A revista Job! é uma publicação semestral do curso de Comunicação Social – Publicidade e Propaganda. A edição Nº16 de agosto de 2010 traz como principal foco os 20 anos de Publicidade e Propaganda acadêmica em Santa Catarina.
Além de falar sobre o curso em si, a revista traz matérias relacionadas à publicidade e a região.
1. Ficha Técnica
Por Camila
A ficha técnica traz diversas propagandas com detalhes sobre as mesmas. (Agência,
Cliente, Título, Atendimento, Diretor de Criação, Diretor de Arte, Redação, Produção Gráfica,
Planejamento/Mídia, Aprovação do Cliente).
Fotografia Regional
Por Krilaine
Na matéria Fotografial Regional, é ressaltada a diferença entre grandes centros (que
precisam de fotógrafos/estúdios especializados em diferentes áreas) e cidades menores, nas
quais é acaba se tornando difícil se manter.
Conversando com fotógrafos locais, a matéria aborda o grande empenho dos
fotógrafos, pois há uma grande necessidade do profissional ter um bom trabalho em não
somente uma modalidade fotográfica, e um pouco da história de cada um.
Durante a matéria, também é conversado sobre a pesquisa, sobre a preocupação e
dedicação para se ter um trabalho bom, ser fundamental.
20 Anos de Publicidade e Propaganda Acadêmica em Santa Catarina
Por Maria Gabriela e Laura
Dando a introdução sobre fatos dos anos 90, é destacado que nesta mesma década,
surge o curso de Publicidade e Propaganda em Santa Catarina. Explicando que em capitais
nacionais o curso já era muito bem visto, em Santa Catarina foi preciso muito trabalho,
principalmente por parte da FURB para montar a estrutura necessária para o curso. Sem
muitos livros, com dificuldades para encontrar professores e com uma estrutura bem precária
em seu começo.
Depois da iniciativa da FURB, outras universidades começaram e ver a publicidade
como uma área promissora, trazendo profissionais qualificados, laboratórios e materiais de
apoio.
Após isso, surgiram grandes eventos de publicidade, e neste mesmo ponto a internet
gerou seu grande estourou juntamente com as evoluções técnicas, fazendo com que a
publicidade toda sofresse uma grande alteração comparada com a dos anos 90.
Corel Draw, amador para profissionais?
Por Francine
Ressaltando a importância de um profissional ter que saber manusear Corel para
conseguir entrar na área gráfica de forma rápida. Porém, diversos profissionais da área não
recomendam o Corel e o têm como um software amador, que tenta ser tudo um pouco e
acabando tento péssima qualidade.
Em entrevista com Ubirajara Camargo Campos (Bira), Bira comenta os grandes
problemas do Corel e como ele acabou não se desenvolvendo para outras plataformas e a
influência da Apple, trazendo o Adobe como algo jovial e criativo. Substituindo o Corel, um
2. software que fazia um pouco de cada coisa com má qualidade, pelo Adobe, que conta com
diversos programas com uma especialização apenas, o Adobe agiliza os processos.
Mas, apesar de tudo, Bira comenta que com a evolução do software, muitos ainda
utilizarão o Corel Draw, porém, acima do software, o que realmente importa é o resultado.
Eu Recomendo!
Por Ananda
Dicas de livros, filmes e músicas, trazendo uma pequena sinopse sobre cada um.
É possível?
Por Edilson
Colocando como foco da matéria uma dúvida comum entre estudantes de Publicidade,
que é se agências de propaganda locais tem condições e oportunidade de atender contas de
âmbito nacional, conversou-se com Romeu Reichert e Fábio Luciano Schmitz.
Romeu explica que a grande dificuldade é quebrar paradigmas, e que há vantagens se
o marketing um cliente com conta nacional encontra-se próximo a uma agência local, por
poder ser mais produtiva, assertiva e melhor relacionamento.
Segundo Fábio, pessoas procuram agências maiores em grandes centros por oferecem
estruturas maiores e um trabalho mais qualificado. Porém, segundo Fábio, nos dias de hoje,
estrutura não significa criatividade.
A matéria ressalta como a Free Multiagência e a Seven Comunicação Total trabalhou
com contas nacionais e como cresceram com isto. E, como após isto, muitas empresas
perceberam como a proximidade com suas agências pode ser produtiva e trazer benefícios
para a empresa tanto quanto para a agência.
