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Lições Adultos Cristo e Sua lei
Lição 3 - Cristo e a tradição religiosa 12 a 19 de abril
Sábado à tarde Ano Bíblico: 1Rs 5, 6
VERSO PARA MEMORIZAR: "Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim. E
em vão Me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens." Mt 15:8, 9.
Leituras da Semana: Mt 23:1-7; Mt 15:1-6; Is 29:13; Mt 5:17-20; Rm 10:3.
John Wesley, fundador da Igreja Metodista, sugeriu que a teologia de alguém é influenciada por quatro
fatores: fé, razão, Escrituras e tradição. No entanto, Ele não quis dizer que todos os quatro aspectos tenham
igual autoridade. Ele reconheceu que a Bíblia é fundamental, mas também reconheceu que a fé, a
capacidade de raciocinar e a tradição religiosa afetam a maneira pela qual a Bíblia é interpretada. Se Wesley
fosse trazido de volta à vida hoje, ficaria chocado ao descobrir que muitos teólogos modernos na tradição
Wesleyana (e em outras tradições também) agora dão mais valor à razão, à tradição ou à opinião pessoal do
que ao claro ensino das Escrituras.
A lição desta semana estuda as tradições religiosas sobre as quais os escribas e fariseus fundamentavam
muitos dos seus ensinamentos. Os rabinos que originalmente escreveram essas tradições respeitavam
muito as Escrituras e não tinham intenção de que essas tradições fossem elevadas à condição de Palavra
de Deus. No entanto, alguns de seus zelosos discípulos confundiram o método com a mensagem e, com
isso, deslocaram o foco da divina revelação escrita para a tradição humana.
Chegou o grande dia! Que Deus abençoe seu envolvimento no evangelismo da amizade!
Domingo - A cadeira de Moisés Ano Bíblico: 1Rs 7, 8
Embora os "escribas e fariseus" pareçam ser dois grupos distintos, que simplesmente foram colocados no
mesmo conjunto, os escribas provavelmente fossem um subgrupo dos fariseus (At 23:9). Os fariseus se
tornaram um grupo notável durante o tempo do Império Grego. Acredita-se que fossem os remanescentes
de uma seita judaica piedosa, conhecida como Hasidim (Os Piedosos), que ajudaram a combater na revolta
dos Macabeus contra a Grécia.
9 E originou-se um grande clamor; e, levantando-se os escribas da parte dos fariseus, contendiam, dizendo:
Nenhum mal achamos neste homem, e se algum espírito ou anjo lhe falou, não resistamos a Deus. Atos
23:9. RC
O título fariseu é derivado do hebraico paras, que significa "separar". Numa época em que muitos judeus
haviam se tornado muito influenciados pelas culturas pagãs, os fariseus entenderam que seu dever era
garantir que a lei fosse ensinada a todos os homens judeus. Para realizar essa tarefa, eles estabeleceram a
função do rabino, que significa literalmente "meu grande" ou "meu professor".
Ao dizer que "na cadeira de Moisés, se assentaram os escribas e os fariseus", Jesus reconheceu a posição
deles como mestres do povo (Mt 23:2, 3). Afinal, pelo menos eles tinham assumido a responsabilidade de
assegurar que o povo fosse instruído no caminho da lei.
Veja esta e outras lições sobre Cristo e Sua Lei em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.htmlVeja esta e outras lições sobre Cristo e Sua Lei em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html
1. Leia Mateus 23:1-7. Qual foi um dos maiores problemas de Jesus com os escribas e fariseus?
1 Então, falou Jesus à multidão e aos seus discípulos, 2 dizendo: Na cadeira de Moisés, estão assentados os
escribas e fariseus. 3 Observai, pois, e praticai tudo o que vos disserem; mas não procedais em
conformidade com as suas obras, porque dizem e não praticam. 4 Pois atam fardos pesados e difíceis de
suportar, e os põem sobre os ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los. 5 E
fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens, pois trazem largos filactérios, e alargam as
franjas das suas vestes, 6 e amam os primeiros lugares nas ceias, e as primeiras cadeiras nas sinagogas, 7
e as saudações nas praças, e o serem chamados pelos homens: Rabi, Rabi. Mateus 23:1-7. RC
A maioria das referências aos escribas e fariseus nos evangelhos é negativa. Considerando a cumplicidade
que muitos deles tiveram na morte de Jesus e na perseguição aos Seus seguidores, esse negativismo foi
bem merecido. Membros desses grupos pareciam estar à espreita nas esquinas e se escondendo atrás das
árvores, esperando que as pessoas cometessem erros, para que eles pudessem aplicar a lei contra elas.
Essa imagem do fariseu é tão frequente nas Escrituras que essa palavra geralmente é usada como sinônimo
de legalista.
Ao considerar atentamente esse texto, descobrimos que o grande problema de Jesus com os fariseus não
era seu desejo de que os outros guardassem a lei de Moisés, mas o fato de que eles não a estavam
guardando. Eles eram hipócritas, pois diziam uma coisa, mas faziam outra, e até mesmo quando faziam as
coisas certas, faziam isso pelas razões erradas.
Leia novamente o que Jesus disse sobre os escribas e fariseus. Será que temos as mesmas atitudes dos
fariseus? O que precisamos mudar?
Começa hoje o Evangelismo de Semana Santa: "Nos Passos do Mestre". Participe no seu pequeno grupo!
Segunda - Mandamentos humanos Ano Bíblico: 1Rs 9, 10
Embora os escribas e fariseus se assentassem "na cadeira de Moisés", sua fonte de autoridade para a
instrução religiosa extrapolava o Antigo Testamento.
A lei que os fariseus utilizavam consistia em interpretações bíblicas dos principais rabinos. Essas
interpretações não tinham a intenção de substituir as Escrituras, mas de complementá-las. No início, elas
circulavam por via oral. Posteriormente, os escribas começaram a reuni-las em livros.
A primeira publicação oficial da lei rabínica não apareceu até o fim do segundo século d.C., quando o rabino
Yehuda Ha-Nasi (Judá, o Príncipe) publicou a Mishná. As leis registradas na Mishná refletem cerca de quatro
séculos de interpretação rabínica. Entre os rabinos que contribuíram estão muitos que viveram na época de
Jesus, sendo os mais notáveis Hillel e Shammai. Houve também Gamaliel, neto de Hillel e também
professor de Paulo.
2. Leia Mateus 15:1-6. Qual foi a controvérsia nesse episódio? Qual erro Jesus procurou corrigir?
1 Então, chegaram ao pé de Jesus uns escribas e fariseus de Jerusalém, dizendo: 2 Por que transgridem os
teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos quando comem pão. 3 Ele, porém,
respondendo, disse-lhes: Por que transgredis vós também o mandamento de Deus pela vossa tradição? 4
Porque Deus ordenou, dizendo: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser ao pai ou à mãe, que morra
de morte. 5 Mas vós dizeis: Qualquer que disser ao pai ou à mãe: É oferta ao Senhor o que poderias
aproveitar de mim, esse não precisa honrar nem a seu pai nem a sua mãe, 6 E assim invalidastes, pela
vossa tradição, o mandamento de Deus. Mateus 15:1-6. RC
Na lição um, aprendemos que as leis rabínicas eram chamadas halakah, cujo significado é "caminhar". Os
rabinos consideravam que, se uma pessoa andasse nos caminhos das leis menores, acabariam cumprindo
as leis mais importantes. No entanto, em algum lugar ao longo do caminho, as leis menores começaram a
assumir maior status, e depois de um tempo ficou difícil distinguir o que era tradicional do que era bíblico.
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Não parece que Jesus tivesse problema com a existência das regras dos fariseus. Para Jesus, o problema
era a elevação dessas regras à condição de "doutrina". Nenhum ser humano tem o poder de criar restrições
religiosas e elevá-las ao nível de mandamento divino. Mas isso não quer dizer que os cristãos estejam
proibidos de criar regulamentos que ajudem a governar o comportamento da comunidade.
A instrução prática poderia ajudar muito as pessoas na observância da lei. No entanto, jamais se deve
permitir que a instrução assuma o lugar da própria lei.
Quais regras, tradições e costumes da nossa igreja nos ajudam a viver com mais fidelidade e obediência à
lei? Anote-os e comente com a classe. Qual é o papel dessas regras na sua comunidade de fé?
Tema de hoje: Você já deu um passo de humilhação? Participe no Pequeno Grupo.
