O Objetivo deste material e colocar os textos bíblicos diretos em negrito e sublinhado, somados aos escritos de Ellen White que trazem mais luz sobre o assunto, para facilitar o entendimento, e capacitar a responder as questões da lição.
“Sempre darei a fonte, para que o conteúdo não seja anônimo, e todos tenham a oportunidade de achar, pesquisar e questionar”.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
Lições sobre a lei de Deus e ensinamentos de Jesus
1. Lições Adultos Ensinos de Jesus
Lição 10 - A lei de Deus 30 de agosto a 6 de setembro
Sábado - “Se Me amais, guardareis os Meus mandamentos.” Jo 14:15.
Foi um grande sacrifício que Cristo fez por nós, morrendo na cruz em nosso lugar. O que estamos dispostos
a sacrificar por Seu amor? Diz Jesus: "Se Me amais, guardareis os Meus mandamentos" (João 14:15) - não
escolhendo um, dois ou nove, mas todos os dez. Todos os Seus mandamentos devem ser guardados.
"Aquele que diz: Eu O conheço e não guarda os Seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a
verdade." I João 2:4. "Porque este é o amor de Deus: que guardemos os Seus mandamentos; ora, os Seus
mandamentos não são penosos." I João 5:3. …
A verdade, a verdade bíblica, é o que vocês e eu queremos a todo custo. Como os nobres bereanos,
desejamos esquadrinhar as Escrituras diariamente com fervorosa oração, para saber o que é a verdade e
depois obedecer-lhe a qualquer custo, sem referência a pessoas superiores ou boas. Se a verdade está na
Bíblia, podemos encontrá-la ali, assim como os grandes e bons da Terra. Minha prece é que Deus nos ajude
a ser sábios para a salvação. Carta 35b, 1877.
Domingo - Jesus não mudou a lei Ano Bíblico: Ez 11–13
1. O que Mateus 5:17-19 ensina sobre a atitude de Jesus para com a lei?
"Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir. 18 Digo-lhes a verdade:
Enquanto existirem céus e terra, de forma alguma desaparecerá da Lei a menor letra ou o menor
traço, até que tudo se cumpra. 19 Todo aquele que desobedecer a um desses mandamentos, ainda que
dos menores, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será chamado menor no Reino dos céus; mas todo
aquele que praticar e ensinar estes mandamentos será chamado grande no Reino dos céus. Mt 5:17-19, NVI
Se obedecerdes aos meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho
obedecido aos mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor. Jo 15:10, Almeida Séc. XXI
A lei moral jamais foi um tipo ou sombra. Existiu antes da criação do homem, e vigorará enquanto
permanecer o trono de Deus. Não podia Deus mudar ou alterar um só preceito de Sua lei a fim de salvar o
homem, pois é a lei o alicerce de Seu governo. É imutável, inalterável, infinita e eterna. Para o homem ser
salvo, e para ser mantida a honra da lei, foi necessário que o Filho de Deus Se oferecesse como sacrifício
pelo pecado. Aquele que não conheceu pecado tornou-Se pecado por amor de nós. Por nós morreu no
Calvário. Sua morte demonstra o maravilhoso amor de Deus ao homem, e a imutabilidade de Sua lei.
No Sermão da Montanha Cristo declarou: "Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas; não vim para
revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: Até que o céu e a Terra passem, nem um i ou til
jamais passará da lei, até que tudo se cumpra." Mat. 5:17 e 18.
Cristo suportou a maldição da lei, sofrendo sua pena, levando a término o plano segundo o qual devia o
homem ser colocado onde pudesse guardar a lei de Deus e ser aceito graças aos méritos do Redentor; e
por Seu sacrifício derramou-se glória sobre a lei. Então a glória daquilo que não é transitório - a lei de Deus,
dos Dez Mandamentos, Sua norma de justiça - foi claramente vista por todos os que viram o fim daquilo que
era transitório.
"Todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos
transformados de glória em glória, na Sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito." II Cor. 3:18. Cristo
é o Advogado do pecador. Os que aceitam Seu evangelho, contemplam-nO de rosto descoberto. Vêem a
relação de sua missão para com a lei, e reconhecem a sabedoria e glória de Deus, tais como são reveladas
pelo Salvador. A glória de Cristo revela-se na lei, que é uma transcrição de Seu caráter, e Sua
transformadora eficácia é sentida na alma, até que os homens se transformem em Sua semelhança.
São feitos participantes da natureza divina, e tornam-se mais e mais semelhantes ao seu Salvador,
caminhando passo a passo em conformidade com a vontade de Deus, até alcançarem a perfeição.
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2. A lei e o evangelho estão em perfeita harmonia. Um sustenta o outro. Em toda a sua majestade a lei
confronta a consciência, levando o pecador a sentir sua necessidade de Cristo como propiciação do pecado.
O evangelho reconhece o poder e imutabilidade da lei. "Eu não teria conhecido o pecado, senão por
intermédio da lei", declara Paulo. Rom. 7:7. A intuição do pecado, acentuada pela lei, impele o pecador para
o Salvador. Em sua necessidade pode o homem apresentar o poderoso argumento fornecido pela cruz do
Calvário. Pode ele reclamar a justiça de Cristo, pois é comunicada a todo pecador arrependido. Diz Deus: "O
que vem a Mim, de modo nenhum o lançarei fora." João 6:37. "Se confessarmos os nossos pecados, Ele é
fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça." I João 1:9. Mensagens Escolhidas,
v. 1. pp. 239-241.
2. Leia Atos 7:38. Quem foi o Anjo que falou com Moisés e lhe deu a lei no Monte Sinai? Por que isso
é importante? Is 63:9; 1Co 10:4
A este Moisés, ao qual haviam negado, dizendo: Quem te constituiu príncipe e juiz? a este enviou Deus
como príncipe e libertador, pela mão do anjo que lhe aparecera na sarça. 36 Foi este que os conduziu
para fora, fazendo prodígios e sinais na terra do Egito, e no Mar Vermelho, e no deserto, por quarenta anos.
37 Este é o que esteve entre a congregação no deserto, com o anjo que lhe falava no monte Sinai, e com
nossos pais, o qual recebeu as palavras de vida para no-las dar. At 7:38, ACF
Eis que eu envio um anjo diante de ti, para que te guarde pelo caminho, e te leve ao lugar que te
tenho preparado. 21 Guarda-te diante dele, e ouve a sua voz, e não o provoques à ira; porque não
perdoará a vossa rebeldia; porque o meu nome está nele. 22 Mas se diligentemente ouvires a sua voz,
e fizeres tudo o que eu disser, então serei inimigo dos teus inimigos, e adversário dos teus adversários. 23
Porque o meu anjo irá adiante de ti, e te levará aos amorreus, e aos heteus, e aos perizeus, e aos cananeus,
heveus e jebuseus; e eu os destruirei. Ex. 23:20-23, ACF
Porque dizia: Certamente eles são meu povo , filhos que não mentirão ; assim ele se fez o seu Salvador.
9 Em toda a angústia deles ele foi angustiado, e o anjo da sua presença os salvou; pelo seu amor, e pela
sua compaixão ele os remiu; e os tomou, e os conduziu todos os dias da antiguidade. 10 Mas eles
foram rebeldes, e contristaram o seu Espírito Santo; por isso se lhes tornou em inimigo, e ele mesmo
pelejou contra eles. Is 63:8-10, ACF
Todos comeram do mesmo alimento espiritual, 4 e todos beberam da mesma bebida espiritual, porque
bebiam da rocha espiritual que os acompanhava; e essa rocha era Cristo. 1Co 10:4, ARC
Em todas estas revelações da presença divina, a glória de Deus se manifestava por meio de Cristo.
Não somente por ocasião do advento do Salvador, mas através de todos os séculos após a queda e
promessa de redenção, "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo". II Cor. 5:19. Cristo era o
fundamento e centro do sistema sacrifical, tanto da era patriarcal como da judaica. Desde o pecado de
nossos primeiros pais, não tem havido comunicação direta entre Deus e o homem. O Pai entregou o
mundo nas mãos de Cristo, para que por Sua obra mediadora remisse o homem, e reivindicasse a
autoridade e santidade da lei de Deus. Toda a comunhão entre o Céu e a raça decaída tem sido por
meio de Cristo. Foi o Filho de Deus que fez a nossos primeiros pais a promessa de redenção. Foi Ele que
Se revelou aos patriarcas. Adão, Noé, Abraão, Isaque, Jacó e Moisés compreenderam o evangelho.
