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CI1301
      Gestão Estratégica do Suprimento e o Impacto no
      Desempenho das       Empresas Brasileiras

Empreendedorismo Corporativo: a Nova Fronteira da
Inovação?
Alexander Prado Lara - Núcleo de Inovação



               Introdução


H   istoricamente, o esforço de conceber e comercializar
uma invenção ou criar novas maneiras de satisfazer
                                                           se tornam resistentes a atividades de geração de novos
                                                           negócios (HIRSRICH; PETERS, 1986).
necessidades e desejos de consumidores, com o
                                                           Hirsrich e Peters (1986) classificaram essa situação
lançamento de novos negócios, depende da visão de
                                                           como um paradoxo, uma vez que as pequenas
empreendedores individuais e das empresas start-ups
                                                           empresas seriam menos capacitadas para lidar com os
– especialmente em setores de base tecnológica.
                                                           riscos envolvidos nos processos de geração de novos
A despeito de criatividade, inovação e criação de novos    negócios, quando comparadas às corporações. Estas
negócios serem temas mais comumente associados             últimas, além de contarem com recursos financeiros,
a empresas nascentes, há um número crescente de            detêm habilidades gerenciais, sistemas de distribuição
especialistas preconizando que as chamadas atitudes        e comercialização e um conjunto de ativos tangíveis e
empreendedoras devam fazer parte do planejamento e         intangíveis que podem ser determinantes para o sucesso
do modelo de gestão das empresas maduras.                  de um novo empreendimento.




Atitude versus Capacidade: o                               Estratégias Empreendedoras:
Paradoxo da Inovação                                       Inovação para Gente Grande


Inovação é comumente apontada como arma para               De uma forma geral, empresas maduras têm muitas
ganhar competitividade, superar ou criar barreiras de      dificuldades para inovar e frequentemente são taxadas
entrada ou ganhar participação no mercado. Empresas        de lentas, burocráticas, inibidoras da criatividade, do
de qualquer porte podem desenvolver produtos que           risco e da experimentação. As dificuldades nesse
explorem novos campos de aplicação para tecnologias        campo são resultados do maior comprometimento das
disponíveis ou produtos que superem as soluções            organizações com os produtos e tecnologias existentes,
existentes. Todavia, são as empresas nascentes que         com a melhoria da eficiência operacional e com a
mais frequentemente adotam a capacidade de inovar          geração de lucro a partir dos seus atuais ativos, clientes
como alicerce para a competitividade, ao contrário das     e canais de distribuição. Ou seja, grandes corporações
grandes empresas, que, muitas vezes, criam barreiras ou    inovam menos do que poderiam simplesmente porque
não foram moldadas para fazê-lo, mas para fazer bem,            Um ambiente favorável à geração de novos negócios
e cada vez melhor, aquilo que já estão fazendo.                 inclui encorajamento de novas ideias; tolerância a
                                                                falhas e fracassos; disponibilização dos recursos da
Há evidências de que o sucesso das empresas em
                                                                empresa; equipes multifuncionais; estabelecimento de
atividades inovadoras é também função das práticas
                                                                metas e sistemas de recompensa apropriados; e forte
e dos modelos de gestão adotados (BALACHANDRA;
                                                                comprometimento da alta direção com as atividades
FRIAR, 1999). Pesquisa junto às 1000 maiores
                                                                empreendedoras (HIRSRICH; PETERS, 1986).
empresas norte-americanas reforça essa tese: aquelas
que possuíam uma “unidade de novos negócios”                    O próprio posicionamento das empresas frente à
obtiveram significativamente maior percentual de                inovação e à geração de novos negócios é um dos
vendas atribuídas a produtos introduzidos recentemente          principais fatores de sucesso (GRIFFIN; PAGE, 1996;
no mercado (últimos três anos), mesmo que o acréscimo           JHONE; SNELSON, 1988). Posturas pró-ativas (TABELA
no número de novos produtos lançados no mercado                 1) são consideradas as que têm, potencialmente,
não fosse significativamente maior que o daquelas               maiores condições de gerar vantagens competitivas
empresas que não possuíam tal unidade (HIRSRICH;                (JHONE; SNELSON, 1988).
PETERS, 1986).



