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SISTEMAS DE PROTEÇÃO
E PREVENÇÃO
MÓDULO 8
AGENDA
1. Sistemas de
prevenção e
proteção
• Vazamentos
• Derrames
4. Controle de exposição
e emissões de vapores
• Características
• Riscos
2. Sistema de drenagem
pluvial e oleosa
• Canaletas
• Caixa separadora água-óleo
3. Controle de
fontes de ignição
• Equipamentos à
prova de explosão
• Sistema de aterramento
POTENCIAL DE INCÊNDIO
E EXPLOSÕES
INTOXICAÇÃO DE PESSOAS
CONTAMINAÇÃO
DO MEIO AMBIENTE
DERRAMES E VAZAMENTOS
ARMAZENAGEM SUBTERRÂNEA
TUBULAÇÕES
ABASTECIMENTO
Líquidos
GNV
ÁREAS DE POTENCIAS VAZAMENTOS
TANQUES DE PAREDE
SIMPLES REVESTIDOS
TANQUES PAREDE
DUPLA
PREVENÇÃO NO SISTEMA DE ARMAZENAMENTO
TUBULAÇÕES PEAD
VÁLVULA DE RETENÇÃO
PREVENÇÃO NO SISTEMA DE TUBULAÇÕES
VÁLVULA DE RETENÇÃO
CÂMARA DE CONTENÇÃO (“SUMPS”)
SISTEMA ELETRÔNICO DE DETECÇÃO
PREVENÇÃO NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO
PROTEÇÃO CONTRA VAZAMENTOS
TANQUES DE PAREDE SIMPLES REVESTIDOS
TANQUES PAREDE DUPLA
TUBULAÇÕES PEAD
VÁLVULA DE RETENÇÃO
SISTEMA ELETRÔNICO DE DETECÇÃO
TANQUES DE PAREDE SIMPLES
REVESTIDOS
Camada externa revestida:
• material não metálico
• material não agredido pelo solo
• contém o produto em caso de furo
PROTEÇÃO CONTRA VAZAMENTOS
TANQUES DE PAREDE DUPLA
(JAQUETADOS)
Tanque interno em aço
Tanque externo em material não
metálico
Interstício entre os dois tanques
• poço de monitoramento
• sensores ligados a alarme
PROTEÇÃO CONTRA VAZAMENTOS
CÂMARA DE CONTENÇÃO
(“SUMP”) DE TANQUES
Contenção de vazamentos em conexões,
impedindo contato com o solo.
Envolve as conexões das tubulações de
sucção e de respiro com a tampa do
tanque.
Sensor em seu interior.
Material não corrosível  PEAD
PROTEÇÃO CONTRA VAZAMENTOS
TUBULAÇÕES PEAD
Revestidas internamente.
Não sofrem agressão do solo.
Permitem instalação sem emendas.
Utilização:
• entre os tanques e as bombas
• linhas da descarga à distância
• ligações dos filtros
PROTEÇÃO CONTRA VAZAMENTOS
VÁLVULAS DE RETENÇÃO
Mantêm as linhas de sucção cheias e
abaixo da pressão atmosférica
• em caso de furo na tubulação, produto
escoa para o tanque
Utilização:
• bombas de abastecimento
• filtro prensa
PROTEÇÃO CONTRA VAZAMENTOS
SISTEMA ELETRÔNICO DE
DETECÇÃO
Indicação ou monitoramento da
estanqueidade:
• interstício nos tanques de parede
dupla (poço)
• controle de estoque de produto nos
tanques
• câmara de contenção de bombas de
abastecimento e filtros
Detecta a presença de líquido
(produto e água) através de sensor.
PROTEÇÃO CONTRA VAZAMENTOS
DESCARGA DE CAMINHÕES TANQUE
ABASTECIMENTO DE VEÍCULOS
ÁREAS DE POTENCIAIS DERRAMES
DESCARGA SELADA
Evita derrames na conexão mangote-
tanque subterrâneo.
PROTEÇÃO CONTRA DERRAMES NA DESCARGA
“SPILL CONTAINER”
Proteção extra para pequenos derrames
PROTEÇÃO CONTRA DERRAMES NA DESCARGA
BICOS AUTOMÁTICOS
VÁLVULAS “BREAKAWAY”
VÁLVULAS ANTIABALROAMENTO
PROTEÇÃO CONTRA DERRAMES NO ABASTECIMENTO
BICO AUTOMÁTICO
Desligamento automático
com a bomba.
Utilização:
• bombas de abastecimento
PROTEÇÃO CONTRA DERRAMES NO ABASTECIMENTO
VÁLVULA “BREAKAWAY”
Corta o fluxo de combustível
PROTEÇÃO CONTRA DERRAMES NO ABASTECIMENTO
VÁLVULAS ANTIABALROAMENTO
Instaladas em unidades que operam
com pressão positiva
• em caso de abalroamento bloqueiam o
fluxo de combustível
Utilização:
• bombas de abastecimento
PROTEÇÃO CONTRA DERRAMES NO ABASTECIMENTO
CÂMARA DE CONTENÇÃO
(“SUMP”) DE BOMBAS E FILTROS
Contenção de vazamentos em conexões e
derrames, impedindo contato com o solo.
Envolve as conexões das tubulações com as
bombas e filtros.
Sensor em seu interior.
Material não corrosível  PEAD
PROTEÇÃO CONTRA DERRAMES NO ABASTECIMENTO
PROCEDIMENTOS QUE EVITAM DERRAMES
DESCARGA DE
CAMINHÕES TANQUE
Calcular o espaço disponível
no tanque antes da descarga.
Conectar cuidadosamente
o mangote ao bocal do
tanque subterrâneo.
ABASTECIMENTO
DE VEÍCULOS
Programação correta da bomba.
Não travamento “artificial”
do bico automático.
Acompanhamento da operação.
Atenção ao desarme do
bico automático.
PROCEDIMENTOS QUE EVITAM DERRAMES
MANUTENÇÃO DE
EQUIPAMENTOS
Cuidar para que o produto
perdido nas bombas e filtros
fique retido nos “sumps”.
PROCEDIMENTOS QUE EVITAM DERRAMES
REVISÃO
Derrames e vazamentos
podem ser evitados ?
Sim ou Não ?
SIM.
Por quê?
Materiais e equipamentos modernos
Procedimentos
SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL E OLEOSA
FINALIDADE
Garantir que todo produto que caia no
chão seja recolhido e tratado antes
que vá para o solo e corpos d’água, e
também para rede pública de águas
pluviais.
SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL E OLEOSA
COMPONENTES
Cobertura da área de bombas
Pista de abastecimento impermeável
Canaletas de contenção
Caixas separadoras água-óleo
SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL E OLEOSA
FINALIDADE
Evitar a “lavagem” da pista de
abastecimento pela água das chuvas.
Proteger as bombas de abastecimento
do sol e calor excessivo.
COBERTURA DA ÁREA DE BOMBAS
CARACTERÍSTICAS
Circundada por canaletas de
contenção.
Caimento para as canaletas de
contenção.
Não recebe águas pluviais das
coberturas.
PISTA DE ABASTECIMENTO EM CONCRETO
CARACTERÍSTICAS
Internas à projeção da cobertura.
Direcionam o fluxo para a caixa
separadora água-óleo.
CANALETAS DE CONTENÇÃO
FINALIDADE
Receber resíduos oleosos gerados.
Separar a água dos resíduos oleosos.
Permitir o lançamento de efluentes
dentro dos padrões ambientais.
CAIXA SEPARADORA ÁGUA E ÓLEO
REVISÃO
Derrames na pista
podem ser lavados para
os bueiros?
Sim ou Não ?
NÃO.
Por quê?
Bueiros estão ligados à
rede pública.
PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
MEDIDAS E AÇÕES
ENVOLVENDO A ELETRICIDADE
Equipamentos
• à prova de explosão
• intrinsecamente seguros
• sistema de aterramento
Instalações elétricas bem mantidas.
Procedimentos operacionais
e de segurança.
CONTROLE DE FONTES DE IGNIÇÃO
EQUIPAMENTO À PROVA DE
EXPLOSÃO
A explosão em seu interior não
passa para o ambiente.
Resfria gases da explosão
• indicado para Áreas Classificadas
• não é vedado
CONTROLE DE FONTES DE IGNIÇÃO
EQUIPAMENTO
INTRINSECAMENTE SEGURO
Corrente elétrica tão baixa que não
provoca ignição.
• indicado para Áreas Classificadas
• certificado especial
CONTROLE DE FONTES DE IGNIÇÃO
SISTEMA DE ATERRAMENTO
Escoar para a terra a eletricidade
estática:
• gerada nas operações
• acumulada em estruturas,
suporte, carcaças etc
Testado regularmente.
CONTROLE DE FONTES DE IGNIÇÃO
PROCEDIMENTOS
Abastecimento de Veículos
Descarga de Caminhões Tanque
GNV
Aferição de Bombas
PROCEDIMENTOS QUE PREVINEM INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
ABASTECIMENTO DE VEÍCULOS
Usar EPIs adequados:
• previne centelhas por atrito
• previne eletricidade estática
Motor do veículo desligado.
Proibição do fumo e uso de
celulares ou aparelhos eletrônicos.
Evitar abastecimento
em recipientes portáteis.
PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
ABASTECIMENTO DE VEÍCULOS
Programar as bombas corretamente e
atenção ao abastecimento.
Usar o bico no “automático”.
Escorrer o bico para dentro do tanque
do veículo antes de removê-lo.
Não jogar o bico por baixo do veículo.
Interromper, imediatamente, o
abastecimento na eventualidade de
uma emergência.
PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
DESCARGA DE CAMINHÕES TANQUE
Antes da chegada do caminhão tanque:
Paralisar qualquer tarefa de manutenção
na pista ou em local próximo à descarga
assim que o caminhão tanque chegar ao
posto.
PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
DESCARGA DE CAMINHÕES TANQUE
Antes da chegada do caminhão tanque:
Verificar as condições de segurança para
a operação, evitando improvisos.
Assegurar que o espaço disponível em
cada tanque é suficiente.
PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
DESCARGA DE CAMINHÕES TANQUE
Antes de iniciar a descarga:
Usar EPIs adequados:
• calçado com solado de borracha e
sem pregos ou partes metálicas
• uniforme de algodão ou tecido não
gerador de eletricidade estática
Orientar o motorista na manobra do
caminhão.
PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
DESCARGA DE CAMINHÕES TANQUE
Antes de iniciar a descarga:
Isolar a área evitando a passagem de
pedestres e veículos.
Garantir que o motorista:
• use EPIs
• acione o freio de mão
• desligue o motor
• aterre o caminhão
Posicionar sinalização de segurança e
extintores.
PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
DESCARGA DE CAMINHÕES TANQUE
Antes de iniciar a descarga:
Garantir que não existam objetos no interior
dos bolsos (isqueiro, caneta, celular etc) que
possam cair e gerar faíscas.
Utilizar lanterna à prova de explosão.
PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
DESCARGA DE
CAMINHÕES TANQUE
Antes de iniciar a descarga:
Garantir que não existam objetos no
interior dos bolsos (isqueiro, caneta,
celular, etc.) que possam cair e gerar
faíscas.
Utilizar lanterna à prova de explosão.
PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
DESCARGA DE CAMINHÕES TANQUE
Antes de iniciar a descarga:
Paralisar as bombas de abastecimento do
tanque subterrâneo ou do compartimento
que for receber o produto.
PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
DESCARGA DE CAMINHÕES TANQUE
Durante a descarga:
Manter atenção aos respiros dos tanques
durante toda a descarga, paralisando a
operação caso produto seja expelido pelo
respiro.
Atenção para pessoas fumando próximo à
área de descarga.
Certificar-se da ausência de vazamentos.
Paralisar a operação em caso de
vazamento.
PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
DESCARGA DE CAMINHÕES TANQUE
Após a descarga:
Verificar o “spill container” ou a caixa de
chão de descarga utilizada.
Liberar o caminhão, auxiliando-o na saída
do posto.
PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
SISTEMA COMPRESSÃO DE GNV
Área restrita e ventilada.
Sem equipamentos elétricos
que não os do sistema.
Válvulas de proteção.
Dedicação exclusiva a GNV.
PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
SISTEMA DE COMPRESSÃO DE GNV
Cuidados específicos:
• inspeções periódicas
• manutenção por empresa especializada
• atenção para vazamentos
PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
ABASTECIMENTO DE GNV
Usar EPIs adequados:
• calçado com solado de borracha e
sem pregos ou partes metálicas
• uniforme de algodão
Motor do veículo desligado.
Proibição do fumo e uso de celulares ou
aparelhos eletrônicos.
PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
ABASTECIMENTO DE GNV
Assegurar que o veículo está
licenciado para rodar com GNV.
Garantir o aterramento do
veículo.
PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
ABASTECIMENTO DE GNV
Atenção para:
• pressão de abastecimento
• vazamentos no cilindro do
carro, bico e “dispenser”
Parar o abastecimento, tomar as
providências necessárias para
reiniciar o abastecimento.
PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
AFERIÇÃO DE BOMBAS
Usar EPIs adequados:
• calçado com solado de borracha
e sem pregos ou partes metálicas
• uniforme de algodão ou tecido
não gerador de eletricidade
estática
• luvas de PVC com forro
Cercar a área em torno da bomba.
PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
AFERIÇÃO DE BOMBAS
Certificar-se da ausência de fonte potencial
de ignição próxima ao local dos testes:
• cigarros acesos
• celulares
• equipamentos elétricos
Posicionar extintor de incêndio PQS.
Aterrar o balde e a medida calibrada.
Manter tanques fechados.
PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO
Desligar e isolar a(s) bomba(s)
próximas a áreas onde serviços estão
sendo realizados.
Não permitir a presença de fontes de
ignição nas proximidades das
bombas.
PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
EXPOSIÇÃO E EMISSÃO DE VAPORES
EMISSÃO DE VAPORES
Descarga de caminhões tanque
• operação do respiro de tanques
• mangote e conexões
Abastecimento de veículos
• bicos
• operação do respiro de tanques
Manutenção e limpeza da
caixa separadora água e óleo.
EXPOSIÇÃO E EMISSÃO DE VAPORES
RISCOS
Incêndios e explosões.
Comprometimento da saúde.
Em concentrações elevadas,
poluição atmosférica.
EXPOSIÇÃO E EMISSÃO DE VAPORES
Equipamentos adequados,
procedimentos obedecidos 
Previnem e controlam os riscos!
RISCOS EXISTEM!
Mas a prevenção faz
a diferença!
SISTEMAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE
OBRIGADO!
ATÉ O PRÓXIMO BLOCO.

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  • 1. SISTEMAS DE PROTEÇÃO E PREVENÇÃO MÓDULO 8
  • 2. AGENDA 1. Sistemas de prevenção e proteção • Vazamentos • Derrames 4. Controle de exposição e emissões de vapores • Características • Riscos 2. Sistema de drenagem pluvial e oleosa • Canaletas • Caixa separadora água-óleo 3. Controle de fontes de ignição • Equipamentos à prova de explosão • Sistema de aterramento
  • 3. POTENCIAL DE INCÊNDIO E EXPLOSÕES INTOXICAÇÃO DE PESSOAS CONTAMINAÇÃO DO MEIO AMBIENTE DERRAMES E VAZAMENTOS
  • 5. TANQUES DE PAREDE SIMPLES REVESTIDOS TANQUES PAREDE DUPLA PREVENÇÃO NO SISTEMA DE ARMAZENAMENTO
  • 6. TUBULAÇÕES PEAD VÁLVULA DE RETENÇÃO PREVENÇÃO NO SISTEMA DE TUBULAÇÕES
  • 7. VÁLVULA DE RETENÇÃO CÂMARA DE CONTENÇÃO (“SUMPS”) SISTEMA ELETRÔNICO DE DETECÇÃO PREVENÇÃO NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO
  • 8. PROTEÇÃO CONTRA VAZAMENTOS TANQUES DE PAREDE SIMPLES REVESTIDOS TANQUES PAREDE DUPLA TUBULAÇÕES PEAD VÁLVULA DE RETENÇÃO SISTEMA ELETRÔNICO DE DETECÇÃO
  • 9. TANQUES DE PAREDE SIMPLES REVESTIDOS Camada externa revestida: • material não metálico • material não agredido pelo solo • contém o produto em caso de furo PROTEÇÃO CONTRA VAZAMENTOS
  • 10. TANQUES DE PAREDE DUPLA (JAQUETADOS) Tanque interno em aço Tanque externo em material não metálico Interstício entre os dois tanques • poço de monitoramento • sensores ligados a alarme PROTEÇÃO CONTRA VAZAMENTOS
  • 11. CÂMARA DE CONTENÇÃO (“SUMP”) DE TANQUES Contenção de vazamentos em conexões, impedindo contato com o solo. Envolve as conexões das tubulações de sucção e de respiro com a tampa do tanque. Sensor em seu interior. Material não corrosível  PEAD PROTEÇÃO CONTRA VAZAMENTOS
  • 12. TUBULAÇÕES PEAD Revestidas internamente. Não sofrem agressão do solo. Permitem instalação sem emendas. Utilização: • entre os tanques e as bombas • linhas da descarga à distância • ligações dos filtros PROTEÇÃO CONTRA VAZAMENTOS
  • 13. VÁLVULAS DE RETENÇÃO Mantêm as linhas de sucção cheias e abaixo da pressão atmosférica • em caso de furo na tubulação, produto escoa para o tanque Utilização: • bombas de abastecimento • filtro prensa PROTEÇÃO CONTRA VAZAMENTOS
  • 14. SISTEMA ELETRÔNICO DE DETECÇÃO Indicação ou monitoramento da estanqueidade: • interstício nos tanques de parede dupla (poço) • controle de estoque de produto nos tanques • câmara de contenção de bombas de abastecimento e filtros Detecta a presença de líquido (produto e água) através de sensor. PROTEÇÃO CONTRA VAZAMENTOS
  • 15. DESCARGA DE CAMINHÕES TANQUE ABASTECIMENTO DE VEÍCULOS ÁREAS DE POTENCIAIS DERRAMES
  • 16. DESCARGA SELADA Evita derrames na conexão mangote- tanque subterrâneo. PROTEÇÃO CONTRA DERRAMES NA DESCARGA
  • 17. “SPILL CONTAINER” Proteção extra para pequenos derrames PROTEÇÃO CONTRA DERRAMES NA DESCARGA
  • 18. BICOS AUTOMÁTICOS VÁLVULAS “BREAKAWAY” VÁLVULAS ANTIABALROAMENTO PROTEÇÃO CONTRA DERRAMES NO ABASTECIMENTO
  • 19. BICO AUTOMÁTICO Desligamento automático com a bomba. Utilização: • bombas de abastecimento PROTEÇÃO CONTRA DERRAMES NO ABASTECIMENTO
  • 20. VÁLVULA “BREAKAWAY” Corta o fluxo de combustível PROTEÇÃO CONTRA DERRAMES NO ABASTECIMENTO
  • 21. VÁLVULAS ANTIABALROAMENTO Instaladas em unidades que operam com pressão positiva • em caso de abalroamento bloqueiam o fluxo de combustível Utilização: • bombas de abastecimento PROTEÇÃO CONTRA DERRAMES NO ABASTECIMENTO
  • 22. CÂMARA DE CONTENÇÃO (“SUMP”) DE BOMBAS E FILTROS Contenção de vazamentos em conexões e derrames, impedindo contato com o solo. Envolve as conexões das tubulações com as bombas e filtros. Sensor em seu interior. Material não corrosível  PEAD PROTEÇÃO CONTRA DERRAMES NO ABASTECIMENTO
  • 23. PROCEDIMENTOS QUE EVITAM DERRAMES DESCARGA DE CAMINHÕES TANQUE Calcular o espaço disponível no tanque antes da descarga. Conectar cuidadosamente o mangote ao bocal do tanque subterrâneo.
