgia radioguiada no câncer de mama
 
Carcinoma ductal in situ apresentação
Carcinoma ductal in situ   apresentaçãoCarcinoma ductal in situ   apresentação
Carcinoma ductal in situ apresentação
 
Puberdade Precoce: como conduzir
Puberdade Precoce: como conduzirPuberdade Precoce: como conduzir
Puberdade Precoce: como conduzir
 
Métodos de biópsia no cancer de mama
Métodos de biópsia no cancer de mamaMétodos de biópsia no cancer de mama
Métodos de biópsia no cancer de mama
 
Conduta no carcinoma microinvasivo do colo uterino lpjn
Conduta no carcinoma microinvasivo do colo uterino   lpjnConduta no carcinoma microinvasivo do colo uterino   lpjn
Conduta no carcinoma microinvasivo do colo uterino lpjn
 
Lesões mamárias benignas - aspecto histopatológico
Lesões mamárias benignas - aspecto histopatológicoLesões mamárias benignas - aspecto histopatológico
Lesões mamárias benignas - aspecto histopatológico
 
Indicações de laparoscopia no manejo de massas anexiais
Indicações de laparoscopia no manejo de massas anexiaisIndicações de laparoscopia no manejo de massas anexiais
Indicações de laparoscopia no manejo de massas anexiais
 

Diagnóstico IU história exame

  • 1. O Valor da Queixa Clínica e do Exame no Diagnóstico da Incontinência Urinária Universidade Federal do Rio de Janeiro – Residência Médica Residente: Thays Clarindo – R1 Orientador: Drª Rebecca Sotelo
  • 8. O Valor da Queixa Clínica e do Exame Físico
  • 9. O Valor da Queixa Clínica e do Exame Físico Diagnóstico T E M A
  • 10. Incontinência Urinária - Definições Haylen, B.T. et al. An International Urogynecological Association (IUGA)/ International Continence Society (ICS) joint report on the terminology for female pelvic floor dysfunction. Int Urogynecol J (2010) 21:5–26.
  • 11. Incontinência Urinária - Definições Haylen, B.T. et al. An International Urogynecological Association (IUGA)/ International Continence Society (ICS) joint report on the terminology for female pelvic floor dysfunction. Int Urogynecol J (2010) 21:5–26. Diagnóstico
  • 15. O valor da história e exame físico no diagnóstico da incontinência urinária em pacientes idosos; uma revisão de literaura Revisão de Literatura OBJETIVO: Avaliar a validade da anamnese e do exame físico em pacientes idosos com diagnósticos de vários tipos de incontinência urinária.
  • 16. O valor da história e exame físico no diagnóstico da incontinência urinária em pacientes idosos; uma revisão de literaura MÉTODOS: Artigos sobre o diagnóstico de incontinência urinária em pacientes idosos A adequabilidade e a qualidade dos artigos foram validadas usando o critério Cochrane.
  • 17. O valor da história e exame físico no diagnóstico da incontinência urinária em pacientes idosos; uma revisão de literaura RESULTADOS: 5 estudos corresponderam aos critérios de elegibilidade; Envolveram mulheres de 55 anos ou mais. Nenhum dos 5 estudos encontrou uma relação para fornecer evidências diagnósticas suficientes para os vários tipos de incontinência urinária.
  • 18. O valor da história e exame físico no diagnóstico da incontinência urinária em pacientes idosos; uma revisão de literaura CONCLUSÃO: Poucos estudos adequados foram encontrados A validade da avaliação clínica tem sido demonstrada apenas no diagnóstico da incontinência em mulheres idosas.
  • 21. Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da Incontinência Urinária Objetivo: Analisar a prevalência das queixas clínicas uroginecológicas correlacionando-as com o diagnóstico definitivo após o exame urodinâmico. Comparar o sinal clínico de perda urinária com o estudo urodinâmico.
