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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS QUELUZ-BELAS
ESCOLA SECUNDÁRIA PADRE ALBERTO NETO
ESCOLA EB 2,3 PROFESSOR GALOPIM DE CARVALHO
ANO LETIVO 2015 / 2016
GUIA DE ESTUDO PARA A DISCIPLINA DE
EDUCAÇÃO MUSICAL
PROFESSORES:
NUNO MARQUES
MARIA JOÃO MAGNO
PEDRO DIAS
2
ÍNDICE
Introdução ……………………………………………………………... 3
Timbre
Dinâmica ………………………………………………………………...4
Altura
Ritmo ……………..…………………………..………………………..…5
Forma …………………………………….…………………………….…..6
Bibliografia
3
INTRODUÇÃO
Aos Pais e Encarregados de Educação:
Os professores do Grupo de Educação Musical construíram este guia de estudo com o intuito de
auxiliar os alunos na organização do estudo, uma vez que não há lugar a manual escolar nesta
disciplina.
O guia de estudo divide-se em cinco conceitos, conforme estão referenciados no Programa de
Educação Musical: Timbre, Dinâmica, Altura Ritmo e Forma.
Procurou definir-se cada conceito numa linguagem adequada às idades dos alunos e explorar os
respetivos conteúdos, conforme o Programa da disciplina.
Este guia de estudo não dispensa o caderno diário do aluno, no qual devem ser registados os
sumários, entre outros apontamentos pertinentes.
TIMBRE
Timbre – Característica que permite reconhecer um som, ou seja, que permite identificá-lo e
distingui-lo.
Mistura tímbrica - Efeito sonoro que se obtém pela fusão de vários timbres resultando um novo
timbre.
Harmonia tímbrica - Efeito sonoro resultante do agrupamento de timbres diversificados sem
realce de nenhum deles.
Alteração tímbrica – Efeito conseguido pela utilização de diferentes estimuladores e/ou
modificação do próprio instrumento.
Classificação dos Instrumentos da Orquestra Orff (instrumental Orff, ou instrumentos da
sala de aula)
 Madeiras
 Metais
 Peles
Classificação dos Instrumentos da Orquestra Sinfónica
 Cordas
 Sopros: sopros de madeira e sopros de metal
 Percussão
Classificação científica dos instrumentos segundo Horbostel e Sachs
 Cordofones
 Aerofones
4
 Idiofones
 Membranofones
DINÂMICA
Dinâmica – Variações da intensidade do som numa peça musical. A dinâmica está intimamente
ligada à intensidade sonora.
Intensidade – Propriedade que os sons têm de ser mais fortes ou mais fracos, isto é, de se
tornarem mais, ou menos percetíveis ao nosso ouvido. Força ou volume do som.
Desde o séc. XVIII, os compositores habituaram-se a escrever as indicações de dinâmica usando
abreviaturas de termos italianos. Por exemplo, Pianíssimo (pp); Piano (p); Mezzo-forte (mf);
Forte (f); Fortíssimo (ff); Crescendo e Diminuendo.
Elementos expressivos – Resultam de formas particulares de execução instrumental ou vocal e
servem para dar maior expressividade a uma peça.
Legato – Forma de execução em que as notas são tocadas sem qualquer corte de som
entre elas.
Staccato – Forma de execução em que as notas são marteladas, apresentando cortes de som
entre elas.
ALTURA
Altura – Característica que permite distinguir se um som é grave ou agudo
Grave – Som de baixa frequência, por exemplo, voz de homem.
Agudo – Som de alta frequência, por exemplo, voz da mulher.
Altura definida – Sons de altura determinada; notas musicais; permitem a elaboração linhas
melódicas.
Altura indefinida – Sons de altura indeterminada; permitem a elaboração de ritmos, mas não
de melodias.
Pauta Musical – Conjunto de cinco linhas paralelas e equidistantes e de quatro espaços. A
pauta serve para escrever música.
Clave de Sol – Símbolo colocado no início da pauta, para indicar a posição de cada nota.
