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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL


                DR. SOFIANE LABIDI
                  SOFIANE.LABIDI@GLOBO.COM




                                    1
Overview
I.   Inteligência Artificial: Conceito ........................................................................................ 9
II. Sistemas Baseados em Conhecimentos ..................................................................... 63
III. Aquisição de Conhecimentos -AC ................................................................................. 68
IV. Representação de Conhecimento ............................................................................... 102
V. Metodologias de AC: CommonKADS ………....…..............................................................
VI. Raciocínio em IA ....................................................................................................................
VII. Sistemas Especialistas ........................................................................................................
VIII. Coleta de Conhecimentos ....................................................................................................
IX. Ferramentas de AC ...............................................................................................................
X. Desenvolvimentos de SBC ...................................................................................................
XI. IAD e Sistemas Multiagentes ...............................................................................................
XII. Linguagens de IA ..................................................................................................................
                                                                                                                                       2
REFERÊNCIAS BIBLIOPGRÁFICA




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Livros

•   Inteligência Artificial
              E. Rich, e K. Knight. Makron Books.

•   Essentials of Artificial Intelligence
              Matt . Ginsberg. Morgan Kaufmann Publisher.
    Artificial Intelligence Theory and Practice
              T. Dean, J. Allen and Y. Aloimonos. Addison-Wesley Publishing Company.
•   Knowledge Systems
           Mark Stefik. Morgan Kaufmann Publisher.

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Livros

•   A Practical Guide to Knowledge Acquisition
              A. Carlisle Scott, J. E. Clayton and E. L. Gibson.
                Addison-Weslay Publisher.
•   Knowledge Engineering
              D. N. Chrafas.
                Van Nostrand Reinhold Publisher.
•   Knowledge Acquisition as Modeling
              K. M. Ford and J. F. Bradshaw Editors.
                J. Wiley & Sons Publisher.
•   CommonKADS Library for Expertise Modelling
              J. Breuker and W. V. de Velde Editors.
               IOS Press..

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Links
–   Inteligência Artificial
      http://www.turing.org.uk/turing/
      http://www.epub.org.br/cm/n07/opiniao/minsky/minsky.htm

–   Common KADS
          http://www.sics.se/ktm/kads.html

–   Gestão do Conhecimento
          http://www.SBGC.org.br




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Links

–   Ontologias
         http://www.ontology.org
         http://www.ontoweb.org/sig.htm

–   Agentes Inteligentes
         http://www.multiagent.com/
         http://www.agentbuilder.com/AgentTools/
         http://www.agentlink.org
         http://www.infosys.tuwien.ac.at/Gypsy/


                                  Prof. Dr. Sofiane Labidi   7
Links
–   Neurociência / BioInformática
         http://www.epub.org.br/publications.htm
         http://www.nib.unicamp.br

–   Robótica
         http://arti.vub.ac.be/robotic_agents.html

–   Redes Neurais
          http://www.gc.ssr.upm.es/inves/neural/ann1/anntutorial.html

–   E-Commerce
         http://www.e-commerce.org.br



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Parte I. INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL




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Inteligência Artificial (IA)

• Inteligência Artificial:
   – Ciência que estuda o fenômeno da Inteligência.

• Objetivo:
   – Modelar e Simular a inteligência;
   – Fazer a máquina “pensar”!
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Definição (1)


• Conjunto de Técnicas para a construção de máquinas
  “inteligentes”   capazes          de             resolver   problemas
  complexos.

                                                                (Nilson).

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Definição (2)


• Tecnologia   de Processamento de informação que
  envolve processos de raciocínio,              aprendizado e
  percepção.
                                                     (Winston)

                     Prof. Dr. Sofiane Labidi                    12
Definição (3)


• Ramo   da    Informática                que   tenta    simular
 comportamentos humanos inteligentes.

                                                 (Luger e Stubble)



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Definição (4)


• Engenharia que tem por objetivo de conceber máquinas
  capazes de resolver tarefas que, quando executadas pelo
  homem, requerem da Inteligência.


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Comportamento Inteligente ?

•   Percepção;
•   Resolução de Problemas;
•   Tomada de decisão;
•   Compreensão;
•   Aprendizagem;
•   etc.
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IA & INFORMÁTICA


          ENGENHARIA
          DE SOFTWARE




  BANCO DE               INTELIGÊNCIA
   DADOS                   ARTIFCIAL




     Prof. Dr. Sofiane Labidi           16
IA & CIÊNCIAS HUMANAS
CIÊNCIAS HUMANAS       PSICLOGIA


        SOCIOLOGIA


                       IA             INFORMÁTICA



         LÓGICA
                      FILOSOFIA
                                                17
Ciência Cognitiva

• É um esforço contemporâneo para responder questões relativas à
  natureza    do     conhecimento,                 seus   componentes,   suas
  origens, desenvolvimento, etc.

• Estudo das formas de cognição, supondo que o computador é um

  modelo adequado para simular o funcionamento do cérebro humano.

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IA e As Ciências Cognitivas

• Inter-relação de diversas áreas:
                           Inteligência Artificial
     Neurociências                                             Lingüística



                             Ciência Cognitiva



Psicologia Cognitiva                                       Filosofia da Mente

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IA Vs. Informática Clássica (1)


• Um programa comum só pode fornecer respostas às
  situações para as quais ele foi concebido.

     Soluções Algorítmicas!


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IA Vs. Informática Clássica (2)

• Um sistema de IA pode:
   – Tratar de problemas complexos, sem soluções algorítmicas,
        necessidade de heurísticas.
   – Incorporar novos conhecimentos (aprender) sem afetar seu
     funcionamento.
   – Raciocinar na ausência de algumas informações.

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A IA não é tão Recente!

• Vários trabalhos sobre a simulação do pensamento e do raciocínio
  humano já existiam há mais de um século!

• A denominação IA nasceu em 1956, por Minsky, MacCarthy, Newell e
  Simon (no Dartmouth College de Hanover, New Hampshire).



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1934-56: Gestação da IA!

• Um primeiro modelo de neurônios (McCulloch e Pitts, 43)
• Os primeiros programas de xadrez             (Shannon e Turing, 50)

• Construção do primeiro computador baseado em redes neurais
        (Minsky e Edmonds, 1951)
• Workshop no Dartmouth                        (em 1956).

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Histórico

•   1934-56:   Gestação da IA.
•   1952-69:   Grandes expectativas!
•   1966-74:   Uma dose de realismo.
•   1969-79:   SBC: a chave!
•   1980-88:   IA é comercial.
•   1986-??:   IA Distribuída / SMA.

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1952-69: O Entusiasmo

• Desenvolvimento, por Newell e Simon, do GPS : “General Problem
  Solver”.
• Os primeiros programas que aprendem (jogo de damas). Por Samuel,
  1952.
• A linguagem Lisp, por McCarthy, 1959.
• Algoritmo de Robinson (1963): Provas de teoremas para a lógica de
  1a ordem.

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Simulação da Inteligência?


• Reprodução fiel dos processos mentais?
• Reproduzir os efeitos (os resultados)?




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Problemática!


• Entender     a    Mente                 humana       e       imitar
  seu   comportamento,         é       uma       das tarefas    mais
  complexas que a ciência está tentando resolver!


                      Prof. Dr. Sofiane Labidi                          27
Inteligência?

• É a capacidade de resolver problemas difíceis?
• É a habilidade de aprender e de estabelecer
  generalizações ou analogias?
• É a arte de enfrentar o mundo: comunicar, perceber, apreender
  o percebido? etc.

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Inteligência?

• Capacidade     para   solucionar                    problemas    abstratos
  (Sternberg).

• Capacidade     para     resolver                   problemas    que   são
  importantes,   em     um           determinado             ambiente    ou
  comunidade (Gardner).
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Máquina Inteligente!


“Um computador é inteligente se ele parece humano
para o homem.”

                                                 A. Turing


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Teste de Turing (1)

           “The Turing Test Page”
  B                                         C
                   Sistema
Máquina         Intermediário              Homem




            A

                Prof. Dr. Sofiane Labidi           31
Teste de Turing (2)

• Os indivíduos A e C são separados fisicamente. Eles comunicam via
  um sistema intermediário.
  O objetivo do Interrogador A é de descobrir quem de B e C é a
  máquina.
• A máquina      é “inteligente” se o interrogador A é incapaz de
  descobrir quem de B e C é a máquina.
                              Prof. Dr. Sofiane Labidi           32
Fundamento da IA


• A IA é baseada na teoria de computação de Turing:
    <<O tratamento de símbolos permite de demonstrar qualquer teorema>>


•        Dotar a máquina de capacidades de tratamento de
    símbolos permite de torná-la inteligente.


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Fundamento da IA

• Os   produtos    da     IA      manipulam geralmente variáveis
  simbólicas usando operadores lógicos,

  (da mesma maneira que os sistemas clássicos manipulam
  variáveis numéricas usando operadores algébricos).


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Simulação da Inteligência


• Duas Abordagens:
  – Conexionista          (ou Ascendente);
  – Cognitiva / Simbólica (ou Descendente).




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Conexionismo

• Objetivo:
   Tentar construir replicas eletrônicas às redes neuronais.

• Neurônio: Célula ativa, fundamental a todo sistema nervoso
  animal.


                         Prof. Dr. Sofiane Labidi              36
Problemática


• Uma pessoa possui ~100 milhões de neurônios!
  enquanto os maiores sistemas usam o equivalente de
  algumas centenas de neurônios.

• Mas ela já deu bastante resultados satisfatórios.

                       Prof. Dr. Sofiane Labidi       37
Cognição


• Objetivo:

  Tentar reproduzir os processos cognitivos humanos
  graças a programas computacionais complexos.


                    Prof. Dr. Sofiane Labidi          38
Problemática


• Especificamente: Aquisição de Conhecimentos.

• A IA é essencialmente associada à abordagem cognitiva.




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Simulação da Inteligência


                         IA


                                                 EVOLUTIVA
CONEXIONISTA

                    SIMBÓLICA




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Problemática da IA

• As primeiras afirmações da IA (no início dos anos 60) foram muito
  ambiciosas:
       “Em dez anos teremos produtos de sistemas inteligentes”
• Infelizmente, ficou claro agora que a tarefa dos pesquisadores em
  IA é muito mais complicada do que erra esperado!

                            Prof. Dr. Sofiane Labidi           41
Teorias da Inteligência

• Jean Piaget
• Testes psicométricos (QI)
• Processamento de Informações
• Inteligências Múltiplas (Gardner)
• Etc.
                         Prof. Dr. Sofiane Labidi   42
Piaget

• Para Piaget, o importante não são as respostas mas sim, as

  linhas de raciocínio desencadeadas para chegar até elas.

• O conhecimento não está no sujeito nem no objeto, mas ele

  se constrói na interação do sujeito com o objeto.

                         Prof. Dr. Sofiane Labidi              43
Piaget
• Segundo Piaget, existe um mecanismo básico de aquisição do
  conhecimento, consistindo em um processo de equilíbrio entre
  assimilação e acomodação.
   – Assimilação: incorporação de novas informações aos esquemas já
     existentes.
   – Acomodação: modificação destes esquemas.
• O resultado final da interação entre assimilação e acomodação é a
  equilibração.

                           Prof. Dr. Sofiane Labidi             44
Teste de QI

• Formas para “medir a inteligência”:

   – Os Testes de QI privilegiam o raciocínio lógico-matemático, a
     capacidade de memorização, e o raciocínio rápido.
   – Os testes de QI não enfatizam nenhuma visão do processo, de
     como se resolve um problema, apenas avaliam a resposta
     correta.
                           Prof. Dr. Sofiane Labidi             45
Processamento de Informações

• Visa descrever as etapas mentais desenvolvidas para a resolução de um
  problema (até mesmo quando não se encontra a solução ou encontra-se
  uma solução errada).

• A meta final da psicologia do processamento de informações é descrever
  exaustivamente todas as etapas visando a simulação do desempenho de um
  indivíduo no computador.

                              Prof. Dr. Sofiane Labidi               46
Inteligências Múltiplas

• Para Gardner, as abordagens de QI, de Piaget, e de processamento de

   informações privilegiam indivíduos que possuam características lógicas e/ou

   lingüísticas mais desenvolvidas.

• Gardner defende a abordagem dos sistemas simbólicos, abrangendo sistemas

   de símbolos mais amplos do que os lógicos e lingüísticos, envolvendo também

   símbolos musicais, corporais,, espaciais, e pessoais.
                                      Prof. Dr. Sofiane Labidi             47
Inteligência Múltipla (Howard Gardner)


• A inteligência pode ser abordada sob diferentes aspectos, não só

  correlacionados à lógica, matemática, e memorização, mas,

  também, à fluência verbal e escrita, música e habilidades artísticas,

  etc.

                            Prof. Dr. Sofiane Labidi                 48
Inteligência Múltipla
                              •    Musical
• São oito inteligências:
                              •    Corporal-Cinestésica
                              •    Lógico-Matemática
                              •    Lingüística
                              •    Espacial
                              •    Interpessoal
                              •    Intrapessoal
                              •    Naturalista.
                            Prof. Dr. Sofiane Labidi      49
Inteligências Múltiplas




                      2+2=4
IA
• Inteligência Artificial é o estudo de como fazer os computadores
   realizarem coisas que, no momento, as pessoas fazem melhor (Rich).

• A Inteligência Artificial fundamenta-se na idéia de que é possível modelar
   o funcionamento da mente humana através do computador.



                               Prof. Dr. Sofiane Labidi                    51
IA

• É possível pensar em uma atividade mental fora do corpo?

   – O corpo proporciona uma referência fundamental para a mente.

   – O meio ambiente influencia o cérebro através das percepções humanas.




                             Prof. Dr. Sofiane Labidi                  52
IA

• A modelagem do cérebro no computador não é tão simples, pois

  o mundo em que vivemos é muito maior e mais complexo do que

  o micromundo digital do computador, construído por nós

  humanos.


                         Prof. Dr. Sofiane Labidi            53
IA
• A Inteligência Artificial levanta questões do tipo:
    – Como ocorre o pensar?
    – Como o homem extrai o conhecimento?
    – Como a memória, os sentidos e a linguagem ajudam no
      desenvolvimento da inteligência?
    – Como surgem as idéias?
    – Como a mente processa as informações, tira conclusões e toma
      decisões?
                             Prof. Dr. Sofiane Labidi                54
Áreas de Pesquisa da IA

   PROCESS.
                                                            SISTEMAS
  LINGUAGEM
                                                          ESPECIALISTAS
   NATURAL
                               IA

                                                                BUSCA DE
ROBÓTICA                                                        SOLUÇÕES



               LÓGICA                        AGENTES DE
              NEBULOSA                        SOFTWARE

                         Prof. Dr. Sofiane Labidi                          55
Tarefas

• Planejamento
•   Predição
•   Concepção
•   Diagnóstico
•   Reparação
•   Monitoramento
•   etc.
                    Prof. Dr. Sofiane Labidi   56
Produtos da IA

•   Interfaces de linguagem natural;
•   Programas de tradução automática;
•   Tutores Inteligentes;
•   Sistemas de Compreensão da fala;
•   Sistemas de Diagnóstico médico;
•   Sistemas de Tratamento das imagens;
•   Programas de jogos;
•   Robôs; etc.
                            Prof. Dr. Sofiane Labidi   57
Campos de Aplicações da IA
• Medicina;
•   Engenharia;
•   Educação;
•   Negócio;
•   Indústria;
•   Meteorologia;
•   Acidentologia;
•   Militares; etc.
                       Prof. Dr. Sofiane Labidi   58
Linguagens de IA

• Programação Funcional
   – LISP, SCHEME, ML, SML, etc.
• Programação Lógica
   – PROLOG, etc.
• Programação por Atores
   – ABCL, Plasma, Mering, etc.