Terça -Tradições dos anciãos Ano Bíblico: 1Rs 11, 12
Como vimos, alguns dos rabinos prestavam tanta atenção às regras e tradições criadas para auxiliar na
observância da lei de Moisés que não conseguiam distinguir as diferenças entre elas. Depois de algum
tempo, as palavras dos rabinos ganharam status canônico. As pessoas pensavam que elas eram tão
obrigatórias quanto as Escrituras. Com toda a probabilidade, quando os rabinos originalmente escreveram
seus comentários, não tinham a intenção de adicioná-los às páginas das Escrituras. No entanto, seus
dedicados discípulos provavelmente considerassem ser seu dever compartilhar essas interpretações únicas
com a população em geral.
3. Leia novamente Mateus 15:1, 2. Em qual texto dos primeiros cinco livros de Moisés essa tradição
estava fundamentada? Que lição podemos aprender com isso? Leia também Mc 7:3, 4; Mt 15:11
1 Então, chegaram ao pé de Jesus uns escribas e fariseus de Jerusalém, dizendo: 2 Por que transgridem os
teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos quando comem pão. Mateus 15:1-2. RC
3 Porque os fariseus e todos os judeus, conservando a tradição dos antigos, não comem sem lavar as mãos
muitas vezes; 4 e, quando voltam do mercado, se não se lavarem, não comem. E muitas outras coisas há
que receberam para observar, como lavar os copos, e os jarros, e os vasos de metal, e as camas. Marcos
7:3-4. RC
11 o que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o
homem. Mateus 15:11. RC
Somos levados a procurar um texto bíblico que ordene: "Tu deves lavar as mãos antes de comer". No
entanto, essa ordem não teria surpreendido os escribas e fariseus quando eles confrontaram Jesus, porque
eles deixaram claro que os discípulos não estavam transgredindo a lei mosaica, mas a "tradição dos
anciãos". A intensidade com que eles fizeram a pergunta faz parecer que, para os fariseus, essa era uma
grave transgressão religiosa.
Os profissionais de saúde e os pais provavelmente gostariam de dar uma justificativa higiênica ou
psicológica para a aparente compulsão obsessiva dos fariseus com o ato de lavar as mãos. No entanto,
estudiosos acreditam que a questão fosse realmente a impureza cerimonial. Aparentemente, a preocupação
dos fariseus era que, enquanto as pessoas realizavam suas tarefas diárias, tocariam em coisas que haviam
sido contaminadas. Consequentemente, se comessem sem lavar as mãos, seriam contaminadas
cerimonialmente ao tocar no alimento.
Visto que eles acusaram os discípulos de Jesus, podemos concluir que o próprio Jesus não transgrediu essa
bem conhecida tradição (Mc 7:3). No entanto, Ele sabia muito bem que a maior preocupação dos fariseus
estava nas coisas secundárias.
Leia Isaías 29:13. Que princípios bíblicos importantes são revelados nessa passagem? Por que é tão
importante nos lembrarmos deles?
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13 Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim e, com a boca e com os lábios, me honra,
mas o seu coração se afasta para longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos
de homens, em que foi instruído; Isaías 29:13.
Ore por decisões durante a Semana Santa. Participe hoje da reunião no seu Pequeno Grupo.
Quarta - Preceitos dos homens Ano Bíblico: 1Rs 13, 14
"Não cessou ainda a substituição dos preceitos de Deus pelos dos homens. Mesmo entre os cristãos
acham-se instituições e costumes que não têm melhor fundamento que as tradições dos pais. Essas
instituições, fundamentadas em autoridade meramente humana, têm suplantado as de indicação divina. Os
homens se apegam às suas tradições e reverenciam seus costumes, nutrindo ódio contra os que lhes
procuram mostrar que estão em erro. [...] Em lugar da autoridade dos chamados pais da Igreja, Deus pede
que aceitemos a Palavra do Pai eterno, o Senhor do Céu e da Terra" (Ellen G. White, O Desejado de Todas
as Nações, p. 398).
4. Leia Mateus 15:3-6. Levando em conta o contexto de Êxodo 20:12, Deuteronômio 5:16, Mateus 19:19 e
Efésios 6:2, quais foram as duas graves acusações feitas por Jesus contra os fariseus?
3 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Por que transgredis vós também o mandamento de Deus pela vossa
tradição? 4 Porque Deus ordenou, dizendo: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser ao pai ou à
mãe, que morra de morte. 5 Mas vós dizeis: Qualquer que disser ao pai ou à mãe: É oferta ao Senhor o que
poderias aproveitar de mim, esse não precisa honrar nem a seu pai nem a sua mãe, 6 E assim invalidastes,
pela vossa tradição, o mandamento de Deus. Mateus 15:3-6. RC
12 Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te
dá. Êxodo 20:12. RC
16 Honra a teu pai e a tua mãe, como o SENHOR, teu Deus, te ordenou, para que se prolonguem os teus
dias e para que te vá bem na terra que te dá o SENHOR, teu Deus. Deuteronômio 5:16. RC
19 honra teu pai e tua mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo. Mateus 19:19. RC
2 Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, 3 para que te vá bem, e vivas
muito tempo sobre a terra. Efésios 6:2-3. RC
Quando os fariseus confrontaram Jesus a respeito do incidente relacionado à questão de lavar as mãos,
esperavam que Ele respondesse diretamente à sua acusação. No entanto, em Seu estilo único, Jesus os
confrontou com uma pergunta que era o verdadeiro cerne da questão. Jesus queria que eles soubessem
que o problema não era lavar as mãos nem a entrega do dízimo, mas a elevação dos padrões humanos
acima dos padrões divinos. Os fariseus podiam apresentar uma explicação lógica para sua posição sobre o
ato de lavar as mãos. Provavelmente, eles também argumentassem que sua canalização de recursos para a
causa de Deus, e não para seus pais, era uma expressão de seu incomparável amor a Deus.
Embora os fariseus possam ter tido motivos lógicos para suas ações, Deus não espera que os seres
humanos O amem de acordo com a própria vontade humana. Era bom que eles estivessem preocupados
com disciplina e vida santa, mas essa preocupação jamais deveria obscurecer a vontade de Deus. Os
fariseus deveriam ter lembrado que as 613 leis registradas na lei de Moisés eram harmoniosas e não
contraditórias. Nenhuma das leis tinha por objetivo suplantar as outras. No entanto, a insistência deles em
seguir a "tradição dos anciãos" invalidava a Palavra de Deus (Mt 15:6), pelo menos no que dizia respeito aos
próprios fariseus. Vendo a si mesmos como os protetores da lei, devem ter ficado chocados, e até
escandalizados, pela alegação de que estavam transgredindo e invalidando a lei, mediante as próprias
tradições que eles achavam que ajudavam as pessoas a observar fielmente a lei!
Convide um amigo para ir ao seu Pequeno Grupo orar e estudar a Bíblia.
Quinta - Justiça excessiva (Mt 5:20) Ano Bíblico: 1Rs 15, 16
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5. Leia Mateus 5:17-20. De que maneiras podemos entender a advertência de Jesus em Mateus 5:20?
Leia também Rm 10:3.
17 Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir. 18 Porque em verdade
vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que
tudo seja cumprido. 19 Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim
ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar
será chamado grande no reino dos céus. 20 Pois eu vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos
escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus. Mateus 5:17-20. RA
Se lido isoladamente, Mateus 5:20 poderia ser visto como um convite para exceder o farisaísmo dos
fariseus, isto é, fazer o que eles faziam, de modo mais intenso.
Mas era isso que Jesus estava dizendo? Felizmente, a resposta a essa pergunta está ao nosso alcance. A
lição de ontem mostrou que era comum os escribas e fariseus elevarem as regras da tradição acima da lei
de Deus. Jesus precisou dizer-lhes que as suas ações na realidade invalidavam a clara Palavra de Deus. A
lição de segunda-feira também mencionou que, embora os escribas e fariseus provavelmente tivessem bom
conteúdo em seu ensino, muitos deles viviam de maneira hipócrita.
Nesse cenário, não é difícil perceber o verdadeiro sentimento por trás da declaração de Jesus. Ele poderia
muito bem estar se referindo àquilo sobre o que havia advertido em outra ocasião: "Aquele, pois, que violar
um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo
no reino dos Céus" (Mt 5:19). Os fariseus estavam tão concentrados nas leis de origem humana que
transgrediam abertamente a lei de Deus. A justiça deles estava fundamentada em seus próprios esforços e,
como tal, era defeituosa. Muito tempo antes, Isaías havia declarado que a justiça humana não passa de
"trapo da imundícia" (Is 64:6).
6 Pois todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e
todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades, como o vento, nos arrebatam. Isaías
64:6. RA
O tipo de justiça que Jesus promove começa no coração. No incidente relacionado à tradição de lavar as
mãos, Ele apontou o erro dos fariseus citando Isaías 29:13: "Este povo [...] com os seus lábios Me honra,
mas o seu coração está longe de Mim". A justiça que Deus procura é mais profunda do que a ação visível.
