O Objetivo deste material e colocar os textos bíblicos diretos em sublinhado, somados aos escritos de Ellen White que trazem mais luz sobre o assunto, para facilitar o entendimento, e capacitar a responder as questões da lição com maior amplitude.
“Sempre darei a fonte, para que o conteúdo não seja anônimo, e todos tenham a oportunidade de achar, pesquisar e questionar”.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
❉ Respostas 412016_conflito e crise: os juízes_GGR
1. Lições Adultos Rebelião e redenção
Lição 4 – Conflito e crise: os juízes 16 a 23 de janeiro
❉ Sábado à tarde Ano Bíblico: Gn 48–50
VERSO PARA MEMORIZAR: “Orou Ana (Heb. Graça) e disse: O meu coração se regozija no Senhor, a
minha força está exaltada no Senhor; a minha boca se ri dos meus inimigos, porquanto me alegro na Tua
salvação”. (1Sm 2:1).
A oração de Ana foi atendida; recebeu a dádiva que tão fervorosamente havia rogado. Olhando para o filho,
chamou-o Samuel - "pedido a Deus". I Sam. 1:8, 10, 14-16 e 20. Logo que o pequeno teve idade suficiente
para separar-se de sua mãe, ela cumpriu seu voto. Amava o filho com toda a devoção de um coração de mãe;
dia após dia, observando suas faculdades que se expandiam, e ouvindo seu balbuciar infantil, cingia-o mais
estreitamente em suas afeições. Era seu único filho, uma dádiva especial do Céu; mas recebera-o como um
tesouro consagrado a Deus, e não queria privar o Doador daquilo que Lhe era próprio. Patriarcas e Profetas,
pp. 570-571.
O cumprimento do voto de Ana, de dedicar seu filho ao Senhor, não foi deixado para a ocasião em que ele
poderia ser apresentado no templo. Desde as primeiras expressividades de seu intelecto ela educou-lhe a
mente infantil para amar e reverenciar a Deus, e para se considerar dEle. Por meio de todo e qualquer objeto
familiar que o cercava ela procurou elevar-lhe os pensamentos para o Criador. Signs of the Times, 3 de
novembro de 1881.
A cada mãe são confiadas oportunidades de inestimável valor e interesses infinitamente preciosos. Durante os
primeiros três anos de vida do profeta Samuel, sua mãe lhe ensinou cuidadosamente a distinguir entre o bem
e o mal. Por meio de todo objeto familiar de que estava rodeado, ela procurou levar-lhe os pensamentos para o
Criador. Cumprindo o voto de dar o filho ao Senhor, com grande abnegação ela o colocou sob o cuidado de
Eli, o sumo sacerdote, para ser educado para o serviço da casa de Deus. ... Seu preparo precoce levou-o a
escolher manter sua integridade cristã. Que recompensa a de Ana! E que incentivo para a fidelidade o seu
exemplo! Review and Herald, 8 de setembro de 1904.
❉ Domingo – Débora (Heb. Abelha)
1. Leia Juízes 4. Em quais aspectos vemos o tema do grande conflito expresso nesse capítulo? No final, quem,
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2. somente, trouxe vitória a Israel, apesar da indignidade do povo?
(Jz 4:1-24) 1 Os filhos de Israel tornaram a fazer o que era mau perante o SENHOR, depois de falecer
Eúde (Heb. Eu agradecerei: Eu serei louvado). 2 Entregou-os o SENHOR nas mãos de Jabim (Heb. Aquele
a quem Deus ajuda), rei de Canaã (Heb. terras baixas), que reinava em Hazor (Heb. castelo). Sísera (Heb.
ordem de batalha) era o comandante do seu exército, o qual, então, habitava em Harosete-Hagoim (Heb. Terra
da madeira - gentio, estrangeiro, povo, nação). 3 Clamaram os filhos de Israel ao SENHOR, porquanto Jabim
tinha novecentos carros de ferro e, por vinte anos, oprimia duramente os filhos de Israel. 4 Débora,
profetisa, mulher de Lapidote (Heb. tochas), julgava a Israel naquele tempo. 5 Ela atendia debaixo da palmeira
de Débora, entre Ramá (Heb. colina) e Betel (Heb. Casa de Deus), na região montanhosa de Efraim; e os
filhos de Israel subiam a ela a juízo. 6 Mandou ela chamar a Baraque (Heb. Relâmpago; Raio), filho de
Abinoão, de Quedes de Naftali, e disse-lhe: Porventura, o SENHOR, Deus de Israel, não deu ordem,
dizendo: Vai, e leva gente ao monte Tabor (um monte na planície de Esdrelom), e toma contigo dez mil
homens dos filhos de Naftali e dos filhos de Zebulom? 7 E farei ir a ti para o ribeiro Quisom (Heb. sinuoso)
a Sísera, comandante do exército de Jabim, com os seus carros e as suas tropas; e o darei nas tuas mãos.