                                                      TABELA 1
                                  Tipologia de posturas competitivas frente à inovação

                    Posturas Pró-ativas                                         Posturas Reativas

  Pioneiros                                                     Defensivos
  Obtêm valor sendo os primeiros a lançar produtos, atuar       Tentam conseguir uma posição relativamente estável
  em novos mercados ou no uso de novas tecnologias,             num segmento específico de mercado. A posição
  mesmo que nem todos os seus esforços sejam                    é mantida através do lançamento de produtos com
  rentáveis.                                                    qualidade superior, preço mais baixo ou serviços
                                                                agregados.
  Respondem rapidamente a novas oportunidades.
                                                                Ignoram mudanças de mercado que não as afetam
                                                                diretamente.
  Seguidores
  Reagem (rapidamente) em resposta a lançamentos
                                                                Reativos
  bem-sucedidos da concorrência, criando produtos
  inovadores ou mais eficientes.                                Respondem apenas quando são forçados por fortes
                                                                pressões do ambiente.
  Monitoram as ações dos maiores concorrentes.

Fonte: Adaptado de Jhone; Snelson (1988: 121) e Griffin; Page (1996: 482)




Alguns especialistas chamam de Estratégia                       Small is Beautiful, Big is Better
Empreendedora Corporativa o conjunto de comportamentos
organizacionais institucionalizados, alicerçados em             Artigo de setembro de 2012 da Harvard Business Review
atitudes empreendedoras, que, deliberadamente e                 (ANTHONY, 2012)  apresenta as corporações como
continuadamente, rejuvenescem a organização e moldam            substitutas das start-ups como os principais atores da
o escopo de suas operações através da identificação e da        arena da inovação.
exploração de novas oportunidades de negócio (IRELAND           As empresas maduras estariam promovendo uma
et al., 2009, p. 21).                                           simbiose entre a capacidade de execução que já




          Caderno de Ideas FDC - Nova Lima - 2013 - CI 1301                                                        2
possuem (infraestrutura; reputação; rede de distribuição;           escala e participação de mercado passa a ser um desafio
excelência nos processos etc.) e estratégias baseadas               ainda maior, sem mencionar que muitos problemas
em (intra) empreendedorismo, inovação aberta e modelos              contemporâneos são mais complexos e globais
de gestão menos hierarquizados. Combinados, esses                   (tecnologias limpas; melhoria da educação; saúde;
ingredientes produziriam ambientes organizacionais                  tratamento de água; mudanças climáticas).
ágeis e propícios ao surgimento e à atuação de
                                                                    Nesse novo cenário, a existência de corporações com
“catalisadores corporativos”, termo cunhado pelo autor
                                                                    atitudes empreendedoras torna-se importante para o
para nomear os intraempreendedores líderes dos
                                                                    ambiente de negócios como um todo. Nos EUA, por
processos de geração de novos negócios e de soluções
                                                                    exemplo, grande parte do crescimento econômico
para problemas – muitas vezes globais e dificilmente
                                                                    e da criação de empregos vem sendo creditada a
endereçáveis por empresas de pequeno porte.
                                                                    ecossistemas de inovação – como aqueles que gravitam
A ascensão desses “catalisadores” como líderes dos                  em torno do iPhone, do Android e da tecnologia 4G
processos de inovação e geração de novos negócios,                  de telefonia móvel. Esses ecossistemas requerem
papel até então exercido por start-ups (suportadas por              a liderança central de uma empresa com recursos e
capital de risco), é um dos fenômenos que caracterizam              capacidade para escalar globalmente e prover um
o que Scott Anthony chama de Quarta era da Inovação                 padrão tecnológico para o mercado (MANDEL, 2011).
(vide QUADRO 1).
                                                                    A tecnologia por si só deixa de ser diferencial, importando
Essa passagem de bastão se deve também ao aumento                   mais identificar e, principalmente, criar condições para
da facilidade e diminuição dos custos para inovar, o                gerar valor a partir de uma descoberta. Os novos
que ajuda a explicar o surgimento de uma enxurrada                  desafios tornam mais dura a vida das start-ups. No
de produtos/serviços similares – ao menor sinal de                  sentido contrário, criam oportunidades endereçáveis por
sucesso obtido por uma start-up. Ganhar rapidamente                 grandes corporações.




