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Unindo conhecimento em prol
Corretores da acidez
superficial do solo
Nathália Eduarda Maia Pires
 Introdução;
 Reações no solo;
 Componentes dos cálculos de calagem;
 Cálculos de correção;
 Tipos de corretores de acidez;
 Super e subdosagem.
Sumário
2
(Fonte: Lavoura10, 2019.)
 Calagem: Consiste na aplicação de calcário sobre o solo.
 Origem: moagem de rochas que derivam o calcário.
 Objetivo: a neutralização do alumínio e manganês trocáveis,
elevação dos teores de cálcio e magnésio e aumento da
disponibilidade de nutrientes.
Introdução
3
 A acidez superficial é caracterizada pelo valor de pH no solo, e a
medida que a acidez aumenta, o pH diminui;
 Toda substância que é capaz de liberar H⁺ é considerada ácida.
Acidez superficial
4
Al + H
pH
 Os carbonatos (de Ca ou Mg) reagem com H do solo liberando
água e gás carbônico. O alumínio é insolubilizado na forma de
hidróxido.
Reações no solo
5
Ca CO₃
Coloides H⁺
K
P
Ca
Mg
Mo S
Ca
H⁺
Ca
H₂CO₃
CO₂H₂O
 Fornece Ca e Mg como nutrientes;
 Diminui ou elimina os efeitos tóxicos do Al, Mn e Fe;
 Diminui a fixação de P;
 Aumenta a disponibilidade do N, P , K, Ca, Mg, S e Mo no solo;
Benefícios da calagem para a planta
6
Benefícios da calagem para a planta
7
Calcário
Al³
Mn
Com a calagem
ocorre a neutralização
do alumínio e
manganês trocáveis.
Fe
Mo
Mg
K
P
Ca
SoloJá existente no solo
Aumento da
disponibilidade de
nutrientes
 Aumenta a atividade microbiana e a liberação de nutrientes,
tais como N, P, S e B, pela decomposição da matéria orgânica;
 Aumenta a produtividade das culturas como resultado de um
ou mais dos efeitos anteriormente citados.
Benefícios da calagem para a planta
8
 Aumenta a eficiência dos fertilizantes;
 Melhora as propriedades físicas do solo, proporcionando
melhor aeração, circulação de água, favorecendo o
desenvolvimento das raízes das plantas;
Benefícios da calagem para a planta
9
Benefícios da calagem para a planta
10
Ca
Mg
Al
Mo
K
S
N
P
(Fonte: Dream stime, 2020)
 O efeito mais comum das diferentes fontes de matéria orgânica
quase sempre é a elevação do pH do solo;
 Os elementos da matéria orgânica são ânions que atuam como bases
neutralizando os íons H⁺ e elevando o pH do solo;
 A calagem aumenta a disponibilidade de nitrogênio e atividade
microbiana, o que favorece a decomposição da matéria orgânica.
Influência do material orgânico na acidez do solo
11
 Método da saturação por bases:
 NC (t/ha) = [ CTC x (V₂ – V₁) x (100 / PRNT)] /100
 NC = necessidade de calcário;
 CTC = CTCpH7 (capacidade de troca de cátions) em cmolc/dm³;
 V₂ = porcentagem de saturação por bases desejada;
 V₁ = porcentagem de saturação por bases atual do solo (encontrada na
análise de solo);
 PRNT = poder relativo de neutralização total (encontrado na
embalagem do calcário).
Componentes dos cálculos de calagem
12
Componentes dos cálculos de calagem
13
 Método baseado nos teores de Al e (Ca + Mg) trocáveis:
MÉTODO MAIS UTILIZADO NO CERRADO
 Para solos com CTC maior que 4 cmolc/dm³, teor de argila acima de 15%
e teor de Ca + Mg menor que 2 cmolc/dm³, é utilizada seguinte fórmula:
 NC (t/ha) = [(2 x Al) + 2 - (Ca + Mg)] x (100 / PRNT)
 Para solos com CTC maior que 4 cmolc/dm³, teor de argila maior que
15% e teor de Ca + Mg maior que 2 cmolc/dm³, é utilizada seguinte
fórmula:
 NC (t/ha) = (2 x Al) x (100 / PRNT)
 Método SMP:
 Utilizado no Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
Componentes dos cálculos de calagem
14
 Análise de solo;
Necessidade de calagem
15
(Fonte: Terranálises, 2019.)
