1. Diário da Univap
Durante os anos 30, o Rádio era
um considerável instrumento de
comunicação e Getúlio Vargas
utilizou-se da popularidade do
veículo a favor de seu governo.
Assim, em 1938 inaugurou-se
o programa “Hora do Brasil”,
transmitido diariamente por todas
as emissoras de rádio, com duração
de uma hora...
A censura é usada pelo Estado ou por um determinado
grupo no poder, para controlar e impedir a liberdade
de expressão, criminalizando algumas ações ou o
funcionamento dos veículos de comunicação.
Conspiração, poder e torturas,
marcaram o governo ditatorial destes
presidentes. — Pág. 08
Professora de comunicação
da Univap fala sobre o futuro
da imprensa. — Pág. 12
Historiadores que analisaram os efeitos da Primeira
Guerraconsideramqueacoberturadosacontecimentos
feita pelos jornais foi decisiva no desenvolvimento do
respeito do público pela imprensa.
Desde 1932, a cidade de São Paulo viveu um período de 22 anos e cinco meses sem votar.
Publicação distribuida exclusivamente para alunos do 2º Semestre do curso de Jornalismo da UNIVAP
São José dos Campos, 5 de dezembro 2012 - Ano I, numéro 1, Universidade do Vale do Paraíba
A mídia e o Estado novo
Censura-se!
Ditadores no Brasil
Pág.11
Getúlio Vargas controlou
a imprensa, criou jornais
e depatamentos publicitários
A Censura no Brasil durante o período Militar
Geisel e Figueiredo
A imprensa na Primeira e Segunda Guerra
Digital x Impresso
Competição ou Cooperação?
Pág.04 Pág.06
os primeiros modelos virtuais de
suas versões impressas, como as
revistas Jellyfish e Monkeymag
(voltada para o publico masculino).
Com isso, foram criados programas
para livros como os Beagle, Kindle
e iPad, além dos outros no mercado.
Para o pesquisador e escritor,
Walter Lima, a mídia impressa
encontra nos leitores
digitais a oportunidade
de expandir seu conteúdo
com mais interatividade.
No seu livro Comunicação,
Tecnologia e Cultura
de rede, ele explica:
“Jornalistas encontram
espaços ilimitados,
facilidade de ampliar
conteúdos e conhecimento,
elasticidade no momento
de informar e, claro, uma interação
jamais vista entre o antigo
consumidor de informação e um
profissional de comunicação”.
Já para a professora de
comunicação, Vânia, a
duas mídias ainda se
complementam. “Acredito que elas
trabalham simultaneamente, uma
completando a outra. Certamente o
impresso terá uma diminuição, mas
não irá se extinguir”.
Chamadas de digital magazines, o
jornal de rádio CNN e o impresso
The Times são os recordistas em
acessos, ocupando o ranking da
Digital Magazine Awards
2012. O atrativo para esse
formato é o custo, que
chega a ser duas vezes mais
barato que o impresso.
Os exemplos são a revista
Marie Claire, que gasta
US$8,40, com impresso
contra US$3,99 da versão
digital, e a Amazon, que
em 2011 chegou a vender
mais e-books (livros
digitais) do que livros físicos.
Mesmo com essas extremidades,
as versões digitais vieram para
proporcionar as pessoas novas
experiências de leitura, embora, a
mídia impressa continua tendo seu
público, que apesar das novidades,
é sempre cativo ao charme do
tradicional papel.
“Hoje nós temos uma geração mais
adepta a mídia eletrônica, não pelo
o que muita gente fala: ‘o pessoal
não quer ler’. Pelo contrário,
eles buscam outros
suportes de leitura.
Mas,temsempreum
público que é muito
cativo ao impresso.
O segmento sempre
vai haver em
todos os tipos de
veículos”, comenta
a professora, Vânia.
Digital versus Impresso
Competição ou Cooperação?
Emeline Domingues
e Paula Vinhas
Na era da digitalização, o impresso
está em competição com a internet
para se manter no mercado. Mas,
mesmo com diferenças, ambos
podem servir de cooperação para
um com o outro
Para haver a comunicação é
necessário sempre um transmissor,
ou seja, quem passa a notícia.
Atualmente os veículos mais usados
pelas pessoas são os digitais, que
na maioria dos casos usa além da
escrita para informar. Isso levanta
uma questão com outro tipo de
veículo, o jornal impresso. Para
grande parte da população, ele pode
deixar de existir.
Para se ter uma ideia, desde o
lançamento do primeiro leitor
digital, em 2007, nos Estados
Unidos, revistas e jornais passaram
a aderir a nova tecnologia, lançando
Hoje nós temos
uma geração
mais adepta a
mídia eletrônica,
não pelo o que
muita gente
fala: ‘o pessoal
não quer ler
2. 30% dos jornais e revistas do país
não conseguiram obter o registro
obrigatório no órgão e deixou de
circular no país.
