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Lições Adultos Missionários
Lição 2 - Abraão: o primeiro missionário 4 a 11 de julho
❉ Sábado à tarde Ano Bíblico: Sl 111–118
VERSO PARA MEMORIZAR: “Considerem o exemplo de Abraão: ‘Ele creu em Deus, e isso lhe foi
creditado como justiça’. Estejam certos, portanto, de que os que são da fé, estes é que são filhos de Abraão.
Prevendo a Escritura que Deus justificaria pela fé os gentios, anunciou primeiro as boas-novas a Abraão: ‘Por
meio de você todas as nações serão abençoadas’” (Gl 3:6-8, NVI).
Leituras da Semana: Gn 12:1-3; 14:8-24; Hb 11:8-19; Gl 3:6; Gn 12:6, 7; 18:18, 19
Não é coincidência que as três principais religiões do mundo – judaísmo, cristianismo e islamismo – sejam às
vezes chamadas de “religiões abraâmicas”. Isso ocorre porque as três, de uma forma ou de outra, reconhecem
suas raízes nesse grande homem de Deus.
Embora Abraão seja admirado como o exemplo máximo de fidelidade, a lição desta semana examinará essa
fidelidade a partir de um ângulo diferente. Isto é, desejamos meditar nele como missionário, como alguém
chamado pelo Senhor para ir a outra terra e testemunhar às pessoas a respeito do verdadeiro Deus, o Criador e
Redentor.
Deus teve para com Abraão e sua família depois dele (ver Gl 3:29) um triplo propósito: (1) que fossem os
recebedores e guardiões da verdade a respeito do reino de Deus, que havia sido perdida na história anterior da
humanidade; (2) que fossem o canal por meio do qual o Redentor entraria na História; e (3) que fossem, como
fiéis servos de Deus, uma luz para as nações e para aqueles que precisavam conhecer o Senhor.
Gl 3:29, (JFA-RA); 29 E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a
promessa.
Incentive os jovens de sua igreja a dedicar as férias ao Projeto Calebe, Escola Cristã de Férias ou alguma outra
atividade que leve esperança à sua comunidade.
❉ Domingo - O chamado de Abraão Ano Bíblico: Sl 119
“Ora, disse o Senhor a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te
mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção!
Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as
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famílias da terra” (Gn 12:1-3).
Abrão, cujo nome significava “pai exaltado” e que teve seu nome mudado para Abraão, “pai de multidões”,
cresceu em Ur, no território que hoje pertence ao Iraque. Deus o chamou para que se separasse do contexto
social e espiritual que lhe era familiar e se mudasse para uma terra desconhecida, onde efetuaria nele uma
renovação espiritual no espaço de 100 anos, transformando-o no “pai dos fiéis”. Em meio a lutas pessoais e
familiares, Abraão se tornou um missionário-modelo para vários grupos de pessoas e um líder respeitado que
deu testemunho de sua fé em Deus.
● 1. Que princípios você pode encontrar em Gênesis 12:1-3 que podem ser aplicados à nossa situação? O que
Abraão experimentou e nós também podemos experimentar em nosso próprio modo de viver? Ver também
Hebreus 11:8-10.
Gn 12:1-3, (ACF); 1 Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai,
para a terra que eu te mostrarei. 2 E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e
tu serás uma bênção. 3 E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti
serão benditas todas as famílias da terra.
O patriarca foi chamado a deixar para trás o passado, dar um passo de fé, crer no que parecia ser inacreditável
e fazer o que Deus o chamava a fazer. Como resultado de sua fidelidade, todas as nações da Terra seriam
abençoadas.
Muitos de nós somos provados como Abraão foi. Talvez não ouçamos a voz de Deus falando diretamente a
nós, mas Ele nos chama pelos ensinos de Sua Palavra e pelos eventos de Sua providência. Talvez seja
necessário abandonar uma carreira que promete riqueza e honra; possivelmente tenhamos que deixar
relacionamentos agradáveis e vantajosos e nos separar de familiares; talvez tenhamos que entrar no que parece
ser apenas uma senda de negação própria, dificuldades e sacrifícios. Mas, se fomos chamados a isso, como
podemos recusar?
Em hebraico, o texto diz literalmente: “E Deus disse a Abrão: ‘Sai, por ti mesmo, de tua terra. [...]’” Ele devia
sair por si mesmo, isto é, por sua própria causa. Como devemos entender o significado disso, e como podemos
aplicá-lo a nós?
❉ Segunda - O testemunho de Abraão para os reis Ano Bíblico: Sl 120–134
Ló era parente de Abraão e o acompanhou em algumas de suas viagens. Sua escolha do vale do Jordão, bem
regado, o colocou na companhia dos homens ímpios de Sodoma (Gn 13:1-13). Foi resgatado, primeiramente
por Abraão (Gn 14:11-16), e mais tarde por dois anjos (Gn 19).
Quando Abraão ficou sabendo que seu parente Ló estava com problemas, decidiu ajudá-lo. Ao resgatar Ló,
Abraão comandou uma força militar de mais de 300 homens de sua própria casa. Numerosos reis estiveram
envolvidos na batalha por Sodoma, e Abraão saiu vitorioso!
● 2. Leia Gênesis 14:8-24. O que os atos de Abraão dizem sobre seu caráter e, consequentemente, sobre sua fé
e seu Deus?
Gn 14:8-24, (kja); 8 Então os reis de Sodoma, de Gomorra, de Admá, de Zeboim e de Beta, que é Zoar,
marcharam e tomaram posição de combate no vale de Sidim, 9 contra Quedorlaomer, rei de Elão, contra Tidal,
rei de Goim, contra Anrafel, rei de Sinear, contra Arioque, rei de Elasar: quatro reis contra cinco! 10 Ora, o
vale de Sidim estava repleto de poços de betume; os reis de Sodoma e de Gomorra fugiram; alguns dos seus
homens caíram nos poços e o restante conseguiu fugir para os montes. 11 Tomaram, portanto, todos os bens de
Sodoma e de Gomorra e todo o seu mantimento, e se foram. 12 Apossaram-se também de Ló, filho do irmão
de Abrão, que morava em Sodoma, e dos seus bens, e partiram. 13 Contudo, veio um, que escapara, e deu a
notícia a Abrão, o hebreu; este habitava junto aos carvalhais de Manre, o amorreu. Manre e seus irmãos Escol
e Aner eram aliados de Abrão. 14 Quando Abrão ouviu que seu parente fora levado prisioneiro, mandou
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convocar os melhores trezentos e dezoito homens treinados para a guerra, nascidos em sua propriedade, e
partiu em perseguição aos inimigos de Dã. 15 Atacou-os durante a noite em grupos, e assim os venceu,
perseguindo-os até Hobá, ao norte de Damasco. 16 Conseguiu recuperar todos os bens e trouxe de volta seu
parente Ló com tudo o que possuía, juntamente com as mulheres e todos os demais prisioneiros. 17 Após
voltar Abrão de sua vitória sobre Quedorlaomer e sobre os reis que estavam com ele, saiu-lhe ao encontro o rei
de Sodoma, no vale de Savé, que é o vale do Rei. 18 Então Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus
Altíssimo, trouxe pão e vinho 19 e abençoou Abrão, dizendo: “Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, que
criou os céus e a terra! 20 Seja louvado o Deus Altíssimo, que entregou teus inimigos nas tuas mãos!” Então
Abrão lhe entregou o dízimo de tudo. 21 Mais tarde, o rei de Sodoma propôs a Abrão: “Dá-me as pessoas, e os
bens poderão ficar todos contigo!” 22 Mas Abrão declarou ao rei de Sodoma: “Ergo minhas mãos em adoração
ao SENHOR, o Deus Altíssimo, Criador dos céus e da terra, 23 e juro que não ficarei com nada do que é teu,
nem um fio de linha ou uma tira de sandália, para que jamais venhas a reclamar: “Abrão ficou rico à minha
custa!” 24 Nada quero para mim, senão o que os meus servos comeram e a porção pertencente a Aner, Escol e
Manre, os quais me acompanharam. Que eles recebam seu devido quinhão!
Para os reis sobre os quais obteve a vitória, Abraão revelou o poder de Deus. Mesmo durante essa missão de
resgate, o “pai dos fiéis” não perdeu seu chamado divino para ser uma bênção às nações. “O adorador de Jeová
não somente havia prestado um grande serviço, mas mostrou-se um homem de valor. Viu-se que a justiça não
é covardia, e que a religião de Abraão o tornava corajoso ao manter o direito e defender os oprimidos. Seu
heroico ato conferiu-lhe uma grande influência entre as tribos vizinhas. Quando Abraão retornou, o rei de
Sodoma saiu com seu séquito para honrar o vencedor. Rogou-lhe que tomasse os bens, pedindo apenas que os
prisioneiros fossem restituídos. Pelos costumes da guerra, o despojo pertencia aos vencedores; mas Abraão
não havia empreendido essa expedição com o objetivo de obter lucro, e recusou tirar vantagem daquele que
fora infeliz, estipulando apenas que seus aliados recebessem a parte a que tinham direito” (Ellen G. White,
Patriarcas e Profetas, p. 135).
Pense no seu comportamento em relação ao próximo nos negócios e em outras áreas. Que tipo de testemunho
você apresenta sobre sua fé?
❉ Terça - Exemplo de fé Ano Bíblico: Sl 135–139
Embora não fosse perfeito, Abraão foi um homem de Deus, e é muitas vezes usado na Bíblia, até mesmo no
Novo Testamento, como exemplo de fidelidade e do que significa ser salvo pela fé (ver Gn 15:6; Gl 3:6).
● 3. O que Hebreus 11:8-19 nos diz sobre Abraão e sua fé que é tão importante para alguém que deseja ser
missionário para Deus em qualquer área de atuação?
Hb 11:8-19, (kja); 8 Pela fé Abraão, quando convocado, obedeceu e dirigiu-se a um lugar que no futuro
receberia como herança, embora não soubesse para onde estava sendo dirigido. 9 Mediante a fé, peregrinou na
terra prometida como se fosse terra estrangeira, habitando em tendas, assim como Isaque e Jacó, herdeiros
com ele da mesma promessa. 10 Porquanto, aguardava alcançar a cidade que tem alicerces magníficos, da qual
Deus é o arquiteto e edificador. 11 Por meio da fé, da mesma forma, a própria Sara recebeu poder para gerar
filhos, ainda que estéril e avançada em idade, porque considerou fidedigno Aquele que lhe havia feito a
promessa. 12 Sendo assim, daquele homem, já sem virilidade, nasceu uma descendência tão numerosa como
as estrelas do céu, e incontável como os grãos de areia à beira-mar. 13 Todos esses viveram pela fé, e
morreram sem ter recebido o que havia sido prometido; contudo, viram-no de longe e à distância o saudaram,
reconhecendo que eram estrangeiros e peregrinos sobre a terra. 14 Os que se expressam dessa maneira
demonstram que estão em busca de uma pátria. 15 Pois, se estivessem cogitando sobre aquela de onde saíram,
teriam a possibilidade de voltar. 16 Em vez disso, aguardavam eles pela pátria excelente, ou seja, a pátria
celestial. Por esse motivo, Deus não se constrange de ser conhecido como o Deus deles, mas lhes preparou
uma cidade. 17 Pela fé, Abraão, no tempo em que Deus o expôs à prova, ofereceu-lhe Isaque como sacrifício;
aquele que havia recebido as promessas estava mesmo a ponto de sacrificar seu unigênito, 18 ainda que Deus
lhe tivesse prometido: “Por intermédio de Isaque, sua descendência será estabelecida”; 19 porquanto,
acreditou que Deus era suficientemente poderoso para ressuscitá-lo dentre os mortos e, simbolicamente,
recebeu Isaque de volta dentre os mortos.