Clube de Criação de Santa Catarina se fortalece com o lançamento do seu site e prevê uma
série de ações no segundo semestre
Por Alexandre Guedes
Depois de um longo tempo inativo, o Clube de Criação de Santa Catarina volta com
tudo. Com o lançamento do site, a proposta é criar uma ponte que liga criativos catarinenses
às entidades, criando assim um ambiente de melhoria profissional em prol do fortalecimento
catarinense. O clube também promoveu eventos e palestras chamados Nights Clubes, nos
quais os convidados eram grandes nomes da criação do país.
A principal bandeira do CC,SC é unir os criativos do estado em prol de um produto final
cada vez melhor, e também auxiliar universidades e entidades de ensino para gerar uma
qualificação melhor do profissional catarinense.
Por isso, foi criado um “braço” acadêmico do CC,SC com objetivo de auxiliar na
divulgação dos eventos da entidade.
3. Introdução Projeto Clube Acadêmico
Por Pedro Freidberger e Josué Klein
A pesquisa que iniciou como um trabalho de conclusão de curso, aliada à volta do
Clube de Criação, se tornou uma aplicação prática e útil para o Clube.
Com o incentivo dos coordenadores da reestruturação da nova fase do Clube, o
projeto surge da proposta de atender o cliente mais desafiador de todos, o próprio
publicitário.
Foi assim que o projeto se desenvolveu, de modo a propor novas experiências e
desafios, sempre buscando estreitar relações, nas quais todos possam ser beneficiados.
Comunicação e Marketing da Colcci
Por Camila e Rafaela
Nesta matéria, em conversa com Daniel Mafra que trabalha como relações públicas da
Colcci, é relatada um pouco da trajetória da empresa desde seu início até o que se tornou
hoje.
Fundada em 1986 em Brusque a Colcci em seu início não tinha boa estrutura nem
localização, e em 2000 o Grupo AMC, também conhecido como Manegotti comprou a empresa
e investiu fortemente em marketing e distribuição.
Daniel comenta que a marca que começou como barata e popular acabou se
sofisticando, causando uma mudança de estilo rápida no qual a marca se manteve e apenas o
produto sofreu alterações.
A Manegotti viu uma grande oportunidade na Colcci na qual a matéria-prima era
fornecida pela própria empresa.
Mesmo com grandes dificuldades para entrar em desfiles de moda, a Colcci conseguiu
se posicionar, e o contrato com a Gisele Bündchen até trouxe uma maior dificuldade para a
empresa entrar em desfiles, pois quando ela desfilava todo o foco era para ela, deixando
assim, outras marcas de lado.
De fortes contatos, a Colcci agora anuncia em editoras nacionais tais como Abril, Caras,
Globo, mostrando que é uma marca acessível com boas roupas, e é isso que as pessoas
buscam.
Qual a Definição para Essas Mídias Alternativas?
Por Francine e Janaina
Com as tecnologias e inovações, novas formas de mensagens surgem para novos
consumidores. A publicidade se adapta e segue a tendência que está cada vez mais visível, na
qual mídias que fogem dos padrões básicos ganhem espaço.
Como os consumidores quase não ficam mais em casa, sempre apressados, a
publicidade precisa saber como conseguir a atenção dos clientes. Shoppings já trabalham com
grandes painéis, assim como academias, conveniências, entre outros, buscam novas formas de
gerar maior impacto.
As mídias alternativas têm como grande ponto positivo segmentar a mensagem para
um público específico, aumentando sua chance de repercussão. Mesmo não tão
popularizadas, as mídias estão ganhando seu espaço.
Em entrevista com Deise Sapelli e Fernanda Gomes, é possível perceber como a
utilização destas novas mídias vem crescendo. Mesmo sendo difícil de medir os resultados, as
4. agências se preocupam em trazer novas alternativas de comunicação para o cliente,
dependendo do perfil do mesmo.
Na região há uma grande dificuldade pôr em prática mídias alternativas, algumas ações
necessitam de autorização ou suporte de empresas que aqui são quase inexistentes. Além de
tudo, em grandes cidades há mapeamento feito, conseguindo segmentar os grupos e suas
atividades, rotinas.
Mesmo assim, a questão é ousar, pois todos gostam quando sai algo diferente e gera
bastante boca-a-boca.
