Este documento apresenta três lições sobre o discipulado ensinado por Jesus através de metáforas e parábolas: 1) Jesus usava exemplos da natureza e da vida diária para ilustrar verdades espirituais e torná-las compreensíveis; 2) As parábolas do Antigo Testamento prepararam o caminho para os ensinos de Jesus; 3) As parábolas agrícolas de Jesus, como a do semeador, ensinam sobre o crescimento espiritual.
AUTORA VILMA DIAS - MARIA ANTES DE SER MARIA (1).ppt
Discipulado por meio de metáforas_Respostas_212014
1. Lições Adultos
Discipulado
Lição 2 - Discipulado por meio de metáforas
Ano Bíblico: Ap 18, 19
❉ Sábado à tarde - "Todas estas coisas disse Jesus às multidões por parábolas e sem parábolas nada lhes
dizia; para que se cumprisse o que foi dito por intermédio do profeta: Abrirei em parábolas a Minha boca;
publicarei coisas ocultas desde a criação do mundo." Mt 13:34, 35.
Assim era nos ensinos de Cristo: o desconhecido era ilustrado pelo conhecido; verdades divinas por
coisas terrenas, com as quais o povo estava mais familiarizado.
Diz a Escritura: "Tudo isso disse Jesus por parábolas à multidão... para que se cumprisse o que fora dito
pelo profeta, que disse: Abrirei em parábolas a boca; publicarei coisas ocultas desde a criação do mundo."
Mat. 13:34 e 35. As coisas naturais eram o veículo para as espirituais; cenas da natureza e da
experiência diária de seus ouvintes eram relacionadas com as verdades das Escrituras Sagradas.
Guiando assim do reino natural para o espiritual, são as parábolas de Cristo, elos na cadeia da
verdade que une o homem a Deus, e a Terra ao Céu. Em Seus ensinos da natureza falava Cristo das
coisas que Suas próprias mãos haviam criado, e que possuíam qualidades e faculdades, que Ele próprio
lhes havia comunicado. Parábolas de Jesus, 17-18.
❉ Domingo - Exemplos do Antigo Testamento
Ano Bíblico: Gn 16–19
1. Leia 2 Samuel 12:1-7; Isaías 28:24-28; Jeremias 13:12-14 e Ezequiel 15:1-7. Como essas parábolas e
alegorias ampliam nossa compreensão do relacionamento entre Deus e a humanidade? Quais objetos ou
cenários utilizados por esses profetas aparecem depois nas parábolas de Cristo?
Natã inspirado por Deus utilizou de uma parábola para conscientizar o coração de Davi da gravidade do seu
pecado e da oportunidade do arrependimento. “Então, disse Natã a Davi: Tu és o homem. Assim diz o
SENHOR, Deus de Israel: Eu te ungi rei sobre Israel e eu te livrei das mãos de Saul;” 2 Samuel 12:1-7.
Isaías mostrou que Deus é misericordioso, e usa à sabedoria necessária para cultivar o coração de Seu
povo, comparando-se a um lavrador ao preparar a terra com paciência e habilidade, tudo com o propósito de
salvar. “Porventura, lavra todo dia o lavrador, para semear? Ou todo dia sulca a sua terra e a esterroa?
Porventura, quando já tem nivelado a superfície, não lhe espalha o endro, não semeia o cominho, não lança
nela o trigo em leiras, ou cevada, no devido lugar, ou a espelta, na margem? Pois o seu Deus assim o instrui
devidamente e o ensina.” Isaías 28:24-29. Jeremias mostrou que todo odre se encherá de vinho “Assim diz
o SENHOR, Deus de Israel: Todo jarro se encherá de vinho”, simbolo utilizado para representar os homens
soberbos, mas que serão abatidos, esses todos beberão do cálice da ira divina. Jeremias 13:12-14. Por
menosprezarem e por fim rejeitarem a graça divina estarão desprotegidos no juízo, sujeitos as próprias
consequências. Ezequiel mostrou que a madeira da videira como símbolo do povo de Israel, seria entregue
para ser queimada, por causa de seu pecado, demonstrando a imparcialidade e o cumprimento da justiça
divina. “Como o sarmento da videira entre as árvores do bosque, que dei ao fogo para que seja consumido,
assim entregarei os habitantes de Jerusalém.” veja em Ezequiel 15:1-7.