     Primeira Era                 Segunda Era                        Terceira Era                      Quarta Era

      Inventores                  Laboratórios                Start-ups suportadas por
                                                                                              Catalisadores Corporativos
       Solitários                 Corporativos                    Capital de Risco

 Dos primórdios até        De 1915 a meados da                De meados da década de          Desde 2000
 1915.                     década de 1950.                    1950 até 2000
                                                                                              Intensificação da globalização.
 Inovações ligadas aos     Aumento da complexidade            Empresas cresceram muito        Ambientes extremamente
 inventores por trás       e custos para inovar               e se tornaram burocráticas;     competitivos. Ciclos de vida
 delas.                    moveu essa tarefa para             impróprias para “rebeldes”      mais curtos.
                           dentro das empresas.               inovadores – que preferiam
 Exemplos: lâmpada                                                                            Desafios crescentes para as
                                                              abrir suas próprias
 (Thomas Edison);          Perspectivas de longo                                              start-ups. Oportunidades para
                                                              empresas.
 avião (irmãos Wright);    prazo e baixa burocracia                                           grandes corporações.
 linha de produção         nas corporações                    Surgimento da indústria
                                                                                              Ecossistemas de inovação
 (Henry Ford).             criaram ambientes                  de Capital de Risco, que
                                                                                              liderados por grandes
                           propícios e tolerantes a           financiou o crescimento e
                                                                                              corporações.
                           experimentações.                   o ganho de escala dessas
                                                              empresas.                       Maioria das inovações envolve
                           Exemplos: laboratórios
                                                                                              novos modelos de negócios.
                           de P&D de empresas                 Exemplos: DEC; Apple;
                           como DuPont; Procter &             Microsoft; Cisco; Facebook;     Exemplos: iPhone (Apple);
                           Gamble e IBM.                      Google; Amazon.                 Android (Google); Starbucks,
                                                                                              Pureit (Unilever); SmartCities
                                                                                              (IBM).
QUADRO 1: Quarta era da Inovação




          Caderno de Ideas FDC - Nova Lima - 2013 - CI 1301                                                                  3
Estratégias Empreendedoras:                                          Comentários Finais
Tão oportunas quanto
necessárias                                                  As mudanças no ambiente de negócios, especialmente
                                                             no que se refere às origens e tipos dominantes de
                                                             inovações, trazem novos riscos e oportunidades.
A adoção de atividades de identificação e geração
de novos negócios por empresas estabelecidas é               Sob a perspectiva das corporações, os maiores riscos
algo recente e ainda relativamente limitado, mas a           decorrem da postura reativa das empresas brasileiras
intensificação da competição global e a aceleração das       frente à inovação, num cenário de acirramento
mudanças tecnológicas permitem prever que esse é um          da competição. Por outro lado, as atividades de
movimento que tende a se intensificar.                       empreendedorismo corporativo têm muito a se beneficiar
                                                             do processo de comoditização tecnológica e da crescente
Isso porque crescimento, geração de valor econômico,
                                                             importância, para o sucesso de uma invenção, daquele
obtenção ou manutenção de vantagens competitivas
                                                             conjunto de ativos que apenas empresas maduras
cada vez mais se baseiam no desenvolvimento de novos
                                                             possuem.
produtos ou mercados (SATHE, 2003; KURATKO; COVIN;
GARRETT, 2008). Empresas estabelecidas precisarão            Cabe às empresas brasileiras entender esse processo,
constantemente se reinventar, quer seja através do           preparar-se para competir mais agressivamente na arena
lançamento de produtos que substituam produtos               das inovações e explorar melhor o potencial de identificar
existentes ou através da criação de novos mercados para      e agarrar novas oportunidades de negócio. O ambiente
seus produtos (MEYER; LEHNERD, 1997).                        nunca foi tão propício.

