Este documento discute as bênçãos dos justos e contrasta-as com o destino dos perversos de acordo com o livro de Provérbios. Ele explora como a justiça traz recompensas mesmo na pobreza, enquanto a impiedade não compensa mesmo na riqueza. Também mostra como a boca do justo é uma fonte de vida, ao passo que a violência cobre a boca dos perversos.
1. Lições Adultos Provérbios
Lição 5 - As bênçãos dos justos 24 a 31 de janeiro
Sábado à tarde Ano Bíblico: Êx 21–23
VERSO PARA MEMORIZAR: “Sobre a cabeça do justo há bênçãos, mas na boca dos perversos mora a
violência”. Pv 10:6.
Leituras da Semana: Pv 10:1-14; Mt 19:19; Pv 11; 12; Jo 3:16; Pv 13
Como o título sugere, esta lição trata das bênçãos do justo. O termo hebraico zaddiq, traduzido como “justo”,
é a palavra-chave nos textos bíblicos para esta semana. O termo do qual ela é derivada, zedeq (também
traduzido como “justiça”), aparece na introdução do livro de Provérbios: “Provérbios de Salomão [...] para se
receber a instrução do entendimento, a justiça” (Pv 1:1-3, ARC). O que o livro de Provérbios está nos
dizendo é que sabedoria é justiça, e que “justiça” significa andar em conformidade com os mandamentos de
Deus, isto é, andar em fé e obediência ao que o Senhor nos chamou para ser e fazer. A justiça é um dom
que vem de Deus. O oposto dela é loucura e infidelidade. Sabedoria é justiça, e loucura é pecado e
perversidade. Nos versos que estudaremos, o contraste entre ambas é óbvio.
A Semana Santa deste ano será entre os dias 28 de março e 5 de abril. Sua igreja está orando para levar
pessoas ao batismo? Quais atividades estão sendo realizadas para tornar esse sonho uma realidade?
Domingo - A justiça é holística Ano Bíblico: Êx 24–27
1. Leia Provérbios 10:1-7. Quais são os vários princípios sobre a vida e a fé revelados nessa passagem?
Pv 10:1-7, (ACF); 1 Provérbios de Salomão: O filho sábio alegra a seu pai, mas o filho insensato é a tristeza
de sua mãe. 2 Os tesouros da impiedade de nada aproveitam; mas a justiça livra da morte. 3 O SENHOR
não deixa o justo passar fome, mas rechaça a aspiração dos perversos. 4 O que trabalha com mão
displicente empobrece, mas a mão dos diligentes enriquece. 5 O que ajunta no verão é filho ajuizado, mas o
que dorme na sega é filho que envergonha. 6 Bênçãos há sobre a cabeça do justo, mas a violência cobre a
boca dos perversos. 7 A memória do justo é abençoada, mas o nome dos perversos apodrecerá.
Certa vez, um homem, num barco, começou a furar um buraco debaixo de seus pés no lugar em que estava
sentado. Quando as pessoas que estavam no barco exigiram que ele parasse, ele respondeu: “Não se
intrometam nisso. Este assento aqui é meu!” Essa resposta absurda é muitas vezes a desculpa usada pelo
pecador para justificar seu comportamento. “A vida é minha, e vocês não têm nada que ver com ela.” É claro
que qualquer coisa que façamos ou deixemos de fazer afeta os outros, especialmente os que estão mais
próximos de nós. Quem já não sentiu, de maneira muito intensa, o resultado de atos bons ou maus de outras
pessoas?
O princípio da unidade entre a vida espiritual-moral e a vida física-material é abordado nos versos 3 a 5. A
ideia principal é de que a perversidade, isto é, a deficiência moral, não compensa, mesmo que a pessoa seja
rica; e a segunda ideia é de que a justiça sempre traz recompensas, de uma forma ou de outra, mesmo que
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2. a pessoa seja pobre.
Nos versos 6 e 7, vemos uma expressão prévia do que Jesus disse com respeito ao fato de o desejo impuro
ser adultério ou de o ódio equivaler ao homicídio. Esconder nosso ódio por trás de nossas palavras nem
sempre funciona. Os pensamentos maus muitas vezes se revelam em nossa linguagem corporal e em nosso
tom de voz. O melhor ponto de partida para o bom relacionamento com outros é “[amar nosso] próximo
como a [nós mesmos]” (Lv 19:18; compare com Mt 19:19). Como o texto também sugere, a impressão para
o bem deixada por você pode ter uma influência duradoura sobre outros. Afinal de contas, basta apenas usar
o simples bom senso de escolher ter boa fama em vez de má fama.
Lv 19:18, (ACF); 18 Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu
próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR.
Mt 19:19-20, (ACF); 19 Honra teu pai e tua mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Você tem alguma importante decisão para ser tomada? Se já não fez isso, considere cuidadosamente o
impacto para o bem ou para o mal que essa escolha poderá ter sobre outros.