  • 22. Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da Incontinência Urinária Métodos: 114 pacientes atendidas no período de junho de 2000 a janeiro de 2001. Anamnese padronizada, exame físico e estudo urodinâmico Classificadas de acordo com o queixa clínica, presença do sinal de perda urinária durante o exame ginecológico e diagnóstico urodinâmico. Utilizou-se a análise estatística para calcular a sensibilidade, especificidade e os valores preditivos positivo e negativo do sinal clínico.
  • 23. Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da Incontinência Urinária Resultados
  • 24. Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da Incontinência Urinária Resultados
  • 25. Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da Incontinência Urinária Resultados: 12,1% 38,5% 53,8%
  • 26. Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da Incontinência Urinária Resultados: 53,1% 18% 12% 70%
  • 27. Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da Incontinência Urinária Resultados: 53,1% 11% 35,9%
  • 28. Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da Incontinência Urinária Correlação entre o sinal clínico de perda urinária e o estudo urodinâmico: Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da Incontinência Urinária/ Role of Clinical History and Physical Examination in the Diagnosis of Urinary Incontinence; Feldner Jr, Paulo Cezar; Bezerra, Leonardo Robson P.S.; Girão, Manoel João Bastista C.; Castro, Rodrigo Aquino de; Sartori, Marair Gracio F.; Baracat, Edmund Chada; Lima, Geraldo Rodrigues de; Rev. Bras. Ginecol. Obstet. 24(2): 87-91, TAB. 2002 Mar.
  • 29. Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da Incontinência Urinária Conclusões: A história clínica associada ao exame físico têm importância no manejo da incontinência urinária; Não devem ser utilizados como único critério para o diagnóstico. Os testes objetivos estão disponíveis e devem ser utilizados.
  • 30. Considerações Finais  A avaliação adequada da paciente e o diagnóstico etiológico são fundamentais para evitar consequências danosas às pacientes, como cirurgias desnecessárias ou mesmo inadequadas.  O diagnóstico final é o resultado da contínua interação entre a paciente e o examinador, sendo fundamental a interpretação dos dados e a separação de informações relativas aos artefatos.  A história associada ao exame físico tem grande importância no manejo da incontinência urinária, porém não devem ser utilizados como único método diagnóestico, principalmente para tratamentos cirúrgicos.  Os testes objetivos devem ser utilizados em conjunto, permitindo diagnóstico preciso e terapia apropriada.
  • 31. Bibliografia  Haylen, B.T. et al. An International Urogynecological Association (IUGA)/ International Continence Society (ICS) joint report on the terminology for female pelvic floor dysfunction. Int Urogynecol J (2010) 21:5–26.  Van Gerwen M, Lagro-Janssen; [Diagnostic value of patient history and physical examination in elderly patients with urinary incontinence; a literature review].. 2006 Aug 12;150(32):1771-5.  Diagnóstico clínico e subsidiário da incontinência urinária/ Clinical and subsidiary diagnosis of urinary incontinence; Feldner Jr, Paulo Cezar; Sartori, Marair Gracio Ferreira; Lima, Geraldo Rodrigues de; Baracat, Edmund Chada; Girão, Manoel João Batista Castello; Rev. Bras. Ginecol. Obstet. 28(1): 54-62, TAB. 2006 Jan.  Valor da Queixa Clínica e Exame Físico no Diagnóstico da Incontinência Urinária/ Role of Clinical History and Physical Examination in the Diagnosis of Urinary Incontinence; Feldner Jr, Paulo Cezar; Bezerra, Leonardo Robson P.S.; Girão, Manoel João Bastista C.; Castro, Rodrigo Aquino de; Sartori, Marair Gracio F.; Baracat, Edmund Chada; Lima, Geraldo Rodrigues de; Rev. Bras. Ginecol. Obstet. 24(2): 87-91, TAB. 2002 Mar.