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O Senhor desejava usar Abrãao, mas a primeira coisa que Ele precisava era fazer com que o patriarca deixasse
seu passado para trás. A lição dessa história deve ser óbvia para todos, especialmente os que não têm um
passado em harmonia com a vontade e a lei de Deus, o que na verdade inclui todos nós.
Também é impressionante o fato de que, embora Abraão tivesse partido, foi “sem saber aonde ia” (Hb 11:8).
Embora a maioria dos missionários saiba para onde está indo, pelo menos num sentido geográfico, na verdade
não sabemos (pelo menos em curto prazo) onde iremos parar (ainda que, em longo prazo, tenhamos absoluta
certeza). Se soubéssemos, não seria preciso muita fé; portanto, esse desconhecimento é um pré-requisito para
se viver verdadeiramente pela fé.
Outro ponto crucial é que Abraão esperava “a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e
edificador” (v. 10). O patriarca conservou em mente o quadro mais amplo. Ele sabia que valeria a pena
enfrentar lutas, dificuldades e tudo mais para concluir a jornada da fé.
Sabia, também, que não era apenas um estrangeiro na “terra prometida”, mas um dos muitos “estrangeiros e
peregrinos sobre a Terra” (v. 13). Este mundo, e nossa vida nele, por mais preciosos que nos pareçam agora,
não constituem, nem de longe, a totalidade do quadro.
E, é claro, o maior exemplo de fé no Antigo Testamento foi o que Abraão se dispôs a fazer com seu filho no
Monte Moriá por ordem de Deus.
Você já experimentou o significado de dar um passo de fé? Quais dificuldades enfrentou? Que alegrias viveu?
Sabendo o que você sabe agora, o que poderia ter feito de modo diferente?
❉ Quarta - Abraão, o peregrino Ano Bíblico: Sl 140–144
Um estudo da vida de Abraão revela que sua fé incluiu diferentes lutas contra a dúvida e a incredulidade com
respeito ao poder de Deus. Os ancestrais de Abraão eram idólatras (Js 24:2), e talvez esse contexto explique
por que ele nem sempre teve plena confiança no poder de Deus. Duas vezes ele mostrou covardia e pediu que
Sara contasse apenas meia-verdade (Gn 12:11-13; 20:2). Ele riu (Gn 17:17) quando lhe foi dito que teria um
filho com Sara. Apesar de suas falhas, Abraão ainda assim foi usado pelo Senhor, porque desejou ser usado
por Ele e, dessa forma, o Senhor foi capaz de moldar seu caráter.
Um dos meios que Deus usou para transformar Abraão num reformador e missionário foram suas muitas
peregrinações. O ato de viajar é uma forma de educação. Ele torna a pessoa aberta a novas ideias e a
possibilidades de mudança. As peregrinações para Jerusalém eram uma parte importante e exigida no culto
israelita. As mudanças que os peregrinos experimentavam quando tinham que andar por longas distâncias,
dormir em outros lugares, comer comidas diferentes, enfrentar outro clima e conhecer outras pessoas
evidenciavam sua vulnerabilidade e, assim, aperfeiçoavam sua fé. Seu culto, com sacrifícios e ofertas, danças
sagradas e recitação de salmos, ajudavam o povo de Deus a confirmar sua identidade e suas tradições.
Nas viagens que fez desde sua terra natal, em Ur, até o local de seu sepultamento, em Hebrom, Abraão visitou
pelo menos 15 diferentes áreas geográficas. A maioria dos episódios importantes e de mudança em sua vida
estão ligados às suas viagens.
● 4. Quais são algumas das lições espirituais que Abraão obteve nos seguintes locais?
Moré, em Siquém: (Gn 12:6-7)
Gn 12:6-7, (kja); 6 Abrão atravessou toda a terra até o lugar onde ficava uma árvore sagrada chamada
Carvalho de Moré, em Siquém. Naquele tempo, os cananeus viviam nessa região. 7 Então o SENHOR
apareceu a Abrão e lhe prometeu: “É à tua descendência que darei esta terra!” E Abrão construiu ali um altar
dedicado a Yahweh, porquanto ali o SENHOR havia aparecido e falado com ele.
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Hebrom (Gn 13:18–14:20):
Gn 13:18, (kja); 18 Então Abrão mudou com todas as suas tendas e foi estabelecer-se próximo à região
sagrada dos carvalhos de Manre, na cidade de Hebrom, onde construiu um altar dedicado ao SENHOR.
Gn 14:1-20, (kja); 1 Naquele tempo, Anrafel, rei de Sinear; Arioque, rei de Elasar; Quedorlaomer, rei de Elão;
e Tidal, rei de Goim, 2 saíram à guerra contra Bera, rei de Sodoma; contra Birsa, rei de Gomorra; contra
Sinabe, rei de Admá; contra Semeber, rei de Zeboim; e contra o rei de Belá, que é Zoar. 3 Todos esses últimos
juntaram seus exércitos no vale de Sidim, onde fica o mar do Sal. 4 Por doze anos ficaram sujeitos a
Quedorlaomer, mas no décimo terceiro ano revoltaram-se. 5 No décimo quarto ano, Quedorlaomer e os reis
que a ele tinham-se aliado derrotaram os refains em Asterote-Carnaim, os zuzins em Hã, os emins em Savé-
Quiriataim, 6 e os horeus desde os montes de Seir até El-Parã, próximo ao deserto. 7 Depois, voltaram e foram
para En-Mispate, que é Cades, e conquistaram todo o território dos amalequitas e dos amorreus que viviam em
Hazazom-Tamar. 8 Então os reis de Sodoma, de Gomorra, de Admá, de Zeboim e de Beta, que é Zoar,
marcharam e tomaram posição de combate no vale de Sidim, 9 contra Quedorlaomer, rei de Elão, contra Tidal,
rei de Goim, contra Anrafel, rei de Sinear, contra Arioque, rei de Elasar: quatro reis contra cinco! 10 Ora, o
vale de Sidim estava repleto de poços de betume; os reis de Sodoma e de Gomorra fugiram; alguns dos seus
homens caíram nos poços e o restante conseguiu fugir para os montes. 11 Tomaram, portanto, todos os bens de
Sodoma e de Gomorra e todo o seu mantimento, e se foram. 12 Apossaram-se também de Ló, filho do irmão
de Abrão, que morava em Sodoma, e dos seus bens, e partiram. 13 Contudo, veio um, que escapara, e deu a
notícia a Abrão, o hebreu; este habitava junto aos carvalhais de Manre, o amorreu. Manre e seus irmãos Escol
e Aner eram aliados de Abrão. 14 Quando Abrão ouviu que seu parente fora levado prisioneiro, mandou
convocar os melhores trezentos e dezoito homens treinados para a guerra, nascidos em sua propriedade, e
partiu em perseguição aos inimigos de Dã. 15 Atacou-os durante a noite em grupos, e assim os venceu,
perseguindo-os até Hobá, ao norte de Damasco. 16 Conseguiu recuperar todos os bens e trouxe de volta seu
parente Ló com tudo o que possuía, juntamente com as mulheres e todos os demais prisioneiros. 17 Após
voltar Abrão de sua vitória sobre Quedorlaomer e sobre os reis que estavam com ele, saiu-lhe ao encontro o rei
de Sodoma, no vale de Savé, que é o vale do Rei. 18 Então Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus
Altíssimo, trouxe pão e vinho 19 e abençoou Abrão, dizendo: “Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, que
criou os céus e a terra! 20 Seja louvado o Deus Altíssimo, que entregou teus inimigos nas tuas mãos!” Então
Abrão lhe entregou o dízimo de tudo.
Manre (Gn 18:1, 20-23):
Gn 18:1, (kja); 1 O SENHOR apareceu a Abraão no bosque sagrado dos carvalhais de Manre, quando ele
estava sentado à entrada de sua tenda, na hora mais quente do dia. 2 Abraão ergueu os olhos e observou três
homens em pé, a pouca distância. Assim que os viu, saiu da entrada de sua tenda, correu ao encontro deles e
prostrou-se, encostando seu rosto no chão.
Gn 18:20-23, (kja); 20 Então compartilhou com Abraão, o SENHOR: “As acusações e os gritos contra
Sodoma e Gomorra são tantos e tão expressivos; o seu pecado é por demais grave! 21 Descerei até lá e verei
se, de fato, o que eles têm praticado corresponde ao clamor que é vindo até minha presença; e, se assim não é,
verdadeiramente sabê-lo-ei!” 22 Então os homens partiram dali e dirigiram-se para Sodoma, mas o SENHOR
permaneceu junto a Abraão. 23 Abraão chegou um pouco mais perto e indagou: “Destruirás o justo com o
pecador?
Monte Moriá (Gn 22:1-14):
Gn 22:1-14, (kja); 1 Passados esses acontecimentos, Deus submeteu Abraão a uma prova, convocando-o:
“Abraão! Abraão!” Ao que ele redarguiu: “Eis-me aqui, Senhor!” 2 Então Deus lhe ordenou: “Toma Isaque,
teu filho, teu único filho, a quem tu muito amas, e vai-te à terra de Moriá. Sacrifica-o ali como holocausto,
sobre um dos montes, que Eu te indicarei!” 3 Abraão levantou-se bem cedo, selou seu jumento e tomou
consigo dois de seus servos e seu amado filho Isaque. Ele ainda rachou a lenha para o holocausto e se pôs a
caminho rumo ao lugar que Deus havia mostrado. 4 No terceiro dia, Abraão, levantando os olhos, viu de longe
o lugar que Deus havia determinado. 5 Abraão ordenou a seus servos: “Permanecei aqui com o jumento. Eu e
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o menino iremos até lá, adoraremos e voltaremos a vós!” 6 Então Abraão tomou a lenha do holocausto e a
colocou sobre os ombros de seu filho Isaque, e ele mesmo levou as brasas para preparar o fogo, e o cutelo. E,
enquanto caminhavam os dois juntos, 7 Isaque chamou por seu pai, Abraão: “Meu pai!” Ao que replicou
prontamente Abraão: “Sim, meu filho!” Então Isaque indagou: “Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro
para o holocausto? 8 Assegurou-lhe Abraão: “Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto; e
continuaram a caminhar ambos juntos. 9 Finalmente, quando chegaram ao lugar que Deus lhe apontara,
Abraão construiu o altar, dispôs a lenha, depois amarrou o filho e o colocou sobre o altar, em cima da lenha.