A parábola da cordeira, apresentada pelo profeta Natã ao rei David, pode ser estudada por todos.
Quando o rei estava em total obscuridade sobre o que se pensava sobre as suas ações em relação a Urias,
raiou sobre o rei uma forte luz. Enquanto ele estava a seguir a sua conduta de condescendência própria e
transgressão dos mandamentos de Deus, foi-lhe apresentada a parábola de um homem rico que roubou ao
pobre a sua única ovelha. Mas o rei estava tão completamente envolvido nas suas vestes de pecado, que
não viu que ele era o pecador. Ele caiu na armadilha e, com grande indignação, ditou a sentença sobre o
homem, que ele supunha ser outro, condenando-o à morte. Quando se fez a aplicação, e os fatos lhe foram
apresentados, e Natã disse: “Tu és esse homem; inconscientemente condenaste-te a ti mesmo”, David ficou
assombrado. Ele não tinha uma única palavra a dizer em defesa da sua conduta.
Esta experiência foi muitíssimo penosa para David, mas foi também extremamente benéfica. Se não fosse o
espelho que Natã colocou à sua frente, no qual pôde de forma tão clara reconhecer a sua própria imagem,
ele teria continuado sem reconhecer o seu abominável pecado, e teria sido arruinado. O reconhecimento
da sua culpa foi a sua salvação. Ele viu-se sob outra luz, como o Senhor o via, e enquanto viveu
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2. arrependeu-se do seu pecado. Comentários de Ellen G. White, SDA Bible Commentary, vol. 2, p. 1023.
❉ Segunda - Sabedoria arquitetônica
Ano Bíblico: Gn 20–22
2. Leia Mateus 7:24-27. Qual é a contribuição desses versos para nossa compreensão do discipulado
cristão? Por que Jesus usou esse exemplo da natureza para ensinar uma verdade tão importante?
A compreensão do discipulado está vinculada com um processo contínuo de ouvir a palavra de Deus e
colocá-la em prática. “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um
homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os
ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha.” A Falta
da prática e comparada a falta de fundamento sólido e resulta inevitavelmente em desastre. “E todo aquele
que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua
casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra
aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína.” Jesus usou ilustrações práticas do dia à dia do
povo, em que todos estavam familiarizados, e assim podiam por comparação compreender os ensinos
referentes aos princípios do reino celeste. Mateus 7:24-27.
Jesus desejava despertar a indagação. Procurou despertar os indiferentes e impressionar-lhes o
coração com a verdade. O ensino por parábolas era popular e atraía o respeito e a atenção, não só
dos judeus mas também dos de outras nações. Ele não poderia haver usado método de ensino mais
eficaz. Se Seus ouvintes desejassem o conhecimento das coisas divinas, poderiam compreender-Lhe as
palavras, pois estava sempre pronto para explicá-las ao inquiridor sincero.
Cristo também tinha verdades para apresentar, as quais o povo não estava preparado para aceitar,
nem mesmo compreender. Este é outro motivo, por que Ele lhes ensinava por parábolas.
Relacionando Seu ensino com cenas da vida, da experiência ou da natureza, assegurava a atenção e
impressionava os corações. Mais tarde, ao olharem os objetos que Lhe haviam ilustrado os ensinos, lhes
viriam à lembrança as palavras do divino Mestre. Às mentes que estavam abertas para o Espírito Santo
foi, cada vez mais, desdobrada a significação dos ensinos do Salvador. Mistérios eram esclarecidos,
e aquilo que fora difícil de compreender se tornava evidente. ...