Empresas dos EUA e da Europa vêm adotando
estratégias empreendedoras e investindo em atividades
de geração de novos negócios desde a década de 1970
(CHESBROUGH, 2000). Honda, Xerox, 3M, Cisco, Apple,                         Referências
IBM, Unilever e Monsanto são exemplos de corporações
que incorporam em suas estratégias competitivas
atividades e mecanismos para alavancar a capacidade
                                                             ANTHONY, Scott (2012). The New Corporate Garage.
de geração de novos negócios (SATHE, 2003).
                                                             Harvard Business Review. Setembro de 2012
Pesquisa realizada entre 2006 e 2008, nos EUA, mostrou
                                                             BALACHANDRA, R; FRIAR, J.H (1999) Managing new
que as grandes corporações se tornaram detentoras das
                                                             product development processes the right way. Source,
maiores taxas de investimento em atividades de P&D por
                                                             Information-Knowledge-Systems Management. 1(1):
empregado (tomando o lugar das pequenas empresas) e
                                                             33-43
que esses investimentos estavam efetivamente gerando
inovações – tanto de produtos quanto de processos            CHESBROUGH, H. (2000). Designing Corporate
(MANDEL, 2011).                                              Ventures in the Shadow of Private Venture Capital.
                                                             California Management Review, v. 42, n. 3, p. 31-49.
Em países emergentes, o empreendedorismo corporativo
também começa a fazer parte da agenda empresarial.           FDC (2012). Estratégias e Práticas de Corporate
Na China, atividades de geração de novos negócios            Venturing no Contexto Brasileiro. Relatório de Pesquisa.
vêm sendo usadas como instrumentos para o estímulo           Fundação Dom Cabral/ABDI.
ao grau de inovação, proatividade, risco, autonomia          GRIFFIN, A.; PAGE, A. (1996) PDMA Success
e agressividade competitiva. No Brasil, entretanto, há       Measurement Project: Recommended Measures for
ainda um número reduzido de empresas adotando tais           Product Development Success and Failure. Journal of
práticas (FDC, 2012).                                        Product Innovation Management, 13(6): 478-496.




         Caderno de Ideas FDC - Nova Lima - 2013 - CI 1301                                                          4
HISRICH, Robert, D.; PETERS, Michael P. (1986).
Establishing a new business venture unit within a firm.
Journal of Business Venturing, 1(3): 307–322
IRELAND, R. D., COVIN J. G., KURATKO D. F. (2009).
Conceptualizing Corporate Entrepreneurship Strategy.
Entrepreneurship Theory and Practice.
KURATKO, D. F.; COVIN, J. G.; GARRETT, R. P. (2008).
Corporate entrepreneurship & innovation. Mason, OH:
Cengage/South-Western Publishers.
MEYER, M.H., LEHNERD, A.P. (1997) The power of
product platforms. Building value and cost leadership.
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MANDEL, Michael (2011). Scale and Innovation in
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Memo, December 2011.
SATHE, Vijay. (2003). Corporate Entrepreneurship - Top
Managers and New Business Creation. Cambridge:
Cambridge University Press.




          Caderno de Ideas FDC - Nova Lima - 2013 - CI 1301   5

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Empreendedorismo corporativo: a nova fronteira da inovação

