Respostas_132016_A restauração de todas as coisas_GGR
Vitória sobre as forças do mal_Lição da Escola Sabatina_original_com_textos
1. Lição 6 3 a 10 de novembro
Vitória sobre as forças do mal
Sábado à tarde Ano Bíblico: Jo 14, 15
VERSO PARA MEMORIZAR: “Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio dAquele que nos
amou” (Rm 8:37).
Leituras da semana: Ef 1:18-22; Rm 8:26-39; Tg 4:7; 1Pe 5:6-10; Lc 10:1-20; At 5:12-16
Pensamento-chave: Em Cristo, temos a vitória sobre todas as forças que nos oprimem.
Em algumas partes do mundo, a religião é basicamente uma fonte de poder, que pode ser visto como nada mais além de
uma forma de ajudar alguém a enfrentar os desafios da vida diária. A noção cristã de salvação do pecado, por exemplo, é
estranha para muitas religiões tradicionais. Nesses lugares, o cristianismo corre o risco de ser visto principalmente como
um meio de ajudar a resolver os problemas da vida cotidiana.
Embora haja, naturalmente, muitas vantagens práticas em um estilo de vida cristão, devemos sempre lembrar que o
cristianismo tem uma perspectiva “espiritual”. O cristianismo percebe outra dimensão da realidade, além do mundo
material. Ambos os domínios são importantes, e são habitados por forças opostas. Devemos ser muito gratos pelas
promessas de vitória para nós em ambos os reinos.
Lembremos que a narrativa abrangente do grande conflito entre Cristo e Satanás precisa ser o pano de fundo para nossa
compreensão do mundo e do nosso lugar nele. Em meio a esse conflito, o cristianismo não abandona seus adeptos à
mercê das forças contrárias. Pelo contrário, em Cristo, temos a promessa da vitória sobre essas forças.
Domingo Ano Bíblico: Jo 16–18
Um cenário para nossa vitória
O cristão não teria esperança de vitória sobre as forças do mal, a menos que fosse preparado um cenário para isso. No
estudo da semana passada ficou claro que Cristo, por Sua morte na cruz e ressurreição, venceu todos os tipos de
“poderes” malignos e impiedosos. Num sentido muito real, a exposição e o despojamento desses poderes colocaram um
limite para eles. O fato de que os “poderes” foram subjugados prepara o cenário para a vitória do cristão.
1. Estude Efésios 1:18-22. Paulo ora pela iluminação dos olhos dos cristãos de Éfeso. De acordo com Paulo, o que Cristo
realizou por nós? Como podemos entender essas palavras no contexto do grande conflito? O que nos é prometido ali?
Como trazer para a realidade essas promessas?
iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da
sua herança nos santos e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força
do seu poder; o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos
lugares celestiais, acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir, não
só no presente século, mas também no vindouro. E pôs todas as coisas debaixo dos pés, e para ser o cabeça sobre todas
as coisas, o deu à igreja, (Efés. 1:18-22)
Paulo orou para que uma nova e profunda iluminação acompanhasse o cristão. Quando isso acontece, sua vida é
preenchida com a esperança cristã. O cristão conhecerá seus privilégios como herdeiro de Deus, e experimentará o
poder de Deus, tão grande quanto o poder que ressuscitou Jesus.
2. Quais promessas podemos suplicar em nossas lutas contra forças superiores a nós? Ef 1:20-22
o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais,
acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir, não só no presente
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2. século, mas também no vindouro. E pôs todas as coisas debaixo dos pés, e para ser o cabeça sobre todas as coisas, o
deu à igreja, (Efés. 1:20-22)
Como consequência da crucificação e ressurreição de Cristo, todas as coisas, incluindo os principados e potestades,
funcionam em sujeição a Ele. O palco está verdadeiramente preparado para nossas vitórias individuais sobre tudo que
nos oprime espiritualmente.
Leia os versos para hoje. O que você pode tirar deles para sua vida, sejam quais forem as lutas que enfrenta? Pense no
que é dito ali e o que nos é prometido em Cristo. Como isso pode deixar de ser mera teologia e se tornar realidade para
nós?
Segunda Ano Bíblico: Jo 19–21
Esperança de vitória
Não é apenas o cenário que está pronto para a vitória do cristão sobre as forças do mal: a Bíblia explicitamente nos dá a
esperança de vitória sobre elas.