Jesus procurava um caminho para cada coração. Usando ilustrações várias, não só expunha a
verdade em Seus diversos aspectos, mas apelava também para os diferentes ouvintes. Despertavalhes o interesse pelos quadros tirados do ambiente de sua vida diária. Ninguém que escutasse o
Salvador podia sentir-se negligenciado nem esquecido. O mais humilde e pecador ouvia em Seus ensinos
uma voz falar-lhe com simpatia e ternura. ...
No ensino do Salvador por meio de parábolas, há uma indicação do que constitui a verdadeira
educação superior. Parábolas de Jesus, p. 20-23.
3. Leia Lucas 14:27-33. Que lições podemos aprender com essas histórias? Como essas metáforas ajudam
na compreensão do discipulado?
Precisamos calcular o custo do discipulado “E aquele que não carrega sua cruz e não me segue não pode
ser meu discípulo. "Qual de vocês, se quiser construir uma torre, primeiro não se assenta e calcula o preço,
para ver se tem dinheiro suficiente para completá-la? Pois, se lançar o alicerce e não for capaz de terminála, todos os que a virem rirão dele, dizendo: ‘Este homem começou a construir e não foi capaz de terminar’.
"Ou, qual é o rei que, pretendendo sair à guerra contra outro rei, primeiro não se assenta e pensa se com
dez mil homens é capaz de enfrentar aquele que vem contra ele com vinte mil? Se não for capaz, enviará
uma delegação, enquanto o outro ainda está longe, e pedirá um acordo de paz. Da mesma forma, qualquer
de vocês que não renunciar a tudo o que possui não pode ser meu discípulo.” Lucas 14:27-33.
Carregar a cruz é simbolo de sacrifício é renunciar ao egoísmo e obedecer a Jesus de forma voluntária e
incondicional, seguindo Seu próprio exemplo de sacrifício e obediência ao pai. Fl 2:5-9. Se não avaliarmos o
custo do discipulado e renunciarmos as coisas passageiras deste mundo, nossa vida é comparada à uma
torre que não foi acabada ou como um exército guiado por um rei incompetente que leva seu povo a
destruição. Lc 14:27-33.
Ao liderar visando fazer uma obra mais ampla, necessitamos, no próprio começo, expulsar completamente o
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3. orgulho e a ambição mundana de nosso coração. Tendo diante de nós o exemplo de Cristo, o maior Mestre
que o mundo já conheceu, não precisamos cometer erros. "Quem Me segue não andará em trevas, mas terá
a luz da vida." João 8:12. "Se alguém quer vir após Mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz,
e siga-Me." Luc. 9:23. Devemos estudar o Modelo e indagar a cada passo: "É este o caminho do
Senhor?" Certamente cometeremos graves erros se não conservarmos a abnegação e o sacrifício
próprio em proeminência diante do povo em cada movimento. Testemunhos para Ministros e Obreiros
Evangélicos, 178.
❉ Terça - Analogias agrícolas
Ano Bíblico: Gn 23–25
4. Leia Mateus 13:1-30. O que Jesus estava ensinando aos Seus ouvintes sobre o discipulado? Que lições
os cristãos podem obter dessas metáforas?
Jesus estava ensinado que: O semeador era ele. "O que semeia a boa semente é o Filho do homem." Mat.
13:37. A semente é a palavra de Deus, e o Solo é a mente humana. “Quando alguém ouve a mensagem do
Reino e não a entende, o Maligno vem e lhe arranca o que foi semeado em seu coração. Este é o que
foi semeado à beira do caminho. Quanto ao que foi semeado em terreno pedregoso, este é aquele que ouve
a palavra e logo a recebe com alegria. Todavia, visto que não tem raiz em si mesmo, permanece por pouco
tempo. Quando surge alguma tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo a abandona. Quanto ao
que foi semeado entre os espinhos, este é aquele que ouve a palavra, mas a preocupação desta vida e o
engano das riquezas a sufocam, tornando-a infrutífera. ” O crescimento ideal depende da aceitação e o
cuidado para com a palavra de Deus. E, finalmente, o que foi semeado em boa terra: este é aquele que
ouve a palavra e a entende, e dá uma colheita de cem, sessenta e trinta por um.” Mat. 13:18-23.