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Segunda - A boca dos justos Ano Bíblico: Êx 28, 29
A boca é o órgão mais importante no livro de Provérbios. Na Bíblia Almeida Revista e Atualizada, a palavra
“boca” é usada 48 vezes, o termo “lábios” ocorre 40 vezes, e “língua”, 18. O uso desse órgão na
comunicação é um tema particularmente importante nos capítulos 10 a 29 de Provérbios.
A premissa básica é crucial: nossas palavras são muito poderosas, tanto para o bem quanto para o mal. A
língua pode ser o melhor ou o pior dom que nos foi concedido. Essa ambivalência com respeito à língua é
uma das lições mais importantes de Provérbios. Na verdade, a boca gera vida, mas também pode produzir
morte.
2. Leia Provérbios 10:11-14. Qual é o contraste entre a maneira de falar do justo e a do insensato?
Pv 10:11-14, (ACF); 11 A boca do justo é fonte de vida, mas a violência cobre a boca dos perversos. 12 O
ódio excita contendas, mas o amor cobre todos os pecados. 13 Nos lábios do entendido se acha a
sabedoria, mas a vara é para as costas do falto de entendimento. 14 Os sábios entesouram a sabedoria;
mas a boca do tolo o aproxima da ruína.
No verso 11, note a expressão “manancial de vida”. Ela se refere simbolicamente às qualidades da
sabedoria. É usada com referência ao Senhor (Sl 36:9), a Fonte da vida. A mesma figura é usada com
relação ao santuário, do qual flui a corrente de águas (Ez 47:1, 2). Jesus usou essa metáfora para ilustrar o
dom do Espírito (Jo 4:14). Assim, a comparação da boca do justo com um “manancial de vida” equivale a
relacioná-la com o próprio Deus.
Sl 36:9, (ACF); 9 Porque em ti está o manancial da vida; na tua luz veremos a luz.
Ez 47:1-2, (ACF); 1 Depois disto me fez voltar à porta da casa, e eis que saíam águas por debaixo do umbral
da casa para o oriente; porque a face da casa dava para o oriente, e as águas desciam de debaixo, desde o
lado direito da casa, ao sul do altar. 2 E ele me fez sair pelo caminho da porta do norte, e me fez dar uma
volta pelo caminho de fora, até à porta exterior, pelo caminho que dá para o oriente e eis que corriam as
águas do lado direito.
O que caracteriza essa boca é o positivo dom da “vida”. Essa qualidade nos diz qual deve ser a função
apropriada da boca. Ela deve ser uma força para o bem, não para o mal; uma fonte de vida, não de morte. O
que está sendo dito ali também é visto em Tiago 3:2-12. Lembre-se, também, de que foi através da fala,
através da “palavra do Seu poder” (Hb 1:3), que Deus criou os céus e a Terra. Portanto, a fala deve servir
apenas para o propósito criador.
Tg 3:2-12, (ACF); 2 Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal é
perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo. 3 Ora, nós pomos freio nas bocas dos cavalos, para
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3. que nos obedeçam; e conseguimos dirigir todo o seu corpo. 4 Vede também as naus que, sendo tão
grandes, e levadas de impetuosos ventos, se viram com um bem pequeno leme para onde quer a vontade
daquele que as governa. 5 Assim também a língua é um pequeno membro, e gloria-se de grandes coisas.
Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia. 6 A língua também é um fogo; como mundo de
iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da
natureza, e é inflamada pelo inferno. 7 Porque toda a natureza, tanto de bestas feras como de aves, tanto de
répteis como de animais do mar, se amansa e foi domada pela natureza humana; 8 Mas nenhum homem
pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal. 9 Com ela
bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. 10 De uma
mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim. 11 Porventura
deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa? 12 Meus irmãos, pode também a
figueira produzir azeitonas, ou a videira figos? Assim tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce.
Considere quão incrivelmente poderosas são as palavras. Que benefícios ou malefícios podem resultar ao
exercermos o poder da língua?
Terça - A esperança dos justos Ano Bíblico: Êx 30, 31
3. “A integridade dos retos os guia; mas, aos pérfidos, a sua mesma falsidade os destrói” (Pv 11:3). Que
evidências temos da veracidade desse verso?
Que exemplos você já viu ou dos quais já ouviu falar em que essa verdade espiritual foi revelada? Em
contraste, que situações você já enfrentou até agora, diante das quais teve que aceitar esse texto pela fé?
4. Leia Provérbios 11. Embora o capítulo toque em muitos assuntos, quais são algumas das grandes
bênçãos que advêm aos fiéis, em contraste com o que acontece aos perversos?