 Desenvolvimento radicular;
Necessidade de calagem
16
(Fonte: Flávia Freitas, 2020.)
 pH abaixo de 6 no caso da soja;
Necessidade de calagem
17
(Fonte: Mais Soja, 2017.)
Capacidade de troca de cátions
18
Diferenças entre CTC efetiva e CTC potencial ou CTCpH7
A CTC é a quantidade total de cátions que o solo pode reter a
depender de suas cargas negativas.
 CTC efetiva: é a capacidade do solo em reter cátions próximo ao
valor do pH natural, é obtida da soma dos cátions que efetivamente
podem ser trocados, nesse caso retém bases e Al;
 CTC pH7: é a quantidade de cátions ligados ao solo, ou seja,
adsorvido quando o pH é 7, nesse caso retém bases, Al e H.
Capacidade de troca de cátions
19
(Fonte: Mc Milan adaptado e traduzido por Aegro, 2019.)
 V% = (SB/ CTCp) x 100
 SB = Soma de bases;
 CTCp = capacidade de troca de cátions potencial;
 Ex.: SB = (Ca + Mg + K + Na);
CTCp = 10
V% = (4 / 10) x 100 = 40%
 V% ≥ 50 = eutrófico;
 V% < 50 = distrófico.
Saturação de bases (V%)
20
 Exemplo de uma análise de solo:
 Cultura da soja no Cerrado V₂ = 60%
 PRNT do calcário = 90%
 Cálculo de correção:
NC (t/ha) = [ CTC x (V₂ – V₁) x (100 / PRNT)] /100
NC (t/ha) = [15 x (60 – 25) x (100 / 90)] / 100
NC = 5,83 t/ha
Cálculos de correção
21
Cálculos de correção
22
 Calcule:
 NC (t/ha) = [CTC x (V₂ - V₁) x (100/ PRNT)]/100
 V₂ = 60%
 PRNT do calcário = 90%
 CTC = 12 cmolc dm⁻ᶟ
 V₁ = 23%
Cálculos de correção
23
 Solo arenoso: doses leves e mais frequentes;
 Solo argiloso: doses mais pesadas e menos frequentes;
 O calcário comum deve ser aplicado de 3 a 6 meses antes do
plantio;
Cálculos de correção
24
 A calagem deve ser feita novamente após três anos de cultivo, e
uma nova analise de solo deve ser considerada;
 No caso da soja, se a saturação por bases for menor que 40% após
os três anos, deve-se fazer a calagem para atingir 60%;
 O calcário deve ser aplicado na camada arável do solo (de 0 a
20cm);
 O período mais recomendado para fazer a calagem é logo após o
período chuvoso, porque o solo vai estar pouco úmido evitando
volatização;
Cálculos de correção
25
 A calagem deve ser feita antes das adubações;
 A calagem pode ser feita juntamente com a gessagem no modo
de aplicação a lanço;
 O ideal é que a gessagem seja feita alguns meses depois da
calagem, pois o calcário demora mais para solubilizar;
 A gessagem serve para neutralizar o Al nas camadas em que o
calcário não consegue alcançar;
Cálculos de correção
26
 Calcário calcítico:
 Maior teor de cálcio do que magnésio – até 55% de cálcio;
 Calcário magnesiano:
 Teor intermediário de magnésio – entre 5 a 12 %;
 Calcário dolomítico:
 Maior teor de magnésio e menor teor de cálcio – maior que 12% de
magnésio;
Tipos de corretores de acidez
27
Tipos de corretores de acidez
28
 SITUAÇÃO 1: Um produtor rural tem uma área plantada em um solo arenoso, e
fez uma análise laboratorial que apresentou deficiência de cálcio (em menor
quantidade) e magnésio. O produtor foi instruído a fazer calagem no solo. Qual
tipo de calcário você recomendaria? E ainda, a incorporação do calcário seria
mais rápida ou lenta de acordo com o tipo de solo?
 SITUAÇÃO 2: Em uma situação em que á a necessidade de se fazer calagem,
qual tipo de calcário você recomendaria sabendo que a disponibilidade de cálcio
é maior do que a disponibilidade de magnésio?
 SITUAÇÃO 3: Um produtor rural gostaria de adotar método de plantio direto em
sua área. Nessa condição a calagem deve ser feita antes ou durante a instalação
do sistema de plantio direto?