Parábola do joio e do trigo
"Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao homem que semeia boa semente
no seu campo; mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou o joio no meio do trigo, e retirou-se.
E, quando a erva cresceu e frutificou, apareceu também o joio." Mat. 13:24-26.
"O campo", disse Cristo, "é o mundo." Mat. 13:38. Precisamos, porém, entender isto como significativo da
igreja de Cristo no mundo. A parábola é uma descrição pertinente ao reino de Deus, Sua obra pela salvação
dos homens, e esta obra é executada pela igreja.
Em verdade, o Espírito Santo saiu a todo o mundo; opera no coração dos homens em toda parte; mas é na
igreja que devemos crescer e amadurecer para o celeiro de Deus.
"O que semeia a boa semente é o Filho do homem, ... a boa semente são os filhos do reino, e o joio são os
filhos do maligno." Mat. 13:37 e 38. A boa semente representa aqueles que são nascidos da Palavra de
Deus, da verdade. O joio representa uma classe que é o fruto ou encarnação do erro, de princípios
falsos.
"O inimigo que o semeou é o diabo." Mat. 13:39. Nem Deus nem os anjos jamais semearam semente que
produzisse joio. O joio é sempre lançado por Satanás, o inimigo de Deus e do homem.
No oriente, os homens vingavam-se muitas vezes do inimigo, espalhando sementes de qualquer erva
daninha, muito semelhante ao trigo, em crescimento, em seu campo recém-semeado. Crescendo com
o trigo prejudicava a colheita, e causava fadigas e prejuízos ao proprietário do campo. Assim Satanás,
induzido por sua inimizade a Cristo, espalha a má semente entre o bom trigo do reino. O fruto de sua
semeadura atribui ele ao Filho de Deus. Introduzindo na igreja aqueles que levam o nome de Deus,
conquanto Lhe neguem o caráter, faz o maligno que Deus seja desonrado, a obra da salvação mal
representada e almas postas em perigo.
Dói aos servos de Cristo ver misturados na congregação crentes falsos e verdadeiros. Anseiam fazer
alguma coisa para purificar a igreja. Como os servos do pai de família, estão dispostos a arrancar o
joio. Mas Cristo lhes diz: "Não; para que, ao colher o joio, não arranqueis também o trigo com ele. Deixai
crescer ambos juntos até à ceifa." Mat. 13:29 e 30.
Cristo ensinou claramente que aqueles que perseveram em pecado declarado devem ser desligados
da igreja; mas não nos confiou a tarefa de ajuizar sobre caracteres e motivos . Conhece demasiado
bem nossa natureza para que nos delegasse esta obra. Se tentássemos desarraigar da igreja os que
supomos serem falsos cristãos, certamente cometeríamos erro. Muitas vezes consideramos casos
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4. perdidos justamente aqueles que Cristo está atraindo a Si. Se Pág. 72 devêssemos proceder com essas
pessoas segundo nosso parecer imperfeito, extinguir-se-ia talvez sua última esperança. Muitos que se
julgam cristãos serão finalmente achados em falta. Haverá muitos no Céu, os quais seus vizinhos
supunham que lá não entrariam. O homem julga segundo a aparência; mas Deus vê o coração. O joio e
o trigo devem crescer juntos até à ceifa; e a colheita é o fim do tempo da graça. Parábolas de jesus,
70-75.
❉ Quarta - A guerra do Revolucionário
Ano Bíblico: Gn 26, 27
5. Leia Mateus 21:28-32 e Lucas 14:16-24; 20:9-19. Quais são as lições dessas parábolas? Embora as
parábolas fossem frequentemente dirigidas a pessoas específicas, que princípios se aplicam a nós?
Na parábola do pai e dos dois filhos, a vinha é simbolo da Igreja. Os dois filhos são as duas classes de
pessoas existentes no mundo, as que obedecem a Deus e os que desobedecem. O Senhor chama a
trabalhar na Sua vinha; é um convite a cada membro da Sua Igreja para levar o evangelho e salvar almas.