Pv 11:1-31, (ACF); 1 Balança enganosa é abominação para o SENHOR, mas o peso justo é o seu prazer. 2
Em vindo a soberba, virá também a afronta; mas com os humildes está a sabedoria. 3 A sinceridade dos
íntegros os guiará, mas a perversidade dos aleivosos os destruirá. 4 De nada aproveitam as riquezas no dia
da ira, mas a justiça livra da morte. 5 A justiça do sincero endireitará o seu caminho, mas o perverso pela
sua falsidade cairá. 6 A justiça dos virtuosos os livrará, mas na sua perversidade serão apanhados os
iníquos. 7 Morrendo o homem perverso perece sua esperança, e acaba-se a expectação de riquezas. 8 O
justo é libertado da angústia, e vem o ímpio para o seu lugar. 9 O hipócrita com a boca destrói o seu
próximo, mas os justos se libertam pelo conhecimento. 10 No bem dos justos exulta a cidade; e perecendo
os ímpios, há júbilo. 11 Pela bênção dos homens de bem a cidade se exalta, mas pela boca dos perversos é
derrubada. 12 O que despreza o seu próximo carece de entendimento, mas o homem entendido se mantém
calado. 13 O mexeriqueiro revela o segredo, mas o fiel de espírito o mantém em oculto. 14 Não havendo
sábios conselhos, o povo cai, mas na multidão de conselhos há segurança. 15 Decerto sofrerá severamente
aquele que fica por fiador do estranho, mas o que evita a fiança estará seguro. 16 A mulher graciosa guarda
a honra como os violentos guardam as riquezas. 17 O homem bom cuida bem de si mesmo, mas o cruel
prejudica o seu corpo. 18 O ímpio faz obra falsa, mas para o que semeia justiça haverá galardão fiel. 19
Como a justiça encaminha para a vida, assim o que segue o mal vai para a sua morte. 20 Abominação ao
SENHOR são os perversos de coração, mas os de caminho sincero são o seu deleite. 21 Ainda que junte as
mãos, o mau não ficará impune, mas a semente dos justos será liberada. 22 Como jóia de ouro no focinho
de uma porca, assim é a mulher formosa que não tem discrição. 23 O desejo dos justos é tão somente para
o bem, mas a esperança dos ímpios é criar contrariedades. 24 Ao que distribui mais se lhe acrescenta, e ao
que retém mais do que é justo, é para a sua perda. 25 A alma generosa prosperará e aquele que atende
também será atendido. 26 Ao que retém o trigo o povo amaldiçoa, mas bênção haverá sobre a cabeça do
que o vende. 27 O que cedo busca o bem, busca favor, mas o que procura o mal, esse lhe sobrevirá. 28
Aquele que confia nas suas riquezas cairá, mas os justos reverdecerão como a folhagem. 29 O que perturba
a sua casa herdará o vento, e o tolo será servo do sábio de coração. 30 O fruto do justo é árvore de vida, e o
que ganha almas é sábio. 31 Eis que o justo recebe na terra a retribuição; quanto mais o ímpio e o pecador!
O senso de uma vida futura e do valor do que ainda não foi visto (ver 2Co 4:18) ajuda a motivar o justo a
viver de maneira reta. Por causa de sua esperança no futuro, o justo se comporta com humildade,
honestidade e compaixão.
2Co 4:18, (ACF); 18 Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não veem; porque as que
se veem são temporais, e as que se não veem são eternas.
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4. Por outro lado, as pessoas perversas vivem apenas no presente; preocupam-se apenas com o que veem e
com a recompensa imediata. Pensam primeiramente em si mesmas e recorrem ao engano e ao abuso. Por
exemplo os vendedores que enganam seus fregueses talvez obtenham uma recompensa imediata
proveniente dos preços mais altos que cobram, mas no fim podem acabar perdendo clientes e seu comércio
ir à falência (Pv 11:3, 18).
Pv 11:3, (NVI); 3 A integridade dos justos os guia, mas a falsidade dos infiéis os destrói.
Pv 11:18-19, (NVI); 18 O ímpio recebe salários enganosos, mas quem semeia a retidão colhe segura
recompensa.
Pense nas decisões que você tem que tomar. Como você lida com isso? Suas escolhas são influenciadas
pelo planejamento a longo prazo, levando em conta a eternidade?
Quarta - A verdade dos justos Ano Bíblico: Êx 32, 33
5. Leia Provérbios 12 e se concentre no tema das palavras, especialmente no contexto de falar a verdade ou
falar a mentira. Que mensagem encontramos ali sobre honestidade e mentira?
Pv 12:1-28, (ACF); 1 O que ama a instrução ama o conhecimento, mas o que odeia a repreensão é estúpido.