Esperavam a salvação por meio do Substituto e Fiador do homem. Esses santos homens da antiguidade
entretinham comunhão com o Salvador que viria ao nosso mundo em carne humana; e alguns falaram com
Cristo e os anjos celestiais, face a face.
Cristo não somente foi o guia dos hebreus no deserto - o Anjo em quem estava o nome de Jeová, e
que, velado na coluna de nuvem, ia diante das hostes - mas foi também Ele que deu a Israel a lei. Por
entre a tremenda glória do Sinai, Cristo declarou aos ouvidos de todo o povo os dez preceitos da lei de Seu
Pai. Foi Ele que deu a Moisés a lei gravada em tábuas de pedra.
Ainda mais: Cristo é chamado o Verbo de Deus. João 1:1-3. É assim chamado porque Deus deu Suas
revelações ao homem em todos os tempos por meio de Cristo. Foi o Seu Espírito que inspirou os
profetas. I Ped. 1:10 e 11. Ele lhes foi revelado como o Anjo de Jeová, o Capitão do exército do
Senhor, o Arcanjo Miguel. Foi Cristo que falou a Seu povo por intermédio dos profetas. Escrevendo à
igreja cristã, diz o apóstolo Pedro que os profetas "profetizaram da graça que vos foi dada, indagando que
tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente
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3. testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir". I Ped. 1:10 e
11. É a voz de Cristo que nos fala através do Antigo Testamento. "O testemunho de Jesus é o Espírito
de Profecia." Apoc. 19:10.
Em Seus ensinos, enquanto Se achava pessoalmente entre os homens, Jesus encaminhava a mente
do povo para o Antigo Testamento. Disse Ele aos judeus: "Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter
nelas a vida eterna, e são elas que de Mim testificam." João 5:39. Nesse tempo os livros do Antigo
Testamento eram a única parte da Bíblia que existia. Outra vez declarou o Filho de Deus: "Têm Moisés e os
profetas; ouçam-nos." E acrescentou: "Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda
que algum dos mortos ressuscite." Luc. 16:29 e 31. Patriarcas e Profetas, 366-367.
Segunda - Jesus aprofundou o significado da lei Ano Bíblico: Ez 14–17
3. Que contraste Jesus fez com cada aspecto da lei mencionada no Sermão da Montanha? A qual
autoridade Ele apelou em cada exemplo? Mt 5:21-44
Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; e, Quem matar será réu de juízo. 22 Eu, porém, vos digo
que todo aquele que se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e quem disser a seu irmão:
Raca, será réu diante do sinédrio; e quem lhe disser: Tolo, será réu do fogo do inferno. 23 Portanto, se
estiveres apresentando a tua oferta no altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24
deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai conciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem apresentar a tua
oferta. 25 Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele; para que não
aconteça que o adversário te entregue ao guarda, e sejas lançado na prisão. 26 Em verdade te digo que de
maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil. 27 Ouvistes que foi dito: Não adulterarás.