Um caso marcante foi o do jornal
O Estado de São Paulo, que
permaneceu sob o comando do
DIP e teve seus proprietários (anti
Vargas) exilados. Já os veículos
que possuíam a autorização de
circulação, tinham de conviver
com pessoas do governo na redação,
que vistoriavam todas as matérias
a serem publicadas. Para expandir
seu governo, Vargas criou os
jornais “Última Hora”, na época,
FoiD.JoãoVIquemcriouaimprensa
no Brasil, quando, a 13 de maio
de 1808, decretou a instalação da
imprensa Régia no país. O primeiro
jornal diário brasileiro, o “Diário do
Rio de Janeiro”, que surgiu no dia
1° de de junho de 1821, foi fundado
por Zeferino Vitor Meireles, que
trabalhavanaimprensaRégiaeonde
por concessão especial do Príncipe
Regente, imprimiu os primeiros
números do seu jornal.
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Prof. Celso
Editorial
Dia da imprensa
A mídia e o Estado novo
Título do editorial
Poliana Casemiro
e Vanessa Alves
Em 1440, o tipográfico alemão Gutenberg,
revolucionou o processo de comunicação
em uma época de crescimento acentuado de
cidades e desenvolvimento do comércio por
toda a Europa com a invenção da prensa móvel.
1º de Junho
Após tomar o governo de
Washington Luís, o comunista
Getúlio Vargas implantou o Estado
Novo no país: a ditadura. Para ter o
total comando do que se passava no
Brasil, Vargas fechou o Congresso
Nacional e passou a controlar o
Poder Executivo com sua nova
constituição.
Com seu governo repressor, o
ditador precisava passar para a
população a sua boa imagem, então,
colocou na sua linha de política
própria, o DIP (Departamento
de Imprensa e Propaganda), que
tempos depois passou a comandar
o DPDC (Departamento de
Propaganda e Difusão Cultural),
chefiado pelo jornalista, Lourival
Flores.
O órgão foi o responsável pela
propaganda e promoção de seu
regime, além de censurar os
veículos de comunicação. Dividido
em departamentos, o DIP obtinha
um amplo poder de censura,
dificultando publicações contra o
governo Vargas. Para se ter uma
ideia, dados estimam que cerca de
EXPEDIENTE Editorial Celso Antônio Meneguetti
Revisão Danielle de Souza Santos
Diagramção e Projeto Gráfico
Georges Kirsteller Ryoki Inoue
Jornalistas Responsáveis
Alana Casilho, Ana Beatriz
Tamura, Ana Paula Cunha, Bruna
Marcondes, Danielle Souza, Danielle
Gonçalves, Emeline Domingues,
Georges Kirsteller Ryoki Inoue,
Isabella Damião, Ismael Branquinho
Santos Moreira, Ivan Carlos, Jessica
Emboava, Larissa Nato Antunes,
Leticia Ramos, Luiz Kleber, Maria
Carolina Bruna, Maria Gabriela,
Paula Vinhas, Poliana Casemiro,
Rafaela Almeida Garcia, Sara
Soares, Vanessa Fernanda Alves,
Danielle de Souza Santos
de caráter inovador no aspecto
técnico e gráfico, e o “A Manhã”,
com direção de Cassiano Ricardo.
Rádio, Vargas e o programa mais
reconhecido no país, “Hora do
Brasil”
Durante os anos 30, o Rádio era
um considerável instrumento de
comunicação. Em 1938 foi criado
o programa de rádio até hoje mais
conhecido do Brasil, o “Hora
do Brasil”. Ele era transmitido
diariamente por todas as emissoras
de rádio, com duração de uma
hora, em que eram apresentadas
as principais notícias do cenário
nacional e de Vargas. O programa
possuía um caráter paterno,
falava diretamente com o povo
e era embalado por músicas que
enalteciam sua imagem. Getúlio
Vargas foi uma das figuras mais
importas da história política do
País.
2 11
3. A imprensa já havia sido
previamente censurada por uma
emenda na lei de imprensa criada
em 1934, por Vargas. Com essa
emenda sancionada por Castelo
Branco, a restrição à liberdade de
imprensa começou a ser imposta.
Todos os programas exibidos na
televisão deveriam apresentar
em seu início, a autorização dos
censores do governo. Em caso de
estadodesítio,ogovernoautorizava
a presença de agentes nas redações e
emissoras para que a censura prévia
fosse feita.