13 Por isso o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim, e com a sua boca e com os seus lábios
me honra, mas tem afastado para longe de mim o seu coração, e o seu temor para comigo consiste em
mandamentos de homens, aprendidos de cor; Isaías 29:13. RA
Jesus pede uma justiça que exceda aquela que os fariseus julgavam possuir.
A justiça que conta não é obtida mediante a execução de cada item de uma lista de tarefas. Podemos
alcançá-la somente quando exercemos fé em Jesus Cristo e suplicamos Sua justiça sobre nós. É uma
justiça que provém de uma entrega total de si mesmo e da intensa percepção de que precisamos de Jesus
como nosso Substituto e Exemplo.
Leia Romanos 10:3. Como esse texto nos ajuda a ver o que significa a verdadeira justiça?
13 Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Romanos 10:3. RA
Amanhã, a Semana Santa acontecerá nos templos adventistas. Envolva-se no louvor, oração e recepção.
Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: 1Rs 17–19
Para mais informações sobre o tema desta semana, leia, de Ellen G. White, O Desejado de Todas as
Nações, p. 395-398: "Tradição"; p. 610-620: "Ais Sobre os Fariseus"; leia também Mateus 23.
"Que todos os que aceitam a autoridade humana, os costumes da igreja ou as tradições dos Pais, atendam
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à advertência comunicada nas palavras de Cristo: "Em vão Me adoram, ensinando doutrinas que são
preceitos dos homens" (Mt 15:9, RC; Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 398).
Perguntas para reflexão
1. Quais são as tradições seguidas pelos adventistas do sétimo dia? Por que é importante reconhecê-las
como tais? Por que são tradições importantes, e qual é o papel delas em nossa comunidade? Quais delas
têm significado universal, e quais se baseiam em fatores locais e culturais?
2. "Permitiram os crentes, não raro, que o inimigo por meio deles opera se no próprio tempo em que
deveriam ter sido completamente consagrados a Deus e ao avanço de Sua obra. Inconscientemente se têm
extraviado para longe do caminho da justiça. Acalentando espírito de crítica e censura, de piedade e orgulho
farisaicos, entristeceram o Espírito de Deus e retardaram grandemente a obra dos mensageiros divinos"
(Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 125). Como alguém pode "inconscientemente" se
extraviar para longe do caminho da justiça? Que passos uma pessoa pode dar para evitar a atitude de
justiça própria e hipocrisia?
3. Pense na ordem do culto de adoração em sua igreja. Por que ela adota essa ordem específica? Qual é o
significado de cada item na liturgia (por exemplo, invocação, doxologia, oração pastoral, etc.)? Que aspectos
do culto da igreja revelam quanto a tradição está entrelaçada à nossa fé? Pelo simples fato de ser tradição,
significa que algo é ruim?
Respostas sugestivas: 1. Os fariseus eram hipócritas porque ensinavam e exigiam dos outros o que eles não
faziam. Suas obras eram feitas pelos motivos errados: queriam ser vistos pelas pessoas. 2. Os discípulos
não praticavam o ritual de lavar as mãos várias vezes antes de comer pão, uma tradição dos anciãos. Jesus
mostrou que os fariseus estavam colocando suas tradições acima da lei dos Dez Mandamentos. 3. Essa
tradição não estava fundamentada em nenhum dos livros do Pentateuco, mas pode ter sido inspirada em
alguma das cerimônias de purificação ligadas ao santuário e ao povo no deserto. Mas era apenas uma
tradição praticada de modo exagerado, além da necessidade de higiene. Embora devamos cuidar da
limpeza física, ela não garante a pureza do coração. Da mesma forma, uma eventual imperfeição no aspecto
da limpeza física não impede a purificação espiritual produzida pela presença de Deus. 4. Os judeus
deixavam de ajudar os próprios pais sob o pretexto de dedicar seus recursos a Deus, seguindo uma
tradição. Essa atitude egoísta transgredia o mandamento que ordena honrar pai e mãe, mais importante que
as tradições dos anciãos. Os dois erros dos fariseus: cumprir fielmente as tradições humanas e transgredir
os mandamentos de Deus. 5. Jesus indicou que a justiça dos fariseus era condenada, porque eles não eram
verdadeiros. Não aceitavam a justiça mediante a graça de Deus, mas tentavam estabelecer Sua justiça. A
obediência deles não era sincera. Eles colocavam as tradições acima da lei de Deus. Por isso, a obediência
sincera e humilde do seguidor de Jesus excederia a falsa justiça dos fariseus.
Vá a uma igreja adventista e ouça sobre o que Cristo fez para nos salvar.
Auxiliar - Resumo
Texto-chave: Mateus 15:8, 9
O aluno deverá:
Saber: Que a tradição religiosa nunca pode substituir a lei de Deus.
Sentir: Convicção da superioridade da lei de Deus sobre a tradição.
Fazer: Deixar que o Espírito Santo promova o tipo de justiça que começa no coração.
Esboço
I. Saber: Normas e leis humanas jamais podem ser elevadas acima das normas e leis divinas.
A. Como as tradições religiosas, que foram originalmente introduzidas com boas intenções, foram elevadas
ao status de Palavra de Deus?
B. Como Jesus distinguia entre a lei de Deus e as tradições humanas?
C. Por que Jesus foi tão crítico quanto aos ensinos dos fariseus?
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D. Por que as tradições feitas para ajudar as pessoas a cumprir a lei acabaram anulando seu efeito?
II. Sentir: A lei de Deus supera a tradição humana
A. Como podemos evitar a atitude de que "sou melhor do que você" ao lidar com pessoas que não seguem
todos os preceitos da lei de Deus?
B. Como posso abandonar a segurança de uma rotina ou ritual para seguir mais de perto os preceitos da lei
de Deus?
III. Fazer: Justiça que começa no coração e no lar
A. Rabino significa "meu grandioso" ou "meu professor". Como um professor pode ajudar seus alunos a
pensar por si mesmos?
B. Como podemos evitar elevar nossas interpretações das leis de Deus ao mesmo nível da própria lei?
Resumo: Nenhum ser criado tem o direito de mudar a lei de Deus. Sua lei é imutável e inalterável.
Ciclo do Aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Mateus 15:8, 9.
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Embora a tradição tenha seu lugar na igreja, nenhum ser
humano tem autoridade para criar restrições religiosas e elevá-las ao nível da lei divina.
Atividade de abertura
Observe uma criança com menos de um ano de idade abrindo um presente. Provavelmente a criança fique
fascinada com o embrulho, feliz em brincar com o papel crepitante e experimente as fitas brilhantes,
enquanto ignora completamente o presente dentro do papel. As crianças, às vezes, até choram quando o
papel é retirado e parecem preferi-lo ao presente envolvido por ele.
Muitas pessoas veem os conflitos com os doutores da lei como evidência do desrespeito de Jesus para com
a lei. No estudo desta semana, vemos que, em lugar de desrespeitar a lei, Jesus tinha a intenção de
remover os "embrulhos" da tradição religiosa e apresentar ao povo a lei como o verdadeiro presente de
Deus, que alcança as intenções do coração.
Comente com a classe: Imagine que uma nova placa de parada obrigatória tenha sido colocada em sua
cidade. Seu trabalho seria assegurar que os veículos parassem no local da placa. Comente as diferentes
opções disponíveis, tais como luzes de advertência antes da placa, um curso de educação para motoristas,
publicidade na mídia local, ter alguém sentado no local para identificar os infratores, ou punições diferentes
pelo desrespeito à sinalização. Quais métodos seriam mais eficazes em ajudar as pessoas a parar no sinal?
Por quê?
Comente com a classe: Pensamos em contaminação como algo que vem de fora. Se tocamos ou comemos
algo contaminado com bactérias, ficamos doentes. Jesus ensinou que a contaminação espiritual é diferente.
O que é ela, e de onde vem, de acordo com Jesus (Mt 15:10-20)?
Comentário Bíblico
Muitas pessoas gostaram do filme clássico "Um Violinista no Telhado". Conta a história de uma família judia,
vivendo em algum lugar na Rússia, durante um dos massacres de judeus na primeira parte do século 20. A
família vê suas filhas se casando e, ao mesmo tempo, se afastando da tradição. Os pais, Tevye e Golde,
lamentam a extinção e desrespeito para com a tradição em um novo mundo que eles têm dificuldade para
entender.