  • 1. CI1301 Gestão Estratégica do Suprimento e o Impacto no Desempenho das Empresas Brasileiras Empreendedorismo Corporativo: a Nova Fronteira da Inovação? Alexander Prado Lara - Núcleo de Inovação Introdução H istoricamente, o esforço de conceber e comercializar uma invenção ou criar novas maneiras de satisfazer se tornam resistentes a atividades de geração de novos negócios (HIRSRICH; PETERS, 1986). necessidades e desejos de consumidores, com o Hirsrich e Peters (1986) classificaram essa situação lançamento de novos negócios, depende da visão de como um paradoxo, uma vez que as pequenas empreendedores individuais e das empresas start-ups empresas seriam menos capacitadas para lidar com os – especialmente em setores de base tecnológica. riscos envolvidos nos processos de geração de novos A despeito de criatividade, inovação e criação de novos negócios, quando comparadas às corporações. Estas negócios serem temas mais comumente associados últimas, além de contarem com recursos financeiros, a empresas nascentes, há um número crescente de detêm habilidades gerenciais, sistemas de distribuição especialistas preconizando que as chamadas atitudes e comercialização e um conjunto de ativos tangíveis e empreendedoras devam fazer parte do planejamento e intangíveis que podem ser determinantes para o sucesso do modelo de gestão das empresas maduras. de um novo empreendimento. Atitude versus Capacidade: o Estratégias Empreendedoras: Paradoxo da Inovação Inovação para Gente Grande Inovação é comumente apontada como arma para De uma forma geral, empresas maduras têm muitas ganhar competitividade, superar ou criar barreiras de dificuldades para inovar e frequentemente são taxadas entrada ou ganhar participação no mercado. Empresas de lentas, burocráticas, inibidoras da criatividade, do de qualquer porte podem desenvolver produtos que risco e da experimentação. As dificuldades nesse explorem novos campos de aplicação para tecnologias campo são resultados do maior comprometimento das disponíveis ou produtos que superem as soluções organizações com os produtos e tecnologias existentes, existentes. Todavia, são as empresas nascentes que com a melhoria da eficiência operacional e com a mais frequentemente adotam a capacidade de inovar geração de lucro a partir dos seus atuais ativos, clientes como alicerce para a competitividade, ao contrário das e canais de distribuição. Ou seja, grandes corporações grandes empresas, que, muitas vezes, criam barreiras ou inovam menos do que poderiam simplesmente porque
  • 2. não foram moldadas para fazê-lo, mas para fazer bem, Um ambiente favorável à geração de novos negócios e cada vez melhor, aquilo que já estão fazendo. inclui encorajamento de novas ideias; tolerância a falhas e fracassos; disponibilização dos recursos da Há evidências de que o sucesso das empresas em empresa; equipes multifuncionais; estabelecimento de atividades inovadoras é também função das práticas metas e sistemas de recompensa apropriados; e forte e dos modelos de gestão adotados (BALACHANDRA; comprometimento da alta direção com as atividades FRIAR, 1999). Pesquisa junto às 1000 maiores empreendedoras (HIRSRICH; PETERS, 1986). empresas norte-americanas reforça essa tese: aquelas que possuíam uma “unidade de novos negócios” O próprio posicionamento das empresas frente à obtiveram significativamente maior percentual de inovação e à geração de novos negócios é um dos vendas atribuídas a produtos introduzidos recentemente principais fatores de sucesso (GRIFFIN; PAGE, 1996; no mercado (últimos três anos), mesmo que o acréscimo JHONE; SNELSON, 1988). Posturas pró-ativas (TABELA no número de novos produtos lançados no mercado 1) são consideradas as que têm, potencialmente, não fosse significativamente maior que o daquelas maiores condições de gerar vantagens competitivas empresas que não possuíam tal unidade (HIRSRICH; (JHONE; SNELSON, 1988). PETERS, 1986). TABELA 1 Tipologia de posturas competitivas frente à inovação Posturas Pró-ativas Posturas Reativas Pioneiros Defensivos Obtêm valor sendo os primeiros a lançar produtos, atuar Tentam conseguir uma posição relativamente estável em novos mercados ou no uso de novas tecnologias, num segmento específico de mercado. A posição mesmo que nem todos os seus esforços sejam é mantida através do lançamento de produtos com rentáveis. qualidade superior, preço mais baixo ou serviços agregados. Respondem rapidamente a novas oportunidades. Ignoram mudanças de mercado que não as afetam diretamente. Seguidores Reagem (rapidamente) em resposta a