28 Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração
cometeu adultério com ela. 29 Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te é
melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno. 30 E, se a tua
mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do
que vá todo o teu corpo para o inferno. 31 Também foi dito: Quem repudiar sua mulher, dê-lhe carta de
divórcio. 32 Eu, porém, vos digo que todo aquele que repudia sua mulher, a não ser por causa de
infidelidade, a faz adúltera; e quem casar com a repudiada, comete adultério. 33 Outrossim, ouvistes
que foi dito aos antigos: Não jurarás falso, mas cumprirás para com o Senhor os teus juramentos. 34 Eu,
porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus; 35 nem pela
terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei; 36 nem jures
pela tua cabeça, porque não podes tornar um só cabelo branco ou preto. 37 Seja, porém, o vosso falar: Sim,
sim; não, não; pois o que passa daí, vem do Maligno. 38 Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por
dente. 39 Eu, porém, vos digo que não resistais ao homem mau; mas a qualquer que te bater na face
direita, oferece-lhe também a outra; 40 e ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a
capa; 41 e, se qualquer te obrigar a caminhar mil passos, vai com ele dois mil. 42 Dá a quem te pedir, e não
voltes as costas ao que quiser que lhe emprestes. 43 Ouvistes que foi dito: Amarás ao teu próximo, e odiarás
ao teu inimigo. 44 Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem. Mt
5:21-44, ARA
Tal era o espírito da lei que os rabis tão mal haviam interpretado como um frio e rígido código de
cobranças. Consideravam-se melhores que os outros homens, e como com direito ao especial favor de
Deus em virtude de seu nascimento israelita; mas Jesus indicou o espírito de amor perdoador como aquele
que evidenciaria serem atuados por motivos mais elevados do que os mesmos publicanos e pecadores a
quem eles desprezavam.
Ele encaminhou Seus ouvintes ao Governador do Universo, sob a nova designação: Pai Nosso. Queria
que compreendessem quão ternamente o coração de Deus por eles anelava. Ensinou que Deus cuida de
toda alma perdida; que "como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor Se compadece
daqueles que O temem". Sal. 103:13. Tal concepção de Deus não foi jamais dada ao mundo por
qualquer religião senão a da Bíblia. O paganismo ensina os homens a olharem para o Ser Supremo como
objeto de temor em vez de amor - uma divindade maligna a ser apaziguada por sacrifícios, e não um Pai
derramando sobre Seus filhos o dom do Seu amor. Mesmo o povo de Israel se tornara tão cego ao precioso
ensino dos profetas acerca de Deus, que esta revelação de Seu paternal amor era coisa original, uma nova
dádiva ao mundo.
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4. Os judeus afirmavam que Deus amava aqueles que O serviam - segundo seu ponto de vista, aqueles que
cumpriam as exigências dos rabinos - e que todo o resto do mundo jazia sob o Seu desagrado e maldição.
Não assim, disse Jesus; o mundo inteiro, os maus e os bons, acham-se sob o sol do Seu amor. Esta
verdade devíeis ter aprendido da própria natureza; pois Deus "faz que o Seu Sol se levante sobre maus
e bons e a chuva desça sobre justos e injustos". Mat. 5:45. O Maior Discurso de Cristo, pp. 73-74.
Terça - Jesus e o sétimo mandamento Ano Bíblico: Ez 18–20
4. Como Jesus expandiu o significado da lei em Mateus 5:27, 28? O que Ele disse nos versos 29 e 30?
Como devemos entender essas palavras?
Adultério
Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. 28 Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma
mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela. 29 Se o teu olho direito te faz tropeçar,
arranca-o e lança-o de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo
lançado no inferno. 30 E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te é melhor que se
perca um dos teus membros do que vá todo o teu corpo para o inferno. Mt 5:27-30, ARA
Meu irmão, lança para longe todo o pensamento mau! Humilha perante Deus o coração. Então,
abertos os teus olhos, não ficarás por mais tempo no lado negativo. "Se a tua mão ou o teu pé te faz
tropeçar, corta-o e lança-o fora de ti; melhor é entrares na vida manco ou aleijado, do que, tendo duas mãos
ou dois pés, seres lançado no fogo eterno." Mat. 18:8. Corta teus atributos defeituosos, por doloroso
que possa ser isso à natureza humana. "Se um dos teus olhos" - tão vivos para ver algo que criticar, ou
a que se opor - "te faz tropeçar, arranca-o e lança-o fora de ti; melhor é entrares na vida com um só dos
teus olhos do que, tendo dois, seres lançado no inferno de fogo." Mat. 18:9. Carta 93, 1901.
A entrega do próprio eu é a essência dos ensinos de Cristo. É por vezes apresentada em linguagem
que se afigura autoritária, porque não há outro modo de salvar homens senão cortar fora as coisas
que, mantidas, aviltarão todo o ser. O Desejado de Todas as Nações, p. 523.