O conflito de Jesus e da igreja primitiva com a tradição assinala um momento decisivo na história da
salvação. Em muitos aspectos, quando se tratava da lei divina e do Messias, as "embalagens" da tradição
haviam obscurecido a percepção dos judeus.
Depois da ressurreição e ascensão de Jesus, a igreja cristã iniciante deu alguns passos para compreender
plenamente o significado da vinda e da missão do Messias. Guiados pelo Espírito, lenta mas seguramente,
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eles derrubaram antigas tradições e fizeram avanços teológicos que nem sempre foram fáceis. Na próxima
seção, consideraremos dois momentos cruciais em que a tradição e as Escrituras colidiram no
desenvolvimento teológico da igreja primitiva.
I. O templo e a igreja primitiva (Recapitule com a classe At 2:46, 47; At 3.)
Jerusalém foi não apenas o centro do judaísmo, mas também o lugar de origem do cristianismo. Após a
ascensão de Jesus, os apóstolos e outros discípulos estavam no templo diariamente, enquanto ao mesmo
tempo partiam o pão nos ambientes menores das casas (At 2:46, 47). O contexto sugere oração e talvez a
leitura (e interpretação) das Escrituras, algo que era mais típico de uma sinagoga do que do templo, que era
o centro para sacrifícios e ofertas. No entanto, a natureza pública de sua oração e estudo foi mais
significativa, o que levava os outros a dar uma segunda olhada e se unir ao grupo.
Atos 3:1 menciona que Pedro e João foram ao templo na hora da oração. O templo era o lugar central de
adoração para os judeus que viviam em Jerusalém, mas fica a pergunta: Como os primeiros cristãos lidaram
com o ritual dos sacrifícios e com os sacrifícios diários para Israel (ou tamid em hebraico). Após a cura do
paralítico em Atos 3:2-10, os dois discípulos usaram a agitação gerada pelo milagre para pregar outro
sermão evangelístico (At 3:11-26), cheio de citações do Antigo Testamento. Após sua prisão pelos líderes do
templo e sua defesa perante o Sinédrio, os discípulos receberam mais ameaças (At 4:21) e, em seguida,
foram liberados. Como João, Pedro e os outros lidaram com essa proibição pronunciada pela mais alta
autoridade judaica? Humanamente falando, o medo teria levado esses humildes pescadores à obediência
ou, pelo menos, ao silêncio. No entanto, nada disso aconteceu. Seu paradigma teológico havia sido mudado
e, habilitados pelo Espírito, anunciavam com ousadia a mensagem do Cristo ressuscitado (At 4:31). Em vez
de continuar defendendo o templo como centro da teologia judaica, entenderam que o Cordeiro que havia
sido morto, Jesus, o Cristo, deveria ser seu centro teológico. O templo havia se tornado um lugar
conveniente para pregar e alcançar as multidões, mas tinha perdido seu significado e singularidade
teológicos.
Pense nisto: Que estratégias a igreja cristã primitiva usou para desfazer a conexão entre a lei de Deus e a
tradição humana? Podem essas estratégias ser úteis em nossa discussão sobre a relação entre a lei e o
estilo de vida?
II. A igreja primitiva e os gentios (Recapitule com a classe At 6:1-7; At 10.)
Uma segunda mudança importante no pensamento da igreja primitiva ocorreu em relação à sua atitude para
com os não judeus (ou gentios). Os judeus do primeiro século d.C. não deviam entrar na casa de um gentio.
Isso resultaria em impureza cerimonial. O próprio Jesus havia limitado Seu ministério a um público
predominantemente judaico, provavelmente porque quisesse evitar preconceito e porque o evangelho
precisava ser pregado primeiro ao povo da aliança de Deus (Dn 9:24; Rm 1:16).
A igreja primitiva ainda era um grupo predominantemente judaico (compare com a referência aos
"helenistas" que levaram à eleição dos diáconos com origem grega, em Atos 6:1-7).
Eles pregaram no templo de Jerusalém (onde geralmente judeus e prosélitos adoravam) e compartilharam a
mensagem de Jesus com os habitantes de Jerusalém. Filipe, um dos diáconos recém-nomeados (At 6:1-7)
foi o primeiro a sair da zona de conforto do judaísmo. Viajando para Samaria, ele pregou o evangelho às
multidões de samaritanos. Muitos ouviram sua mensagem e foram convencidos pelos milagres que a
acompanharam (At 8:4-8). Mais tarde, encontramos Filipe em uma estrada de Jerusalém para Gaza,
conversando com um oficial etíope, provavelmente um prosélito do judaísmo, que estava lendo o livro de
Isaías (At 8:26-39). Ao compreender as explicações do Messias sofredor como uma referência a Jesus
Cristo, o oficial etíope estava pronto para ser batizado. Filipe continuou pregando em regiões não judaicas
da Palestina e acabou em Cesareia, onde foi conhecido como Filipe, o evangelista (At 21:8, 9).
Embora Filipe tivesse lidado com um prosélito do judaísmo e samaritanos (que tinham algumas conexões
com os judeus, mesmo sendo muito desprezados), Pedro necessitou da direta intervenção divina para
ajudá-lo a atravessar o elevado limiar da tradição que impedia a igreja primitiva de pregar ativamente aos
não judeus. Atos 10 descreve a incrível história de duas visões, um centurião romano, um pescador judeu e
as poderosas obras do Espírito. É notável lembrar que esse evento foi designado por Deus e não por uma
comissão ou conselho de administração. Quando Pedro orou sobre o telhado de uma casa em Jope, viu
numa visão um grande lençol cheio de animais diferentes que desciam do céu. Em sua visão, Pedro ouviu
Veja esta e outras lições sobre Cristo e Sua Lei em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.htmlVeja esta e outras lições sobre Cristo e Sua Lei em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html
uma voz celestial que dizia: "Mata e come" (At 10:13). Ele se opôs com veemência a essa oferta, pois o
lençol continha tanto animais puros quanto impuros. Três vezes essa sequência se repetiu na visão de
Pedro e, em seguida, o encontramos perguntando a si mesmo sobre o significado da visão.
Esse significado se tornou imediatamente claro quando os mensageiros de Cornélio, um centurião romano,
bateram à porta e pediram que Pedro fosse visitar seu senhor em Cesareia. Pedro teve quase dois dias para
refletir sobre o significado da visão e, quando finalmente encontrou o centurião romano, com uma casa cheia
de gentios ansiosos para ouvir a Palavra, tudo se tornou claro. A missão transcende fronteiras e tradições
nacionais e culturais.
Pense nisto: Que passos foram necessários para convencer Pedro sobre a importância de pregar aos
gentios? Leia Atos 10 atentamente e observe os pontos-chave.
Aplicação
Perguntas para reflexão
1. A influência dos rabinos nem sempre foi negativa. Considere Atos 5:27-39. Qual base Gamaliel usou em
seu raciocínio? Qual foi o efeito sobre o conselho?
2. Na Grã-Bretanha existe o ditado, "cuide dos centavos e as libras cuidarão de si". Se uma pessoa
focalizasse as questões do estilo de vida, as grandes questões, como os Dez Mandamentos, poderiam ser
observadas automaticamente? Comente com a classe.
3. Na maioria das culturas, a sabedoria e a experiência dos idosos era honrada e estimada. Seu conselho
era seguido, e as tradições e valores eram transmitidos através das gerações posteriores. Em nosso mundo
moderno, parece que temos pouco tempo ou espaço para os anciãos ou tradições. Você acha que Jesus
apoiaria essa tendência na área da religião? Por quê? (Pense em Sua abordagem dos ensinamentos dos
anciãos em Mateus 15.)
Perguntas de aplicação
1. A amizade é uma via de mão dupla. Para que tenhamos influência sobre os outros, precisamos
conhecê-los. Como podemos fazer amizade com incrédulos e cultivar essas amizades, sem nos
envolvermos com seu mundo?
2. Jesus disse: "Se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino
dos Céus" (Mt 5:20). Que esperança temos de alcançar o Céu?
3. Os rabinos que originalmente escreveram as tradições tinham grande respeito pelas Escrituras e não
tinham intenção de que seus escritos fossem usados para mudar o foco da Palavra de Deus para a tradição
humana. Na prática, que passos podemos dar para garantir que não permitiremos que os grandes
professores de Bíblia, pregadores ou pastores tomem o lugar da nossa conexão pessoal com a Palavra de
Deus?
Criatividade e Atividades práticas
Atividade
Imagine que você seja um missionário em um território não alcançado. Você quer começar um culto de
adoração. Quais aspectos das suas atuais tradições de cultos aos sábados você manteria e quais você
mudaria? Por quê? Que outros cuidados você tomaria para não prejudicar seu trabalho com as pessoas
desse território?