lançamentos Reativos bem-sucedidos da concorrência, criando produtos inovadores ou mais eficientes. Respondem apenas quando são forçados por fortes pressões do ambiente. Monitoram as ações dos maiores concorrentes. Fonte: Adaptado de Jhone; Snelson (1988: 121) e Griffin; Page (1996: 482) Alguns especialistas chamam de Estratégia Small is Beautiful, Big is Better Empreendedora Corporativa o conjunto de comportamentos organizacionais institucionalizados, alicerçados em Artigo de setembro de 2012 da Harvard Business Review atitudes empreendedoras, que, deliberadamente e (ANTHONY, 2012)  apresenta as corporações como continuadamente, rejuvenescem a organização e moldam substitutas das start-ups como os principais atores da o escopo de suas operações através da identificação e da arena da inovação. exploração de novas oportunidades de negócio (IRELAND As empresas maduras estariam promovendo uma et al., 2009, p. 21). simbiose entre a capacidade de execução que já Caderno de Ideas FDC - Nova Lima - 2013 - CI 1301 2
  • 3. possuem (infraestrutura; reputação; rede de distribuição; escala e participação de mercado passa a ser um desafio excelência nos processos etc.) e estratégias baseadas ainda maior, sem mencionar que muitos problemas em (intra) empreendedorismo, inovação aberta e modelos contemporâneos são mais complexos e globais de gestão menos hierarquizados. Combinados, esses (tecnologias limpas; melhoria da educação; saúde; ingredientes produziriam ambientes organizacionais tratamento de água; mudanças climáticas). ágeis e propícios ao surgimento e à atuação de Nesse novo cenário, a existência de corporações com “catalisadores corporativos”, termo cunhado pelo autor atitudes empreendedoras torna-se importante para o para nomear os intraempreendedores líderes dos ambiente de negócios como um todo. Nos EUA, por processos de geração de novos negócios e de soluções exemplo, grande parte do crescimento econômico para problemas – muitas vezes globais e dificilmente e da criação de empregos vem sendo creditada a endereçáveis por empresas de pequeno porte. ecossistemas de inovação – como aqueles que gravitam A ascensão desses “catalisadores” como líderes dos em torno do iPhone, do Android e da tecnologia 4G processos de inovação e geração de novos negócios, de telefonia móvel. Esses ecossistemas requerem papel até então exercido por start-ups (suportadas por a liderança central de uma empresa com recursos e capital de risco), é um dos fenômenos que caracterizam capacidade para escalar globalmente e prover um o que Scott Anthony chama de Quarta era da Inovação padrão tecnológico para o mercado (MANDEL, 2011). (vide QUADRO 1). A tecnologia por si só deixa de ser diferencial, importando Essa passagem de bastão se deve também ao aumento mais identificar e, principalmente, criar condições para da facilidade e diminuição dos custos para inovar, o gerar valor a partir de uma descoberta. Os novos que ajuda a explicar o surgimento de uma enxurrada desafios tornam mais dura a vida das start-ups. No de produtos/serviços similares – ao menor sinal de sentido contrário, criam oportunidades endereçáveis por sucesso obtido por uma start-up. Ganhar rapidamente grandes corporações. Primeira Era Segunda Era Terceira Era Quarta Era Inventores Laboratórios Start-ups suportadas por Catalisadores Corporativos Solitários Corporativos Capital de Risco Dos primórdios até De 1915 a meados da De meados da década de Desde 2000 1915. década de 1950. 1950 até 2000 Intensificação da globalização. Inovações ligadas aos Aumento da complexidade Empresas cresceram muito Ambientes extremamente inventores por trás e custos para inovar e se tornaram burocráticas; competitivos. Ciclos de vida delas. moveu essa tarefa para impróprias para “rebeldes” mais curtos. dentro das empresas. inovadores – que preferiam Exemplos: lâmpada Desafios crescentes para as abrir suas próprias (Thomas Edison); Perspectivas de longo start-ups. Oportunidades para empresas. avião (irmãos Wright); prazo e baixa burocracia grandes corporações. linha de produção nas corporações Surgimento da indústria Ecossistemas de inovação (Henry Ford). criaram ambientes de Capital de Risco, que liderados por grandes propícios e tolerantes a financiou o crescimento e corporações. experimentações. o ganho de escala dessas empresas. Maioria das inovações envolve Exemplos: laboratórios novos modelos de negócios. de P&D de empresas Exemplos: DEC; Apple; como DuPont; Procter & Microsoft; Cisco; Facebook; Exemplos: iPhone (Apple); Gamble e IBM. Google; Amazon. Android (Google); Starbucks, Pureit (Unilever); SmartCities (IBM). QUADRO 1: Quarta era da Inovação Caderno de Ideas FDC - Nova Lima - 2013 - CI 1301 3
