SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 28
CARTA AOS
GÁLATAS
AS CARTAS DE PAULO - 6ª AULA
EBD - ESCOLA BÍBLICA DISCIPULADORA – 2022 – 2º
SEMESTRE - Facilitadores: Sérgio Soares e Francisco Tudela
2.16 “sabemos que ninguém é justificado pela
prática da lei, mas mediante a fé em Jesus
Cristo. Assim, nós também cremos em Cristo
Jesus para sermos justificados pela fé em Cristo,
e não pela prática da lei, porque pela prática da
lei ninguém será justificado.”
Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasil
“A justificação, que ocorre simultaneamente com a
regeneração, é o ato pelo qual Deus, considerando
os méritos do sacrifício de Cristo, absolve, no
perdão, o homem de seus pecados e o declara
justo, capacitando-o para uma vida de retidão
diante de Deus e de correção diante dos homens.”
É a 1ª carta escrita por Paulo e considerada como um dos mais antigos documentos cristãos.
Paulo havia passado pela região sul da Galácia, ao final da sua 1ª viagem (anos 47, 48).
É a única carta que Paulo endereça a uma grupo de Igrejas
A Galácia designava uma região da atual Turquia e seu nome originou-se no Séc. III aC,
quando uma tribo Celta da Gália (França) migrou para o local.
Era uma província romana e o governo estava em Ancyra (atual Ancara capital da Turquia).
As igrejas da Galácia estão situadas nas
cidades:
• Antioquia da Psídia (At 13.14,2Tm 3.11)
• Icônio (At 14.1-5, 2 Tm 3.11).
• Listra (At 14.6, 2 Tm 3.11),
• Derbe (At 14.6)
A política romana contribuiu para que os judeus migrassem para a Galácia, pois permitiu:
1) Culto ao Deus do judaísmo (culto monoteísta) e a dispensa da participação em cerimônias
como o culto ao imperador;
2) O direito de ter sinagogas para suas reuniões;
3) O direito de guardar o sábado e as festas judaicas;
4) Dispensa do serviço militar.
5) O direito de fazer a coleta do shekel para o templo;
Shekel era uma moeda com valor equivalente, em peso, a 220 grãos de cevada, usado para
negociação antes de surgirem as moedas.
As moedas foram inventadas pelos comerciantes que colocavam nelas suas marcas para
evitar pesá-las cada vez que fossem utilizadas.
Atribui-se aos reis lídios, a invenção da cunhagem das moedas.
Lídia, situada na Ásia Menor, era uma cidade-estado próspera no início do séc. VI a.C., e no
rio Hermos havia uma mistura de 50% de ouro com 50% de prata, o electron, que foi o
primeiro metal usado para cunhar moedas.
As comunidades judaicas, em virtude de seus costumes, se diferenciavam da população.
O elo entre os judeus estava na regra de vida: a Torá.
Era comum a construção de um “cidade judaica” dentro das cidades.
A sinagoga era o centro da comunidade, em torno dela os judeus habitavam,
comercializavam e se socializavam.
Tinham associações de profissionais (não ser excluído destas associações talvez fosse um
motivo para dar ouvidos ao discurso dos judaizantes)
6.12 “Os que desejam causar boa impressão exteriormente, tentando obrigá-los a se
circuncidarem, agem desse modo apenas para não serem perseguidos por causa da
cruz de Cristo.”
Muitos judeus conseguiram adquirir a
cidadania romana, sem a necessidade de
abandonar o judaísmo e suas práticas.
PROPÓSITOS
• Mostrar que não há outro evangelho.
• Combater heresias judaizantes
• A Salvação é exclusivamente pela fé e não por obras da Lei.
• Aplicar a mensagem do evangelho ao viver diário do cristão.
• Combater o legalismo.
• Defender seu apostolado.