Em 1968 foi criado pelo regime
militar, o programa Ai-5, que
representou o endurecimento do
comunismo - ditadura, ocorrido
propiciaram várias oportunidades
para o surgimento e crescimento
de novas imprensas.
A situação econômica do país
no momento era baseada na
produção rural e o trabalho era
feito por mão de obra escrava, ou
seja, a grande parte da população
era analfabeta. Esse índice de
analfabetismo impunha limitações
ao desenvolvimento da imprensa,
proporcionando o fortalecimento
dos jornais.
Apesar dos deboches, caricaturas
e críticas feitas ao monarca através
do jornal, a imprensa tinha grande
liberdade no país, se comparado
com os países vizinhos. Presume-
se que o monarca não dava
importância para as críticas,
tudo porque a população
não sabia ler, ou seja, por
mais que as críticas sejam
fortes as pessoas não eram
capazes de entender as
críticas e protestar.
no governo de Costa e Silva. Ele
proibiu manifestações e crimes
políticos, removeu ou aposentou
funcionários, suspendeu direitos
políticos, decretou estado de sítio,
auxiliou o aumento da censura no
país, além de cassado mandatos.
Todo o processo foi o inicio do
regime “Linha Dura”.
ApósapublicaçãodoAI-5,acensura
aumentou exponencialmente.
O Jornal do Brasil, o principal
durante o período militar, teve
matérias proibidas de serem
mostradas. Depois dos ocorridos,
o Jornal passou a se autocensurar
de acordo com as instruções do
governo até 1972.
A proibição das notícias não era
a única tortura para imprensa
notícias. As isolações de jornalistas
em outros países também eram
constantes. O Estado de São Paulo
foi um dos jornais proibidos
de veicular publicações de
natureza política ou democrática,
principalmente a assuntos
relacionados à anistia sobre a atual
situação financeira do pais.
Também no regime, instituiu-se a
censura prévia. Ela foi imposta de
duas maneiras: comunicadores do
governoinstalavam-senasredações,
vistoriando as noticias, ou os meios
de comunicação eram obrigados
mandar antecipadamente suas
publicações para a Divisão de
Censura da Polícia Federal, em
Brasília.
Censura-se! Império
A Censura no Brasil
durante o período Militar
A Imprensa no Brasil
Isabella Damião
e Maria Gabriela Leite
Alana Castilho
e Ismael Branquinho Santos Moreira
A censura é a ação do governo que
impede a liberdade de expressão,
criminalizando ações dos veículos
de comunicação que não mostram
é determinado por ele, impedindo
que as verdadeiras informações
cheguem até o povo. Isso aconteceu
no Brasil durante o governo militar.
Os períodos de maior intensidade
foram os de 1964, após o golpe
de Getúlio Vargas ao poder, e em
1968, depois da presidência de
Costa e Silva.
O governo Militar impunha o seu
poder com os Atos Institucionais -
decretos que legitimavam as ações
políticas e estabeleciam poderes.
Com isso, o governo controlava a
Câmara dos Deputados e o Senado,
mudava a Constituição, dissolvia
partidos políticos e instituía a
censura no Brasil. O seu lema
para esses atos tinha o seguinte
nome: “Combate a corrupção e a
subversão”.
A imprensa no Brasil surgiu com
o fim da escravidão, independência
política e a instalação do ensino
superior no país. Tudo isso ocorreu
de forma vagarosa e culminou
na formação de uma população
analfabeta. Por isso, as notícias não
tinham muitos leitores, que vieram
apósacriaçãodoCorreioBraziliense
e a Gazeta do Rio de Janeiro. Esse
fator foi também primordial para
a carreira de jornalista no país.
Já para alguns historiadores, a
imprensa chegou com a própria
família real, que trouxe consigo
a Imprensa Régia, que tinha
como função de imprimir toda
espécie de documentos que fossem
relacionados ao império real.
A partir de 1821 a imprensa sofreu
restrições. A atmosfera criada pela
possibilidade de independência, fez
com que fortalecesse uma imprensa
política polarizada com as posições
políticas da época. Com a produção
elevada da Imprensa Régia,
Opressão e silêncio eram as marcas de um regime político opressor e militar.
D. João VI funodu instituições
culturais como o Museu Real,
Real Horto, Biblioteca Real e a
Imprensa Régia.
Passeata contra censura em 1968. Forte presença feminina no período militar.
4 9
4. eleição na qual uma mulher
disputou o posto mais elevado da
República – Lívia Maria do Partido
Nacionalista (PN).
O poder de comunicação por
meio da TV, exibiu a construção
do personagem Collor de Mello.
Esse mecanismo, usado pelo poder
econômico para fazer prevalecer
suas ideias, manipulando a opinião
pública com precisão científica,
tornou quase impossível que forças
contráriasaseusinteressespudessem
dividir o cenário nacional.
