A lição original com os textos bíblicos tem como finalidade; facilitar a leitura ou mesmo o estudo, os versos estão na sequência correta, evitando a necessidade de procurá-los, o que agiliza, para os que tem o tempo limitado, vc pode levá-la no ipad, no pendrive, celular e etc, ler a qualquer momento e em qualquer lugar que desejar, até sem a necessidade de estar conectado na internet.
Também facilita se for imprimir por usar bem menos tinta que a lição convencional.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nós abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
1. Lições Adultos Carta de Tiago
Lição 7 - Domando a língua 8 a 15 de novembro
Sábado à tarde Ano Bíblico: At 7–9
VERSO PARA MEMORIZAR: “Pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado”
Mt 12:37.
Leituras da Semana: Tg 3:1-12; Dt 6:6, 7; Lc 9:51-56; Pv 16:27; Mt 7:16-18
“A palavra dita a seu tempo” (Pv 25:11) – elogio, poesia e histórias – pode moldar vidas de maneira
profunda. A influência do que dizemos pode durar dias ou mesmo anos. As crianças absorvem palavras
como esponjas. Em pouco tempo elas falam fluentemente a língua que ouvem em sua infância. Por essa
razão as mensagens que elas ouvem sobre si mesmas podem prenunciar seu futuro sucesso ou fracasso.
Para o bem ou para o mal, o estilo de comunicação dos pais é repetido e ampliado nos filhos.
A palavra escrita também é poderosa, e ainda mais duradoura. A mais poderosa de todas é a Palavra de
Deus. “Lâmpada para os meus pés é a Tua palavra e, luz para os meus caminhos” (Sl 119:105); “Guardo no
coração as Tuas palavras, para não pecar contra Ti” (Sl 119:11). Jesus afastou a atenção dos discípulos das
bênçãos temporais para algo muito mais vital: “As palavras que Eu vos tenho dito são espírito e são vida” (Jo
6:63).
As palavras podem acalmar e tranquilizar ou perverter e contaminar. Você já disse algo de que se
arrependeu? Desejou ter o poder de retirar suas palavras?
Como veremos nesta semana, Tiago tem algumas lições muito importantes sobre as palavras.
Hoje é o dia determinado para lembrar da nossa herança profética. Além do sermão especial sobre o
Espírito de Profecia, faça outras atividades alusivas ao tema.
Domingo - Responsabilidade Ano Bíblico: At 10, 12
1. Leia Tiago 3:1. Que ponto importante ele apresenta sobre responsabilidade?
Meus irmãos, não sejam muitos de vocês mestres, pois vocês sabem que nós, os que ensinamos, seremos
julgados com maior rigor. Tg 3:1, NVI
Professores na igreja e em escolas cristãs têm uma responsabilidade especialmente pesada. Eles moldam
mentes e corações de uma forma que dura por muitos anos. Essa influência inclui o efeito que terão sobre
muitos outros além de sua esfera de ação imediata, começando com seus alunos, que influenciam outros, os
quais influenciam ainda outros, e assim se forma um efeito semelhante ao das ondas que surgem quando
lançamos um objeto na água, chamado “efeito de ondulação”. Quanto mais sabemos, mais responsáveis
nos tornamos por utilizar e transmitir esse conhecimento.
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2. Na entrada da biblioteca da Tyndale House, em Cambridge, Inglaterra, há uma placa lembrando a cada
estudioso que entra ali: “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria” (Pv 9:10). O homem não é a medida
de todas as coisas. Deus é, e toda verdadeira educação começa e termina com Ele. Infelizmente, à medida
que o conhecimento aumenta, a dependência de Deus tende a diminuir. Por exemplo, frequentemente é
praticado e ensinado que a ciência funciona independentemente de Deus. Alguns professores de teologia,
em busca da credibilidade, também podem utilizar métodos que deixam pouco ou nenhum espaço para a fé.
Como resultado, a fé pode gradualmente ser excluída da mente e coração de professores e alunos. Mas,
quando professores e alunos colocarem acima de tudo a educação para a eternidade, não apenas para este
mundo, a aprendizagem será uma tarefa preciosa, e mesmo inspiradora.
Paulo também entendia essa responsabilidade porque ele treinava e ordenava líderes nas igrejas que ele
plantava (At 14:23; compare com Tt 1:5). Ele deu instruções a Timóteo para guardar o rebanho de Deus dos
pastores inexperientes e imprudentes (veja 1Tm 1:3-7; 3:2-6; 6:2-5; 2Tm 2:14, 15), alertando que alguns
“aprendem sempre e jamais podem chegar ao conhecimento da verdade” (2Tm 3:7).
At 14:23 (ACF-07) E, havendo-lhes, por comum consentimento, eleito anciãos em cada igreja, orando com
jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido.