2 O homem de bem alcançará o favor do SENHOR, mas ao homem de intenções perversas ele condenará.
3 O homem não se estabelecerá pela impiedade, mas a raiz dos justos não será removida. 4 A mulher
virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que o envergonha é como podridão nos seus ossos. 5 Os
pensamentos dos justos são retos, mas os conselhos dos ímpios, engano. 6 As palavras dos ímpios são
ciladas para derramar sangue, mas a boca dos retos os livrará. 7 Os ímpios serão transtornados e não
subsistirão, mas a casa dos justos permanecerá. 8 Cada qual será louvado segundo o seu entendimento,
mas o perverso de coração estará em desprezo. 9 Melhor é o que se estima em pouco, e tem servos, do que
o que se vangloria e tem falta de pão. 10 O justo tem consideração pela vida dos seus animais, mas as
afeições dos ímpios são cruéis. 11 O que lavra a sua terra se fartará de pão; mas o que segue os ociosos é
falto de juízo. 12 O ímpio deseja a rede dos maus, mas a raiz dos justos produz o seu fruto. 13 O ímpio se
enlaça na transgressão dos lábios, mas o justo sairá da angústia. 14 Cada um se fartará do fruto da sua
boca, e da obra das suas mãos o homem receberá a recompensa. 15 O caminho do insensato é reto aos
seus próprios olhos, mas o que dá ouvidos ao conselho é sábio. 16 A ira do insensato se conhece no mesmo
dia, mas o prudente encobre a afronta. 17 O que diz a verdade manifesta a justiça, mas a falsa testemunha
diz engano. 18 Há alguns que falam como que espada penetrante, mas a língua dos sábios é saúde. 19 O
lábio da verdade permanece para sempre, mas a língua da falsidade, dura por um só momento. 20 No
coração dos que maquinam o mal há engano, mas os que aconselham a paz têm alegria. 21 Nenhum
agravo sobrevirá ao justo, mas os ímpios ficam cheios de problemas. 22 Os lábios mentirosos são
abomináveis ao SENHOR, mas os que agem fielmente são o seu deleite. 23 O homem prudente encobre o
conhecimento, mas o coração dos tolos proclama a estultícia. 24 A mão dos diligentes dominará, mas os
negligentes serão tributários. 25 A ansiedade no coração deixa o homem abatido, mas uma boa palavra o
alegra. 26 O justo é mais excelente do que o seu próximo, mas o caminho dos ímpios faz errar. 27 O
preguiçoso deixa de assar a sua caça, mas ser diligente é o precioso bem do homem. 28 Na vereda da
justiça está a vida, e no caminho da sua carreira não há morte.
A filósofa Sissela Bok demonstrou, de maneira convincente, como o ato de mentir pode ser prejudicial à
sociedade. Ela escreve: “Portanto, a sociedade cujos membros fossem incapazes de distinguir as
mensagens verdadeiras das mensagens enganosas, desmoronaria” (Lying: Moral Choice in Public and
Private Life [Mentira: Escolha Moral na Vida Pública e Particular]. Nova York: Pantheon Books, 1978, p. 19).
Semelhantemente, Agostinho, que é citado na introdução do livro da Sra. Bok, declarou: “depois que a
consideração pela verdade foi destruída, ou mesmo ligeiramente enfraquecida, tudo ficará duvidoso” (p. xv).
Ellen G. White escreveu: “Lábios mentirosos são-Lhe uma abominação. Ele declara que na cidade santa
‘não entrará [...] coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira’ (Ap 21:27). Seja a verdade
dita sem disfarces nem frouxidão. Torne-se ela uma parte da vida. Considerar levianamente a verdade, e
dissimular para servir a planos egoístas, significa o naufrágio da fé. [...] Quem profere mentiras, vende sua
alma por baixo preço. Suas falsidades podem parecer servir em emergências; pode parecer, assim, que faz
negócios vantajosos que não poderia conseguir pelo reto proceder. Mas finalmente chega ao ponto em que
não pode confiar em ninguém. Sendo ele mesmo falsificador, não tem confiança na palavra de outros”
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5. (Minha Consagração Hoje, p. 331).
Quando pensamos em quão poderosas são as palavras, precisamos pensar também sobre a mentira,
porque a maioria das mentiras é expressa com palavras. Quem já não sentiu dor, traição e sentimento de
desrespeito ao ser vítima de uma mentira? Não é difícil imaginar o caos total em que mergulha uma
sociedade quando a mentira é a norma e não uma aberração.
Há outro aspecto, também: o efeito da mentira sobre aquele que mente. Algumas pessoas se acostumam
tanto com essa prática que ela não as incomoda; muitas pessoas, porém, têm um senso de culpa e de
vergonha quando mentem. Isso é bom para elas, porque significa que ainda há alguma receptividade ao
Espírito Santo.
Porém, imagine o perigo para aquele que mente sem pensar duas vezes! Qual foi a última vez que você
mentiu? Como se sentiu quando fez isso?
Quinta - A recompensa dos justos Ano Bíblico: Êx 34–36
Como vimos, grande parte da instrução e do ensino ministrado em Provérbios foi apresentada por meio do
contraste entre dois tipos de pessoas: “O sábio faz isso, o tolo faz aquilo”; “o homem piedoso faz isso, o
perverso faz aquilo outro”.
