1) A civilização romana se desenvolveu na Península Itálica entre os séculos VIII a.C. e V d.C., fundada mitologicamente pelos irmãos Rômulo e Remo. 2) Roma passou por diferentes formas de governo, da monarquia à república e ao império, expandindo seu território por vastas regiões da Europa, África e Ásia. 3) A cultura romana foi marcada por avanços nas artes, arquitetura, direito e religião, tendo o cristianismo se tornado
5. Os romanos seriam descendentes do herói
troiano Eneias (descrito na obra Eneida, do
poeta Virgílio).
Fundação mitológica da cidade de Roma pelos
irmãos Rômulo e Remo no monte Palatino.
Civilização originária pela contribuição de
diversos povos como: etruscos, úmbrios,
latinos, sabinos, samnitas e gregos.
6. O herói Enéias da Guerra de Tróia chega na Península Itálica.
Seu filho Ascânio funda a cidade de Alba Longa
400 anos depois, o 12º rei de Alba Longa, Numitor é deposto
por seu irmão Amúlio.
Amúlio prende a filha de Numitor, Reia Silvia, e manda jogar
ao rio Tibre seus dois filhos, Rômulo e Remo.
Rômulo e Remo sobrevivem e são encontrados por uma loba,
que os amamenta. Tempos depois, são criados por um pastor
de ovelhas, Fáustulo.
7. Depois de crescidos, Rômulo e Remo descobrem a sua origem
e retornam para Alba Longa, conseguem se vingar de Amúlio,
e decidem fundar uma nova cidade. Por causa de
desentendimentos, sobre onde seria a nova cidade e o seu
nome, Rômulo acaba matando Remo. Rômulo funda a cidade
de Roma.
8. Desenvolveu-se na parte central da Península
Itálica, em meio a terras férteis e minas.
A leste estava protegida pelos montes Apeninos e
ao norte pelos Alpes.
Era banhada pelo rio Tibre e muito próxima do
litoral do mar Tirreno.
Passou por um processo expansionista, criando um
império que se estendeu por vastas regiões da
Europa, África e Ásia.
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12. • Descendentes das famílias mais ricas da região (gens).
• Grupo de homens livres que possuíam poder político.Patrícios
• Homens livres despossuídos de propriedades ou
riquezas.
• Não tinham direitos políticos, e viviam ligados aos
patrícios.
Clientes
• Homens livres, mas sem privilégios e nem direitos
políticos.
• Com o passar da história romana conquistaram alguns
direitos.
Plebeus
13. Eram tratados com grande crueldade por alguns, ou
com certa benevolência por outros.
Eram utilizados no serviço público, nos templos, como
porteiros, como cozinheiros, como preceptores, como
médicos, como empregados, como gladiadores etc.
Formas de se tornar um escravo:
Nascia-se escravo.
Prisioneiros de guerras.
Escravidão por dívida.
14. Foi um escravo gladiador de origem trácia, líder da
mais célebre revolta de escravos na Roma Antiga,
conhecida como "Terceira Guerra Servil", "Guerra
dos Escravos" ou "Guerra dos Gladiadores".
Espártaco liderou, durante a revolta, um exército
rebelde que contou com quase 100 mil ex-escravos.
15. A base do poder em Roma era a propriedade fundiária.
Com o crescimento da cidade de Roma, o comércio foi
impulsionado e da plebe começou a se desenvolver
grupos de comerciantes e artesãos.
A partir daí, a riqueza econômica também passou a
representar o poder.
As cabanas de pastores deram lugar as casas de pedra,
ruas e praças foram pavimentadas e novos e belos
templos foram construídos.
16. Discovery na Escola - Roma Antiga: Ascensão ao Poder
https://www.youtube.com/watch?v=Z5ag8UaRbEE
17. Inicialmente estava ligada intimamente à família. O
patriarca (pater familias) era o sacerdote e os cultos
ocorriam em casa.
DEUSES DOMÉSTICOS
- Vesta: deusa e espírito do fogo sagrado do
lar.
- Penates: deus responsável por garantir a
despensa sempre bem abastecida.
- Lares: deus guardião da casa.
18. A religião expandiu-se com a união das várias famílias,
fundamentando a base da organização de vida romana
e do Estado Moderno.
A crescente expansão do domínio romano colocou-os
em contato com aspectos religiosos de outros povos.
Muitos deuses foram apropriados dos gregos, com
nomes latinizados.
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20. Características:
Politeísta e Antropomórfica
Realizavam oferendas aos deuses na forma de
alimentos e sacrifícios de animais.
Os deuses eram sempre consultados antes de
tomarem decisões.
Harúspices: sacerdotes que prediziam o futuro
através das entranhas das vítimas de sacrificadas.
Augúres: sacerdotes que prediziam o futuro através
do voo e do canto das aves.
22. Existia tolerância religiosa dentro do Império Romano,
mas após o aparecimento de Jesus Cristo e de seus
seguidores, o cristianismo passou a representar uma
ameaça.
Inicialmente, os cristãos eram perseguidos, e medidas
foram tomadas para identificá-los e puni-los.
Posteriormente os romanos mudaram o seu
tratamento aos cristãos:
Édito de Tolerância (311 d.C.): permissão para praticar a
religião cristã.
Édito de Milão (313 d.C.): concessão de liberdade
religiosa.
23. O imperador Constantino se converteu ao
cristianismo.
No ano de 380 d.C., o cristianismo foi declarado
religião oficial do Império Romano, pelo imperador
Teodósio, e os ritos e festas pagãs (politeístas) foram
proibidos.
