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1 von 39
Unindo conhecimento em prol
Manejo de herbicidas: posicionamentos de
herbicida com foco em Amargoso, Buva e
Tiririca.
Beatriz Almeida
 Introdução;
 Resistência;
 Contexto nacional e internacional;
 Plantas daninhas;
 Grupos de herbicidas mais eficientes;
 Posicionamentos de produtos;
 Condições para aplicação;
 No dia-a-dia em campo.
Sumário
2
 Para você, os meios de propagação de plantas daninhas são os
mesmos?
 O que você entende por manejo de plantas daninhas?
 Por quê o manejo químico é o que gera mais resistência?
 O que há mais no mercado são moléculas diferentes, ou
mesma molécula com nomes diferentes (produtos comercias)?
?
3
Manejo integrado de plantas daninhas – MPID:
Conceitos
4
Cultural
Preventivo
MecânicoQuímico
Outros.
Conceitos
5
Grau de injúria analisado após aplicação, característica inata ;Suscetibilidade:
Capacidade de sobrevivência, característica inata;Tolerância:
Habilidade hereditária de sobrevivência e reprodução;Resistência:
De acordo com as técnicas da manejo, adaptação ao meio.
Mudança na
flora:
 Único mecanismo;
 2 ou + mecanismo de ação;
 2 ou + moléculas, podendo ser do mesmo
mecanismo de mecanismo de ação;
Tipos de resistência:
6
Cruzada:
Múltipla:
Simples:
 Conceito:
Pressão de seleção x Doses
 Altas doses;
 Subdose.
Resistência
7
Desenvolvimento de um ou mais biótipo(s) resistente(s).
 Fatores Genéticos: frequência inicial, características
genéticas da herdabilidade, recombinação gênica;
 Fatores bioecológicos: ciclo, produção e dormência da
semente, densidade de plantas;
 Fatores agronômicos: (práticas culturais e herbicidas).
Fatores que afetam a evolução da resistência
8
9
Fonte: adaptado de Adegas,2020.
Casos de resistência no mundo
 521 casos;
 263 espécies;
 92 culturas;
 70 países.
10
Casos de resistência no Brasil
Fonte: adaptado de Adegas,2020.
Média de 2 casos por ano.
Casos de resistência no Brasil
11
Espécie-nome popular Ano Mecanismo de
ação
Tipo de
resistência
Bidens pilosa - Picão Preto 1993 ALS Simples
Euphorbia heterophylla - 1993 ALS Simples
Bidens subalternans 1996 ALS Simples
Euphorbia heterophylla 2004 ALS, PPO Múltipla
Bidens subalternans 2006 ALS,
Fotossistema II
Múltipla
Conyza sumatrensis 2017 FSII,FSI, PPO,
EPSP
?
Amaranthus hybridus 2018 ALS, EPSP Múltipla
Fonte: adaptado de HEAT,2020.
Pode ser divido em 2 fases:
1) ALS,ACCASE: folha estreita;
2) EPSP: uso disseminado.
 Nome científico: Digitaria insularis;
 Família: Poaceae;
 Nomes populares: amargoso, capim-
amargoso, capim-flecha, capim-
pororó, vassourinha.
Características:
 C4, perene, herbácea, ereta,
entouceirada;
 Atinge uma altura de 15 a 100 cm;
 Reprodução por semente e rizomas.
Capim-amargoso
12
Planta em seu desenvolvimento inicial.
Fonte:Giraldeli, 2020.
 Germinação com ou sem luz;
 Ciclo de até 2 anos;
 Boa adaptação ao território
nacional, estimando infestando a
maioria dos cultivos de grãos;
 Enterrio de 4 cm afeta em 90% a
emergência.
Capim-amargoso
13
Planta adulta.
Fonte: Bianchinni, 2020.
 2008: uso indiscriminado de Glifosato = Resistência;
 2016: em áreas de plantio convencional, a fenoxaprop e
haloxyfop (ACCase);
 Tendência do uso: resistência múltipla a glifosato e
graminicidas.
Capim-amargoso
14
E como está sua resistência?
 O ideal é que a aplicação ocorra em plantas com até 2 perfilhos;
 Controle tardio: pouco eficiente;
Para controle tardio:
O intervalo será de acordo com o tamanho da rebrota , recomendado
quando estiver entre 10 e 20 cm.