Mateus 21:28-32.
A história de Israel, tal como está apresentada nesta parábola, deveria ser estudada por todos os que
querem pôr em prática os ensinos de Cristo. A vinha representa a Igreja. Os dois filhos são as duas
classes de homens e mulheres no mundo. O Senhor chama cada membro da Sua Igreja a trabalhar
na Sua vinha. Temos de compreender a nossa relação com Cristo. Ele deve permanecer no nosso
coração, para que tenhamos perante nós princípios puros, elevados incentivos de retidão moral. A
nossa função não é meramente prometer, mas fazer. Honestidade e integridade devem ligar-nos a
Deus para cumprirmos a Sua Palavra à letra. Que aqueles, que ouvem a mensagem que Deus envia hoje,
estejam atentos para que não sigam o exemplo dos Judeus enfatuados. Deus não tenciona remover do
nosso caminho tudo o que suscita perguntas ou dúvidas em relação à atuação dos Seus servos. Ele dá
motivos suficientes para ter fé a fim de convencer a mente honesta e sincera, mas mais evidência do que
esta nunca mudará a determinação interior de resistir à luz. Comentários de Ellen G. White, SDA Bible
Commentary, vol. 5, p. 1097.
Através da parábola da grande ceia. Lucas 14:16-24. Cristo é apresentado como o maior dom celeste à
humanidade, Ele mesmo é o pão que desceu do Céu; e de onde provem a salvação. No Sacrifício de Cristo
Deus deu tudo pelo homem, pede para aceitarmos o convite divino ao banquete do Evangelho, para que
recebamos da Sua justiça e para isso pede-nos que coloquemos o Seu serviço como prioridade em nossas
vidas. “Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.
Mateus 6:33.
Através da grande ceia, Cristo representa as bênçãos oferecidas pelo Evangelho. A provisão é nada menos
do que o próprio Cristo. Ele é o pão que desceu do Céu; e d’Ele procedem as torrentes da salvação. Os
mensageiros do Senhor anunciaram aos Judeus a vinda do Salvador, apontaram para Cristo como “o
Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. João 1:29. No banquete que preparou, Deus ofereceu-lhes
a maior dádiva que o Céu podia conceder – uma dádiva que excede todo o entendimento. O amor de Deus
supriu o custoso banquete, e proveu inesgotáveis recursos. “Se alguém comer desse pão”, disse Cristo,
“viverá para sempre”. João 6:51. Mas, para aceitar o convite ao banquete do Evangelho, precisariam de
subordinar os seus interesses materiais ao propósito de receber Cristo e a Sua justiça. Deus deu
tudo pelo homem, e pede-lhe que coloque o Seu serviço acima de todas as considerações terrenas e
egoístas. Não pode aceitar um coração indiferente. O coração absorto em afeições terrenas não pode
ser entregue a Deus. – Parábolas de Jesus, pp. 222 e 223.
Na parábola da vinha de Mat. 21:33-40; Lucas 20:9-19, o pai de família é Deus, a vinha é a nação de Israel,
o valado é a Lei de Deus, que é uma cerca de proteção. Arrendar aos lavradores significa que estes não são
os donos e sim responsáveis pelos frutos da vinha e ser-lhe-á pedido contas. A torre simbolizava o santuário.
Deus como dono da vinha, havia feito tudo o que era possível para o seu desenvolvimento. “Que mais se
podia fazer à minha vinha que lhe não tenha feito?” Isaías 5:4. Na parábola aprendemos sobre o constante
cuidado de Deus para com Israel.
Jesus dirigiu-Se a todo o povo presente; mas os sacerdotes e governantes responderam: “Dará afrontosa
morte aos maus”, disseram, “e arrendará a vinha a outros lavradores, que a seu tempo lhe deem os frutos”.