3. Que razões Paulo apresenta para que o cristão olhe confiantemente o futuro? Que promessas e palavras de
encorajamento ele menciona? Como podemos levá-las além da teologia, além de algo que parece bom, e viver de acordo
com esses ensinamentos da Palavra de Deus? Rm 8:26-39
Rom. 8:
26 E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém,
mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.
27 E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos.
28 E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por
seu decreto.
29 Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o
primogênito entre muitos irmãos.
30 E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses
também glorificou.
31 Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
32 Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes, o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as
coisas?
33 Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.
34 Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu ou, antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e
também intercede por nós.
35 Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a
espada?
36 Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia: fomos reputados como ovelhas para o matadouro.
37 Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
38 Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o
porvir,
39 nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso
Senhor!
Romanos 8:29, 30 tem sido um campo de batalha para as discussões sobre predestinação. Mas a passagem realmente
ocorre no contexto de uma grande promessa. Paulo dá pelo menos duas razões sólidas para que o cristão confie no
Senhor. Em primeiro lugar, o Espírito nos ajuda em nossas aflições e “gemidos”. Em segundo lugar, de acordo com o
propósito eterno de Deus, todas as coisas, incluindo as aflições, contribuem para o bem-estar final do cristão (não
importando a dificuldade humana para perceber isso no momento). Confiar no Senhor nas dificuldades é, de fato, um
componente essencial do que significa viver pela fé e não pela vista.
Os versos 29, 30 são a forma pela qual Paulo justifica a confiança expressa no verso 28. Nesses versos, ele mostra como é
desenvolvido o propósito de Deus para aqueles que O amam, um propósito que inclui todos os processos da salvação.
4. Qual é o clímax do argumento de Paulo para impulsionar a confiança do cristão? Rm 8:31-34 (Considere especialmente
o verso 31. No contexto do grande conflito, que lição podemos tirar desse verso para nossa experiência?)
Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou o seu próprio
Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? Quem intentará
acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou,
antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós. (Rom. 8:31-34)
Romanos 8:35-39 apresenta uma série de entidades sobre as quais o cristão pode ser vitorioso. Observe que os “principados
e potestades” estão incluídos na lista. A total abrangência da lista de Paulo indica que não há nada no Universo que o
cristão não possa vencer graças a Jesus.
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3. Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou
espada? Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para
o matadouro. Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu
estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do
porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de
Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. (Rom. 8:35-39)
Terça Ano Bíblico: At 1–3
Cristãos versus Satanás
5. Que promessa é dada a quem resiste ao diabo? Como podemos resistir a uma força muito mais poderosa do que
nós? Tg 4:7; Dt 4:4
Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. (Tia. 4:7)
Porém vós que permanecestes fiéis ao SENHOR, vosso Deus, todos, hoje, estais vivos. (Deut. 4:4)
O cristão não é uma vítima indefesa, à mercê do diabo (você percebe aqui, também, por que é tão importante
compreender a realidade literal de Satanás e dos anjos caídos?). Mas o cristão não é chamado tanto a se levantar em
oposição ao diabo quanto a tomar uma posição contra ele. A palavra traduzida como “resisti” é o termo grego anthistemi,
que significa “tomar uma posição contra algo”. A atitude que o cristão toma faz com que o diabo fuja. Essa atitude tem
que ser de entrega total a Jesus, o único que tem o poder de fazer com que o diabo fuja de nós.
6. Que promessa é dada ao cristão diante de um inimigo descrito como um “leão que ruge procurando alguém para
devorar”? Como podemos entender o texto de Tiago? 1Pe 5:6-10; Ef 4:27; 6:11
Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte, lançando sobre ele
toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em
derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais
aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo. Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo
vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar,
fortificar e fundamentar. (1 Ped. 5:6-10)
nem deis lugar ao diabo. (Efés. 4:27)
Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; (Efés. 6:11)
Pedro escreveu essas palavras para admoestar cristãos que estavam sofrendo perseguição. Obviamente, ele sabia que
por trás da perseguição que seus leitores estavam sofrendo estava o inimigo, Satanás. O apóstolo os admoestou a
resistir ao diabo. Ali Pedro usa a palavra anthistemi, assim como Tiago, mas acrescenta o modificador stereoi (forte ou
firmemente). Assim, ele sugere que o diabo pode fugir daqueles que apresentam uma atitude firme, semelhante a uma
rocha, contra seus ataques. Uma atitude covarde não será suficiente. De acordo com Pedro, mesmo que sejamos firmes,
o sofrimento ainda pode durar algum tempo. Mas o próprio Deus irá aperfeiçoar (restaurar), firmar, fortificar e
fundamentar o cristão (1Pe 5:10).