Hinweis der Redaktion

  1. Parâmetros normais Média de volume miccional: 230 -250mL Média de frequência urinária: 5,7 – 7,3 x/d Volume total eliminado: 1272 – 1350mL (>4L: diabetes?)
  2. Informações subjetivas (anamnese, questionário), dados semi-objetivos (diário, teste do absorvente) e objetivos (teste de esforço e estudo urodinâmico)
  3. Outros sintomas urinários: Noctúria, enurese noturna, perda durante o coito, sensação de esvaziamento incompleto, dificuldade para iniciar a micção, jato urinário fraco, gotejamento pós-miccional, disúria, dor à repleção vesical Queixa de incontinência Início, duração, número de episódios, intensidade Fatores desencadeantes (esforço, urgência) Utilização de absorventes Frequência urinária (>7) Presença de outros sintomas urinários Tratamentos prévios História Fisiológica / Paridade Multiparidade Traumas obstétricos / Parto vaginal cirúrgico Macrossomia Cateterização pós-parto por retenção urinária Status hormonal
  4. Avaliação neurológica Exame de estado mental Avaliação dos segmentos sacrais baixos (S2 – S4) Teste de sensibilidade Teste de reflexos (bulbocavernoso e cutaneoanal) Exame do abdome Líquido ou massa intra-abdominal: aumenta pressão do detrusor Avaliação pélvica Prolapso genital, hipoestrogenismo, fístula uretral devem ser excluídos. Sinais de dermatite ou lesões irritativas Toque retal pode avaliar o tônus do esfincter, fecaloma ou massa retal.
  5. Teste de esforço (tosse) Determina a presença de incontinência urinária de esforço Bexiga confortavelmente cheia Posição Ginecológica: Manobras de esforço (tosse ou Valsalva) Posição Ortostática: Tosse e pequenos pulos Avaliação do Resíduo Pós-Miccional (RPM ) US ou cateterização transuretral Normal: < 50 a 100mL (< 1/3 do volume miccional) 100 a 200mL: repetir em outra ocasião > 200mL: infecção recorrente, obstrução uretral, déficits neurológicos
  6. Uma perda de urina observada durante o exame nem sempre é clinicamente relevante. Um exame pode não fornecer informação caso a manobra ou situação que leva à incontinência não possa ser reproduzida. A confirmação objetiva do diagnóstico nem sempre é necessária, uma vez que o tratamento empírico é razoável em mulheres com sintomas predominantemente de urgência.
  7. IU: Sintoma: queixa de perda involuntária de urina / Sinal: visualização de perda involuntária de urina (uretral ou extrauretral) IUE: Sintoma: queixa de perda involuntária de urina aos esforços / Sinal: visualização de perda involuntária proveniente da uretra sincrônica a esforço ou exercício físico ou durante tosse ou espirro/ Condição urodinâmica: perda involuntária de urina durante aumento da pressão abdominal na ausência de contração do detrusor UI: Sintoma: queixa de perda urinária associada à urgência / Sinal: Visualização de perda involuntária proveniente da uretra sincrônica ao desejo súbito e imperioso de urinar, que é difícil de postergar. IUO: incontinência por esforço visualizada após redução de prolapso genital coexistente
  8. IU: Sintoma: queixa de perda involuntária de urina / Sinal: visualização de perda involuntária de urina (uretral ou extrauretral) IUE: Sintoma: queixa de perda involuntária de urina aos esforços / Sinal: visualização de perda involuntária proveniente da uretra sincrônica a esforço ou exercício físico ou durante tosse ou espirro/ Condição urodinâmica: perda involuntária de urina durante aumento da pressão abdominal na ausência de contração do detrusor UI: Sintoma: queixa de perda urinária associada à urgência / Sinal: Visualização de perda involuntária proveniente da uretra sincrônica ao desejo súbito e imperioso de urinar, que é difícil de postergar. IUO: incontinência por esforço visualizada após redução de prolapso genital coexistente
  9. Objetivo Reproduzir os sintomas referentes à perda urinária Determinar causa da incontinência Avaliar a função detrusora e esfincteriana. Indicações (controverso) Insucesso do tratamento conservador Antecipação do tratamento cirúrgico Incongruência entre sintomas / achados físicos Uma perda de urina observada durante o exame nem sempre é clinicamente relevante. Um exame pode não fornecer informação caso a manobra ou situação que leva à incontinência não possa ser reproduzida. A confirmação objetiva do diagnóstico nem sempre é necessária, uma vez que o tratamento empírico é razoável em mulheres com sintomas predominantemente de urgência.
  10. Artigos sobre o diagnóstico de incontinência urinária em pacientes idosos (anamnese e/ou exame físico versus estudo urodinâmico) foram identificados usando PubMed, Picarta (uma base de dados Holandesa) e a bibliografia de artigos encontrados. Artigos foram publicados entre janeiro de 1970 e agosto de 2005. A adequabilidade e a qualidade dos artigos foram validadas usando o relevante critério Cochrane. 'evidencias diagnósticas sufcientes' foram definidas como um valor preditivo positivo >5 e um valor preditivo negativo < 0.02.