Em 1994, nasce uma nova reforma
monetária no Brasil: O Plano Real.
Diversos instrumentos econômicos
e políticos, foram reunidos
pelo então Ministro da Fazenda,
Henrique Cardoso. A inflação
registrada em moeda nacional
continuava em ascensão, porém,
a inflação na moeda escritural do
governo (URV, que tinha paridade
aodólar)davasinaisdeimobilização.
Comoapoioirrestritodopresidente
Itamar Franco, nas eleições de
1993 o Ministro da Fazenda
tornou-se candidato presidencial
mais forte e poderoso no governo,
facilitando à sua vitória eleitoral. Já
no segundo mandato do presidente
Henrique Cardoso, uma grave crise
econômica acometeu o Brasil.
Em seguida,
40, as cobranças não eram feitas
com repressão e violência, mas
com o envolvimento e domínio
do governo nas “mentes” das
redações. Assim, cada veículo se
autocensurava, levando ao povo
informações pré-moldadas.
O envolvimento política e
imprensa causaram incertezas na
população, que não sabia para
onde o Brasil se encaminharia
em sua linha política e como isso
afetaria as gerações futuras. Esse
clima de insatisfação fez gerar
os protestos populares para uma
mudança rápida no governo.
Com as diferenças partidárias, o
povo iniciou a luta pelas eleições
diretas, em que eles escolhem o
governante do país. O nome para
esse direito foi o “Diretas Já”.
Mesmo com requisitos políticos,
a mídia teve grande importância
nessa batalha para ambos os lados.
Como exemplo, tem os jornais O
Estado de São Paulo, que teve suas
edições apreendidas por mostrar
os casos nas ruas, e a Folha de São
Paulo, que não abria espaço para a
política.
As emissoras de televisão tiveram
um papel grande nesse processo,
principalmente a Rede Globo
de Televisão, que narrou todos
tivemos as eleições de 1998 e como
uma crise cambial, ela resultou
em queda na taxa de crescimento,
desemprego e aumento da dívida
pública.
Surgiu excessiva desconfiança e
incerteza para injeção de capitais,
muitos investidores temiam as
medidas a serem tomadas por um
candidato de esquerda, caso este
viesse a ganhar a eleição. De fato,
aconteceu de Lula (PT) ascender
nas pesquisas de intenção de voto e
o chamado risco Brasil, índice que
mede a confiança dos investidores
no país, subir. Foi adotado por
alguns economistas e comentaristas
políticos, o termo pejorativo “risco
Lula”, indicando que se o candidato
viesse a ganhar a eleição, a economia
do país poderia falir. Lula viu-se
obrigado a assinar um texto, que
ficou conhecido como Carta aos
Brasileiros, prometendo que, se
ganhasse a disputa, não tomaria
medidas que representassem
grandes mudanças na política
econômica brasileira, o que
decepcionou setores da esquerda,
engessando a hegemonia do partido.
Além do que, as emissoras de TV
e a imprensa de um modo geral,
detinham influência suficiente
tanto para eleger um candidato,
quanto impugná-lo da presidência.
Maisumavez,ovalordojornalismo
é ameaçado por oligarquias do
poder econômico e daqueles
que detém os meios de
comunicação, responsáveis por
fraudes políticas na história
do Brasil. E com a certeza
absoluta da impunidade,
continuam fazendo
publicidade política para
seus aliados e denegrindo a
imagem de seus opositores,
através de denúncias
especulativas e matérias
tendenciosas que direcionam a
opinião da massa ao que lhe é mais
conveniente.
os fatos já que a maior parte
da população tinha acesso ao
canal. Após as “Diretas Já”, a
Globo e outros canais televisivos
participaram ativamente do
processo de redemocratização do
Brasil, inclusive na votação de
Emenda Dante de Oliveira.
A imprensa influenciou as pessoas
no contexto da redemocratização.
Ela foi movida por interesses
comerciais ao realizar pesquisas de
opinião do público e percebeu que
o interesse do povo estava tomando
dimensões cada vez maiores, assim,
mudou suas linhas editoriais ao se
adaptar aos novos ideais do povo
brasileiro. A intenção foi não
perder a credibilidade e o lucro
que tanto a sociedade quanto o
governo geravam.
Em geral, os veículos criou no
país um sentimento de aversão a
política e aos políticos, formando
estereótipos como se todos fossem
desonestos e incompetentes Já
os militares, eram os menos
criticados. A imprensa e a
sociedade brasileira, tanto na
redemocratização e depois
dela, passaram a viver um novo
momento, O Estado de Direito,
onde a liberdade de expressão
passou a ser consolidada.