  • 24. ABASTECIMENTO DE VEÍCULOS Programação correta da bomba. Não travamento “artificial” do bico automático. Acompanhamento da operação. Atenção ao desarme do bico automático. PROCEDIMENTOS QUE EVITAM DERRAMES
  • 25. MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS Cuidar para que o produto perdido nas bombas e filtros fique retido nos “sumps”. PROCEDIMENTOS QUE EVITAM DERRAMES
  • 26. REVISÃO Derrames e vazamentos podem ser evitados ? Sim ou Não ? SIM. Por quê? Materiais e equipamentos modernos Procedimentos
  • 27. SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL E OLEOSA
  • 28. FINALIDADE Garantir que todo produto que caia no chão seja recolhido e tratado antes que vá para o solo e corpos d’água, e também para rede pública de águas pluviais. SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL E OLEOSA
  • 29. COMPONENTES Cobertura da área de bombas Pista de abastecimento impermeável Canaletas de contenção Caixas separadoras água-óleo SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL E OLEOSA
  • 30. FINALIDADE Evitar a “lavagem” da pista de abastecimento pela água das chuvas. Proteger as bombas de abastecimento do sol e calor excessivo. COBERTURA DA ÁREA DE BOMBAS
  • 31. CARACTERÍSTICAS Circundada por canaletas de contenção. Caimento para as canaletas de contenção. Não recebe águas pluviais das coberturas. PISTA DE ABASTECIMENTO EM CONCRETO
  • 32. CARACTERÍSTICAS Internas à projeção da cobertura. Direcionam o fluxo para a caixa separadora água-óleo. CANALETAS DE CONTENÇÃO
  • 33. FINALIDADE Receber resíduos oleosos gerados. Separar a água dos resíduos oleosos. Permitir o lançamento de efluentes dentro dos padrões ambientais. CAIXA SEPARADORA ÁGUA E ÓLEO
  • 34. REVISÃO Derrames na pista podem ser lavados para os bueiros? Sim ou Não ? NÃO. Por quê? Bueiros estão ligados à rede pública.
  • 36. MEDIDAS E AÇÕES ENVOLVENDO A ELETRICIDADE Equipamentos • à prova de explosão • intrinsecamente seguros • sistema de aterramento Instalações elétricas bem mantidas. Procedimentos operacionais e de segurança. CONTROLE DE FONTES DE IGNIÇÃO
  • 37. EQUIPAMENTO À PROVA DE EXPLOSÃO A explosão em seu interior não passa para o ambiente. Resfria gases da explosão • indicado para Áreas Classificadas • não é vedado CONTROLE DE FONTES DE IGNIÇÃO
  • 38. EQUIPAMENTO INTRINSECAMENTE SEGURO Corrente elétrica tão baixa que não provoca ignição. • indicado para Áreas Classificadas • certificado especial CONTROLE DE FONTES DE IGNIÇÃO
  • 39. SISTEMA DE ATERRAMENTO Escoar para a terra a eletricidade estática: • gerada nas operações • acumulada em estruturas, suporte, carcaças etc Testado regularmente. CONTROLE DE FONTES DE IGNIÇÃO
  • 40. PROCEDIMENTOS Abastecimento de Veículos Descarga de Caminhões Tanque GNV Aferição de Bombas PROCEDIMENTOS QUE PREVINEM INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
  • 41. ABASTECIMENTO DE VEÍCULOS Usar EPIs adequados: • previne centelhas por atrito • previne eletricidade estática Motor do veículo desligado. Proibição do fumo e uso de celulares ou aparelhos eletrônicos. Evitar abastecimento em recipientes portáteis. PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
  • 42. ABASTECIMENTO DE VEÍCULOS Programar as bombas corretamente e atenção ao abastecimento. Usar o bico no “automático”. Escorrer o bico para dentro do tanque do veículo antes de removê-lo. Não jogar o bico por baixo do veículo. Interromper, imediatamente, o abastecimento na eventualidade de uma emergência. PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
  • 43. DESCARGA DE CAMINHÕES TANQUE Antes da chegada do caminhão tanque: Paralisar qualquer tarefa de manutenção na pista ou em local próximo à descarga assim que o caminhão tanque chegar ao posto. PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
  • 44. DESCARGA DE CAMINHÕES TANQUE Antes da chegada do caminhão tanque: Verificar as condições de segurança para a operação, evitando improvisos. Assegurar que o espaço disponível em cada tanque é suficiente. PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
  • 45. DESCARGA DE CAMINHÕES TANQUE Antes de iniciar a descarga: Usar EPIs adequados: • calçado com solado de borracha e sem pregos ou partes metálicas • uniforme de algodão ou tecido não gerador de eletricidade estática Orientar o motorista na manobra do caminhão. PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
  • 46. DESCARGA DE CAMINHÕES TANQUE Antes de iniciar a descarga: Isolar a área evitando a passagem de pedestres e veículos. Garantir que o motorista: • use EPIs • acione o freio de mão • desligue o motor • aterre o caminhão Posicionar sinalização de segurança e extintores. PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
  • 47. DESCARGA DE CAMINHÕES TANQUE Antes de iniciar a descarga: Garantir que não existam objetos no interior dos bolsos (isqueiro, caneta, celular etc) que possam cair e gerar faíscas. Utilizar lanterna à prova de explosão. PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
  • 48. DESCARGA DE CAMINHÕES TANQUE Antes de iniciar a descarga: Garantir que não existam objetos no interior dos bolsos (isqueiro, caneta, celular, etc.) que possam cair e gerar faíscas. Utilizar lanterna à prova de explosão. PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
  • 49. DESCARGA DE CAMINHÕES TANQUE Antes de iniciar a descarga: Paralisar as bombas de abastecimento do tanque subterrâneo ou do compartimento que for receber o produto. PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
  • 50. DESCARGA DE CAMINHÕES TANQUE Durante a descarga: Manter atenção aos respiros dos tanques durante toda a descarga, paralisando a operação caso produto seja expelido pelo respiro. Atenção para pessoas fumando próximo à área de descarga. Certificar-se da ausência de vazamentos. Paralisar a operação em caso de vazamento. PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
  • 51. DESCARGA DE CAMINHÕES TANQUE Após a descarga: Verificar o “spill container” ou a caixa de chão de descarga utilizada. Liberar o caminhão, auxiliando-o na saída do posto. PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
  • 52. SISTEMA COMPRESSÃO DE GNV Área restrita e ventilada. Sem equipamentos elétricos que não os do sistema. Válvulas de proteção. Dedicação exclusiva a GNV. PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
  • 53. SISTEMA DE COMPRESSÃO DE GNV Cuidados específicos: • inspeções periódicas • manutenção por empresa especializada • atenção para vazamentos PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
  • 54. ABASTECIMENTO DE GNV Usar EPIs adequados: • calçado com solado de borracha e sem pregos ou partes metálicas • uniforme de algodão Motor do veículo desligado. Proibição do fumo e uso de celulares ou aparelhos eletrônicos. PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
  • 55. ABASTECIMENTO DE GNV Assegurar que o veículo está licenciado para rodar com GNV. Garantir o aterramento do veículo. PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
  • 56. ABASTECIMENTO DE GNV Atenção para: • pressão de abastecimento • vazamentos no cilindro do carro, bico e “dispenser” Parar o abastecimento, tomar as providências necessárias para reiniciar o abastecimento. PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
  • 57. AFERIÇÃO DE BOMBAS Usar EPIs adequados: • calçado com solado de borracha e sem pregos ou partes metálicas • uniforme de algodão ou tecido não gerador de eletricidade estática • luvas de PVC com forro Cercar a área em torno da bomba. PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
  • 58. AFERIÇÃO DE BOMBAS Certificar-se da ausência de fonte potencial de ignição próxima ao local dos testes: • cigarros acesos • celulares • equipamentos elétricos Posicionar extintor de incêndio PQS. Aterrar o balde e a medida calibrada. Manter tanques fechados. PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
  • 59. SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO Desligar e isolar a(s) bomba(s) próximas a áreas onde serviços estão sendo realizados. Não permitir a presença de fontes de ignição nas proximidades das bombas. PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
  • 61. EMISSÃO DE VAPORES Descarga de caminhões tanque • operação do respiro de tanques • mangote e conexões Abastecimento de veículos • bicos • operação do respiro de tanques Manutenção e limpeza da caixa separadora água e óleo. EXPOSIÇÃO E EMISSÃO DE VAPORES
  • 62. RISCOS Incêndios e explosões. Comprometimento da saúde. Em concentrações elevadas, poluição atmosférica. EXPOSIÇÃO E EMISSÃO DE VAPORES
  • 63. Equipamentos adequados, procedimentos obedecidos  Previnem e controlam os riscos! RISCOS EXISTEM! Mas a prevenção faz a diferença! SISTEMAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE

Hinweis der Redaktion

  1. Passamos, agora, para o Módulo 8. Nos próximos momentos vamos conversar um pouco sobre os sistemas de proteção e prevenção existentes no posto de serviço. Já vimos que riscos existem no posto de serviço. E agora vamos saber como eles podem ser controlados. A engenharia pode ajudar muito, com soluções já foram encontradas e são aplicadas. Vocês vão ver que já conhecem o que vamos apresentar, mas não com a visão que daremos. Vamos estudar, então, o que é feito no posto em termos de proteção e prevenção, especialmente contra incêndios e derrames e vazamentos, como manda a NR20.
  2. Para iniciar o nosso trabalho, vamos entender sobre o que falaremos neste módulo. Teremos 4 assuntos a tratar: o primeiro assunto é descrever os sistemas de prevenção e proteção contra vazamentos e derrames, que são eventos que podem gerar uma das situações de emergência mais problemáticas que podem acontecer em um posto de serviço, além de envolver contaminação do meio ambiente: o fogo. Vamos, também, detalhar um pouquinho mais o assunto do controle das fontes de ignição utilizando equipamentos. o nosso 2º assunto é falar sobre o sistema de drenagem pluvial e oleosa existente no posto. Como os resíduos oleosos são controlados e tratados antes que sejam lançados na rede pública. - o 3o ponto trata do controle de fontes de ignição, analisando os equipamentos à prova de explosão e o sistema de aterramento. - e, por último, vamos estudar o controle de exposição e emissões de vapores. Sistemas importantes, não só com relação a incêndios, à saúde, mas também ao meio ambiente.