Mesmo com todas essas promessas, não foi prometido que estaremos livres do sofrimento, não é verdade? Qual cristão
não conhece a realidade do sofrimento? Que diferença fundamental deve fazer a fé em meio às tristezas e dor?
Quarta Ano Bíblico: At 4–6
Exemplos de vitória
Até aqui, temos visto reveladas na Bíblia a esperança e as promessas da vitória que o cristão pode ter. Além disso,
também temos registrados exemplos reais de vitórias cristãs sobre as forças do mal. Começamos com o exemplo do
ministério dos primeiros discípulos que Jesus enviou.
7. Qual foi a tarefa dada aos discípulos? Qual é a relação entre essa obra e o grande conflito? O que isso diz aos
discípulos modernos, chamados a pregar sobre Jesus? Mt 10:1-8; Mc 6:7, 12, 13; Lc 9:1, 2; Lc 10:1-20
Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar
toda sorte de doenças e enfermidades. Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: primeiro, Simão, por sobrenome
Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano;
Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o Zelote, e Judas Iscariotes, que foi quem o traiu. A estes doze enviou Jesus, dando-
lhes as seguintes instruções: Não tomeis rumo aos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos; mas, de preferência,
procurai as ovelhas perdidas da casa de Israel; e, à medida que seguirdes, pregai que está próximo o reino dos céus.
Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça dai. (Mat. 10:1-8)
Chamou Jesus os doze e passou a enviá-los de dois a dois, dando-lhes autoridade sobre os espíritos imundos. (Mar. 6:7)
Então, saindo eles, pregavam ao povo que se arrependesse; expeliam muitos demônios e curavam numerosos enfermos,
ungindo-os com óleo. (Mar. 6:12-13)
Tendo Jesus convocado os doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para efetuarem curas. Também
os enviou a pregar o reino de Deus e a curar os enfermos. (Luc. 9:1-2)
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4. Luc. 10:
1 E, depois disso, designou o Senhor ainda outros setenta e mandou-os adiante da sua face, de dois em dois, a todas as cidades e
lugares aonde ele havia de ir.
2 E dizia-lhes: Grande é, em verdade, a seara, mas os obreiros são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que envie obreiros para a
sua seara.
3 Ide; eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos.
4 E não leveis bolsa, nem alforje, nem sandálias; e a ninguém saudeis pelo caminho.
5 E, em qualquer casa onde entrardes, dizei primeiro: Paz seja nesta casa.
6 E, se ali houver algum filho de paz, repousará sobre ele a vossa paz; e, se não, voltará para vós.
7 E ficai na mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem, pois digno é o obreiro de seu salário. Não andeis de casa em casa.
8 E, em qualquer cidade em que entrardes e vos receberem, comei do que vos puserem diante.
9 E curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: É chegado a vós o Reino de Deus.
10 Mas, em qualquer cidade em que entrardes e vos não receberem, saindo por suas ruas, dizei:
11 Até o pó que da vossa cidade se nos pegou sacudimos sobre vós. Sabei, contudo, isto: já o Reino de Deus é chegado a vós.
12 E digo-vos que mais tolerância haverá naquele dia para Sodoma do que para aquela cidade.
13 Ai de ti, Corazim, ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidom se fizessem as maravilhas que em vós foram feitas, já há muito,
assentadas em saco de pano grosseiro e cinza, se teriam arrependido.
14 Portanto, para Tiro e Sidom haverá menos rigor no Dia do Juízo do que para vós.
15 E tu, Cafarnaum, serás levantada até ao céu? Até ao inferno serás abatida.
16 Quem vos ouve a vós a mim me ouve; e quem vos rejeita a vós a mim me rejeita; e quem a mim me rejeita rejeita aquele que me
enviou.
17 E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam.
18 E disse-lhes: Eu via Satanás, como raio, cair do céu.
19 Eis que vos dou poder para pisar serpentes, e escorpiões, e toda a força do Inimigo, e nada vos fará dano algum.
20 Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos, antes, por estar o vosso nome escrito nos céus.