Cada hábito ou prática que conduz ao pecado e leva a desonra a Cristo, precisa ser posto de lado,
seja qual for o sacrifício. A bênção do Céu não pode acompanhar qualquer homem em violação dos
eternos princípios de justiça. Um pecado acariciado é bastante para promover a degradação do caráter e
desviar a outros. Atos dos Apóstolos, p. 312.
5. O que os fariseus perguntaram a Jesus em Mateus 19:3, e por que essa foi uma pergunta
astuciosa? (Leia o v. 7). Qual foi a resposta de Jesus? Mt 19:4-9; compare com Mt 5:31, 32.
Aproximaram-se dele alguns fariseus que o experimentavam, dizendo: É lícito ao homem repudiar sua
mulher por qualquer motivo? Mt 19:3, ARA
Responderam-lhe: Então por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la? Mt 19:7, ARA
Divórcio
Também foi dito: Qualquer que deixar sua mulher, dê-lhe carta de desquite. 32 Eu, porém, vos digo que
qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério,
e qualquer que casar com a repudiada comete adultério. Mt 5:31-32, ACF
Entre os judeus era permitido ao homem repudiar sua mulher pelas mais triviais ofensas, e a mulher se
achava então em liberdade de casar outra vez. Este costume levava a grande infelicidade e pecado. No
Sermão do Monte, Jesus declarou plenamente que não podia haver dissolução do laço matrimonial,
a não ser por infidelidade do voto conjugal. "Qualquer", disse Ele, "que repudiar sua mulher, a não ser
por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério; e qualquer que casar com a repudiada comete
adultério." Mat. 5:32.
Quando, posteriormente, os fariseus O interrogaram acerca da legalidade do divórcio, Jesus apontou a Seus
ouvintes a antiga instituição do casamento, segundo foi ordenada na criação. "Moisés", disse Ele, "por causa
da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, no princípio, não foi assim." Mat.
19:8.
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5. Ele lhes chamou a atenção para os abençoados dias do Éden, quando Deus declarou tudo "muito bom".
Gên. 1:31. Então tiveram origem o casamento e o sábado, instituições gêmeas para a glória de Deus no
benefício da humanidade. Então, ao unir o Criador as mãos do santo par em matrimônio, dizendo: Um
homem "deixará... o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne" (Gên.
2:24), enunciou a lei do matrimônio para todos os filhos de Adão, até ao fim do tempo. Aquilo que o
próprio Pai Eterno declarou bom, era a lei da mais elevada bênção e desenvolvimento para o homem.
O Maior Discurso de Cristo, págs. 63 e 64.
Quarta - Jesus e o quinto mandamento Ano Bíblico: Ez 21–23
6. Leia Marcos 7:9-13. Em que aspecto a tradição dos fariseus era um modo muito sutil de transgredir
o quinto mandamento? Considere a importância de apresentar ofertas diante de Deus (Êx 23:15; 34:20) e
a santidade de um juramento feito ao Senhor (Dt 23:21-23).
E dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição. 10 Porque
Moisés disse: Honra a teu pai e a tua mãe; e quem maldisser, ou o pai ou a mãe, certamente morrerá.