Tt 1:5 (ACF-07) Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que [ainda]
restam, e de cidade em cidade estabelecesses presbíteros, como já te mandei:
1Tm 1:3-7 (ACF-07) 3 Como te roguei, quando parti para a Macedônia, que ficasses em Éfeso, para
advertires a alguns, que não ensinem outra doutrina, 4 Nem se dêem a fábulas ou a genealogias
intermináveis, que mais produzem questões do que edificação de Deus, que consiste na fé; [assim o faço
agora]. 5 Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé
não fingida. 6 Do que, desviando-se alguns, se entregaram a vãs contendas; 7 Querendo ser mestres da lei, e
não entendendo nem o que dizem nem o que afirmam.
1Tm 3:2-6 (ACF) 2 Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio,
honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; 3 Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe
ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; 4 Que governe bem a sua própria casa, tendo
seus filhos em sujeição, com toda a modéstia 5 (Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa,
terá cuidado da igreja de Deus?); 6 Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do
diabo.
1Tm 6:2-5 (ACF) 2 E os que têm senhores crentes não os desprezem, por serem irmãos; antes os sirvam
melhor, porque eles, que participam do benefício, são crentes e amados. Isto ensina e exorta. 3 Se alguém
ensina alguma outra doutrina, e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com
a doutrina que é segundo a piedade, 4 É soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas
de palavras, das quais nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins suspeitas, 5 Contendas de homens
corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho; aparta-te
dos tais.
2Tm 2:14-15 (ACF) 14 Traze estas coisas à memória, ordenando-lhes diante do Senhor que não tenham
contendas de palavras, que para nada aproveitam e são para perversão dos ouvintes. 15 Procura
apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a
palavra da verdade.
Os pais têm uma pesada responsabilidade no ensino dos filhos que, por sua vez, influenciam outros. Todos
nós, de fato, pelo exemplo que damos, podemos exercer profunda influência sobre aqueles que nos
rodeiam. Por isso, é muito importante que busquemos a sabedoria de Deus, que Ele nos prometeu (Tg 1:5),
para que exemplifiquemos Seus caminhos e exerçamos uma influência piedosa. Na verdade, todos nós,
para o bem ou para o mal, exercemos influência sobre os outros.
Pense naqueles que influenciaram você de forma positiva. O que eles fizeram? Como eles impactaram
você? Como você pode fazer o mesmo pelos outros?
Participe do projeto “Reavivados por Sua Palavra”: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/
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3. Segunda - Poder da palavra Ano Bíblico: At 13–15
“Todos tropeçamos em muitas coisas” (Tg 3:2). Esse é um reconhecimento animador, especialmente
considerando a ênfase de Tiago no comportamento! Ainda assim, nosso reconhecimento do “real” não
precisa ofuscar nossa crença no ideal de Deus para nós como Seus representantes na Terra.
“Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo” (v. 2). A forma da
condição em grego significa que existe a possibilidade real de não tropeçar em palavra. A importância das
palavras dificilmente pode ser superestimada. Pensamentos levam a palavras, que por sua vez levam a
ações. Palavras também reforçam o que pensamos. Assim, elas influenciam não apenas o que fazemos,
mas também o que os outros fazem. Estamos interligados por meio da linguagem.
O texto desta semana contém várias ilustrações do poder da língua. As três primeiras enfatizam como algo
pequeno pode ter enormes consequências: rédea e freio podem dirigir um cavalo, um leme pode guiar um
navio, e uma faísca pode incendiar uma floresta.
2. Quais modelos positivos de “poder da palavra” encontramos na Bíblia? Dt 6:6, 7; 23:23; Sl 40:3; Pv 10:20,
21; 12:25; Ml 2:6, 7; Lc 4:22; Rm 10:6-8
Dt 6:6-7, (ACF); 6 E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; 7 E as ensinarás a teus filhos
e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te.
Dt 23:23, (ACF); O que saiu dos teus lábios guardarás, e cumprirás, tal como voluntariamente votaste ao
SENHOR teu Deus, declarando-o pela tua boca.
Sl 40:3, (ACF); E pós um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos o verão, e temerão,
e confiarão no SENHOR.
Pv 10:20-21, (NVI); 20 A língua dos justos é prata escolhida, mas o coração dos ímpios quase não tem valor.
21 As palavras dos justos dão sustento a muitos, mas os insensatos morrem por falta de juízo.
Pv 12:25, (ACF); A ansiedade no coração deixa o homem abatido, mas uma boa palavra o alegra.
Ml 2:6-7, (NVI); 6 A verdadeira lei estava em sua boca e nenhuma falsidade achou-se em seus lábios. Ele
andou comigo em paz e retidão, e desviou muitos do pecado. 7 "Porque os lábios do sacerdote devem
guardar o conhecimento, e da sua boca todos esperam a instrução na lei, porque ele é o mensageiro do
Senhor dos Exércitos.
Lc 4:22, (ACF); E todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que saíam da sua
boca; e diziam: Não é este o filho de José?
Rm 10:6-9, (ACF); 6 Mas a justiça que é pela fé diz assim: Não digas em teu coração: Quem subirá ao céu?