                          Prof. Dr. Sofiane Labidi   59
Conclusão

• A IA é uma Ciência Pluridíciplinar
• A IA está em fase de Adolescência
• Domínios diversos de Aplicação
• Muitos Resultados, mas
• Muito para Fazer ainda!
• A Noção de Agentes!
                            Prof. Dr. Sofiane Labidi   60
Conclusão

• Será que é possível, um dia, a máquina consiga superar a inteligência
  humana?




                             Prof. Dr. Sofiane Labidi              61
Conclusão

• Maiores Conferências :
   – ENIA, SBRN, SBIE, WRI      (nacionais)
   – SBIA, IJCAI                (internacional)


• Maior Revista :
   – Artificial Intelligence Magazine

                             Prof. Dr. Sofiane Labidi   62
Parte 2. SISTEMAS BASEADOS EM CONHECIMENTO




                                             63
Sistemas Baseados em Conhecimentos (SBC)

• Os sistemas de IA implementam comportamentos
  inteligentes de especialistas humanos usando a
  abordagem cognitiva
• Tais Sistemas são portanto baseados no conhecimento
  do especialista humano.

                        Prof. Dr. Sofiane Labidi        64
SBC Vs. Sistemas Especialistas


• Observação:
  Não   se deve    confundir Sistemas Baseados em
  Conhecimentos e Sistemas Especialistas (um SE
  é um caso específico de SBC).

                      Prof. Dr. Sofiane Labidi      65
Sistemas Baseados em Conhecimentos (SBC)


• O     desenvolvimento          de              um   SBC   precisa,
  portanto, de uma grande fase de aquisição de
  conhecimento.
• Ela é realizada pelo Engenheiro de Conhecimento.

                      Prof. Dr. Sofiane Labidi                         66
Ciclo de Vida de um SBC

FC


                                                        Design/Imple-
     CC    CB                 MC                 MC       mentação




          Aquisição de Conhecimento                   Artefato

                      Prof. Dr. Sofiane Labidi                   67
Parte 3. AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTO




                                     68
Dados Vs. Informações

• Dados
• Informações
• Conhecimentos

• Conhecer:
      • Memorização do Conhecimento;
      • Uso do Conhecimento.
                       Prof. Dr. Sofiane Labidi   69
Conhecimento?

• Conhecimento tem uma forte relação com a informação:
   – Fato: um paciente tem temperatura de 39 graus centígrados.
   – Conhecimento: O paciente tem febre.

• O conhecimento é um tipo especial de fato, que nos diz algo
  sobre certos itens de informação.

                            Prof. Dr. Sofiane Labidi              70
Dados, Informação, Conhecimento
                                                  CONHECIMENTO
         INFORMAÇÃO
DADOS

                                                  C            C
                            I                                 C
         D        I              I
         D          I                                     C
        D   D                   I         I           C
          D    D                              I
                                                  I
        D    D   D D
                     D           D


               Prof. Dr. Sofiane Labidi                            71
Dados, Informação, Conhecimento

CONHECIMENTO


SE      NÃO HOUVER FISCALIZAÇÃO
        INFORMAÇÃO
                                 DADO

ENTÃO   NÓS PODEMOS POR            8 PESSOAS       EM UM CARRO



                        Prof. Dr. Sofiane Labidi                 72
Expertise

• É a Habilidade de:                        • Baseada sobre:
   – Ação;                                     – Conhecimento; e
   – Resolução de problemas; e                 – Experiência.
   – Tomada decisão.



                         Prof. Dr. Sofiane Labidi                  73
Aquisição de Conhecimentos

• São as atividades necessárias para:
   – Coleta; e
   – Modelagem dos conhecimentos.
• Objetivo:
      Fornecer ao futuro sistema a base de sua competência.

                          Prof. Dr. Sofiane Labidi            74
Engenharia do Conhecimentos


• Knowledge Engineering surgiu no final dos anos 70
  voltada para sistemas especialistas e sistemas de bases
  de conhecimento.



                        Prof. Dr. Sofiane Labidi        75
Engenheiro do Conhecimento


• É o responsável pela fase de Aquisição de Conhecimentos.
  (“Knowledge Engineer”, “Cogniticien”)




                           Prof. Dr. Sofiane Labidi     76
Engenheiro do Conhecimento




        Prof. Dr. Sofiane Labidi   77
Dois pontos de vistas


1. Definir uma representação (“fiel”) do conhecimento
  do experto.
  Faz da AC uma simples transferência de conhecimentos.



                      Prof. Dr. Sofiane Labidi        78
Dois pontos de vistas

2. Criar um modelo original a partir deste:
  O objetivo não é necessariamente a reprodução do processo
  cognitivo de um experto na realização de uma tarefa específica, mas
  realizar um modelo a partir dele.
  Assim, o sistema será capaz de resolver uma classe de problemas
  associados a essa tarefa.
                             Prof. Dr. Sofiane Labidi              79
AC como uma Atividade de Modelagem

• Os primeiros métodos de AC erram Ad-hoc: Prototipagem
  rápida.
• A partir de 1985, AC ficou vista como uma Atividade de
  Modelagem:
  A construção de um SBC é um processo criativo, que define
  um “Modelo Conceitual”.
                        Prof. Dr. Sofiane Labidi         80
Modelagem?

• É a atividade de abstração (simplificação) de uma parte do
  mundo real.

• Ela depende da visão e do interesse de quem modela!



                         Prof. Dr. Sofiane Labidi          81
Esquema do Modelo Conceitual

• Um esquema é um conjunto de estruturas e operadores que
  permitem a realização (a representação) de uma abstração.

• O esquema do modelo conceitual serve de quadro para a
  explicitação do conhecimento dos expertos.


                           Prof. Dr. Sofiane Labidi           82
Modelo Conceitual?

• É o resultado da aplicação de um esquema sobre uma parte do
  mundo real para obtenção de uma abstração dela (i.e. é o
  resultado da atividade de modelagem).

• A     expertise    deve    ser    descrita     em   um     bom
  nível de abstração, na fronteira entre uma representação formal
  (para uma implementação) e um nível “cognitivo”.

                           Prof. Dr. Sofiane Labidi           83
Processo de AC

                          Esquema do Modelo                Modelo
                              Conceitual                  Conceitual
Problema
                                                                              4
                                                      3


                                                                                  Artefato
  1                       2


      Expertise Parcial
                                                                         AC

                                              Prof. Dr. Sofiane Labidi                84
1: AC dirigida por Dados

• Objetivo: Análise das atividades do especialista e dos
  futuros usuários do sistema, para:
   – Caracterizar (identificar) a expertise
      (representação parcial da expertise)
   – Definir os objetivos do sistema
      (definição da interação sistema-usuário)

                          Prof. Dr. Sofiane Labidi    85
1: AC dirigida por Dados


• Duas abordagens:
   – Exploração do discurso do experto; e
   – Foco sobre o modelo conceitual.




                         Prof. Dr. Sofiane Labidi   86
Exploração do Discurso

• Foco na análise do discurso pouco dirigido do experto
  (monólogo) para coletar o máximo de conhecimentos não
  “preconceituados”!
• Estes servirão depois como base para a fase de modelagem.
      grande esforço de análise lingüística!
• Exemplo : a metodologia KOD.

                        Prof. Dr. Sofiane Labidi         87
Foco no Modelo Conceitual

• Focalizar diretamente a definição do MC.
• O MC serve para filtrar e estruturar os conhecimentos
  adquiridos:
      É um guia eficiente para o processo de AC:
      “Qual é o tipo da tarefa? ”, “Quando terminar”, etc.
• Exemplo: a metodologia KADS
                          Prof. Dr. Sofiane Labidi           88
2. Construção do Esquema do MC

• É a definição de um vocabulário abstrato que permite a
  descrição e a estruturação dos conhecimentos do experto e
  que serão usados pelo sistema.
• É um quadro para a conceitualização composto por:
   – primitivas epistimológicas que servirão como base conceitual
     para a modelagem.
   – estruturas correspondentes a algumas formas genéricas.
• Objetivo: facilitar a tarefa de modelagem.
                          Prof. Dr. Sofiane Labidi              89
Dificuldades


• Quais as primitivas realmente adequadas para uma aplicação
  específica?

• Quais são as primitivas universais? Se existem!



                           Prof. Dr. Sofiane Labidi        90
Processo Iterativo


• O processo é progressivo:
   – A construção do MC completo pode mostrar alguns defeitos do
     esquema: várias idas e voltas entre os diferentes níveis de
     abstração.


                           Prof. Dr. Sofiane Labidi            91
3. Instanciação do Esquema do MC

• Aquisição dirigida por Modelo!
      O esquema do MC identifica os conhecimentos a
      serem adquiridos e seus papéis no processo de
      resolução de problemas.
• Construir um MC completo            Instanciar o Esquema.


                        Prof. Dr. Sofiane Labidi              92
4. Operacionalização do MC

• É a fase de implementação que operacionaliza o modelo
  (torná-lo executável no sistema final).

• A passagem do MC para o artefato apresenta vários
  problemas de ordem conceitual.


                           Prof. Dr. Sofiane Labidi   93
Soluções

• A fase de implementação do MC passa pela definição de um
  modelo de concepção (Design Model).  Exemplo: KADS.
• As estruturas de modelagem são codificadas em uma
  linguagem (que combina as programações : a objeto, lógica,
  e funcional). Exemplo:
• Construção de modelos operacionais em uma arquitetura
  multiagentes. Exemplo: MAPS.

                        Prof. Dr. Sofiane Labidi          94
As Exigências da Operacionalização


• Ela é muito mais complexa do que uma simples codificação.

• Deve satisfazer as exigências que:
   – A base de conhecimento (BC) deve refletir o MC; e
   – A existência de regras de mapeamento entre a BC e o MC.



                          Prof. Dr. Sofiane Labidi             95
Importância do Mapeamento


• A Necessidade de Atualização da Base de Conhecimentos; e
• Explanação do Raciocínio.




                         Prof. Dr. Sofiane Labidi            96
Necessidades de Atualização

• A Manutenção da BC necessita de várias feedbacks nas fases
  da concepção:
• Isto seria facilitado se o modelo operacional reflete, pelo
  menos parcialmente, o MC.
• Assim, caso haja uma inconsistência no sistema, podemos
  identificar o componente do modelo conceitual que precisa
  ser atualizado.

                         Prof. Dr. Sofiane Labidi          97
Necessidades de Explanação

• A explanação e justificação do raciocínio é uma necessidade
  para a aceitação dos SBCs. A maioria se baseia nos traços de
  raciocínio.
• Graças ao modelo conceitual, explicações melhores podem
  ser geradas colocando mais informações sobre as estratégias
  de raciocínio dentro do MC       Exploração mais rigorosa do
  traço!

                         Prof. Dr. Sofiane Labidi           98
Princípios da Correspondência Estrutural

• A maioria dos trabalhos sobre a operacionalização do MC
  são baseados neste princípio (Reinders et al., 91) :
• A cada tipo de conhecimento usado na modelagem de
  uma expertise (tarefa, inferência, conhecimentos do
  domínio) corresponde uma estrutura de dados
  adequada!

                        Prof. Dr. Sofiane Labidi       99
Analogia: Arquitetura Ansi-Sparc



                           O que?             Usuário
 Nível Externo

                           O que?              SGBD (Administrador)
Nível Conceitual

                           Como?               SGBD (Administrador) e
Nível Interno
                           Onde?              Sistema Operacional




                   Prof. Dr. Sofiane Labidi                             100
Conclusão

• A AC é a fase mais importante na construção de SBC.
• Ela condiciona o grau de aceitação do artefato pelo
  usuário.
• É uma fase muito complexa (“the Bottleneck”):
  – Dificuldade de exteriorização explicitação do conhecimento
    pelo especialista experto;
  – Dificuldade de modelagem e de operacionalização
                        Prof. Dr. Sofiane Labidi           101
Parte 4. REPRESENTAÇÃO DE CONHECIMENTO




                                         102
IA      Conhecimento


• Conhecer: É uma operação ativa que precisa da:
   – memorização de Informações; e do
   – bom uso dessas informações.
      Procurar representar os conhecimentos


                        Prof. Dr. Sofiane Labidi   103
Engenharia de Conhecimento




 AQUISICÃO DE                                  REPRESENTAÇÃO
CONHECIMENTO                                  DO CONHECIMENTO


                   Prof. Dr. Sofiane Labidi                     104
Exemplo de Representação

CONHECIMENTO


SE      NÃO HOUVER FISCALIZAÇÃO
        INFORMAÇÃO
                                     DADO

ENTÃO   NÓS PODEMOS POR                8 PESSOAS       EM UM CARRO



                            Prof. Dr. Sofiane Labidi                 105
Representação do Conhecimento


• “Knowledge representation (KR) is the study of how
  knowledge about the world can be represented and what
  kinds of reasoning can be done with that knowledge”.



                       Prof. Dr. Sofiane Labidi          106
Representação do Conhecimento


• Visa levar o “conhecimento” para a máquina e dotá-la de
  alguma capacidade de raciocínio (reasoning).




                       Prof. Dr. Sofiane Labidi        107
Representação?


• Convenção sintática e semântica para descrição das
  informações.
• Ela deve :
   – Explicitar o conhecimento e
   – Ser manipulável.

                         Prof. Dr. Sofiane Labidi   108
Representação?


• Convenção sintática e semântica para descrição das
  informações.
• Ela deve :
   – Explicitar o conhecimento e
   – Ser manipulável.

                         Prof. Dr. Sofiane Labidi   109
Representação?

–   Conhecimento não é estático
–   Conhecimentos estão interligados
–   Conhecimento cresce ou se acumula
–   algo novo deve ser relacionado com o velho
–   Não existe um melhor tipo de representação,
    independentes do contexto, do conhecimento e do uso.

                      Prof. Dr. Sofiane Labidi        110
Variedade do Conhecimento

• Duas Visões:
   – Declarativo Vs. Processual




                         Prof. Dr. Sofiane Labidi   111
Variedade do Conhecimento

• Conhecimento Declarativo:
   – Conhecimento sobre o domínio

• Conhecimento Processual:
   – Conhecimento sobre a resolução de problema


                        Prof. Dr. Sofiane Labidi   112
Variedade do Conhecimento

• Conhecimento Declarativo:
• O homem quando se comunica usa freqüentemente Enunciados
  Declarativos, por exemplo :

   – “Paris é a capital da França”
   – “Meu irmão tem 25 anos”
   – “O Maranhão fica no norte do Brasil”

                           Prof. Dr. Sofiane Labidi     113
Variedade do Conhecimento

• Conhecimento Processual (Imperativo):
• Nós precisamos também passar ordens (informações
  imperativas):
   – São ordens que devem ser executadas
   – Os comandos são ordenados (execução seqüencial)
   – O interlocutor não tenta interpretar, ele deve somente
     executar.
                          Prof. Dr. Sofiane Labidi       114
Variedade do Conhecimento

• Conhecimento Processual (Imperativo):
   – São enunciados simples
   – São independentes de seus contexto de utilização
   – Não são verificados como verdadeiros ou falsos (isto é
     feito depois).