É interessante notar que, assim como Jesus enviou os doze discípulos para proclamar o evangelho da vinda do reino de
Deus, Ele considerou importante dar a eles poder sobre demônios e espíritos imundos. Isso não é surpreendente, porque
a adequada pregação do evangelho envolve necessariamente a exposição de tais poderes. A manifestação desses
“poderes” devia ser esperada quando o evangelho fosse proclamado. Por isso, a necessidade de dar aos discípulos poder
sobre eles. Certamente, as forças do mal se manifestaram quando os doze pregaram por toda parte; porém, muitos
demônios e forças do mal foram expulsos.
Tanto quanto podemos ver pelos registros, Jesus não incumbiu, em termos específicos, os 70 discípulos de expulsar
demônios (Lc 10:9). No entanto, esse foi o aspecto da missão que mais parece ter animado os discípulos (Lc 10:17). Com
alegria os 70 relataram que, enquanto pregavam o evangelho do reino, os demônios se submetiam a eles. Assim,
entenderam que o poder de Jesus, operando por meio deles, havia tornado possível essa vitória sobre o inimigo.
Embora muita coisa possa ser discutida e debatida sobre esses textos e a forma como devem ser compreendidos hoje, o
ponto importante é que os cristãos, chamados a proclamar o evangelho ao mundo, precisam do poder de Cristo para
realizar essa obra.
Leia Lucas 10:20. Que ponto importante devemos tirar das palavras de Jesus? Como Sua resposta nos mostra o que deve
ser importante em nossa vida? Como podemos ter certeza de que mantemos essa ênfase correta?
Quinta Ano Bíblico: At 7–9
Exemplos de vitória (livro de Atos)
Os exemplos de vitórias sobre as forças demoníacas considerados na lição de ontem aconteceram nos dias em que Jesus
estava na Terra. Porém, elas não ficaram restritas a esse período. No livro de Atos, encontramos as vitórias contínuas dos
seguidores de Jesus sobre as forças demoníacas.
Evidentemente, isso não deve nos surpreender, pois Jesus prometeu enviar o Espírito Santo para estar com Seus
seguidores, quando Ele partisse (por exemplo, João 14:16).
E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, (João 14:16)
Ao mesmo tempo, também, como bem sabemos, o grande conflito entre Cristo e Satanás, embora resolvido na cruz,
ainda deve ser travado até o fim dos tempos. Assim, os seguidores de Cristo, mesmo depois de Sua partida, deviam estar
envolvidos no conflito, especialmente quando procurassem cumprir a comissão evangélica.
8. Que exemplos temos de vitórias sobre as forças do mal? Que lição podemos aprender com eles para o nosso contexto
de evangelismo e testemunho?
At 5:12-16 | At 3:1-11 | At 16:14-18
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5. Muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E costumavam todos reunir-se, de comum
acordo, no Pórtico de Salomão. Mas, dos restantes, ninguém ousava ajuntar-se a eles; porém o povo lhes tributava
grande admiração. E crescia mais e mais a multidão de crentes, tanto homens como mulheres, agregados ao Senhor, a
ponto de levarem os enfermos até pelas ruas e os colocarem sobre leitos e macas, para que, ao passar Pedro, ao menos
a sua sombra se projetasse nalguns deles. Afluía também muita gente das cidades vizinhas a Jerusalém, levando doentes
e atormentados de espíritos imundos, e todos eram curados. (Atos 5:12-16)
Pedro e João subiam ao templo para a oração da hora nona. Era levado um homem, coxo de nascença, o qual punham
diariamente à porta do templo chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam. Vendo ele a Pedro e João, que
iam entrar no templo, implorava que lhe dessem uma esmola. Pedro, fitando-o, juntamente com João, disse: Olha para
nós. Ele os olhava atentamente, esperando receber alguma coisa. Pedro, porém, lhe disse: Não possuo nem prata nem
ouro, mas o que tenho, isso te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda! E, tomando-o pela mão direita, o
levantou; imediatamente, os seus pés e tornozelos se firmaram; de um salto se pôs em pé, passou a andar e entrou com
eles no templo, saltando e louvando a Deus. Viu-o todo o povo a andar e a louvar a Deus, e reconheceram ser ele o
mesmo que esmolava, assentado à Porta Formosa do templo; e se encheram de admiração e assombro por isso que lhe
acontecera. Apegando-se ele a Pedro e a João, todo o povo correu atônito para junto deles no pórtico chamado de