8 Então, lhe disse Baraque: Se fores comigo, irei; porém, se não fores comigo, não irei. 9 Ela respondeu:
Certamente, irei contigo, porém não será tua a honra da investida que empreendes; pois às mãos de
uma mulher o SENHOR entregará a Sísera (Jz 5:24-27). E saiu Débora e se foi com Baraque para Quedes.
10 Então, Baraque convocou a Zebulom e a Naftali em Quedes, e com ele subiram dez mil homens; e Débora
também subiu com ele. 11 Ora, Héber (Heb. camarada), queneu (Heb. ferreiro), se tinha apartado dos queneus,
dos filhos de Hobabe (Heb. estimado), sogro de Moisés, e havia armado as suas tendas até ao carvalho de
Zaananim (Heb. remoções), que está junto a Quedes. 12 Anunciaram a Sísera que Baraque, filho de Abinoão,
tinha subido ao monte Tabor. 13 Sísera convocou todos os seus carros, novecentos carros de ferro, e todo o
povo que estava com ele, de Harosete-Hagoim para o ribeiro Quisom. 14 Então, disse Débora a Baraque:
Dispõe-te, porque este é o dia em que o SENHOR entregou a Sísera nas tuas mãos; porventura, o
SENHOR não saiu adiante de ti? Baraque, pois, desceu do monte Tabor, e dez mil homens, após ele. 15 E o
SENHOR derrotou a Sísera, e todos os seus carros, e a todo o seu exército a fio de espada, diante de
Baraque; e Sísera saltou do carro e fugiu a pé. 16 Mas Baraque perseguiu os carros e os exércitos até
Harosete-Hagoim; e todo o exército de Sísera caiu a fio de espada, sem escapar nem sequer um. 17 Porém
Sísera fugiu a pé para a tenda de Jael (Heb. cabra selvagem ou montês), mulher de Héber, queneu;
porquanto havia paz entre Jabim, rei de Hazor, e a casa de Héber, queneu. 18 Saindo Jael ao encontro de
Sísera, disse-lhe: Entra, senhor meu, entra na minha tenda, não temas. Retirou-se para a sua tenda, e ela pôs
sobre ele uma coberta. 19 Então, ele lhe disse: Dá-me, peço-te, de beber um pouco de água, porque tenho sede.
Ela abriu um odre de leite, e deu-lhe de beber, e o cobriu. 20 E ele lhe disse mais: Põe-te à porta da tenda; e há
de ser que, se vier alguém e te perguntar: Há aqui alguém?, responde: Não. 21 Então, Jael, mulher de Héber,
tomou uma estaca da tenda, e lançou mão de um martelo, e foi-se mansamente a ele, e lhe cravou a estaca na
fonte, de sorte que penetrou na terra, estando ele em profundo sono e mui exausto; e, assim, morreu. 22 E eis
que, perseguindo Baraque a Sísera, Jael lhe saiu ao encontro e lhe disse: Vem, e mostrar-te-ei o homem que
procuras. Ele a seguiu; e eis que Sísera jazia morto, e a estaca na fonte. 23 Assim, Deus, naquele dia,
humilhou a Jabim, rei de Canaã, diante dos filhos de Israel. 24 E cada vez mais a mão dos filhos de
Israel prevalecia contra Jabim, rei de Canaã, até que o exterminaram. cf. Jz 5:1-31. O cântico de Débora.
► Resp. A disputa desigual entre Jabim e Sísera contra Baraque e Débora, que remetem ao conflito de
Apocalipse 12. Mas, por meio de Jael, Deus trouxe a vitória ao Seu povo.