A força da imprensa nos rumos do BrasilRedemocratização e Imprensa no Brasil
Georges Kirsteller Ryoki Inoue
e Ana Beatriz Tamura
Larissa Nato Antunes
e Rafaela de Almeida
O ano de 1989 trouxe dois
grandes marcos para o Brasil: a
primeira eleição direta realizada
após a ditadura e a primeira para
presidente em 29 anos. Além
disso, o país se desenvolveu na
questão industrial, no entanto, a
desigualdade social tornou-se um
dos fatores mais preocupantes e
comuns na sociedade brasileira.
Nesta época, o Presidente Sarnei
obteve 90 concessões de TV em
seu mandato, incluindo duas
afiliadas da Rede Globo para si
mesmo. A partir daí, por lei,
nenhuma concessão mais pôde ser
dada, o que evidentemente, deu-se
início um verdadeiro monopólio
da informação.
O que para alguns cientistas
políticos, não é nenhuma novidade,
já que há fatos importantes
envolvendo a emissora, desde sua
fundação através da parceria ilegal
com o grupo americano Time-Life,
tendo em vista que a Constituição
Brasileira proibia q u e
qualquer pessoa ou
empresa estrangeira
possuísse participação em
uma empresa nacional de
comunicação, bem como o
apoio à ditadura militar e a
manipulação das informações
para privilegiar a candidatura
de Collor.
Este período eleitoral foi
muito concorrido por
justamente tratar-se da
primeira escolha popular
de um presidente. No
total, foram lançadas,
vinte e duas candidaturas
à presidência da república.
Essa quantidade expressiva
de candidatos mantém o recorde
de eleição presidencial com mais
candidatos. Foi também a primeira
O Brasil passou por dois períodos
de redemocratização, o primeiro
na década de 40, com Getúlio
Vargas, e o segundo na década de
80, no governo de João Baptista
Figueiredo. Esses processos de
restauração da democracia de
autoritarismo ou ditadura foi
um marco para o Brasil, pois, o
país iniciou a redemocratização a
anistia aos acusados e condenados
por crimes políticos.
Essa transformação nos anos 80
aconteceu por causa da grande crise
em que o país se encontrava. Isso
fortaleceu os sindicatos (criados
na era de Getúlio) que criaram os
partidos de esquerda e estabeleceu
uma linha de pensamento
prioritário para o trabalhador,
diferente dos partidos de direito,
voltados para a burguesia.
Com isso, a imprensa brasileira
sofreu grandes mudanças para se
manter na ativa. Pois, na tentativa
de controlar a opinião pública e
visando seus interesses, o governo
mantinha cativa os veículos de
comunicação. Diferente dos anos
10 3
5. mostra o lado negativo.
O país com o maior controle
sobre as veracidades eram os
Estados Unidos. Ao contrário
dos Alemães, que mostravam a
verdade para defender sua raça, o
governoamericanoexigiaocontrole
do que era noticiado, impedindo
até de seus soldados a terem contato
com a imprensa.
Mesmo com os aspectos contra ou a
favor, a imprensa tanto na primeira
e principalmente na segunda
guerra, usavam os correspondentes
neutros, que eram provenientes dos
países não envolvidos nas lutas. Na
primeira guerra essa utilização foi
bem menor que na segunda.
Para a escritora, Ágatha Lemos,
a imprensa da segunda guerra foi
mais fraca do que a primeira diante
a censura. “A mídia mostrou as
diversas tragédias sob ângulos
positivos, disfarçou derrotas e
forjou estratégias onde havia
fracasso. A gente pode ver isso
no governo de Hitler, em que a
imprensa transmitia tudo o que lhe
era imposta. Nunca vi os veículos
serem tão submissos à verdade”,
comenta Agatha.
A participação da imprensa
brasileira nas duas guerras
Há quem diga que o Brasil não
teve uma participação significativa
inicialmente, os norte-americanos,
e, apesar de não muito conhecidos,
os brasileiros. No lado alemão, os
norte-americanos podiam circular
normalmente, conseguindo até
mesmo informações antes dos
companheiros do lado francês e
inglês,mastodaessaliberdadeacabou
quando os alemães descobriram que
os navios estadunidenses levavam
armamentos para o lado da Entente.
Os Estados Unidos declararam
Guerra à Alemanha quando tiveram
um de seus navios afundados.
No Brasil, isso teve uma enorme
repercussão. O Governo que não
tomava partido nenhum estava
sendo pressionado pela população
e pela imprensa para que entrasse
na Guerra ao lado dos franceses,
ingleses e, agora, norte-americanos,
sendo que a população possuía um
grande apreço por este último.