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  4. Pelo que vimos no Módulo 2 – Características de Posto de Serviço – existem áreas na operação com potencial para vazamentos. Precisamos entender estas áreas e o que acontece nelas. NI – Que áreas são essas? Clique e leia que áreas são essas. Armazenagem subterrânea e tubulações – o sistema de armazenagem composto pelos tanques subterrâneos e suas tubulações que por estarem em contato direto com o solo poderiam sofrer corrosão. Outro ponto importante quanto a vazamentos é a área de abastecimento. Podemos ter vazamentos dos combustíveis líquidos e do GNV. As bombas e dispensers são pontos onde os vazamentos podem acontecer. Existem conexões com tubulações, bicos etc. Vazamentos podem acontecer em todos estes locais. NI – os slides seguintes entrarão em detalhes de cada equipamento. Mesmo que você conheça bem esses detalhes, não se adiante. Limite-se ao conteúdo de cada slide para que possamos dar uma sequência no treinamento.
  5. Então, como previne-se vazamentos no sistema de armazenamento? Antigamente, os tanques eram metálicos e enterrados diretamente no solo sem qualquer proteção. Eram facilmente corroídos. Eles furavam e vazavam produto. Era corrosão de fora do tanque para dentro. NI: perguntar: vocês sabiam que existe dois tipos de corrosão? Dar tempo para a turma pensar Existe a corrosão de fora para dentro do tanque, provocada pelo solo, e a corrosão de dentro para fora, causada pelo produto, especialmente o óleo diesel, por causa o enxofre. Para evitar que os tanques furassem, a solução inicial foi revestir a parede externa dos tanques com uma material resistente à corrosão do solo. Foi desenvolvido o tanque conhecido como tanque de parede simples revestido (mais adiante vamos examiná-lo em detalhe). A segunda solução foi o tanque de parede dupla ou jaquetado. Como nome indica, possui duas paredes. Essas são soluções de Engenharia. Lembram do CONTROLE COLETIVO DE ENGENHARIA que vimos no Mód. 4? É isso ai!
  6. E no caso das tubulações? Durante muito tempo o sistema de tubulações do ponto causou uma série de vazamentos. Os motivos? Furos, trincas e vazamentos em conexões, ou seja, nas uniões das tubulações com os diversos acessórios. As tubulações davam mais dor de cabeça que os tanques. NI – Pergunte e dê um tempo para a turma pensar Qual a solução? Substituir o material de construção das tubulações. As tubulações eram metálicas e passaram a ser de material plástico, o PEAD, resistente à corrosão. Passaram a ser utilizadas tubulações de PEAD. (Mais adiante vamos ver em detalhe) Olha o CONTROLE COLETIVO POR SUBSTITUIÇÃO! Além de ser de Engenharia, também. Mas era preciso evitar também que em caso de problemas com as tubulações o produto não saísse de dentro delas. A solução foram as válvulas de retenção, também chamadas “check valves”. Estas válvulas mantém as tubulações sempre cheias e evitam que produto saia em caso de problemas. Vamos ver, também, como funcionam mais adiante.
  7. Vamos ver agora o que é feito para prevenir vazamentos no sistema de abastecimento. O sistema de abastecimento é a razão de ser do posto. E o coração do sistema são as bombas, os “dispensers” e os filtros. Estes equipamentos precisam de atenção especial. Como evitar vazamentos de produto e todas as consequências? Para a prevenção de vazamentos são usadas válvulas de retenção, “sumps”, válvulas antiabalroamento e o sistema eletrônico de detecção As válvulas de retenção utilizadas são as mesmas utilizadas no sistema de tubulações. Os “sumps” são equipamentos projetados para conter eventuais vazamentos que possam ocorrer durante a manutenção das bombas ou sua operação. São os chamados “sumps” de bombas e de filtro. E o último equipamento para a prevenção de vazamentos é o sistema eletrônico de detecção. Como o nome diz, detecta vazamentos.
  8. Podemos, então, perguntar o que pode ser feito para evitar estes problemas de vazamentos? A resposta é simples: PREVENÇÃO! A engenharia de construção de postos de serviços faz a instalação de uma série de equipamentos que, em conjunto com outras práticas, alertam ou previnem com eficiência os vazamentos. Quando estudamos as características de um posto, identificamos estes equipamentos. Agora, vamos vê-los com um pouco mais de detalhes. NI – peça para algum treinando ler os equipamentos listados no slide
  9. Até aqui falamos da prevenção de vazamentos de uma maneira geral nas diversas áreas e operações do posto. Agora, vamos conhecer em detalhes cada um destes equipamentos e sistemas Vamos começar pelos tanques subterrâneos, os tanques onde os combustíveis líquidos são armazenados NI – ler nome do equipamento no slide São tanques cilíndricos horizontais construídos de aço carbono. Na camada externa da parede do tanque é aplicado um material não metálico que não é agredido pelo solo. Sabemos que o solo ataca os metais, especialmente o aço, que se não for adequadamente preparado sofre a corrosão e fura vazando produto. A camada aplicada sobre a parede externa conterá o líquido caso exista um furo na parede metálica.
  10. Outro tipo de tanque subterrâneo é o tanque de parede dupla, também conhecido como tanque jaquetado. É um tanque um pouco diferente. Ele é constituído por um tanque cilíndrico horizontal construído em aço carbono, chamado tanque primário, e envolto por outro tanque, também, cilíndrico horizontal, feito de material não metálico, chamado tanque secundário. Este tanque não metálico tem uma característica importante: ele não é sujeito à agressão do solo, ou seja, não sofre os efeitos da corrosão, e portanto, não fura. Este tipo de construção faz com que, se o tanque de aço apresentar um furo por corrosão ou qualquer outro motivo, o produto vazado fique contido neste espaço não passando para o solo e evitando a contaminação. No espaço entre os dois tanques, chamado de interstício, é colocado um poço, chamado poço de monitoramento onde é inserido um sensor que detecta a presença de líquido e aciona um alarme no escritório do posto. Este sensor permite uma ação rápida no caso do tanque apresentar qualquer anormalidade.
  11. Os tanques subterrâneos possuem, em uma tampa, onde estão as conexões das tubulações que vão para as bombas de abastecimento e os respiros. Nos pontos onde há junções ou conexões das saídas dos tanques com as tubulações, existe a possibilidade de vazamento de produto. Para a contenção destes eventuais vazamentos, existem as câmaras de contenção de tanques, os chamados “sump” de tanque. Instalados junto à boca de visita dos tanques subterrâneos, os “sumps” de tanque são confeccionados em polietileno de alta densidade (PEAD), não é corrosível pelo solo. Em seu interior localizam-se as conexões das linhas de sucção e de respiro com a tampa do tanque. O “sump” permite a contenção de qualquer vazamento nestas conexões, evitando o contato do produto com o solo. Deve ter instalado em seu interior um sensor eletrônico de detecção de vazamentos.
  12. Um ponto que merece destaque quando estudamos a prevenção de vazamentos são as tubulações. NI – perguntar o que são tubulações. Aguardar um tempo para a turma pensar. Parabenizar as repostas corretas As tubulações são as vias que levam os combustíveis dos tanques para as bombas. Ou dos cilindros para o dispenser. Elas são uma parte muito importante da operação. E também, são todas enterradas, subterrâneas. Este detalhe faz com que tubulações de aço ou metálicas enterradas sofram as agressões do solo e acabem corroídas apresentando furos e vazamentos. Para solucionar este problema, a Engenharia optou pela a utilização de tubulações de PEAD – polietileno de alta densidade com revestimento interno de material não permeável, ou seja, não permite a passagem de produto. Em outras palavras, elas impedem que produtos vazem para o solo. Estas tubulações são flexíveis o que as torna mais resistentes sob condições de tráfego pesado. E tem mais uma vantagem: elas permitem sua instalação sem emendas o que acaba com pontos fracos que possibilitam vazamentos. Elas são utilizadas para conexão entre os tanques e as bombas, nas linhas de descarga à distância e nas ligações do filtro.
  13. As tubulações tem acessórios, ou seja, dispositivos e equipamentos que completam a sua função. Os acessórios mais comuns em tubulações são as válvulas. Todos conhecemos. Muitos até chamam as válvulas de registros. A função das válvulas é controlar a passagem do produto através das tubulações. Elas trabalham abertas ou fechadas. Com isto deixam o produto fluir pela tubulação ou não. São importantes acessórios para a operação porque sem elas o produto escoaria sempre sem parar. Existem diversos tipos de válvulas, dentre eles, um chamado válvula de retenção. NI – perguntar o que é uma válvula de retenção? aguardar um tempo para a turma pensar. Parabenizar as repostas corretas É uma válvula instalada na tubulação de sucção da bomba (o lado da bomba que puxa, de onde o produto vem) ou do filtro prensa com uma função específica: manter a tubulação de sucção trabalhando em uma pressão inferior (menor) à pressão atmosférica (pressão do ambiente onde estamos agora) e permanentemente cheia de combustível. Em caso de perfuração na tubulação que liga o tanque à bomba ou filtro, o produto nela contido escoa de volta para o tanque, devido à entrada de ar na tubulação. (o ar empurra o líquido para dentro da tubulação, evitando que ele vaze). Ela reduz a quantidade de produto que pode sair para o solo. O furo é percebido pela entrada de ar e pouca força na sucção.
  14. Sabemos que quanto mais cedo atacarmos um problema, mais rápida e eficiente será a solução. Assim também funciona com a prevenção de vazamentos. Se detectarmos um vazamento de produto antes que ele cause estragos, poderemos rapidamente eliminar as causas deste vazamento. Um dispositivo que muito ajuda nesta prevenção é o chamado sistema eletrônico de detecção de vazamentos. NI – perguntar se alguém já tinha ouvido falar neste sistema. aguardar um tempo para a turma pensar. É um sistema eletrônico para indicação ou monitoramento da estanqueidade (sem deixa passar líquido) de qualquer parte do chamado SASC (Sistema de Armazenamento Subterrâneo de Combustíveis). Os tanques subterrâneos, suas tubulações e seus acessórios fazem parte do SASC. O sistema de detecção visa ao monitoramento contínuo do interstício (espaço) entre os tanques primário e secundário nos jaquetados e das câmaras de contenção dos tanques. Pode ser instalado, também, nas câmaras de contenção das bombas de abastecimento e de filtros Além do monitoramento, ele pode fazer o controle de estoque de produto nos tanques e da estanqueidade dos tanques do posto. O que o sistema faz é detectar a presença de líquido (água e produto) através de um sensor instalado nestes equipamentos, e que leva o resultado para um painel instalado no escritório do posto.