O cântico de Débora
Jz 5:1-31, (ARC); 1 E cantou Débora e Baraque, filho de Abinoão, naquele mesmo dia, dizendo: 2 Porquanto
os chefes se puseram à frente em Israel, porquanto o povo se ofereceu voluntariamente, louvai ao SENHOR. 3
Ouvi, reis; dai ouvidos, príncipes; eu, eu cantarei ao SENHOR; salmodiarei ao SENHOR, Deus de Israel. 4 Ó
SENHOR, saindo tu de Seir, caminhando tu desde o campo de Edom, a terra estremeceu; até os céus
gotejaram, até as nuvens gotejaram águas. 5 Os montes se derreteram diante do SENHOR, e até o Sinai
diante do SENHOR, Deus de Israel. 6 Nos dias de Sangar, filho de Anate, nos dias de Jael, cessaram os
caminhos de se percorrerem; e os que andavam por veredas iam por caminhos torcidos. 7 Cessaram as
aldeias em Israel, cessaram, até que eu, Débora, me levantei, por mãe em Israel me levantei. 8 E, se
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3. escolhia deuses novos, logo a guerra estava às portas; via-se, por isso, escudo ou lança entre quarenta mil em
Israel? 9 Meu coração é para os legisladores de Israel, que voluntariamente se ofereceram entre o povo;
louvai ao SENHOR. 10 Vós, os que cavalgais sobre jumentas brancas, que vos assentais em juízo e que
andais pelo caminho, falai disto. 11 Onde se ouve o estrondo dos flecheiros, entre os lugares onde se tiram
águas, ali falai das justiças do SENHOR, das justiças que fez às suas aldeias em Israel; então, o povo do
SENHOR descia às portas. 12 Desperta, desperta, Débora, desperta, desperta, entoa um cântico; levanta-
te, Baraque, e leva presos teus prisioneiros, tu, filho de Abinoão. 13 Então, o Senhor fez dominar sobre
os magníficos, entre o povo ao que ficou de resto; fez-me o SENHOR dominar sobre os valentes. 14 De
Efraim saiu a sua raiz contra Amaleque; e após ti vinha Benjamim dentre os teus povos; de Maquir e Zebulom
desceram os legisladores, passando com o cajado do escriba. 15 Também os principais de Issacar foram
com Débora; e, como Issacar, assim também Baraque foi enviado a pé para o vale; nas correntes de Rúben
foram grandes as resoluções do coração. 16 Por que ficaste tu entre os currais para ouvires os balidos dos
rebanhos? Nas divisões de Rúben tiveram grandes esquadrinhações do coração. 17 Gileade se ficou dalém do
Jordão, e Dã por que se deteve em navios? Aser se assentou nos portos do mar e ficou nas suas ruínas. 18
Zebulom é um povo que expôs a sua vida à morte, como também Naftali, nas alturas do campo. 19 Vieram reis
e pelejaram; então, pelejaram os reis de Canaã em Taanaque, junto às águas de Megido; não tomaram ganho
de prata. 20 Desde os céus pelejaram; até as estrelas desde os lugares dos seus cursos pelejaram contra
Sísera. 21 O ribeiro de Quisom os arrastou, aquele antigo ribeiro, o ribeiro de Quisom. Pisaste, ó minha
alma, a força. 22 Então, as unhas dos cavalos se despedaçaram pelo galopar, o galopar dos seus valentes. 23
Amaldiçoai a Meroz (Heb. refúgio), diz o Anjo do SENHOR; acremente amaldiçoai os seus moradores,
porquanto não vieram em socorro do SENHOR, em socorro do SENHOR, com os valorosos. 24 Bendita
seja sobre as mulheres Jael, mulher de Héber, o queneu; bendita seja sobre as mulheres nas tendas. 25
Água pediu ele, leite lhe deu ela; em taça de príncipes lhe ofereceu manteiga. 26 À estaca estendeu a sua
mão esquerda, e ao maço dos trabalhadores, a sua direita; e matou a Sísera e rachou-lhe a cabeça,
quando lhe pregou e atravessou as fontes. 27 Entre os seus pés, se encurvou, caiu, ficou estirado; entre
os seus pés, se encurvou, caiu; onde se encurvou, ali ficou abatido. 28 A mãe de Sísera olhava pela janela e
exclamava pela grade: Por que tarda em vir o seu carro? Por que se demoram os passos dos seus carros? 29 As
mais sábias das suas damas responderam; e até ela respondia a si mesma: 30 Porventura não achariam e
repartiriam despojos? Uma ou duas moças a cada homem? Para Sísera despojos de várias cores, despojos de
várias cores de bordados; de várias cores bordados de ambas as bandas, para os pescoços do despojo? 31
Assim, ó SENHOR, pereçam todos os teus inimigos! Porém os que o amam sejam como o sol quando sai
na sua força. 32 E sossegou a terra quarenta anos.