Salomão. (Atos 3:1-11)
Certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava; o Senhor lhe
abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia. Depois de ser batizada, ela e toda a sua casa, nos rogou, dizendo:
Se julgais que eu sou fiel ao Senhor, entrai em minha casa e aí ficai. E nos constrangeu a isso. Aconteceu que, indo nós
para o lugar de oração, nos saiu ao encontro uma jovem possessa de espírito adivinhador, a qual, adivinhando, dava
grande lucro aos seus senhores. Seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens são servos do Deus Altíssimo
e vos anunciam o caminho da salvação. Isto se repetia por muitos dias. Então, Paulo, já indignado, voltando-se, disse ao
espírito: Em nome de Jesus Cristo, eu te mando: retira-te dela. E ele, na mesma hora, saiu. (Atos 16:14-18)
Atos 16:14-18 relata um caso incomum. Quando a jovem escrava mencionou o “Deus Altíssimo”, suas palavras
expressaram uma grande verdade. Paulo, porém, não quis aceitar as palavras dela. Ele percebeu o que estava realmente
acontecendo. Os poderes sobrenaturais que ela havia manifestado, e que traziam lucro para seus senhores, não eram do
Senhor. Quando ela clamou que esses homens eram “servos do Deus Altíssimo”, não estava falando sobre o verdadeiro
Deus, mas, provavelmente, acerca de um deus cananeu que também era chamado Elyon (o Altíssimo). Com muita
facilidade, por meio do uso de certos termos comuns, o erro poderia ter comprometido grandemente a verdade.
Leia novamente Atos 5:12-16, e a parte impressionante sobre as pessoas esperando “que, ao passar Pedro, ao menos a sua
sombra se projetasse nalguns deles”. Que advertência isso deve trazer aos que trabalham para o Senhor, especialmente
quando seu trabalho é considerado “bem-sucedido”?
Sexta Ano Bíblico: At 10–12
Estudo adicional
Leia de Ellen G. White,O Desejado de Todas as Nações, p. 662-680: “Não se Turbe o Vosso Coração”; Fé e Obras, p. 93:
“Apossando-se da Justiça de Cristo”; Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 310: “Ciência e Revelação”.
“Jesus obteve a vitória por meio da submissão e fé em Deus, e mediante o apóstolo, Ele nos diz: ‘Sujeitai-vos pois a Deus,
resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e Ele Se chegará a vós’ (Tg 4:7, 8, RC). Não podemos nos salvar
do poder do tentador; ele venceu a humanidade, e quando tentamos resistir em nossa própria força, nos tornamos presa
de seus ardis; mas ‘torre forte é o nome do Senhor; para ela correrá o justo, e estará em alto retiro’ (Pv 18:10, RC).
Satanás treme e foge diante da mais débil alma que se refugia nesse nome poderoso” (Ellen G. White, O Desejado de
Todas as Nações, p. 130, 131).
“Há cristãos que pensam e falam demais sobre o poder de Satanás. Pensam em seu adversário, oram a seu respeito,
falam nele, e ele avulta mais e mais em sua imaginação. É certo que Satanás é um ser poderoso, mas, graças a Deus,
temos um forte Salvador, que expulsou do Céu o maligno. Satanás se regozija quando engrandecemos sua força. Por que
não falar em Jesus? Por que não exaltar Seu poder e Seu amor? (Ibid., p. 490, 491).
Perguntas para reflexão
1. Considere alguns dos exemplos desta semana que mostram as vitórias reveladas na Bíblia. Vemos coisas similares
acontecendo hoje? Existe algo que podemos fazer para ver mais desses exemplos?
2. O que significa aproximar-se de Deus? Pergunte aos alunos o que significa, como podemos praticar, e o que acontece
quando nos aproximamos de Deus.
3. Imagine que você é Pedro, e as pessoas querem apenas se aproximar de sua sombra. Qual seria seu sentimento? Qual
seria sua única segurança em uma situação como essa?
Respostas sugestivas: 1. Por Sua morte e ressurreição, Ele conquistou para nós uma herança gloriosa. Jesus venceu o
autor da morte, bem como todos os seus poderes, para nos livrar de suas garras; precisamos abrir os olhos para essa
esperança. 2. Cristo é o cabeça da igreja, nosso líder; Ele venceu a morte, intercede por nós no Céu e vencerá todos os
poderes humanos e sobrenaturais para nos defender. 3. O Espírito intercede por nós, em nossa fraqueza; todas as coisas
cooperam para o bem daqueles que amam a Deus; o Senhor planejou que fôssemos parecidos com Ele; Deus nos
chamou para o perdão, santificação e glorificação; nada nem ninguém poderão impedir nossa vitória ao lado de Cristo. 4.