15
Capim-amargoso
Controle na entressafra do sistema soja-milho
1 Herbicidas sistêmicos ( glifosato e graminicidas);
2..3* Herbicidas de contato (glufosinato de amônio e paraquat)
Posicionamento:
16
Pré-emergência
Diclosulam, flumioxazin, s-metolachlor, trifluralina
Pós-emergência
Cletodim, haloxyfop, glifosato, paraquat, glufosinato de amônio
Controle na pós-emergência da soja:
• Plantas pequenas ou rebrota: Graminicidas (cletodim, haloxyfop), em soja RR
associados a glifosato;
Em áreas de alta incidência:
• Uso de pré-emergente ? no sistema plante aplique e um sequencial em pós emergência.
Cenário só com problema de Amargoso:
Dessecação:
 Glifosato + Graminicida (din/fop)  Zapp + Select;
Pós-emergência:
 Graminicida Select,Verdict ;
 Glufosinato de amônio Finale, Liberty.
Manejo nas áreas
17
Tiririca
18
 Nome cientifico: Cyperus rotundus;
 Família: Cyperaceae;
 Nomes populares: Tiririca, capim-dandá,
junça-aromática.
Características:
 Planta perene, ereta, rizomatosa e
tuberosa;
 Caule liso, triangulado, não ramificado;
 Atinge de 10 a 60 cm;
 Reprodução predominante por tubérculos.
Fonte:Agrobase, 2019.
 Fácil disseminação;
 Difícil controle;
 Todos os tipos de solo;
 Efeito alopático.
Realidade em campo no momento:
 De modo geral, problema em olericultura;
 Baixa incidência na soja.
19
Tiririca
Protocolo Araguaia 2020.
Fonte: Almeida, 2020.
Épocas de aplicação e moléculas:
20
Pré-emergentes
Imazapic , Imazethapyr, Imazapyr, Sulfentrazone, Clamazone, Alachlor,
Amicarbazone, Atrazine, Ametryn
Bromacil + Diuron, Imazapic + Imazetapyr, Alachlor + Clamazone, Atrazine +
Simazine/S-metolachlor,
Pós-emergência
Planta inicial Planta tardia Planta adulta
Glyphosate,
Halosulfuron,
Ethoxysulfuron,
Imazapyr, Sulfentrazone
Glyphosate,Imazapyr,
Sulfentrazone
Glyphosate,Imazapyr
Glyphosate +
Imazethapyr
Glyphosate +
Imazethapyr
Glyphosate +
Imazethapyr
Problema na safra 19/20:
21
Tiririca - Experimentos
Manejo Araguaia:
1. Sumisoya + Assist (óleo);
2. Enchadex: time GEAGRA*;
3. Zapp QI: glifosato.
Zapp, mas choveu*
Manejo Basf:
1. (½)Sumisoya | (½)Dual gold;
2. Basagran +Assist (óleo);
3. Basagran +Assist (óleo). Protocolo Araguaia pós aplicação.
Fonte: Dias, 2020.
Protocolo Basf.
Fonte: Medeiros, 2019.
 I.A.: flumioxazina;
 Aplique-plante, em pós-emergência?;
 Intervalo de 1 dia;
 Grupo químico: Ciclohexenodicarboximida;
 Mecanismo de Ação:?;
 Modo de ação: não seletivo, não sistêmico;
 Formulação: Pó molhável;
 Dose: 120g/ha;
Sumisoya
22
No máximo 1 aplicação!
Necessária adição de óleo mineral ou adjuvante não iônico !
Protox
Em pós-emergência, da planta daninha e da cultura:
 Dose: 50g/ha;
 Soja: 2 a 3 trifólios?;
 Não sendo necessário adicionar adjuvante ou espalhante.
Sumisoya
23
No máximo 1 aplicação!
Não recomendado aplicar em períodos de seca!
V2-V3
Basagran
24
 I.A.: bentazonazona;
 Intervalo de 3 a 4 dias;
 Grupo químico: benzotiadiazinona;
 Mecanismo de Ação:?;
 Modo de ação: seletivo, não sistêmico;
 Formulação: Concentrado Solúvel;
 Dose: 1,6L/ha;
* Adição de adjuvante oleoso: auxilia no controle e reduz evaporação.