Havendo-se novamente separado de Deus pela idolatria, os israelitas foram severamente oprimidos por esses
inimigos. As propriedades e até a vida do povo estavam em constante perigo. Por isso as aldeias e as
habitações isoladas foram abandonadas, e o povo reuniu-se nas cidades muradas. As estradas principais não
eram usadas, e as pessoas iam de um lugar para outro por caminhos pouco frequentados. Nos lugares em que
se tirava água, muitos eram assaltados e até assassinados, e para aumentar sua aflição, os israelitas estavam
indefesos. Entre quarenta mil homens, não se encontrou uma só espada ou lança.
Durante vinte anos, os israelitas gemeram sob o jugo do opressor. Então se voltaram de sua idolatria, e com
humildade e arrependimento clamaram ao Senhor por libertação. Eles não clamaram em vão. Habitava em
Israel uma mulher ilustre por sua piedade, e por meio dela o Senhor escolheu libertar Seu povo. Seu nome era
Débora. Era conhecida como profetisa e, na ausência dos magistrados habituais, o povo a procurava em
busca de aconselhamento e justiça.
O Senhor comunicou a Débora Seu propósito de destruir os inimigos de Israel, e lhe ordenou que procurasse a
um homem chamado Baraque… informando-o sobre as instruções que havia recebido. Ela foi a Baraque e o
instruiu a arregimentar dez mil homens das tribos de Naftali e Zebulon, e fosse guerrear contra o exército do
rei Jabim.
Baraque conhecia a condição dispersiva, abatida e desarmada dos hebreus, em contraste com a força e
habilidades de seus inimigos. Embora ele tivesse sido designado pelo próprio Senhor, como escolhido para
libertar Israel, e tivesse recebido a garantia de que Deus estaria com ele e subjugaria os inimigos, Baraque era
tímido e desconfiado. Ele aceitou a mensagem de Débora como sendo a palavra do Senhor, mas tinha pouca
confiança em Israel e temia que o povo não obedecesse a seu chamado. Então, recusou-se a se engajar numa
tarefa tão duvidosa, a menos que Débora o acompanhasse, e apoiasse seus esforços por meio da influência e
dos conselhos dela…
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4. Os israelitas… olharam com terror o vasto exército espalhado na planície abaixo e equipado com todos os
implementos de guerra… Grandes foices agudas foram fixadas nos eixos das carruagens, de modo que quando
elas avançassem contra os inimigos, as foices os cortavam como na colheita de cereais.
Os israelitas haviam se estabelecido em uma segura posição nas montanhas, esperando a oportunidade
favorável para atacar. Animados pela garantia de Débora no sentido de que aquele era o dia da vitória, Baraque
ordenou que seu exército descesse à planície aberta, e corajosamente atacou o inimigo. O Deus dos exércitos
lutou por Israel, e nem a habilidade na guerra nem a superioridade numérica dos homens e do equipamento
inimigo puderam resistir. As hostes de Sísera ficaram em pânico… Somente Deus poderia ter aniquilado o
adversário, e a vitória pôde ser atribuída totalmente a Ele. (Signs of the Times, 16 de junho de 1881).
❉ Segunda – Gideão (Heb. Talhador; Cortador)
2. Leia Juízes 6:1. O que aconteceu nessa ocasião? Jz 6:10
(Jz 6:1) Fizeram os filhos de Israel o que era mau perante o SENHOR; por isso, o SENHOR os entregou
nas mãos dos midianitas por sete anos.
(Jz 6:10) e disse: Eu sou o SENHOR, vosso Deus; não temais os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais;
contudo, não destes ouvidos à minha voz.
► Resp. Por causa dos seus pecados, os filhos de Israel foram entregues nas mãos dos midianitas por sete
anos.