Os que assim falavam não perceberam, a princípio, a aplicação da parábola, mas viram depois que tinham
proferido a sua própria condenação. Na parábola, o pai de família representava Deus, a vinha a nação e o
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5. valado a Lei divina que lhes servia de proteção. A torre era um símbolo do Templo. O dono da vinha fizera
tudo o que era necessário para a prosperidade da mesma. “Que mais se podia fazer à minha vinha”, diz Ele,
“que lhe não tenha feito?” Isaías 5:4. Assim foi representado o constante cuidado de Deus para com Israel. E
como os lavradores deviam devolver ao pai de família a proporção devida de frutos da vinha, assim o povo
de Deus devia honrá-l’O por uma vida de acordo com os sagrados privilégios que tinham. Mas, tal como os
lavradores mataram os servos que o senhor lhes enviara à procura de frutos, assim os Judeus mataram os
profetas que Deus tinha mandado para os chamar ao arrependimento. Mensageiro após mensageiro fora
morto. Até aqui a aplicação da parábola não podia ser posta em dúvida e no que se seguiu não foi menos
clara. No filho amado a quem o senhor da vinha mandou aos seus desobedientes servos, e de quem se
apoderaram para o matar, viram os sacerdotes e governantes um retrato distinto de Jesus e a sorte que
sobre Ele impendia. Já estavam a planear tirar a vida Àquele a Quem o Pai lhes enviara num derradeiro
apelo. Na retribuição infligida aos ingratos lavradores, estava retratada a sorte dos que haviam de condenar
Cristo à morte. O Desejado de Todas as Nações, 596-597.
"A parábola da vinha não se aplica somente à nação judaica. Ela tem uma lição para nós. À igreja desta
geração Deus concedeu grandes privilégios e bênçãos, e espera os frutos correspondentes." Parábolas de
Jesus, p. 296.
❉ Quinta - A herança criativa de Cristo
Ano Bíblico: Gn 28–30
6. Escolha duas passagens entre os textos a seguir e identifique as metáforas em cada um deles. Quais são
as mensagens contidas nesses versos? Que figuras são utilizadas para transmitir a mensagem? At 10:9-16;
Tg 3:3-12; Ap 12:7-17; 18:9-20; 19:11-16.
“Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com
justiça. Os seus olhos são chama de fogo; na sua cabeça, há muitos diademas; tem um nome escrito que
ninguém conhece, senão ele mesmo. Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome se chama o
Verbo de Deus; e seguiam-no os exércitos que há no céu, montando cavalos brancos, com vestiduras de
linho finíssimo, branco e puro. Sai da sua boca uma espada afiada, para com ela ferir as nações; e ele
mesmo as regerá com cetro de ferro e, pessoalmente, pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus TodoPoderoso. Tem no seu manto e na sua coxa um nome inscrito: REI DOS REIS E SENHOR DOS
SENHORES.” Apocalipse 19:11-16 RA
✰ O Céu aberto é a graça divina a disposição do pecador. Ap 4:1; 15:5; 3:7-13. ✰ O Cavalo branco significa
os períodos marcantes da pureza do evangelho, materializados pela fidelidade intensa e vitoriosa da igreja
de Cristo, no seu início como “chuva temporã” e no final como “chuva serôdia”. Ap 6:1-2; 19:11. ✰ O Seu
cavaleiro é Cristo. Ap 6:2; 19:11-16. Acompanhado pelos seres celestiais. Ap 19:11-14. ✰ Olhos, como
chama de fogo. Representam o conhecimento íntimo e compreensão plena por parte da divindade. II Cr
16:9; Sl 11:4; 17:2; 33:18; 34:13; 66:7; Pv 5:21; 15:3. Ele examina os pensamentos, intensões e motivos do
coração. Jr 17:10; Hb 4:12-13. ✰ Jesus é o Verbo de Deus. Jo 1:1, 14; 1Jo 1:1-2. ✰ A Espada afiada
representa a Palavra de Deus, contida nas escrituras. Is 49:2; Ef 6:17; Hb 4:12; Sl 149:6; Ap 1:16; 2:16;
19:15. ✰ O Exército que há no céu são representados pelos anjos. Ap 5:11; Dn 7:10; Lc. 2:13-14; Hb 1:1314. ✰ O Sangue nas vestes de Cristo; é sangue que Ele derramou por nossos pecados. I Pe 1:17-21; At
20:28; Cl 1:13-14; 1Jo 1:7; Hb 9:12; Ap 1:5; 5:9. ✰ As Vestes brancas de Cristo é o Seu caráter e justiça
com a qual Ele cobre os pecadores. Is 61:10; 64:6; Ap 3: 17-18; 19:8; 7:14; 3:5; Gl 3:27; Zc 3:1-7. ✰ A Vara
de ferro é Simbolo de autoridade e proteção, a vara é utilizada pelo pastor de ovelhas para proteger seu
rebanho Jo 10:7-18; Sl 23:4.