FSII
 Nome científico: Conyza spp;
 Espécies: C.Bonariensis, C. Canadensis, C.
Sumatrensis;
 Família: Asteraceae;
 Nomes populares: buva, voadeira, rabo-de-
foguete, arranha-gato, margaridinha-do-
campo, buva melosa, margaridinha-melosa;
Características:
 Anual, herbácea, ereta;
 Caule folioso, poucas ramificações;
 Reprodução por sementes;
Buva
25
Planta bem desenvolvida.
Fonte: Giraldeli, 2020.
 Década de 90 com S.P.D. não faz em sua totalidade = pouca palha;
 Uso do convencional;
 Frequência de moléculas;
 Resistência a 5 mecanismos de ação;
 Mecanismos da planta;
 Controle em pousio.
Buva
26
E como está sua resistência?
 Conheça o histórico da área;
 Rotação de mecanismo de ação;
 Uso de pré-emergentes;
 Princípios básicos para aplicação;
 Aplicação em pós em pequeno porte.
Buva
27
Para ajudar a evitar/reduzir a
resistência, que eu posso fazer?
 É fundamental que a aplicação ocorra em plantas
de até 10 cm;
 Controle em plantas acima de 16 cm, sequencial
de herbicidas sistêmicos e de contato.
Controle da buva na pós-emergêncida soja:
 Poucas opções e difícil controle!
 Alternativa: clorasulan e imazetapir ( soja até V2).
28
Buva
Controle na entressafra do sistema soja-milho
Lavoura de Soja infestada com Buva.
Fonte: Segatto, 2020.
Posicionamento:
29
Pré-emergencia
Diclosulam, sulfrentrazone, flumioxazin,
Pós-emergência
Paraquat, chlorimuron, glufosinato de amônio, glifosato!, saflufenacil, 2,4 – D!
Controle na pós-emergência com glifosato e 2,4 - D:
Glifosato: controle de outras daninhas presentes;
2,4 - D: intervalo de 1 dia entre aplicação e semeadura.
Cuidado ao associação com outros produtos!
Cenário só com problema de Buva:
Manejo outonal:
 10 a 15 dias na entressafra (espera a palhada sentar*);
 ZappQI (Gifosato) + Mirato (2,4-D) + Spider (diclosulam |
residual)
 Reglone (Diquat) – 10 dias antes do plantio ou no plantio.
Manejo nas áreas
30
Diclosulan, Flumioxazin, Sulfrentrazone*:
 Ação residual no solo  banco de sementes;
 Associado a herbicidas sistêmicos (glifosato, 2,4-D);
*apresenta variação na seletividade para soja;
Paraquat, Chlorimuron, Glifosato, Glufosinato de amônio, Saflufenacil, 2,4-D:
 Sequencial  rebrota;
 Residual: Chlorimuron;
 Saflufenacil: sinergia com glifosato.
Pré e Pós emergência
31
 Preparo da calda:
 pH da água;
 Compatibilidade dos produtos em mistura de tanque;
 Ordem de adição e cuidados no preparo;
 Condições ambientais:
 Temperatura: 20 a 30°C;
 Umidade: 70 a 90%;
 Ventos com velocidade abaixo de 10km/h;
 Ideal de 2 a 6 horas sem chuva após aplicação.
Condições para aplicação
32
 Condições fisiológicas:
 Plantas estressadas = queda na
absorção e translocação;
 Redução do metabolismo da
cultura.
Condições para aplicação
33
Fonte: Andef; adaptado de Mais Soja, 2020.
Regulagem e calibração do maquinário :
 Verificação das condições físicas do pulverizador;
 Limpeza do pulverizador;
 Pontas de pulverização:
 Cônica, Leque;
 Tamanho da gota:
 Muito fina; fina; média; grossa; muito grossa; extremamente grossa;
 Espaçamento entre bicos e qualidade das pontas:
34
Condições para aplicação
Fonte: Catálogo 51-Pt Teejet, 2011.
35
E a realidade no campo?
André Antonio Barboza
Eng. Agrônomo
 Área de atuação: Lucas do Rio verde – MT;
 Quais produtos tem usado/recomendado?
Buva:
 Dessecação: glifosato + 2,4-D;
 Pré-plantio: flumizyn (plante aplique ou aplique plante);
 Alguns casos: Pacto (clorosulan), e Glifosato+Imazetapyr;
Amargoso:
 Na dessecação pré-plantio: cletodim;
 Pós-plantio: cletodim ou quisalofope.