Na verdade, muitas vezes há um pouco de sabedoria e de loucura em todos nós. Com exceção de Jesus,
todos nós somos pecadores, todos nós carecemos “da glória de Deus” (Rm 3:23). Felizmente, temos a
maravilhosa promessa que vem no verso seguinte: embora sejamos pecadores, pela fé podemos ser
“justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus” (Rm 3:24).
No fim, todos os seres humanos estarão em um dos dois lados: o dos salvos ou o dos perdidos.
6. Leia João 3:16. Quais são as duas opções apresentadas a todos os seres humanos?
Jo 3:16-17, (ACF); 16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que
todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. 17 Porque Deus enviou o seu Filho ao
mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
7. Leia Provérbios 13. Como esse capítulo contrasta a experiência e o destino dos justos com os dos
perversos?
Pv 13:1-25, (ACF); 1 O filho sábio atende à instrução do pai; mas o escarnecedor não ouve a repreensão. 2
Do fruto da boca cada um comerá o bem, mas a alma dos prevaricadores comerá a violência. 3 O que
guarda a sua boca conserva a sua alma, mas o que abre muito os seus lábios se destrói. 4 A alma do
preguiçoso deseja, e coisa nenhuma alcança, mas a alma dos diligentes se farta. 5 O justo odeia a palavra
de mentira, mas o ímpio faz vergonha e se confunde. 6 A justiça guarda ao que é de caminho certo, mas a
impiedade transtornará o pecador. 7 Há alguns que se fazem de ricos, e não têm coisa nenhuma, e outros
que se fazem de pobres e têm muitas riquezas. 8 O resgate da vida de cada um são as suas riquezas, mas
o pobre não ouve ameaças. 9 A luz dos justos alegra, mas a candeia dos ímpios se apagará. 10 Da soberba
só provém a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria. 11 A riqueza de procedência
vã diminuirá, mas quem a ajunta com o próprio trabalho a aumentará. 12 A esperança adiada desfalece o
coração, mas o desejo atendido é árvore de vida. 13 O que despreza a palavra perecerá, mas o que teme o
mandamento será galardoado. 14 A doutrina do sábio é uma fonte de vida para se desviar dos laços da
morte. 15 O bom entendimento favorece, mas o caminho dos prevaricadores é áspero. 16 Todo prudente
procede com conhecimento, mas o insensato espraia a sua loucura. 17 O que prega a maldade cai no mal,
mas o embaixador fiel é saúde. 18 Pobreza e afronta virão ao que rejeita a instrução, mas o que guarda a
repreensão será honrado. 19 O desejo que se alcança deleita a alma, mas apartar-se do mal é abominável
para os insensatos. 20 O que anda com os sábios ficará sábio, mas o companheiro dos tolos será destruído.
21 O mal perseguirá os pecadores, mas os justos serão galardoados com o bem. 22 O homem de bem deixa
uma herança aos filhos de seus filhos, mas a riqueza do pecador é depositada para o justo. 23 O pobre, do
sulco da terra, tira mantimento em abundância; mas há os que se consomem por falta de juízo. 24 O que
não faz uso da vara odeia seu filho, mas o que o ama, desde cedo o castiga. 25 O justo come até ficar
satisfeito, mas o ventre dos ímpios passará necessidade.
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6. Os justos são comparados a uma lâmpada que continua brilhando, enquanto os perversos são comparados
a uma lâmpada que se apagará (Pv 13:9). O sábio comerá o bom fruto de seu trabalho, enquanto o pecador
colherá o mal (v. 2, 25). Através de seus filhos (Pv 13:22), o sábio tem um futuro que vai além dele mesmo; o
perverso, ao contrário, deixará sua riqueza para outro, isto é, para o justo (Pv 13:22).
A ideia principal é de que uma vida de fé e obediência ao Senhor é melhor que uma vida de desobediência e
loucura.
À parte da promessa de vida eterna, quais são algumas das vantagens que você tem experimentado no dia
a dia ao viver uma vida de fé em Cristo?
Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Êx 37, 38
“Não é bastante fazer profissão de fé em Cristo, e ter nosso nome registrado no rol da igreja. [...] Qualquer
que seja nossa profissão, de nada valerá se Cristo não for revelado em obras de justiça” (Parábolas de
Jesus, p. 312, 313).
“O maior dos enganos do espírito humano, nos dias de Cristo, era que uma simples aceitação da verdade
constituísse justiça. Em toda experiência humana, o conhecimento teórico da verdade se tem demonstrado
insuficiente para a salvação de alguém. [...] Os mais tristes capítulos da História se acham repletos do
registro de crimes cometidos por fanáticos adeptos de religiões. [...] O mesmo perigo existe ainda. Muitos se
têm na conta de cristãos, simplesmente porque concordam com certos dogmas teológicos. Não
introduziram, porém, a verdade na vida prática. [...] Os homens podem professar fé na verdade; mas, se ela
não os torna sinceros, bondosos, pacientes, dominados, tomando prazer nas coisas de cima, é uma
maldição a seu possuidor e, por meio de sua influência, uma maldição ao mundo.