(isto é, a trazer do alto a Cristo.) 7 Ou: Quem descerá ao abismo? (isto é, a tornar a trazer dentre os mortos a
Cristo.) 8 Mas que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que
pregamos, 9 A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o
ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.
As crianças são impressionáveis, mas, como árvores que se tornam mais resistentes e firmes, elas resistem
cada vez mais a mudanças à medida que envelhecem. Em certo sentido, somos todos professores, seja em
casa ou na igreja. Uma vez que nossas palavras têm tanto poder, é importante mergulhar nossos
pensamentos na Palavra de Deus no início do dia. Afinal, o que alimenta nossos pensamentos e palavras: o
Espírito de Deus ou outra fonte? Não devemos subestimar as enormes mudanças possíveis por meio da
Palavra de Deus (Sl 33:6; 2Co 4:6), ao contrário de outras fontes.
Sl 33:6, (ACF); 6 Pela palavra do SENHOR foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito da sua
boca.
As palavras são tão potencialmente poderosas que, com apenas algumas frases, você pode devastar uma
pessoa, talvez para o resto da vida. Por outro lado, palavras positivas podem elevar alguém por toda a
existência.
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4. Se você tivesse dinamite nas mãos, quanto cuidado teria? O que sua resposta diz sobre a maneira pela qual
você lidaria com as palavras, algo mais poderoso que dinamite?
Terça - “Pequenas” coisas são as grandes coisas Ano Bíblico: At 16–18
3. Leia Tiago 3:3-5. Qual o ponto comum nas duas ilustrações? De que forma elas se relacionam com a
língua?
Tg 3:3-5, NVI; 3 Quando colocamos freios na boca dos cavalos para que eles nos obedeçam, podemos
controlar o animal todo. 4 Tomem também como exemplo os navios; embora sejam tão grandes e impelidos
por fortes ventos, são dirigidos por um leme muito pequeno, conforme a vontade do piloto. 5
Semelhantemente, a língua é um pequeno órgão do corpo, mas se vangloria de grandes coisas. Vejam
como um grande bosque é incendiado por uma simples fagulha.
Tanto o freio na boca de um cavalo quanto o leme de um navio são muito pequenos em comparação com o
que eles controlam. No entanto, com um leve movimento da mão, a direção do cavalo ou do navio pode ser
completamente alterada. Da mesma forma, “também a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes coisas”
(v. 5). Uma palavra ou até mesmo um olhar ou um gesto podem parecer pequenos, mas cada um deles pode
tornar um amigo em inimigo ou transformar uma situação ruim em algo bom. “A resposta branda desvia o
furor, mas a palavra dura suscita a ira” (Pv 15:1). Imagine um cavalo galopando em velocidade máxima e um
navio avançando em plena aceleração, mas ambos indo na direção errada. Quanto mais rápido vão, mais
longe ficam do seu destino. O melhor caminho, então, é parar e voltar o mais rápido possível. O mesmo
acontece com nossas palavras. Se uma conversa está indo de mal a pior, quanto mais cedo pararmos,
melhor.
4. Leia Lucas 9:51-56. Qual foi a resposta de Jesus à sugestão dos discípulos? Qual foi o resultado, e que
lições essa história tem para nós?
Lc 9:51-53, NVI; 51 Aproximando-se o tempo em que seria elevado ao céu, Jesus partiu resolutamente em
direção a Jerusalém. 52 E enviou mensageiros à sua frente. Indo estes, entraram num povoado samaritano
para lhe fazer os preparativos; 53 mas o povo dali não o recebeu porque se notava em seu semblante que
ele ia para Jerusalém.
Embora os discípulos tivessem um precedente bíblico para sua sugestão (2Rs 1:10, 12), Jesus a rejeitou.
Sua repreensão alterou drasticamente a situação. A história termina simplesmente indicando que eles
“seguiram para outra aldeia” (Lc 9:56). Jesus transformou Sua rejeição por parte de uma aldeia samaritana
em uma experiência de aprendizagem para Seus seguidores. No calor do momento, quando os sentimentos
se levantam e clamam para que nos defendamos, podemos lembrar o exemplo de Jesus e, figurativamente
falando, seguir “para outra aldeia”.
2Rs 1:10-12, (ACF); 10 Mas Elias respondeu, e disse ao capitão de cinquenta: Se eu, pois, sou homem de
Deus, desça fogo do céu, e te consuma a ti e aos teus cinquenta. Então fogo desceu do céu, e consumiu a
ele e aos seus cinquenta. 11 E tornou o rei a enviar-lhe outro capitão de cinquenta, com os seus cinquenta;
ele lhe respondeu, dizendo: Homem de Deus, assim diz o rei: Desce depressa. 12 E respondeu Elias: Se eu
sou homem de Deus, desça fogo do céu, e te consuma a ti e aos teus cinquenta. Então o fogo de Deus
desceu do céu, e o consumiu a ele e aos seus cinquenta.