 Área de atuação: São João d’Aliança, Alto Paraíso de Goiás,
Água Fria, Planaltina/Goiás e Buriti Alto (Niquelândia);
 Como está a incidência dessas daninhas na sua região?
Buva: media dificuldade de controle, mas sempre um problema.
Amargoso: problema sério, região infestada.
Tiririca: sem incidência, problema em HF.
36
E a realidade no campo?
Vanessa Carvalho
Eng. Agrônoma
Quais produtos tem usado/recomendado?
Buva:
 Dessecação pré-plantio, pós-emergência: Glifosato 720, ou glifosato +
2,4-D;
 Dessecação pré-plantio: saflufenacil;
Amargoso:
 Pré-plantio cletodim e glifosato no pós, outra opção seria a trifluralina
no plante aplique;
37
E a realidade no campo?
Vanessa Carvalho
Eng. Agrônoma
 https://www.scielo.br/pdf/pd/v12n1/a03v12n1.pdf;
 https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-83581994000100003&lng=pt&tlng=pt;
 https://www.researchgate.net/profile/Ednaldo_Borgato/publication/307967746_Resistencia_de_plantas_daninhas_a_herbicidas_Termos
_e_definicoes_importantes/links/57d444ce08ae601b39a8a701.pdf;
 https://www.researchgate.net/profile/Ednaldo_Borgato/publication/307967699_Criterios_para_relato_de_novos_casos_de_resistencia_
de_plantas_daninhas_a_herbicidas/links/57d444b708ae5f03b4915e19/Criterios-para-relato-de-novos-casos-de-resistencia-de-plantas-
daninhas-a-herbicidas.pdf;
 http://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1555;
 https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/965795/1/MANEJO.GERMANI.pdf;
 https://agrobaseapp.com/brazil/weed/tiririca;
 Heap, I. The International Survey of Herbicide Resistant Weeds. Online. Internet. Disponível em: www.weedscience.org, acesso
em 23/10/20.
Referencias bibliográficas
38
Unindo conhecimento em prol
Beatriz Almeida
beatrizalmeidasn@gmail.com
Obrigada!

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Manejo de herbicidas: posicionamento de herbicidas com foco em Armagoso, Buva e Tiririca

  • 1. Unindo conhecimento em prol Manejo de herbicidas: posicionamentos de herbicida com foco em Amargoso, Buva e Tiririca. Beatriz Almeida
  • 2.  Introdução;  Resistência;  Contexto nacional e internacional;  Plantas daninhas;  Grupos de herbicidas mais eficientes;  Posicionamentos de produtos;  Condições para aplicação;  No dia-a-dia em campo. Sumário 2
  • 3.  Para você, os meios de propagação de plantas daninhas são os mesmos?  O que você entende por manejo de plantas daninhas?  Por quê o manejo químico é o que gera mais resistência?  O que há mais no mercado são moléculas diferentes, ou mesma molécula com nomes diferentes (produtos comercias)? ? 3
  • 4. Manejo integrado de plantas daninhas – MPID: Conceitos 4 Cultural Preventivo MecânicoQuímico Outros.
  • 5. Conceitos 5 Grau de injúria analisado após aplicação, característica inata ;Suscetibilidade: Capacidade de sobrevivência, característica inata;Tolerância: Habilidade hereditária de sobrevivência e reprodução;Resistência: De acordo com as técnicas da manejo, adaptação ao meio. Mudança na flora:
  • 6.  Único mecanismo;  2 ou + mecanismo de ação;  2 ou + moléculas, podendo ser do mesmo mecanismo de mecanismo de ação; Tipos de resistência: 6 Cruzada: Múltipla: Simples:
  • 7.  Conceito: Pressão de seleção x Doses  Altas doses;  Subdose. Resistência 7 Desenvolvimento de um ou mais biótipo(s) resistente(s).
  • 8.  Fatores Genéticos: frequência inicial, características genéticas da herdabilidade, recombinação gênica;  Fatores bioecológicos: ciclo, produção e dormência da semente, densidade de plantas;  Fatores agronômicos: (práticas culturais e herbicidas). Fatores que afetam a evolução da resistência 8
  • 9. 9 Fonte: adaptado de Adegas,2020. Casos de resistência no mundo  521 casos;  263 espécies;  92 culturas;  70 países.