Planejando atividades: O que sua classe de Escola Sabatina pode fazer na próxima semana como resposta
ao estudo da lição?
É proibida a reprodução, total ou parcial, do conteúdo sem prévia autorização da Casa Publicadora Brasileira
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Cristo e a tradição religiosa_Lição_original com textos_322014

  • 1. Lições Adultos Cristo e Sua lei Lição 3 - Cristo e a tradição religiosa 12 a 19 de abril Sábado à tarde Ano Bíblico: 1Rs 5, 6 VERSO PARA MEMORIZAR: "Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim. E em vão Me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens." Mt 15:8, 9. Leituras da Semana: Mt 23:1-7; Mt 15:1-6; Is 29:13; Mt 5:17-20; Rm 10:3. John Wesley, fundador da Igreja Metodista, sugeriu que a teologia de alguém é influenciada por quatro fatores: fé, razão, Escrituras e tradição. No entanto, Ele não quis dizer que todos os quatro aspectos tenham igual autoridade. Ele reconheceu que a Bíblia é fundamental, mas também reconheceu que a fé, a capacidade de raciocinar e a tradição religiosa afetam a maneira pela qual a Bíblia é interpretada. Se Wesley fosse trazido de volta à vida hoje, ficaria chocado ao descobrir que muitos teólogos modernos na tradição Wesleyana (e em outras tradições também) agora dão mais valor à razão, à tradição ou à opinião pessoal do que ao claro ensino das Escrituras. A lição desta semana estuda as tradições religiosas sobre as quais os escribas e fariseus fundamentavam muitos dos seus ensinamentos. Os rabinos que originalmente escreveram essas tradições respeitavam muito as Escrituras e não tinham intenção de que essas tradições fossem elevadas à condição de Palavra de Deus. No entanto, alguns de seus zelosos discípulos confundiram o método com a mensagem e, com isso, deslocaram o foco da divina revelação escrita para a tradição humana. Chegou o grande dia! Que Deus abençoe seu envolvimento no evangelismo da amizade! Domingo - A cadeira de Moisés Ano Bíblico: 1Rs 7, 8 Embora os "escribas e fariseus" pareçam ser dois grupos distintos, que simplesmente foram colocados no mesmo conjunto, os escribas provavelmente fossem um subgrupo dos fariseus (At 23:9). Os fariseus se tornaram um grupo notável durante o tempo do Império Grego. Acredita-se que fossem os remanescentes de uma seita judaica piedosa, conhecida como Hasidim (Os Piedosos), que ajudaram a combater na revolta dos Macabeus contra a Grécia. 9 E originou-se um grande clamor; e, levantando-se os escribas da parte dos fariseus, contendiam, dizendo: Nenhum mal achamos neste homem, e se algum espírito ou anjo lhe falou, não resistamos a Deus. Atos 23:9. RC O título fariseu é derivado do hebraico paras, que significa "separar". Numa época em que muitos judeus haviam se tornado muito influenciados pelas culturas pagãs, os fariseus entenderam que seu dever era garantir que a lei fosse ensinada a todos os homens judeus. Para realizar essa tarefa, eles estabeleceram a função do rabino, que significa literalmente "meu grande" ou "meu professor". Ao dizer que "na cadeira de Moisés, se assentaram os escribas e os fariseus", Jesus reconheceu a posição deles como mestres do povo (Mt 23:2, 3). Afinal, pelo menos eles tinham assumido a responsabilidade de assegurar que o povo fosse instruído no caminho da lei. Veja esta e outras lições sobre Cristo e Sua Lei em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.htmlVeja esta e outras lições sobre Cristo e Sua Lei em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html
  • 2. 1. Leia Mateus 23:1-7. Qual foi um dos maiores problemas de Jesus com os escribas e fariseus? 1 Então, falou Jesus à multidão e aos seus discípulos, 2 dizendo: Na cadeira de Moisés, estão assentados os escribas e fariseus. 3 Observai, pois, e praticai tudo o que vos disserem; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não praticam. 4 Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem sobre os ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los. 5 E fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens, pois trazem largos filactérios, e alargam as franjas das suas vestes, 6 e amam os primeiros lugares nas ceias, e as primeiras cadeiras nas sinagogas, 7 e as saudações nas praças, e o serem chamados pelos homens: Rabi, Rabi. Mateus 23:1-7. RC A maioria das referências aos escribas e fariseus nos evangelhos é negativa. Considerando a cumplicidade que muitos deles tiveram na morte de Jesus e na perseguição aos Seus seguidores, esse negativismo foi bem merecido. Membros desses grupos pareciam estar à espreita nas esquinas e se escondendo atrás das árvores, esperando que as pessoas cometessem erros, para que eles pudessem aplicar a lei contra elas. Essa imagem do fariseu é tão frequente nas Escrituras que essa palavra geralmente é usada como sinônimo de legalista. Ao considerar atentamente esse texto, descobrimos que o grande problema de Jesus com os fariseus não era seu desejo de que os outros guardassem a lei de Moisés, mas o fato de que eles não a estavam guardando. Eles eram hipócritas, pois diziam uma coisa, mas faziam outra, e até mesmo quando faziam as coisas certas, faziam isso pelas razões erradas. Leia novamente o que Jesus disse sobre os escribas e fariseus. Será que temos as mesmas atitudes dos fariseus? O que precisamos mudar? Começa hoje o Evangelismo de Semana Santa: "Nos Passos do Mestre". Participe no seu pequeno grupo! Segunda - Mandamentos humanos Ano Bíblico: 1Rs 9, 10 Embora os escribas e fariseus se assentassem "na cadeira de Moisés", sua fonte de autoridade para a instrução religiosa extrapolava o Antigo Testamento. A lei que os fariseus utilizavam consistia em interpretações bíblicas dos principais rabinos. Essas interpretações não tinham a intenção de substituir as Escrituras, mas de complementá-las. No início, elas circulavam por via oral. Posteriormente, os escribas começaram a reuni-las em livros. A primeira publicação oficial da lei rabínica não apareceu até o fim do segundo século d.C., quando o rabino Yehuda Ha-Nasi (Judá, o Príncipe) publicou a Mishná. As leis registradas na Mishná refletem cerca de quatro séculos de interpretação rabínica. Entre os rabinos que contribuíram estão muitos que viveram na época de Jesus, sendo os mais notáveis Hillel e Shammai. Houve também Gamaliel, neto de Hillel e também professor de Paulo. 2. Leia Mateus 15:1-6. Qual foi a controvérsia nesse episódio? Qual erro Jesus procurou corrigir? 1 Então, chegaram ao pé de Jesus uns escribas e fariseus de Jerusalém, dizendo: 2 Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos quando comem pão. 3 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Por que transgredis vós também o mandamento de Deus pela vossa tradição? 4 Porque Deus ordenou, dizendo: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser ao pai ou à mãe, que morra de morte. 5 Mas vós dizeis: Qualquer que disser ao pai ou à mãe: É oferta ao Senhor o que poderias aproveitar de mim, esse não precisa honrar nem a seu pai nem a sua mãe, 6 E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus. Mateus 15:1-6. RC Na lição um, aprendemos que as leis rabínicas eram chamadas halakah, cujo significado é "caminhar". Os rabinos consideravam que, se uma pessoa andasse nos caminhos das leis menores, acabariam cumprindo as leis mais importantes. No entanto, em algum lugar ao longo do caminho, as leis menores começaram a assumir maior status, e depois de um tempo ficou difícil distinguir o que era tradicional do que era bíblico. Veja esta e outras lições sobre Cristo e Sua Lei em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.htmlVeja esta e outras lições sobre Cristo e Sua Lei em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html