  11. 5 estudos corresponderam aos critérios de elegibilidade; 4 foram realizados em second-line setting e 1 na população geral. Todos os 5 estudos envolvendo mulheres de 55 anos ou mais. Nenhum dos 5 estudos encontrou uma relação positiva ou negativa para fornecer evidências diagnósticas suficientes para os vários tipos de incontinência urinária. No estudo realizado na população geral, o valor preditivo positivo e negativo para a presença de incontinência urinária de esforço de acordo com a anamnese e o exame físico foram 3.23 e 0.40, respectivamente.
  12. Foram analisadas, retrospectivamente, 114 pacientes atendidas no período de junho de 2000 a janeiro de 2001. Todas as pacientes foram avaliadas por meio de anamnese padronizada, exame físico e estudo urodinâmico, sendo classificadas de acordo com o queixa clínica, presença do sinal de perda urinária durante o exame ginecológico e diagnóstico urodinâmico. Utilizou-se a análise estatística dos dados amostrais, por meio da determinação interna de um teste diagnóstico, para calcular a sensibilidade, especificidade e os valores preditivos positivo e negativo do sinal clínico.
  13. A média de idade foi de 51 anos (19-80), sendo que 61 encontravam-se no menacme (53,5%) e 53 (46,5%) na pós-menopausa. Destas, 10 (18,8%) faziam uso da terapia de reposição hormonal. Do total de pacientes, 25 (21,9%) haviam se submetido a cirurgias prévias para incontinência. A queixa de perda urinária isolada foi referida por 41 pacientes (36,0%), a urgência/urge-incontinência isolada por 13 (11,4%) e os sintomas mistos por 60 (52,6%).
  14. A média de idade foi de 51 anos (19-80), sendo que 61 encontravam-se no menacme (53,5%) e 53 (46,5%) na pós-menopausa. Destas, 10 (18,8%) faziam uso da terapia de reposição hormonal. Do total de pacientes, 25 (21,9%) haviam se submetido a cirurgias prévias para incontinência. A queixa de perda urinária isolada foi referida por 41 pacientes (36,0%), a urgência/urge-incontinência isolada por 13 (11,4%) e os sintomas mistos por 60 (52,6%).
  15. Das pacientes com perda isolada, observou-se, à avaliação urodinâmica, que 34 (83%) tinham incontinência urinária de esforço (IUE), nenhuma paciente apresentava instabilidade do detrusor (ID), 2 (4,9%) incontinência urinária mista (IUM) e em 5 (12,1%) o estudo foi normal. Daquelas com queixa de urgência/urge-incontinência isolada, observamos na avaliação urodinâmica que nenhuma tinha IUE, 5 (38,5%) ID, 1 (7,7%) IUM e em 7 (53,8%) o estudo foi normal. Daquelas com sintomas mistos, identificamos na avaliação urodinâmica 25 com IUE (41,6%), 10 com ID (16,7%), 10 IUM (16,7%) e em 15 o estudo foi normal (25,0%). O sinal clínico de perda ao exame físico foi identificado em 50 (43,9%) pacientes. Destas, 35 (70%) tinham diagnóstico urodinâmico de IUE, 6 (12%) IUE e outro diagnóstico e 9 (18%) não tinham IUE. O sinal clínico estava ausente em 64 (56,1%) mulheres. Destas, 23 (35,9%) tinham diagnóstico urodinâmico de IUE, 7 (11%) IUE e outro diagnóstico e 34 (53,1%) não tinham IUE.
  16. Das pacientes com perda isolada, observou-se, à avaliação urodinâmica, que 34 (83%) tinham incontinência urinária de esforço (IUE), nenhuma paciente apresentava instabilidade do detrusor (ID), 2 (4,9%) incontinência urinária mista (IUM) e em 5 (12,1%) o estudo foi normal. Daquelas com queixa de urgência/urge-incontinência isolada, observamos na avaliação urodinâmica que nenhuma tinha IUE, 5 (38,5%) ID, 1 (7,7%) IUM e em 7 (53,8%) o estudo foi normal. Daquelas com sintomas mistos, identificamos na avaliação urodinâmica 25 com IUE (41,6%), 10 com ID (16,7%), 10 IUM (16,7%) e em 15 o estudo foi normal (25,0%). O sinal clínico de perda ao exame físico foi identificado em 50 (43,9%) pacientes. Destas, 35 (70%) tinham diagnóstico urodinâmico de IUE, 6 (12%) IUE e outro diagnóstico e 9 (18%) não tinham IUE. O sinal clínico estava ausente em 64 (56,1%) mulheres. Destas, 23 (35,9%) tinham diagnóstico urodinâmico de IUE, 7 (11%) IUE e outro diagnóstico e 34 (53,1%) não tinham IUE.
  17. Das pacientes com perda isolada, observou-se, à avaliação urodinâmica, que 34 (83%) tinham incontinência urinária de esforço (IUE), nenhuma paciente apresentava instabilidade do detrusor (ID), 2 (4,9%) incontinência urinária mista (IUM) e em 5 (12,1%) o estudo foi normal. Daquelas com queixa de urgência/urge-incontinência isolada, observamos na avaliação urodinâmica que nenhuma tinha IUE, 5 (38,5%) ID, 1 (7,7%) IUM e em 7 (53,8%) o estudo foi normal. Daquelas com sintomas mistos, identificamos na avaliação urodinâmica 25 com IUE (41,6%), 10 com ID (16,7%), 10 IUM (16,7%) e em 15 o estudo foi normal (25,0%). O sinal clínico de perda ao exame físico foi identificado em 50 (43,9%) pacientes. Destas, 35 (70%) tinham diagnóstico urodinâmico de IUE, 6 (12%) IUE e outro diagnóstico e 9 (18%) não tinham IUE. O sinal clínico estava ausente em 64 (56,1%) mulheres. Destas, 23 (35,9%) tinham diagnóstico urodinâmico de IUE, 7 (11%) IUE e outro diagnóstico e 34 (53,1%) não tinham IUE.
  18. Diante de um caso de hiperatividade vesical no pós-operatório não há como se definir se já existia antes, se não foi realizada a avaliação urodinâmica.