                          Prof. Dr. Sofiane Labidi       115
Variedade do Conhecimento

• Conhecimento Superficial: (shallow knowledge)
   – Combinação dos conhecimentos processuais e
     declarativos para resolução rápida de problemas comuns.
• Conhecimento Profundo: (deep knowledge)
   – É o conhecimento fundamental de um domínio:
     definições, axiomas, leis gerais, princípios, relações
     causais, etc.
                        Prof. Dr. Sofiane Labidi          116
Variedade do Conhecimento

• Conhecimento Superficial: (shallow knowledge)
   – Combinação dos conhecimentos processuais e
     declarativos para resolução rápida de problemas comuns.
• Conhecimento Profundo: (deep knowledge)
   – É o conhecimento fundamental de um domínio:
     definições, axiomas, leis gerais, princípios, relações
     causais, etc.
                        Prof. Dr. Sofiane Labidi          117
Variedade do Conhecimento

•   Objetos Complexos
•   Fatos, leis, teorias, enunciados
•   Crenças, pontos de vista
•   Ambigüidade, incerteza, incompletude
•   Evolução
•   Quantificação
•   Espaço-Temporal
                          Prof. Dr. Sofiane Labidi   118
Exceção

• Toda lei geral tem suas exceções:
• Exp: Os pássaros voam, exceto os “avestruzes” e os “pingüins”

• Elas devem ser armazenadas como as leis gerais? ou    devem
  ter uma representação específica?



                          Prof. Dr. Sofiane Labidi           119
Evolução

• O que fazer das informações que não estão mais válidas?
• Elas devem ser retiradas? Como então, explicar decisões
  anteriores?
• Como achar as informações deduzidas a partir delas?




                        Prof. Dr. Sofiane Labidi       120
Continuidade, Transitividade

• Exemplos :
   – Se X é vizinho de Y e Y é vizinho de Z, então X é vizinho de Z.

• A transitividade não é sempre verdadeira!
• Precisa de modelos onde a dedução não é fortemente
  transitiva.
                             Prof. Dr. Sofiane Labidi             121
Conhecimento Espaço-Temporal

• Detalhamento implícito de algo em relação às noções de
  instante e de posição.
• Por exemplo:
   – “O livro está em cima da mesa”
   – “O clima é chuvoso durante o inverno”


                          Prof. Dr. Sofiane Labidi   122
Quantificadores

• Na linguagem natural: algumas, a maioria, todos, ...
      geralmente, sempre, às vezes, ...
• Esses quantificadores são difíceis de traduzir!
• Na lógica temos especificamente os quantificadores :
      • Existencial
      • Universal

                        Prof. Dr. Sofiane Labidi         123
Representação de Conhecimentos

• Uma representação não tem um significado a priori.
• A semântica é dada pelo uso.
• A representação de conhecimentos envolve:
      • As ciências cognitivas; e
      • A Informática.


                          Prof. Dr. Sofiane Labidi     124
Uma Boa Representação


• Adequação da Representação
• Adequação da Inferência
• Eficiência da Inferência
• Eficiência da Aquisição

                    Prof. Dr. Sofiane Labidi   125
Adequação da Representação



• É o poder da representação (expressividade).




                  Prof. Dr. Sofiane Labidi       126
Adequação da Inferência



• Uma representação deve permitir fazer inferências, ou
  seja, deduções de novos conhecimentos.




                     Prof. Dr. Sofiane Labidi        127
Eficiência da Inferência



• Favorecer (usando algumas informações adicionais)
  alguns caminhos de pesquisa.



                     Prof. Dr. Sofiane Labidi    128
Eficiência da Aquisição



• Facilitar a aquisição de novos conhecimentos pelo
  usuário e/ou pelo sistema.



                       Prof. Dr. Sofiane Labidi   129
Formalismos de Representação

•   Lógica
•   Sistemas de Produção
•   Redes Semânticas
•   Frames
•   Grafos Conceituais
•   Imperativo / Processual
•   Árvore de Decisão
                   Prof. Dr. Sofiane Labidi   130
Representação “Lógica”




                         131
Lógica

• A Lógica é baseada na definição de primitivas
  conceituais associadas a um conjunto de predicados.

• O conhecimento de um domínio é organizado em
  Cláusulas.

                      Prof. Dr. Sofiane Labidi          132
Exemplo de Representações

• Está Chovendo
             CHOVENDO
• Bimbo é um Gato
             Gato(Bimbo)
• Adriana gosta de nadar
               Gosta (Adriana,Nadar)
• Todo Homem é Mortal
                 X: Homem(X) Mortal(X)
                           Prof. Dr. Sofiane Labidi   133
Lógica: Limitações

– A inferência lógica não é sempre o modo de raciocínio
  privilegiado pelo ser humano;
– Os      conhecimentos      humanos       são contextuais
  porém a lógica não permite representar isso;
– Parcelamento do conhecimento;
– Pouca estruturação das informações;
– Variedade de tipos de lógica.
                      Prof. Dr. Sofiane Labidi         134
Lógica Clássica

– Lógica proposicional
          (ou de ordem 0: lógica sem variáveis)
– Lógica de primeira ordem
          (lógica de predicado, com variáveis)
– Lógica de segunda ordem
          (com novos operadores: , ).

                       Prof. Dr. Sofiane Labidi   135
Críticas

• A Lógica Clássica:
   – Mundo fechado
   – Inadequação à resolução de problemas complexos (exceção, ...)
       Lógica Não-Clássica



                           Prof. Dr. Sofiane Labidi           136
Lógica Não-Clássica


– Lógica Multi-Valorada
– Lógica Modal




                  Prof. Dr. Sofiane Labidi   137
Lógica Multi-Valorada


• Além dos valores existentes Verdadeiro e Falso, usa-se
  também outros valores, como:

             Desconhecido, Intermediário, Absurdo, ...

        poder tratar as informações incertas e transitórias.

                          Prof. Dr. Sofiane Labidi             138
Lógica Modal

• Operadores:
     de necessidade: (ou L) e
     de possibilidade: ◊ (ou M)
   Exemplo: A formula: ◊ x sse               (        x)
        “x é possível se e somente se não x não é necessário”
• Implicação do “bom senso”
      A B = ◊ (A ^ B )
                           Prof. Dr. Sofiane Labidi             139
Vantagem


• A Formalização




                   Prof. Dr. Sofiane Labidi   140
Sistemas de Produção




     Prof. Dr. Sofiane Labidi   141
Formalismo de Regras

•   É o formalismo de representação de conhecimento
    mais familiar:
      IF     <Premissas> AND / OR
      THEN <Conclusões>

Falamos de Sistemas de Produção.
                       Prof. Dr. Sofiane Labidi   142
Formalismo de Regras

           Par condição-ação

     CONDIÇÃO                              AÇÃO

SE    CONDIÇÃO             ENTÃO                  AÇÃO

     Antecedente                  Conseqüente
                Prof. Dr. Sofiane Labidi                 143
Exemplo


SE   X é animal e
     X tem pele e
     X “amamenta”

ENTÃO X é mamífero.

               Prof. Dr. Sofiane Labidi   144
Tipos de Regras


• Regras de Ordem 0
• Regras de Ordem 0+
• Regras de Ordem 1
• Regras de Ordem Superior

                      Prof. Dr. Sofiane Labidi   145
Regras de Ordem 0


• Tudo     é      constante                (não   tem   variáveis)
  (Uso da lógica proposicional)


• Exemplo:
               animal, mamífero, etc.

                       Prof. Dr. Sofiane Labidi                 146
Regras de Ordem 0+

• Uso de <Objetos, Atributos, Valores>

Exemplo:
  Se         Temperatura da Sala > 28
  Então      Estado do Ar-Condicionado = Ligado


                        Prof. Dr. Sofiane Labidi   147
Regras de Ordem 1

• Uso da lógica de predicados (variáveis quantificadas)
• Exemplo:
      SE existe uma Pessoa X , uma Pessoa Y, e uma Pessoa Z
         e X é o Pai de Z e Z é o Pai de Y
      ENTÃO X é o avô de Y.

                          Prof. Dr. Sofiane Labidi            148
Regras de Ordem Superior

• Uso da lógica de variáveis e quantificadores incluindo os
  operadores:
   – Existencial       e
   – Universal     .




                              Prof. Dr. Sofiane Labidi        149
Componentes de um SP

• Memória de Trabalho:
  – Contém objetos definidos por seus valores e atributos.
  – Eles representam:
       • fatos (observados ou inferidos); e
       • hipóteses (que podem ser modificadas ou removidas).
• Memória de Regras:
  – Contém regras que direcionam o comportamento do sistema.
                            Prof. Dr. Sofiane Labidi           150
Exemplo de SP

(Patient-ID ’4531)
(Patient-Name ’Edilson)
                             IF (Patient-Temp ’40) AND (Patient- ....) ...
(Patient-Temperature ’40)
(Patient-... ’...)           THEN            (assert (Patient-Complaint ’Dengue))


                             IF              (Patient-Complaint ’Dengue)
                             THEN            (assert (Remedy ’Thylenol))


                              Prof. Dr. Sofiane Labidi                         151
Meta-Regras

• Exemplo:
  SE Veículo é Velho e
       Problema para ligar o motor
  ENTÃO aplicar em prioridade as regras
          sobre a bateria
    ....

                      Prof. Dr. Sofiane Labidi   152
Sistemas de Produção com Meta-Regras

                                             Dados Observados


                  “Match”            Memória
    Meta-Regras
                                    de Trabalho

Selecionar                                    Alterar


      Memória     “Fire”                                  Saída
                                   Interpretação
      de Regras

                  Prof. Dr. Sofiane Labidi                        153
Estratégias de Controle


– Encadeamento para frente

– Encadeamento para trás

– Sistema híbrido


                     Prof. Dr. Sofiane Labidi   154
Gestão da Incerteza

• FC: Fator de Certeza (Mycin)

       FC(Regar) = FC(Premissa) * FC(Conclusão)




                         Prof. Dr. Sofiane Labidi   155
FC da Premissa

• Combinação dos Fatores de Certeza:
   FC (P1   P2) = MIN (FC (P1) , FC (P2))
   FC (P1   P2) = MAX (FC (P1) , FC (P2))
   FC ( P) = 1 - FC (P)


   Se FC(Premissa) < 0.2, então eliminar a regra.
                             Prof. Dr. Sofiane Labidi   156
Conclusão: Vantagens
• Modularidade
      • independência entre as regras
      • Quais são as regras ligadas a este tipo de ações? Pacotes de regras!
• Formalismo “Like-English”.
• Mecanismo de inferência similar aos mecanismos utilizados pelo
  ser humano.
• Atualização fácil de novos conhecimentos: Evolução e
  Explanação, etc.
                               Prof. Dr. Sofiane Labidi                    157
Conclusão: Desvantagens

• O conhecimento de controle não é claro;
• Parcelamento do conhecimento;
• Os pacotes de regras não têm uma estrutura específica: a
  gerência das grandes bases de regras fica complexa;
• Validação/Teste difíceis (explosão combinatória).


                            Prof. Dr. Sofiane Labidi         158
Conclusão

VANTAGENS                                 DESVANTAGENS

Modularidade                                   Tempo
                                            de execução
Uniformidade
                                          Fluxo de controle
Naturalidade                                  complexo




               Prof. Dr. Sofiane Labidi                       159
Redes Semânticas




    Prof. Dr. Sofiane Labidi   160
Redes Semânticas


• Redes Semânticas:
   – São Grafos representando os conceitos           de
     um domínio e seus relacionamentos semânticos.

• Origem:
   – Trabalhos de (Quilan, 62)
                       Prof. Dr. Sofiane Labidi           161
Exemplo

                                                           is-a
              Veículo                   Adriana
                     ako
                                                 mãe
        part-of            possui                        is-a
Motor             Carro                Eduardo                    Pessoa
                     cor                         idade


                  Cinza                      25


                             Prof. Dr. Sofiane Labidi                      162
Variedade de Relações

• Não é definido um conjunto específico de relações.
• As relações mais usadas:
   – is-a (é-um)
     Permite agrupar objetos na mesma classe (Instanciação)
   – ako (a-kind-of: tipo-de)
     Refinamento de um conceito em um mais específico (Sub-Tipagem)
   – part-of (parte-de)       (relação de: pertence a ...)

                           Prof. Dr. Sofiane Labidi            163
Exemplo: Herança (isa, ako)

                                                     ako
                        Objeto

Velocidade    tem
                               ako

                    Meio-Transporte             part-of
                                                              Rodas
    ako
                       ako
                                         Part-of
     Cavalo             Carro                              Motor

                       is-a
                                              cor                     isa
                      Meu-Carro                            Vermelho         Cor
                              Prof. Dr. Sofiane Labidi                            164
Exemplo: Filtragem

              possui                            é-um
      Carro               Eduardo                      Pessoa
                                               idade
                                                        25

• Request:
      - “Qual é a idade de Eduardo?”
      - “Existe uma pessoa que possui um carro?”
                            Prof. Dr. Sofiane Labidi
                                                                165
Exemplo: Filtragem

• Resolução usando o princípio da correspondência:
      “Qual é a idade de Eduardo?”
              Eduardo -- idade--> idade?

      “Existe uma pessoa que possui um carro?”
              pessoa? --é-um--> Pessoa
              pessoa? --possui--> carro? --é-um--> Carro

                            Prof. Dr. Sofiane Labidi
                                                           166
Correspondência com a LPO

• Uma rede semântica pode ser mapeada em uma
  Representação na LPO (Lógica da Primeira Ordem):

           nós                          termos
           retas                       relações


                    Prof. Dr. Sofiane Labidi      167
Exemplo

         is-a
Carla                 Mulher                      Mulher(Carla)
        idade                                     Idade(Carla,18)
                           18




                ako
Homem                   Animal                            X: Humano(X)   Animal(X)



                               Prof. Dr. Sofiane Labidi                              168
Herança!
                              Objeto-Voador
                                           ako

                                  Pássaro
                                           ako
                                  Pingüim

Bimbo voa?                                is-a
                                    bimbo
Solução:
    A sob-classe deve mascara a super-classe!?

                              Prof. Dr. Sofiane Labidi   169
Problemática

• Semântica exata de um nó e das ligações?
• Representações canônicas em um domínio específico?
• Representação do tempo? crenças, hipóteses? etc.
• Definição da herança!


                           Prof. Dr. Sofiane Labidi    170
Arco (Winston, MIT)

            BLOCO

pos
                  isa
                             isa
              B3
 isa
                                                         B2
        suporta                                     B1
                    suporta

            Não-contato
 B1                                   B2
      pos                          pos
              Vertical

                         Prof. Dr. Sofiane Labidi             171
Exemplo de Representação
•   Ako (Cavalo, Meio-transporte)
•   Ako (Veículo, Meio-transporte)
•   Ako (Carro, Veículo)
•   Propriedade (Meio-transporte, Velocidade)
•   Isa (meu-carro, Carro)

•   Herdar (X,P) :- propriedade (X,P).
•   Herdar (X,P) :- isa(X,Y) propriedade (Y,P).
•   Herdar (X,P) :- ako(X,Y) propriedade (Y,P).

                                     Prof. Dr. Sofiane Labidi   172
Frames




         173
Modelo
• Origem:
  Trabalhos de Minsky no MIT, em 1975, visando a    Extensão do
  Modelo de Redes Semânticas.
• Características:
  Uso de nós, chamados Frames, para representar as estruturas
  complexas.


                         Prof. Dr. Sofiane Labidi           174
Estruturas complexas


• Objetos estruturados (compostos)

• Categorias de Objetos.