Esperava-se que a religião mantivesse a unidade do
Império Romano, o que não aconteceu.
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25. Monarquia: o poder era concentrada nas mãos de um
rei, que era considerado uma escolha divina, e até
mesmo um descendente de um deus.
Os reis eram escolhidos entre patriarcas patrícios, que
tinham seu poder baseado em suas propriedades
fundiárias.
A forma de transmissão do poder real não era
hereditária, mas sim eletiva por uma Assembleia
composta por senadores (patriarcas).
Com o crescimento comercial e enriquecimento dos
comerciantes romanos, os patrícios tiveram seus
poderes diminuídos, e consequentemente também a
monarquia foi abolida.
26. Res + Publicae (coisa do povo): o poder executivo foi
dividido nas mãos de várias pessoas.
Senado (Senatus – Conselho de Anciãos): composto
pelos patriarcas, mantendo a autoridade dos pais
fundadores.
Patrícios eram eleitos para cargos curtos
(magistraturas) de geralmente um ano.
Cônsules: comandavam o exército e presidiam o Senado.
Pretores: responsáveis pela justiça.
Edis: manutenção dos edifícios públicos e dos serviços
públicos (ex.: abastecimento de água).
Questores: cuidavam das finanças.
Censores: cuidavam da quantidade populacional, cobravam
impostos e mantinham os bons costumes.
Ditadores: governavam apenas em situações emergenciais,
anulavam as outras magistraturas.
27.
28.
29. Assembleia formada por magistrados plebeus.
Os tribunos da plebe tinham o direito de veto sobre
questões definidas no Senado, que interferiam na vida
da plebe.
Elaboração e publicação de um código de leis escritas,
para que todos tivessem a consciência de seus direitos.
Ampliação dos direitos públicos para os plebeus.
Fim da escravidão por dívidas.
32. As vitórias militares e a expansão territorial
possibilitaram a formação de um grupo de generais
muito poderosos e desejosos de aumentar seu poder.
Júlio César, após diversas conquistas militares, ganhou
grande popularidade, mas também despertou forte
oposição.
Júlio César se tornou ditador da República romana e
tentou se tornar perpétuo, mas acabou assassinado
pelo Senado.
33. Após a morte de Júlio César, seu sobrinho Otávio
Augusto conquistou o poder, derrotando seus
adversários e se tornando o primeiro Imperador de
Roma, com poderes ilimitados.
Pax Romana (28 a 180 d.C.): período de relativa paz e
tranquilidade em Roma.
Grande expansão territorial do Império Romano.
34. TIBÉRIO (14 a 37 d.C.): durante seu reinado Jesus Cristo foi
crucificado.
CALÍGULA (37 a 41 d.C.): de natureza extravagante e cruel,
envolveu-se em diversos escândalos sexuais.
NERO (54 a 68 d.C.): tirano, mandou assassinar a própria
mãe, perseguiu e executou vários cristãos, foi acusado de
ter incendiado a cidade de Roma.
VESPASIANO (69 a 79 d.C.): lutou contra judeus e iniciou
a construção do Coliseu de Roma
ADRIANO (117 a 138 d.C): grande admirador da cultura
grega construiu o Templo de Vênus e Roma.
MARCO AURÉLIO (161 a 180 d.C): grande imperador
muito culto, dedicou-se à filosofia.
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36. Diversos problemas a partir do século III: estagnação
econômica, instabilidade política, e ineficácia do
exército para garantir as conquistas territoriais.
Gradual abandono da mão de obra escrava.
Ameaças de invasões dos povos bárbaros.
Transferência da sede do Império Romano para a
cidade de Bizâncio (Constantinopla) pelo imperador
Constantino.
Divisão do Império Romano em dois, após a morte do
imperador Teodósio: Império Romano do Oriente e
Império Romano do Ocidente.
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38. Com a intensificação das invasões dos povos bárbaros,
a porção Ocidental do Império passou a declinar,
enquanto a parte Oriental prosperava militarmente e
economicamente.
Em 476 d. C, o último imperador romano do Ocidente,
Rômulo Augusto, foi deposto pelo bárbaro Odoacro
(rei da tribo germânica dos hérulos).
O Império Romano do Oriente continuou existindo
por mais vários séculos, mas passou por várias
mudanças passando a ser chamado de Império
Bizantino.
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40. Diversidade cultural possibilitada pela grande
extensão do território romano.
Literatura, religião, arquitetura e esculturas
apropriadas dos gregos.
Hábitos alimentares luxuosos e exóticos. Entretanto,
uma mesa farta era privilégio para poucos.
Convivium: banquetes para homens e mulheres, para
comer, beber, conversar e se divertir.
Termas: banhos públicos, espaços de higiene pessoal,
convivência e sociabilidade.
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43. Espetáculos (ludi) eram feitos pelos magistrados para
agradar a plebe.
Ludi Circensis: aconteciam nos circos (anfiteatros com
arquibancadas. Ex: lutas de gladiadores, combates
navais, corridas de carros, bigas e quadrigas.
Ludi Scaenici: apresentações teatrais.
44. Política do “pão e circo”: o governo garantia ao povo
romano uma espécie de anestésico social, eliminando a
sensibilidade de grande parcela da população que vivia
em condições deploráveis.
45. Modo de vida: carpe diem, tempus fugit (colha o dia, o
tempo foge).
Palavras e expressões: et coetera (etc. = assim por
diante).
Direito romano: legislação e instituições criadas pelos
romanos, que até hoje servem de base para muitos
países.