  15. Vimos até agora a proteção e prevenção de vazamentos. Agora passemos para a proteção e prevenção de DERRAMES. Relembrando que derrame é quando o produto escapa do recipiente onde está contido de uma vez só, geralmente em quantidades maiores. NI – pergunte: Em que áreas do posto pode haver derrames? Dê um tempo para respostas e depois clique no mouse e leia o slide A descarga de caminhões é a operação mais perigosa do posto. Envolve uma quantidade grande de combustível que será transferido de um tanque para outro através de um mangote com conexões. Qualquer erro, qualquer falha e produto se derrama podendo causar fogo e um incêndio. Também, a possibilidade de derrame de produto no posto de serviço também pode acontecer na área de abastecimento de veículos. Assim, dispositivos devem ser instalados nos locais onde estas operações são realizadas para evitar a contaminação do solo e incêndios e explosões em caso de eventuais derrames. Mas, por outro lado, não podemos nos esquecer que procedimentos operacionais e de manutenção devem estar implementados para prevenir a ocorrência de derrames. A prevenção deve estar SEMPRE presente e vir em primeiro lugar!
  16. Começaremos pela descarga selada. Como o nome diz é totalmente fechada. Este sistema não deixa qualquer abertura para a saída de produto da junção mangote-tanque. A descarga segura é feita através da perfeita conexão entre o mangote do caminhão tanque e um equipamento chamado cachimbo ( ou “adapter”) instalado na boca de enchimento do tanque. Esta conexão permite uma descarga de produto sem aberturas entre o mangote que trás o produto do caminhão e a boca de enchimento do tanque do posto. Em outras palavras, sem riscos de derrames de combustível no solo.
  17. No entanto estas peças tendem a se desgastar com o tempo e a operação normal do posto, podendo provocar gotejamentos (vazamentos). Ou mesmo pode haver algum pequeno derrame ao se conectar o mangote à boca de descarga. Por isso, desenvolveu-se o o chamado “Spill Container” (traduzido “o que contém derrames”) . É uma caixa impermeável confeccionada em polietileno de alta densidade (PEAD), não corrosível instalado no bocal de descarga do tanque. Este equipamento tem a função de captar o combustível destes possíveis gotejamentos que podem ocorrer durante a operação de conexão e desconexão do mangote de descarga. É uma proteção adicional para a descarga selada.
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  19. Os bicos de abastecimentos são pontos chave na prevenção de derrames durante o abastecimento NI – perguntar porque. Aguardar um tempo para a turma pensar. Porque os bicos são os últimos controles da saída de combustível dos tanques de armazenamento, são a última barreira entre os tanques e o meio ambiente. Até algum tempo atrás existiam somente os bicos chamados manuais. Isto porque necessitavam que permanentemente o frentista estivesse pressionando o gatilho para que o abastecimento se processasse. Isto quer dizer que, se o frentista não apertasse o gatilho, o combustível não saía pelo bico para o tanque do veículo. São bicos que dependem totalmente do controle humano, diferentemente dos bicos automáticos. Como explicamos, os bicos automáticos são utilizadas nas bombas de abastecimento
  20. Um outro dispositivo útil é a válvula “breakaway”. Instalada nas mangueiras, entre a bomba e o bico de abastecimento, a válvula tem a função e cortar o fluxo de combustível caso o veículo se movimente e a bomba esteja em funcionamento com o bico dentro do tanque do veículo. Isto evita que o combustível derrame até que a bomba seja desligada reduzindo muito o volume derramado.
  21. Vamos ver agora um tipo de válvula que poucos já ouviram falar, e quase ninguém sabe que existe, mas que também é de muita importância na prevenção de vazamentos. A válvula antiabalroamento NI – perguntar se alguém já tinha ouvido falar em válvula antiabalroamento. aguardar um tempo para a turma pensar. As bombas de abastecimento, por sua localização são muito vulneráveis a abalroamentos pelos veículos de clientes. Um abalroamento pode causar um derrame de volume razoável na pista. Para a proteção contra esses derrames são instaladas as válvulas antiabalroamento. Elas não impedem abalroamentos como o nome pode parecer indicar. A válvula antiabalroamento é uma válvula instalada em unidades de abastecimento (bombas) que operam com pressão positiva (maior que a pressão atmosférica), na conexão da tubulação de sucção com a bomba para que no caso de um veículo abalroar a bomba, esta válvula bloqueie a alimentação de combustível da bomba abalroada. Elas precisam estar bem presas à base da bomba para funcionar .
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  23. Mas, não adiantam excelentes equipamentos se a operação onde eles são utilizados não for bem realizada e com segurança. O que adianta ter um carro de Fórmula 1 nas mãos se não sabemos pilotá-lo ou se não fazemos da maneira correta, não o pilotamos com segurança? Das duas, uma: o carro não vai andar e vamos estragar todos mecanismos que existem nestes carros, ou se andar, vamos bater e causaremos um enorme estrago, podendo até nos machucar seriamente ou machucar mecânicos e outros pilotos. Para que isto não aconteça, é preciso saber pilotá-los e pilotá-los da maneira correta e segura. Assim é nas operações do posto. Não adiantam todos estes equipamentos modernos para a prevenção e controle de vazamentos e derrames, se a nossa operação for ruim, falha. Precisamos de uma operação bem feita e segura. NI: perguntar: como podemos realizar uma operação bem feita e segura? Dar tempo para a turma pensar. Parabenizar as resposta correta. A resposta é: através de procedimentos operacionais seguros. Então, vamos ver: NI – clique para aparecer. Para evitar derrames durante a descarga de caminhões: - Calcular corretamente o espaço disponível no tanque que irá receber o volume programado  é fundamental saber exatamente o quanto se pode receber no tanque. Isto é feito através da leitura do estoque seja através da régua manual, seja pela medição eletrônica. Nada de estimar o espaço! Achar que vai caber! - Conectar cuidadosamente o mangote ao bocal do tanque subterrâneo  mangote mal conectado significa vazamento!
  24. E também há procedimentos no abastecimento para prevenir vazamentos e derrames. A correta programação da bomba  se programarmos uma quantidade superior ao espaço disponível no tanque do veículo do cliente, o risco de derrame é enorme! O acompanhamento da operação  é importante estar junto da operação. É certo que na operação com bicos automáticos pode-se executar outras tarefas relacionadas ao abastecimento, mas sempre no local. Nada de abastecer outros carros ao mesmo tempo. Não se terá tempo para corrigir qualquer problema. É derrame na certa! Atenção ao desarme do bico automático  o bico precisa desarmar na quantidade programada. Precisamos estar atentos para que se por algum motivo, o desarme não acontecer, nós possamos rapidamente intervir para manualmente interromper o abastecimento. Aquele ditado: “confiar desconfiando” Estas são as ações ou procedimentos mínimos para o abastecimento correto. Existem outras, também, importantes. É preciso que cada frentista conheça os procedimentos! É preciso treinamento e capacitação para as operações do posto. Converse com seu supervisor sobre eles.
  25. Mas, na área de abastecimento, os cuidados não se limitam à operação das bombas. As bombas precisam sofrer manutenção para evitar que problemas venham a ocorrer durante sua operação. É importante para que suas condições adequadas de funcionamento sejam mantidas. A manutenção das bombas de abastecimento e dos filtros sempre envolve alguma perda de produto. Não se consegue esgotar todo o produto de seu interior. Mas, podemos cuidar para que essa perda seja mínima e quando isto acontecer, o produto fique retido nos ”sumps”. Agindo desta forma o meio ambiente não é agredido e ainda se economiza em produto.
  26. Vimos muita coisa até aqui. De tudo o que vimos e estudamos podemos tirar um conclusão muito importante. NI: ler a pergunta. Dar um tempo para a turma pensar. Parabenizar a reposta certa: NI: clicar para que apareça a resposta certa: SIM Ler também a pergunta seguinte. Dar um tempo para a turma pensar. Parabenizar a resposta certa. Resposta certa: por duas razões: atualmente existem materiais e equipamentos modernos que previnem e protegem contra vazamentos e procedimentos foram desenvolvidos para uma operação segura do posto de serviços. Basta segui-los. A combinação de materiais e equipamentos com procedimentos faz com que derrames e vazamentos sejam evitados. Todos ganham! Pense nisto!
  27. Vamos falar sobre outro dispositivo para o controle de vazamentos e derrames. Mesmo com todos os dispositivos disponíveis para evitar vazamentos e derrames pode não ser possível eliminá-los completamente. Por isto, é preciso garantir que qualquer produto que caia no chão durante a operação do posto possa ser recolhido e corretamente tratado antes que vá para o solo e atinja a rede pública de águas pluviais (águas da chuva) sem tratamento adequado contaminando corpos d´água: é utilizado o sistema de drenagem pluvial e oleosa.
  28. NI: ler a finalidade do sistema no texto do slide Nos próximos slides vamos detalhar um pouco este sistema.
  29. Como falamos, para evitar que produto vá a rede pública existe um sistema de drenagem. Drenar significa escoar. No caso de um sistema de drenagem pluvial e oleosa quer dizer escoar as águas da chuva e material oleoso líquido que eventualmente venha a cair no chão. NI: perguntar: escoar para onde? Dar um tempo para a turma pensar. Normalmente, vem à nossa mente escoar uma resposta rápida: para um ralo. NI: perguntar: os ralos escoam para onde? Dar um tempo para a turma pensar. A resposta é para a rede pública de águas pluviais. NI: perguntar: no posto podemos escoar tudo diretamente para os ralos? Dar um tempo para a turma pensar. Parabenizar a resposta correta Não. Nem tudo pode ser escoado diretamente para os ralos ligados à rede pública. Quatro elementos integram o sistema de drenagem de um posto de serviço: NI – clique para aparecer Cobertura da área de bombas, pista de abastecimento impermeável, canaletas de contenção em áreas com potencial de derrames ou presença de óleo e caixas separadoras de água e óleo. Estes elementos servem para executar as seguintes funções: captação, condução e retenção seletiva de material oleoso. A captação e condução são feitas através de canaletas e/ou dutos.