11 Vós, porém, dizeis: Se um homem disser ao pai ou à mãe: Aquilo que poderias aproveitar de mim é
Corbã, isto é, oferta ao Senhor; 12 Nada mais lhe deixais fazer por seu pai ou por sua mãe, 13
Invalidando assim a palavra de Deus pela vossa tradição, que vós ordenastes. E muitas coisas fazeis
semelhantes a estas. Mc 7:9-13, ACF
Jesus não fez nenhuma tentativa para Se justificar a Si ou aos discípulos. Não Se referiu às acusações que
Lhe eram feitas, mas começou a mostrar o espírito que movia esses ardorosos defensores de ritos
humanos. Deu-lhes um exemplo do que estavam repetidamente fazendo, e tinham feito mesmo antes de ir
procurá-Lo. "Bem invalidais o mandamento de Deus", disse Ele, "para guardardes a vossa tradição. Porque
Moisés disse: Honra a teu pai e a tua mãe; e quem maldisser, ou o pai ou a mãe, morrerá de morte. Porém,
vós dizeis: Se um homem disser ao pai ou à mãe: Aquilo que poderias aproveitar de mim é Corbã, isto é,
oferta ao Senhor"; "esse não precisa honrar nem a seu pai nem a sua mãe". Punham de parte o quinto
mandamento como não sendo de nenhuma importância, mas eram por demais exatos em executar a
tradição dos anciãos. Ensinavam ao povo que a dedicação de sua propriedade ao templo era um dever
mais sagrado que o próprio sustento dos pais; e que, por maior que fossem a necessidade, seria sacrilégio
dar ao pai ou à mãe qualquer parte do que fora assim consagrado. Um filho desobediente só tinha que
proferir a palavra "Corbã" acerca de seus bens, dedicando-os assim a Deus, e podê-los-ia conservar
enquanto vivesse, e por sua morte ficariam pertencendo ao serviço do templo. Estava assim, tanto
em vida como na morte, na liberdade de desonrar e prejudicar os pais, sob a capa de pretendida
devoção a Deus.
Nunca, por palavra ou ato, diminuiu Jesus a obrigação do homem de apresentar dádivas e ofertas a
Deus. Fora Cristo que dera todas as instruções da lei quanto a dízimos e ofertas. Quando na Terra, louvou a
mulher pobre que deu ao tesouro do templo tudo que tinha. Mas o aparente zelo dos sacerdotes e rabis,
era um fingimento para acobertar seu desejo de se engrandecerem a si mesmos. O povo era
enganado por eles. Estava suportando pesados encargos que Deus lhe não impusera. Os próprios
discípulos de Cristo não estavam libertos, inteiramente, do jugo sobre eles posto pelos preconceitos
herdados e pela autoridade dos rabinos. Manifestando agora o verdadeiro espírito desses rabis, buscava
Cristo livrar da escravidão da tradição todos quantos na verdade desejassem servir a Deus.
"Hipócritas", disse Ele dirigindo-Se aos espias, "bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo
honra-Me com os seus lábios, mas o seu coração está longe de Mim. Mas em vão Me adoram, ensinando
doutrinas que são preceitos dos homens." As palavras de Cristo eram uma acusação a todo o sistema
de farisaísmo. Declarou que, pondo suas próprias exigências acima dos preceitos divinos, os rabis
se estavam colocando a si mesmos acima de Deus.
Os delegados de Jerusalém encheram-se de raiva. Não podiam acusar a Cristo de transgressor da lei
dada no Sinai, pois Ele falava como defensor da mesma, contra as tradições deles. Os grandes
preceitos da lei, apresentados por Ele, apareciam em chocante contraste com as insignificantes regras de
origem humana.
Ao povo, e depois, mais plenamente, aos discípulos, Jesus explicou que a contaminação não procede do
exterior, mas do interior. Pureza e impureza pertencem à alma. É o mau ato, a palavra ou o pensamento
mau, a transgressão da lei de Deus, não a negligência de cerimônias externas criadas pelo homem, o
que contamina. O Desejado de Todas as Nações, pp. 396-397.
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6. Quinta - Jesus e a essência da lei Ano Bíblico: Ez 24–26
7. Analise os detalhes da história de Mateus 19:16-22 e seu contexto. Quais verdades amplas e
importantes tiramos sobre a lei e o que envolve sua observância?
E eis que se aproximou dele um jovem, e lhe disse: Mestre, que bem farei para conseguir a vida
eterna? 17 Respondeu-lhe ele: Por que me perguntas sobre o que é bom? Um só é bom; mas se é que
queres entrar na vida, guarda os mandamentos. 18 Perguntou-lhe ele: Quais? Respondeu Jesus: Não
matarás; não adulterarás; não furtarás; não dirás falso testemunho; 19 honra a teu pai e a tua mãe; e
amarás o teu próximo como a ti mesmo. 20 Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho guardado; que me falta
ainda? 21 Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e
terás um tesouro no céu; e vem, segue-me. 22 Mas o jovem, ouvindo essa palavra, retirou-se triste;
porque possuía muitos bens. Mt 19:16-22, ARA
"Falta-te uma coisa", disse Jesus. "Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e
terás um tesouro no Céu; e vem, e segue-Me." Mar. 10:21. Cristo leu no coração do príncipe. Uma só
coisa lhe faltava, mas essa era um princípio vital. Carecia do amor de Deus na alma. Essa falta, a
menos que fosse suprida, demonstrar-se-ia fatal para ele; toda a sua natureza se corromperia. Com a
condescendência, fortalecer-se-ia o egoísmo. Para que recebesse o amor de Deus, deveria ser
subjugado seu supremo amor do próprio eu.