Gideão era filho de Joás, da tribo de Manassés. A divisão a que esta família pertencia não mantinha posição de
destaque, mas a casa de Joás distinguia-se pela coragem e integridade. ... A Gideão veio o chamado divino
para libertar seu povo. ...
Subitamente o "anjo do Senhor" apareceu, e a ele se dirigiu com estas palavras: "O Senhor é contigo, varão
valoroso."
"Ai, Senhor meu", foi a resposta, "se o Senhor é conosco, por que tudo isto nos sobreveio? ...
O mensageiro do Céu replicou: "Vai nesta tua força, e livrarás Israel da mão dos midianitas; porventura
não te enviei Eu?"...
A força total sob o comando de Gideão contava apenas trinta e dois mil homens; mas, com o vasto exército
dos inimigos estendendo-se diante dele, veio-lhe a palavra do Senhor: "Muito é o povo que está contigo, para
Eu dar os midianitas em sua mão; a fim de que Israel se não glorie contra Mim, dizendo: A minha mão me
livrou. Agora, pois, apregoa aos ouvidos do povo, dizendo: Quem for covarde e medroso, que volte e vá-se
apressadamente das montanhas de Gileade." Juí. 7:2 e 3. ...
Gideão obedeceu à determinação do Senhor, e com coração pesaroso viu vinte e dois mil, ou mais de dois
terços de sua força total, partirem para casa. [Então] O povo foi levado ao lado da água, na expectativa de
fazer um avanço imediato ao inimigo. Alguns apressadamente tomaram um pouco de água na mão e a
beberam enquanto andavam; mas quase todos se curvaram sobre os joelhos e comodamente beberam da
superfície da corrente. Os que tomaram água com as mãos foram apenas trezentos dentre os dez mil; contudo
esses foram escolhidos; a todo o restante foi permitido voltar para casa.
O caráter muitas vezes é provado pelo meio mais simples. Aqueles que em tempo de perigo estavam
preocupados com suprir suas necessidades, não eram os homens em quem se poderia confiar em uma
emergência. O Senhor não tem lugar em Sua obra para os indolentes e condescendentes consigo mesmos. Os
homens de Sua escolha foram os poucos que não permitiram que suas necessidades os
detivessem no desempenho do dever. Os trezentos homens escolhidos não somente possuíam coragem e
domínio próprio, mas eram homens de fé. Não se haviam contaminado com a idolatria. Deus os poderia
dirigir, e por meio deles operar o livramento para Israel. O êxito não depende do número. Deus pode livrar
tanto com poucos como com muitos. Ele é honrado nem tanto pelo grande número como pelo caráter
daqueles que O servem. Patriarcas e Profetas, págs. 546-550.
3. Leia Juízes 6:12-16. O que o Anjo do Senhor disse a Gideão, e qual foi a reação dele? Gideão já não devia
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5. saber por que eles estavam sendo afligidos? Jz 6:7-10
(Jz 6:12-16) 12 Então, o Anjo do SENHOR lhe apareceu e lhe disse: O SENHOR é contigo, homem
valente. 13 Respondeu-lhe Gideão: Ai, senhor meu! Se o SENHOR é conosco, por que nos sobreveio tudo
isto? E que é feito de todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo: Não nos fez o
SENHOR subir do Egito? Porém, agora, o SENHOR nos desamparou e nos entregou nas mãos dos midianitas.
14 Então, se virou o SENHOR para ele e disse: Vai nessa tua força e livra Israel da mão dos midianitas;
porventura, não te enviei eu? 15 E ele lhe disse: Ai, Senhor meu! Com que livrarei Israel? Eis que a minha
família é a mais pobre em Manassés, e eu, o menor na casa de meu pai. 16 Tornou-lhe o SENHOR: Já que
eu estou contigo, ferirás os midianitas como se fossem um só homem.
► Resp. “O Senhor é contigo, homem valente.” Mas Gideão não se sentia seguro e importante. Ele sabia por
que seu povo estava sendo afligido, mas não entendia nem aceitava essa situação. Seu sentimento de
impotência permitiu que Deus realizasse o milagre da libertação.
O Senhor nem sempre escolhe para Sua obra pessoas de grandes talentos, mas seleciona aqueles a quem Ele
pode melhor usar. Indivíduos que podem fazer bom serviço para Deus poderão, por algum tempo, ser deixados
na obscuridade, aparentemente não notados e não empregados pelo Mestre. Mas, se fielmente cumprirem os
deveres de sua humilde posição, demonstrando uma disposição de trabalhar para Ele e por Ele sacrificar-se, a
seu próprio tempo o Senhor lhes confiará maiores responsabilidades.