10 Abraão estendeu a mão e apanhou a faca para imolar seu filho. 11 Entretanto, o Anjo do SENHOR o
chamou do céu: “Abraão! Abraão!” Ao que prontamente lhe respondeu Abraão: “Eis-me aqui!” 12 “Não
estendas a tua mão contra o rapaz!” − ordenou o Anjo “Não lhe faças nada! Agora bem sei que temes a Deus,
porquanto não me negaste teu amado filho, teu único filho!” 13 Em seguida, tendo Abraão erguido os olhos,
viu atrás de si um carneiro preso pelos chifres entre os arbustos; tomou Abraão o carneiro e o ofereceu em
holocausto, em lugar de seu filho. 14 Então Abraão deu àquele lugar o nome de Yahweh-Jireh, “O SENHOR
Proverá”. Por isso até nossos dias se diz: “No monte do SENHOR se proverá”!
❉ Quinta - Abraão: um missionário em sua própria casa Ano Bíblico: Sl 145–150
● 5. “’Abraão será o pai de uma nação grande e poderosa, e por meio dele todas as nações da Terra serão
abençoadas. Pois Eu o escolhi, para que ordene aos seus filhos e aos seus descendentes que se conservem no
caminho do Senhor, fazendo o que é justo e direito, para que o Senhor faça vir a Abraão o que lhe prometeu’”
(Gn 18:18, 19, NVI). Que importantes lições sobre a fidelidade e o serviço a Deus encontramos nesses versos?
“Deus chamou Abraão para ser ensinador de Sua palavra, e o escolheu para ser o pai de uma grande nação,
porque viu que instruiria aos filhos e à sua casa nos princípios da Sua lei. O que dava poder ao ensino de
Abraão era a influência de sua própria vida. Sua grande casa consistia em mais de mil pessoas, muitas das
quais chefes de famílias, e não poucos recém-conversos do paganismo” (Ellen G. White, Educação, p. 187).
As atividades missionárias terão mais sucesso quando forem apoiadas por uma vida familiar em harmonia com
os desígnios de Deus. A história bíblica e a história eclesiástica nos dizem que a maioria das igrejas cristãs
primitivas era estabelecida no lar e na família. Uma das razões pelas quais Abraão foi escolhido foi que Deus
viu sua capacidade de dirigir seus filhos e sua casa no caminho do Senhor. O propósito de Deus na família
equivale a Seu propósito nas missões, isto é, “fazer o que é justo e certo” (Pv 21:3, NVI).
● 6. Que exemplos da família de Abraão mostram que eles eram fiéis ao Senhor? Hb 11:11, 20
Hb 11:11, (kja); 11 Por meio da fé, da mesma forma, a própria Sara recebeu poder para gerar filhos, ainda que
estéril e avançada em idade, porque considerou fidedigno Aquele que lhe havia feito a promessa.
Hb 11:20, (kja); 20 Pela fé, Isaque abençoou Jacó e Esaú em relação ao futuro deles.
Na Bíblia também podemos encontrar exemplos de homens piedosos cuja família não seguiu o caminho do
Senhor. Contudo, a ideia principal dos textos bíblicos de hoje é clara: a fé que Abraão teve e seu exemplo
foram tão fortes que os que moravam em sua casa aprenderam a guardar “o caminho do Senhor” (Gn 18:19).
Guardar “o caminho do Senhor”. O que essa frase significa para você? Como devemos guardar o caminho do
Senhor?
❉ Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Pv 1–3
“Deus chamou Abraão, fez com que ele prosperasse e o honrou; e a fidelidade do patriarca foi uma luz para o
povo em todos os países de sua peregrinação. Abraão não se excluiu do povo ao redor dele. Manteve
relacionamento amistoso com os reis das nações, por alguns dos quais ele era tratado com grande respeito; sua
integridade e abnegação, seu valor e benevolência, estavam representando o caráter de Deus. Na
Mesopotâmia, em Canaã, no Egito, e mesmo aos habitantes de Sodoma, o Deus do Céu foi revelado por meio
de Seu representante.” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 368).
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Perguntas para reflexão
1. Por milhares de anos a história de Abraão e Isaque no monte Moriá tem eletrizado e desafiado os fiéis, e ao
mesmo tempo suscitado desprezo e ridículo entre aqueles que o têm visto como um ato de crueldade e
barbárie. Leia novamente a história em Gênesis 22. Que grandes lições podemos tirar dela?
O que ela nos ensina sobre a cruz e o terrível custo do pecado? O que ela nos ensina sobre o que está
envolvido em um salto de fé? Por que a história é tão perturbadora para muitos?
2. Leia Gênesis 12:11-13 e Gênesis 20:2, relatos em que Abraão, homem de Deus, mostrou falta de fé. Que
lições podemos tirar dessas histórias?
3. Um dos mais famosos textos da Bíblia é Gênesis 15:6. O que ele diz? Em que contexto ele é apresentado?
Como o texto é usado no Novo Testamento (ver Rm 4:3; Gl 3:6; Tg 2:23)? O que ele nos ensina sobre fé,
obras e salvação?
4. Quais líderes religiosos da Bíblia tiveram algum membro da família que não seguiu o “caminho do
Senhor”? O que podemos aprender da história deles que pode ajudar alguém que esteja procurando levar os
membros de sua família à fidelidade ao Senhor?
Respostas sugestivas: 1. Deus pode pedir que deixemos tudo para trás e, confiando nEle, iniciemos uma etapa
nova e desconhecida em nossa vida, porém se Ele pedir que façamos isso, é para que nos tornemos uma
bênção aos outros. 2. Abraão era alguém sempre pronto a socorrer e defender os oprimidos, não agia movido
pelo desejo de ganho pessoal nem tirava vantagem do infortúnio de outros. 3. A fé que Abraão teve foi
demonstrada quando ele deixou para trás sua maneira de viver, ao sair sem saber aonde ia e o que o futuro lhe
reservava, ao ter em vista a vida eterna e considerar-se alguém que estava neste mundo só de passagem;
porém, o supremo exemplo de fé foi entregar a Deus o que de mais precioso tinha, seu filho, e continuar
confiando nEle. 4. Em Siquém, Abraão acreditou em Deus quando Este lhe fez a promessa de que daria à sua
descendência aquela terra (ele não tinha filhos); em Hebrom, confiou em Deus ao sair contra os captores de
Ló, e Deus lhe concedeu a vitória; em Manre, quando o Senhor lhe disse que iria destruir Sodoma, Abraão
teve fé e fez perguntas a Deus a fim de entender melhor Seu propósito e, ao mesmo tempo, interceder por
Sodoma; no monte Moriá, Abraão teve fé para obedecer à ordem divina de sacrificar seu filho, o herdeiro da
promessa. 5. Deus escolheu Abraão como missionário porque ele viveria os princípios divinos e os ensinaria
aos seus descendentes. 6. Sara e Isaque são citados entre os heróis da fé. Também podemos citar Jacó e vários
dos seus descendentes.
Auxiliar - Resumo
Texto-chave: Hebreus 11:8
O aluno deverá:
Conhecer: A partir da vida de Abraão, perceber como Deus usa a obediência, por mais falha ou incompleta que
seja, para promover de modo maravilhoso Seu plano missionário.
Sentir: Novo entusiasmo a respeito da aventura missionária que Deus tem para nós.
Fazer: Aceitar o desafio de assumir riscos e, se necessário, sofrer por amor ao evangelho.
Esboço
I. Conhecer: Missão arriscada e protegida por Deus
A. O que aconteceria com a Bíblia se a história de Abraão fosse removida? Como isso nos ajuda a entender a
importância da missão que Deus confiou a ele?
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B. O que aprendemos sobre a natureza de Deus a partir da história dos muitos erros cometidos por Abraão?
C. Por que Deus articulou tantos encontros com Abraão em diferentes pontos de sua jornada?
II. Sentir: A missão é possível
A. Estamos permitindo que nosso senso de incapacidade impeça que nos envolvamos na missão? Que lições
da experiência de Abraão devem nos dar confiança para agir?
B. Como a permanente ligação de Abraão com Deus nos traz segurança e conforto quando nos sentimos como
“estrangeiros numa terra estranha”?
III. Fazer: Ser transformados pela missão
A. Como podemos realizar a missão em vez de simplesmente pensar e falar sobre ela?
B. Ao olhar para Abraão no início e no fim de sua jornada, que sinais podemos descobrir sobre o que Deus
quer realizar em nossa vida, se Lhe permitirmos que o faça?
Resumo: De muitas maneiras, a jornada missionária de Abraão prefigura a missão redentora de Cristo para
abençoar o mundo através de Seu sacrifício no Calvário. Ao seguir as pegadas de Abraão, obtemos claros
vislumbres da natureza missionária de nosso Criador, e somos novamente inspirados a descobrir o propósito
missionário que Deus planejou para nossa vida.
Ciclo do Aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Gálatas 3:6-8
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Pela fé, Abraão aceitou a missão divina que o levou a uma
jornada extraordinária cujas consequências ele nunca poderia ter imaginado. Hoje, Deus oferece a cada um de
nós uma incumbência missionária em Seu plano para a salvação da humanidade. Como Abraão, podemos não
ser o instrumento missionário “ideal”. Mas a história dele nos assegura que Deus pode e irá realizar Seu
propósito por meio de seres humanos imperfeitos. Tudo o que Ele pede é que estejamos prontos para ir e
cumprir a missão.
Para o professor: O cristão como peregrino ou exilado é uma figura que aparece repetidamente na literatura e
na música cristãs. Talvez o mais claro exemplo de alguém chamado para peregrinar seja Abraão. Ele atendeu
ao chamado de Deus para deixar tudo o que conhecia (Gn 12:1). Ao coordenar a lição hoje, seu propósito deve
ser duplo: extrair lições decisivas para a missão a partir da heróica jornada de fé empreendida por Abraão, e
desafiar a classe a ouvir e a aceitar o chamado pessoal de Deus para a missão, independentemente da forma
que esse chamado possa assumir.
Discussão de abertura
O explorador britânico Sir Francis Drake partiu da Inglaterra em dezembro de 1577 com seis navios e 164
marinheiros. Sua missão? Tornar-se o primeiro inglês a dar a volta ao mundo num navio. Três anos depois,
apenas um navio tripulado por 59 marinheiros sobreviventes chegou, com dificuldade, ao porto de Plymouth.
Embora, em última análise, ele tivesse alcançado sucesso em sua missão, Sir Francis e seus homens haviam
suportado uma longa lista de horrores: tempestades, naufrágios, ataques por parte de forças hostis, e falta de
alimento.
À luz dessa terrível viagem, as palavras de uma oração tradicionalmente atribuída a Sir Francis parecem
especialmente comoventes:
“Incomoda-nos, ó Senhor, quando estivermos satisfeitos com nós mesmos; quando nossos sonhos se
realizarem porque sonhamos muito pequeno, quando chegarmos com segurança porque navegamos muito
próximo à costa.”
Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
Quando Abraão partiu de Ur, estava iniciando uma jornada que o levaria para longe da costa e, aparentemente,
sem nenhuma garantia de sucesso. Obviamente, quando olhamos para os acontecimentos do passado, o
resultado parece inevitável: Abraão foi um gigante da fé, um destemido explorador, pai de nações no sentido
literal e espiritual. Mas considere como a história poderia ter tomado um rumo diferente. Quando Abraão, em
Ur, ouviu pela primeira vez a voz de Deus dizendo-lhe: “Vá”, ele era simplesmente um homem que estava
enfrentando uma escolha. Devia ignorar o chamado do Senhor e ficar em Ur, com tudo o que era conhecido e
seguro? Ou devia se levantar, com toda a sua casa, e partir rumo ao desconhecido? Na ocasião, ele nunca
poderia saber como as consequências de sua escolha repercutiriam ao longo da História.