  • 10. 10 Casos de resistência no Brasil Fonte: adaptado de Adegas,2020. Média de 2 casos por ano.
  • 11. Casos de resistência no Brasil 11 Espécie-nome popular Ano Mecanismo de ação Tipo de resistência Bidens pilosa - Picão Preto 1993 ALS Simples Euphorbia heterophylla - 1993 ALS Simples Bidens subalternans 1996 ALS Simples Euphorbia heterophylla 2004 ALS, PPO Múltipla Bidens subalternans 2006 ALS, Fotossistema II Múltipla Conyza sumatrensis 2017 FSII,FSI, PPO, EPSP ? Amaranthus hybridus 2018 ALS, EPSP Múltipla Fonte: adaptado de HEAT,2020. Pode ser divido em 2 fases: 1) ALS,ACCASE: folha estreita; 2) EPSP: uso disseminado.
  • 12.  Nome científico: Digitaria insularis;  Família: Poaceae;  Nomes populares: amargoso, capim- amargoso, capim-flecha, capim- pororó, vassourinha. Características:  C4, perene, herbácea, ereta, entouceirada;  Atinge uma altura de 15 a 100 cm;  Reprodução por semente e rizomas. Capim-amargoso 12 Planta em seu desenvolvimento inicial. Fonte:Giraldeli, 2020.
  • 13.  Germinação com ou sem luz;  Ciclo de até 2 anos;  Boa adaptação ao território nacional, estimando infestando a maioria dos cultivos de grãos;  Enterrio de 4 cm afeta em 90% a emergência. Capim-amargoso 13 Planta adulta. Fonte: Bianchinni, 2020.
  • 14.  2008: uso indiscriminado de Glifosato = Resistência;  2016: em áreas de plantio convencional, a fenoxaprop e haloxyfop (ACCase);  Tendência do uso: resistência múltipla a glifosato e graminicidas. Capim-amargoso 14 E como está sua resistência?
  • 15.  O ideal é que a aplicação ocorra em plantas com até 2 perfilhos;  Controle tardio: pouco eficiente; Para controle tardio: O intervalo será de acordo com o tamanho da rebrota , recomendado quando estiver entre 10 e 20 cm. 15 Capim-amargoso Controle na entressafra do sistema soja-milho 1 Herbicidas sistêmicos ( glifosato e graminicidas); 2..3* Herbicidas de contato (glufosinato de amônio e paraquat)
  • 16. Posicionamento: 16 Pré-emergência Diclosulam, flumioxazin, s-metolachlor, trifluralina Pós-emergência Cletodim, haloxyfop, glifosato, paraquat, glufosinato de amônio Controle na pós-emergência da soja: • Plantas pequenas ou rebrota: Graminicidas (cletodim, haloxyfop), em soja RR associados a glifosato; Em áreas de alta incidência: • Uso de pré-emergente ? no sistema plante aplique e um sequencial em pós emergência.
  • 17. Cenário só com problema de Amargoso: Dessecação:  Glifosato + Graminicida (din/fop)  Zapp + Select; Pós-emergência:  Graminicida Select,Verdict ;  Glufosinato de amônio Finale, Liberty. Manejo nas áreas 17
  • 18. Tiririca 18  Nome cientifico: Cyperus rotundus;  Família: Cyperaceae;  Nomes populares: Tiririca, capim-dandá, junça-aromática. Características:  Planta perene, ereta, rizomatosa e tuberosa;  Caule liso, triangulado, não ramificado;  Atinge de 10 a 60 cm;  Reprodução predominante por tubérculos. Fonte:Agrobase, 2019.
  • 19.  Fácil disseminação;  Difícil controle;  Todos os tipos de solo;  Efeito alopático. Realidade em campo no momento:  De modo geral, problema em olericultura;  Baixa incidência na soja. 19 Tiririca Protocolo Araguaia 2020. Fonte: Almeida, 2020.