  30. Parece estranho que uma cobertura possa ser parte de um sistema de drenagem oleosa. Mas, não é. Vamos entender. A cobertura da área de bombas, além de dar um aspecto visual muito característico e bonito para o posto, tem duas finalidades básicas. A primeira é evitar que as águas da chuva “lavem” a pista. Por que as águas da chuva não devem lavar a pista? NI: dar um tempo para a turma refletir Porque as águas de chuva lavando a pista irão levar material oleoso por ventura existente na pista para o sistema de drenagem de águas pluviais. E o que for para no sistema de drenagem, será em tanta quantidade que sobrecarregará a caixa separadora. Já vimos que material oleoso não pode ir direto, sem qualquer tratamento, para as galerias de águas pluviais. Alguém poderia dizer por que? NI: dar um tempo para a turma refletir. Parabenizar a resposta correta. Porque o material oleoso irá contaminar os cursos d’água onde este sistema desagua. Então, a cobertura está exercendo uma função de evitar a contaminação do meio ambiente impedindo que material oleoso da pista possa atingir cursos d‘água. Não é a função do sistema de drenagem? A outra finalidade é proteger as bombas de abastecimento do sol e do calor. Sol e calor excessivos provocarão um desgaste prematuro destes equipamentos. As finalidades então, se complementam.
  31. Vimos no módulo 2 que uma das características da pista de abastecimento era ser em concreto e impermeabilizada e circundada por canaletas de contenção. Além destas características, existem mais duas igualmente importantes para a finalidade proposta. Primeira: Ela tem seu o caimento em direção às canaletas de contenção. Isto quer dizer que todo material oleoso que nela, por ventura caia, será direcionado para as canaletas de contenção. Esta característica faz com que o material não fique empoçado na pista e rapidamente seja escoado para o sistema de separação água-óleo evitando riscos na pista. Segunda: não receber as águas da chuva das coberturas. Esta característica faz com que não haja um grande volume de líquido no sistema de separação de água e óleo.
  32. As canaletas de contenção são parte importante do sistema de drenagem oleosa. Como o nome indica, elas fazem a contenção de derrames de material oleoso. Esta contenção não se resume somente à pista de abastecimentos, mas a todas as áreas sujeitas à presença deste material, ou seja, não só na pista, mas ao redor da descarga de combustíveis, lavagem de veículos, troca de óleo e serviços gerais que possam gerar resíduos oleosos. Como vimos no slide anterior, a pista de abastecimento não recebe as águas pluviais da cobertura. De modo semelhante, as canaletas de contenção também não recebem estas águas e para que isto seja possível, elas são construídas debaixo da cobertura, um pouco para dentro. As canaletas tem caimento em direção à caixa separadora água-óleo para facilitar o fluxo do material nesta direção.
  33. O último estágio do sistema de drenagem oleosa é a caixa separadora água-óleo. Sem este equipamento, não é possível o lançamento dos resíduos oleosos na rede pública dentro dos padrões estabelecidos pelas regulamentações em vigor. É um equipamento que promove a separação física da água dos resíduos oleosos. A caixa recebe todos os resíduos oleosos gerados nas operações do posto, efetua a separação física e libera material aquoso (água) chamado efluente dentro dos padrões exigidos pela legislação. Este material pode, então, ser lançado na rede pública de águas pluviais ou de esgoto dependendo da legislação do estado ou município. A caixa separadora funciona por processo de gravidade. O que é isto? Isto quer dizer que materiais mais leves são separados dos mais pesados pela ação da gravidade. Vimos no módulo 3 que os combustíveis e lubrificantes comercializados no posto são mais leves que a água e não se misturam com ela (exceção o etanol). Então, eles boiam na superfície da água. Aproveitando esta diferença, a caixa separadora promove a separação da água dos combustíveis e lubrificantes presentes no material oleoso líquido. O material que bóia é separado por passagens no nível superior da caixa e a água é eliminada por passagens localizadas no fundo da caixa. O efluente que deixa a caixa separadora é basicamente água dentro dos padrões ambientais. Além dessa separação, também existem placas filtrantes no interior das caixas para reter qualquer resíduo sólido que possa ter sido direcionado para ela. É um equipamento de fácil manutenção, não afetado pela corrosão e não requer consumo de eletricidade e aditivos químicos sendo de grande importância para a conservação do meio ambiente.
  34. Mais uma pergunta para confirmarmos. NI: ler a pergunta. Dar um tempo para a turma pensar. Parabenizar a reposta certa: NI: clicar para que apareça a resposta certa: NÃO Ler também a pergunta seguinte. Dar um tempo para a turma pensar. Parabenizar a resposta certa. Resposta certa: porque os bueiros estão ligados diretamente a rede pública de águas pluviais. E muita coisa pode acontecer se produto for para esta rede: A rede pública está interligada com outros bueiros. Isto significa que produto poderá ir parar no sistema de águas pluviais de outros prédios com consequências muito sérias. Imaginem se produto for parar na rede do metrô ou na rede de um estacionamento de um shopping? Gases estão presentes, basta uma fonte de ignição e uma explosão acontecerá! A rede pública desagua em cursos d’água. Produto irá contaminar estes cursos d’água Temos que nos lembrar: a responsabilidade é nossa!
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  36. Vamos dividir nosso estudo em duas partes: equipamentos e instalações e procedimentos.
  37. Os equipamentos elétricos utilizados em áreas classificadas (lembram do módulo 5?) precisam ter características especiais com relação ao seu potencial gerar centelhas ou provocar a ignição de vapores inflamáveis. São tomadas, interruptores, lanternas, luminárias, motores elétricos, chaves elétricas, rádios de comunicação, etc. Incialmente trataremos dos equipamentos classificados como à prova de explosão. Estes equipamentos têm uma característica especial: permitem a explosão de vapores inflamáveis em seu interior, sem contudo permitir que os gases quentes da explosão saiam e provoquem uma explosão em seu exterior, ou seja, no ambiente onde são utilizados. Entretanto, não são vedados, isto é, permitem a entrada de umidade não podendo ser instalados ao tempo sem uma proteção adequada. São equipamentos recomendados para utilização em Zonas 1 e 2 (lembram do módulo 5?) Estes equipamentos são especiais e precisam ser atestados como à prova de explosão. Somente pessoal especializado pode atestar a condição de à prova de explosão de um equipamento. Geralmente, vem com o selo do INMETRO. Estes equipamentos não devem ser abertos ou consertados por pessoal não habilitado.
  38. Outro tipo de equipamento para áreas classificadas são os equipamentos intrinsecamente seguros. O que significa isto? Lembram? Equipamentos cuja energia armazenada ou manipulada é decorrente de uma corrente elétrica tão baixa em seus circuitos, que não é suficiente para provocar uma explosão de vapores inflamáveis. Estes são os equipamentos intrinsecamente seguros. Eles podem ser utilizados em qualquer das três zonas Qual a diferença para um equipamento à prova de explosão? A diferença está no fato de que num equipamento à prova de explosão uma explosão ocorre em seu interior, e no intrinsecamente seguro, nenhuma explosão acontece. Lembrem-se que estes equipamentos necessitam de uma certificação especial para ser classificados como intrinsecamente seguros. Atenção: O fato de um equipamento elétrico funcionar com uma pequena bateria ou pilha NÃO significa que seja intrinsecamente seguro.
  39. Muito importante no posto para o controle da ignição provocada por eletricidade é o sistema de aterramento. NI: perguntar: quem já ouviu falar dele? O que é o sistema de aterramento? Dar tempo para a turma responder. Antes, vamos lembrar da eletricidade estática. É a eletricidade gerada pelo atrito entre dois materiais ou corpos. Ela se acumula se não for dissipada. Ela é perigosa porque quando um corpo carregado com eletricidade estática se aproxima de outro com potencial elétrico diferente, uma centelha salta. Esta centelha é suficiente para gerar uma explosão numa atmosfera explosiva. No posto esta eletricidade está presente nas operações de abastecimento de GNV (trazida pelos veículos), trazida pelos caminhões tanque, pelos motores elétricos em rotação, etc. E também nas estruturas, suportes, etc. O sistema de aterramento visa a escoar para terra toda a eletricidade estática acumulada em estruturas, suportes, carcaças e equipamentos em geral.   Na área de abastecimento é constituído por hastes de cobre enterradas a uma determinada profundidade e interligadas por um condutor. Os equipamentos estão conectados a este sistema. Na área da descarga o ponto de aterramento é constituído por uma haste de cobre enterrada no solo, local onde o cabo terra do caminhão tanque é conectado.  O sistema de aterramento deve ser testado anualmente por empresa especializada para se assegurar que sua condição de projeto está mantida. O resultado do teste deve ser mantido arquivado na documentação do posto.
  40. Além de equipamentos adequados às áreas classificadas, no posto são utilizados procedimentos operacionais e de segurança para o controle das fontes de ignição. Os procedimentos operacionais para as diversas atividades do posto incluem as medidas básicas para a prevenção de incêndios. Os procedimentos operacionais mais detalhados são tratados em outro módulo. Neste módulo estaremos nos referindo apenas às ações envolvendo diretamente incêndio e explosões. NI – Leia o slide As operações que vamos estudar envolvem: Abastecimento de veículos Descarga de caminhões tanque Operação com GNV Aferição de Bombas
  41. Procedimentos operacionais foram desenvolvidos não só para a eficiência das operações, mas também visando à segurança. Cada item do procedimento tem uma razão de ser ou de estar ali. Já falamos sobre esses procedimentos mas não podemos deixar de lembrá-los que eles servem para todas as ações preventivas contra acidentes no posto. NI: peça para alguém ler cada ponto e comentar. Faça isso para cada item. Abaixo, você tem os comentários que poderão lhe ajudar a conduzir a turma. EPIs  as roupas de algodão previnem a geração da eletricidade estática e os calçados com solado de borracha e sem partes metálicas evitam centelhas por atrito. O motor do veículo desligado durante o abastecimento previne a ignição de vapores do combustível no caso de um eventual derrame. O motor quente e as engrenagens em movimento podem ser fontes de ignição perigosas. A proibição do fumo e o uso de celulares de aparelhos eletrônicos eliminam fontes de ignição externas. Lembram do módulo 5? O abastecimento em recipientes é sempre um risco. Normalmente estão vinculados à pane seca, e portanto, são improvisados pelos motoristas. Envolvem não só risco de transbordamento, mas geralmente são recipientes frágeis não resistentes a impactos, nem sempre resistentes ao produto. Se forem de plástico ou PVC envolvem a eletricidade estática. Caso seja realmente necessário, abastecer somente fazer em recipientes certificados para isto.