“Diante da honra vai a humildade” (Pv 18:12). O Senhor pode usar mais eficazmente os que têm mais
consciência de sua própria indignidade e incapacidade. Ele lhes ensinará o exercício da coragem e da fé e os
fará fortes, unindo a fraqueza deles com Sua força, e sábios, associando Sua sabedoria à ignorância deles.
(Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 2, p. 1003).
❉ Terça – Sansão (Heb. como o sol)
A promessa divina a Manoá foi cumprida no tempo devido com o nascimento de um filho, a quem foi dado o
nome de Sansão. Crescendo o rapaz, tornou-se evidente que possuía extraordinária força física. Isto,
entretanto, não dependia, conforme Sansão e seus pais bem sabiam, de seus compactos músculos, mas sim de
sua condição de nazireu, de que o seu cabelo não cortado era símbolo. Houvesse Sansão obedecido às ordens
divinas tão fielmente como fizeram seus pais, e seu destino teria sido mais nobre e mais feliz. Mas a
associação com os idólatras o corrompeu. Achando-se a cidade de Zorá próxima do território dos filisteus,
Sansão veio a travar relações amistosas com eles. Assim, em sua mocidade surgiram camaradagens cuja
influência lhe obscureceu toda a vida. Uma jovem que habitava na cidade filistéia de Timnate, conquistou as
afeições de Sansão, e ele decidiu fazer dela sua esposa. A seus pais tementes a Deus, que se esforçavam por
dissuadi-lo de seu propósito, sua única resposta era: "Ela agrada aos meus olhos." Juí. 14:3. Os pais finalmente
cederam aos seus desejos, e realizou-se o casamento.
Exatamente quando estava se tornando adulto, época em que deveria executar sua missão divina, ocasião em
que, mais do que em todas as outras, deveria ser fiel a Deus, Sansão se ligou aos inimigos de Israel. Não
procurou saber se poderia glorificar mais a Deus estando unido ao objeto de sua escolha, ou se estava
colocando-se em posição em que não poderia cumprir o propósito a ser realizado pela sua vida. A todos os que
em primeiro lugar procuram honrá-Lo, Deus prometeu sabedoria; mas não há promessa para aqueles que se
inclinam a agradar a si mesmos. ...
O cristianismo deve ter influência dominante na relação matrimonial; mas dá-se muitas vezes o caso de que os
motivos que determinam esta união não se coadunam com os princípios cristãos. Satanás procura
constantemente fortalecer o seu poder sobre o povo de Deus, induzindo-os a entrar em aliança com seus
súditos; e a fim de realizar isto ele se esforça por despertar paixões impuras no coração. ...
Em sua festa nupcial foi levado Sansão à associação familiar com os que odiavam ao Deus de Israel. Quem
quer que voluntariamente entre para uma relação tal, sentirá a necessidade de se conformar até certo ponto
com os hábitos e costumes de seus companheiros. O tempo assim despendido é mais que desperdiçado.
Entretêm-se pensamentos e falam-se palavras que tendem a derribar as fortalezas dos princípios e enfraquecer
a cidadela da alma. (Patriarcas e Profetas, p. 562-563).
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6. 4. Leia Juízes 14:1-4. Como é possível que Deus tenha usado a fraqueza de Sansão em relação às mulheres
como “uma oportunidade para atacar os filisteus”? (v. 4, NTLH).
(Jz 14:1-4) 1 Sansão desceu até a cidade de Timna e ali viu uma moça filistéia. 2 Voltou para casa e disse ao
seu pai e à sua mãe: — Eu vi em Timna uma jovem filisteia. Peçam essa moça para mim porque eu quero
casar com ela. 3 Mas o seu pai e a sua mãe responderam: — Por que é que você foi procurar mulher no meio
dos filisteus, aquela gente que não pratica a circuncisão? Será que você não podia achar mulher no meio dos
nossos parentes ou entre o nosso povo? Mas Sansão disse ao seu pai: — É aquela a moça que eu quero. É
dela que eu gosto. 4 O seu pai e a sua mãe não sabiam que era o SENHOR Deus que estava orientando
Sansão para fazer aquilo. Deus estava procurando uma oportunidade para atacar os filisteus, que
naquele tempo dominavam o povo de Israel.