Brinda que é Daqui
Por Maria Gabriela, Nathália e Ananda
Cervejarias locais começaram tímidas e permaneceram assim por um grande tempo
até alcançarem o reconhecimento que hoje tem. A Eisenbahn, que nasceu da simples proposta
de produzir cerveja se tornou muito conhecida.
Pegando inspiração longe daqui, Juliano e seu irmão que são os fundadores da
Eisenbahn, obtiveram sucesso em sua marca.
Com o auxilio da Oktoberfest, que dedicou um espaço da festa apenas para cervejarias
locais, empresas locais competem com grandes fabricantes.
Assim como vender o produto, a comunicação também é diferenciada, e torna ainda
mais difícil para cervejarias locais aparecerem por não serem massificados. Tendo como
aspecto importante a valorização de serem artesanais, as empresas tem seu caráter explorado.
Porém a localização, no vale do Itajaí, faz com que turistas busquem conseguir um
pouco da cultura aqui presente, tendo a cerveja como grande parte dela.
Mesmo “pequenas”, as cervejarias locais têm seu espaço no mercado e estão sempre
presentes na cultura local.
Chá das cinco. Que Começa as quatro e termina as seis.
Por Janaina e Laura
Visando fugir da corrida cotidiana, inspirando em programas “all talk” como “Pânico” e
“Pretinho Básico”, em 2004 surgiu o “Chá das Cinco”. Em entrevista com Joe Junior, ele relata
que o “Chá das Cinco”, um programa da Rádio Studio FM de Jaraguá do Sul, levou um tempo
para ser abraçada por seu público e procura tratar de temas onde o ouvinte possa refletir
sempre antenados nas atualidades.
Sempre atualizando vinhetas e playlists, o espaço para veicular as propagandas
continua intacto, sempre presente.
Joe também afirma que o rádio está sempre vivo, é além de tudo um amigo. Com estes
avanços tecnológicos, no qual as pessoas acabam se desligando do mundo, o radialista se
torna um companheiro.
5. Café Com Leite
Por Everton Darolt
O programa Café com leite é um projeto universitário na área de rádio que visa
emplacar um podcast envolvendo alguma emissora da região. Tendo sua interação com
ouvintes sendo feita através do twitter e em comentários em blog, o Café com Leite busca
também sempre trazer algum profissional ou acadêmico de outro semestre.
Tendo cada integrante trazendo um assunto para ser pesquisado e saber sobre o que
se trata, o programa traz um bate papo tranquilo, visando divulgar o curso para os
acadêmicos, futuros acadêmicos estudantes de ensino médio e internautas de plantão.
Marketing Político ou de Produto?
Por Laura e Maria Gabriela
Assim como o lançamento de um produto, o candidato político tem seus macetes para
realizar um discurso vencedor. O marketing politico faz da internet sua grande aliada, algo
além de apenas o carisma. Fóruns de debates locais foram muito utilizados por leitores da
região.
Portanto, ainda existe fortemente o marketing político que auxilia os candidatos a
atingirem os leitores. Em conversa com Luis Augusto Zillmer Cardoso e Maikon Werner, Zillmer
afirma que as principais diferenças entre marketing politico e de produto são: o eleitor adquire
o produto por obrigação da lei, e tende a ser passivo, vendo melhoras a longo prazo. O
produto por sua vez enfrenta forte campanha negativa dos concorrentes e o tempo de decisão
é curto. Mas acima de tudo, o mais importante é o eleitor, que são a fonte primária de
pesquisa dos candidatos.
Já para Werner, o candidato não é um produto, pois no marketing político, o candidato
trabalha com pensamentos, ideologias, entre outros. A maturidade do eleitor cresce
constantemente. Hoje, produto ruim não vende muito mais por causa da comunicação e com a
politica não será diferente.
Werner também cita que campanhas grandes como as do Estados Unidos, que
geraram grande êxito na internet foram consequências de uma boa campanha no offline, pois
as pessoas queriam mudar.
Mesmo assim, em nossa região mesmo tendo um eleitor qualificado para estas
mudanças onlines, não tem tamanha repercussão pois é importante desenvolver uma
presença online compatível com aquilo que o eleitor catarinense espera.
Zillmer completa dizendo que o eleitor 2.0 está ai, mas que a presença do candidato e
do eleitor é importante e não pode se perder de vista que a política é feita de pessoas.