  42. Também na área de abastecimento há procedimentos que ajudam a prevenir incêndios e explosões. Nós já vimos e falamos bastante sobre eles mas de novo, vamos relembrar para manter sempre em mente que nossas ações são muito importante neste esforço para prevenção. NI: peça para um participante ler cada ponto e comentar. Faça isso com cada um dos pontos, escolhendo pessoas diferentes. Abaixo, os comentários para sua orientação. A programação correta das bombas e toda atenção durante o abastecimento evitam o transbordamento dos tanques dos veículos. Produto derramado gera vapores que são fonte perfeita para atuação da Faiscona e do Benzenão! A utilização do bico no “automático” confere segurança a mais na operação já que ele irá parar o fluxo de produto no momento certo evitando o transbordamento do tanque. Programação correta da bomba mais equipamento adequado significa prevenção! Como falamos antes, a combinação de equipamento com procedimentos sendo seguidos garante a operação segura. Não jogar o bico por baixo do veículo é uma excelente prática. O bico além de ser danificado poderá gerar faíscas pelo atrito com o concreto da pista. Fonte de ignição. Diga NÃO à “Apressadinha”! NI – isso ocorre com mais frequencia em postos de estradas mas nunca é demais lembrar. E por último, interromper o abastecimento no caso de uma emergência, além de liberar o frentista para a equipe de resposta a emergência, eliminará uma fonte potencial de combustível, ainda que a emergência não seja no veículo sendo abastecido.
  43. Já sabemos que área de descarga e a operação de recebimento de produto são os pontos que apresentam maior risco no posto. Portanto, procedimentos bem desenvolvidos são fundamentais. A descarga de um caminhão é uma operação que requer muito cuidado e muita atenção. Podemos separar as atividades em etapas: Antes da chegada do caminhão Após a chegada do caminhão e antes de iniciar a descarga Durante a descarga Após a descarga Vamos ver ANTES da chegada do caminhão tanque: NI: peça para um participante ler cada ponto e comentar. Abaixo, o comentário para sua orientação. O caminhão chegando ao posto deve receber toda a atenção. Atividades não rotineiras de manutenção ou mesmo uma obra que se realize na pista ou próximo da área da descarga devem ser paralisadas. Qualquer possibilidade, ainda que remota, de fonte de ignição deve ser evitada
  44. Continuando com a etapa “antes da chegada do caminhão” temos ainda mais dois pontos: NI: peça para um participante ler cada ponto e comentar. Faça isso com cada um dos pontos, escolhendo pessoas diferentes. Abaixo, os comentários para sua orientação. Todas as condições de segurança devem estar atendidas. Nada deve ser improvisado. Uma pessoa responsável pela descarga está disponível? Os equipamentos do posto estão em condições, p. ex.: O bocal de conexão do mangote nos tanques está em ordem? As canaletas do sistema de drenagem estão limpas e desimpedidas? A área de descarga está livre e desimpedida para garantir a saída do caminhão em caso de uma emergência? A garantia do espaço disponível em cada tanque é fundamental, especialmente se não houver a descarga selada. Tanque sem espaço é sinônimo de problema. Transbordamento.
  45. Ainda antes da chegada do caminhão temos mais pontos: NI: peça para um participante ler cada ponto e comentar. Faça isso com cada um dos pontos, escolhendo pessoas diferentes. Abaixo, os comentários para sua orientação. O uso do EPI adequado é sempre importante. Na descarga do caminhão, a escotilha ou boca de visita do tanque do caminhão vai ser aberta, amostras de produto serão retiradas. Vapores inflamáveis estarão presentes. É preciso pensarmos na prevenção de ignição. O caminhão estará se movimentando dentro do posto para se posicionar adequadamente para a descarga. Pedestres, veículos de clientes estarão se movimentando na pista. Os espelhos retrovisores do caminhão apresentam pontos cegos, lembram? O risco de acidentes fica grande. Colisões, abalroamentos, atropelamentos podem acontecer. É preciso orientar o motorista do caminhão na manobra para entrar e estacionar no local adequado. Faça também os veículos chegando ao posto trafegar o mais distante possível do caminhão-tanque. O caminhão deverá estar estacionado dentro da área de contenção delimitada pelas canaletas do posto na área de descarga. Caso não seja possível, pelo menos o bocal de conexão do mangote de descarga ao caminhão e o próprio mangote deverão estar dentro desta área. Deve ser verificado se não há veículos ou outros obstáculos para a saída do caminhão tanque pois, em caso de emergência, a saída precisa estar livre.
  46. Continuando com a nossa revisão detalhada de procedimentos. NI: peça para um participante ler cada ponto e comentar. Faça isso com cada um dos pontos, escolhendo pessoas diferentes. Abaixo, os comentários para sua orientação. A área precisa ser isolada. A operação com maior risco de incêndio será realizada no posto. É neste momento que haverá uma concentração muito de grande de vapores saindo pelo respiro do tanques. Curiosos, veículos de clientes não devem se aproximar. Lembre-se que eles são fontes potenciais de ignição uma vez que podem portar equipamentos elétricos, celulares, fósforos, isqueiros, etc.! Precisamos assegurar também que o motorista use o seu EPI, bem mais completo que o do pessoal do posto. O caminhão deverá estar corretamente estacionado, com a garantia de que não se movimentará. Isto só é possível com o freio de mão acionado. O motor deverá ser deligado tão logo a posição definitiva do caminhão tenha sido alcançada. Dois detalhes muito importantes não podem ser esquecidos pelo motorista. Ligar o cabo terra e posicionar a placa “Não Fume”. Os cones devem estar demarcando a área. NI: perguntar e dar tempo para a turma responder: porque ligar o cabo terra? Parabenizar a resposta certa Para dissipar a eletricidade estática acumulada no caminhão!
  47. Olhem como temos ações a fazer antes da descarga!!! Nossa preparação é muito importante!!! NI: peça para um participante ler cada ponto e comentar. Faça isso com cada um dos pontos, escolhendo pessoas diferentes. Abaixo, os comentários para sua orientação. Pode parecer estranho, mas há registro de ignição na boca de visita do tanque do caminhão causada pela queda de um isqueiro metálico que estava no bolso do motorista e caiu batendo no metal do tanque gerando uma centelha. Portanto, este cuidado não é exagerado! Mais uma vez temos que nos preocupar com os equipamentos a serem utilizados em áreas com a presença de vapores inflamáveis. Para a conferência do nível do produto nos compartimentos do caminhão durante a noite ou quando está escuro é fundamental a utilização de lanternas à prova de explosão. Uma simples lanterna comum parece um objeto inofensivo, operando com pilhas. Mas, num área com vapores infamáveis transforma-se em um perigoso instrumento de fogo/explosão. A luz da tela de um celular é capaz de incendiar um caminhão! Vamos ver um video para ilustrar isso! Apenas lembrando ... Todos os vídeos mostrados aqui são de ocorrências que realmente aconteceram!! Imagine se fosse com você! NI: Video de caminhão incendiado pelo acionamento da tela de um celular. Mover para o próximo slide para iniciar o video.
  48. NI – acompanhe o vídeo, leia as legendas e chama a atenção de todos para as ações das pessoas filmadas. Concluído o vídeo, dê uns minutos para conversar com a turma e observe: “ E se fosse com você?”
  49. E finalmente, antes de iniciar a descarga do caminhão, uma última providência. NI: peça para um participante ler cada ponto e comentar. Faça isso com cada um dos pontos, escolhendo pessoas diferentes. Abaixo, os comentários para sua orientação. As bombas de abastecimento do tanque que irá receber o produto do caminhão precisam ser paralisadas. Além de ser uma prática insegura mantê-las operando, esta operação impede que a medição a ser executada antes e após a operação de descarga aponte com clareza possíveis perdas de produto durante a operação, não permitindo a análise de possíveis diferenças que venham a surgir no estoque.
  50. E, agora que a descarga se iniciou, outras providências também precisam ser tomadas. NI: peça para um participante ler cada ponto e comentar. Faça isso com cada um dos pontos, escolhendo pessoas diferentes. Abaixo, os comentários para sua orientação. Como falamos, é normal durante a descarga a saída de vapores pelo respiro dos tanques, mas não a saída de produto líquido. É preciso que se preste atenção aos respiros. Caso aconteça a saída de produto, a descarga deve ser imediatamente suspensa até que a causa seja determinada e imediatamente solucionada. Toda atenção deve ser dada a pessoas que possam se aproximar da área de descarga fumando. Não se pode confiar! Muitas pessoas ainda não acreditam no risco de fogo num posto de serviços causado por um cigarro ou por um celular. Outro ponto que merece atenção é a possibilidade de ocorrer um vazamento de produto. Durante toda a descarga os pontos passíveis de apresentar vazamentos devem ser observados: as conexões, o mangote.
  51. Terminada a descarga outras providências precisam ser tomadas. NI: peça para um participante ler cada ponto e comentar. Faça isso com cada um dos pontos, escolhendo pessoas diferentes. Abaixo, os comentários para sua orientação. O “spill container” de descarga ou a caixa de chão de descarga devem ser verificados o quanto à presença de produto em seu interior. Havendo produto, o local deverá ser seco e limpo. Para a saída do caminhão do posto, o motorista deve de ser novo auxiliado na manobra, prestando atenção e orientando os demais veículos em torno.