Melodia – Sucessão de sons de altura definida, tocados ou cantados um de cada vez.
Harmonia – Combinação de dois ou mais sons tocados ou cantados ao mesmo tempo.
Escala – Sucessão de notas musicais ordenadas segundo a sua altura.
Escala pentatónica – Sucessão ordenada de cinco notas.
5
Escala diatónica – Sucessão ordenada de sete notas que se inicia e termina com a tónica.
Tónica – Primeira nota de uma escala.
Intervalo - Distância, em altura, entre duas notas.
Intervalo melódico - Duas notas, tocadas ou cantadas, uma de cada vez.
Intervalo harmónico - Duas notas, tocadas ou cantadas, ao mesmo tempo.
Acorde - Três ou mais notas, tocadas ou cantadas, ao mesmo tempo.
RITMO
Ritmo musical – Organização de sons e de silêncios de diferentes durações numa peça musical.
Pulsação – Batimento regular que se sente na música.
Tempo musical – Medida da duração dos sons.
Figuras rítmicas – Sinais que representam a duração dos sons na música, sendo a sua ordenação
da mais longa para a mais curta: semibreve, mínima, semínima, colcheia, semicolcheia, fusa e
semifusa.
Pausas - Sinais que representam a duração dos silêncios na música, sendo a sua ordenação da
mais longa para a mais curta: pausa de semibreve, pausa de mínima, pausa de semínima, pausa
de colcheia, pausa de semicolcheia, pausa de fusa e pausa de semifusa.
Ponto de aumentação – Ponto que, associado a uma figura rítmica, lhe acrescenta metade
da sua duração.
Compasso – Divisão métrica de uma peça, de acordo com a frequência dos tempos fortes.
Por exemplo: compasso binário, compasso ternário, compasso quaternário, etc..
Entrada a tempo – Quando uma música começa no tempo forte (1º tempo ) do compasso.
Entrada em anacruse – Quando uma música começa num tempo fraco do compasso, ficando
esse compasso incompleto.
Monorritmia – Uma só linha rítmica, que pode ser executada por um ou mais instrumentos.
Polirritmia – Duas ou mais linhas rítmicas diferentes executadas ao mesmo tempo.
Contratempo – Quando um som é executado na parte fraca do tempo, contra a pulsação.
Ostinato – Motivo que, ao longo de uma obra, se mantém inalterável, repetindo-se
persistentemente.
Andamento – Velocidade em que se executa uma peça musical.
6
Tabela de andamentos e variações de andamento.
Adágio Lento
Moderato Médio
Presto Rápido
Accelerando Mudança gradual de lento para rápido
Ritardando Mudança gradual de rápido para lento
FORMA
Forma – Resulta da organização das diferentes partes e elementos de uma peça musical.
Tema – Estrutura rítmica/melódica que traduz uma ideia musical.
Forma binária ou forma AB – Estrutura musical composta por dois temas diferentes (A e B).
Forma ternária ou forma ABA – Estrutura musical composta por dois temas ( A e B ), com a
repetição do primeiro no final.
Forma rondo – Estrutura musical em que o tema A vai alternando com diferentes temas. Por
exemplo: ABACA; ABACADA; etc.
Cânone – É a interpretação de uma frase ou melodia em estilo imitativo por duas ou mais
vozes, que entram com intervalos regulares de tempo.
Introdução – Secção inicial de algumas peças musicais; apresentação do ambiente musical
das mesmas.
Coda – Final de algumas peças musicais; resumo das principais ideias; reforço de uma
conclusão.
BIBLIOGRAFIA
LOPES-GRAÇA, F. (1984) Opúsculos (1). Editorial Caminho, Lisboa.
MICHELS, Ulrich (2003) Atlas de Música, vol. 1, Gradiva, Lisboa.
MICHELS, Ulrich (2007) Atlas de Música, vol. 2, Gradiva, Lisboa.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (1991) Programa de Educação Musical 2º ciclo - para aplicação
em regime de experiência pedagógica. Imprensa Nacional Casa da Moeda, Lisboa.