  • 3. Não parece que Jesus tivesse problema com a existência das regras dos fariseus. Para Jesus, o problema era a elevação dessas regras à condição de "doutrina". Nenhum ser humano tem o poder de criar restrições religiosas e elevá-las ao nível de mandamento divino. Mas isso não quer dizer que os cristãos estejam proibidos de criar regulamentos que ajudem a governar o comportamento da comunidade. A instrução prática poderia ajudar muito as pessoas na observância da lei. No entanto, jamais se deve permitir que a instrução assuma o lugar da própria lei. Quais regras, tradições e costumes da nossa igreja nos ajudam a viver com mais fidelidade e obediência à lei? Anote-os e comente com a classe. Qual é o papel dessas regras na sua comunidade de fé? Tema de hoje: Você já deu um passo de humilhação? Participe no Pequeno Grupo. Terça -Tradições dos anciãos Ano Bíblico: 1Rs 11, 12 Como vimos, alguns dos rabinos prestavam tanta atenção às regras e tradições criadas para auxiliar na observância da lei de Moisés que não conseguiam distinguir as diferenças entre elas. Depois de algum tempo, as palavras dos rabinos ganharam status canônico. As pessoas pensavam que elas eram tão obrigatórias quanto as Escrituras. Com toda a probabilidade, quando os rabinos originalmente escreveram seus comentários, não tinham a intenção de adicioná-los às páginas das Escrituras. No entanto, seus dedicados discípulos provavelmente considerassem ser seu dever compartilhar essas interpretações únicas com a população em geral. 3. Leia novamente Mateus 15:1, 2. Em qual texto dos primeiros cinco livros de Moisés essa tradição estava fundamentada? Que lição podemos aprender com isso? Leia também Mc 7:3, 4; Mt 15:11 1 Então, chegaram ao pé de Jesus uns escribas e fariseus de Jerusalém, dizendo: 2 Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos quando comem pão. Mateus 15:1-2. RC 3 Porque os fariseus e todos os judeus, conservando a tradição dos antigos, não comem sem lavar as mãos muitas vezes; 4 e, quando voltam do mercado, se não se lavarem, não comem. E muitas outras coisas há que receberam para observar, como lavar os copos, e os jarros, e os vasos de metal, e as camas. Marcos 7:3-4. RC 11 o que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem. Mateus 15:11. RC Somos levados a procurar um texto bíblico que ordene: "Tu deves lavar as mãos antes de comer". No entanto, essa ordem não teria surpreendido os escribas e fariseus quando eles confrontaram Jesus, porque eles deixaram claro que os discípulos não estavam transgredindo a lei mosaica, mas a "tradição dos anciãos". A intensidade com que eles fizeram a pergunta faz parecer que, para os fariseus, essa era uma grave transgressão religiosa. Os profissionais de saúde e os pais provavelmente gostariam de dar uma justificativa higiênica ou psicológica para a aparente compulsão obsessiva dos fariseus com o ato de lavar as mãos. No entanto, estudiosos acreditam que a questão fosse realmente a impureza cerimonial. Aparentemente, a preocupação dos fariseus era que, enquanto as pessoas realizavam suas tarefas diárias, tocariam em coisas que haviam sido contaminadas. Consequentemente, se comessem sem lavar as mãos, seriam contaminadas cerimonialmente ao tocar no alimento. Visto que eles acusaram os discípulos de Jesus, podemos concluir que o próprio Jesus não transgrediu essa bem conhecida tradição (Mc 7:3). No entanto, Ele sabia muito bem que a maior preocupação dos fariseus estava nas coisas secundárias. Leia Isaías 29:13. Que princípios bíblicos importantes são revelados nessa passagem? Por que é tão importante nos lembrarmos deles? Veja esta e outras lições sobre Cristo e Sua Lei em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.htmlVeja esta e outras lições sobre Cristo e Sua Lei em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html
  • 4. 13 Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim e, com a boca e com os lábios, me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído; Isaías 29:13. Ore por decisões durante a Semana Santa. Participe hoje da reunião no seu Pequeno Grupo. Quarta - Preceitos dos homens Ano Bíblico: 1Rs 13, 14 "Não cessou ainda a substituição dos preceitos de Deus pelos dos homens. Mesmo entre os cristãos acham-se instituições e costumes que não têm melhor fundamento que as tradições dos pais. Essas instituições, fundamentadas em autoridade meramente humana, têm suplantado as de indicação divina. Os homens se apegam às suas tradições e reverenciam seus costumes, nutrindo ódio contra os que lhes procuram mostrar que estão em erro. [...] Em lugar da autoridade dos chamados pais da Igreja, Deus pede que aceitemos a Palavra do Pai eterno, o Senhor do Céu e da Terra" (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 398). 4. Leia Mateus 15:3-6. Levando em conta o contexto de Êxodo 20:12, Deuteronômio 5:16, Mateus 19:19 e Efésios 6:2, quais foram as duas graves acusações feitas por Jesus contra os fariseus? 3 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Por que transgredis vós também o mandamento de Deus pela vossa tradição? 4 Porque Deus ordenou, dizendo: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser ao pai ou à mãe, que morra de morte. 5 Mas vós dizeis: Qualquer que disser ao pai ou à mãe: É oferta ao Senhor o que poderias aproveitar de mim, esse não precisa honrar nem a seu pai nem a sua mãe, 6 E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus. Mateus 15:3-6. RC 12 Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá. Êxodo 20:12. RC 16 Honra a teu pai e a tua mãe, como o SENHOR, teu Deus, te ordenou, para que se prolonguem os teus dias e para que te vá bem na terra que te dá o SENHOR, teu Deus. Deuteronômio 5:16. RC 19 honra teu pai e tua mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo. Mateus 19:19. RC 2 Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, 3 para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra. Efésios 6:2-3. RC Quando os fariseus confrontaram Jesus a respeito do incidente relacionado à questão de lavar as mãos, esperavam que Ele respondesse diretamente à sua acusação. No entanto, em Seu estilo único, Jesus os confrontou com uma pergunta que era o verdadeiro cerne da questão. Jesus queria que eles soubessem que o problema não era lavar as mãos nem a entrega do dízimo, mas a elevação dos padrões humanos acima dos padrões divinos. Os fariseus podiam apresentar uma explicação lógica para sua posição sobre o ato de lavar as mãos. Provavelmente, eles também argumentassem que sua canalização de recursos para a causa de Deus, e não para seus pais, era uma expressão de seu incomparável amor a Deus. Embora os fariseus possam ter tido motivos lógicos para suas ações, Deus não espera que os seres humanos O amem de acordo com a própria vontade humana. Era bom que eles estivessem preocupados com disciplina e vida santa, mas essa preocupação jamais deveria obscurecer a vontade de Deus. Os fariseus deveriam ter lembrado que as 613 leis registradas na lei de Moisés eram harmoniosas e não contraditórias. Nenhuma das leis tinha por objetivo suplantar as outras. No entanto, a insistência deles em seguir a "tradição dos anciãos" invalidava a Palavra de Deus (Mt 15:6), pelo menos no que dizia respeito aos próprios fariseus. Vendo a si mesmos como os protetores da lei, devem ter ficado chocados, e até escandalizados, pela alegação de que estavam transgredindo e invalidando a lei, mediante as próprias tradições que eles achavam que ajudavam as pessoas a observar fielmente a lei! Convide um amigo para ir ao seu Pequeno Grupo orar e estudar a Bíblia. Quinta - Justiça excessiva (Mt 5:20) Ano Bíblico: 1Rs 15, 16 Veja esta e outras lições sobre Cristo e Sua Lei em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.htmlVeja esta e outras lições sobre Cristo e Sua Lei em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html
  • 5. 5. Leia Mateus 5:17-20. De que maneiras podemos entender a advertência de Jesus em Mateus 5:20? Leia também Rm 10:3. 17 Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir. 18 Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido. 19 Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus. 20 Pois eu vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus. Mateus 5:17-20. RA Se lido isoladamente, Mateus 5:20 poderia ser visto como um convite para exceder o farisaísmo dos fariseus, isto é, fazer o que eles faziam, de modo mais intenso. Mas era isso que Jesus estava dizendo? Felizmente, a resposta a essa pergunta está ao nosso alcance. A lição de ontem mostrou que era comum os escribas e fariseus elevarem as regras da tradição acima da lei de Deus. Jesus precisou dizer-lhes que as suas ações na realidade invalidavam a clara Palavra de Deus. A lição de segunda-feira também mencionou que, embora os escribas e fariseus provavelmente tivessem bom conteúdo em seu ensino, muitos deles viviam de maneira hipócrita. Nesse cenário, não é difícil perceber o verdadeiro sentimento por trás da declaração de Jesus. Ele poderia muito bem estar se referindo àquilo sobre o que havia advertido em outra ocasião: "Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos Céus" (Mt 5:19). Os fariseus estavam tão concentrados nas leis de origem humana que transgrediam abertamente a lei de Deus. A justiça deles estava fundamentada em seus próprios esforços e, como tal, era defeituosa. Muito tempo antes, Isaías havia declarado que a justiça humana não passa de "trapo da imundícia" (Is 64:6). 6 Pois todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades, como o vento, nos arrebatam. Isaías 64:6. RA O tipo de justiça que Jesus promove começa no coração. No incidente relacionado à tradição de lavar as mãos, Ele apontou o erro dos fariseus citando Isaías 29:13: "Este povo [...] com os seus lábios Me honra, mas o seu coração está longe de Mim". A justiça que Deus procura é mais profunda do que a ação visível. 