Compreensão
Para o professor: Os grandes homens e mulheres de fé mencionados em Hebreus 11, inclusive Abraão, tinham
uma profunda confiança no plano de longo alcance que Deus tem para a humanidade. Essa certeza lhes
permitiu aceitar voluntariamente a vulnerabilidade, o sacrifício e o perigo. Ao analisar a narrativa de Abraão,
estimule seus alunos a perguntar: “Quais coisas preciso deixar para trás – temores, posses materiais, pecados,
ou qualquer outra coisa – para cumprir o plano divino de que eu seja uma bênção para outros?”
Comentário Bíblico
Um Deus missionário (Recapitule com a classe Mateus 5:13, 14.)
Sempre foi desejo de Deus trazer salvação a todos os Seus filhos. Do Gênesis ao Apocalipse, a Bíblia O
apresenta como um Deus que busca, procura e redime. Ao longo da Bíblia, desde a nação israelita até a igreja
primitiva, vemos os esforços dEle para engajar Seus seguidores na mesma missão: ser sal e luz para as pessoas
ao redor.
Em Deuteronômio 10:19, os israelitas foram instruídos a amar os estrangeiros. Mais tarde, o salmista disse
para Deus: “Todas as nações Te pertencem” (Sl 82:8, NVI). Miqueias traça uma bela visão de qual deveria ser
a influência de Israel sobre as nações vizinhas: “Muitas nações virão, dizendo: ‘Venham, subamos ao monte
do Senhor, ao templo do Deus de Jacó. Ele nos ensinará os Seus caminhos, para que andemos nas Suas
veredas’. Pois a lei virá de Sião, a Palavra do Senhor, de Jerusalém” (Mq 4:2, NVI).
No livro de Isaías, o chamado missionário para todas as nações é claro: “‘Voltem-se para Mim e sejam salvos,
todos vocês, confins da Terra; pois Eu sou Deus, e não há nenhum outro’” (Is 45:22, NVI). No capítulo 56,
Isaías mostra o templo de Deus se tornando uma “casa de oração para todos os povos” (v. 7). Deus diz:
“‘Minhas bênçãos são também para os gentios, quando eles se entregam ao Senhor. Não pensem eles que os
considero cidadãos de segunda classe’” (Is 56:3, New Living Translation). A visão missionária de Deus era
maior que a de Seu povo; a visão dos israelitas talvez se estendesse até a esperança de reconciliação entre Judá
e Israel, mas isso era apenas uma pequena parte do plano de Deus. Ele disse: “‘É coisa pequena demais para
você ser Meu servo para restaurar as tribos de Jacó e trazer de volta aqueles de Israel que Eu guardei’” (Is
49:6, NVI). O plano mais amplo era: “‘Também farei de você uma luz para os gentios, para que você leve a
Minha salvação até aos confins da Terra’” (Is 49:6, NVI).
Isaías ainda profetizou que um dia haveria “um altar dedicado ao Senhor no centro do Egito” idólatra, imoral e
supersticioso (Is 19:19, NVI). Mas, se isso não bastasse, Isaías também profetizou que os brutais assírios se
uniriam ao Egito em abandonar seus deuses: “Naquele dia haverá uma estrada do Egito para a Assíria. Os
assírios irão para o Egito, e os egípcios para a Assíria, e os egípcios e os assírios cultuarão juntos. Naquele dia
Israel será um mediador entre o Egito e a Assíria, uma bênção na Terra” (Is 19:23, 24, NVI).
Infelizmente, muitas vezes Israel consentiu no sincretismo com esses vizinhos, em vez de torná-los objetos de
sua missão. Vez após vez, os profetas os chamaram a abandonar a imoralidade, a condescendência própria e a
falta de consideração pelos pobres, viúvas, órfãos e estrangeiros que viviam entre eles.
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O verbo hebraico “enviar” (shelach) é encontrado quase 800 vezes na Bíblia. Embora seu uso se encontre, na
maioria das vezes, em várias frases não teológicas, ele é usado mais de 200 vezes tendo Deus como sujeito do
verbo. Em outras palavras, Deus comissiona e envia Seu povo.
Perguntas para reflexão
1. Antes de qualquer jornada heroica vem a decisão de ir. Como podemos viver de tal forma que seja mais
fácil ouvir o chamado de Deus para a missão e estejamos física e espiritualmente prontos para aceitar a tarefa?
2. De que forma, individualmente ou como igreja, “navegamos muito próximo à costa” quando se trata de
participar da missão que Deus nos confiou?
Comentário bíblico
I. Bênção para o mundo (Recapitule com a classe Gênesis 12:1-9.)
Ao longo da Bíblia, o tema da bênção se entrelaça com o anseio divino de abençoar o mundo. Deus abençoou
Abraão para um propósito específico e grandioso: abençoar as nações por meio dele (Gn 12:2, 3). Poderia
haver um chamado mais elevado? Desde o princípio da história de Israel, Deus indicou Sua intenção de
abençoar o mundo todo. Ele escolheu Israel não porque fosse inerentemente especial, não porque fosse melhor
que outras nações, mas para que pudesse ser Seu instrumento de salvação e bênção para o mundo.
Em certos aspectos, Abraão mostrou que era um ser humano falível. Mas sua admirável fé lhe deu direito a um
lugar de destaque entre os heróis da fé (Hb 11:8, 19). Coragem foi combinada com essa fé quando Abraão, sua
família e sua comitiva se mudaram, como missionários, para o centro de Canaã e passaram a viver entre
pessoas imorais e idólatras (Gn 12:4-6). Como poderiam sequer começar a testemunhar de Yahweh nesse
ambiente?
Abraão construiu dois altares. Logicamente, oferecer sacrifícios não era algo estranho na terra de Canaã, mas
afirmar estar sacrificando ao único Deus verdadeiro, Yahweh, era algo surpreendentemente novo! Então a
Bíblia diz que Abraão “invocou o nome do Senhor” (Gn 12:8). A versão bíblica Young’s Literal Translation
(Tradução Literal de Young) sugere um significado mais profundo para esse verso: Abraão “pregou em nome
de Jeová”. Abraão não só foi chamado a viver uma vida de fidelidade à promessa, mas também a ser uma
testemunha aos povos cananeus por meio de suas palavras.
Pense nisto: Abraão estava num relacionamento “privilegiado” com Deus, porém isso lhe conferia tanto
bênçãos quanto responsabilidades. Sendo adventistas do sétimo dia, quais são algumas das responsabilidades
que acompanham as muitas bênçãos que Deus nos deu?
II. Bênçãos recíprocas (Recapitule com a classe Gênesis 12:1-3.)
As bênçãos na Bíblia fluem de duas maneiras: de Deus para os seres humanos e dos seres humanos de volta
para Deus. As bênçãos de Deus são expressões do Seu cuidado por nós como Seus filhos. Nosso ato de
bendizer expressa gratidão e apreciação por Suas bênçãos. Essas bênçãos recíprocas podem ser vistas na carta
de Paulo aos efésios: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda
sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo” (Ef 1:3).
Nessa troca de bênçãos, que é mútua, mas desigual, as únicas coisas de valor que podemos retribuir para Deus
são nossa vida, nosso serviço e nosso louvor.
A maior bênção que Israel podia retribuir para Deus era sua obediência, incluindo a participação na missão em
favor das nações vizinhas. Em vez disso, muitas vezes eles ficaram presos a seu ritual vazio. Os sacrifícios e
ofertas, que deviam ser bênçãos devolvidas a Deus, tornaram-se um insulto a Ele (Is 1:13-15).
Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
Pense nisto: De que formas tangíveis Deus poderia nos chamar para abençoar a comunidade em que vivemos?
De que maneiras, às vezes, desviamos a atenção de nossa missão de bendizer a Deus e de abençoar os outros?
Aplicação
Para o professor: Já foi dito que ser missionário significa estar aberto para ser transformado, da mesma forma
que você procura transformar os outros. A missão de Abraão abrangia tanto uma jornada física (da antiga
cidade de Ur para a terra de Canaã) como uma jornada de crescimento espiritual (deixar para trás uma cultura
idólatra e aprender a ser um fiel seguidor de Yahweh). Analise com a classe a ideia de que a perfeição não é
um requisito necessário para a obra missionária. O que é necessário é um espírito dócil.
Perguntas de aplicação
1. Como você reage diante da seguinte ideia: “É enganoso falarmos da ‘missão da igreja’. Não temos uma
missão; Deus nos convida a participar de Sua missão.”
2. Que diferença prática há no fato de que a missão de Deus precedeu a igreja? Qual é o significado desse fato
para nossa maneira de ordenar nossas prioridades e usar nossos recursos? Isso muda nossa maneira de pensar e
sentir sobre o resultado da missão? Muda nossa maneira de entender o propósito de Deus para nós? E para
nossa igreja local?
Atividade: Divida a classe em pequenos grupos e peça que eles passem alguns minutos escrevendo uma curta
descrição dos requisitos necessários à “carreira” para a qual Deus chamou Abraão. Mencione todas as
qualificações e habilidades que um candidato ideal deve possuir. Reúna a classe novamente e compare as
listas. A que consenso vocês podem chegar sobre as duas ou três qualificações mais importantes? Que
características seriam prejudiciais?
Perguntas para reflexão
Recapitule brevemente os vários episódios da vida de Abraão que mostram que a obra espiritual em sua vida
ainda estava em andamento (por exemplo, Gn 12:11-13; 16:1-4; 20:2).
1. Como você descreveria a reação de Deus a essas situações?
2. Por que Deus foi tão paciente com Seu embaixador imperfeito? Qual razão 1 Timóteo 1:16 sugere para isso?
3. Qual é sua reação à ideia de que o poder de Deus se manifesta em nossas fraquezas (2Co 12:9)? Será que
isso exerce um impacto prático sobre nossa atitude a respeito do envolvimento na missão?
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: Muitas vezes ouvimos relatos inspiradores de homens e mulheres que tiveram um senso
nítido e inconfundível de que Deus desejava que eles O servissem de alguma forma específica. Contudo, todos
somos “chamados” (Jo 15:16). Analise com a classe as muitas maneiras diferentes de Deus comunicar Seu
chamado para a missão.
Atividade
É possível nos tornarmos mais sintonizados com os estímulos que recebemos de Deus para a obra missionária?
Escolha duas ou três pessoas da classe para representar uma cena que os outros terão de adivinhar. Escolha
uma ideia abstrata para que eles a retratem por meio de gestos, como, por exemplo, compaixão ou esperança.
1. É mais fácil adivinhar a mensagem quando os atores são pessoas que conhecemos muito bem (isto é,
estamos sintonizados com seu modo de pensar)? Por quê?
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2. Seria mais fácil adivinhar a mensagem se recebêssemos pistas sobre ela? (Talvez, se fosse permitido que os
atores falassem, ou desenhassem uma figura?) Explique. Por enquanto, a comunicação de Deus conosco não
pode ocorrer face a face. Pergunte à classe de que maneira podemos estar mais sintonizados com a voz de
Deus. Quais formas diversas o chamado de Deus pode assumir?