“Como gotas de água formam o rio, a vida é formada pelas pequenas coisas. A vida é um rio, tranquilo,
calmo e agradável, ou rio agitado, sempre lançando lama e sujeira” (Ellen G. White, Para Conhecê-Lo [MM
1964], p. 206).
Quais são as “pequenas” coisas em sua vida que, consideradas com mais atenção, podem não ser tão
“pequenas”?
Quarta - Controle do prejuízo Ano Bíblico: At 19–21
Todos experimentamos isso. Algo que dizemos é ampliado, talvez até exagerado, a ponto de não podermos
sequer reconhecê-lo mais. Como Tiago diz: “Vede como uma fagulha põe em brasas tão grande selva!”
(3:5).
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5. 5. Leia com oração e atenção Tiago 3:6. O que ele está dizendo sobre o poder da nossa língua, das nossas
palavras, para “contaminar” tudo ao nosso redor? Por que esse verso deve nos faz tremer antes de falar?
Tg 3:6, NVI; Assim também, a língua é um fogo; é um mundo de iniquidade. Colocada entre os membros do
nosso corpo, contamina a pessoa por inteiro, incendeia todo o curso de sua vida, sendo ela mesma
incendiada pelo inferno.
Embora o fogo, quando usado simbolicamente, possa significar purificação (Is 4:4; Zc 13:9), com mais
frequência se refere à destruição (ver Js 6:24; 11:9, 11; 1Sm 30:3; Mt 7:19), incluindo o caráter destrutivo de
palavras imprudentes (Pv 16:27; 26:21).
Is 4:4, (NVI); 4 Quando o Senhor tiver lavado a impureza das mulheres de Sião, e tiver limpado por meio de
um espírito de julgamento e de um espírito de fogo o sangue derramado em Jerusalém.
Zc 13:9, (ACF); E farei passar esta terceira parte pelo fogo, e a purificarei, como se purifica a prata, e a
provarei, como se prova o ouro. Ela invocará o meu nome, e eu a ouvirei; direi: É meu povo; e ela dirá: O
SENHOR é o meu Deus.
Js 6:24, (ACF); Porém a cidade e tudo quanto havia nela queimaram a fogo; tão somente a prata, e o ouro, e
os vasos de metal e de ferro, deram para o tesouro da casa do SENHOR.
Js 11:9, (ACF); E fez-lhes Josué como o SENHOR lhe dissera; os seus cavalos jarretou, e os seus carros
queimou a fogo.
Js 11:11, (ACF); E a todos os que nela estavam, feriram ao fio da espada, e totalmente os destruíram; nada
restou do que tinha fólego, e a Hazor queimou a fogo.
1 Sm 30:3, (ACF); E Davi e os seus homens chegaram à cidade e eis que estava queimada a fogo, e suas
mulheres, seus filhos e suas filhas tinham sido levados cativos.
Mt 7:19, (ACF); Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo.
Pv 16:27, (ACF); O homem ímpio cava o mal, e nos seus lábios há como que uma fogueira.
Pv 26:21, (NVI); O que o carvão é para as brasas e a lenha para a fogueira, o amigo de brigas é para atiçar
discórdias.
Não apenas um grande incêndio começa com uma faísca, mas pode também devastar e destruir com
extraordinária velocidade. Da mesma forma, palavras podem destruir amizades, casamentos e reputações.
Elas podem ficar gravadas na mente de uma criança e arruinar seu autoconceito e futuro desenvolvimento.
O pecado se originou na Terra com uma pergunta aparentemente inocente (Gn 3:1). Ele começou no Céu de
uma forma similar. Lúcifer “Começou a insinuar dúvidas com respeito às leis que governavam os seres
celestiais” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 37). Portanto, não é exagero dizer que a língua é
“incendiada pelo inferno” (Tg 3:5, NVI).
Embora seja verdade que as palavras pronunciadas se foram para sempre e que não podemos desfazer
totalmente o que dissemos, devemos fazer todo o possível para diminuir os danos e corrigir o que pudermos.
Tomar medidas para corrigir as coisas também nos ajuda a não repetir o mesmo erro. Por exemplo, depois
de uma revelação adicional de Deus, o profeta Natã retornou a Davi imediatamente para corrigir algo que ele
havia dito (2Sm 7:1-17). Pedro chorou amargamente por causa de sua negação de Cristo. Posteriormente
demonstrou mais abertamente a genuinidade de seu arrependimento (Jo 21:15-17).
Jo 21:15-17, (NVI); 15 Depois de comerem, Jesus perguntou a Simão Pedro: "Simão, filho de João, você me
ama realmente mais do que estes? " Disse ele: "Sim, Senhor, tu sabes que te amo". Disse Jesus: "Cuide dos
meus cordeiros". 16 Novamente Jesus disse: "Simão, filho de João, você realmente me ama? " Ele
respondeu: "Sim, Senhor tu sabes que te amo". Disse Jesus: "Pastoreie as minhas ovelhas". 17 Pela terceira
vez, ele lhe disse: "Simão, filho de João, você me ama? " Pedro ficou magoado por Jesus lhe ter perguntado
pela terceira vez "Você me ama? " e lhe disse: "Senhor, tu sabes todas as coisas e sabes que te amo".