 Tipo de aplicação: à lanço;
 Eficiência: Após seis anos
de aplicação, apresenta
processo de acidificação
nas camada de 0 a 5 cm;
Sistema de plantio direto
29
(Fonte: IAPAR, 2015.)
 Tipo de adubação:
incorporado com grade
aradora e arado de disco;
 Eficiência: Após seis anos de
aplicação, apresenta
processo de acidificação nas
camadas de 0 a 20cm;
Sistema de plantio convencional
30
(Fonte: Inducal, 2018)
 A calagem em excesso pode ter efeito negativo na
disponibilidade de micronutrientes;
 Atrapalha o desenvolvimento radicular;
 Em caso de excesso os micronutrientes devem ser supridos
através de adubação foliar;
Superdosagem
31
Superdosagem
32
 O excesso de Ca e Mg advindos do processo de calagem podem dificultar a
absorção de k (potássio);
(Fonte: Elevagro, 2019.)
 Em caso de semeadura direta – que usa a calagem superficial – má incorporação
no solo ou excesso de calagem também pode-se observar deficiência de Mn
(manganês) nas plantas;
Superdosagem
33
(Fonte: ResearchGate, 2016.)
 A falta da calagem ou a aplicação em pequenas quantidades
podem causar:
 Acidez do solo;
 Queda na produção;
 Baixa eficiência das adubações;
 Falta de disponibilidade de nutrientes para as plantas.
Subdosagem
34
Valor R$
Curiosidades
35
Comparativo de valores de duas cidades
Cidade Tipo de calcário PRNT Valor/ ton Frete
Vila Propício -
GO Dolomítico 97% R$ 53,00 Não informado
Joviania - GO Dolomítico Não informado R$ 80,00 Retira em Catalão
 Trator:
Maquinários utilizados na calagem
36
(Fonte: John Deere, 2020.)
 Arado de disco:
Maquinários utilizados na calagem
37
(Fonte: MFrural, 2020.)
 Distribuidor de calcário:
Maquinários utilizados na calagem
38
(Fonte: Agrobill, 2020.)
Unindo conhecimento em prol
Nathália Eduarda Maia Pires
enathalia@discente.ufg.br
Obrigada!

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Corretores da acidez superficial do solo

  • 1. Unindo conhecimento em prol Corretores da acidez superficial do solo Nathália Eduarda Maia Pires
  • 2.  Introdução;  Reações no solo;  Componentes dos cálculos de calagem;  Cálculos de correção;  Tipos de corretores de acidez;  Super e subdosagem. Sumário 2 (Fonte: Lavoura10, 2019.)
  • 3.  Calagem: Consiste na aplicação de calcário sobre o solo.  Origem: moagem de rochas que derivam o calcário.  Objetivo: a neutralização do alumínio e manganês trocáveis, elevação dos teores de cálcio e magnésio e aumento da disponibilidade de nutrientes. Introdução 3
  • 4.  A acidez superficial é caracterizada pelo valor de pH no solo, e a medida que a acidez aumenta, o pH diminui;  Toda substância que é capaz de liberar H⁺ é considerada ácida. Acidez superficial 4 Al + H pH
  • 5.  Os carbonatos (de Ca ou Mg) reagem com H do solo liberando água e gás carbônico. O alumínio é insolubilizado na forma de hidróxido. Reações no solo 5 Ca CO₃ Coloides H⁺ K P Ca Mg Mo S Ca H⁺ Ca H₂CO₃ CO₂H₂O
  • 6.  Fornece Ca e Mg como nutrientes;  Diminui ou elimina os efeitos tóxicos do Al, Mn e Fe;  Diminui a fixação de P;  Aumenta a disponibilidade do N, P , K, Ca, Mg, S e Mo no solo; Benefícios da calagem para a planta 6