KENNEDY, M. (1994) Dicionário Oxford de Música. Publicações Dom Quixote, Lisboa.

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  • 1. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS QUELUZ-BELAS ESCOLA SECUNDÁRIA PADRE ALBERTO NETO ESCOLA EB 2,3 PROFESSOR GALOPIM DE CARVALHO ANO LETIVO 2015 / 2016 GUIA DE ESTUDO PARA A DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO MUSICAL PROFESSORES: NUNO MARQUES MARIA JOÃO MAGNO PEDRO DIAS
  • 2. 2 ÍNDICE Introdução ……………………………………………………………... 3 Timbre Dinâmica ………………………………………………………………...4 Altura Ritmo ……………..…………………………..………………………..…5 Forma …………………………………….…………………………….…..6 Bibliografia
  • 3. 3 INTRODUÇÃO Aos Pais e Encarregados de Educação: Os professores do Grupo de Educação Musical construíram este guia de estudo com o intuito de auxiliar os alunos na organização do estudo, uma vez que não há lugar a manual escolar nesta disciplina. O guia de estudo divide-se em cinco conceitos, conforme estão referenciados no Programa de Educação Musical: Timbre, Dinâmica, Altura Ritmo e Forma. Procurou definir-se cada conceito numa linguagem adequada às idades dos alunos e explorar os respetivos conteúdos, conforme o Programa da disciplina. Este guia de estudo não dispensa o caderno diário do aluno, no qual devem ser registados os sumários, entre outros apontamentos pertinentes. TIMBRE Timbre – Característica que permite reconhecer um som, ou seja, que permite identificá-lo e distingui-lo. Mistura tímbrica - Efeito sonoro que se obtém pela fusão de vários timbres resultando um novo timbre. Harmonia tímbrica - Efeito sonoro resultante do agrupamento de timbres diversificados sem realce de nenhum deles. Alteração tímbrica – Efeito conseguido pela utilização de diferentes estimuladores e/ou modificação do próprio instrumento. Classificação dos Instrumentos da Orquestra Orff (instrumental Orff, ou instrumentos da sala de aula)  Madeiras  Metais  Peles Classificação dos Instrumentos da Orquestra Sinfónica  Cordas  Sopros: sopros de madeira e sopros de metal  Percussão Classificação científica dos instrumentos segundo Horbostel e Sachs  Cordofones  Aerofones
  • 4. 4  Idiofones  Membranofones DINÂMICA Dinâmica – Variações da intensidade do som numa peça musical. A dinâmica está intimamente ligada à intensidade sonora. Intensidade – Propriedade que os sons têm de ser mais fortes ou mais fracos, isto é, de se tornarem mais, ou menos percetíveis ao nosso ouvido. Força ou volume do som. Desde o séc. XVIII, os compositores habituaram-se a escrever as indicações de dinâmica usando abreviaturas de termos italianos. Por exemplo, Pianíssimo (pp); Piano (p); Mezzo-forte (mf); Forte (f); Fortíssimo (ff); Crescendo e Diminuendo. Elementos expressivos – Resultam de formas particulares de execução instrumental ou vocal e servem para dar maior expressividade a uma peça. Legato – Forma de execução em que as notas são tocadas sem qualquer corte de som entre elas. Staccato – Forma de execução em que as notas são marteladas, apresentando cortes de som entre elas. ALTURA Altura – Característica que permite distinguir se um som é grave ou agudo Grave – Som de baixa frequência, por exemplo, voz de homem. Agudo – Som de alta frequência, por exemplo, voz da mulher. Altura definida – Sons de altura determinada; notas musicais; permitem a elaboração linhas melódicas. Altura indefinida – Sons de altura indeterminada; permitem a elaboração de ritmos, mas não de melodias. Pauta Musical – Conjunto de cinco linhas paralelas e equidistantes e de quatro espaços. A pauta serve para escrever música. Clave de Sol – Símbolo colocado no início da pauta, para indicar a posição de cada nota. Melodia – Sucessão de sons de altura definida, tocados ou cantados um de cada vez. Harmonia – Combinação de dois ou mais sons tocados ou cantados ao mesmo tempo. Escala – Sucessão de notas musicais ordenadas segundo a sua altura. Escala pentatónica – Sucessão ordenada de cinco notas.