                   Prof. Dr. Sofiane Labidi   175
Frame
• Um Frame (ou moldura) é um objeto complexo descrito por um
  conjunto de campos (atributos, propriedades, etc.), chamados “slots” e
  de valores.
• Para cada slot é associado um conjunto de facetas que definem suas
  características.
• As ligações entre os frames são realizadas graças ao fato de que o
  valor de um slot pode ser um outro frame.
                              Prof. Dr. Sofiane Labidi              176
Exemplo

           Criança
ako :     Pessoa
Sexo :    Masculino
Idade :   Domínio: [0..12]
End. :    Domínio {SL,SP,...}                                André
                                                   isa :     Criança
                                                   Idade :   8
                                                   End. :    São Luís


                                Prof. Dr. Sofiane Labidi                177
Exemplo


          Macaco
ako :     Animal
Sexo :    Domínio: {M,F}
Idade :   Integer                                     Banana
Mora. :   Defaut: selva                  ako :         Fruta
Alimento : Defaut: banana                Cor :         Amarela
                                         Providência : Bananeira


                           Prof. Dr. Sofiane Labidi                178
Slots
• Hierarquia:
                Ako, Isa
• Propriedades:
                Idade, Cor, Sexo, possui, ...
• Propriedades Estruturais:
                part-of
• Relações entre Objetos:
                perto-de, acima, ...
• Papéis:
                pai, servidor, ...
                               Prof. Dr. Sofiane Labidi   179
Valores por Defaut
• Exp.


 Em FRL

          Reunião

                    Date $DEFAULT (hoje)



                                 Prof. Dr. Sofiane Labidi   180
Restrições: Exp. (em FRL)

FRAME           Slots                         Facetas

            AKO: Atividade

                                $REQUIRE:
Reunião                           (existe ?Participante
            Participantes
                                        (papel „Presidente))


                                $PREFER:
              Duração             (not (> ?Duração 1h30))




                   Prof. Dr. Sofiane Labidi                    181
Demônios


• Procedimentos executados automaticamente na leitura ou
  modificação do valor do atributo, ao qual ele está associado
  (Event-based Execution).




                             Prof. Dr. Sofiane Labidi       182
Ex. em FRL

FRAME           Slots                         Facetas

            AKO: Objeto

                                $REQUIRE: (AKO Pessoa)
Atividade                        $If-Needed (pedir)
            Participantes
                                  (preencher relação-participantes)


                                $REQUIRE: (AKO Intervalo)
              Duração            $If-Added (adicionar-ao-plano)




                   Prof. Dr. Sofiane Labidi                           183
KEE

• Em KEE (Sistema de Frames)

   – Valores Ativos:
              Métodos aplicados automaticamente
              na modificação ou leitura de um slot.


                           Prof. Dr. Sofiane Labidi   184
Herança

• Os frame podem ser organizados em uma hierarquia.
• Temos herança de:
      • Valores,
      • Estruturas, e
      • Demônios.

                        Prof. Dr. Sofiane Labidi      185
Herança das Estruturas

• Questão:
      Como as estruturas são transmitidas?
      Transmissão de todos os atributos ou de alguns ? De todas as facetas
      ou de algumas?

• Em KEE
     Herança de tudo na criação de uma Sub-classe, e somente dos Member-
     Slots que ficam Own-Slots da instância em uma instanciação.

                              Prof. Dr. Sofiane Labidi                   186
Herança dos Valores

• Questão:
    Como os valores dos atributos e de suas facetas são
    transmitidos?

• Em KEE
       Na instanciação (ligação Member.of), temos: Herança das
       restrições e das descrições por defaut dos Member-Slots.
                           Prof. Dr. Sofiane Labidi               187
Mecanismo de Inferência



• Herança

• Restrições

• Demônios

                  Prof. Dr. Sofiane Labidi   188
Exp. Sistemas de Frames

•   FRL :      MIT 77.
•   RLL :      Lenat, 80.
•   SRL :      Fox, 85.
•   KRL :      Xerox.
•   KEE
•   Units, KL-One
                            Prof. Dr. Sofiane Labidi   189
Aplicações

• Análise de cenas
• Compreensão da percepção visual
• etc.



                     Prof. Dr. Sofiane Labidi   190
Conclusão

• Mais adaptado ao modo de raciocínio do ser humano.
• Uso mais fácil e mais formal.
• Mecanismo de Herança muito poderoso.
• Ganho em flexibilidade e eficiência.

                        Prof. Dr. Sofiane Labidi       191
Conclusão

• Modelo Híbrido:
  Não tem contradição com o formalismo de regras.

• Em KEE
  As regras são representadas como frames, usando os
  atributos: Conditions, Conclusions, Actions, etc.

                      Prof. Dr. Sofiane Labidi         192
Regras e Frames

• Representação Híbrida:
      • Os frames podem ser referenciados por uma Regra;
      • As regras podem ser definidas como frames , agrupadas em
       classes;
      • Alguns Slots de um Frame podem conter regras.

                         Prof. Dr. Sofiane Labidi             193
Grafos Conceituais




    Prof. Dr. Sofiane Labidi   194
Origem (Sowa 84)
• Trabalhos de John Sowa nos anos 80 sobre o tratamento da
  linguagem natural (modelo psicológico da percepção).
• É uma extensão das redes semânticas tentando uma boa
  formalização do modelo.
• É um modelo que se baseio muito na lógica de primeira ordem e
  que teve a preocupação de suportar as inferências lógicas (LPO).
                            Prof. Dr. Sofiane Labidi             195
Grafo Conceitual

• É um grafo bipartido onde os nós representam:

      • Conceitos ; ou

      • Relações entre conceitos.



                         Prof. Dr. Sofiane Labidi   196
Grafo Conceitual: Primícias

• Para criação de Grafos conceituais precisamos definir
  antecipadamente:
   – Os Tipos de Conceitos;
   – Os Conceitos; e
   – As Relações Conceituais.
                          Prof. Dr. Sofiane Labidi   197
Primícias

– Tipos de Conceitos:
     Definição de uma hierarquia de tipos.

– Conceitos:
      Instancias dos tipos de conceitos.

–   Relações Conceituais:
      Ligações semânticas entre os diferentes conceitos,
      definidas em uma hierarquia.
                             Prof. Dr. Sofiane Labidi      198
Tipos de Conceitos

• Representam:
       Classes de entidades, Estados, ou Eventos.
• Exp.
      Gato, Comer, Preço, Ler, etc.
  Eles correspondam a: nomes, verbos, adjetivos, etc. na
  linguagem natural.

                        Prof. Dr. Sofiane Labidi           199
Tipos predefinidos

• Para cada sistema de Grafos Conceituais (GC) existe uma
  série de tipos predefinidos.
• Uma relação < é definida sobre os tipos exprimindo o fato
  que alguns tipos de conceitos são incluídos em outros.
• Exp:
   Gato < Mamífero < Animal < Objeto-Físico
                   Sob-Tipo              Super-Tipo
                          Prof. Dr. Sofiane Labidi      200
Lattice : Propriedade
• A hierarquia de tipos de conceitos não é organizada sob forma de
  arvore mas defina um lattice:

• Lattice    é uma hierarquia onde Cada dois tipos devem ter no
  máximo :
   – um sob-tipo máximo comum, e
   – e um super-tipo mínimo comum.
                             Prof. Dr. Sofiane Labidi             201
Exp. de Lattice

                  Animal

   Animal                                       Mamífero
  Silvestre


              Elefante                   Tigre

Esta hierarquia não obedece às regras de um lattice

                         Prof. Dr. Sofiane Labidi          202
Exp. de Lattice
                                                               Top


                                                    Animal


                                   Animal
                                  Silvestre
                                                                      Animal
                                                                     Doméstico

                                                    Tigre
                          Elefante

Há herança múltipla.
                                                            Bottom
                         Prof. Dr. Sofiane Labidi                                203
Referentes
• Referente Genérico
                 GATO: *
              Significado:   , <<qualquer gato>> ou <<um gato>>
• Referente Individual
                GATO: #25                GATO: Bimbo
               Significado: <<O indivíduo # 25 é um gato>>
                            <<o gato n. 25>> <<o gato chamado Bimbo>>
               Há unicidade do referente
                                  Prof. Dr. Sofiane Labidi              204
Relações conceituais
• Mostram os papeis que os conceitos têm em relação aos outros
  conceitos. Exemplo:
        ATTR GRANDE é um atributo de HOMEM
        AGNT HOMEM é um agente de BEBER
        OBJ WHISKY é um objeto de BEBER
        MANR DEVAGAR é uma maneira de BEBER
        LOC um EVENTO acontece em um LOCAL

• Geralmente uma relação conceitual liga dois conceitos, mas existe relações
  unárias (o NOT), triplas (BETW), etc.
                               Prof. Dr. Sofiane Labidi                205
Hierarquia de Relações


• As relações também são organizadas em uma hierarquia.

• Esta hierarquia não é um lattice como é o caso para os
  tipos de conceitos.



                        Prof. Dr. Sofiane Labidi           206
Representação


• Os grafos conceituais podem ser representados sob duas
  formas :
   – Literal (notação linear); ou

   – Gráfica.


                          Prof. Dr. Sofiane Labidi    207
Exemplo de GC

       A frase <<João vai a Fortaleza>> é representada em um GC:

PESSOA: João                 AGENTE              IR:*              DESTINO   CIDADE: Fortaleza



    Representação Linear:
               [ IR: *] --
                {
                             (AGENTE)    [PESSOA:João] ;
                             (DESTINO)  [CIDADE:Fortaleza] ;
                }
                                        Prof. Dr. Sofiane Labidi                           208
Exemplo de GC

      A frase <<João vai a Fortaleza de Moto>> é representada em um GC:

PESSOA: João                 AGENTE              IR:*                DESTINO     CIDADE: Fortaleza


  Representação Linear:                                            INSTRUMENTO     MOTO:*
               [ IR: *] --
                {
                             (AGENTE)    [PESSOA:João] ;
                             (DESTINO)  [CIDADE:Fortaleza] ;
                              (INSTRUMENTO)  [MOTO:*] ;
                }                       Prof. Dr. Sofiane Labidi                               209
Exemplos de GC

• O que representa este grafo?


PESSOA       AGENTE           COME                 OBJETO   TORTA




                        Prof. Dr. Sofiane Labidi                210
Exemplos de GC

• Defina as representações em GC das seguintes afirmações :
   – “O Professor Labidi ensina Inteligência Artificial para a Turma A”.

   – “Um gato preto está sentado na mesa”.

   – “João está olhando para seus pés”.


                             Prof. Dr. Sofiane Labidi                 211
GC e LPO

• John Sowa definiu o operador                   para conversão de
  Grafos Conceituais em Formulas da Lógica de Primeira
  Ordem.



                      Prof. Dr. Sofiane Labidi                  212
Afirmações / Operador


•   : Transformação em uma formula lógica de primeira ordem:


    Conceito C sem referente              x, C(x)
    Conceito C com referente A         C(A)
    Uma relação R ligando os conceitos C(x) e C(y)   R(x,y)



                          Prof. Dr. Sofiane Labidi             213
Afirmações / Operador

              <<O gato preto bimbo está sentado na mesa>>

GATO: Bimbo            AGENTE             SENTADO                LOCAL               MESA

                     ATRIBUTO                   PRETO




       x,y,z Gato(“Bimbo”)      Agente(“Bimbo”,x)            Sentado(x)
                  Local(x,y)    Mesa(y)      Atributo(“Bimbo”,z)          Preto(z)



                                  Prof. Dr. Sofiane Labidi                                  214
Operador                         (2)

           <<Um homem está olhando para seus pés>>


HOMEM: *        AGENTE               OLHAR                  OBJETO      PÉS


                                   PART-OF



                x,y,z   Homem(x)       Agente(x,y)          Olhar(y)
                         Objeto(y,z)       Pés(z)         PartOf(z,x)


                               Prof. Dr. Sofiane Labidi                       215
Operador                      (3)


• A hierarquia de tipos implica algumas afirmações lógicas:
   – Homem Sob-Tipo Pessoa
   –   x, Homem(x)    Pessoa(X)




                        Prof. Dr. Sofiane Labidi         216
Modalidades

   • Indicação de possibilidades, necessidades, etc. :
       “João pensa que um gato está sentado no tapete”

PESSOA: JOÃO       AGENTE             PENSA


                                      OBJETO




PROPOSIÇÃO:    GATO:*        AGENTE                 SENTA   LOCAL   TAPETE



                              Prof. Dr. Sofiane Labidi                   217
Negação




Não




      Prof. Dr. Sofiane Labidi   218
Exemplo




Prof. Dr. Sofiane Labidi   219
Abstração/Grafos Canônicos

• Uma Grafo Canônico defini uma abstração               gabarito por um
  conceito ou uma relação conceitual.
• Um grafo Canônico defini as restrições sobre as relações que podem
  ocorrer.
• Exp. Para o conceito ir são associadas as relações: destino, agente e
  instrumento.

                             Prof. Dr. Sofiane Labidi              220
Exp. O conceito “Ensinar”



PROFESSOR      AGENTE           ENSINA                RECEPTOR    ALUNO



                                                       OBJETO    Disciplina




       Grafo canônico associado ao tipo de conceito ensinar

                           Prof. Dr. Sofiane Labidi                           221
Restrição / Especialização

• A restrição/especialização pode ser feita de duas formas:
       • Substituindo um conceito por um sob-tipo de conceito dele, ou
       • adicionando um referente onde não tem.
• Exp. Animal pode ser restringido por Gato ou Gato:“Bimbo” !

• Se   G2 Restrição (Especialização) de G1
       G1 Generalização de G2

                            Prof. Dr. Sofiane Labidi              222
Exemplo de Especialização


PESSOA    AGENTE         COME                  OBJETO   TORTA


                         restrição


 GAROTA   AGENTE       COME                    OBJETO   TORTA




                    Prof. Dr. Sofiane Labidi                    223
União / Junção


• Toma-se dois GCs simples com um conceito comum e

  juntar-os com base nesse conceito ligando os arcos dos

  dois grafos para construir um grafo único.


                       Prof. Dr. Sofiane Labidi        224
Simplificação


• Exclua qualquer relação duplicada entre dois conceitos.
• Isto pode acontecer depois de uma junção (união).




                        Prof. Dr. Sofiane Labidi            225
Exp.



GAROTA   AGENTE   COME                       OBJETO    TORTA



                                             MANEIRA   RÁPIDA
         AGENTE




                  Prof. Dr. Sofiane Labidi                      226
Ferramentas

– CP   (PFEIFFER & HARTLEY, 1992),

– DEAKIN TOOL SET (GARNER et al., 1992),

– LOUGHBOROUGH TOOLSET (HEATON & KOCURA, 1993),

– UNE-CG-KEE (MUNDAY et al., 1994),

– PEIRCE (ELLIS, 1993) (PEIRCE, 1994)

– CoGITo (HAEMMERLÉ, 1995).
                           Prof. Dr. Sofiane Labidi   227
Conclusão

• Formalização.
• Operadores sobre os grafos conceituais interessantes para
  permitir o raciocínio.
• Um méodo para a realização de deduções (em lógica de
  primeira ordem).
• Notação bem definida e muito flexível.
                          Prof. Dr. Sofiane Labidi      228
Orientação a Objeto
     (em anexo)




    Prof. Dr. Sofiane Labidi   229
Árvores de Decisão




    Prof. Dr. Sofiane Labidi   230
Arvore de Decisão

• É um caso específico de sistemas de produção onde regras de
  produção de ordem 0 são representadas sob forma de uma
  árvore.