Desafie os membros da classe a separar tempo na próxima semana, quer seja através do estudo, da oração, da
adoração ou da comunhão com outras pessoas, para que possam ouvir o chamado pessoal de Deus para a
missão e se preparar espiritualmente para o serviço.
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
É proibida a reprodução, total ou parcial, do conteúdo sem prévia autorização da Casa Publicadora Brasileira.
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Lição orig abraão: o primeiro missionário 232015

  • 1. Lições Adultos Missionários Lição 2 - Abraão: o primeiro missionário 4 a 11 de julho ❉ Sábado à tarde Ano Bíblico: Sl 111–118 VERSO PARA MEMORIZAR: “Considerem o exemplo de Abraão: ‘Ele creu em Deus, e isso lhe foi creditado como justiça’. Estejam certos, portanto, de que os que são da fé, estes é que são filhos de Abraão. Prevendo a Escritura que Deus justificaria pela fé os gentios, anunciou primeiro as boas-novas a Abraão: ‘Por meio de você todas as nações serão abençoadas’” (Gl 3:6-8, NVI). Leituras da Semana: Gn 12:1-3; 14:8-24; Hb 11:8-19; Gl 3:6; Gn 12:6, 7; 18:18, 19 Não é coincidência que as três principais religiões do mundo – judaísmo, cristianismo e islamismo – sejam às vezes chamadas de “religiões abraâmicas”. Isso ocorre porque as três, de uma forma ou de outra, reconhecem suas raízes nesse grande homem de Deus. Embora Abraão seja admirado como o exemplo máximo de fidelidade, a lição desta semana examinará essa fidelidade a partir de um ângulo diferente. Isto é, desejamos meditar nele como missionário, como alguém chamado pelo Senhor para ir a outra terra e testemunhar às pessoas a respeito do verdadeiro Deus, o Criador e Redentor. Deus teve para com Abraão e sua família depois dele (ver Gl 3:29) um triplo propósito: (1) que fossem os recebedores e guardiões da verdade a respeito do reino de Deus, que havia sido perdida na história anterior da humanidade; (2) que fossem o canal por meio do qual o Redentor entraria na História; e (3) que fossem, como fiéis servos de Deus, uma luz para as nações e para aqueles que precisavam conhecer o Senhor. Gl 3:29, (JFA-RA); 29 E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa. Incentive os jovens de sua igreja a dedicar as férias ao Projeto Calebe, Escola Cristã de Férias ou alguma outra atividade que leve esperança à sua comunidade. ❉ Domingo - O chamado de Abraão Ano Bíblico: Sl 119 “Ora, disse o Senhor a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 2. famílias da terra” (Gn 12:1-3). Abrão, cujo nome significava “pai exaltado” e que teve seu nome mudado para Abraão, “pai de multidões”, cresceu em Ur, no território que hoje pertence ao Iraque. Deus o chamou para que se separasse do contexto social e espiritual que lhe era familiar e se mudasse para uma terra desconhecida, onde efetuaria nele uma renovação espiritual no espaço de 100 anos, transformando-o no “pai dos fiéis”. Em meio a lutas pessoais e familiares, Abraão se tornou um missionário-modelo para vários grupos de pessoas e um líder respeitado que deu testemunho de sua fé em Deus. ● 1. Que princípios você pode encontrar em Gênesis 12:1-3 que podem ser aplicados à nossa situação? O que Abraão experimentou e nós também podemos experimentar em nosso próprio modo de viver? Ver também Hebreus 11:8-10. Gn 12:1-3, (ACF); 1 Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. 2 E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. 3 E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. O patriarca foi chamado a deixar para trás o passado, dar um passo de fé, crer no que parecia ser inacreditável e fazer o que Deus o chamava a fazer. Como resultado de sua fidelidade, todas as nações da Terra seriam abençoadas. Muitos de nós somos provados como Abraão foi. Talvez não ouçamos a voz de Deus falando diretamente a nós, mas Ele nos chama pelos ensinos de Sua Palavra e pelos eventos de Sua providência. Talvez seja necessário abandonar uma carreira que promete riqueza e honra; possivelmente tenhamos que deixar relacionamentos agradáveis e vantajosos e nos separar de familiares; talvez tenhamos que entrar no que parece ser apenas uma senda de negação própria, dificuldades e sacrifícios. Mas, se fomos chamados a isso, como podemos recusar? Em hebraico, o texto diz literalmente: “E Deus disse a Abrão: ‘Sai, por ti mesmo, de tua terra. [...]’” Ele devia sair por si mesmo, isto é, por sua própria causa. Como devemos entender o significado disso, e como podemos aplicá-lo a nós? ❉ Segunda - O testemunho de Abraão para os reis Ano Bíblico: Sl 120–134 Ló era parente de Abraão e o acompanhou em algumas de suas viagens. Sua escolha do vale do Jordão, bem regado, o colocou na companhia dos homens ímpios de Sodoma (Gn 13:1-13). Foi resgatado, primeiramente por Abraão (Gn 14:11-16), e mais tarde por dois anjos (Gn 19). Quando Abraão ficou sabendo que seu parente Ló estava com problemas, decidiu ajudá-lo. Ao resgatar Ló, Abraão comandou uma força militar de mais de 300 homens de sua própria casa. Numerosos reis estiveram envolvidos na batalha por Sodoma, e Abraão saiu vitorioso! ● 2. Leia Gênesis 14:8-24. O que os atos de Abraão dizem sobre seu caráter e, consequentemente, sobre sua fé e seu Deus? Gn 14:8-24, (kja); 8 Então os reis de Sodoma, de Gomorra, de Admá, de Zeboim e de Beta, que é Zoar, marcharam e tomaram posição de combate no vale de Sidim, 9 contra Quedorlaomer, rei de Elão, contra Tidal, rei de Goim, contra Anrafel, rei de Sinear, contra Arioque, rei de Elasar: quatro reis contra cinco! 10 Ora, o vale de Sidim estava repleto de poços de betume; os reis de Sodoma e de Gomorra fugiram; alguns dos seus homens caíram nos poços e o restante conseguiu fugir para os montes. 11 Tomaram, portanto, todos os bens de Sodoma e de Gomorra e todo o seu mantimento, e se foram. 12 Apossaram-se também de Ló, filho do irmão de Abrão, que morava em Sodoma, e dos seus bens, e partiram. 13 Contudo, veio um, que escapara, e deu a notícia a Abrão, o hebreu; este habitava junto aos carvalhais de Manre, o amorreu. Manre e seus irmãos Escol e Aner eram aliados de Abrão. 14 Quando Abrão ouviu que seu parente fora levado prisioneiro, mandou Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 3. convocar os melhores trezentos e dezoito homens treinados para a guerra, nascidos em sua propriedade, e partiu em perseguição aos inimigos de Dã. 15 Atacou-os durante a noite em grupos, e assim os venceu, perseguindo-os até Hobá, ao norte de Damasco. 16 Conseguiu recuperar todos os bens e trouxe de volta seu parente Ló com tudo o que possuía, juntamente com as mulheres e todos os demais prisioneiros. 17 Após voltar Abrão de sua vitória sobre Quedorlaomer e sobre os reis que estavam com ele, saiu-lhe ao encontro o rei de Sodoma, no vale de Savé, que é o vale do Rei. 18 Então Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, trouxe pão e vinho 19 e abençoou Abrão, dizendo: “Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, que criou os céus e a terra! 20 Seja louvado o Deus Altíssimo, que entregou teus inimigos nas tuas mãos!” Então Abrão lhe entregou o dízimo de tudo. 21 Mais tarde, o rei de Sodoma propôs a Abrão: “Dá-me as pessoas, e os bens poderão ficar todos contigo!” 22 Mas Abrão declarou ao rei de Sodoma: “Ergo minhas mãos em adoração ao SENHOR, o Deus Altíssimo, Criador dos céus e da terra, 23 e juro que não ficarei com nada do que é teu, nem um fio de linha ou uma tira de sandália, para que jamais venhas a reclamar: “Abrão ficou rico à minha custa!” 24 Nada quero para mim, senão o que os meus servos comeram e a porção pertencente a Aner, Escol e Manre, os quais me acompanharam. Que eles recebam seu devido quinhão! Para os reis sobre os quais obteve a vitória, Abraão revelou o poder de Deus. Mesmo durante essa missão de resgate, o “pai dos fiéis” não perdeu seu chamado divino para ser uma bênção às nações. “O adorador de Jeová não somente havia prestado um grande serviço, mas mostrou-se um homem de valor. Viu-se que a justiça não é covardia, e que a religião de Abraão o tornava corajoso ao manter o direito e defender os oprimidos. Seu heroico ato conferiu-lhe uma grande influência entre as tribos vizinhas. Quando Abraão retornou, o rei de Sodoma saiu com seu séquito para honrar o vencedor. Rogou-lhe que tomasse os bens, pedindo apenas que os prisioneiros fossem restituídos. Pelos costumes da guerra, o despojo pertencia aos vencedores; mas Abraão não havia empreendido essa expedição com o objetivo de obter lucro, e recusou tirar vantagem daquele que fora infeliz, estipulando apenas que seus aliados recebessem a parte a que tinham direito” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 135). Pense no seu comportamento em relação ao próximo nos negócios e em outras áreas. Que tipo de testemunho você apresenta sobre sua fé? ❉ Terça - Exemplo de fé Ano Bíblico: Sl 135–139 Embora não fosse perfeito, Abraão foi um homem de Deus, e é muitas vezes usado na Bíblia, até mesmo no Novo Testamento, como exemplo de fidelidade e do que significa ser salvo pela fé (ver Gn 15:6; Gl 3:6). ● 3. O que Hebreus 11:8-19 nos diz sobre Abraão e sua fé que é tão importante para alguém que deseja ser missionário para Deus em qualquer área de atuação? Hb 11:8-19, (kja); 8 Pela fé Abraão, quando convocado, obedeceu e dirigiu-se a um lugar que no futuro receberia como herança, embora não soubesse para onde estava sendo dirigido. 9 Mediante a fé, peregrinou na terra prometida como se fosse terra estrangeira, habitando em tendas, assim como Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa. 10 Porquanto, aguardava alcançar a cidade que tem alicerces magníficos, da qual Deus é o arquiteto e edificador. 11 Por meio da fé, da mesma forma, a própria Sara recebeu poder para gerar filhos, ainda que estéril e avançada em idade, porque considerou fidedigno Aquele que lhe havia feito a promessa. 12 Sendo assim, daquele homem, já sem virilidade, nasceu uma descendência tão numerosa como as estrelas do céu, e incontável como os grãos de areia à beira-mar. 13 Todos esses viveram pela fé, e morreram sem ter recebido o que havia sido prometido; contudo, viram-no de longe e à distância o saudaram, reconhecendo que eram estrangeiros e peregrinos sobre a terra. 14 Os que se expressam dessa maneira demonstram que estão em busca de uma pátria. 15 Pois, se estivessem cogitando sobre aquela de onde saíram, teriam a possibilidade de voltar. 16 Em vez disso, aguardavam eles pela pátria excelente, ou seja, a pátria celestial. Por esse motivo, Deus não se constrange de ser conhecido como o Deus deles, mas lhes preparou uma cidade. 