13 Por isso o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim, e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas tem afastado para longe de mim o seu coração, e o seu temor para comigo consiste em mandamentos de homens, aprendidos de cor; Isaías 29:13. RA Jesus pede uma justiça que exceda aquela que os fariseus julgavam possuir. A justiça que conta não é obtida mediante a execução de cada item de uma lista de tarefas. Podemos alcançá-la somente quando exercemos fé em Jesus Cristo e suplicamos Sua justiça sobre nós. É uma justiça que provém de uma entrega total de si mesmo e da intensa percepção de que precisamos de Jesus como nosso Substituto e Exemplo. Leia Romanos 10:3. Como esse texto nos ajuda a ver o que significa a verdadeira justiça? 13 Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Romanos 10:3. RA Amanhã, a Semana Santa acontecerá nos templos adventistas. Envolva-se no louvor, oração e recepção. Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: 1Rs 17–19 Para mais informações sobre o tema desta semana, leia, de Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 395-398: "Tradição"; p. 610-620: "Ais Sobre os Fariseus"; leia também Mateus 23. "Que todos os que aceitam a autoridade humana, os costumes da igreja ou as tradições dos Pais, atendam Veja esta e outras lições sobre Cristo e Sua Lei em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.htmlVeja esta e outras lições sobre Cristo e Sua Lei em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html
  • 6. à advertência comunicada nas palavras de Cristo: "Em vão Me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens" (Mt 15:9, RC; Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 398). Perguntas para reflexão 1. Quais são as tradições seguidas pelos adventistas do sétimo dia? Por que é importante reconhecê-las como tais? Por que são tradições importantes, e qual é o papel delas em nossa comunidade? Quais delas têm significado universal, e quais se baseiam em fatores locais e culturais? 2. "Permitiram os crentes, não raro, que o inimigo por meio deles opera se no próprio tempo em que deveriam ter sido completamente consagrados a Deus e ao avanço de Sua obra. Inconscientemente se têm extraviado para longe do caminho da justiça. Acalentando espírito de crítica e censura, de piedade e orgulho farisaicos, entristeceram o Espírito de Deus e retardaram grandemente a obra dos mensageiros divinos" (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 125). Como alguém pode "inconscientemente" se extraviar para longe do caminho da justiça? Que passos uma pessoa pode dar para evitar a atitude de justiça própria e hipocrisia? 3. Pense na ordem do culto de adoração em sua igreja. Por que ela adota essa ordem específica? Qual é o significado de cada item na liturgia (por exemplo, invocação, doxologia, oração pastoral, etc.)? Que aspectos do culto da igreja revelam quanto a tradição está entrelaçada à nossa fé? Pelo simples fato de ser tradição, significa que algo é ruim? Respostas sugestivas: 1. Os fariseus eram hipócritas porque ensinavam e exigiam dos outros o que eles não faziam. Suas obras eram feitas pelos motivos errados: queriam ser vistos pelas pessoas. 2. Os discípulos não praticavam o ritual de lavar as mãos várias vezes antes de comer pão, uma tradição dos anciãos. Jesus mostrou que os fariseus estavam colocando suas tradições acima da lei dos Dez Mandamentos. 3. Essa tradição não estava fundamentada em nenhum dos livros do Pentateuco, mas pode ter sido inspirada em alguma das cerimônias de purificação ligadas ao santuário e ao povo no deserto. Mas era apenas uma tradição praticada de modo exagerado, além da necessidade de higiene. Embora devamos cuidar da limpeza física, ela não garante a pureza do coração. Da mesma forma, uma eventual imperfeição no aspecto da limpeza física não impede a purificação espiritual produzida pela presença de Deus. 4. Os judeus deixavam de ajudar os próprios pais sob o pretexto de dedicar seus recursos a Deus, seguindo uma tradição. Essa atitude egoísta transgredia o mandamento que ordena honrar pai e mãe, mais importante que as tradições dos anciãos. Os dois erros dos fariseus: cumprir fielmente as tradições humanas e transgredir os mandamentos de Deus. 5. Jesus indicou que a justiça dos fariseus era condenada, porque eles não eram verdadeiros. Não aceitavam a justiça mediante a graça de Deus, mas tentavam estabelecer Sua justiça. A obediência deles não era sincera. Eles colocavam as tradições acima da lei de Deus. Por isso, a obediência sincera e humilde do seguidor de Jesus excederia a falsa justiça dos fariseus. Vá a uma igreja adventista e ouça sobre o que Cristo fez para nos salvar. Auxiliar - Resumo Texto-chave: Mateus 15:8, 9 O aluno deverá: Saber: Que a tradição religiosa nunca pode substituir a lei de Deus. Sentir: Convicção da superioridade da lei de Deus sobre a tradição. Fazer: Deixar que o Espírito Santo promova o tipo de justiça que começa no coração. Esboço I. Saber: Normas e leis humanas jamais podem ser elevadas acima das normas e leis divinas. A. Como as tradições religiosas, que foram originalmente introduzidas com boas intenções, foram elevadas ao status de Palavra de Deus? B. Como Jesus distinguia entre a lei de Deus e as tradições humanas? C. Por que Jesus foi tão crítico quanto aos ensinos dos fariseus? Veja esta e outras lições sobre Cristo e Sua Lei em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.htmlVeja esta e outras lições sobre Cristo e Sua Lei em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html
  • 7. D. Por que as tradições feitas para ajudar as pessoas a cumprir a lei acabaram anulando seu efeito? II. Sentir: A lei de Deus supera a tradição humana A. Como podemos evitar a atitude de que "sou melhor do que você" ao lidar com pessoas que não seguem todos os preceitos da lei de Deus? B. Como posso abandonar a segurança de uma rotina ou ritual para seguir mais de perto os preceitos da lei de Deus? III. Fazer: Justiça que começa no coração e no lar A. Rabino significa "meu grandioso" ou "meu professor". Como um professor pode ajudar seus alunos a pensar por si mesmos? B. Como podemos evitar elevar nossas interpretações das leis de Deus ao mesmo nível da própria lei? Resumo: Nenhum ser criado tem o direito de mudar a lei de Deus. Sua lei é imutável e inalterável. Ciclo do Aprendizado Motivação Focalizando as Escrituras: Mateus 15:8, 9. Conceito-chave para o crescimento espiritual: Embora a tradição tenha seu lugar na igreja, nenhum ser humano tem autoridade para criar restrições religiosas e elevá-las ao nível da lei divina. Atividade de abertura Observe uma criança com menos de um ano de idade abrindo um presente. Provavelmente a criança fique fascinada com o embrulho, feliz em brincar com o papel crepitante e experimente as fitas brilhantes, enquanto ignora completamente o presente dentro do papel. As crianças, às vezes, até choram quando o papel é retirado e parecem preferi-lo ao presente envolvido por ele. Muitas pessoas veem os conflitos com os doutores da lei como evidência do desrespeito de Jesus para com a lei. No estudo desta semana, vemos que, em lugar de desrespeitar a lei, Jesus tinha a intenção de remover os "embrulhos" da tradição religiosa e apresentar ao povo a lei como o verdadeiro presente de Deus, que alcança as intenções do coração. Comente com a classe: Imagine que uma nova placa de parada obrigatória tenha sido colocada em sua cidade. Seu trabalho seria assegurar que os veículos parassem no local da placa. Comente as diferentes opções disponíveis, tais como luzes de advertência antes da placa, um curso de educação para motoristas, publicidade na mídia local, ter alguém sentado no local para identificar os infratores, ou punições diferentes pelo desrespeito à sinalização. Quais métodos seriam mais eficazes em ajudar as pessoas a parar no sinal? Por quê? Comente com a classe: Pensamos em contaminação como algo que vem de fora. Se tocamos ou comemos algo contaminado com bactérias, ficamos doentes. Jesus ensinou que a contaminação espiritual é diferente. O que é ela, e de onde vem, de acordo com Jesus (Mt 15:10-20)? Comentário Bíblico Muitas pessoas gostaram do filme clássico "Um Violinista no Telhado". Conta a história de uma família judia, vivendo em algum lugar na Rússia, durante um dos massacres de judeus na primeira parte do século 20. A família vê suas filhas se casando e, ao mesmo tempo, se afastando da tradição. Os pais, Tevye e Golde, lamentam a extinção e desrespeito para com a tradição em um novo mundo que eles têm dificuldade para entender. O conflito de Jesus e da igreja primitiva com a tradição assinala um momento decisivo na história da salvação. Em muitos aspectos, quando se tratava da lei divina e do Messias, as "embalagens" da tradição haviam obscurecido a percepção dos judeus. Depois da ressurreição e ascensão de Jesus, a igreja cristã iniciante deu alguns passos para compreender plenamente o significado da vinda e da missão do Messias. Guiados pelo Espírito, lenta mas seguramente, Veja esta e outras lições sobre Cristo e Sua Lei em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.htmlVeja esta e outras lições sobre Cristo e Sua Lei em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html