❉ Sexta - Conclusão:
Ano Bíblico: Gn 31–33
Em Discipulado por meio de metáforas, aprendi que …
✰ Domingo - Exemplos do Antigo Testamento: Natã inspirado por Deus utilizou de uma parábola para
conscientizar o coração de Davi da gravidade do seu pecado e da oportunidade do arrependimento. 2
Samuel 12:1-7. Isaías mostrou que Deus é misericordioso, e usa à sabedoria necessária para cultivar o
coração de Seu povo, comparando-se a um lavrador ao preparar a terra com paciência e habilidade, tudo
com o propósito de salvar. Isaías 28:24-29. Jeremias mostrou que todo odre se encherá de vinho, simbolo
utilizado para representar os homens soberbos, mas que serão abatidos, esses todos beberão do cálice da
ira divina. Jeremias 13:12-14. Por menosprezarem e por fim rejeitarem a graça divina estarão desprotegidos
no juízo, sujeitos as próprias consequências. Ezequiel mostrou que a madeira da videira como símbolo do
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6. povo de Israel, seria entregue para ser queimada, por causa de seu pecado, demonstrando a imparcialidade
e o cumprimento da justiça divina. Ezequiel 15:1-7.
✰ Segunda - Sabedoria arquitetônica: A compreensão do discipulado está vinculada com um processo
contínuo de ouvir a palavra de Deus e colocá-la em prática. A Falta da prática e comparada a falta de
fundamento sólido e resulta inevitavelmente em desastre. Jesus usou ilustrações práticas do dia à dia do
povo, em que todos estavam familiarizados, e assim podiam por comparação compreender os ensinos
referentes aos princípios do reino celeste. Mateus 7:24-27.
Precisamos calcular o custo do discipulado Lucas 14:27-33. Carregar a cruz é simbolo de sacrifício é
renunciar ao egoísmo e obedecer a Jesus de forma voluntária e incondicional, seguindo Seu próprio
exemplo de sacrifício e obediência ao pai. Fl 2:5-9. Se não avaliarmos o custo do discipulado e
renunciarmos as coisas passageiras deste mundo, nossa vida é comparada à uma torre que não foi acabada
ou como um exército guiado por um rei incompetente que leva seu povo a destruição. Lc 14:27-33.
✰ Terça - Analogias agrícolas: Jesus estava ensinado que: O semeador era ele. "O que semeia a boa
semente é o Filho do homem." Mat. 13:37. A semente é a palavra de Deus, e o Solo é a mente humana. O
crescimento ideal depende da aceitação e o cuidado para com a palavra de Deus. Mat. 13:18-23.
Sobre o joio e o trigo Jesus ensinou que: "Aquele que semeou a boa semente é o Filho do homem. O campo
é o mundo, e a boa semente são os filhos do Reino. O joio são os filhos do Maligno, e o inimigo que o
semeia é o diabo. A colheita é o fim desta era, e os encarregados da colheita são anjos. "Assim como o joio
é colhido e queimado no fogo, assim também acontecerá no fim desta era. O Filho do homem enviará os
seus anjos, e eles tirarão do seu Reino tudo o que faz tropeçar e todos os que praticam o mal. Eles os
lançarão na fornalha ardente, onde haverá choro e ranger de dentes. Então os justos brilharão como o sol no
Reino do seu Pai. Aquele que tem ouvidos, ouça". Mateus 13:37-43.