• Pode-se usar operadores de conjunção ou disjunção para ligar
  as premissas (fatos).
                          Prof. Dr. Sofiane Labidi          231
A Vitima conheça o assassino
                                                e o faz confiança 0,72


                                                          0,9




               A Vitima                             Não há sinal                 O Crime aconteceu na casa
              não “lutou” 0,8                      de rombamento 1                       da vítima     1

                    1                                 1                                   1




 Os móveis          Além do       Não há traços           A porta de
                                                                            O crime             O crime        O crime
                 ferimento não   de pés levando         entrada e as
não mudarem                                           janelas estavam     aconteceu na         aconteceu      aconteceu
                 há marcas de     do exterior ao
  de lugar                                               fechados e       biblioteca da        no quarto      no salão da
                   agressão       V 1corpo
                                                      F 1 intatos        V 1 vítima
V1              V 0,8                                                                         232 vítimaF 1
                                                                                                da              vítima F 1
Imperativo ou Processual




       Prof. Dr. Sofiane Labidi   233
Procedimentos

function Pessoa(X) return boolean is
   if (X = ''Socrates'') or (X = ''Hillary'')
   then return true
   else    return false;

Function Mortal(X) return boolean is
   return Pessoa(X);
                                       Prof. Dr. Sofiane Labidi   234
Exercício
• Construa as representações lógicas e GC dessas firmações:
       •   “Brasileiro Gosta de Futebol”
       •   “Jorge é casado”
       •   “O irmão de Jorge tem 20 anos”
       •   “Um gato preto está sentado sobre a mesa”
       •   “O gato está olhando para seus pés”
• Qual é a diferença entre as redes semânticas e o modelo de Frames?
• Dar uma representação em Frames de um domínio da sua escolha!
                               Prof. Dr. Sofiane Labidi           235
Conclusão

• Cada formalismo         oferece            excelentes   ferramentas   de
  representação.
• Contudo, todos esses formalismos obrigam o usuário a usar:
       • um único modo de expressão;
       • um tipo pré-estabelecido de raciocínio.


                             Prof. Dr. Sofiane Labidi                   236
Conclusão

• O objetivo não é só representar mas, também permitir o raciocínio (a
  inferência) pelo computador (Computer-Based Reasoning).
• Diversidade de modelos com características diferentes.
• Dificuldade de gestão das exceções, incompletude, incerteza, etc.
• Necessidade de modelos híbridos.

                             Prof. Dr. Sofiane Labidi                 237
Conclusão Geral

• Coleta de conhecimentos a partir de especialistas que não são
  expertos em IA ou em Informática.
• Permitir a presença simultânea de vários tipos de representações
  e de raciocínio.
• Superar os detalhes das linguagens de programação
  Knowledge Level.