  • 7. Benefícios da calagem para a planta 7 Calcário Al³ Mn Com a calagem ocorre a neutralização do alumínio e manganês trocáveis. Fe Mo Mg K P Ca SoloJá existente no solo Aumento da disponibilidade de nutrientes
  • 8.  Aumenta a atividade microbiana e a liberação de nutrientes, tais como N, P, S e B, pela decomposição da matéria orgânica;  Aumenta a produtividade das culturas como resultado de um ou mais dos efeitos anteriormente citados. Benefícios da calagem para a planta 8
  • 9.  Aumenta a eficiência dos fertilizantes;  Melhora as propriedades físicas do solo, proporcionando melhor aeração, circulação de água, favorecendo o desenvolvimento das raízes das plantas; Benefícios da calagem para a planta 9
  • 10. Benefícios da calagem para a planta 10 Ca Mg Al Mo K S N P (Fonte: Dream stime, 2020)
  • 11.  O efeito mais comum das diferentes fontes de matéria orgânica quase sempre é a elevação do pH do solo;  Os elementos da matéria orgânica são ânions que atuam como bases neutralizando os íons H⁺ e elevando o pH do solo;  A calagem aumenta a disponibilidade de nitrogênio e atividade microbiana, o que favorece a decomposição da matéria orgânica. Influência do material orgânico na acidez do solo 11
  • 12.  Método da saturação por bases:  NC (t/ha) = [ CTC x (V₂ – V₁) x (100 / PRNT)] /100  NC = necessidade de calcário;  CTC = CTCpH7 (capacidade de troca de cátions) em cmolc/dm³;  V₂ = porcentagem de saturação por bases desejada;  V₁ = porcentagem de saturação por bases atual do solo (encontrada na análise de solo);  PRNT = poder relativo de neutralização total (encontrado na embalagem do calcário). Componentes dos cálculos de calagem 12
  • 13. Componentes dos cálculos de calagem 13  Método baseado nos teores de Al e (Ca + Mg) trocáveis: MÉTODO MAIS UTILIZADO NO CERRADO  Para solos com CTC maior que 4 cmolc/dm³, teor de argila acima de 15% e teor de Ca + Mg menor que 2 cmolc/dm³, é utilizada seguinte fórmula:  NC (t/ha) = [(2 x Al) + 2 - (Ca + Mg)] x (100 / PRNT)  Para solos com CTC maior que 4 cmolc/dm³, teor de argila maior que 15% e teor de Ca + Mg maior que 2 cmolc/dm³, é utilizada seguinte fórmula:  NC (t/ha) = (2 x Al) x (100 / PRNT)
  • 14.  Método SMP:  Utilizado no Rio Grande do Sul e Santa Catarina; Componentes dos cálculos de calagem 14
  • 15.  Análise de solo; Necessidade de calagem 15 (Fonte: Terranálises, 2019.)
  • 16.  Desenvolvimento radicular; Necessidade de calagem 16 (Fonte: Flávia Freitas, 2020.)
  • 17.  pH abaixo de 6 no caso da soja; Necessidade de calagem 17 (Fonte: Mais Soja, 2017.)
  • 18. Capacidade de troca de cátions 18 Diferenças entre CTC efetiva e CTC potencial ou CTCpH7 A CTC é a quantidade total de cátions que o solo pode reter a depender de suas cargas negativas.  CTC efetiva: é a capacidade do solo em reter cátions próximo ao valor do pH natural, é obtida da soma dos cátions que efetivamente podem ser trocados, nesse caso retém bases e Al;  CTC pH7: é a quantidade de cátions ligados ao solo, ou seja, adsorvido quando o pH é 7, nesse caso retém bases, Al e H.
  • 19. Capacidade de troca de cátions 19 (Fonte: Mc Milan adaptado e traduzido por Aegro, 2019.)