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6. Disse-lhe Jesus: "Cuide das minhas ovelhas.
Embora “nenhum homem [possa] domar a língua” (Tg 3:8), somos exortados a “[guardar] a [nossa] língua do
mal e os [nossos] lábios, de falarem enganosamente” (Sl 34:13). Somente o Espírito de Deus pode nos
ajudar a manter nossas palavras sob controle (Ef 4:29-32).
Ef 4:29-32, (NVI); 29 Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edificar
os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem. 30 Não entristeçam o Espírito
Santo de Deus, com o qual vocês foram selados para o dia da redenção. 31 Livrem-se de toda amargura,
indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade. 32 Sejam bondosos e compassivos uns para
com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus perdoou vocês em Cristo.
Leia Tiago 3:6-8. Por que devemos ter muito cuidado com o que dizemos? Como podemos aprender a
avaliar o poder para o bem, ou para o mal, contido em nossa boca?
Tg 3:6-8, ACF; 6 A língua também é um fogo; como mundo de iniquidade, a língua está posta entre os
nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno. 7
Porque toda a natureza, tanto de bestas feras como de aves, tanto de répteis como de animais do mar, se
amansa e foi domada pela natureza humana; 8 Mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que
não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal.
Quinta - Bênção e maldição Ano Bíblico: At 22–23
6. Leia Tiago 3:9-12. Que verdade Tiago ilustra com a fonte, a figueira e a videira?
Tg 3:9-12, ACF; 9 Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à
semelhança de Deus. 10 De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que
isto se faça assim. 11 Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa?
12 Meus irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videira figos? Assim tampouco pode uma
fonte dar água salgada e doce.
A ideia de bênção e maldição saindo da boca de um cristão é preocupante, para dizer o mínimo. E quanto a
assistir durante a semana a programas de televisão ou filmes cheios de palavrões e obscenidade e ir à igreja
no sábado para ouvir a Palavra de Deus? E quanto a alguém que fala a verdade e maravilhosas palavras
sobre Jesus, mas depois conta piadas sujas? Essas imagens devem ser espiritualmente preocupantes,
porque são contrárias ao que sabemos ser o certo. A mesma boca que louva a Deus depois conta uma piada
de mau gosto? O que há de errado com esse contraste?
Tiago usa a imagem de uma fonte. A qualidade da água depende de sua fonte, e a raiz determina o fruto
(compare com Mt 7:16-18). Da mesma forma, se a Palavra de Deus é implantada em nós, sua atuação será
evidente em nossa vida. Compreender essa verdade nos liberta do fardo de “provar” nossa fé. A religião pura
está enraizada na fé, que prova a si mesma, assim como a fonte de água pura não precisa de outra prova
além da água que dela flui naturalmente.
Mt 7:16-18, (NVI); 16 Vocês os reconhecerão por seus frutos. Pode alguém colher uvas de um espinheiro ou
figos de ervas daninhas? 17 Semelhantemente, toda árvore boa dá frutos bons, mas a árvore ruim dá frutos
ruins. 18 A árvore boa não pode dar frutos ruins, nem a árvore ruim pode dar frutos bons.
Ao mesmo tempo, porém, pode-se perguntar: “Se tirássemos uma fotografia de certos dedicados seguidores
de Deus em momentos difíceis de sua experiência (Moisés matando o egípcio, Davi com Bate-Seba), não
poderíamos questionar legitimamente sua fé?”
A vontade de Deus é que não pequemos (1Jo 2:1). No entanto, desde a queda de Adão e Eva, se
pecássemos, Deus havia feito provisão para nosso perdão, com base na fé no sacrifício prometido (Sl 32:1,
2). No entanto, permanece o fato de que o pecado traz tristeza, enquanto a obediência traz bênção. Moisés
passou 40 anos cuidando de ovelhas para desaprender a educação que o levou a matar, e Davi sofreu a
morte da criança que Bate-Seba deu à luz, bem como uma casa dividida que ameaçou o reino até o fim de
sua vida. É verdade que podemos ser perdoados depois de cometer pecados; o problema, porém, é que
muitas vezes as consequências desses pecados podem permanecer, geralmente com resultados
devastadores não apenas para nós mesmos, mas para os outros também. É muito melhor estar de joelhos
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7. pedindo o poder para vencer do que ter de pedir perdão depois e, então, suplicar que os danos sejam
mantidos sob controle.
1 Jo 2:1, (ACF); Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos
um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.
Sl 32:1-2, (NVI); 1 Como é feliz aquele que tem suas transgressões perdoadas e seus pecados apagados! 2
Como é feliz aquele a quem o Senhor não atribui culpa e em quem não há hipocrisia!
Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: At 24–26
Sobre o poder da fala, leia, de Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 335-339: “Talentos”. Pergunte aos
alunos os pontos que mais os impressionaram.
“Quando em companhia de quem se deleita em conversas tolas, é nosso dever mudar o assunto da
conversação, se possível. Com o auxílio da graça de Deus devemos calmamente proferir algumas palavras,
ou introduzir um tema que oriente a conversa para um caminho mais proveitoso [...]
“Muito mais do que fazemos precisamos falar dos preciosos capítulos de nossa experiência. Devemos falar
da misericórdia e bondade de Deus, e da incomparável profundeza do amor do Salvador. Nossas palavras
devem ser expressões de louvor e ações de graças. Se o coração e a mente estiverem cheios do amor de
Deus, isso será revelado na conversação. Não nos será difícil transmitir aquilo que experimentamos na vida
espiritual. Grandes pensamentos, aspirações nobres, claras percepções da verdade, propósitos altruístas,
anelos de piedade e santidade, produzirão frutos em palavras que revelam o caráter do tesouro do coração.
Se Cristo for assim manifestado em nossa linguagem, ela terá o poder de conquistar almas para Ele” (Ellen
G. White, Parábolas de Jesus, p. 337, 338).
Perguntas para reflexão
1. O problema com as palavras é que elas saem com muita facilidade. Muitas vezes, elas saem quase antes
de termos a chance de pensar sobre o que estamos dizendo. Como podemos aprender a pensar com
cuidado antes de abrir a boca?
2. Pense no poder de suas palavras até mesmo sobre você. Faça esta experiência: Fale a outras pessoas
sobre o que Deus fez em sua vida e como Ele tem abençoado você. Faça isso e depois reflita: Como isso
impactou minha fé?
3. O que suas palavras revelam aos outros sobre o que está no seu coração? Elas revelam mais do que
você gostaria que revelassem? Se você gravasse todas as suas palavras proferidas em um único dia e, em
seguida, colocasse para tocar, o que elas revelariam sobre você?
Respostas sugestivas: 1. Teremos que dar contas da nossa influência sobre as pessoas. Por isso, antes de
falar e ensinar, devemos ouvir, aprender e praticar, com humildade. Se Deus nos chamar para ser
professores, devemos permitir que Ele dirija nossas palavras. 2. Devemos ter a Palavra de Deus em nosso
coração e ensiná-la aos nossos filhos em todos os momentos; precisamos cumprir os votos que fazemos a
Deus; nosso louvor leva outros a confiar em Deus; os lábios dos justos beneficiam muitas pessoas, mas os
tolos morrem por falta de sabedoria; a Palavra de Cristo impressiona nosso coração e nossas palavras
devem confessar que Ele é o Senhor. 3. O freio e o leme são pequenos, mas controlam criaturas maiores,
assim como a pequena língua controla a existência humana e uma fagulha incendeia uma floresta. 4. Disse
que Sua atitude era diferente do espírito dos discípulos, porque Ele não veio para destruir pessoas, mas
para salvar pessoas. Eles não deviam procurar vingança contra quem os rejeitava, mas ir para outra aldeia.
5. Assim como a fagulha que incendeia uma floresta, os efeitos da atuação da língua são sentidos em todo o
nosso corpo e na nossa existência. A língua que destrói pessoas será destruída. 6. Uma fonte não pode ter
água doce e amarga ao mesmo tempo; a figueira não produz azeitonas e a videira não produz figos; assim
também nossa boca não pode produzir bênção e maldição.
Auxiliar - Resumo Carta de Tiago
Texto-chave: Tiago 3:2, 6-10
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8. O aluno deverá:
Conhecer: A capacidade destrutiva das palavras negativas e o segredo para controlar a língua.
Sentir: O desejo de falar somente palavras que elevam.
Não: Apagar o fogo que foi aceso por suas palavras negativas.
Esboço
I. Conhecer: A essência de um homem perfeito
A. O que Tiago quis dizer com a palavra perfeito?
B. Qual é o segredo para controlar a língua indomável?
C. Por que as palavras negativas se comportam como fogo?
II. Sentir: A língua é fogo
A. Qual é a sensação de ser “queimado” por palavras rudes?
B. Como as palavras podem ser usadas para elevar os outros, cultivando no seu coração o sentimento de
esperança e alegria?
III. Fazer: Domar a língua
A. O que pode ser feito para apagar o fogo que sua língua acendeu?
B. Como você pode curar os que foram feridos por suas palavras?
Resumo: As palavras têm poder de curar ou destruir. Portanto, devemos escolher sabiamente nossas
palavras.
Ciclo do Aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Tiago 3:2, 6-10
Conceito-chave para o crescimento espiritual: As palavras têm poder de curar ou destruir; portanto, devemos
escolher sabiamente nossas palavras.
Somente para o professor: Analisando a comparação da língua com o fogo, feita por Tiago, ajude os alunos
a compreender a capacidade destrutiva das palavras negativas.