                            Prof. Dr. Sofiane Labidi           238
Fim da Primeira Parte

  Obrigado!
                        239

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  • 1. INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL DR. SOFIANE LABIDI SOFIANE.LABIDI@GLOBO.COM 1
  • 2. Overview I. Inteligência Artificial: Conceito ........................................................................................ 9 II. Sistemas Baseados em Conhecimentos ..................................................................... 63 III. Aquisição de Conhecimentos -AC ................................................................................. 68 IV. Representação de Conhecimento ............................................................................... 102 V. Metodologias de AC: CommonKADS ………....….............................................................. VI. Raciocínio em IA .................................................................................................................... VII. Sistemas Especialistas ........................................................................................................ VIII. Coleta de Conhecimentos .................................................................................................... IX. Ferramentas de AC ............................................................................................................... X. Desenvolvimentos de SBC ................................................................................................... XI. IAD e Sistemas Multiagentes ............................................................................................... XII. Linguagens de IA .................................................................................................................. 2
  • 4. Livros • Inteligência Artificial E. Rich, e K. Knight. Makron Books. • Essentials of Artificial Intelligence Matt . Ginsberg. Morgan Kaufmann Publisher. Artificial Intelligence Theory and Practice T. Dean, J. Allen and Y. Aloimonos. Addison-Wesley Publishing Company. • Knowledge Systems Mark Stefik. Morgan Kaufmann Publisher. Prof. Dr. Sofiane Labidi 4
  • 5. Livros • A Practical Guide to Knowledge Acquisition A. Carlisle Scott, J. E. Clayton and E. L. Gibson. Addison-Weslay Publisher. • Knowledge Engineering D. N. Chrafas. Van Nostrand Reinhold Publisher. • Knowledge Acquisition as Modeling K. M. Ford and J. F. Bradshaw Editors. J. Wiley & Sons Publisher. • CommonKADS Library for Expertise Modelling J. Breuker and W. V. de Velde Editors. IOS Press.. Prof. Dr. Sofiane Labidi 5
  • 6. Links – Inteligência Artificial http://www.turing.org.uk/turing/ http://www.epub.org.br/cm/n07/opiniao/minsky/minsky.htm – Common KADS http://www.sics.se/ktm/kads.html – Gestão do Conhecimento http://www.SBGC.org.br Prof. Dr. Sofiane Labidi 6
  • 7. Links – Ontologias http://www.ontology.org http://www.ontoweb.org/sig.htm – Agentes Inteligentes http://www.multiagent.com/ http://www.agentbuilder.com/AgentTools/ http://www.agentlink.org http://www.infosys.tuwien.ac.at/Gypsy/ Prof. Dr. Sofiane Labidi 7
  • 8. Links – Neurociência / BioInformática http://www.epub.org.br/publications.htm http://www.nib.unicamp.br – Robótica http://arti.vub.ac.be/robotic_agents.html – Redes Neurais http://www.gc.ssr.upm.es/inves/neural/ann1/anntutorial.html – E-Commerce http://www.e-commerce.org.br Prof. Dr. Sofiane Labidi 8
  • 9. Parte I. INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL 9
  • 10. Inteligência Artificial (IA) • Inteligência Artificial: – Ciência que estuda o fenômeno da Inteligência. • Objetivo: – Modelar e Simular a inteligência; – Fazer a máquina “pensar”! Prof. Dr. Sofiane Labidi 10
  • 11. Definição (1) • Conjunto de Técnicas para a construção de máquinas “inteligentes” capazes de resolver problemas complexos. (Nilson). Prof. Dr. Sofiane Labidi 11
  • 12. Definição (2) • Tecnologia de Processamento de informação que envolve processos de raciocínio, aprendizado e percepção. (Winston) Prof. Dr. Sofiane Labidi 12
  • 13. Definição (3) • Ramo da Informática que tenta simular comportamentos humanos inteligentes. (Luger e Stubble) Prof. Dr. Sofiane Labidi 13
  • 14. Definição (4) • Engenharia que tem por objetivo de conceber máquinas capazes de resolver tarefas que, quando executadas pelo homem, requerem da Inteligência. Prof. Dr. Sofiane Labidi 14
  • 15. Comportamento Inteligente ? • Percepção; • Resolução de Problemas; • Tomada de decisão; • Compreensão; • Aprendizagem; • etc. Prof. Dr. Sofiane Labidi 15
  • 16. IA & INFORMÁTICA ENGENHARIA DE SOFTWARE BANCO DE INTELIGÊNCIA DADOS ARTIFCIAL Prof. Dr. Sofiane Labidi 16
  • 17. IA & CIÊNCIAS HUMANAS CIÊNCIAS HUMANAS PSICLOGIA SOCIOLOGIA IA INFORMÁTICA LÓGICA FILOSOFIA 17
  • 18. Ciência Cognitiva • É um esforço contemporâneo para responder questões relativas à natureza do conhecimento, seus componentes, suas origens, desenvolvimento, etc. • Estudo das formas de cognição, supondo que o computador é um modelo adequado para simular o funcionamento do cérebro humano. Prof. Dr. Sofiane Labidi 18
  • 19. IA e As Ciências Cognitivas • Inter-relação de diversas áreas: Inteligência Artificial Neurociências Lingüística Ciência Cognitiva Psicologia Cognitiva Filosofia da Mente Prof. Dr. Sofiane Labidi 19
  • 20. IA Vs. Informática Clássica (1) • Um programa comum só pode fornecer respostas às situações para as quais ele foi concebido. Soluções Algorítmicas! Prof. Dr. Sofiane Labidi 20
  • 21. IA Vs. Informática Clássica (2) • Um sistema de IA pode: – Tratar de problemas complexos, sem soluções algorítmicas, necessidade de heurísticas. – Incorporar novos conhecimentos (aprender) sem afetar seu funcionamento. – Raciocinar na ausência de algumas informações. Prof. Dr. Sofiane Labidi 21
  • 22. A IA não é tão Recente! • Vários trabalhos sobre a simulação do pensamento e do raciocínio humano já existiam há mais de um século! • A denominação IA nasceu em 1956, por Minsky, MacCarthy, Newell e Simon (no Dartmouth College de Hanover, New Hampshire). Prof. Dr. Sofiane Labidi 22
  • 23. 1934-56: Gestação da IA! • Um primeiro modelo de neurônios (McCulloch e Pitts, 43) • Os primeiros programas de xadrez (Shannon e Turing, 50) • Construção do primeiro computador baseado em redes neurais (Minsky e Edmonds, 1951) • Workshop no Dartmouth (em 1956). Prof. Dr. Sofiane Labidi 23
  • 24. Histórico • 1934-56: Gestação da IA. • 1952-69: Grandes expectativas! • 1966-74: Uma dose de realismo. • 1969-79: SBC: a chave! • 1980-88: IA é comercial. • 1986-??: IA Distribuída / SMA. Prof. Dr. Sofiane Labidi 24
  • 25. 1952-69: O Entusiasmo • Desenvolvimento, por Newell e Simon, do GPS : “General Problem Solver”. • Os primeiros programas que aprendem (jogo de damas). Por Samuel, 1952. • A linguagem Lisp, por McCarthy, 1959. • Algoritmo de Robinson (1963): Provas de teoremas para a lógica de 1a ordem. Prof. Dr. Sofiane Labidi 25
  • 26. Simulação da Inteligência? • Reprodução fiel dos processos mentais? • Reproduzir os efeitos (os resultados)? Prof. Dr. Sofiane Labidi 26
  • 27. Problemática! • Entender a Mente humana e imitar seu comportamento, é uma das tarefas mais complexas que a ciência está tentando resolver! Prof. Dr. Sofiane Labidi 27
  • 28. Inteligência? • É a capacidade de resolver problemas difíceis? • É a habilidade de aprender e de estabelecer generalizações ou analogias? • É a arte de enfrentar o mundo: comunicar, perceber, apreender o percebido? etc. Prof. Dr. Sofiane Labidi 28
  • 29. Inteligência? • Capacidade para solucionar problemas abstratos (Sternberg). • Capacidade para resolver problemas que são importantes, em um determinado ambiente ou comunidade (Gardner). Prof. Dr. Sofiane Labidi 29
  • 30. Máquina Inteligente! “Um computador é inteligente se ele parece humano para o homem.” A. Turing Prof. Dr. Sofiane Labidi 30
  • 31. Teste de Turing (1) “The Turing Test Page” B C Sistema Máquina Intermediário Homem A Prof. Dr. Sofiane Labidi 31
  • 32. Teste de Turing (2) • Os indivíduos A e C são separados fisicamente. Eles comunicam via um sistema intermediário. O objetivo do Interrogador A é de descobrir quem de B e C é a máquina. • A máquina é “inteligente” se o interrogador A é incapaz de descobrir quem de B e C é a máquina. Prof. Dr. Sofiane Labidi 32
  • 33. Fundamento da IA • A IA é baseada na teoria de computação de Turing: <<O tratamento de símbolos permite de demonstrar qualquer teorema>> • Dotar a máquina de capacidades de tratamento de símbolos permite de torná-la inteligente. Prof. Dr. Sofiane Labidi 33
  • 34. Fundamento da IA • Os produtos da IA manipulam geralmente variáveis simbólicas usando operadores lógicos, (da mesma maneira que os sistemas clássicos manipulam variáveis numéricas usando operadores algébricos). Prof. Dr. Sofiane Labidi 34
  • 35. Simulação da Inteligência • Duas Abordagens: – Conexionista (ou Ascendente); – Cognitiva / Simbólica (ou Descendente). Prof. Dr. Sofiane Labidi 35
  • 36. Conexionismo • Objetivo: Tentar construir replicas eletrônicas às redes neuronais. • Neurônio: Célula ativa, fundamental a todo sistema nervoso animal. Prof. Dr. Sofiane Labidi 36
  • 37. Problemática • Uma pessoa possui ~100 milhões de neurônios! enquanto os maiores sistemas usam o equivalente de algumas centenas de neurônios. • Mas ela já deu bastante resultados satisfatórios. Prof. Dr. Sofiane Labidi 37
  • 38. Cognição • Objetivo: Tentar reproduzir os processos cognitivos humanos graças a programas computacionais complexos. Prof. Dr. Sofiane Labidi 38
  • 39. Problemática • Especificamente: Aquisição de Conhecimentos. • A IA é essencialmente associada à abordagem cognitiva. Prof. Dr. Sofiane Labidi 39
  • 40. Simulação da Inteligência IA EVOLUTIVA CONEXIONISTA SIMBÓLICA Prof. Dr. Sofiane Labidi 40
  • 41. Problemática da IA • As primeiras afirmações da IA (no início dos anos 60) foram muito ambiciosas: “Em dez anos teremos produtos de sistemas inteligentes” • Infelizmente, ficou claro agora que a tarefa dos pesquisadores em IA é muito mais complicada do que erra esperado! Prof. Dr. Sofiane Labidi 41
  • 42. Teorias da Inteligência • Jean Piaget • Testes psicométricos (QI) • Processamento de Informações • Inteligências Múltiplas (Gardner) • Etc. Prof. Dr. Sofiane Labidi 42
  • 43. Piaget • Para Piaget, o importante não são as respostas mas sim, as linhas de raciocínio desencadeadas para chegar até elas. • O conhecimento não está no sujeito nem no objeto, mas ele se constrói na interação do sujeito com o objeto. Prof. Dr. Sofiane Labidi 43
  • 44. Piaget • Segundo Piaget, existe um mecanismo básico de aquisição do conhecimento, consistindo em um processo de equilíbrio entre assimilação e acomodação. – Assimilação: incorporação de novas informações aos esquemas já existentes. – Acomodação: modificação destes esquemas. • O resultado final da interação entre assimilação e acomodação é a equilibração. Prof. Dr. Sofiane Labidi 44
  • 45. Teste de QI • Formas para “medir a inteligência”: – Os Testes de QI privilegiam o raciocínio lógico-matemático, a capacidade de memorização, e o raciocínio rápido. – Os testes de QI não enfatizam nenhuma visão do processo, de como se resolve um problema, apenas avaliam a resposta correta. Prof. Dr. Sofiane Labidi 45
  • 46. Processamento de Informações • Visa descrever as etapas mentais desenvolvidas para a resolução de um problema (até mesmo quando não se encontra a solução ou encontra-se uma solução errada). • A meta final da psicologia do processamento de informações é descrever exaustivamente todas as etapas visando a simulação do desempenho de um indivíduo no computador. Prof. Dr. Sofiane Labidi 46
  • 47. Inteligências Múltiplas • Para Gardner, as abordagens de QI, de Piaget, e de processamento de informações privilegiam indivíduos que possuam características lógicas e/ou lingüísticas mais desenvolvidas. • Gardner defende a abordagem dos sistemas simbólicos, abrangendo sistemas de símbolos mais amplos do que os lógicos e lingüísticos, envolvendo também símbolos musicais, corporais,, espaciais, e pessoais. Prof. Dr. Sofiane Labidi 47
  • 48. Inteligência Múltipla (Howard Gardner) • A inteligência pode ser abordada sob diferentes aspectos, não só correlacionados à lógica, matemática, e memorização, mas, também, à fluência verbal e escrita, música e habilidades artísticas, etc. Prof. Dr. Sofiane Labidi 48
  • 49. Inteligência Múltipla • Musical • São oito inteligências: • Corporal-Cinestésica • Lógico-Matemática • Lingüística • Espacial • Interpessoal • Intrapessoal • Naturalista. Prof. Dr. Sofiane Labidi 49
  • 51. IA • Inteligência Artificial é o estudo de como fazer os computadores realizarem coisas que, no momento, as pessoas fazem melhor (Rich). • A Inteligência Artificial fundamenta-se na idéia de que é possível modelar o funcionamento da mente humana através do computador. Prof. Dr. Sofiane Labidi 51
  • 52. IA • É possível pensar em uma atividade mental fora do corpo? – O corpo proporciona uma referência fundamental para a mente. – O meio ambiente influencia o cérebro através das percepções humanas. Prof. Dr. Sofiane Labidi 52
  • 53. IA • A modelagem do cérebro no computador não é tão simples, pois o mundo em que vivemos é muito maior e mais complexo do que o micromundo digital do computador, construído por nós humanos. Prof. Dr. Sofiane Labidi 53
  • 54. IA • A Inteligência Artificial levanta questões do tipo: – Como ocorre o pensar? – Como o homem extrai o conhecimento? – Como a memória, os sentidos e a linguagem ajudam no desenvolvimento da inteligência? – Como surgem as idéias? – Como a mente processa as informações, tira conclusões e toma decisões? Prof. Dr. Sofiane Labidi 54
  • 55. Áreas de Pesquisa da IA PROCESS. SISTEMAS LINGUAGEM ESPECIALISTAS NATURAL IA BUSCA DE ROBÓTICA SOLUÇÕES LÓGICA AGENTES DE NEBULOSA SOFTWARE Prof. Dr. Sofiane Labidi 55
  • 56. Tarefas • Planejamento • Predição • Concepção • Diagnóstico • Reparação • Monitoramento • etc. Prof. Dr. Sofiane Labidi 56
  • 57. Produtos da IA • Interfaces de linguagem natural; • Programas de tradução automática; • Tutores Inteligentes; • Sistemas de Compreensão da fala; • Sistemas de Diagnóstico médico; • Sistemas de Tratamento das imagens; • Programas de jogos; • Robôs; etc. Prof. Dr. Sofiane Labidi 57
  • 58. Campos de Aplicações da IA • Medicina; • Engenharia; • Educação; • Negócio; • Indústria; • Meteorologia; • Acidentologia; • Militares; etc. Prof. Dr. Sofiane Labidi 58
  • 59. Linguagens de IA • Programação Funcional – LISP, SCHEME, ML, SML, etc. • Programação Lógica – PROLOG, etc. • Programação por Atores – ABCL, Plasma, Mering, etc. Prof. Dr. Sofiane Labidi 59
  • 60. Conclusão • A IA é uma Ciência Pluridíciplinar • A IA está em fase de Adolescência • Domínios diversos de Aplicação • Muitos Resultados, mas • Muito para Fazer ainda! • A Noção de Agentes! Prof. Dr. Sofiane Labidi 60
  • 61. Conclusão • Será que é possível, um dia, a máquina consiga superar a inteligência humana? Prof. Dr. Sofiane Labidi 61
  • 62. Conclusão • Maiores Conferências : – ENIA, SBRN, SBIE, WRI (nacionais) – SBIA, IJCAI (internacional) • Maior Revista : – Artificial Intelligence Magazine Prof. Dr. Sofiane Labidi 62
  • 63. Parte 2. SISTEMAS BASEADOS EM CONHECIMENTO 63
  • 64. Sistemas Baseados em Conhecimentos (SBC) • Os sistemas de IA implementam comportamentos inteligentes de especialistas humanos usando a abordagem cognitiva • Tais Sistemas são portanto baseados no conhecimento do especialista humano. Prof. Dr. Sofiane Labidi 64
  • 65. SBC Vs. Sistemas Especialistas • Observação: Não se deve confundir Sistemas Baseados em Conhecimentos e Sistemas Especialistas (um SE é um caso específico de SBC). Prof. Dr. Sofiane Labidi 65
  • 66. Sistemas Baseados em Conhecimentos (SBC) • O desenvolvimento de um SBC precisa, portanto, de uma grande fase de aquisição de conhecimento. • Ela é realizada pelo Engenheiro de Conhecimento. Prof. Dr. Sofiane Labidi 66
  • 67. Ciclo de Vida de um SBC FC Design/Imple- CC CB MC MC mentação Aquisição de Conhecimento Artefato Prof. Dr. Sofiane Labidi 67
  • 68. Parte 3. AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTO 68
  • 69. Dados Vs. Informações • Dados • Informações • Conhecimentos • Conhecer: • Memorização do Conhecimento; • Uso do Conhecimento. Prof. Dr. Sofiane Labidi 69
  • 70. Conhecimento? • Conhecimento tem uma forte relação com a informação: – Fato: um paciente tem temperatura de 39 graus centígrados. – Conhecimento: O paciente tem febre. • O conhecimento é um tipo especial de fato, que nos diz algo sobre certos itens de informação. Prof. Dr. Sofiane Labidi 70
  • 71. Dados, Informação, Conhecimento CONHECIMENTO INFORMAÇÃO DADOS C C I C D I I D I C D D I I C D D I I D D D D D D Prof. Dr. Sofiane Labidi 71
  • 72. Dados, Informação, Conhecimento CONHECIMENTO SE NÃO HOUVER FISCALIZAÇÃO INFORMAÇÃO DADO ENTÃO NÓS PODEMOS POR 8 PESSOAS EM UM CARRO Prof. Dr. Sofiane Labidi 72
  • 73. Expertise • É a Habilidade de: • Baseada sobre: – Ação; – Conhecimento; e – Resolução de problemas; e – Experiência. – Tomada decisão. Prof. Dr. Sofiane Labidi 73
  • 74. Aquisição de Conhecimentos • São as atividades necessárias para: – Coleta; e – Modelagem dos conhecimentos. • Objetivo: Fornecer ao futuro sistema a base de sua competência. Prof. Dr. Sofiane Labidi 74
  • 75. Engenharia do Conhecimentos • Knowledge Engineering surgiu no final dos anos 70 voltada para sistemas especialistas e sistemas de bases de conhecimento. Prof. Dr. Sofiane Labidi 75