“A justiça ensinada por Cristo é conformidade de coração e de vida com a revelada vontade de Deus” (O
Desejado de Todas as Nações, p. 309, 310).
Perguntas para reflexão
1. De que forma nossas decisões afetam os outros para o bem ou para o mal? Essa verdade foi revelada na
história da queda, com a escolha de Adão e Eva, cujos efeitos são sentidos até hoje. Pode ser tentador
procurar medir a quantidade de bem ou de mal que nossas decisões podem trazer, mas isso é arriscado,
porque não conhecemos o impacto de nossas escolhas. Por que devemos escolher fazer o que é certo, sem
medo das consequências?
2. O livro de Provérbios faz distinção entre o justo e o insensato, o que é certo e o que é errado. Por que
precisamos ter cuidado ao determinarmos quem são os insensatos? Quantas vezes já fomos enganados por
aqueles que julgávamos ser justos?
Respostas sugestivas: 1. O texto fala do filho sábio e diligente em contraste com o filho insensato e
preguiçoso. Fala também da justiça, que agrada a Deus, em contraste com a desonestidade e a ambição,
que Lhe desagradam. O justo recebe bênçãos e deixa boas recordações, mas o perverso é violento e seu
nome será desprezado. 2. A boca do justo é fonte de vida, mas a boca do néscio é uma ruína. O justo fala
com amor, sabedoria e conhecimento, mas o perverso fala com violência e ódio. 3. A evidência que temos da
veracidade desse verso é a história das incontáveis vidas arruinadas pelo pecado, para esta vida e para a
vida por vir. Em contraste, os justos que seguem uma vida de integridade têm recompensas aqui e
aguardam a vida eterna. Às vezes, neste mundo, o justo sofre e o perverso se dá bem, mas isso é apenas
temporário. 4. O justo é guiado pela integridade; passa pela angústia, mas é libertado dela; sua bondade lhe
traz o bem como retribuição e ele aguarda a vida eterna. Em contraste, o perverso cai pela sua impiedade;
recebe a angústia; é punido na Terra; fere a si mesmo; e por fim receberá a morte eterna. 5. O Senhor odeia
a mentira, mas tem prazer nos que são fiéis à verdade. Aquele que é mau se enreda no pecado do falar,
mas o justo não cai nessas dificuldades. Cada um recebe segundo o fruto da sua boca: o lábio veraz
permanece para sempre, mas a língua mentirosa, apenas um momento. 6. A morte eterna ou a vida eterna
mediante a fé em Jesus. 7. A luz dos justos continuará brilhando, enquanto a dos perversos se apagará. Os
pecadores encontrarão a desventura, enquanto os justos serão recompensados com o bem. Além disso, o
homem de bem deixa herança para seus descendentes, mas a riqueza do pecador acaba passando para as
mãos do justo.
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7. Auxiliar - Resumo Provérbios
Texto-chave: Provérbios 10:6
O aluno deverá:
Saber: O contraste entre os bons resultados das boas escolhas e os maus resultados das más escolhas.
Sentir: Confiar na sabedoria de Deus e no fato de que Ele deseja nosso bem-estar.
Fazer: Estar ciente das causas que levam a efeitos positivos e negativos em nossa vida, e assumir o
compromisso de fazer escolhas melhores.
Esboço
I. Saber: Que nossas escolhas fazem diferença
A. Que tipos de escolha temos na vida?
B. Como e por que nossas escolhas causam efeitos positivos ou negativos para nós mesmos e para outros?
C. Como nossas atitudes interiores afetam nossas escolhas?
D. Como Deus nos guia e encoraja para que façamos boas escolhas?
II. Sentir: Que Deus é sábio e deseja o nosso bem
A. Por que às vezes colocamos nosso próprio discernimento acima do de Deus, em vez de confiarmos que
Ele sabe o que é melhor para nós?
B. Por que é possível que consideremos as instruções de Deus arbitrárias e irrelevantes para o nosso bem-
estar, em vez de crermos que Ele deseja o melhor para nós?
C. Que impressão nossos sentimentos com relação a Deus causa nos outros?
III. Fazer: Ser mais conscientes e fazer escolhas melhores
A. Quais aspectos de sua vida estão sob seu controle e poderiam ser melhores?
B. Que esforços você está disposto a fazer para entender o que está acontecendo e para fazer mudanças?
C. O que você vai fazer se a mudança for difícil?
Resumo: Deus explica os princípios de causa e efeito que atuam em nossa vida para que possamos saber
fazer escolhas que sejam benéficas a nós mesmos e a outros.