  52. Para a operação com GNV é necessário que o gás recebido da concessionária seja comprimido e armazenado em cilindros. Para esta finalidade existe um sistema de compressão do gás composto por tubulação de baixa pressão, compressor e cilindros de armazenamento. Visando à segurança da operação e à prevenção de acidentes, o sistema de compressão de GNV deve estar instalado em uma área ventilada e de acesso restrito a pessoas autorizadas. A ventilação proporciona condições para a dissipação de gás em caso de um eventual vazamento. Em áreas classificadas o acesso deve ser restrito a pessoal capacitado e qualificado com atribuições específicas para estarem ali presentes. Nesta área não devem ser instalados quaisquer equipamentos elétricos que não sejam relacionados ao sistema para que não venham a se constituir em eventual fonte de ignição em casos de vazamento. O sistema deve ter instaladas válvulas específicas de proteção tais como válvulas de alívio de pressão e de corte rápido. E por fim, a área deve ser dedicada exclusivamente ao sistema de compressão de GNV, ou seja, o local não deverá ser utilizado como depósito ou para qualquer outra finalidade. A adoção destas medidas previne ou evita condições propícias a fontes de ignição nesta área.
  53. Para que o sistema de compressão de GNV esteja sempre operando com segurança, suas condições de funcionamento devem estar de acordo com as exigências de seu projeto original. Para que as condições originais de instalação sejam mantidas o sistema deve ser periodicamente verificado e inspecionado sendo objeto de manutenção preventiva de acordo com as determinações do Plano de Manutenção do posto, que deve ser executada por empresa especializada. Detectada a necessidade de eventuais reparos ou manutenção corretiva, a mesma deve ser realizada, também, por empresas especializadas. Durante a operação normal do sistema deve-se estar permanentemente atento a possíveis vazamentos identificados por odor, ruído ou condensação de umidade atmosférica (gotas de água) em válvulas e conexões da tubulação da instalação e demais equipamentos. Estes cuidados, além de garantirem o bom funcionamento do sistema, previnem vazamentos de gás controlando assim o risco de incêndios e explosões.
  54. Para que o abastecimento de GNV seja realizado com segurança procedimentos devem ser seguidos. NI: ler o texto e comentar Como no abastecimento de combustíveis líquidos o uso dos EPIs, a manutenção do veículo desligado e a proibição do fumo e do uso de celulares e aparelhos eletrônicos é importante na prevenção de fogo/explosões. No caso da constatação de fumo ou uso de celulares na área de abastecimento, o abastecimento deve ser interrompido e somente reiniciado após a regularização da situação. As medidas preventivas são as mesmas neste momento. Fontes de ignição não podem estar presentes ou têm que ser neutralizadas.
  55. Entretanto para o abastecimento com GNV outras ações precisam ser executadas: NI: ler o texto e comentar Somente veículos legalmente autorizados podem ser abastecidos com GNV. Veículos não autorizados não reúnem as condições técnicas e de segurança para serem abastecidos com o GNV. Embora a operação com GNV seja bastante segura, veículos não autorizados são perigosíssimos! Quem nunca ouviu falar de explosão de veículo sendo abastecido com GNV? Quem nunca ouviu falar de veículos utilizando botijões de GLP, o gás de cozinha, para abastecer com GNV? As diferenças no aspecto segurança entre um cilindro de GNC e um botijão de GLP são enormes! Um cilindro de GNV suportam uma pressão cinco vezes maior que um botijão de GLP. A pressão de abastecimento do GNV é quase três vezes maior que a pressão que um botijão de GLP suporta! Todo cuidado é pouco! O veículo autorizado possui um selo atestando esta condição. Outra ação fundamental é o aterramento. É preciso descarregar a eletricidade estática acumulada. E o aterramento deve ser feito ANTES de se fazer a conexão do bico abastecedor.
  56. Durante o abastecimento com GNV existem ações que precisam ser executadas, NI: pedir para um participante ler o texto e comentar. Fazer isso com mais de um participante. Abaixo, os comentários para sua orientação e revisão com a turma. Atentar para a pressão de abastecimento. Não se pode abastecer com excesso de pressão. Atenção também deve ser dada a vazamentos. Ainda que o GNV seja mais leve que o ar e tenha a tendência de se dissipar, não se pode excluir a possibilidade de fontes de ignição fora do controle do posto próximas. Em caso de vazamentos a operação de abastecimento deve ser imediatamente interrompida devendo ser reiniciada somente após a situação ter sido normalizada.
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  58. Pensando com cuidado, vemos que a aferição de bombas é praticamente uma operação de abastecimento. A diferença é o tanque sendo abastecido: tanque do veículo e medida calibradora. Portanto, os mesmos cuidados devem ser tomados com relação a fontes de ignição próximas Estaremos realizando uma operação em que o combustível deixará os tanques subterrâneos sendo transferido para um recipiente através de um bomba com a geração de vapores combustíveis bem próximo do solo. Pode acontecer um derrame. Para evitar surpresas, um extintor de pó químico seco, PQS deve ser posicionado próximo. Antes de iniciar a operação, é de extrema importância o aterramento do balde e da medida calibradora. NI: perguntar: alguém sabe por que? Dar um tempo para a turma pensar. Parabenizar a resposta correta Para garantir que não haja faíscas ou centelhas por eletricidade estática. Um hábito muito comum mas que é extremamente perigoso é manter as bocas dos tanques, referentes às bombas que estão sendo aferidas, abertas. Isso porque será preciso retornar o produto ao tanque e, às vezes, mais de uma vez. É o Preguicite atacando, gente!! Os riscos desse péssimo hábito são: aumento da exposição a vapores, possibilidade de uma fonte de ignição inflamar os vapores e até quedas de pessoas se o local não estiver isolado e sinalizado.
  59. Continuando, não podemos nos esquecer que existem, além das operações de rotina do posto, aquelas do dia a dia, serviços importantes para a continuidade das operações de forma segura e eficiente. São os serviços de manutenção. E os serviços de manutenção precisam, também, estar incluídos na prevenção de incêndio. NI: pedir para um participante ler o texto e comentar. Fazer isso com mais de um participante. Abaixo, os comentários para sua orientação e revisão com a turma. Serviços de manutenção em áreas próximas às bombas levam à paralisação das bombas próximas ao serviço. Vapores de combustíveis são gerados, e portanto, a operação deve ser paralisada. Serviços de manutenção em bombas abastecendo veículos não são uma boa combinação. Se durante a realização do serviços de manutenção estiver previsto recebimento de produtos, a operação de descarga tem preferência. Afinal a atividade fim de um posto de serviços é revender combustíveis. Assim, tão logo o caminhão tanque chegue ao posto, toda a atividade ou tarefa de manutenção na pista deverá se interrompida. Na descarga de um caminhão, vapores combustíveis estarão presentes em maior concentração nos respiros dos tanques, haverá a transferência de um grande volume de produto através de um mangote. A exposição ao perigo aumenta, lembram?
  60. Agora vamos falar de outro assunto que faz parte de nossa agenda: a exposição e emissões de vapores. Relembrando, uma substância em estado gasoso é vapor. GNV é vapor! A fumaça que sai da chaleira de água fervente é vapor d’água. Precisamos estar atentos com relação a vapores no posto por dois motivos: Risco de incêndio Risco de exposição, risco à saúde No próximo slide vamos estudar um pouco mais sobre as emissões. Suas características e riscos.
  61. Vamos começar entendendo o que são emissões ou o que é uma emissão. Emissão é qualquer tipo de perda de produto para fora do processo. As emissões no posto são as perdas de produto para fora destes processos. As emissões são o lançamento de vapores para fora destes processos. Estas emissões são conhecidas como emissões fugitivas. São emissões involuntárias. E quais são os pontos onde há emissão de vapores no posto? Durante a descarga de um caminhão tanque, à medida que o nível de produto vai subindo no tanque subterrâneo o vapor que existe dentro deste tanque vai sendo empurrado para fora e sai pelo respiro. É uma emissão fugitiva. Também na descarga, vapores escapam pelas conexões do mangote. Por mais que sejam vedadas, estas conexões deixam escapar algum vapor. São emissões fugitivas. Durante o abastecimento de veículos, vapores de combustível saem tanto pelo bico de abastecimento quanto pelo bocal do tanque do veículo. São emissões fugitivas. Quando da manutenção e limpeza da caixa separadora de água e óleo vapores escapam da superfície do líquido. São emissões fugitivas.
  62. E quais o riscos destas emissões? Sabemos que os produtos manuseados em um posto de serviços são perigosos. E perigosos sob vários aspectos. A emissão de seus vapores pode trazer riscos indesejáveis. O primeiro dele são os incêndios e as explosões. São vapores inflamáveis e basta uma fonte de ignição para que um incêndio ou explosão ocorra. O que fazer? As medidas preventivas são fundamentais. O cuidado em eliminar ou neutralizar as fontes de ignição devem ocupar sempre um lugar de destaque, ser uma prioridade em nossas operações. Obediência aos procedimentos, também, se inclui na prevenção. O segundo risco está diretamente relacionado com a saúde do pessoal que manuseia combustíveis. Combustíveis são produtos, que se não forem adequadamente manuseados, trazem sérias consequências à saúde. Assim , o uso de controles adequados deve estar presente nas operações. Controles de engenharia são utilizados, como descarga selada, bicos automáticos, etc., mas o pessoal que manuseia estes produtos não pode deixar de usar os EPIs adequados, estabelecidos pelo PPRA e pelas Normas Regulamentadoras, e cumprir os procedimentos operacionais aprovados. Em concentrações elevadas, as emissões dos vapores de combustível trazem a poluição do ar.
  63. Bem, chegamos ao final de mais um módulo. Este foi dedicado aos sistemas de prevenção e controle que existem em um posto de serviços. Percorremos uma série de pontos: Vazamentos e derrames Sistema de drenagem pluvial e oleosa Controle das fontes de ignição utilizando equipamentos Controle de exposição e emissões de vapores Entendemos que há riscos num posto, mas a prevenção faz a diferença. Fica uma grande lição: USAR EQUIPAMENTOS ADEQUADOS E OBEDECER OS PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PREVINEM E CONTROLAM RISCOS! Isso vale para o dia a dia no posto e também na sua vida particular. Está em nossas mãos!
  64. MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO DE VOCÊS! Cumprimos mais uma etapa e temos certeza que estamos contribuindo para um trabalho mais seguro e a construção de um mundo mais equilibrado. Sabemos que estes conceitos que estudamos juntos são importantes para sua segurança e saúde, e queremos que vocês sempre tenham a segurança como um valor em sua vida profissional e pessoal! Para o seu bem e para o bem de seus familiares, colegas e amigos.