“Se Deus é por nós, quem será contra nós?”; Se Deus nos deu Cristo, por que deixaria de nos dar todas as outras coisas?
Se Deus perdoa, quem pode condenar? 5. Ele fugirá de nós; o segredo é se apegar a Deus. 6. Se nos humilharmos e
lançarmos sobre o Senhor nossa ansiedade, Ele nos exaltará e cuidará de nós; precisamos ser sóbrios e vigilantes,
resistindo ao inimigo com fé firme; quando nos revestimos das armas da luz, as trevas fogem de nós. 7. A tarefa dos
discípulos era expulsar demônios, curar doenças, ressuscitar mortos, buscar as ovelhas perdidas de Israel, pregar o
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6. evangelho, preparar o caminho de Jesus e orar para que Deus enviasse mais ceifeiros para Sua seara; essa tarefa estava
em conflito direto com as forças do mal; essa deve ser a nossa tarefa hoje. 8. At 5:12-16: os apóstolos faziam maravilhas e
a igreja crescia; At 3:1-11: a cura do coxo na porta do templo; At 16:14-18: a conversão de Lídia e a libertação da jovem com
espírito de adivinhação.
Resumo da lição 6: Vitória sobre as forças do mal
Texto-chave: Romanos 8:37
O aluno deverá...
Conhecer: A base sobre a qual os seguidores de Cristo podem experimentar a vitória sobre o maligno.
Sentir: Que o poder de Cristo está disponível até ao mais débil de Seus seguidores que, pelo arrependimento e pela fé,
confiam em Sua proteção e força.
Fazer: Submeter-se a Deus, aproximar-se dEle e permanecer em Sua força, resistindo às ciladas do diabo.
Esboço do aprendizado
I. Conhecer: Certeza da vitória
A. Que exemplos bíblicos demonstram como os seguidores de Cristo têm sido vitoriosos sobre o diabo?
B. Como os cristãos podem se beneficiar das promessas de Deus para obter poder e vitória nos momentos de tentação?
II. Sentir: Esperança perfeita
A. Como Cristo venceu Satanás? De maneira idêntica, como os seguidores de Cristo podem utilizar os mesmos meios
para alcançar a vitória?
B. Como os filhos de Deus podem confiar na capacidade de Cristo de oferecer todo o poder de que necessitam para
resistir ao maligno? Que esperança e alegria essa certeza oferece?
III. Fazer: Resistir como uma rocha
A. O que os cristãos devem fazer a fim de resistir aos ataques do diabo?
B. Quem deve ser o principal foco de atenção quando os problemas envolvem o filho de Deus?
C. Que promessas de poder e vitória podem ser buscadas diariamente?
Resumo: Pela submissão a Deus e fé no Pai, Cristo alcançou a vitória sobre Satanás. Da mesma forma, quando Seus
seguidores buscam o poder de Deus para vencer a tentação pela submissão à vontade de Deus e pela fé em Sua Palavra,
até o mais fraco de Seus filhos é vitorioso.
Ciclo do aprendizado
MOTIVAÇÃO
Conceito-chave para o crescimento espiritual: A morte de Cristo na cruz oferece esperança de uma vida reconciliada com
Deus e também estende a vitória ao crente sobre as forças do mal.
Só para o professor: O estudo desta semana se detém sobre os principados e potestades do mal em relação às
promessas e exemplos bíblicos de vitória. Estes últimos são testemunhas do fato de que, com o poder de Jesus Cristo, a
vitória sobre as forças do mal é possível.
Seu objetivo no Passo 1 é incentivar os alunos a pensar mais profundamente sobre as vitórias espirituais que já foram
alcançadas em sua vida. Este é um momento para buscar esperança e encorajamento ao recordar a obra de Deus e Suas
promessas cumpridas em seu favor.
Para esta seção, você vai precisar de um quadro de giz ou prancheta que seja visível a todos os membros de sua classe.
(Alternativamente, se não houver um quadro-negro, registre a atividade de abertura em um pedaço de papel ou
simplesmente comente o assunto com a classe.)
Atividade de abertura: Trace uma linha no meio de seu quadro ou prancheta. No alto da coluna da esquerda escreva as
palavras "Principados e Potestades" e na coluna da direita escreva a palavra "Vitórias".