Ciclo do Aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Provérbios 10:1-7
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Deus criou os seres humanos com livre-arbítrio para que
possamos amá-Lo e nos amar uns aos outros. Sem o livre-arbítrio não pode haver amor. Mas se somos
livres para escolher a Deus e Seu amor, também somos livres para rejeitá-Lo e escolher o egoísmo. Em vez
de nos forçar a escolhê-Lo, opção na qual não haveria verdadeira escolha nem oportunidade para o amor,
Deus coloca claramente diante de nós as alternativas que temos e suas respectivas consequências, para
que possamos estar bem informados ao fazer as escolhas, em vez de sermos enganados por causa de
nossa ignorância.
Para o professor: Os provérbios de Salomão no capítulo 10 são construídos principalmente como paralelos
contrastantes. As duas metades de cada provérbio são ligadas por um elemento comum, mas separadas por
fatores que estão em oposição. Assim, as duas partes do verso 1 são ligadas pelo assunto do efeito de um
filho sobre seus pais. O fato de um pai ou mãe ser feliz ou passar por sofrimentos depende de o filho ser
sábio ou insensato. Analisando a relação entre as duas partes desses provérbios, podemos encontrar
conceitos que, de outra forma, passaríamos por alto. Por exemplo, Provérbios 10:6 diz: “Bênçãos há sobre a
cabeça do justo, mas a violência cobre a boca dos ímpios” (ARC). O elemento unificador é o efeito do
caráter da pessoa sobre o seu corpo. A ideia de a violência cobrir a boca pode ser interpretada de duas
formas. Primeira: a boca poderia ser uma fonte de violência (ver v. 11), de forma que a culpa da violência a
cobriria (ver Ml 2:16). Segunda: uma pessoa ímpia poderia vir a sofrer violência de tal forma que não lhe
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8. fosse possível nem mesmo gritar pedindo ajuda (ver Et 7:8-10). Combinando as duas ideias, o leitor capta o
sentido de que dar início ao mal com a boca faz com que ele recaia sobre a própria boca. O castigo não só é
apropriado ao crime, mas é resultante do crime.
Discussão de abertura
O fato de que Provérbios apresenta tantas opções mostra a importância de nosso poder de escolha. Deus
deu a Adão e Eva um mundo perfeito, mas também lhes deu liberdade para escolher algo diferente ao
comerem do fruto da “árvore do conhecimento do bem e do mal” (Gn 2:17). Eles não precisavam dessa
árvore e ela não era boa para eles, mas poderiam escolhê-la se assim o desejassem. Ao escolherem aquela
árvore, ficaram aprisionados em seu mundo de fraqueza moral, tristeza, sofrimento e morte (Gn 3). A partir
de então suas escolhas, bem como as de seus descendentes, seriam difíceis e complicadas.
Comente com a classe: De que forma o pecado e seus resultados complicam nossas escolhas? Como o
livro de Provérbios mostra as complexidades da vida e a maneira de passar com segurança por elas?
Compreensão
Para o professor: O livro de Provérbios enfatiza que nosso Criador nos dá grande liberdade de escolha, mas
que também estabeleceu causas e efeitos que fazem as coisas funcionarem, em nosso mundo, de acordo
com nossa natureza. Assim, violar os limites relacionais que Deus criou para o nosso bem (ver também Dt
10:13) é um convite ao desastre – não porque Deus inflige um castigo arbitrário, mas devido à lei da causa e
do efeito. Toda pessoa sensata deseja alcançar um senso de bem-estar, de felicidade e de sucesso na vida;
portanto, Provérbios procura motivar as pessoas apelando para o bom senso.
Comentário Bíblico
O livro de Provérbios ensina sobre valores e seus resultados. Os que são amorosos e humildes, com
frequência recebem os benefícios dessas virtudes em sua vida. Mesmo que sofram na era presente, Jesus
voltará para recompensá-los na era por vir (Ap 22:12).
Em Levítico 26 e Deuteronômio 28-30, Deus prometeu derramar bênçãos sobre aqueles que O seguissem
fielmente, e prometeu que receberiam os benefícios decorrentes de viver segundo os princípios de causa e
efeito que Ele estabeleceu. Abençoando-os, Ele pode atrair outros a segui-Lo também (Dt 4:6).
I. O amor cobre todos os pecados (Recapitule com a classe Pv 10.)
Provérbios 10:12 diz: “O ódio excita contendas, mas o amor cobre todas as transgressões.” Aqui, cobrir os
pecados é algo bom porque resulta do amor, que é o oposto do ódio. Contudo, Provérbios 28:13 diz: “O que
encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.”
Cobrir os pecados como forma de dissimulação não é bom. Aqui, uma pessoa encobre seus próprios
pecados, mas em Provérbios 10:12, nosso amor por outros cobrirá os pecados deles contra nós. O
substantivo hebraico para “transgressão”, nesse verso, é uma palavra forte; traz a ideia de “rebelião”
(comparar com o verbo correlato que é traduzido como “revoltou-se” em 2 Reis 1:1). Assim, Provérbios 10:12
tem um significado forte: se possuir o amor que está disposto a passar por alto e a perdoar as ofensas
cometidas contra você, do tipo que rompe relacionamentos, você terá paz, e não contendas. Podemos
perdoar a outros como Deus nos perdoa, porque os amamos como Deus e Seu Filho nos amam (Jo 3:16).