  • 20. Épocas de aplicação e moléculas: 20 Pré-emergentes Imazapic , Imazethapyr, Imazapyr, Sulfentrazone, Clamazone, Alachlor, Amicarbazone, Atrazine, Ametryn Bromacil + Diuron, Imazapic + Imazetapyr, Alachlor + Clamazone, Atrazine + Simazine/S-metolachlor, Pós-emergência Planta inicial Planta tardia Planta adulta Glyphosate, Halosulfuron, Ethoxysulfuron, Imazapyr, Sulfentrazone Glyphosate,Imazapyr, Sulfentrazone Glyphosate,Imazapyr Glyphosate + Imazethapyr Glyphosate + Imazethapyr Glyphosate + Imazethapyr
  • 21. Problema na safra 19/20: 21 Tiririca - Experimentos Manejo Araguaia: 1. Sumisoya + Assist (óleo); 2. Enchadex: time GEAGRA*; 3. Zapp QI: glifosato. Zapp, mas choveu* Manejo Basf: 1. (½)Sumisoya | (½)Dual gold; 2. Basagran +Assist (óleo); 3. Basagran +Assist (óleo). Protocolo Araguaia pós aplicação. Fonte: Dias, 2020. Protocolo Basf. Fonte: Medeiros, 2019.
  • 22.  I.A.: flumioxazina;  Aplique-plante, em pós-emergência?;  Intervalo de 1 dia;  Grupo químico: Ciclohexenodicarboximida;  Mecanismo de Ação:?;  Modo de ação: não seletivo, não sistêmico;  Formulação: Pó molhável;  Dose: 120g/ha; Sumisoya 22 No máximo 1 aplicação! Necessária adição de óleo mineral ou adjuvante não iônico ! Protox
  • 23. Em pós-emergência, da planta daninha e da cultura:  Dose: 50g/ha;  Soja: 2 a 3 trifólios?;  Não sendo necessário adicionar adjuvante ou espalhante. Sumisoya 23 No máximo 1 aplicação! Não recomendado aplicar em períodos de seca! V2-V3
  • 24. Basagran 24  I.A.: bentazonazona;  Intervalo de 3 a 4 dias;  Grupo químico: benzotiadiazinona;  Mecanismo de Ação:?;  Modo de ação: seletivo, não sistêmico;  Formulação: Concentrado Solúvel;  Dose: 1,6L/ha; * Adição de adjuvante oleoso: auxilia no controle e reduz evaporação. FSII
  • 25.  Nome científico: Conyza spp;  Espécies: C.Bonariensis, C. Canadensis, C. Sumatrensis;  Família: Asteraceae;  Nomes populares: buva, voadeira, rabo-de- foguete, arranha-gato, margaridinha-do- campo, buva melosa, margaridinha-melosa; Características:  Anual, herbácea, ereta;  Caule folioso, poucas ramificações;  Reprodução por sementes; Buva 25 Planta bem desenvolvida. Fonte: Giraldeli, 2020.
  • 26.  Década de 90 com S.P.D. não faz em sua totalidade = pouca palha;  Uso do convencional;  Frequência de moléculas;  Resistência a 5 mecanismos de ação;  Mecanismos da planta;  Controle em pousio. Buva 26 E como está sua resistência?
  • 27.  Conheça o histórico da área;  Rotação de mecanismo de ação;  Uso de pré-emergentes;  Princípios básicos para aplicação;  Aplicação em pós em pequeno porte. Buva 27 Para ajudar a evitar/reduzir a resistência, que eu posso fazer?
  • 28.  É fundamental que a aplicação ocorra em plantas de até 10 cm;  Controle em plantas acima de 16 cm, sequencial de herbicidas sistêmicos e de contato. Controle da buva na pós-emergêncida soja:  Poucas opções e difícil controle!  Alternativa: clorasulan e imazetapir ( soja até V2). 28 Buva Controle na entressafra do sistema soja-milho Lavoura de Soja infestada com Buva. Fonte: Segatto, 2020.
  • 29. Posicionamento: 29 Pré-emergencia Diclosulam, sulfrentrazone, flumioxazin, Pós-emergência Paraquat, chlorimuron, glufosinato de amônio, glifosato!, saflufenacil, 2,4 – D! Controle na pós-emergência com glifosato e 2,4 - D: Glifosato: controle de outras daninhas presentes; 2,4 - D: intervalo de 1 dia entre aplicação e semeadura. Cuidado ao associação com outros produtos!