► Resp. Em meio à humilhação e à derrota resultantes de seus pecados, Sansão recebeu a força divina para
derrotar os inimigos do seu povo.
Sansão, aquele homem forte e corajoso, estava sob um voto solene de ser nazireu durante todo o período de
sua vida. Mas, quando ficou enfeitiçado pelos encantos de uma mulher lasciva, quebrou impensadamente o
sagrado voto. Satanás atuava por meio de seus agentes para destruir esse governante de Israel, a fim de que a
misteriosa força que ele possuía não pudesse mais intimidar os inimigos do povo de Deus. A influência dessa
ousada mulher o separou de Deus, e seus artifícios o levaram à ruína. Sansão devotou a essa mulher o amor e
o serviço que Deus reivindica. Isso foi idolatria. Ele perdeu todo o senso da santidade do caráter e da obra de
Deus, e sacrificou a honra, a consciência e todas as aspirações dignas em favor da vil paixão. (Comentário
Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 2, p. 1007).
❉ Quarta – Rute (Heb. Amizade)
5. Leia Rute 1:8, 16, 17. O que significa o fato de que Rute desejou ir com Noemi?
(Rt 1:8) disse-lhes Noemi (Heb. minha delícia): Ide, voltai cada uma à casa de sua mãe; e o SENHOR use
convosco de benevolência, como vós usastes com os que morreram e comigo.
(Rt 1:16-17) Disse, porém, Rute: Não me instes para que te deixe e me obrigue a não seguir-te; porque,
aonde quer que fores, irei eu e, onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu
Deus é o meu Deus. 17 Onde quer que morreres, morrerei eu e aí serei sepultada; faça-me o SENHOR o que
bem lhe aprouver, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti.
► Resp. Embora fosse de uma nação inimiga e pagã, Rute decidiu confiar no Deus de Noemi. Ela aceitou a
religião de Israel.
O povo de Israel deveria ocupar todo o território que Deus lhes havia designado. As nações que rejeitassem o
culto ou o serviço do verdadeiro Deus deveriam ser desapossadas. Era propósito de Deus, porém, que pela
revelação de Seu caráter por meio de Israel, os homens fossem atraídos a Ele. O convite do evangelho deveria
ser transmitido a todo o mundo. Pela lição do sacrifício simbólico, Cristo deveria ser exaltado perante as
nações, e todos os que O olhassem viveriam. Todos os que, como Raabe, a cananeia, e Rute, a moabita, se
volvessem da idolatria ao culto do verdadeiro Deus, deveriam unir-se ao povo escolhido. Quando o número de
Israel aumentasse, deveriam ampliar os limites até que seu reino abarcasse o mundo.
Deus desejava trazer todos os povos sob Seu governo misericordioso. Desejava que a Terra se enchesse de
alegria e paz. Criou o homem para a felicidade, e anseia encher da paz do Céu o coração humano. Deseja que
as famílias da Terra sejam um tipo da grande família do Céu. (Parábolas de Jesus, p. 290).
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7. ❉ Quinta – Samuel (Heb. pedido a Deus)