Cristo submeteu esse homem a uma prova. Chamou-o a escolher entre o tesouro celestial e a mundana
grandeza. Era-lhe assegurado o tesouro celeste, caso seguisse a Cristo. Devia, porém, render o
próprio eu; entregar a vontade à direção de Cristo. A própria santidade de Deus foi-lhe oferecida. Tinha o
privilégio de tornar-se filho de Deus e co-herdeiro de Cristo no tesouro celestial. Mas devia tomar a cruz, e
seguir o Salvador na vereda da abnegação. …
O príncipe foi pronto em discernir o que as palavras de Cristo envolviam, e ficou triste. Houvesse
compreendido o valor do dom oferecido, e desde logo se teria alistado entre os seguidores de Cristo. Era
membro do honrado conselho dos judeus, e Satanás o estava tentando com lisonjeiras perspectivas quanto
ao futuro. Queria o tesouro celestial, mas desejava igualmente as vantagens temporais que as
riquezas lhe trariam. Entristeceu-se de que existissem essas condições; queria a vida eterna, mas
não estava disposto a fazer o sacrifício. O custo da vida eterna afigurou-se-lhe demasiado grande e
retirou-se triste; "porque possuía muitas propriedades". Mar. 10:22.
Sua afirmação de haver observado a lei divina era um engano. Mostrou que as riquezas eram seu
ídolo. Não podia guardar os mandamentos de Deus, enquanto o mundo ocupasse o primeiro lugar
em suas afeições. Amava os dons divinos mais que o próprio Doador. Cristo oferecera ao jovem a
convivência com Ele. "Segue-Me", disse. Mas o Salvador não era tanto para ele como seu próprio nome
entre os homens, ou os bens que possuía. Renunciar ao tesouro terrestre, que era visível, pelo celestial, que
não podia ver, era arriscar demasiado. Recusou o oferecimento da vida eterna, e foi embora, e haveria o
mundo, daí em diante, de receber sempre o seu culto. Milhares estão passando por essa prova, pesando
Cristo contra o mundo; e muitos são os que escolhem o mundo. Como o jovem príncipe, retiram-se
do Salvador, dizendo em seu coração: Não quero que esse homem seja meu guia.
O trato de Cristo para com o jovem é apresentado como lição objetiva. Deus nos deu a regra de conduta
que cada um de Seus servos deve seguir. É obediência a Sua lei, não somente a obediência formal,
mas a que penetra na vida e se demonstra no caráter. Deus estabeleceu Sua norma de caráter para
todos os que se quiserem tornar súditos de Seu reino. Unicamente os que se tornarem coobreiros de
Cristo, só os que disserem: Senhor, tudo quanto possuo e sou, Te pertence, serão reconhecidos
como filhos e filhas de Deus. ...
A entrega do próprio eu é a essência dos ensinos de Cristo. É por vezes apresentada em linguagem
que se afigura autoritária, porque não há outro modo de salvar homens senão cortar fora as coisas
que, mantidas, aviltarão todo o ser.
Quando os seguidores de Cristo Lhe devolvem o que Lhe é devido, estão acumulando tesouro que lhes será
entregue quando ouvirem as palavras: "Bem está, bom e fiel servo... entra no gozo do teu Senhor." Mat.
25:23. "O qual pelo gozo que Lhe estava proposto suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-Se à
destra do trono de Deus." Heb. 12:2. O gozo de ver almas redimidas, almas eternamente salvas, eis a
recompensa de todos os que assentam os pés nas pegadas dAquele que disse: "Segue-Me." O Desejado de
Todas as Nações, pp. 519-523.
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