  • 30. Cenário só com problema de Buva: Manejo outonal:  10 a 15 dias na entressafra (espera a palhada sentar*);  ZappQI (Gifosato) + Mirato (2,4-D) + Spider (diclosulam | residual)  Reglone (Diquat) – 10 dias antes do plantio ou no plantio. Manejo nas áreas 30
  • 31. Diclosulan, Flumioxazin, Sulfrentrazone*:  Ação residual no solo  banco de sementes;  Associado a herbicidas sistêmicos (glifosato, 2,4-D); *apresenta variação na seletividade para soja; Paraquat, Chlorimuron, Glifosato, Glufosinato de amônio, Saflufenacil, 2,4-D:  Sequencial  rebrota;  Residual: Chlorimuron;  Saflufenacil: sinergia com glifosato. Pré e Pós emergência 31
  • 32.  Preparo da calda:  pH da água;  Compatibilidade dos produtos em mistura de tanque;  Ordem de adição e cuidados no preparo;  Condições ambientais:  Temperatura: 20 a 30°C;  Umidade: 70 a 90%;  Ventos com velocidade abaixo de 10km/h;  Ideal de 2 a 6 horas sem chuva após aplicação. Condições para aplicação 32
  • 33.  Condições fisiológicas:  Plantas estressadas = queda na absorção e translocação;  Redução do metabolismo da cultura. Condições para aplicação 33 Fonte: Andef; adaptado de Mais Soja, 2020.
  • 34. Regulagem e calibração do maquinário :  Verificação das condições físicas do pulverizador;  Limpeza do pulverizador;  Pontas de pulverização:  Cônica, Leque;  Tamanho da gota:  Muito fina; fina; média; grossa; muito grossa; extremamente grossa;  Espaçamento entre bicos e qualidade das pontas: 34 Condições para aplicação Fonte: Catálogo 51-Pt Teejet, 2011.
  • 35. 35 E a realidade no campo? André Antonio Barboza Eng. Agrônomo  Área de atuação: Lucas do Rio verde – MT;  Quais produtos tem usado/recomendado? Buva:  Dessecação: glifosato + 2,4-D;  Pré-plantio: flumizyn (plante aplique ou aplique plante);  Alguns casos: Pacto (clorosulan), e Glifosato+Imazetapyr; Amargoso:  Na dessecação pré-plantio: cletodim;  Pós-plantio: cletodim ou quisalofope.
  • 36.  Área de atuação: São João d’Aliança, Alto Paraíso de Goiás, Água Fria, Planaltina/Goiás e Buriti Alto (Niquelândia);  Como está a incidência dessas daninhas na sua região? Buva: media dificuldade de controle, mas sempre um problema. Amargoso: problema sério, região infestada. Tiririca: sem incidência, problema em HF. 36 E a realidade no campo? Vanessa Carvalho Eng. Agrônoma
  • 37. Quais produtos tem usado/recomendado? Buva:  Dessecação pré-plantio, pós-emergência: Glifosato 720, ou glifosato + 2,4-D;  Dessecação pré-plantio: saflufenacil; Amargoso:  Pré-plantio cletodim e glifosato no pós, outra opção seria a trifluralina no plante aplique; 37 E a realidade no campo? Vanessa Carvalho Eng. Agrônoma
  • 38.  https://www.scielo.br/pdf/pd/v12n1/a03v12n1.pdf;  https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-83581994000100003&lng=pt&tlng=pt;  https://www.researchgate.net/profile/Ednaldo_Borgato/publication/307967746_Resistencia_de_plantas_daninhas_a_herbicidas_Termos _e_definicoes_importantes/links/57d444ce08ae601b39a8a701.pdf;  https://www.researchgate.net/profile/Ednaldo_Borgato/publication/307967699_Criterios_para_relato_de_novos_casos_de_resistencia_ de_plantas_daninhas_a_herbicidas/links/57d444b708ae5f03b4915e19/Criterios-para-relato-de-novos-casos-de-resistencia-de-plantas- daninhas-a-herbicidas.pdf;  http://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1555;  https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/965795/1/MANEJO.GERMANI.pdf;  https://agrobaseapp.com/brazil/weed/tiririca;  Heap, I. The International Survey of Herbicide Resistant Weeds. Online. Internet. Disponível em: www.weedscience.org, acesso em 23/10/20. Referencias bibliográficas 38
  • 39. Unindo conhecimento em prol Beatriz Almeida beatrizalmeidasn@gmail.com Obrigada!