Pense nisto: Você se lembra de ocasiões em sua vida quando o amor preservou e curou seus
relacionamentos? Você consegue ver como o amor por si mesmo e por outros (cf. Lv 19:18) está por trás de
ilustrações específicas contidas em Provérbios?
II. Sabedoria em humildade (Recapitule com a classe Pv 11-12.)
Provérbios 11:2 diz: “Em vindo a soberba, sobrevém a desonra, mas com os humildes está a sabedoria.” A
sabedoria da humildade e a insensatez do orgulho é um tema que sobressai no livro de Provérbios (por
exemplo, ver Pv 16:18). Pessoas orgulhosas e arrogantes não ouvem os outros porque têm certeza de que
estão certas. Provérbios 12:15 chama esse tipo de pessoa de “insensata”.
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9. A humildade é um requisito básico para a sabedoria porque uma pessoa humilde respeita a fonte da
sabedoria e, portanto, pode ser ensinada. Acima de tudo, uma pessoa humilde respeita a divina Fonte de
toda sabedoria. É por isso que “o temor do Senhor é o princípio da sabedoria” (Pv 9:10). O orgulho é pecado
porque está em rebelião contra Deus e contra Sua bondade (Pv 8:13; Is 14:13, 14), mas Deus promete
habitar com as pessoas humildades e vivificá-las (Is 57:15). A base para esse reavivamento é o sacrifício de
Cristo, que Se humilhou e, portanto, foi exaltado (Fp 2:5-10). O fato de que Ele aceitou a humildade parece
loucura para o mundo, mas é a maior demonstração da sabedoria divina (1Co 1:18-25).
Pergunta para reflexão
De que forma a humildade ou o orgulho afeta pessoas específicas nas histórias bíblicas? Como você tem
visto os diferentes efeitos da humildade e do orgulho em sua vida?
III. A recompensa dos justos (Recapitule com a classe Pv 13.)
Provérbios 13:21 apresenta duas alternativas: “A desventura persegue os pecadores, mas os justos serão
galardoados com o bem.” Aqui, o mal é uma força dinâmica e ativa que persegue aqueles que violam a
divina lei do amor, mas os justos certamente desfrutarão os resultados de suas escolhas.
Em Salmo 23:6, a bondade também é uma força ativa: “Bondade e misericórdia certamente me seguirão
todos os dias da minha vida.” A palavra hebraica traduzida pelo verbo “seguir” significa “perseguir”. É a
mesma palavra que aparece em Provérbios 13:21. Portanto, aqueles que perseguem o bem são
perseguidos por ele! Não precisam se preocupar com a recompensa que receberão; ela certamente virá (Mt
6:33). Esta dinâmica explica Provérbios 13:7: “Uns se dizem ricos sem terem nada; outros se dizem pobres,
sendo mui ricos.” Uma pessoa que busca em primeiro lugar ser rica nesta vida, acaba sem nada, mas
aquele que dá tudo para servir aos outros, como Jesus fez, terá uma recompensa eterna.
Pense nisto: Onde você encontra a ideia de recompensas para os justos em outras partes da Bíblia? Que
tipo especial de recompensa você quer nesta vida e na vida futura? De que forma a maneira como você vive
reflete o tipo de recompensa que você quer?
Aplicação
Para o professor: O amor, a humildade e o adiamento do gozo da recompensa até a vida por vir não são
naturais para os seres humanos caídos. Ajude sua classe a enxergar o quadro maior das causas e efeitos de
longo alcance, para que os alunos sejam motivados a viver pela fé nas promessas e instruções de Deus, e
não apenas por aquilo que veem ao seu redor.
Perguntas de aplicação
De que maneiras evidenciamos que somos pessoas amorosas e humildes? Como essas qualidades básicas
afetam aqueles que nos cercam e afetam nosso testemunho em favor de Cristo?
Como podemos aplicar Romanos 5:5 e Filipenses 2:1-11 em nossa vida para nos tornarmos mais amorosos
e humildes?
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: Este estudo de Provérbios 10–13 mostrou grandes oportunidades para crescimento
pessoal e para sermos eficientes em compartilhar a bondade de Deus. Enfatize para sua classe os
resultados práticos que há em receber e transmitir humildemente o amor e as bênçãos divinas.
Atividade
1. Fazer uma lista de maneiras específicas pelas quais os membros de sua igreja podem dar um testemunho
mais poderoso em favor de Cristo ao servirem amorosa e humildemente aos outros.
2. Realizar uma pesquisa para descobrir maneiras de sua igreja ajudar a suprir as necessidades da
comunidade. O que os resultados da pesquisa revelam sobre a melhor maneira em que a igreja pode servir?
Assumam o compromisso de colocar em prática uma das sugestões da pesquisa.
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
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