O algodão foi a cultura onde o MIP (Manejo Integrado de Pragas) mostrou seu potencial, reduzindo em média 97% das aplicações que eram feitas. Hoje em dia ainda o método de controle de pragas mais utilizado é o controle químico, as vezes de forma irracional e ineficaz. Portanto, para um bom manejo, é necessário conhecer o inseto a ser controlado (ciclo, período crítico, nível de controle), tais como as formas alternativas ao químico a serem utilizadas, utilizando inseticidas apenas em último caso e de forma racional e eficiente, consequentemente reduzindo gastos e aumentando sua produtividade de forma sustentável.
3. Histórico
Cultura onde o MIP mais mostrou efeito;
Três fases distintas:
- Fase das lagartas: 40 pulverizações para 1;
- Fase do bicudo: 12-15 para 5-6;
-Fase do pulgão: 10 para 4-6;
300 insetos na cultura, 30 são pragas limitantes.
6. Formas de manejo
Biológico: controlar as pragas utilizando fatores
bióticos;
Ex: Coccinella septempunctata (joaninha) no controle
pulgão e mosca branca;
Tricograma sp. no controle de lagartas.
Fonte: Grupo de Extensão São Pedro, 2015. Fonte: Mundo Horta, 2016.
8. Uso de feromônios: armadilhas contendo quantidades
diminutas de feromônio, para atração de machos ou
fêmeas.
Fonte: Portal do Governo do Estado de Rondônia. Acesso out-2017.
15. Controle químico: uso racional:
De contato ou sistêmico;
Ovicidas, larvicidas, adulticidas;
Neurotóxicos: atuam no sistema nervoso;
Reguladores de crescimento: Juvenóides, Anti-
juvenóides, Agonistas de ecdisona e inibidores da sintese
de quitina;
Inibidores da respiração celular: Inibidores da cadeia
de transporte de elétrons, inibidores da síntese de ATP e
inibidores da ATPase.
18. -Período Crítico (PC): B1 a C1;
-Nível de Controle (NC): 5%;
-Ciclo: 15 a 20 dias;
-Danos: Perfura e apodrecimento de maçãs;
abortamento das estruturas florais; destroem fibras e
semente.
Fonte: Sociedade Nacional de Agricultura, 2014.
19. Táticas de convívio:
Semeadura em período definido e concentrado;
Controle químico:
-Saber usar e quando usar.
Controle químico nas áreas de migração do
bicudo.
20. Controle químico na fase B1 com base no
armadilhamento da entressafra:
Zona vermelha: 3 pulverizações sequenciais
com 5 dias de intervalo entre si;
Zona amarela: 2;
Zona azul: 1.
21. Tomada de decisão de controle químico com base
no NC:
-200 a 300 plantas por talhão;
-Amostragem a cada 5 dias;
Controle químico na desfolha;
Colheita rápida.
22. Destruição dos restos culturais e das plantas
voluntárias da entressafra;
Vazio sanitário;
Pós safra com soqueira isca e Tubo Mata Bicudo;
Transporte do algodão e subprodutos.
Fonte: AMIPA. Acesso out-2017.
24. -PC: Ve a C1;
-NC: 20% das plantas infestadas ou com início do
“honeydew”;
-Ciclo: 28 dias;
-Danos: mosaico e fumagina-algodão doce;
Fonte: Agropro. Acesso out-2017.
26. -PC: entre 5 e 100 DAE;
-NC: infestação maior que 3 pulgões por folha ou 5 a
10% de plantas com pulgões;
-Ciclo: 23 a 33 dias;
-Danos: vermelhão, mosáico, algodão-doce;
Fonte: Ebah. Acesso out-2017.
31. Chloridea virescens (Lagarta-das-
maçãs):
-PC: entre B1 e C1;
-NC: 5 a 10%;
-Ciclo: 43 dias;
-Danos: Botões florais e maçãs danificadas, podendo
levar a queda dos mesmos e destruição de fibra e
sementes.
32. Helicoverpa armigera (Lagarta-
do-algodão):
-PC: todo o ciclo;
-NC: início do estabelecimento da praga (até 2º instar);
-Ciclo: 42 a 55 dias;
-Danos: alimenta-se de praticamente todos os orgãos da
planta.
Fonte: Agrolink, 2013.
36. -PC: B1 a C1;
-NC: 5 a 10%;
-Ciclo: 33 a 48 dias;
-Danos: Coração morto; perfuram e destroem botões
florais, flores e maçãs e raspam as folhas mais novas.
Fonte: Canal Rural, 2017.
39. -PC: B1 até o final do ciclo
-NC: 10% das maçãs da parte inferior do dossel com
sinal de ataque;
-Ciclo: 21 a 45 dias;
-Danos: não deixa o botão floral abrir; destrói total ou
parcialmente a semente e fibra.