17 Pela fé, Abraão, no tempo em que Deus o expôs à prova, ofereceu-lhe Isaque como sacrifício; aquele que havia recebido as promessas estava mesmo a ponto de sacrificar seu unigênito, 18 ainda que Deus lhe tivesse prometido: “Por intermédio de Isaque, sua descendência será estabelecida”; 19 porquanto, acreditou que Deus era suficientemente poderoso para ressuscitá-lo dentre os mortos e, simbolicamente, recebeu Isaque de volta dentre os mortos. Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 4. O Senhor desejava usar Abrãao, mas a primeira coisa que Ele precisava era fazer com que o patriarca deixasse seu passado para trás. A lição dessa história deve ser óbvia para todos, especialmente os que não têm um passado em harmonia com a vontade e a lei de Deus, o que na verdade inclui todos nós. Também é impressionante o fato de que, embora Abraão tivesse partido, foi “sem saber aonde ia” (Hb 11:8). Embora a maioria dos missionários saiba para onde está indo, pelo menos num sentido geográfico, na verdade não sabemos (pelo menos em curto prazo) onde iremos parar (ainda que, em longo prazo, tenhamos absoluta certeza). Se soubéssemos, não seria preciso muita fé; portanto, esse desconhecimento é um pré-requisito para se viver verdadeiramente pela fé. Outro ponto crucial é que Abraão esperava “a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador” (v. 10). O patriarca conservou em mente o quadro mais amplo. Ele sabia que valeria a pena enfrentar lutas, dificuldades e tudo mais para concluir a jornada da fé. Sabia, também, que não era apenas um estrangeiro na “terra prometida”, mas um dos muitos “estrangeiros e peregrinos sobre a Terra” (v. 13). Este mundo, e nossa vida nele, por mais preciosos que nos pareçam agora, não constituem, nem de longe, a totalidade do quadro. E, é claro, o maior exemplo de fé no Antigo Testamento foi o que Abraão se dispôs a fazer com seu filho no Monte Moriá por ordem de Deus. Você já experimentou o significado de dar um passo de fé? Quais dificuldades enfrentou? Que alegrias viveu? Sabendo o que você sabe agora, o que poderia ter feito de modo diferente? ❉ Quarta - Abraão, o peregrino Ano Bíblico: Sl 140–144 Um estudo da vida de Abraão revela que sua fé incluiu diferentes lutas contra a dúvida e a incredulidade com respeito ao poder de Deus. Os ancestrais de Abraão eram idólatras (Js 24:2), e talvez esse contexto explique por que ele nem sempre teve plena confiança no poder de Deus. Duas vezes ele mostrou covardia e pediu que Sara contasse apenas meia-verdade (Gn 12:11-13; 20:2). Ele riu (Gn 17:17) quando lhe foi dito que teria um filho com Sara. Apesar de suas falhas, Abraão ainda assim foi usado pelo Senhor, porque desejou ser usado por Ele e, dessa forma, o Senhor foi capaz de moldar seu caráter. Um dos meios que Deus usou para transformar Abraão num reformador e missionário foram suas muitas peregrinações. O ato de viajar é uma forma de educação. Ele torna a pessoa aberta a novas ideias e a possibilidades de mudança. As peregrinações para Jerusalém eram uma parte importante e exigida no culto israelita. As mudanças que os peregrinos experimentavam quando tinham que andar por longas distâncias, dormir em outros lugares, comer comidas diferentes, enfrentar outro clima e conhecer outras pessoas evidenciavam sua vulnerabilidade e, assim, aperfeiçoavam sua fé. Seu culto, com sacrifícios e ofertas, danças sagradas e recitação de salmos, ajudavam o povo de Deus a confirmar sua identidade e suas tradições. Nas viagens que fez desde sua terra natal, em Ur, até o local de seu sepultamento, em Hebrom, Abraão visitou pelo menos 15 diferentes áreas geográficas. A maioria dos episódios importantes e de mudança em sua vida estão ligados às suas viagens. ● 4. Quais são algumas das lições espirituais que Abraão obteve nos seguintes locais? Moré, em Siquém: (Gn 12:6-7) Gn 12:6-7, (kja); 6 Abrão atravessou toda a terra até o lugar onde ficava uma árvore sagrada chamada Carvalho de Moré, em Siquém. Naquele tempo, os cananeus viviam nessa região. 7 Então o SENHOR apareceu a Abrão e lhe prometeu: “É à tua descendência que darei esta terra!” E Abrão construiu ali um altar dedicado a Yahweh, porquanto ali o SENHOR havia aparecido e falado com ele. Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 5. Hebrom (Gn 13:18–14:20): Gn 13:18, (kja); 18 Então Abrão mudou com todas as suas tendas e foi estabelecer-se próximo à região sagrada dos carvalhos de Manre, na cidade de Hebrom, onde construiu um altar dedicado ao SENHOR. Gn 14:1-20, (kja); 1 Naquele tempo, Anrafel, rei de Sinear; Arioque, rei de Elasar; Quedorlaomer, rei de Elão; e Tidal, rei de Goim, 2 saíram à guerra contra Bera, rei de Sodoma; contra Birsa, rei de Gomorra; contra Sinabe, rei de Admá; contra Semeber, rei de Zeboim; e contra o rei de Belá, que é Zoar. 3 Todos esses últimos juntaram seus exércitos no vale de Sidim, onde fica o mar do Sal. 4 Por doze anos ficaram sujeitos a Quedorlaomer, mas no décimo terceiro ano revoltaram-se. 5 No décimo quarto ano, Quedorlaomer e os reis que a ele tinham-se aliado derrotaram os refains em Asterote-Carnaim, os zuzins em Hã, os emins em Savé- Quiriataim, 6 e os horeus desde os montes de Seir até El-Parã, próximo ao deserto. 7 Depois, voltaram e foram para En-Mispate, que é Cades, e conquistaram todo o território dos amalequitas e dos amorreus que viviam em Hazazom-Tamar. 8 Então os reis de Sodoma, de Gomorra, de Admá, de Zeboim e de Beta, que é Zoar, marcharam e tomaram posição de combate no vale de Sidim, 9 contra Quedorlaomer, rei de Elão, contra Tidal, rei de Goim, contra Anrafel, rei de Sinear, contra Arioque, rei de Elasar: quatro reis contra cinco! 10 Ora, o vale de Sidim estava repleto de poços de betume; os reis de Sodoma e de Gomorra fugiram; alguns dos seus homens caíram nos poços e o restante conseguiu fugir para os montes. 11 Tomaram, portanto, todos os bens de Sodoma e de Gomorra e todo o seu mantimento, e se foram. 12 Apossaram-se também de Ló, filho do irmão de Abrão, que morava em Sodoma, e dos seus bens, e partiram. 13 Contudo, veio um, que escapara, e deu a notícia a Abrão, o hebreu; este habitava junto aos carvalhais de Manre, o amorreu. Manre e seus irmãos Escol e Aner eram aliados de Abrão. 14 Quando Abrão ouviu que seu parente fora levado prisioneiro, mandou convocar os melhores trezentos e dezoito homens treinados para a guerra, nascidos em sua propriedade, e partiu em perseguição aos inimigos de Dã. 15 Atacou-os durante a noite em grupos, e assim os venceu, perseguindo-os até Hobá, ao norte de Damasco. 16 Conseguiu recuperar todos os bens e trouxe de volta seu parente Ló com tudo o que possuía, juntamente com as mulheres e todos os demais prisioneiros. 17 Após voltar Abrão de sua vitória sobre Quedorlaomer e sobre os reis que estavam com ele, saiu-lhe ao encontro o rei de Sodoma, no vale de Savé, que é o vale do Rei. 18 Então Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, trouxe pão e vinho 19 e abençoou Abrão, dizendo: “Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, que criou os céus e a terra! 20 Seja louvado o Deus Altíssimo, que entregou teus inimigos nas tuas mãos!” Então Abrão lhe entregou o dízimo de tudo. Manre (Gn 18:1, 20-23): Gn 18:1, (kja); 1 O SENHOR apareceu a Abraão no bosque sagrado dos carvalhais de Manre, quando ele estava sentado à entrada de sua tenda, na hora mais quente do dia. 2 Abraão ergueu os olhos e observou três homens em pé, a pouca distância. Assim que os viu, saiu da entrada de sua tenda, correu ao encontro deles e prostrou-se, encostando seu rosto no chão. Gn 18:20-23, (kja); 20 Então compartilhou com Abraão, o SENHOR: “As acusações e os gritos contra Sodoma e Gomorra são tantos e tão expressivos; o seu pecado é por demais grave! 21 Descerei até lá e verei se, de fato, o que eles têm praticado corresponde ao clamor que é vindo até minha presença; e, se assim não é, verdadeiramente sabê-lo-ei!” 22 Então os homens partiram dali e dirigiram-se para Sodoma, mas o SENHOR permaneceu junto a Abraão. 23 Abraão chegou um pouco mais perto e indagou: “Destruirás o justo com o pecador? Monte Moriá (Gn 22:1-14): Gn 22:1-14, (kja); 1 Passados esses acontecimentos, Deus submeteu Abraão a uma prova, convocando-o: “Abraão! Abraão!” Ao que ele redarguiu: “Eis-me aqui, Senhor!” 2 Então Deus lhe ordenou: “Toma Isaque, teu filho, teu único filho, a quem tu muito amas, e vai-te à terra de Moriá. Sacrifica-o ali como holocausto, sobre um dos montes, que Eu te indicarei!” 3 Abraão levantou-se bem cedo, selou seu jumento e tomou consigo dois de seus servos e seu amado filho Isaque. Ele ainda rachou a lenha para o holocausto e se pôs a caminho rumo ao lugar que Deus havia mostrado. 4 No terceiro dia, Abraão, levantando os olhos, viu de longe o lugar que Deus havia determinado. 5 Abraão ordenou a seus servos: “Permanecei aqui com o jumento. Eu e Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 6. o menino iremos até lá, adoraremos e voltaremos a vós!” 6 Então Abraão tomou a lenha do holocausto e a colocou sobre os ombros de seu filho Isaque, e ele mesmo levou as brasas para preparar o fogo, e o cutelo. E, enquanto caminhavam os dois juntos, 7 Isaque chamou por seu pai, Abraão: “Meu pai!” Ao que replicou prontamente Abraão: “Sim, meu filho!” Então Isaque indagou: “Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? 8 Assegurou-lhe Abraão: “Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto; e continuaram a caminhar ambos juntos. 9 Finalmente, quando chegaram ao lugar que Deus lhe apontara, Abraão construiu o altar, dispôs a lenha, depois amarrou o filho e o colocou sobre o altar, em cima da lenha. 10 Abraão estendeu a mão e apanhou a faca para imolar seu filho. 11 Entretanto, o Anjo do SENHOR o chamou do céu: “Abraão! Abraão!” Ao que prontamente lhe respondeu Abraão: “Eis-me aqui!” 12 “Não estendas a tua mão contra o rapaz!” − ordenou o Anjo “Não lhe faças nada! Agora bem sei que temes a Deus, porquanto não me negaste teu amado filho, teu único filho!” 13 Em seguida, tendo Abraão erguido os olhos, viu atrás de si um carneiro preso pelos chifres entre os arbustos; tomou Abraão o carneiro e o ofereceu em holocausto, em lugar de seu filho. 