Atividade
Descreva o fogo, usando o maior número possível de sentidos. Quais são suas características? Como ele se
comporta? Quais são seus benefícios para a humanidade, bem como seus perigos? O que acontece quando
um incêndio fica fora de controle?
Comente com a classe: Tiago compara a língua ao fogo. Se um campo ou floresta atingidos pela seca
pegam fogo, é possível apagar o fogo sem efeitos prejudiciais? Com base no comportamento do fogo, como
nossas palavras furiosas e agressivas “queimam” os outros?
Compreensão
Somente para o professor: Ajude os alunos a compreender o que Tiago quis dizer com a palavra “perfeito”,
bem como o segredo para controlar a língua. Embora seja aparentemente impossível ter capacidade para
realizar essa tarefa, todo cristão é exortado a buscar essa habilidade.
Comentário Bíblico
I. Domar a língua: a essência do homem perfeito (Recapitule com a classe Tg 3:2.)
Qual é a definição de um homem perfeito? Ao contrário dos ideais culturais ou religiosos populares, a
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9. definição pode não ser o que se espera. Perfeição na Bíblia não é definida por uma infinidade de boas
obras, educação, riqueza, reconhecimento ou privação de práticas ou excessos nocivos. De acordo com
Tiago, a personificação da “perfeição”, pelo menos nesse contexto, é um indivíduo que tem completo
domínio sobre suas palavras. “Se alguém não ofende nas palavras [nunca diz as coisas erradas], é uma
pessoa completamente desenvolvida e um homem perfeito, capaz de controlar todo o seu corpo e conter
toda a sua natureza” (v. 2, Amplified Bible [Bíblia Ampliada]). A afirmação de Tiago suscita uma série de
perguntas vitais: O que exatamente ele quis dizer por “perfeito”? E, consequentemente: De que forma o
indivíduo se torna maduro e plenamente desenvolvido ao evitar palavras ofensivas?
À luz dessas questões, vamos examinar a origem da palavra perfeito, conforme usada nesse verso. A
palavra traduzida como perfeito nesse verso tem sua origem na palavra grega teleios, que significa ser
completo ou maduro no crescimento, trabalho ou caráter moral. Aqui, Tiago revela que a chave para
alcançar tal domínio ou perfeição reside na língua. Por essa imagem, ele quer dizer, metaforicamente, nosso
poder de escolha sobre as palavras que usamos. Pense nisso. Cada indivíduo é dotado com esse
impressionante poder de escolher, o que inclui o maravilhoso, até mesmo radical, potencial de combinar as
palavras em arranjos verbais e escritos com capacidades que mudam a vida: curar feridas ou causá-las;
destruir ou cultivar relacionamentos; inspirar ou desencorajar mentes. Todo esse potencial reside na
liberdade de escolher nossas palavras. Implícitas em tais escolhas estão não apenas as palavras que
dizemos, mas as que nos abstemos de dizer.
Mas, concluir com essa observação é deixar de compreender toda a importância do efeito transformador do
controle das nossas palavras. Assim, devemos nos aprofundar um pouco mais nesse verso para chegar à
sua essência. Começamos observando que Tiago estabelece uma conexão entre perfeição, ou controlar a
língua, e controlar todo o corpo, ou a natureza física, com todos os seus apetites, paixões, desejos e
anseios. Implícitos nessa conexão estão uma ordem e uma promessa muito poderosa para o
desenvolvimento do caráter e a vitória espiritual: Controle sua língua e sua natureza. Qual será o resultado?
Plena maturidade como indivíduo – o que Tiago chama de perfeição.
A conexão entre as palavras e a maturidade é fundamental porque a promessa aqui vai muito além da
simples vitória sobre a tendência de dizer o que é errado. A promessa é que, se controlarmos nossas
palavras, podemos ter o controle sobre todas as outras facetas da nossa vida, do nosso corpo e de toda a
nossa natureza. Por quê? As palavras são um indicador do estado do coração. “A boca fala do que está
cheio o coração” (Mt 12:34). Se o coração é puro, a conversa será pura. Esse incrível reconhecimento, por
sua vez, leva à questão da nossa responsabilidade de usar esse poder com sabedoria. Pois, como nos é
dito em outro lugar nas Escrituras, no juízo teremos que prestar contas de cada palavra usada, seja boa ou
má.
Pense nisto: Como o mundo define a perfeição? Por outro lado, qual é a definição bíblica, conforme a
descrição feita por Tiago, de um homem perfeito? O que Tiago quer dizer por perfeito? Qual é a ligação entre
controlar as próprias palavras e controlar toda a natureza do indivíduo? Por que isso é verdade?
II. A língua é fogo (Recapitule com a classe Tg 3:6-10.)
Georgia O’Keeffe, possivelmente a maior pintora da América do Norte no século 20, escreveu certa vez: “É
somente por meio da seleção, da eliminação e da ênfase que chegamos ao significado real das coisas.” Ou
para colocar sua observação de outra forma: o que você deixa fora é tão importante quanto o que você deixa
dentro. Se isso é verdade em relação à arte, é duplamente verdadeiro no que diz respeito à linguagem.
