4. SOBRE
Artur da Costa e Silva foi um militar e político brasileiro, sendo o vigésimo
sétimo Presidente do Brasil , o segundo do regime militar.
Costa e Silva era marechal do Exército Brasileiro quando assumiu a presidência
da república e já havia ocupado o Ministério da Guerra no governo anterior.
Seu governo iniciou a fase mais dura e brutal do regime ditatorial militar, à qual
o general Emílio Garrastazu Médici, seu sucessor, deu continuidade.
Sob o governo Costa e Silva foi promulgado o AI-5, que lhe deu poderes para
fechar o Congresso Nacional, cassar políticos e institucionalizar a repressão, visto
que no seu governo houve um aumento significativo das atividades subversivas.
Essa repressão ocorreu por meios legais e ilegais, como torturas contra
militantes de esquerda.
5. VIDA MILITAR
Filho de comerciantes portugueses da Ilha da Madeira, Artur da Costa e Silva
inicia sua carreira militar ao ingressar no Colégio Militar de Porto Alegre, onde
conclui como primeiro da turma ou aluno-comandante.
Destacou-se por ter exercido o comando da 3ª Região Militar, de 1957 a 1959,
da 2ª Divisão de Exército e o comando do IV Exército de agosto de 1961 a
setembro de 1962, quando passou a chefe do departamento geral de pessoal e
depois a chefe do departamento de produção e obras.
Como ministro da Guerra, tomou a posição de defensor dos interesses da
chamada linha dura da ultradireita no interior das Forças Armadas e com o AI-2
que transferiu a eleição do novo presidente para o Congresso Nacional
Se impôs como candidato à sucessão de Castelo Branco e alijando os militares
castelistas - como o futuro presidente Ernesto Geisel e seu futuro
auxiliar Golbery do Couto e Silva - de postos de responsabilidade.
6. NA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Costa e Silva tomou posse em 15 de março de 1967, em meio a grandes
expectativas quanto ao progresso econômico e a redemocratização do país.
Nesse dia, entrou em vigor a Constituição de 1967 e expirou-se o prazo de
vigência do Ato Institucional nº 2
No campo econômico, o governo Costa e Silva buscou aplicar uma política de
desenvolvimento capaz de aproximar os setores médios ao novo regime.
Costa e Silva convocou os tecnocratas para assumir dois importantes postos
ministeriais: Delfim Neto para o Ministério da Fazenda e Hélio Beltrão no
Ministério do Planejamento. Com o apoio dessas duas figuras, o governo
desenvolveu o Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG).
Esse plano tinha como principais metas conter o processo inflacionário e a
retomada do crescimento econômico nacional.
O governo empreendeu uma série de mudanças que reduziam o consumo por
meio do congelamento salarial e a abertura da economia ao capital estrangeiro.
7. REALIZAÇÕES
Desenvolveu o Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG).
Durante seu governo forma formados:
(CIEX) O Centro de Informações do Exército
(CISA) Centro de Informações da Aeronáutica
(CENIMAR) Centro de Informações da Marinha
(CCC) O Centro de Caça aos Comunistas
(TFP) grupo católico Tradição, Família e Propriedade
(MAC) Movimento Anti-comunista
8. No final do ano de 1968, o presidente Costa e Silva anunciou a instalação do
Ato Institucional nº 5. Mais conhecido como AI-5, o decreto federal dava fim a
todos os direitos civis.
Com tal medida, a perseguição política entrava em seus “anos de chumbo”,
marcados pelas torturas, mortes e prisões que comporiam os sombrios
“porões da ditadura”.
Enquanto a repressão se fortalecia, um novo episódio autoritário tomou
conta do governo com o afastamento do presidente Costa e Silva, então
vítima de um derrame cerebral.
O vice-presidente, Pedro Aleixo, foi impedido de assumir o cargo presidencial
pelas lideranças militares que dirigiam o regime
E indicaram o ex-chefe do Serviço Nacional de Informações, Emilio Garrastazu
Médici, como novo presidente do Brasil.
FIM DO MANDATO