  • 8. eles derrubaram antigas tradições e fizeram avanços teológicos que nem sempre foram fáceis. Na próxima seção, consideraremos dois momentos cruciais em que a tradição e as Escrituras colidiram no desenvolvimento teológico da igreja primitiva. I. O templo e a igreja primitiva (Recapitule com a classe At 2:46, 47; At 3.) Jerusalém foi não apenas o centro do judaísmo, mas também o lugar de origem do cristianismo. Após a ascensão de Jesus, os apóstolos e outros discípulos estavam no templo diariamente, enquanto ao mesmo tempo partiam o pão nos ambientes menores das casas (At 2:46, 47). O contexto sugere oração e talvez a leitura (e interpretação) das Escrituras, algo que era mais típico de uma sinagoga do que do templo, que era o centro para sacrifícios e ofertas. No entanto, a natureza pública de sua oração e estudo foi mais significativa, o que levava os outros a dar uma segunda olhada e se unir ao grupo. Atos 3:1 menciona que Pedro e João foram ao templo na hora da oração. O templo era o lugar central de adoração para os judeus que viviam em Jerusalém, mas fica a pergunta: Como os primeiros cristãos lidaram com o ritual dos sacrifícios e com os sacrifícios diários para Israel (ou tamid em hebraico). Após a cura do paralítico em Atos 3:2-10, os dois discípulos usaram a agitação gerada pelo milagre para pregar outro sermão evangelístico (At 3:11-26), cheio de citações do Antigo Testamento. Após sua prisão pelos líderes do templo e sua defesa perante o Sinédrio, os discípulos receberam mais ameaças (At 4:21) e, em seguida, foram liberados. Como João, Pedro e os outros lidaram com essa proibição pronunciada pela mais alta autoridade judaica? Humanamente falando, o medo teria levado esses humildes pescadores à obediência ou, pelo menos, ao silêncio. No entanto, nada disso aconteceu. Seu paradigma teológico havia sido mudado e, habilitados pelo Espírito, anunciavam com ousadia a mensagem do Cristo ressuscitado (At 4:31). Em vez de continuar defendendo o templo como centro da teologia judaica, entenderam que o Cordeiro que havia sido morto, Jesus, o Cristo, deveria ser seu centro teológico. O templo havia se tornado um lugar conveniente para pregar e alcançar as multidões, mas tinha perdido seu significado e singularidade teológicos. Pense nisto: Que estratégias a igreja cristã primitiva usou para desfazer a conexão entre a lei de Deus e a tradição humana? Podem essas estratégias ser úteis em nossa discussão sobre a relação entre a lei e o estilo de vida? II. A igreja primitiva e os gentios (Recapitule com a classe At 6:1-7; At 10.) Uma segunda mudança importante no pensamento da igreja primitiva ocorreu em relação à sua atitude para com os não judeus (ou gentios). Os judeus do primeiro século d.C. não deviam entrar na casa de um gentio. Isso resultaria em impureza cerimonial. O próprio Jesus havia limitado Seu ministério a um público predominantemente judaico, provavelmente porque quisesse evitar preconceito e porque o evangelho precisava ser pregado primeiro ao povo da aliança de Deus (Dn 9:24; Rm 1:16). A igreja primitiva ainda era um grupo predominantemente judaico (compare com a referência aos "helenistas" que levaram à eleição dos diáconos com origem grega, em Atos 6:1-7). Eles pregaram no templo de Jerusalém (onde geralmente judeus e prosélitos adoravam) e compartilharam a mensagem de Jesus com os habitantes de Jerusalém. Filipe, um dos diáconos recém-nomeados (At 6:1-7) foi o primeiro a sair da zona de conforto do judaísmo. Viajando para Samaria, ele pregou o evangelho às multidões de samaritanos. Muitos ouviram sua mensagem e foram convencidos pelos milagres que a acompanharam (At 8:4-8). Mais tarde, encontramos Filipe em uma estrada de Jerusalém para Gaza, conversando com um oficial etíope, provavelmente um prosélito do judaísmo, que estava lendo o livro de Isaías (At 8:26-39). Ao compreender as explicações do Messias sofredor como uma referência a Jesus Cristo, o oficial etíope estava pronto para ser batizado. Filipe continuou pregando em regiões não judaicas da Palestina e acabou em Cesareia, onde foi conhecido como Filipe, o evangelista (At 21:8, 9). Embora Filipe tivesse lidado com um prosélito do judaísmo e samaritanos (que tinham algumas conexões com os judeus, mesmo sendo muito desprezados), Pedro necessitou da direta intervenção divina para ajudá-lo a atravessar o elevado limiar da tradição que impedia a igreja primitiva de pregar ativamente aos não judeus. Atos 10 descreve a incrível história de duas visões, um centurião romano, um pescador judeu e as poderosas obras do Espírito. É notável lembrar que esse evento foi designado por Deus e não por uma comissão ou conselho de administração. Quando Pedro orou sobre o telhado de uma casa em Jope, viu numa visão um grande lençol cheio de animais diferentes que desciam do céu. Em sua visão, Pedro ouviu Veja esta e outras lições sobre Cristo e Sua Lei em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.htmlVeja esta e outras lições sobre Cristo e Sua Lei em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html
  • 9. uma voz celestial que dizia: "Mata e come" (At 10:13). Ele se opôs com veemência a essa oferta, pois o lençol continha tanto animais puros quanto impuros. Três vezes essa sequência se repetiu na visão de Pedro e, em seguida, o encontramos perguntando a si mesmo sobre o significado da visão. Esse significado se tornou imediatamente claro quando os mensageiros de Cornélio, um centurião romano, bateram à porta e pediram que Pedro fosse visitar seu senhor em Cesareia. Pedro teve quase dois dias para refletir sobre o significado da visão e, quando finalmente encontrou o centurião romano, com uma casa cheia de gentios ansiosos para ouvir a Palavra, tudo se tornou claro. A missão transcende fronteiras e tradições nacionais e culturais. Pense nisto: Que passos foram necessários para convencer Pedro sobre a importância de pregar aos gentios? Leia Atos 10 atentamente e observe os pontos-chave. Aplicação Perguntas para reflexão 1. A influência dos rabinos nem sempre foi negativa. Considere Atos 5:27-39. Qual base Gamaliel usou em seu raciocínio? Qual foi o efeito sobre o conselho? 2. Na Grã-Bretanha existe o ditado, "cuide dos centavos e as libras cuidarão de si". Se uma pessoa focalizasse as questões do estilo de vida, as grandes questões, como os Dez Mandamentos, poderiam ser observadas automaticamente? Comente com a classe. 3. Na maioria das culturas, a sabedoria e a experiência dos idosos era honrada e estimada. Seu conselho era seguido, e as tradições e valores eram transmitidos através das gerações posteriores. Em nosso mundo moderno, parece que temos pouco tempo ou espaço para os anciãos ou tradições. Você acha que Jesus apoiaria essa tendência na área da religião? Por quê? (Pense em Sua abordagem dos ensinamentos dos anciãos em Mateus 15.) Perguntas de aplicação 1. A amizade é uma via de mão dupla. Para que tenhamos influência sobre os outros, precisamos conhecê-los. Como podemos fazer amizade com incrédulos e cultivar essas amizades, sem nos envolvermos com seu mundo? 2. Jesus disse: "Se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos Céus" (Mt 5:20). Que esperança temos de alcançar o Céu? 3. Os rabinos que originalmente escreveram as tradições tinham grande respeito pelas Escrituras e não tinham intenção de que seus escritos fossem usados para mudar o foco da Palavra de Deus para a tradição humana. Na prática, que passos podemos dar para garantir que não permitiremos que os grandes professores de Bíblia, pregadores ou pastores tomem o lugar da nossa conexão pessoal com a Palavra de Deus? Criatividade e Atividades práticas Atividade Imagine que você seja um missionário em um território não alcançado. Você quer começar um culto de adoração. Quais aspectos das suas atuais tradições de cultos aos sábados você manteria e quais você mudaria? Por quê? Que outros cuidados você tomaria para não prejudicar seu trabalho com as pessoas desse território? Planejando atividades: O que sua classe de Escola Sabatina pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição? É proibida a reprodução, total ou parcial, do conteúdo sem prévia autorização da Casa Publicadora Brasileira Veja esta e outras lições sobre Cristo e Sua Lei em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.htmlVeja esta e outras lições sobre Cristo e Sua Lei em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html