  • 4. Estratégias Empreendedoras: Comentários Finais Tão oportunas quanto necessárias As mudanças no ambiente de negócios, especialmente no que se refere às origens e tipos dominantes de inovações, trazem novos riscos e oportunidades. A adoção de atividades de identificação e geração de novos negócios por empresas estabelecidas é Sob a perspectiva das corporações, os maiores riscos algo recente e ainda relativamente limitado, mas a decorrem da postura reativa das empresas brasileiras intensificação da competição global e a aceleração das frente à inovação, num cenário de acirramento mudanças tecnológicas permitem prever que esse é um da competição. Por outro lado, as atividades de movimento que tende a se intensificar. empreendedorismo corporativo têm muito a se beneficiar do processo de comoditização tecnológica e da crescente Isso porque crescimento, geração de valor econômico, importância, para o sucesso de uma invenção, daquele obtenção ou manutenção de vantagens competitivas conjunto de ativos que apenas empresas maduras cada vez mais se baseiam no desenvolvimento de novos possuem. produtos ou mercados (SATHE, 2003; KURATKO; COVIN; GARRETT, 2008). Empresas estabelecidas precisarão Cabe às empresas brasileiras entender esse processo, constantemente se reinventar, quer seja através do preparar-se para competir mais agressivamente na arena lançamento de produtos que substituam produtos das inovações e explorar melhor o potencial de identificar existentes ou através da criação de novos mercados para e agarrar novas oportunidades de negócio. O ambiente seus produtos (MEYER; LEHNERD, 1997). nunca foi tão propício. Empresas dos EUA e da Europa vêm adotando estratégias empreendedoras e investindo em atividades de geração de novos negócios desde a década de 1970 (CHESBROUGH, 2000). Honda, Xerox, 3M, Cisco, Apple, Referências IBM, Unilever e Monsanto são exemplos de corporações que incorporam em suas estratégias competitivas atividades e mecanismos para alavancar a capacidade ANTHONY, Scott (2012). The New Corporate Garage. de geração de novos negócios (SATHE, 2003). Harvard Business Review. Setembro de 2012 Pesquisa realizada entre 2006 e 2008, nos EUA, mostrou BALACHANDRA, R; FRIAR, J.H (1999) Managing new que as grandes corporações se tornaram detentoras das product development processes the right way. Source, maiores taxas de investimento em atividades de P&D por Information-Knowledge-Systems Management. 1(1): empregado (tomando o lugar das pequenas empresas) e 33-43 que esses investimentos estavam efetivamente gerando inovações – tanto de produtos quanto de processos CHESBROUGH, H. (2000). Designing Corporate (MANDEL, 2011). Ventures in the Shadow of Private Venture Capital. California Management Review, v. 42, n. 3, p. 31-49. Em países emergentes, o empreendedorismo corporativo também começa a fazer parte da agenda empresarial. FDC (2012). Estratégias e Práticas de Corporate Na China, atividades de geração de novos negócios Venturing no Contexto Brasileiro. Relatório de Pesquisa. vêm sendo usadas como instrumentos para o estímulo Fundação Dom Cabral/ABDI. ao grau de inovação, proatividade, risco, autonomia GRIFFIN, A.; PAGE, A. (1996) PDMA Success e agressividade competitiva. No Brasil, entretanto, há Measurement Project: Recommended Measures for ainda um número reduzido de empresas adotando tais Product Development Success and Failure. Journal of práticas (FDC, 2012). Product Innovation Management, 13(6): 478-496. Caderno de Ideas FDC - Nova Lima - 2013 - CI 1301 4
  • 5. HISRICH, Robert, D.; PETERS, Michael P. (1986). Establishing a new business venture unit within a firm. Journal of Business Venturing, 1(3): 307–322 IRELAND, R. D., COVIN J. G., KURATKO D. F. (2009). Conceptualizing Corporate Entrepreneurship Strategy. Entrepreneurship Theory and Practice. KURATKO, D. F.; COVIN, J. G.; GARRETT, R. P. (2008). Corporate entrepreneurship & innovation. Mason, OH: Cengage/South-Western Publishers. MEYER, M.H., LEHNERD, A.P. (1997) The power of product platforms. Building value and cost leadership. The Free Press, Nova Iorque. MANDEL, Michael (2011). Scale and Innovation in Today’s Economy. Progressive Policy Institute. Police Memo, December 2011. SATHE, Vijay. (2003). Corporate Entrepreneurship - Top Managers and New Business Creation. Cambridge: Cambridge University Press. Caderno de Ideas FDC - Nova Lima - 2013 - CI 1301 5