Agora, peça que os membros da classe se lembrem de sua vida anterior à conversão ou batismo. Contra que eles
estavam lutando, em termos espirituais? Faça uma lista dessas coisas na coluna "Principados e Potestades".
Neste ponto, peça que os membros se lembrem do poder de Deus em sua vida e como esse poder se transformou em
vitória. Escreva as respostas na coluna "Vitórias".
Pergunta para consideração:
Como as minhas respostas influenciam minha esperança de vitória sobre as forças do mal hoje?
Compreensão
Só para o professor: Só para o professor: Ninguém sofreu mais do que Jesus. O sofrimento, como parte da vida cristã, é
mais bem compreendido no contexto da vida de personagens bíblicos, como Cristo e Paulo, que passaram por
perseguição, sofrimento e adversidade, enquanto viviam sua fé.
Desde o Gênesis até o Apocalipse, as Escrituras expõem as consequências do pecado e do ataque aberto ao povo de
Deus pelos instrumentos da iniquidade. Mesmo assim, muitas vezes, nos esquecemos e questionamos nossas
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7. circunstâncias difíceis e, portanto, precisamos constantemente ser lembrados das promessas das Escrituras de que, em
Cristo, é possível viver vitoriosamente em meio ao sofrimento.
O objetivo desta seção é refletir mais profundamente sobre os temas do sofrimento e das dificuldades na vida dos
seguidores de Cristo, bem como refletir na esperança e vitória que se tornaram possíveis pela fé.
Leia todas as passagens bíblicas e incentive os membros de sua classe a ler em diferentes versões da Bíblia para melhor
compreensão do significado do texto.
Comentário Bíblico
I. Vida e sofrimento de Cristo (Leia 1 Pedro 4:12-19, 5:6-11).
No primeiro texto, 1 Pedro 4:12-19, o apóstolo Pedro observa, nos versículos 12 e 13: "Amados, não se surpreendam com o fogo
que surge entre vocês para os provar, como se algo estranho lhes estivesse acontecendo. Mas alegrem-se à medida que
participam dos sofrimentos de Cristo, para que também, quando a sua glória for revelada, vocês exultem com grande
alegria" (NVI).
Escrevendo nos tempos apostólicos, Pedro, o discípulo, sabia em primeira mão que a identificação com Jesus haveria
naturalmente de resultar em perseguição e sofrimento. Para os irmãos e irmãs em Cristo que, atualmente, vivem em
regiões e condições em que ocorrem muito poucas perseguições e provações como resultado de ser seguidores de Cristo,
é uma surpresa quando a adversidade e o sofrimento inesperado ocorre em sua vida.
Observe cuidadosamente os esclarecimentos e comentários de Pedro (1Pe 5:8-11.) Sobre o tema do sofrimento, como diz a
paráfrase de A Bíblia Viva: "Cuidado, cuidado com os ataques de Satanás, seu grande inimigo. Ele anda em derredor
como um leão faminto, que ruge, procurando alguma vítima para rasgar. Fiquem firmes quando ele atacar. Confiem no
Senhor e lembrem-se de que outros cristãos de todo o mundo também estão passando por esses sofrimentos" (v. 8, 9).
Portanto, o sofrimento deve ser uma ocorrência esperada na vida dos cristãos, visto que têm um inimigo comum. No
entanto, igualmente importante é a promessa de vitória que Pedro partilha com os seguidores de Cristo nos versículos 10
e 11: "O sofrimento não vai durar para sempre. Não na presença de um Deus generoso, que tem grandes planos para nós
em Cristo, planos eternos e gloriosos! Ele vai conservá-los unidos e firmes para sempre. Deus tem a última palavra. Sim,
Ele a tem" (A Mensagem).
Agora, volte a atenção a 1 Pedro 5:6, 7. Observe que as palavras de Pedro oferecem grande conforto e orientação nos
momentos de provas e aflição: "Portanto, humilhem-se debaixo da poderosa mão de Deus, para que Ele os exalte no
tempo devido. Lancem sobre Ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês" (NVI).
Pense nisto: Peça que os membros de sua classe façam uma paráfrase de 1 Pedro 5:6, 7. O que esse versículo nos diz sobre
Deus?