  • 76. Engenheiro do Conhecimento • É o responsável pela fase de Aquisição de Conhecimentos. (“Knowledge Engineer”, “Cogniticien”) Prof. Dr. Sofiane Labidi 76
  • 77. Engenheiro do Conhecimento Prof. Dr. Sofiane Labidi 77
  • 78. Dois pontos de vistas 1. Definir uma representação (“fiel”) do conhecimento do experto. Faz da AC uma simples transferência de conhecimentos. Prof. Dr. Sofiane Labidi 78
  • 79. Dois pontos de vistas 2. Criar um modelo original a partir deste: O objetivo não é necessariamente a reprodução do processo cognitivo de um experto na realização de uma tarefa específica, mas realizar um modelo a partir dele. Assim, o sistema será capaz de resolver uma classe de problemas associados a essa tarefa. Prof. Dr. Sofiane Labidi 79
  • 80. AC como uma Atividade de Modelagem • Os primeiros métodos de AC erram Ad-hoc: Prototipagem rápida. • A partir de 1985, AC ficou vista como uma Atividade de Modelagem: A construção de um SBC é um processo criativo, que define um “Modelo Conceitual”. Prof. Dr. Sofiane Labidi 80
  • 81. Modelagem? • É a atividade de abstração (simplificação) de uma parte do mundo real. • Ela depende da visão e do interesse de quem modela! Prof. Dr. Sofiane Labidi 81
  • 82. Esquema do Modelo Conceitual • Um esquema é um conjunto de estruturas e operadores que permitem a realização (a representação) de uma abstração. • O esquema do modelo conceitual serve de quadro para a explicitação do conhecimento dos expertos. Prof. Dr. Sofiane Labidi 82
  • 83. Modelo Conceitual? • É o resultado da aplicação de um esquema sobre uma parte do mundo real para obtenção de uma abstração dela (i.e. é o resultado da atividade de modelagem). • A expertise deve ser descrita em um bom nível de abstração, na fronteira entre uma representação formal (para uma implementação) e um nível “cognitivo”. Prof. Dr. Sofiane Labidi 83
  • 84. Processo de AC Esquema do Modelo Modelo Conceitual Conceitual Problema 4 3 Artefato 1 2 Expertise Parcial AC Prof. Dr. Sofiane Labidi 84
  • 85. 1: AC dirigida por Dados • Objetivo: Análise das atividades do especialista e dos futuros usuários do sistema, para: – Caracterizar (identificar) a expertise (representação parcial da expertise) – Definir os objetivos do sistema (definição da interação sistema-usuário) Prof. Dr. Sofiane Labidi 85
  • 86. 1: AC dirigida por Dados • Duas abordagens: – Exploração do discurso do experto; e – Foco sobre o modelo conceitual. Prof. Dr. Sofiane Labidi 86
  • 87. Exploração do Discurso • Foco na análise do discurso pouco dirigido do experto (monólogo) para coletar o máximo de conhecimentos não “preconceituados”! • Estes servirão depois como base para a fase de modelagem. grande esforço de análise lingüística! • Exemplo : a metodologia KOD. Prof. Dr. Sofiane Labidi 87
  • 88. Foco no Modelo Conceitual • Focalizar diretamente a definição do MC. • O MC serve para filtrar e estruturar os conhecimentos adquiridos: É um guia eficiente para o processo de AC: “Qual é o tipo da tarefa? ”, “Quando terminar”, etc. • Exemplo: a metodologia KADS Prof. Dr. Sofiane Labidi 88
  • 89. 2. Construção do Esquema do MC • É a definição de um vocabulário abstrato que permite a descrição e a estruturação dos conhecimentos do experto e que serão usados pelo sistema. • É um quadro para a conceitualização composto por: – primitivas epistimológicas que servirão como base conceitual para a modelagem. – estruturas correspondentes a algumas formas genéricas. • Objetivo: facilitar a tarefa de modelagem. Prof. Dr. Sofiane Labidi 89
  • 90. Dificuldades • Quais as primitivas realmente adequadas para uma aplicação específica? • Quais são as primitivas universais? Se existem! Prof. Dr. Sofiane Labidi 90
  • 91. Processo Iterativo • O processo é progressivo: – A construção do MC completo pode mostrar alguns defeitos do esquema: várias idas e voltas entre os diferentes níveis de abstração. Prof. Dr. Sofiane Labidi 91
  • 92. 3. Instanciação do Esquema do MC • Aquisição dirigida por Modelo! O esquema do MC identifica os conhecimentos a serem adquiridos e seus papéis no processo de resolução de problemas. • Construir um MC completo Instanciar o Esquema. Prof. Dr. Sofiane Labidi 92
  • 93. 4. Operacionalização do MC • É a fase de implementação que operacionaliza o modelo (torná-lo executável no sistema final). • A passagem do MC para o artefato apresenta vários problemas de ordem conceitual. Prof. Dr. Sofiane Labidi 93
  • 94. Soluções • A fase de implementação do MC passa pela definição de um modelo de concepção (Design Model). Exemplo: KADS. • As estruturas de modelagem são codificadas em uma linguagem (que combina as programações : a objeto, lógica, e funcional). Exemplo: • Construção de modelos operacionais em uma arquitetura multiagentes. Exemplo: MAPS. Prof. Dr. Sofiane Labidi 94
  • 95. As Exigências da Operacionalização • Ela é muito mais complexa do que uma simples codificação. • Deve satisfazer as exigências que: – A base de conhecimento (BC) deve refletir o MC; e – A existência de regras de mapeamento entre a BC e o MC. Prof. Dr. Sofiane Labidi 95
  • 96. Importância do Mapeamento • A Necessidade de Atualização da Base de Conhecimentos; e • Explanação do Raciocínio. Prof. Dr. Sofiane Labidi 96
  • 97. Necessidades de Atualização • A Manutenção da BC necessita de várias feedbacks nas fases da concepção: • Isto seria facilitado se o modelo operacional reflete, pelo menos parcialmente, o MC. • Assim, caso haja uma inconsistência no sistema, podemos identificar o componente do modelo conceitual que precisa ser atualizado. Prof. Dr. Sofiane Labidi 97
  • 98. Necessidades de Explanação • A explanação e justificação do raciocínio é uma necessidade para a aceitação dos SBCs. A maioria se baseia nos traços de raciocínio. • Graças ao modelo conceitual, explicações melhores podem ser geradas colocando mais informações sobre as estratégias de raciocínio dentro do MC Exploração mais rigorosa do traço! Prof. Dr. Sofiane Labidi 98
  • 99. Princípios da Correspondência Estrutural • A maioria dos trabalhos sobre a operacionalização do MC são baseados neste princípio (Reinders et al., 91) : • A cada tipo de conhecimento usado na modelagem de uma expertise (tarefa, inferência, conhecimentos do domínio) corresponde uma estrutura de dados adequada! Prof. Dr. Sofiane Labidi 99
  • 100. Analogia: Arquitetura Ansi-Sparc O que? Usuário Nível Externo O que? SGBD (Administrador) Nível Conceitual Como? SGBD (Administrador) e Nível Interno Onde? Sistema Operacional Prof. Dr. Sofiane Labidi 100
  • 101. Conclusão • A AC é a fase mais importante na construção de SBC. • Ela condiciona o grau de aceitação do artefato pelo usuário. • É uma fase muito complexa (“the Bottleneck”): – Dificuldade de exteriorização explicitação do conhecimento pelo especialista experto; – Dificuldade de modelagem e de operacionalização Prof. Dr. Sofiane Labidi 101
  • 102. Parte 4. REPRESENTAÇÃO DE CONHECIMENTO 102
  • 103. IA Conhecimento • Conhecer: É uma operação ativa que precisa da: – memorização de Informações; e do – bom uso dessas informações. Procurar representar os conhecimentos Prof. Dr. Sofiane Labidi 103
  • 104. Engenharia de Conhecimento AQUISICÃO DE REPRESENTAÇÃO CONHECIMENTO DO CONHECIMENTO Prof. Dr. Sofiane Labidi 104
  • 105. Exemplo de Representação CONHECIMENTO SE NÃO HOUVER FISCALIZAÇÃO INFORMAÇÃO DADO ENTÃO NÓS PODEMOS POR 8 PESSOAS EM UM CARRO Prof. Dr. Sofiane Labidi 105
  • 106. Representação do Conhecimento • “Knowledge representation (KR) is the study of how knowledge about the world can be represented and what kinds of reasoning can be done with that knowledge”. Prof. Dr. Sofiane Labidi 106
  • 107. Representação do Conhecimento • Visa levar o “conhecimento” para a máquina e dotá-la de alguma capacidade de raciocínio (reasoning). Prof. Dr. Sofiane Labidi 107
  • 108. Representação? • Convenção sintática e semântica para descrição das informações. • Ela deve : – Explicitar o conhecimento e – Ser manipulável. Prof. Dr. Sofiane Labidi 108
  • 109. Representação? • Convenção sintática e semântica para descrição das informações. • Ela deve : – Explicitar o conhecimento e – Ser manipulável. Prof. Dr. Sofiane Labidi 109
  • 110. Representação? – Conhecimento não é estático – Conhecimentos estão interligados – Conhecimento cresce ou se acumula – algo novo deve ser relacionado com o velho – Não existe um melhor tipo de representação, independentes do contexto, do conhecimento e do uso. Prof. Dr. Sofiane Labidi 110
  • 111. Variedade do Conhecimento • Duas Visões: – Declarativo Vs. Processual Prof. Dr. Sofiane Labidi 111
  • 112. Variedade do Conhecimento • Conhecimento Declarativo: – Conhecimento sobre o domínio • Conhecimento Processual: – Conhecimento sobre a resolução de problema Prof. Dr. Sofiane Labidi 112
  • 113. Variedade do Conhecimento • Conhecimento Declarativo: • O homem quando se comunica usa freqüentemente Enunciados Declarativos, por exemplo : – “Paris é a capital da França” – “Meu irmão tem 25 anos” – “O Maranhão fica no norte do Brasil” Prof. Dr. Sofiane Labidi 113
  • 114. Variedade do Conhecimento • Conhecimento Processual (Imperativo): • Nós precisamos também passar ordens (informações imperativas): – São ordens que devem ser executadas – Os comandos são ordenados (execução seqüencial) – O interlocutor não tenta interpretar, ele deve somente executar. Prof. Dr. Sofiane Labidi 114
  • 115. Variedade do Conhecimento • Conhecimento Processual (Imperativo): – São enunciados simples – São independentes de seus contexto de utilização – Não são verificados como verdadeiros ou falsos (isto é feito depois). Prof. Dr. Sofiane Labidi 115
  • 116. Variedade do Conhecimento • Conhecimento Superficial: (shallow knowledge) – Combinação dos conhecimentos processuais e declarativos para resolução rápida de problemas comuns. • Conhecimento Profundo: (deep knowledge) – É o conhecimento fundamental de um domínio: definições, axiomas, leis gerais, princípios, relações causais, etc. Prof. Dr. Sofiane Labidi 116
  • 117. Variedade do Conhecimento • Conhecimento Superficial: (shallow knowledge) – Combinação dos conhecimentos processuais e declarativos para resolução rápida de problemas comuns. • Conhecimento Profundo: (deep knowledge) – É o conhecimento fundamental de um domínio: definições, axiomas, leis gerais, princípios, relações causais, etc. Prof. Dr. Sofiane Labidi 117
  • 118. Variedade do Conhecimento • Objetos Complexos • Fatos, leis, teorias, enunciados • Crenças, pontos de vista • Ambigüidade, incerteza, incompletude • Evolução • Quantificação • Espaço-Temporal Prof. Dr. Sofiane Labidi 118
  • 119. Exceção • Toda lei geral tem suas exceções: • Exp: Os pássaros voam, exceto os “avestruzes” e os “pingüins” • Elas devem ser armazenadas como as leis gerais? ou devem ter uma representação específica? Prof. Dr. Sofiane Labidi 119
  • 120. Evolução • O que fazer das informações que não estão mais válidas? • Elas devem ser retiradas? Como então, explicar decisões anteriores? • Como achar as informações deduzidas a partir delas? Prof. Dr. Sofiane Labidi 120
  • 121. Continuidade, Transitividade • Exemplos : – Se X é vizinho de Y e Y é vizinho de Z, então X é vizinho de Z. • A transitividade não é sempre verdadeira! • Precisa de modelos onde a dedução não é fortemente transitiva. Prof. Dr. Sofiane Labidi 121
  • 122. Conhecimento Espaço-Temporal • Detalhamento implícito de algo em relação às noções de instante e de posição. • Por exemplo: – “O livro está em cima da mesa” – “O clima é chuvoso durante o inverno” Prof. Dr. Sofiane Labidi 122
  • 123. Quantificadores • Na linguagem natural: algumas, a maioria, todos, ... geralmente, sempre, às vezes, ... • Esses quantificadores são difíceis de traduzir! • Na lógica temos especificamente os quantificadores : • Existencial • Universal Prof. Dr. Sofiane Labidi 123
  • 124. Representação de Conhecimentos • Uma representação não tem um significado a priori. • A semântica é dada pelo uso. • A representação de conhecimentos envolve: • As ciências cognitivas; e • A Informática. Prof. Dr. Sofiane Labidi 124
  • 125. Uma Boa Representação • Adequação da Representação • Adequação da Inferência • Eficiência da Inferência • Eficiência da Aquisição Prof. Dr. Sofiane Labidi 125
  • 126. Adequação da Representação • É o poder da representação (expressividade). Prof. Dr. Sofiane Labidi 126
  • 127. Adequação da Inferência • Uma representação deve permitir fazer inferências, ou seja, deduções de novos conhecimentos. Prof. Dr. Sofiane Labidi 127
  • 128. Eficiência da Inferência • Favorecer (usando algumas informações adicionais) alguns caminhos de pesquisa. Prof. Dr. Sofiane Labidi 128
  • 129. Eficiência da Aquisição • Facilitar a aquisição de novos conhecimentos pelo usuário e/ou pelo sistema. Prof. Dr. Sofiane Labidi 129
  • 130. Formalismos de Representação • Lógica • Sistemas de Produção • Redes Semânticas • Frames • Grafos Conceituais • Imperativo / Processual • Árvore de Decisão Prof. Dr. Sofiane Labidi 130
  • 132. Lógica • A Lógica é baseada na definição de primitivas conceituais associadas a um conjunto de predicados. • O conhecimento de um domínio é organizado em Cláusulas. Prof. Dr. Sofiane Labidi 132
  • 133. Exemplo de Representações • Está Chovendo CHOVENDO • Bimbo é um Gato Gato(Bimbo) • Adriana gosta de nadar Gosta (Adriana,Nadar) • Todo Homem é Mortal X: Homem(X) Mortal(X) Prof. Dr. Sofiane Labidi 133
  • 134. Lógica: Limitações – A inferência lógica não é sempre o modo de raciocínio privilegiado pelo ser humano; – Os conhecimentos humanos são contextuais porém a lógica não permite representar isso; – Parcelamento do conhecimento; – Pouca estruturação das informações; – Variedade de tipos de lógica. Prof. Dr. Sofiane Labidi 134
  • 135. Lógica Clássica – Lógica proposicional (ou de ordem 0: lógica sem variáveis) – Lógica de primeira ordem (lógica de predicado, com variáveis) – Lógica de segunda ordem (com novos operadores: , ). Prof. Dr. Sofiane Labidi 135
  • 136. Críticas • A Lógica Clássica: – Mundo fechado – Inadequação à resolução de problemas complexos (exceção, ...) Lógica Não-Clássica Prof. Dr. Sofiane Labidi 136
  • 137. Lógica Não-Clássica – Lógica Multi-Valorada – Lógica Modal Prof. Dr. Sofiane Labidi 137
  • 138. Lógica Multi-Valorada • Além dos valores existentes Verdadeiro e Falso, usa-se também outros valores, como: Desconhecido, Intermediário, Absurdo, ... poder tratar as informações incertas e transitórias. Prof. Dr. Sofiane Labidi 138
  • 139. Lógica Modal • Operadores: de necessidade: (ou L) e de possibilidade: ◊ (ou M) Exemplo: A formula: ◊ x sse ( x) “x é possível se e somente se não x não é necessário” • Implicação do “bom senso” A B = ◊ (A ^ B ) Prof. Dr. Sofiane Labidi 139
  • 140. Vantagem • A Formalização Prof. Dr. Sofiane Labidi 140
  • 141. Sistemas de Produção Prof. Dr. Sofiane Labidi 141
  • 142. Formalismo de Regras • É o formalismo de representação de conhecimento mais familiar: IF <Premissas> AND / OR THEN <Conclusões> Falamos de Sistemas de Produção. Prof. Dr. Sofiane Labidi 142
  • 143. Formalismo de Regras Par condição-ação CONDIÇÃO AÇÃO SE CONDIÇÃO ENTÃO AÇÃO Antecedente Conseqüente Prof. Dr. Sofiane Labidi 143
  • 144. Exemplo SE X é animal e X tem pele e X “amamenta” ENTÃO X é mamífero. Prof. Dr. Sofiane Labidi 144
  • 145. Tipos de Regras • Regras de Ordem 0 • Regras de Ordem 0+ • Regras de Ordem 1 • Regras de Ordem Superior Prof. Dr. Sofiane Labidi 145
  • 146. Regras de Ordem 0 • Tudo é constante (não tem variáveis) (Uso da lógica proposicional) • Exemplo: animal, mamífero, etc. Prof. Dr. Sofiane Labidi 146
  • 147. Regras de Ordem 0+ • Uso de <Objetos, Atributos, Valores> Exemplo: Se Temperatura da Sala > 28 Então Estado do Ar-Condicionado = Ligado Prof. Dr. Sofiane Labidi 147
  • 148. Regras de Ordem 1 • Uso da lógica de predicados (variáveis quantificadas) • Exemplo: SE existe uma Pessoa X , uma Pessoa Y, e uma Pessoa Z e X é o Pai de Z e Z é o Pai de Y ENTÃO X é o avô de Y. Prof. Dr. Sofiane Labidi 148
  • 149. Regras de Ordem Superior • Uso da lógica de variáveis e quantificadores incluindo os operadores: – Existencial e – Universal . Prof. Dr. Sofiane Labidi 149
  • 150. Componentes de um SP • Memória de Trabalho: – Contém objetos definidos por seus valores e atributos. – Eles representam: • fatos (observados ou inferidos); e • hipóteses (que podem ser modificadas ou removidas). • Memória de Regras: – Contém regras que direcionam o comportamento do sistema. Prof. Dr. Sofiane Labidi 150
  • 151. Exemplo de SP (Patient-ID ’4531) (Patient-Name ’Edilson) IF (Patient-Temp ’40) AND (Patient- ....) ... (Patient-Temperature ’40) (Patient-... ’...) THEN (assert (Patient-Complaint ’Dengue)) IF (Patient-Complaint ’Dengue) THEN (assert (Remedy ’Thylenol)) Prof. Dr. Sofiane Labidi 151
  • 152. Meta-Regras • Exemplo: SE Veículo é Velho e Problema para ligar o motor ENTÃO aplicar em prioridade as regras sobre a bateria .... Prof. Dr. Sofiane Labidi 152
  • 153. Sistemas de Produção com Meta-Regras Dados Observados “Match” Memória Meta-Regras de Trabalho Selecionar Alterar Memória “Fire” Saída Interpretação de Regras Prof. Dr. Sofiane Labidi 153
  • 154. Estratégias de Controle – Encadeamento para frente – Encadeamento para trás – Sistema híbrido Prof. Dr. Sofiane Labidi 154
  • 155. Gestão da Incerteza • FC: Fator de Certeza (Mycin) FC(Regar) = FC(Premissa) * FC(Conclusão) Prof. Dr. Sofiane Labidi 155
  • 156. FC da Premissa • Combinação dos Fatores de Certeza: FC (P1 P2) = MIN (FC (P1) , FC (P2)) FC (P1 P2) = MAX (FC (P1) , FC (P2)) FC ( P) = 1 - FC (P) Se FC(Premissa) < 0.2, então eliminar a regra. Prof. Dr. Sofiane Labidi 156