14 Então Abraão deu àquele lugar o nome de Yahweh-Jireh, “O SENHOR Proverá”. Por isso até nossos dias se diz: “No monte do SENHOR se proverá”! ❉ Quinta - Abraão: um missionário em sua própria casa Ano Bíblico: Sl 145–150 ● 5. “’Abraão será o pai de uma nação grande e poderosa, e por meio dele todas as nações da Terra serão abençoadas. Pois Eu o escolhi, para que ordene aos seus filhos e aos seus descendentes que se conservem no caminho do Senhor, fazendo o que é justo e direito, para que o Senhor faça vir a Abraão o que lhe prometeu’” (Gn 18:18, 19, NVI). Que importantes lições sobre a fidelidade e o serviço a Deus encontramos nesses versos? “Deus chamou Abraão para ser ensinador de Sua palavra, e o escolheu para ser o pai de uma grande nação, porque viu que instruiria aos filhos e à sua casa nos princípios da Sua lei. O que dava poder ao ensino de Abraão era a influência de sua própria vida. Sua grande casa consistia em mais de mil pessoas, muitas das quais chefes de famílias, e não poucos recém-conversos do paganismo” (Ellen G. White, Educação, p. 187). As atividades missionárias terão mais sucesso quando forem apoiadas por uma vida familiar em harmonia com os desígnios de Deus. A história bíblica e a história eclesiástica nos dizem que a maioria das igrejas cristãs primitivas era estabelecida no lar e na família. Uma das razões pelas quais Abraão foi escolhido foi que Deus viu sua capacidade de dirigir seus filhos e sua casa no caminho do Senhor. O propósito de Deus na família equivale a Seu propósito nas missões, isto é, “fazer o que é justo e certo” (Pv 21:3, NVI). ● 6. Que exemplos da família de Abraão mostram que eles eram fiéis ao Senhor? Hb 11:11, 20 Hb 11:11, (kja); 11 Por meio da fé, da mesma forma, a própria Sara recebeu poder para gerar filhos, ainda que estéril e avançada em idade, porque considerou fidedigno Aquele que lhe havia feito a promessa. Hb 11:20, (kja); 20 Pela fé, Isaque abençoou Jacó e Esaú em relação ao futuro deles. Na Bíblia também podemos encontrar exemplos de homens piedosos cuja família não seguiu o caminho do Senhor. Contudo, a ideia principal dos textos bíblicos de hoje é clara: a fé que Abraão teve e seu exemplo foram tão fortes que os que moravam em sua casa aprenderam a guardar “o caminho do Senhor” (Gn 18:19). Guardar “o caminho do Senhor”. O que essa frase significa para você? Como devemos guardar o caminho do Senhor? ❉ Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Pv 1–3 “Deus chamou Abraão, fez com que ele prosperasse e o honrou; e a fidelidade do patriarca foi uma luz para o povo em todos os países de sua peregrinação. Abraão não se excluiu do povo ao redor dele. Manteve relacionamento amistoso com os reis das nações, por alguns dos quais ele era tratado com grande respeito; sua integridade e abnegação, seu valor e benevolência, estavam representando o caráter de Deus. Na Mesopotâmia, em Canaã, no Egito, e mesmo aos habitantes de Sodoma, o Deus do Céu foi revelado por meio de Seu representante.” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 368). Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 7. Perguntas para reflexão 1. Por milhares de anos a história de Abraão e Isaque no monte Moriá tem eletrizado e desafiado os fiéis, e ao mesmo tempo suscitado desprezo e ridículo entre aqueles que o têm visto como um ato de crueldade e barbárie. Leia novamente a história em Gênesis 22. Que grandes lições podemos tirar dela? O que ela nos ensina sobre a cruz e o terrível custo do pecado? O que ela nos ensina sobre o que está envolvido em um salto de fé? Por que a história é tão perturbadora para muitos? 2. Leia Gênesis 12:11-13 e Gênesis 20:2, relatos em que Abraão, homem de Deus, mostrou falta de fé. Que lições podemos tirar dessas histórias? 3. Um dos mais famosos textos da Bíblia é Gênesis 15:6. O que ele diz? Em que contexto ele é apresentado? Como o texto é usado no Novo Testamento (ver Rm 4:3; Gl 3:6; Tg 2:23)? O que ele nos ensina sobre fé, obras e salvação? 4. Quais líderes religiosos da Bíblia tiveram algum membro da família que não seguiu o “caminho do Senhor”? O que podemos aprender da história deles que pode ajudar alguém que esteja procurando levar os membros de sua família à fidelidade ao Senhor? Respostas sugestivas: 1. Deus pode pedir que deixemos tudo para trás e, confiando nEle, iniciemos uma etapa nova e desconhecida em nossa vida, porém se Ele pedir que façamos isso, é para que nos tornemos uma bênção aos outros. 2. Abraão era alguém sempre pronto a socorrer e defender os oprimidos, não agia movido pelo desejo de ganho pessoal nem tirava vantagem do infortúnio de outros. 3. A fé que Abraão teve foi demonstrada quando ele deixou para trás sua maneira de viver, ao sair sem saber aonde ia e o que o futuro lhe reservava, ao ter em vista a vida eterna e considerar-se alguém que estava neste mundo só de passagem; porém, o supremo exemplo de fé foi entregar a Deus o que de mais precioso tinha, seu filho, e continuar confiando nEle. 4. Em Siquém, Abraão acreditou em Deus quando Este lhe fez a promessa de que daria à sua descendência aquela terra (ele não tinha filhos); em Hebrom, confiou em Deus ao sair contra os captores de Ló, e Deus lhe concedeu a vitória; em Manre, quando o Senhor lhe disse que iria destruir Sodoma, Abraão teve fé e fez perguntas a Deus a fim de entender melhor Seu propósito e, ao mesmo tempo, interceder por Sodoma; no monte Moriá, Abraão teve fé para obedecer à ordem divina de sacrificar seu filho, o herdeiro da promessa. 5. Deus escolheu Abraão como missionário porque ele viveria os princípios divinos e os ensinaria aos seus descendentes. 6. Sara e Isaque são citados entre os heróis da fé. Também podemos citar Jacó e vários dos seus descendentes. Auxiliar - Resumo Texto-chave: Hebreus 11:8 O aluno deverá: Conhecer: A partir da vida de Abraão, perceber como Deus usa a obediência, por mais falha ou incompleta que seja, para promover de modo maravilhoso Seu plano missionário. Sentir: Novo entusiasmo a respeito da aventura missionária que Deus tem para nós. Fazer: Aceitar o desafio de assumir riscos e, se necessário, sofrer por amor ao evangelho. Esboço I. Conhecer: Missão arriscada e protegida por Deus A. O que aconteceria com a Bíblia se a história de Abraão fosse removida? Como isso nos ajuda a entender a importância da missão que Deus confiou a ele? Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 8. B. O que aprendemos sobre a natureza de Deus a partir da história dos muitos erros cometidos por Abraão? C. Por que Deus articulou tantos encontros com Abraão em diferentes pontos de sua jornada? II. Sentir: A missão é possível A. Estamos permitindo que nosso senso de incapacidade impeça que nos envolvamos na missão? Que lições da experiência de Abraão devem nos dar confiança para agir? B. Como a permanente ligação de Abraão com Deus nos traz segurança e conforto quando nos sentimos como “estrangeiros numa terra estranha”? III. Fazer: Ser transformados pela missão A. Como podemos realizar a missão em vez de simplesmente pensar e falar sobre ela? B. Ao olhar para Abraão no início e no fim de sua jornada, que sinais podemos descobrir sobre o que Deus quer realizar em nossa vida, se Lhe permitirmos que o faça? Resumo: De muitas maneiras, a jornada missionária de Abraão prefigura a missão redentora de Cristo para abençoar o mundo através de Seu sacrifício no Calvário. Ao seguir as pegadas de Abraão, obtemos claros vislumbres da natureza missionária de nosso Criador, e somos novamente inspirados a descobrir o propósito missionário que Deus planejou para nossa vida. Ciclo do Aprendizado Motivação Focalizando as Escrituras: Gálatas 3:6-8 Conceito-chave para o crescimento espiritual: Pela fé, Abraão aceitou a missão divina que o levou a uma jornada extraordinária cujas consequências ele nunca poderia ter imaginado. Hoje, Deus oferece a cada um de nós uma incumbência missionária em Seu plano para a salvação da humanidade. Como Abraão, podemos não ser o instrumento missionário “ideal”. Mas a história dele nos assegura que Deus pode e irá realizar Seu propósito por meio de seres humanos imperfeitos. Tudo o que Ele pede é que estejamos prontos para ir e cumprir a missão. Para o professor: O cristão como peregrino ou exilado é uma figura que aparece repetidamente na literatura e na música cristãs. Talvez o mais claro exemplo de alguém chamado para peregrinar seja Abraão. Ele atendeu ao chamado de Deus para deixar tudo o que conhecia (Gn 12:1). Ao coordenar a lição hoje, seu propósito deve ser duplo: extrair lições decisivas para a missão a partir da heróica jornada de fé empreendida por Abraão, e desafiar a classe a ouvir e a aceitar o chamado pessoal de Deus para a missão, independentemente da forma que esse chamado possa assumir. Discussão de abertura O explorador britânico Sir Francis Drake partiu da Inglaterra em dezembro de 1577 com seis navios e 164 marinheiros. Sua missão? Tornar-se o primeiro inglês a dar a volta ao mundo num navio. Três anos depois, apenas um navio tripulado por 59 marinheiros sobreviventes chegou, com dificuldade, ao porto de Plymouth. Embora, em última análise, ele tivesse alcançado sucesso em sua missão, Sir Francis e seus homens haviam suportado uma longa lista de horrores: tempestades, naufrágios, ataques por parte de forças hostis, e falta de alimento. À luz dessa terrível viagem, as palavras de uma oração tradicionalmente atribuída a Sir Francis parecem especialmente comoventes: “Incomoda-nos, ó Senhor, quando estivermos satisfeitos com nós mesmos; quando nossos sonhos se realizarem porque sonhamos muito pequeno, quando chegarmos com segurança porque navegamos muito próximo à costa.” Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 9. Quando Abraão partiu de Ur, estava iniciando uma jornada que o levaria para longe da costa e, aparentemente, sem nenhuma garantia de sucesso. Obviamente, quando olhamos para os acontecimentos do passado, o resultado parece inevitável: Abraão foi um gigante da fé, um destemido explorador, pai de nações no sentido literal e espiritual. Mas considere como a história poderia ter tomado um rumo diferente. Quando Abraão, em Ur, ouviu pela primeira vez a voz de Deus dizendo-lhe: “Vá”, ele era simplesmente um homem que estava enfrentando uma escolha. Devia ignorar o chamado do Senhor e ficar em Ur, com tudo o que era conhecido e seguro? Ou devia se levantar, com toda a sua casa, e partir rumo ao desconhecido? Na ocasião, ele nunca poderia saber como as consequências de sua escolha repercutiriam ao longo da História. Compreensão Para o professor: Os grandes homens e mulheres de fé mencionados em Hebreus 11, inclusive Abraão, tinham uma profunda confiança no plano de longo alcance que Deus tem para a humanidade. Essa certeza lhes permitiu aceitar voluntariamente a vulnerabilidade, o sacrifício e o perigo. Ao analisar a narrativa de Abraão, estimule seus alunos a perguntar: “Quais coisas preciso deixar para trás – temores, posses materiais, pecados, ou qualquer outra coisa – para cumprir o plano divino de que eu seja uma bênção para outros?” Comentário Bíblico Um Deus missionário (Recapitule com a classe Mateus 5:13, 14.) Sempre foi desejo de Deus trazer salvação a todos os Seus filhos. Do Gênesis ao Apocalipse, a Bíblia O apresenta como um Deus que busca, procura e redime. Ao longo da Bíblia, desde a nação israelita até a igreja primitiva, vemos os esforços dEle para engajar Seus seguidores na mesma missão: ser sal e luz para as pessoas ao redor. Em Deuteronômio 10:19, os israelitas foram instruídos a amar os estrangeiros. Mais tarde, o salmista disse para Deus: “Todas as nações Te pertencem” (Sl 82:8, NVI). Miqueias traça uma bela visão de qual deveria ser a influência de Israel sobre as nações vizinhas: “Muitas nações virão, dizendo: ‘Venham, subamos ao monte do Senhor, ao templo do Deus de Jacó. Ele nos ensinará os Seus caminhos, para que andemos nas Suas veredas’. Pois a lei virá de Sião, a Palavra do Senhor, de Jerusalém” (Mq 4:2, NVI). No livro de Isaías, o chamado missionário para todas as nações é claro: “‘Voltem-se para Mim e sejam salvos, todos vocês, confins da Terra; pois Eu sou Deus, e não há nenhum outro’” (Is 45:22, NVI). No capítulo 56, Isaías mostra o templo de Deus se tornando uma “casa de oração para todos os povos” (v. 7). Deus diz: “‘Minhas bênçãos são também para os gentios, quando eles se entregam ao Senhor. Não pensem eles que os considero cidadãos de segunda classe’” (Is 56:3, New Living Translation). A visão missionária de Deus era maior que a de Seu povo; a visão dos israelitas talvez se estendesse até a esperança de reconciliação entre Judá e Israel, mas isso era apenas uma pequena parte do plano de Deus. Ele disse: “‘É coisa pequena demais para você ser Meu servo para restaurar as tribos de Jacó e trazer de volta aqueles de Israel que Eu guardei’” (Is 49:6, NVI). O plano mais amplo era: “‘Também farei de você uma luz para os gentios, para que você leve a Minha salvação até aos confins da Terra’” (Is 49:6, NVI). Isaías ainda profetizou que um dia haveria “um altar dedicado ao Senhor no centro do Egito” idólatra, imoral e supersticioso (Is 19:19, NVI). Mas, se isso não bastasse, Isaías também profetizou que os brutais assírios se uniriam ao Egito em abandonar seus deuses: “Naquele dia haverá uma estrada do Egito para a Assíria. Os assírios irão para o Egito, e os egípcios para a Assíria, e os egípcios e os assírios cultuarão juntos. Naquele dia Israel será um mediador entre o Egito e a Assíria, uma bênção na Terra” (Is 19:23, 24, NVI). Infelizmente, muitas vezes Israel consentiu no sincretismo com esses vizinhos, em vez de torná-los objetos de sua missão. Vez após vez, os profetas os chamaram a abandonar a imoralidade, a condescendência própria e a falta de consideração pelos pobres, viúvas, órfãos e estrangeiros que viviam entre eles. Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 10. O verbo hebraico “enviar” (shelach) é encontrado quase 800 vezes na Bíblia. Embora seu uso se encontre, na maioria das vezes, em várias frases não teológicas, ele é usado mais de 200 vezes tendo Deus como sujeito do verbo. Em outras palavras, Deus comissiona e envia Seu povo. Perguntas para reflexão 1. Antes de qualquer jornada heroica vem a decisão de ir. Como podemos viver de tal forma que seja mais fácil ouvir o chamado de Deus para a missão e estejamos física e espiritualmente prontos para aceitar a tarefa? 2. De que forma, individualmente ou como igreja, “navegamos muito próximo à costa” quando se trata de participar da missão que Deus nos confiou? Comentário bíblico I. Bênção para o mundo (Recapitule com a classe Gênesis 12:1-9.) Ao longo da Bíblia, o tema da bênção se entrelaça com o anseio divino de abençoar o mundo. Deus abençoou Abraão para um propósito específico e grandioso: abençoar as nações por meio dele (Gn 12:2, 3). Poderia haver um chamado mais elevado? Desde o princípio da história de Israel, Deus indicou Sua intenção de abençoar o mundo todo. Ele escolheu Israel não porque fosse inerentemente especial, não porque fosse melhor que outras nações, mas para que pudesse ser Seu instrumento de salvação e bênção para o mundo. Em certos aspectos, Abraão mostrou que era um ser humano falível. Mas sua admirável fé lhe deu direito a um lugar de destaque entre os heróis da fé (Hb 11:8, 19). Coragem foi combinada com essa fé quando Abraão, sua família e sua comitiva se mudaram, como missionários, para o centro de Canaã e passaram a viver entre pessoas imorais e idólatras (Gn 12:4-6). Como poderiam sequer começar a testemunhar de Yahweh nesse ambiente? Abraão construiu dois altares. Logicamente, oferecer sacrifícios não era algo estranho na terra de Canaã, mas afirmar estar sacrificando ao único Deus verdadeiro, Yahweh, era algo surpreendentemente novo! Então a Bíblia diz que Abraão “invocou o nome do Senhor” (Gn 12:8). A versão bíblica Young’s Literal Translation (Tradução Literal de Young) sugere um significado mais profundo para esse verso: Abraão “pregou em nome de Jeová”. Abraão não só foi chamado a viver uma vida de fidelidade à promessa, mas também a ser uma testemunha aos povos cananeus por meio de suas palavras. Pense nisto: Abraão estava num relacionamento “privilegiado” com Deus, porém isso lhe conferia tanto bênçãos quanto responsabilidades. Sendo adventistas do sétimo dia, quais são algumas das responsabilidades que acompanham as muitas bênçãos que Deus nos deu? II. Bênçãos recíprocas (Recapitule com a classe Gênesis 12:1-3.) As bênçãos na Bíblia fluem de duas maneiras: de Deus para os seres humanos e dos seres humanos de volta para Deus. As bênçãos de Deus são expressões do Seu cuidado por nós como Seus filhos. Nosso ato de bendizer expressa gratidão e apreciação por Suas bênçãos. Essas bênçãos recíprocas podem ser vistas na carta de Paulo aos efésios: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo” (Ef 1:3). Nessa troca de bênçãos, que é mútua, mas desigual, as únicas coisas de valor que podemos retribuir para Deus são nossa vida, nosso serviço e nosso louvor. A maior bênção que Israel podia retribuir para Deus era sua obediência, incluindo a participação na missão em favor das nações vizinhas. Em vez disso, muitas vezes eles ficaram presos a seu ritual vazio. Os sacrifícios e ofertas, que deviam ser bênçãos devolvidas a Deus, tornaram-se um insulto a Ele (Is 1:13-15). Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 11. Pense nisto: De que formas tangíveis Deus poderia nos chamar para abençoar a comunidade em que vivemos? De que maneiras, às vezes, desviamos a atenção de nossa missão de bendizer a Deus e de abençoar os outros? Aplicação Para o professor: Já foi dito que ser missionário significa estar aberto para ser transformado, da mesma forma que você procura transformar os outros. A missão de Abraão abrangia tanto uma jornada física (da antiga cidade de Ur para a terra de Canaã) como uma jornada de crescimento espiritual (deixar para trás uma cultura idólatra e aprender a ser um fiel seguidor de Yahweh). Analise com a classe a ideia de que a perfeição não é um requisito necessário para a obra missionária. O que é necessário é um espírito dócil. Perguntas de aplicação 1. Como você reage diante da seguinte ideia: “É enganoso falarmos da ‘missão da igreja’. Não temos uma missão; Deus nos convida a participar de Sua missão.” 2. Que diferença prática há no fato de que a missão de Deus precedeu a igreja? Qual é o significado desse fato para nossa maneira de ordenar nossas prioridades e usar nossos recursos? Isso muda nossa maneira de pensar e sentir sobre o resultado da missão? Muda nossa maneira de entender o propósito de Deus para nós? E para nossa igreja local? Atividade: Divida a classe em pequenos grupos e peça que eles passem alguns minutos escrevendo uma curta descrição dos requisitos necessários à “carreira” para a qual Deus chamou Abraão. Mencione todas as qualificações e habilidades que um candidato ideal deve possuir. Reúna a classe novamente e compare as listas. A que consenso vocês podem chegar sobre as duas ou três qualificações mais importantes? Que características seriam prejudiciais? Perguntas para reflexão Recapitule brevemente os vários episódios da vida de Abraão que mostram que a obra espiritual em sua vida ainda estava em andamento (por exemplo, Gn 12:11-13; 16:1-4; 20:2). 1. Como você descreveria a reação de Deus a essas situações? 2. Por que Deus foi tão paciente com Seu embaixador imperfeito? Qual razão 1 Timóteo 1:16 sugere para isso? 3. Qual é sua reação à ideia de que o poder de Deus se manifesta em nossas fraquezas (2Co 12:9)? Será que isso exerce um impacto prático sobre nossa atitude a respeito do envolvimento na missão? Criatividade e atividades práticas Para o professor: Muitas vezes ouvimos relatos inspiradores de homens e mulheres que tiveram um senso nítido e inconfundível de que Deus desejava que eles O servissem de alguma forma específica. Contudo, todos somos “chamados” (Jo 15:16). Analise com a classe as muitas maneiras diferentes de Deus comunicar Seu chamado para a missão. Atividade É possível nos tornarmos mais sintonizados com os estímulos que recebemos de Deus para a obra missionária? Escolha duas ou três pessoas da classe para representar uma cena que os outros terão de adivinhar. Escolha uma ideia abstrata para que eles a retratem por meio de gestos, como, por exemplo, compaixão ou esperança. 1. É mais fácil adivinhar a mensagem quando os atores são pessoas que conhecemos muito bem (isto é, estamos sintonizados com seu modo de pensar)? Por quê? Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 12. 2. Seria mais fácil adivinhar a mensagem se recebêssemos pistas sobre ela? (Talvez, se fosse permitido que os atores falassem, ou desenhassem uma figura?) Explique. Por enquanto, a comunicação de Deus conosco não pode ocorrer face a face. Pergunte à classe de que maneira podemos estar mais sintonizados com a voz de Deus. Quais formas diversas o chamado de Deus pode assumir? Desafie os membros da classe a separar tempo na próxima semana, quer seja através do estudo, da oração, da adoração ou da comunhão com outras pessoas, para que possam ouvir o chamado pessoal de Deus para a missão e se preparar espiritualmente para o serviço. Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição? É proibida a reprodução, total ou parcial, do conteúdo sem prévia autorização da Casa Publicadora Brasileira. Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com