Há quem diga que o Brasil não
teve uma participação significativa
durante a Primeira Guerra, porém,
segundo Garambone, a imprensa
brasileira passou por grandes
evoluções durante este período,
Uma história de romance
na Primeira Grande Guerra Mundial
Não havia rádio, televisão e muito menos internet. Havia leitores
fanáticos por jornais e ávidos por notícias. Esse era o clima durante a
Grande Primeira Guerra Mundial, iniciada em 1914 por quatro disparos
contra o Príncipe Austro-Húngaro, disparos estes que foram detalhados
pelos jornais da época, informando até mesmo sobre a arma utilizada.
“No momento, porém, em que o cortejo dobrava as esquinas das
ruas Rodolpho e Francisco José, um mancebo que se destacou
bruscamente do público apontou uma pistola Browning e
desfechou-a quatro vezes contra a carruagem de suas altezas. O
arquiduque, que a princípio tinha sido atingido no rosto, ficou
mortalmente ferido no lado direito do ventre, ao mesmo tempo
em que a arquiduquesa, com a carótida cortada por outra bala,
lhe caía sobre os joelhos”. Jornal do Commercio
o que influenciou até mesmo em
decisões do governo brasileiro. Parte
dessa liberdade de imprensa se deve
à indecisão do Brasil em escolher um
lado da Guerra para apoiar, o que
só foi decidido após a posição dos
Estados Unidos.
A guerra nem sempre foi de tamanha
importância para a imprensa
brasileira. No começo, os relatos
dos correspondentes não tinham
grande destaque nos jornais e as
notícias procuravam acompanhar a
neutralidade do governo. O impulso
dos jornais se deve à população e sua
intensa paixão por notícias da guerra,
como dito anteriormente.
Esse fator romântico entre a
população e a imprensa foi de grande
importância para a preparação do
terreno para o que viria ser, mais
tarde, a Segunda Guerra Mundial,
que herdou da Primeira a ideia da
imprensa como uma formadora da
opinião pública. Todo esse poder de
influência atribuído a ela contribuiu
para a mudança de foco da mesma
durante a segunda guerra armada do
mundo.
A imprensa: principal arma
da Segunda Guerra Mundial
A verdade é, tradicionalmente, a primeira vítima da Guerra
A imprensa durante a Primeira e Segunda Guerra Mundial
Ana Paula Cunha
e Jéssica Emboava
Ana Paula Cunha
e Jéssica Emboava
A imprensa foi uma das principais
vitimas na Primeira e a Segunda
Guerra Mundial. O motivo? Os
países participantes não queriam
que os confrontos não fossem
noticiados. Tudo começou quando
os jornais perceberam que a
população estava interessada em
saber sobre as guerras. Isso gerou
fissura nas pessoas, que se saber o
que se passava criou uma paixão
pelo fato.
Após essa abertura do povo em
saber sobre as guerras, os jornais
mundiais convenceram os governos
dos países que essa ambição pela
notícia gera lucro e reconhecimento
político, assim, sendo liberados para
trabalharem nos navios de cargas.
Na Primeira Guerra Mundial,
os jornalistas não tiveram tanta
liberdade para escrever o que
realmente estava acontecendo. Eles
eramacompanhadosporintegrantes
do governo de seu próprio país,
que lhes censuravam a escrever a
verdade sobre a nação e deixavam
citar pequenas coisas sobre a guerra.
Caso não houvesse obediência dos
jornalistas, eles eram mortos.
Já na Segunda Guerra Mundial os
jornalistas passaram por etapas de
comunicação. Na época, já havia as
rádios e revistas, que no inicio do
confronto, eram censurados pelos
governantes. Essa ação tomou outro
rumo após a Alemanha Nazista usar
da imprensa para fazer propaganda
enganosa sobre o governo. Com
isso, os veículos de comunicação
além de noticiarem o lado positivo
da guerra, passaram também a
A imprensa em tempo de guerra,
segundo Sidney Garambone em seu
livro “A Primeira Guerra Mundial
e a Imprensa Brasileira” (2003),
é, ao mesmo tempo, a senhora e a
escrava da mesma. Senhora porque é
ela quem divulga o terror à grande
massa, e escrava por sofrer de censura,
disfarçada de outras nomenclaturas.
O objetivo do Governo Internacional
era acabar com as correspondências
de guerra, porém, a paixão da massa
por notícias era tanta que a ambição
do lucro dos proprietários de jornais
convenceu os governantes e liberou
a presença dos jornalistas de guerra
em navios, desde que a censura
estivesse presente em tudo o que
eles escreviam. Com o telégrafo,
as notícias corriam o mundo com
uma maior facilidade, o que exigia
o controle do que se era publicado.