I) Defesa da autoridade apostólica (caps 1 e 2)
● Saudação e introdução – 1.1-5
● O caráter imutável e verdadeiro do evangelho que Paulo pregava – 1.6-10
● A origem divina do evangelho que Paulo pregava – 1.11-24
● A defesa da autoridade apostólica de Paulo – 2.1-21
II) Defesa doutrinária (caps 3 e 4)
• A fé dos Gálatas – 3.1-5
• A fé de Abraão – 3.6-9
• A condenação vinda da lei – 3.10-14
• A salvação vinda da nova aliança – 3.15-18
• O propósito da lei – 3.19-4.11
• A afeição recíproca entre Paulo e os gálatas – 4.12-31
III) Aplicações práticas (caps 5 e 6)
● Liberdade sim, libertinagem não – 5.1-15
● As obras da carne e o fruto do Espírito 5.16-26
● Auxílio mútuo dentro da família da fé – 6.1-10
● Testemunho e encorajamento finais – 6.11-18
CONTEÚDO
Libertinagem é:
• Mau uso da liberdade, é a
extrapolação da liberdade.
• Usar a liberdade sem bom
senso, de modo que prejudica
a si próprio ou outros.
• Viver nos prazeres e delícias de
tudo aquilo que o mundo pode
oferecer, em especial os
prazeres sexuais.
 O CARÁTER IMUTÁVEL E VERDADEIRO DO EVANGELHO QUE PAULO PREGAVA
Naquela época não havia nenhum evangelho escrito, somente a transmissão oral dos
ensinos de Cristo, vindos do testemunho dos apóstolos, aos quais Paulo se junta.
1.6,7 “Admiro-me de que vocês estejam abandonando tão rapidamente aquele que os
chamou pela graça de Cristo, para seguirem outro evangelho que, na realidade, não é o
evangelho”
Não se trata de heresia, de outra interpretação ou de uma interpretação adaptada à cultura
Trata-se de outro evangelho:
2.4,5 “...alguns falsos irmãos infiltraram-se em nosso meio para espionar a liberdade que
temos em Cristo Jesus e nos reduzir à escravidão. Não nos submetemos a eles nem por
um instante, para que a verdade do evangelho permanecesse com vocês.”
 Deus é onisciente e CHAMA antes do nascimento, mas a OPÇÃO é de cada um.
1.15,16 “Mas Deus me separou desde o ventre materno e me chamou...Quando lhe agradou
revelar o seu Filho em mim...”
Como as duas coisas se relacionam não sabemos.
1.8 Há pessoas que estão apresentando outro evangelho e o fundamentam em revelações
angelicais. (islamismo e mormonismo, por exemplo).
Ap 22.19 “Se alguém
tirar alguma palavra
deste livro de profecia,
Deus tirará dele a sua
parte na árvore da
vida e na cidade
santa, que são
descritas neste livro.”
A DEFESA DA AUTORIDADE APOSTÓLICA DE PAULO
2.9 “Reconhecendo a graça que me fora concedida, Tiago, Pedro e João, tidos como colunas,
estenderam a mão direita a mim e a Barnabé em sinal de comunhão. Eles concordaram
em que devíamos nos dirigir aos gentios, e eles, aos circuncisos.”
Impor a mão é um sinal de comunhão (cooperação e relacionamento espiritual) e
concordância.
2.11 “Quando...Pedro veio a Antioquia, enfrentei-o face a face, por sua atitude condenável.”
Paulo confirma sua autoridade ao repreender Pedro, e com isso refuta-se a idéia de que
Pedro era líder infalível da igreja.
Questões essenciais como as que Paulo viu em Pedro, uma mistura de cristianismo e
judaísmo, não podem ser consentidas mesmo que afetem o bom relacionamento.
DEFESA DOUTRINÁRIA
3.3 “Será que vocês são tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, querem agora se
aperfeiçoar pelo esforço próprio?”
Quanto mais exigências uma religião impõe, mais atraente fica, pois nelas o mérito é pessoal
“eu faço, eu consigo.”
3.11,14 “…diante de Deus ninguém é justificado pela lei, pois "o justo viverá pela fé". Isso
para que em Cristo Jesus a bênção de Abraão chegasse também aos gentios, para
que recebêssemos a promessa do Espírito mediante a fé.”
 SOBRE A PALAVRA BÊNÇÃO
Bênção é uma declaração de boa vontade e desejo de sucesso para o outro.