II. Mantendo a eternidade a vista (Leia com os membros da classe 2 Coríntios 4:7-17.)
O apóstolo Paulo é um exemplo excepcional de sofrimento por Cristo; tendo experimentado várias formas de sofrimento,
ele é uma voz de autoridade sobre os assuntos de fé, sofrimento e vitória em Cristo.
Observe cuidadosamente os contrastes que ele faz nos versos 8 e 9. Ele fala de ser pressionado em todos os sentidos, mas
não desanimado; intensamente perplexo, mas não desesperado; perseguido, mas não abandonado por Deus; abatido,
mas não destruído.
Observe a palavra sempre no versículo 10. Essa palavra dá a evidência de que Paulo sofreu esse tipo de sofrimento como
uma experiência diária habitual no curso de sua vida e ministério. Observe, nos versos 10 e 11, como o apóstolo Paulo
mantém em vista a vida e a morte de Jesus em relação a sua própria experiência espiritual.
Como Paulo foi capaz de suportar e viver sob tanto sofrimento intenso e constante? Leia novamente os versículos 13 e 14.
"Está escrito: ‘Cri, por isso falei’. Com esse mesmo espírito de fé nós também cremos e, por isso, falamos, porque
sabemos que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus dentre os mortos, também nos ressuscitará com Jesus e nos
apresentará com vocês" (NVI).
Paulo tinha olhos da fé que viam a vida de uma ampla perspectiva eterna e não pela perspectiva momentânea de curto
prazo. Essa lente espiritual dava a Paulo uma atitude de generosidade, como está expressa no verso 15: "Tudo isso é
para o bem de vocês, para que a graça, que está alcançando um número cada vez maior de pessoas, faça que
transbordem as ações de graças para a glória de Deus" (NVI).
É nos versos 16-18 que Paulo expõe sua fé em grande abundância e coloca o sofrimento em seu devido lugar. "Por isso não
desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia,
pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que
todos eles. Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o
que não se vê é eterno" (NVI).
Portanto, Paulo testemunha sobre a importância de focar nossa atenção sobre as realidades eternas. Por isso, ele nos
mostra como pôr em seu contexto adequado as reais circunstâncias atuais, o sofrimento e as aflições, tendo em conta
"uma glória eterna que pesa mais do que todos eles".
Pense nisto: Como Paulo se absteve de desanimar em face de suas contínuas lutas diárias? Como o fato de ter em mente
a vida e a morte de Jesus nos ajuda a suportar a aflição em nossa jornada espiritual?
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8. Aplicação
Só para o professor: Este exercício irá proporcionar a oportunidade de trabalhar com os temas do poder adversário, o
poder de Deus, sofrimento e vitória. Por favor, reserve tempo suficiente para ler a narrativa das Escrituras e elaborar as
respostas.
Você vai precisar de papel e lápis ou caneta para cada membro da classe. Você também vai precisar de um quadro de giz
ou prancheta que possam ser vistos pelos membros de sua classe. Faça quatro colunas e escreva os seguintes títulos em
cada coluna:
Quem (listar os personagens da história);
O que eles fizeram;
Como eles reagiram verbalmente;
Que implicações você encontra para sua vida em vista do sofrimento e da vitória?
(Alternativamente, se você não tiver as fontes disponíveis, basta dividir a classe em grupos e discutir as respostas às
perguntas mencionadas acima).
Atividade: Divida sua classe (idealmente) em grupos de 3-5 pessoas. Já os membros de pequenos grupos devem se
revezar na leitura de Atos 5:12-42. Então, devem anotar as respostas às perguntas mencionadas em sua prancheta.
Quando os membros de seu grupo terminarem o trabalho nessa passagem, devem se reunir novamente e partilhar suas
respostas.
Criatividade
Só para o professor: É importante analisar e avaliar o que aprendemos ao expressar criativamente as ideias espirituais
que tocaram nosso coração e nossa vida. Vale a pena reconhecer de quão grande alcance são os exemplos e palavras
das pessoas retratadas nas Escrituras – como continuam a inspirar, estimular e contribuir para nosso crescimento
espiritual e nossa fé. Esse entendimento é necessário para viver de forma vitoriosa em Cristo.
Atividade: Organize os membros de sua classe em duplas e peça-lhes que criem e escrevam (se houver material) uma
conversa imaginária com Pedro e os outros apóstolos. Peça-lhes que comecem essa conversa com as palavras: "Pedro e
os apóstolos, hoje você fortaleceram a minha fé da seguinte forma: ... "
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