Os jornalistas americanos faziam
um juramento perante o secretário
de Guerra, prometendo transmitir
toda a verdade, porém suprimiriam
os fatos que pudessem beneficiar os
inimigos, o que, somado a pressão
da classe manipuladora, levava
os jornalistas a acreditarem que a
verdade era a primeira vítima da
Guerra.
Historiadores que analisaram
os efeitos da Primeira Guerra
consideram que a cobertura dos
acontecimentos feita pelos jornais
foi decisiva no desenvolvimento do
respeito do público pela imprensa, já
que era visível a todos que os jornais
mentiam sobre os acontecimentos
e, com isso, pela primeira vez,
começaram a duvidar do que era
publicado pela imprensa.
Durante a Guerra, também havia
os correspondentes neutros, que
eram provenientes dos países não
envolvidos na Guerra, sendo,
Repórter de guerra entrincheirado e preparado.
durante a Primeira Guerra, já que
era sempre indeciso em escolher um
ladodoconfronto,além,daimprensa
brasileira não ter dado destaque
a guerra. No começo, os relatos
dos correspondentes não tinham
grande destaque nos jornais e as
notícias procuravam acompanhar a
neutralidade do governo.
Para o jornalista, Garambone, a
imprensa do Brasil passou por
grandes evoluções nesse período.
Em seu artigo publicado pela
UFRJ (Universidade Federal do
Rio de Janeiro) ele cita, “O impulso
dos jornais se deve à população e
sua intensa paixão por notícias da
guerra, como dito anteriormente”.
Na Segunda Guerra, a imprensa
brasileira se escondia atrás do
Departamento de Imprensa e
Propagando criada por Getúlio
Vargas no Estado Novo - algo que
se assemelhava ao Nazismo na
Alemanha. Ele possuía um grande
apreço pelo nazismo alemão e o
fascismo italiano, porém acabou
se rendendo aos investimentos dos
norte-americanos, que “comprava”
a imprensa para ajudar a vencer o
inimigo (Alemanha).
Os jornais eram publicados duas
vezes ao dia, relatando as principais
notícias e recheados de imagens
da Guerra. Isso foi uma aposta dos
governantes para que o conflito
pudesse se tornar a realidade da
população. O objetivo era que a
Guerra envolvesse a todos e, com
a ajuda da censura, envolveu,
deixandoiràsruasoquebeneficiasse
a um dos lados.
Havia leitores fanáticos por jornais e notícias.
Esse era o clima da Primeira e Segunda Guerra Mundial
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6. Armadas. Percebendo as mudanças
do contexto, Geisel anuncia uma
“distensão lenta, gradual e segura”
do regime autoritário em direção
à democracia, marcando assim, o
início da abertura política, embora
continuassem os atentados aos
direitos humanos e à liberdade de
imprensa.
Entre os casos de maior repercussão,
estão a morte – suicídio por
enforcamento segundo a versão
oficial – do jornalista Vladimir
Herzog, em 25 de outubro de
1975, um ano após Geisel ter
assumido a presidência.
Em 1978, revogou o Ato
Institucional nº5, (AI-5)
considerado o mais duro golpe na
democracia (dava poderes quase
absolutos ao regime militar),
como uma de suas últimas
decisões como Presidente da
República, representando bem o
tom conservador de sua abertura
política.
Assim como Tom Wolf,
Truman Capote também estava
descontente com as limitações
importas pelo jornalismo da
época. Em 1965, escreve “In Cold
Blood”, um romance policial com
o assassinato de uma família, como
mote prncipal. Capote descreve
detalhadamente desde o dia do
assassinato até seis anos depois.
Esse novo modo de escrita leva
o jornalista a viver o ambiente e
os problemas dos personagens da
história, fazendo uma verificação
dos dados e exaustivo trabalho de
documentação da história a ser
contada. Truman Capote é um
dos jornalistas que levaram esse
novo modelo a sério, fazendo uma
extensa pesquisa que durou cerca
de 5 anos e obtendo mais de 8 mil
páginas que resultaram em seu
livro chamado “A Sangue Frio”.
A grande novidade é a que o
jornalista pasou a ser intérprete
ativo da realidade.
O acontecimento ainda ocupa
uma posição central, mas a
perspectiva do jornalista passa
Vários movimentos grevistas
aconteceram durante seu governo,
comoomovimentodemetalúrgicos
do ABC, em São Paulo, liderados
por Luís Inácio Lula da Silva.
