2. Presépios de Natal são imagens comuns nesta
época: os pastores, os magos, José e Maria, o
menino Jesus na manjedoura.
Apesar deste clima saiu uma pesquisa no site da
revista Forbes que mostra Jesus Cristo em quinto
lugar no ranking dos nomes mais admirados
pelos brasileiros. Na frente de Jesus estão
Angelina Jolie, Lula, Silvio Santos e Bill Gates.
Na época do profeta Isaías a situação era bem
parecida com a de hoje.
3. O profeta Isaías viveu cerca de 700 anos antes de
Cristo e seu ministério foi exercido por mais de 40
anos, durante os reinados de Uzias, Jotão, Acaz e
Ezequias.
Isaías era um homem extremamente culto, profundo
conhecedor da língua pátria. A linguagem utilizada no
seu livro é incomum em toda a Bíblia.
Isaías atua como promotor de justiça quando acusa o
pecado do povo e como advogado quando mostra a
esperança para aqueles que forem fiéis.
4. O livro de Isaías nos capítulos de 1 a 12 revela o Senhor
como o Santo de Israel.
No capítulo 9 Isaías faz uma descrição da era messiânica
nos versos de 1 a 7, descrevendo como os territórios do
norte de Zebulom e Naftali,(Galiléia dos gentios) que
tinham sido lugares de densas trevas espirituais veriam
grande luz.
Jesus deu a estas regiões grande luz espiritual, pois, foi lá
que ele exerceu boa parte do seu ministério na terra (Mt
4.15-16), sendo por isso chamado de Galileu. A Galiléia foi
a primeira região a ser conquistada pelos
Assírios, conforme Isaías profetizou nos capítulos 7 e 8.
5. O alívio e a alegria crescentes nos versos de 1 a 5 à
medida que laços de guerra são abolidos nos
preparam para encontrar o libertador; mas, no lugar
de um Gideão dos últimos dias (v.4) está o menino já
anunciado como Emanuel (7.14; 8.8).
Em 7.14 o texto concentra-se no seu nascimento e em
11.1-16 no seu governo, mas, no nosso texto Isaías se
concentra na pessoa do salvador.
O profeta falou ainda do ministério do Messias. Ele
iria assumir o trono de seu pai Davi, e reinar com
retidão para sempre.
6. “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o
governo está sobre os seus ombros...” (Isaías 9.6a)
Isaias já vê esse “menino” que nasceu revestido de
poder para governar.
O verbo NASCER indica a humanidade desse menino
– Aponta para Jesus como verdadeiro homem.
O verbo DAR aponta para natureza divina de
Jesus, que foi dado para nossa salvação através Dele.
7. “...e o seu nome será: Maravilhoso
Conselheiro, Deus Forte, Pai da
Eternidade, Príncipe da Paz.”
A essência do Messias é demasiadamente
grande para ser capturada por uma única
palavra, por isso seu nome se transforma nos
títulos descritivos de sua natureza.
8. - MARAVILHOSO – Sobrenatural – transcende
os limites da compreensão e existência humanas
comuns (Jz 13.18).
- CONSELHEIRO – sendo o Messias ungido com
o espírito de sabedoria, (cf. 11.2) ele tem em si os
conselhos sábios necessários para exercer seu
ofício real e indispensáveis para a salvação de
seu povo (cf. 1.26; 3.3; Mq 4.9).
Javé é maravilhoso em conselho (cf. 28.29).
9. A palavra FORTE refere-se ao poder heróico, que
juntamente com o bom conselho, constituem as
qualidades principais de um rei.
A palavra DEUS nos revela ainda mais a
natureza supra-humana do Messias, que
compartilha a natureza de Deus.
DEUS FORTE pode proteger seu povo de todos
os seus inimigos. (cf. 10.21).
10. Um paradoxo dar nome de Pai a uma criança
que ainda vai nascer.
Pai significa benevolência paterna de um
governante perfeito sobre um povo a quem
ele ama como seus filhos. (cf. 22.21; II Re
13.14; Jó 29.16; Sl 68.5).
A sua paternidade é perene, pois seu reino
não terá fim.
11. Neste nome o profeta retorna à paz que
nasce para os filhos de Israel.
Paz em hebraico (Shalon) não significa
meramente ausência de guerra, mas também
prosperidade, tranqüilidade, toda
salvação, benção e felicidade. (Sl 71.7; Mq 5.5)
Este reino de paz abrangerá todos os reinos
da terra.(2.4; Zc 9.10);
12. “... para que se aumente o seu governo, e venha
paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu
reino, para o estabelecer e o firmar mediante o
juízo e a justiça, desde agora e para sempre.”
Isaías 9.7
Em correspondência aos seus nomes e ao
caráter da sua pessoa expressa neles
apresenta-se o Seu governo. Um governo que
não terá fim (cf.11.10; Dn 2.35).
13. A promessa feita a Davi se cumpre neste Rei
(Lc.1.32).
Seu reino será caracterizado acima de tudo
pela justiça e pela retidão, em contraste
gritante com Judá dos tempos de Isaías e de
fato com todo reino humano em certa
medida.
14. “...O zelo do SENHOR dos Exércitos fará isto.”
Isaías 9.7
A razão de todos esses acontecimentos está
no zelo do Senhor dos Exércitos, que nos ama
com imerecido amor.
15. Celebrar o Natal implica lembrar:
a) Jesus, Verdadeiro Deus e Verdadeiro
Homem, nasceu para nossa salvação.
b) Jesus cresceu, morreu, ressuscitou e está
hoje assentado à direita de Deus.
c) Jesus voltará para a implantação final do
Seu reino de paz e justiça.
16. d) Nenhum outro ser do universo possui os
atributos de Jesus, por isso mesmo em
nenhum outro há salvação.
e) Esta salvação é dada gratuitamente a todos
os que ouvem o chamado do Senhor.
f) O Amor (Zelo) do Senhor é a razão de tão
grande salvação.
17. O conhecimento destas verdades deve gerar
em nosso coração:
a) Reconhecimento do Senhorio de Jesus sobre
nossas vidas. (Tornar-me súdito de Jesus).
b) O compromisso de buscar conhecer as leis e
regras do Seu Reino (Ler a Bíblia).
18. c) Obediência à vontade do Rei.
“Novo mandamento vos dou: que vos ameis
uns aos outros; assim como eu vos amei, que
também vos ameis uns aos outros.”
(João 13:34)