2. Consciência Coletiva (Durkheim)
“Conjunto das crenças e dos
sentimentos comuns à média dos
membros de uma mesma sociedade que
forma um sistema determinado com vida
própria.” (Durkheim, Émile. Da divisão
do trabalho social. p. 342)
A consciência coletiva, segundo Émile
Durkheim (sociólogo francês, 1858-
1917), é a força coletiva exercida sobre
um indivíduo, que faz com que este aja e
viva de acordo com as normas da
sociedade na qual está inserido.
3. Fato Social (Durkheim)
Consistem em leis, normas ou quaisquer
outras regras que obrigam o indivíduo a
agir em determinada direção, o que
garante a manutenção da ordem social
estabelecida.
A transgressão aos fatos sociais implica
a punição, logo, eles possuem poder
imperativo e coercitivo.
A punição pode se dar através do
sistema jurídico ou do afastamento
social.
As nossas ações não são
4. Solidariedade (Durkheim)
Mecânica Orgânica
Sociedades “Primitivas” Sociedades Modernas ou
ou “Arcaicas” “Complexas”
Os indivíduos Os indivíduos não
compartilham das compartilham dos
mesmas noções, valores mesmos valores e
sociais, crenças e crenças sociais, os
religiões. interesses individuais são
bastante distintos.
A correspondência de Os códigos e regras de
valores assegura a conduta, os direitos e
coesão (união) social. deveres, asseguram a
coesão social.
5. Anomia (Durkheim)
A anomia é um estado de falta de objetivos e
perda de identidade, provocado pelas intensas
transformações ocorrentes no mundo social
moderno. A partir do surgimento do Capitalismo,
e da tomada da Razão, como forma de explicar
o mundo, há um brusco rompimento
com valores tradicionais, fortemente ligados à
concepção religiosa.
A Modernidade, com seus intensos processos de
mudança, não fornece novos valores que
preencham os anteriores demolidos,
ocasionando uma espécie de vazio de
significado no cotidiano de muitos indivíduos. Há
um sentimento de se "estar à deriva,"
participando inconscientemente dos processos
coletivos/sociais: perda quase total da
atuação consciente e da identidade.
6. Alienação (Marx)
Para Marx, tem um sentido negativo e é
vinculada ao trabalho, que, ao invés de realizar o
homem, o escraviza; ao invés de humanizá-lo, o
desumaniza. O homem troca o verbo SER pelo
TER: sua vida passa a medir-se pelo que ele
possui, não pelo que ele é.
A produção ideológica da ilusão social tem como
finalidade fazer com que todas as classes
sociais aceitem as condições em que vivem,
julgando-as naturais, normais, corretas, justas,
sem pretender transformá-las ou conhecê-las
realmente, sem levar em conta que há uma
contradição profunda entre as condições reais
em que vivemos e as ideias.
Indiferença aos problemas políticos e sociais
7. Fetiche da Mercadoria (Marx)
A mercadoria (manufatura) quando
finalizada, não mantinha o seu valor real de
venda, que segundo ele era determinado pela
quantidade de trabalho materializado no
artigo, mas sim, que esta, por sua vez adquiria
uma valoração de venda irreal e
infundada, como se não fosse fruto do trabalho
humano e nem pudesse ser mensurado, o que
ele queria denunciar com isto é que a
mercadoria parecia perder sua relação com o
trabalho e ganhava vida própria.
Na modernidade o homem trata as mercadorias
(sapatos, bolsas, etc.) como um objeto de
adoração, a mercadoria deixa de ter a sua
utilidade atual e passa a atribuir um valor
simbólico, quase que divino, o ser humano não
compra o real, mas sim a transcendência que
8. Mais-Valia (Marx)
Disparidade entre o salário pago e o
valor do trabalho produzido, que
garante o lucro dos empresários e a
exploração capitalista.
9. Ideologia (Marx)
Conjunto de convicções
filosóficas, sociais, políticas etc. de
um indivíduo ou grupo de indivíduos.
A ideologia é uma interpretação da
realidade, que valoriza arbitrariamente
algumas ideias em detrimento de
outras.
10. Materialismo histórico (Marx)
O materialismo histórico é uma
abordagem metodológica ao estudo
da sociedade, da economia e da história.
O materialismo histórico procura as
causas de desenvolvimentos e
mudanças na sociedade humana
nos meios pelos quais os seres
humanos produzem coletivamente as
necessidades da vida. As classes
sociais e a relação entre elas, além das
estruturas políticas e formas de pensar
de uma dada sociedade, seriam
fundamentadas em sua atividade
econômica.
11. Dialética (Marx)
Para Hegel, lei que caracteriza a realidade
como um movimento incessante e
contraditório, condensável em três
momentos sucessivos (tese, antítese e
síntese) que se manifestam
simultaneamente em todos os
pensamentos humanos e em todos os
fenômenos do mundo material.
Para Marx, versão materialista da dialética
hegeliana aplicada ao movimento e às
contradições de origem econômica na
história da humanidade.
12. Ação Social (Weber)
Ação social é todo comportamento cuja
origem depende da reação ou da expectativa
de reação de outras partes envolvidas. Essas
“outras partes” podem ser indivíduos ou
grupos, próximos ou distantes, conhecidos
ou desconhecidos por quem realiza a ação. A
ideia central da ação social é a existência de
um sentido na ação: ela se realiza de uma
parte (agente) para outra. É uma atitude
sobre a qual recai ao menos um desejo de
intercâmbio, de relacionamento. Como toda
relação social , é determinada não só pelos
resultados para o agente, mas também pelos
efeitos (reais ou esperados) que pode causar
ao outro.
13. Poder e Dominação (Weber)
Weber definiu as dominações como a
oportunidade de encontrar uma pessoa
determinada pronta a obedecer a uma ordem de
conteúdo determinado:
Dominação legal: a obediência está
fundamentada na vigência e aceitação da validade
intrínseca das normas e seu quadro administrativo
é mais bem representado pela burocracia.
Dominação Tradicional: a autoridade é, pura e
simplesmente, suportada pela existência de uma
fidelidade tradicional; o governante é o patriarca ou
senhor, os dominados são os súditos e o
funcionário é o servidor.
Dominação Carismática: a autoridade é
suportada, graças a uma devoção afetiva por parte
dos dominados.