Um dos aspectos do seu governo
foi o retorno gradativo da vida
democrática no Brasil. Em agosto
de 1979, Figueiredo assina um
documento concedendo anistia a
maior parte das pessoas acusadas
de crimes políticos. Em novembro
do mesmo ano, o Congresso
aprovou a reforma partidária,
surgindo assim, novos partidos
como: Partido Democrático Social
- PDS, Partido do Movimento
democrático Brasileiro - PMDB,
Partidos dos Trabalhadores -
PT, Partido Progressista - PP,
Partido Democrático Trabalhista
- PDT e o Partido Trabalhista
Brasileiro - PTB. PDS tornou-se
o “sucessor” da ARENA- Aliança
Renovadora Nacional, PMDB, do
MDB – Movimento Democrático
Brasileiro.
Em 1982 os governadores foram
eleitos pelo povo, tendo em 1984
o protesto a favor das Diretas
Já, no qual a população queria
eleições diretas para o cargo de
Presidente da República. Foi
um dos movimentos de maior
participação popular da história
do Brasil. Porém, mesmo com
uma intensa mobilização por parte
das pessoas, tendo comícios por
todo o país, a proposta de Emenda
Constitucional do Deputado Dante
de Oliveira não foi aprovada pela
Câmara dos Deputados pela falta
de 12 votos para atingir a maioria
de 2/3 necessária.
Em 15 de Março de 1985,
Figueiredo deixa a presidência,
sendo sucedido por Tancredo
Neves (eleito pelo colégio eleitoral)
que faleceu antes de assumir o
cargo, ocupando em seu lugar, o
vice-presidente José Sarney. Assim,
decretava-se a queda da ditadura
militar, com o Brasil seguindo um
novo caminho.
a ter grande participação na
história e assim como coloca
Sousa, em seu livro, “Uma
breve história do jornalismo”:
“os novos jornalistas tornan-
se, frequentemente, jornalistas
literários, assemelhando-se a
sua produção literária”, o autor
descreve as mudanças no discurso
dos “novos jornalistas”, como a
construção de cena por cena, o uso
abundante de dialogos, as frases
curtas, onomatopéias, narrações
minuciosas, as descrições dos
ambientes e os titulos curtos,
incisivos e apelativos.
No Brasil o Novo jornalismo
encontrou em revistas como a
Realidade e o Jornal Pasquim
um espaço como novo gênero de
reportagem e uma nova forma de
escrita pouco conhecida.
A edição brasileira do livro de
Tom Wolf, por aqui denominada
“Radical Chique e o Novo
Jornalismo” foi publicada em
2005 pela editora Companhia
das Letras, na coleção Jornalismo
Literário.
Ditadura militar no Brasil O New Jornalism ou Novo Jornalismo
Tendências e evolução do jornalismo
Luis Kleber
e Ivan Carlos
Sara Soares, Letícia Ramos
e Maria Carolina Bruno
Em15demarçode1974,oGeneral
Ernesto GeiselassumeaPresidência
da República. O Regime Militar
dava sinais de declínio, pois nas
eleições municipais e legislativas a
oposição começava a ganhar espaço
como representante da população.
O plano econômico de seu governo
foi de grande dificuldade, pois
foram reduzidos os gastos em
obras públicas e os investimentos
em geral, o número de empregos
começou a cair e o aumento dos
preços do petróleo contribuiu para
agravar a situação.
No seu governo houve uma grande
repressão à imprensa, mesmo com a
censura e manipulações executadas
pelamáquinaestatalnumatentativa
de manter o moral da população, o
descontentamento crescia inclusive
dentro das próprias Forças
O “New Jornalism” é um
gênero jornalístico que surge
nos Estados Unidos na década
de 60 como um movimento de
renovação estilística, ideológica e
funcional em reação ao jornalismo
conservador, formal e rotineiro da
época. Foi uma mistura inovadora
de jornalismo e literatura, usando,
para isso, técnicas da literatura
na captação, redação e edição de
reportagens e ensaios jornalísticos.
O movimento ocorreu numa época
de grandes mudanças culturais e
sociais nos Estados Unidos, em
uma conjuntura histórica propicia
à experimentação e ruptura,
também de outros movimentos
como os hippies, o “sexo, drogas e
rock`n roll”, a pop-art.
A PopArt ganhou destaque e
teve como principais expoentes
Tom Wolfe, Gay Talese, Norman
Mailer e Truman Capote.
O primeiro é quem teorizou sobre
o assunto, com o livro: “The New
Jornalism”, London, Picador,
1975. Nele faz uma tentativa
de retomada do jornalismo
aprofundado de investigação.
Geisel e Figueiredo
Generais batem continência em um período que remonta conspiração e poder no Brasil.
Em15demarçode1979,tomapossecomopresidente
o General João Baptista Figueiredo. O seu governo
foi marcado por graves problemas econômicos, como
o aumento da inflação e elevação no custo de vida.
General João Baptista Figueiredo
O artista de maior
destaque da Pop
Art é, sem dúvida,
Andy Warhol,
falecido em 1987.
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