  • 5. 5 Escala diatónica – Sucessão ordenada de sete notas que se inicia e termina com a tónica. Tónica – Primeira nota de uma escala. Intervalo - Distância, em altura, entre duas notas. Intervalo melódico - Duas notas, tocadas ou cantadas, uma de cada vez. Intervalo harmónico - Duas notas, tocadas ou cantadas, ao mesmo tempo. Acorde - Três ou mais notas, tocadas ou cantadas, ao mesmo tempo. RITMO Ritmo musical – Organização de sons e de silêncios de diferentes durações numa peça musical. Pulsação – Batimento regular que se sente na música. Tempo musical – Medida da duração dos sons. Figuras rítmicas – Sinais que representam a duração dos sons na música, sendo a sua ordenação da mais longa para a mais curta: semibreve, mínima, semínima, colcheia, semicolcheia, fusa e semifusa. Pausas - Sinais que representam a duração dos silêncios na música, sendo a sua ordenação da mais longa para a mais curta: pausa de semibreve, pausa de mínima, pausa de semínima, pausa de colcheia, pausa de semicolcheia, pausa de fusa e pausa de semifusa. Ponto de aumentação – Ponto que, associado a uma figura rítmica, lhe acrescenta metade da sua duração. Compasso – Divisão métrica de uma peça, de acordo com a frequência dos tempos fortes. Por exemplo: compasso binário, compasso ternário, compasso quaternário, etc.. Entrada a tempo – Quando uma música começa no tempo forte (1º tempo ) do compasso. Entrada em anacruse – Quando uma música começa num tempo fraco do compasso, ficando esse compasso incompleto. Monorritmia – Uma só linha rítmica, que pode ser executada por um ou mais instrumentos. Polirritmia – Duas ou mais linhas rítmicas diferentes executadas ao mesmo tempo. Contratempo – Quando um som é executado na parte fraca do tempo, contra a pulsação. Ostinato – Motivo que, ao longo de uma obra, se mantém inalterável, repetindo-se persistentemente. Andamento – Velocidade em que se executa uma peça musical.
  • 6. 6 Tabela de andamentos e variações de andamento. Adágio Lento Moderato Médio Presto Rápido Accelerando Mudança gradual de lento para rápido Ritardando Mudança gradual de rápido para lento FORMA Forma – Resulta da organização das diferentes partes e elementos de uma peça musical. Tema – Estrutura rítmica/melódica que traduz uma ideia musical. Forma binária ou forma AB – Estrutura musical composta por dois temas diferentes (A e B). Forma ternária ou forma ABA – Estrutura musical composta por dois temas ( A e B ), com a repetição do primeiro no final. Forma rondo – Estrutura musical em que o tema A vai alternando com diferentes temas. Por exemplo: ABACA; ABACADA; etc. Cânone – É a interpretação de uma frase ou melodia em estilo imitativo por duas ou mais vozes, que entram com intervalos regulares de tempo. Introdução – Secção inicial de algumas peças musicais; apresentação do ambiente musical das mesmas. Coda – Final de algumas peças musicais; resumo das principais ideias; reforço de uma conclusão. BIBLIOGRAFIA LOPES-GRAÇA, F. (1984) Opúsculos (1). Editorial Caminho, Lisboa. MICHELS, Ulrich (2003) Atlas de Música, vol. 1, Gradiva, Lisboa. MICHELS, Ulrich (2007) Atlas de Música, vol. 2, Gradiva, Lisboa. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (1991) Programa de Educação Musical 2º ciclo - para aplicação em regime de experiência pedagógica. Imprensa Nacional Casa da Moeda, Lisboa. KENNEDY, M. (1994) Dicionário Oxford de Música. Publicações Dom Quixote, Lisboa.