6. Leia 1 Samuel 2:12-25. Como vemos a lamentável realidade da luta do bem contra o mal nessa passagem?
(1Sm 2:12-25) 12 Eram, porém, os filhos de Eli (Heb. Ascensão) filhos de Belial (Heb. ímpio; inútil,
imprestável, ruína, destruição) e não se importavam com o SENHOR; 13 pois o costume daqueles
sacerdotes com o povo era que, oferecendo alguém sacrifício, vinha o moço do sacerdote, estando-se cozendo
a carne, com um garfo de três dentes na mão; 14 e metia-o na caldeira, ou na panela, ou no tacho, ou na
marmita, e tudo quanto o garfo tirava o sacerdote tomava para si; assim se fazia a todo o Israel que ia ali, a
Siló. 15 Também, antes de se queimar a gordura, vinha o moço do sacerdote e dizia ao homem que sacrificava:
Dá essa carne para assar ao sacerdote; porque não aceitará de ti carne cozida, senão crua. 16 Se o ofertante lhe
respondia: Queime-se primeiro a gordura, e, depois, tomarás quanto quiseres, então, ele lhe dizia: Não, porém
hás de ma dar agora; se não, tomá-la-ei à força. 17 Era, pois, mui grande o pecado destes moços perante o
SENHOR, porquanto eles desprezavam a oferta do SENHOR. 18 Samuel ministrava perante o
SENHOR, sendo ainda menino, vestido de uma estola sacerdotal de linho. 19 Sua mãe lhe fazia uma
túnica pequena e, de ano em ano, lha trazia quando, com seu marido, subia a oferecer o sacrifício anual. 20 Eli
abençoava a Elcana e a sua mulher e dizia: O SENHOR te dê filhos desta mulher, em lugar do filho que
devolveu ao SENHOR. E voltavam para a sua casa. 21 Abençoou, pois, o SENHOR a Ana, e ela concebeu
e teve três filhos e duas filhas; e o jovem Samuel crescia diante do SENHOR. 22 Era, porém, Eli já
muito velho e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel e de como se deitavam com as
mulheres que serviam à porta da tenda da congregação. 23 E disse-lhes: Por que fazeis tais coisas? Pois de
todo este povo ouço constantemente falar do vosso mau procedimento. 24 Não, filhos meus, porque não é boa
fama esta que ouço; estais fazendo transgredir o povo do SENHOR. 25 Pecando o homem contra o próximo,
Deus lhe será o árbitro; pecando, porém, contra o SENHOR, quem intercederá por ele? Entretanto, não
ouviram a voz de seu pai, porque o SENHOR os queria matar. cf. Sl 94:3; Ez 33:11.
► Resp. Por um lado, o mal atuou por meio dos filhos de Eli, que profanavam o santuário e os sacrifícios,
desprezavam o Senhor, praticavam o adultério e desonravam o pai. Por outro lado, o bem atuava por meio de
Samuel, que foi consagrado ao Senhor e ministrava em Sua presença.
“Embora [Eli] tivesse sido designado para governar o povo, não governava a própria casa. Eli era um pai
indulgente. Amando a paz e a comodidade, não exercia sua autoridade para corrigir os maus hábitos e
paixões de seus filhos. Em vez de discutir com eles ou castigá-los, submetia-se à sua vontade e os deixava
seguir seu próprio caminho. Em vez de considerar a educação de seus filhos como uma das mais importantes
de suas responsabilidades, tratou desta questão como se fosse de pequena relevância.” (Patriarcas e Profetas, p.
575).
“O menino Samuel continuava a crescer, sendo cada vez mais estimado pelo Senhor e pelo povo” (1Sm 2:26,
NVI). Se bem que a juventude de Samuel fosse passada no tabernáculo, dedicada ao culto de Deus, ele não
estava livre de influências más ou exemplos pecaminosos. Os filhos de Eli não temiam a Deus, nem honravam
seu pai. Mas Samuel não procurava sua companhia nem seguia seus maus caminhos. Fazia esforço constante
para tornar-se o que Deus queria que ele fosse. Esse é o privilégio de todo jovem. Deus Se apraz mesmo
quando as criancinhas se entregam ao Seu serviço. (Patriarcas e Profetas, p. 573).
No desempenho de seu trabalho por seus filhos apeguem-se à poderosa força de Deus. Encomendem seus
filhos ao Senhor em oração. Trabalhem por eles fervorosa e incansavelmente. Deus ouvirá suas orações e os
atrairá a Si. Então, no último grande dia, poderão trazê-los a Deus, dizendo: “Eis-me aqui, com os filhos que
me deu o Senhor” (Is 8:18). Quando Samuel receber a coroa de glória, irá estendê-la em honra diante do trono
e alegremente reconhecerá que as fiéis lições de sua mãe, mediante os méritos de Cristo, o coroaram com
glória imortal.
A obra dos pais sábios jamais será apreciada pelo mundo, mas quando se instalar o juízo e se abrirem os livros,
sua obra aparecerá como Deus a vê e será recompensada diante dos homens e dos anjos. Então se verá que
uma criança que foi criada de maneira fiel tem sido uma luz no mundo. Custou lágrimas, ansiedade e noites
insones vigiar a construção do caráter dessa criança, mas a obra foi feita com sabedoria, e os pais ouvirão o
“bem está” (Mt 25:21) do Mestre. (O Lar Adventista, p. 536).
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