✰ Quarta - A guerra do Revolucionário: Na parábola do pai e dos dois filhos, a vinha é simbolo da
Igreja. Os dois filhos são as duas classes de pessoas existentes no mundo, as que obedecem a Deus e os
que desobedecem. O Senhor chama a trabalhar na Sua vinha; é um convite a cada membro da Sua Igreja
para levar o evangelho e salvar almas. Mateus 21:28-32. Através da parábola da grande ceia. Lucas
14:16-24. Cristo é apresentado como o maior dom celeste à humanidade, Ele mesmo é o pão que desceu do
Céu; e de onde provem a salvação. No Sacrifício de Cristo Deus deu tudo pelo homem, pede para
aceitarmos o convite divino ao banquete do Evangelho, para que recebamos da Sua justiça e para isso
pede-nos que coloquemos o Seu serviço como prioridade em nossas vidas. “Mas buscai primeiro o Reino de
Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas. Mateus 6:33. Na parábola da vinha
de Mat. 21:33-40; Lucas 20:9-19, o pai de família é Deus, a vinha é a nação de Israel, o valado é a Lei de
Deus, que é uma cerca de proteção. Arrendar aos lavradores significa que estes não são os donos e sim
responsáveis pelos frutos da vinha e ser-lhe-á pedido contas. A torre simbolizava o santuário. Deus como
dono da vinha, havia feito tudo o que era possível para o seu desenvolvimento. “Que mais se podia fazer à
minha vinha que lhe não tenha feito?” Isaías 5:4. Na parábola aprendemos sobre o constante cuidado de
Deus para com Israel.
✰ Quinta - A herança criativa de Cristo: Símbolos de Apocalipse 19:11-16.
✰ O Céu aberto é a graça divina a disposição do pecador. Ap 4:1; 15:5; 3:7-13. ✰ O Cavalo branco significa
os períodos marcantes da pureza do evangelho, materializados pela fidelidade intensa e vitoriosa da igreja
de Cristo, no seu início como “chuva temporã” e no final como “chuva serôdia”. Ap 6:1-2; 19:11. ✰ O Seu
cavaleiro é Cristo. Ap 6:2; 19:11-16. Acompanhado pelos seres celestiais. Ap 19:11-14. ✰ Olhos, como
chama de fogo. Representam o conhecimento íntimo e compreensão plena por parte da divindade. II Cr
16:9; Sl 11:4; 17:2; 33:18; 34:13; 66:7; Pv 5:21; 15:3. Ele examina os pensamentos, intensões e motivos do
coração. Jr 17:10; Hb 4:12-13. ✰ Jesus é o Verbo de Deus. Jo 1:1, 14; 1Jo 1:1-2. ✰ A Espada afiada
representa a Palavra de Deus, contida nas escrituras. Is 49:2; Ef 6:17; Hb 4:12; Sl 149:6; Ap 1:16; 2:16;
19:15. ✰ O Exército que há no céu são representados pelos anjos. Ap 5:11; Dn 7:10; Lc. 2:13-14; Hb 1:1314. ✰ O Sangue nas vestes de Cristo; é sangue que Ele derramou por nossos pecados. I Pe 1:17-21; At
20:28; Cl 1:13-14; 1Jo 1:7; Hb 9:12; Ap 1:5; 5:9. ✰ As Vestes brancas de Cristo é o Seu caráter e justiça
com a qual Ele cobre os pecadores. Is 61:10; 64:6; Ap 3: 17-18; 19:8; 7:14; 3:5; Gl 3:27; Zc 3:1-7. ✰ A Vara
de ferro é Simbolo de autoridade e proteção, a vara é utilizada pelo pastor de ovelhas para proteger seu
rebanho Jo 10:7-18; Sl 23:4.
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