  • 20.  V% = (SB/ CTCp) x 100  SB = Soma de bases;  CTCp = capacidade de troca de cátions potencial;  Ex.: SB = (Ca + Mg + K + Na); CTCp = 10 V% = (4 / 10) x 100 = 40%  V% ≥ 50 = eutrófico;  V% < 50 = distrófico. Saturação de bases (V%) 20
  • 21.  Exemplo de uma análise de solo:  Cultura da soja no Cerrado V₂ = 60%  PRNT do calcário = 90%  Cálculo de correção: NC (t/ha) = [ CTC x (V₂ – V₁) x (100 / PRNT)] /100 NC (t/ha) = [15 x (60 – 25) x (100 / 90)] / 100 NC = 5,83 t/ha Cálculos de correção 21
  • 23.  Calcule:  NC (t/ha) = [CTC x (V₂ - V₁) x (100/ PRNT)]/100  V₂ = 60%  PRNT do calcário = 90%  CTC = 12 cmolc dm⁻ᶟ  V₁ = 23% Cálculos de correção 23
  • 24.  Solo arenoso: doses leves e mais frequentes;  Solo argiloso: doses mais pesadas e menos frequentes;  O calcário comum deve ser aplicado de 3 a 6 meses antes do plantio; Cálculos de correção 24
  • 25.  A calagem deve ser feita novamente após três anos de cultivo, e uma nova analise de solo deve ser considerada;  No caso da soja, se a saturação por bases for menor que 40% após os três anos, deve-se fazer a calagem para atingir 60%;  O calcário deve ser aplicado na camada arável do solo (de 0 a 20cm);  O período mais recomendado para fazer a calagem é logo após o período chuvoso, porque o solo vai estar pouco úmido evitando volatização; Cálculos de correção 25
  • 26.  A calagem deve ser feita antes das adubações;  A calagem pode ser feita juntamente com a gessagem no modo de aplicação a lanço;  O ideal é que a gessagem seja feita alguns meses depois da calagem, pois o calcário demora mais para solubilizar;  A gessagem serve para neutralizar o Al nas camadas em que o calcário não consegue alcançar; Cálculos de correção 26
  • 27.  Calcário calcítico:  Maior teor de cálcio do que magnésio – até 55% de cálcio;  Calcário magnesiano:  Teor intermediário de magnésio – entre 5 a 12 %;  Calcário dolomítico:  Maior teor de magnésio e menor teor de cálcio – maior que 12% de magnésio; Tipos de corretores de acidez 27
  • 28. Tipos de corretores de acidez 28  SITUAÇÃO 1: Um produtor rural tem uma área plantada em um solo arenoso, e fez uma análise laboratorial que apresentou deficiência de cálcio (em menor quantidade) e magnésio. O produtor foi instruído a fazer calagem no solo. Qual tipo de calcário você recomendaria? E ainda, a incorporação do calcário seria mais rápida ou lenta de acordo com o tipo de solo?  SITUAÇÃO 2: Em uma situação em que á a necessidade de se fazer calagem, qual tipo de calcário você recomendaria sabendo que a disponibilidade de cálcio é maior do que a disponibilidade de magnésio?  SITUAÇÃO 3: Um produtor rural gostaria de adotar método de plantio direto em sua área. Nessa condição a calagem deve ser feita antes ou durante a instalação do sistema de plantio direto?
  • 29.  Tipo de aplicação: à lanço;  Eficiência: Após seis anos de aplicação, apresenta processo de acidificação nas camada de 0 a 5 cm; Sistema de plantio direto 29 (Fonte: IAPAR, 2015.)
  • 30.  Tipo de adubação: incorporado com grade aradora e arado de disco;  Eficiência: Após seis anos de aplicação, apresenta processo de acidificação nas camadas de 0 a 20cm; Sistema de plantio convencional 30 (Fonte: Inducal, 2018)
  • 31.  A calagem em excesso pode ter efeito negativo na disponibilidade de micronutrientes;  Atrapalha o desenvolvimento radicular;  Em caso de excesso os micronutrientes devem ser supridos através de adubação foliar; Superdosagem 31
  • 32. Superdosagem 32  O excesso de Ca e Mg advindos do processo de calagem podem dificultar a absorção de k (potássio); (Fonte: Elevagro, 2019.)
  • 33.  Em caso de semeadura direta – que usa a calagem superficial – má incorporação no solo ou excesso de calagem também pode-se observar deficiência de Mn (manganês) nas plantas; Superdosagem 33 (Fonte: ResearchGate, 2016.)
  • 34.  A falta da calagem ou a aplicação em pequenas quantidades podem causar:  Acidez do solo;  Queda na produção;  Baixa eficiência das adubações;  Falta de disponibilidade de nutrientes para as plantas. Subdosagem 34
  • 35. Valor R$ Curiosidades 35 Comparativo de valores de duas cidades Cidade Tipo de calcário PRNT Valor/ ton Frete Vila Propício - GO Dolomítico 97% R$ 53,00 Não informado Joviania - GO Dolomítico Não informado R$ 80,00 Retira em Catalão
  • 36.  Trator: Maquinários utilizados na calagem 36 (Fonte: John Deere, 2020.)
  • 37.  Arado de disco: Maquinários utilizados na calagem 37 (Fonte: MFrural, 2020.)
  • 38.  Distribuidor de calcário: Maquinários utilizados na calagem 38 (Fonte: Agrobill, 2020.)
  • 39. Unindo conhecimento em prol Nathália Eduarda Maia Pires enathalia@discente.ufg.br Obrigada!