Todo cristão deve se esforçar para ter esse domínio sobre o que fala, pois “como maçãs de ouro em salvas
de prata, assim é a palavra dita a seu tempo” (Pv 25:11). Mas como alcançá-lo? Tiago admite abertamente
que o controle é difícil, até mesmo impossível, com a força humana. No entanto, como vimos anteriormente,
se a língua é controlada, toda a natureza é subjugada. Porém, agora Tiago parece estar dizendo que ela não
pode ser controlada. Ele nos apresenta uma grande contradição que não pode ser resolvida em termos
humanos. Mas a Bíblia nos diz que o que não pode ser resolvido em termos humanos pode ser resolvido
nos termos divinos, pois “os impossíveis dos homens são possíveis para Deus” (Lc 18:27).
Mas como Deus torna possível o impossível? Como forma de responder a essa pergunta, vamos primeiro
examinar o verso para ver exatamente quão difícil é controlar a língua, dado o quanto ela é perigosa. Tiago
usa linguagem poética para descrever o poder das palavras para destruir e ferir. Ele compara as palavras
negativas a (1) fogo, (2) animais selvagens, não domesticados, e (3) veneno. O fogo devasta. Os animais
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10. selvagens são ferozes e podem matar. O veneno é mortal. Todas as três imagens sugerem aniquilação total,
dano ou destruição permanente. Tiago está usando essas imagens fortes para apresentar sua mensagem: o
poder negativo das palavras é mortal, e nenhum ser humano pode domá-las.
Mas, a chave para obter esse domínio sobre nossas palavras está implícita no reconhecimento de quão
difícil é alcançá-lo. Pois, embora seja verdade que nenhum homem possa domar a língua, podemos fazer
todas as coisas por meio de Cristo e de Sua presença habitando o templo do nosso corpo. “Tende em vós o
mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Fp 2:5). Assim, através dessa união, a vitória nos é
assegurada: “Maior é Aquele que está em vós do que aquele que está no mundo” (1Jo 4:4).
Pense nisto: O que Tiago quer dizer com: “A língua é fogo”? Por que o poder da fala é como um veneno?
Por que a língua é como um animal selvagem que nenhum homem pode domar? Tiago nos apresenta o
seguinte paradoxo: por um lado, ele diz que ninguém pode domar a língua, mas por outro, ele diz que, se ela
for domada, podemos controlar toda a nossa natureza. Esse reconhecimento implica que o impossível pode
ser alcançado. Com que poder esse feito é alcançado, e como a transformação acontece?
Aplicação
Somente para o professor: Ajude os alunos a aplicar a sabedoria descrita por Tiago às suas interações
diárias com os outros.
Perguntas para reflexão
1. Mude a mente de alguém e você mudará seu coração. Discussões são ganhas menos pelo poder de
nossas palavras do que pelo espírito por trás delas. Nos conflitos, por que é mais importante perguntar a si
mesmo: “Será que estou revelando Cristo e Seu Espírito?”, do que perguntar: “Estou ganhando esta guerra
de palavras?” O que a primeira atitude revela sobre os motivos de alguém? Por que a guerra pelo coração
da pessoa com quem estamos em conflito é mais importante do que vencer a batalha de inteligência e
palavras?
2. O fogo muitas vezes custa bilhões de reais em prejuízos. Mesmo quando ele é finalmente extinto,
recursos inestimáveis, vidas inclusive, são irremediavelmente perdidos. O que você pode fazer para apagar
o fogo, por assim dizer, que sua língua pode ter acendido ou espalhado? Como a passagem de Tiago,
colocada em prática, pode ajudar a retardar as chamas e salvar a situação?
3. Como você pode curar as “vítimas de queimadura”, feridas por suas palavras apressadas e descuidadas?
Criatividade e atividades práticas
Somente para o professor: Ajude os alunos, por meio deste exercício, a formar uma nova compreensão da
capacidade destrutiva das palavras negativas. Divida a classe em pequenos grupos, designando-lhes a
seguinte tarefa. Escolham um representante de cada grupo.
Tiago usa imagens fortes para transmitir sua mensagem sobre o poder destrutivo das palavras negativas.
Fogo, animais selvagens e veneno são todos mortais, se ingeridos, se os deixarmos soltos ou se
permitirmos que avancem sem controle. Pense em outras imagens da vida contemporânea que são
igualmente destrutivas (exemplos: desastres naturais, como furacões, tsunamis, tornados, erupções
vulcânicas, etc., e desastres provocados pelo homem, como derramamento de petróleo, armas nucleares,
guerras químicas ou bacteriológicas, etc.). Como essas imagens modernas dão novas ideias sobre a
destrutividade das palavras desenfreadas? Compartilhe suas ideias com a classe.
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer, na próxima semana, como resposta ao estudo da lição?
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Brasileira.
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