  • 157. Conclusão: Vantagens • Modularidade • independência entre as regras • Quais são as regras ligadas a este tipo de ações? Pacotes de regras! • Formalismo “Like-English”. • Mecanismo de inferência similar aos mecanismos utilizados pelo ser humano. • Atualização fácil de novos conhecimentos: Evolução e Explanação, etc. Prof. Dr. Sofiane Labidi 157
  • 158. Conclusão: Desvantagens • O conhecimento de controle não é claro; • Parcelamento do conhecimento; • Os pacotes de regras não têm uma estrutura específica: a gerência das grandes bases de regras fica complexa; • Validação/Teste difíceis (explosão combinatória). Prof. Dr. Sofiane Labidi 158
  • 159. Conclusão VANTAGENS DESVANTAGENS Modularidade Tempo de execução Uniformidade Fluxo de controle Naturalidade complexo Prof. Dr. Sofiane Labidi 159
  • 160. Redes Semânticas Prof. Dr. Sofiane Labidi 160
  • 161. Redes Semânticas • Redes Semânticas: – São Grafos representando os conceitos de um domínio e seus relacionamentos semânticos. • Origem: – Trabalhos de (Quilan, 62) Prof. Dr. Sofiane Labidi 161
  • 162. Exemplo is-a Veículo Adriana ako mãe part-of possui is-a Motor Carro Eduardo Pessoa cor idade Cinza 25 Prof. Dr. Sofiane Labidi 162
  • 163. Variedade de Relações • Não é definido um conjunto específico de relações. • As relações mais usadas: – is-a (é-um) Permite agrupar objetos na mesma classe (Instanciação) – ako (a-kind-of: tipo-de) Refinamento de um conceito em um mais específico (Sub-Tipagem) – part-of (parte-de) (relação de: pertence a ...) Prof. Dr. Sofiane Labidi 163
  • 164. Exemplo: Herança (isa, ako) ako Objeto Velocidade tem ako Meio-Transporte part-of Rodas ako ako Part-of Cavalo Carro Motor is-a cor isa Meu-Carro Vermelho Cor Prof. Dr. Sofiane Labidi 164
  • 165. Exemplo: Filtragem possui é-um Carro Eduardo Pessoa idade 25 • Request: - “Qual é a idade de Eduardo?” - “Existe uma pessoa que possui um carro?” Prof. Dr. Sofiane Labidi 165
  • 166. Exemplo: Filtragem • Resolução usando o princípio da correspondência: “Qual é a idade de Eduardo?” Eduardo -- idade--> idade? “Existe uma pessoa que possui um carro?” pessoa? --é-um--> Pessoa pessoa? --possui--> carro? --é-um--> Carro Prof. Dr. Sofiane Labidi 166
  • 167. Correspondência com a LPO • Uma rede semântica pode ser mapeada em uma Representação na LPO (Lógica da Primeira Ordem): nós termos retas relações Prof. Dr. Sofiane Labidi 167
  • 168. Exemplo is-a Carla Mulher Mulher(Carla) idade Idade(Carla,18) 18 ako Homem Animal X: Humano(X) Animal(X) Prof. Dr. Sofiane Labidi 168
  • 169. Herança! Objeto-Voador ako Pássaro ako Pingüim Bimbo voa? is-a bimbo Solução: A sob-classe deve mascara a super-classe!? Prof. Dr. Sofiane Labidi 169
  • 170. Problemática • Semântica exata de um nó e das ligações? • Representações canônicas em um domínio específico? • Representação do tempo? crenças, hipóteses? etc. • Definição da herança! Prof. Dr. Sofiane Labidi 170
  • 171. Arco (Winston, MIT) BLOCO pos isa isa B3 isa B2 suporta B1 suporta Não-contato B1 B2 pos pos Vertical Prof. Dr. Sofiane Labidi 171
  • 172. Exemplo de Representação • Ako (Cavalo, Meio-transporte) • Ako (Veículo, Meio-transporte) • Ako (Carro, Veículo) • Propriedade (Meio-transporte, Velocidade) • Isa (meu-carro, Carro) • Herdar (X,P) :- propriedade (X,P). • Herdar (X,P) :- isa(X,Y) propriedade (Y,P). • Herdar (X,P) :- ako(X,Y) propriedade (Y,P). Prof. Dr. Sofiane Labidi 172
  • 173. Frames 173
  • 174. Modelo • Origem: Trabalhos de Minsky no MIT, em 1975, visando a Extensão do Modelo de Redes Semânticas. • Características: Uso de nós, chamados Frames, para representar as estruturas complexas. Prof. Dr. Sofiane Labidi 174
  • 175. Estruturas complexas • Objetos estruturados (compostos) • Categorias de Objetos. Prof. Dr. Sofiane Labidi 175
  • 176. Frame • Um Frame (ou moldura) é um objeto complexo descrito por um conjunto de campos (atributos, propriedades, etc.), chamados “slots” e de valores. • Para cada slot é associado um conjunto de facetas que definem suas características. • As ligações entre os frames são realizadas graças ao fato de que o valor de um slot pode ser um outro frame. Prof. Dr. Sofiane Labidi 176
  • 177. Exemplo Criança ako : Pessoa Sexo : Masculino Idade : Domínio: [0..12] End. : Domínio {SL,SP,...} André isa : Criança Idade : 8 End. : São Luís Prof. Dr. Sofiane Labidi 177
  • 178. Exemplo Macaco ako : Animal Sexo : Domínio: {M,F} Idade : Integer Banana Mora. : Defaut: selva ako : Fruta Alimento : Defaut: banana Cor : Amarela Providência : Bananeira Prof. Dr. Sofiane Labidi 178
  • 179. Slots • Hierarquia: Ako, Isa • Propriedades: Idade, Cor, Sexo, possui, ... • Propriedades Estruturais: part-of • Relações entre Objetos: perto-de, acima, ... • Papéis: pai, servidor, ... Prof. Dr. Sofiane Labidi 179
  • 180. Valores por Defaut • Exp. Em FRL Reunião Date $DEFAULT (hoje) Prof. Dr. Sofiane Labidi 180
  • 181. Restrições: Exp. (em FRL) FRAME Slots Facetas AKO: Atividade $REQUIRE: Reunião (existe ?Participante Participantes (papel „Presidente)) $PREFER: Duração (not (> ?Duração 1h30)) Prof. Dr. Sofiane Labidi 181
  • 182. Demônios • Procedimentos executados automaticamente na leitura ou modificação do valor do atributo, ao qual ele está associado (Event-based Execution). Prof. Dr. Sofiane Labidi 182
  • 183. Ex. em FRL FRAME Slots Facetas AKO: Objeto $REQUIRE: (AKO Pessoa) Atividade $If-Needed (pedir) Participantes (preencher relação-participantes) $REQUIRE: (AKO Intervalo) Duração $If-Added (adicionar-ao-plano) Prof. Dr. Sofiane Labidi 183
  • 184. KEE • Em KEE (Sistema de Frames) – Valores Ativos: Métodos aplicados automaticamente na modificação ou leitura de um slot. Prof. Dr. Sofiane Labidi 184
  • 185. Herança • Os frame podem ser organizados em uma hierarquia. • Temos herança de: • Valores, • Estruturas, e • Demônios. Prof. Dr. Sofiane Labidi 185
  • 186. Herança das Estruturas • Questão: Como as estruturas são transmitidas? Transmissão de todos os atributos ou de alguns ? De todas as facetas ou de algumas? • Em KEE Herança de tudo na criação de uma Sub-classe, e somente dos Member- Slots que ficam Own-Slots da instância em uma instanciação. Prof. Dr. Sofiane Labidi 186
  • 187. Herança dos Valores • Questão: Como os valores dos atributos e de suas facetas são transmitidos? • Em KEE Na instanciação (ligação Member.of), temos: Herança das restrições e das descrições por defaut dos Member-Slots. Prof. Dr. Sofiane Labidi 187
  • 188. Mecanismo de Inferência • Herança • Restrições • Demônios Prof. Dr. Sofiane Labidi 188
  • 189. Exp. Sistemas de Frames • FRL : MIT 77. • RLL : Lenat, 80. • SRL : Fox, 85. • KRL : Xerox. • KEE • Units, KL-One Prof. Dr. Sofiane Labidi 189
  • 190. Aplicações • Análise de cenas • Compreensão da percepção visual • etc. Prof. Dr. Sofiane Labidi 190
  • 191. Conclusão • Mais adaptado ao modo de raciocínio do ser humano. • Uso mais fácil e mais formal. • Mecanismo de Herança muito poderoso. • Ganho em flexibilidade e eficiência. Prof. Dr. Sofiane Labidi 191
  • 192. Conclusão • Modelo Híbrido: Não tem contradição com o formalismo de regras. • Em KEE As regras são representadas como frames, usando os atributos: Conditions, Conclusions, Actions, etc. Prof. Dr. Sofiane Labidi 192
  • 193. Regras e Frames • Representação Híbrida: • Os frames podem ser referenciados por uma Regra; • As regras podem ser definidas como frames , agrupadas em classes; • Alguns Slots de um Frame podem conter regras. Prof. Dr. Sofiane Labidi 193
  • 194. Grafos Conceituais Prof. Dr. Sofiane Labidi 194
  • 195. Origem (Sowa 84) • Trabalhos de John Sowa nos anos 80 sobre o tratamento da linguagem natural (modelo psicológico da percepção). • É uma extensão das redes semânticas tentando uma boa formalização do modelo. • É um modelo que se baseio muito na lógica de primeira ordem e que teve a preocupação de suportar as inferências lógicas (LPO). Prof. Dr. Sofiane Labidi 195
  • 196. Grafo Conceitual • É um grafo bipartido onde os nós representam: • Conceitos ; ou • Relações entre conceitos. Prof. Dr. Sofiane Labidi 196
  • 197. Grafo Conceitual: Primícias • Para criação de Grafos conceituais precisamos definir antecipadamente: – Os Tipos de Conceitos; – Os Conceitos; e – As Relações Conceituais. Prof. Dr. Sofiane Labidi 197
  • 198. Primícias – Tipos de Conceitos: Definição de uma hierarquia de tipos. – Conceitos: Instancias dos tipos de conceitos. – Relações Conceituais: Ligações semânticas entre os diferentes conceitos, definidas em uma hierarquia. Prof. Dr. Sofiane Labidi 198
  • 199. Tipos de Conceitos • Representam: Classes de entidades, Estados, ou Eventos. • Exp. Gato, Comer, Preço, Ler, etc. Eles correspondam a: nomes, verbos, adjetivos, etc. na linguagem natural. Prof. Dr. Sofiane Labidi 199
  • 200. Tipos predefinidos • Para cada sistema de Grafos Conceituais (GC) existe uma série de tipos predefinidos. • Uma relação < é definida sobre os tipos exprimindo o fato que alguns tipos de conceitos são incluídos em outros. • Exp: Gato < Mamífero < Animal < Objeto-Físico Sob-Tipo Super-Tipo Prof. Dr. Sofiane Labidi 200
  • 201. Lattice : Propriedade • A hierarquia de tipos de conceitos não é organizada sob forma de arvore mas defina um lattice: • Lattice é uma hierarquia onde Cada dois tipos devem ter no máximo : – um sob-tipo máximo comum, e – e um super-tipo mínimo comum. Prof. Dr. Sofiane Labidi 201
  • 202. Exp. de Lattice Animal Animal Mamífero Silvestre Elefante Tigre Esta hierarquia não obedece às regras de um lattice Prof. Dr. Sofiane Labidi 202
  • 203. Exp. de Lattice Top Animal Animal Silvestre Animal Doméstico Tigre Elefante Há herança múltipla. Bottom Prof. Dr. Sofiane Labidi 203
  • 204. Referentes • Referente Genérico GATO: * Significado: , <<qualquer gato>> ou <<um gato>> • Referente Individual GATO: #25 GATO: Bimbo Significado: <<O indivíduo # 25 é um gato>> <<o gato n. 25>> <<o gato chamado Bimbo>> Há unicidade do referente Prof. Dr. Sofiane Labidi 204
  • 205. Relações conceituais • Mostram os papeis que os conceitos têm em relação aos outros conceitos. Exemplo: ATTR GRANDE é um atributo de HOMEM AGNT HOMEM é um agente de BEBER OBJ WHISKY é um objeto de BEBER MANR DEVAGAR é uma maneira de BEBER LOC um EVENTO acontece em um LOCAL • Geralmente uma relação conceitual liga dois conceitos, mas existe relações unárias (o NOT), triplas (BETW), etc. Prof. Dr. Sofiane Labidi 205
  • 206. Hierarquia de Relações • As relações também são organizadas em uma hierarquia. • Esta hierarquia não é um lattice como é o caso para os tipos de conceitos. Prof. Dr. Sofiane Labidi 206
  • 207. Representação • Os grafos conceituais podem ser representados sob duas formas : – Literal (notação linear); ou – Gráfica. Prof. Dr. Sofiane Labidi 207
  • 208. Exemplo de GC A frase <<João vai a Fortaleza>> é representada em um GC: PESSOA: João AGENTE IR:* DESTINO CIDADE: Fortaleza Representação Linear: [ IR: *] -- { (AGENTE)  [PESSOA:João] ; (DESTINO)  [CIDADE:Fortaleza] ; } Prof. Dr. Sofiane Labidi 208
  • 209. Exemplo de GC A frase <<João vai a Fortaleza de Moto>> é representada em um GC: PESSOA: João AGENTE IR:* DESTINO CIDADE: Fortaleza Representação Linear: INSTRUMENTO MOTO:* [ IR: *] -- { (AGENTE)  [PESSOA:João] ; (DESTINO)  [CIDADE:Fortaleza] ; (INSTRUMENTO)  [MOTO:*] ; } Prof. Dr. Sofiane Labidi 209
  • 210. Exemplos de GC • O que representa este grafo? PESSOA AGENTE COME OBJETO TORTA Prof. Dr. Sofiane Labidi 210
  • 211. Exemplos de GC • Defina as representações em GC das seguintes afirmações : – “O Professor Labidi ensina Inteligência Artificial para a Turma A”. – “Um gato preto está sentado na mesa”. – “João está olhando para seus pés”. Prof. Dr. Sofiane Labidi 211
  • 212. GC e LPO • John Sowa definiu o operador para conversão de Grafos Conceituais em Formulas da Lógica de Primeira Ordem. Prof. Dr. Sofiane Labidi 212
  • 213. Afirmações / Operador • : Transformação em uma formula lógica de primeira ordem: Conceito C sem referente x, C(x) Conceito C com referente A C(A) Uma relação R ligando os conceitos C(x) e C(y) R(x,y) Prof. Dr. Sofiane Labidi 213
  • 214. Afirmações / Operador <<O gato preto bimbo está sentado na mesa>> GATO: Bimbo AGENTE SENTADO LOCAL MESA ATRIBUTO PRETO x,y,z Gato(“Bimbo”) Agente(“Bimbo”,x) Sentado(x) Local(x,y) Mesa(y) Atributo(“Bimbo”,z) Preto(z) Prof. Dr. Sofiane Labidi 214
  • 215. Operador (2) <<Um homem está olhando para seus pés>> HOMEM: * AGENTE OLHAR OBJETO PÉS PART-OF x,y,z Homem(x) Agente(x,y) Olhar(y) Objeto(y,z) Pés(z) PartOf(z,x) Prof. Dr. Sofiane Labidi 215
  • 216. Operador (3) • A hierarquia de tipos implica algumas afirmações lógicas: – Homem Sob-Tipo Pessoa – x, Homem(x) Pessoa(X) Prof. Dr. Sofiane Labidi 216
  • 217. Modalidades • Indicação de possibilidades, necessidades, etc. : “João pensa que um gato está sentado no tapete” PESSOA: JOÃO AGENTE PENSA OBJETO PROPOSIÇÃO: GATO:* AGENTE SENTA LOCAL TAPETE Prof. Dr. Sofiane Labidi 217
  • 218. Negação Não Prof. Dr. Sofiane Labidi 218
  • 220. Abstração/Grafos Canônicos • Uma Grafo Canônico defini uma abstração gabarito por um conceito ou uma relação conceitual. • Um grafo Canônico defini as restrições sobre as relações que podem ocorrer. • Exp. Para o conceito ir são associadas as relações: destino, agente e instrumento. Prof. Dr. Sofiane Labidi 220
  • 221. Exp. O conceito “Ensinar” PROFESSOR AGENTE ENSINA RECEPTOR ALUNO OBJETO Disciplina Grafo canônico associado ao tipo de conceito ensinar Prof. Dr. Sofiane Labidi 221
  • 222. Restrição / Especialização • A restrição/especialização pode ser feita de duas formas: • Substituindo um conceito por um sob-tipo de conceito dele, ou • adicionando um referente onde não tem. • Exp. Animal pode ser restringido por Gato ou Gato:“Bimbo” ! • Se G2 Restrição (Especialização) de G1 G1 Generalização de G2 Prof. Dr. Sofiane Labidi 222
  • 223. Exemplo de Especialização PESSOA AGENTE COME OBJETO TORTA restrição GAROTA AGENTE COME OBJETO TORTA Prof. Dr. Sofiane Labidi 223
  • 224. União / Junção • Toma-se dois GCs simples com um conceito comum e juntar-os com base nesse conceito ligando os arcos dos dois grafos para construir um grafo único. Prof. Dr. Sofiane Labidi 224
  • 225. Simplificação • Exclua qualquer relação duplicada entre dois conceitos. • Isto pode acontecer depois de uma junção (união). Prof. Dr. Sofiane Labidi 225
  • 226. Exp. GAROTA AGENTE COME OBJETO TORTA MANEIRA RÁPIDA AGENTE Prof. Dr. Sofiane Labidi 226
  • 227. Ferramentas – CP (PFEIFFER & HARTLEY, 1992), – DEAKIN TOOL SET (GARNER et al., 1992), – LOUGHBOROUGH TOOLSET (HEATON & KOCURA, 1993), – UNE-CG-KEE (MUNDAY et al., 1994), – PEIRCE (ELLIS, 1993) (PEIRCE, 1994) – CoGITo (HAEMMERLÉ, 1995). Prof. Dr. Sofiane Labidi 227
  • 228. Conclusão • Formalização. • Operadores sobre os grafos conceituais interessantes para permitir o raciocínio. • Um méodo para a realização de deduções (em lógica de primeira ordem). • Notação bem definida e muito flexível. Prof. Dr. Sofiane Labidi 228
  • 229. Orientação a Objeto (em anexo) Prof. Dr. Sofiane Labidi 229
  • 230. Árvores de Decisão Prof. Dr. Sofiane Labidi 230
  • 231. Arvore de Decisão • É um caso específico de sistemas de produção onde regras de produção de ordem 0 são representadas sob forma de uma árvore. • Pode-se usar operadores de conjunção ou disjunção para ligar as premissas (fatos). Prof. Dr. Sofiane Labidi 231
  • 232. A Vitima conheça o assassino e o faz confiança 0,72 0,9 A Vitima Não há sinal O Crime aconteceu na casa não “lutou” 0,8 de rombamento 1 da vítima 1 1 1 1 Os móveis Além do Não há traços A porta de O crime O crime O crime ferimento não de pés levando entrada e as não mudarem janelas estavam aconteceu na aconteceu aconteceu há marcas de do exterior ao de lugar fechados e biblioteca da no quarto no salão da agressão V 1corpo F 1 intatos V 1 vítima V1 V 0,8 232 vítimaF 1 da vítima F 1
  • 233. Imperativo ou Processual Prof. Dr. Sofiane Labidi 233
  • 234. Procedimentos function Pessoa(X) return boolean is if (X = ''Socrates'') or (X = ''Hillary'') then return true else return false; Function Mortal(X) return boolean is return Pessoa(X); Prof. Dr. Sofiane Labidi 234
  • 235. Exercício • Construa as representações lógicas e GC dessas firmações: • “Brasileiro Gosta de Futebol” • “Jorge é casado” • “O irmão de Jorge tem 20 anos” • “Um gato preto está sentado sobre a mesa” • “O gato está olhando para seus pés” • Qual é a diferença entre as redes semânticas e o modelo de Frames? • Dar uma representação em Frames de um domínio da sua escolha! Prof. Dr. Sofiane Labidi 235
  • 236. Conclusão • Cada formalismo oferece excelentes ferramentas de representação. • Contudo, todos esses formalismos obrigam o usuário a usar: • um único modo de expressão; • um tipo pré-estabelecido de raciocínio. Prof. Dr. Sofiane Labidi 236
  • 237. Conclusão • O objetivo não é só representar mas, também permitir o raciocínio (a inferência) pelo computador (Computer-Based Reasoning). • Diversidade de modelos com características diferentes. • Dificuldade de gestão das exceções, incompletude, incerteza, etc. • Necessidade de modelos híbridos. Prof. Dr. Sofiane Labidi 237
  • 238. Conclusão Geral • Coleta de conhecimentos a partir de especialistas que não são expertos em IA ou em Informática. • Permitir a presença simultânea de vários tipos de representações e de raciocínio. • Superar os detalhes das linguagens de programação Knowledge Level. Prof. Dr. Sofiane Labidi 238
  • 239. Fim da Primeira Parte Obrigado! 239