Quando alguém lhe diz “Deus te abençoe” não só deseja que você tire proveito das
oportunidades que Deus lhe concede (capacidade para crescer espiritualmente, prosperar,
ter paz e boa saúde...), mas também que agirá a seu favor neste sentido.
o As bênçãos materiais de Deus se referem à sua criação, isto é, Deus capacita para bem
nos apropriarmos dela segundo seus propósitos.
o As bênçãos espirituais de Deus se referem aos benefícios que os crentes desfrutam por
sua união com Cristo - justificação dos pecados, perdão e vida eterna – que em vida
resultam em felicidade, paz, justiça, sabedoria, compaixão...
Partilha 8 – PA - Você acha que Deus abençoa a
a) quem não crê em Deus; b) quem crê em outros deuses; c) só quem crê em Deus; d) quem
nunca ouviu falar de Deus. Se sim diga como e por quê?
A AFEIÇÃO RECÍPROCA ENTRE PAULO E OS GÁLATAS
4.13 “como sabem, foi por causa de uma doença que lhes preguei o evangelho pela primeira
vez. Embora a minha doença lhes tenha sido uma provação, vocês não me trataram com
desprezo ou desdém; pelo contrário, receberam-me como se eu fosse um anjo de Deus,
como o próprio Cristo Jesus. Que aconteceu com a alegria de vocês? Tenho certeza que, se
fosse possível, vocês teriam arrancado os próprios olhos para dá-los a mim.”
NÃO O DISCRIMINARAM POR SER DOENTE; talvez a visão, talvez uma dor constante:
6.11 “Vejam com que letras grandes estou lhes escrevendo de próprio punho!”
E se Paulo não tivesse ficado doente?
Deus realiza seus propósitos mesmo que não tenhamos a consciência
da situação preparada por Ele.
Vc faz acepção de pessoas?
Havendo lugares na igreja vc evita
sentar ao lado de certas pessoas?
Paulo lista 15 FALHAS DE CARÁTER
5.19-21 “Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual,
impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes,
ira, egoísmo, dissensões, facções e INVEJA; embriaguez, orgias e
coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti, que os
que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus.“
Nm 32.23 “...estejam
certos de que vocês
não escaparão do
pecado que
cometeram.”
Preguiça; Soberba; Gula; Luxúria; Ira; Avareza; Inveja
5.22,23 “Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade,
fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei.“
O Espírito Santo produz uma só qualidade de fruto, que é a semelhança com Cristo.
Virtudes de quem vive em comunhão com Jesus, e que estão em contínuo desenvolvimento,
a caminho da santificação, assim, uns estarão mais amadurecidos que outros.
Aplicação:
1) Amor para não guardar rancor ;
2) Alegria para espantar a melancolia ;
3) Paz para acalmar o coração ;
4) Paciência para vencer a impaciência ;
5) Amabilidade para acabar com a intolerância ;
6) Bondade para fazer o bem ;
7) Fidelidade para vencer a tentação do pecado ;
8) Mansidão para aplacar a ira ;
9) Domínio próprio para que o pecado não domine.
AUXÍLIO MÚTUO DENTRO DA FAMÍLIA DA FÉ
6.2 “Levem os fardos pesados uns dos outros...“ Coloque-se no lugar e ajude o outro.
6.4 “Cada um examine os próprios atos...sem se comparar com ninguém,“
Não se compare com os outros, mas consigo mesmo para ser melhor a cada dia.
6.5 “cada um deverá levar a própria carga.“ Cada um deve cuidar da sua vida.
6.15 “... O que importa é ser uma nova criação.“ Uma pessoa segundo o caráter de Jesus.
9:40’ https://www.youtube.com/watch?v=UdP2LsHsAyY
Lição de casa:
1. Rever o estudo de hoje e ler os anexos
2. Ler Efésios
Ou ler, no mínimo: 1.1-23; 2.1-22; 3.1-21;
4.1-32; 5.1-20; 5.21-6.9; 6.10-24
BIBLIOGRAFIA
1. Bíblia NVI – Editora Vida – 2000
2. Comentário Bíblico do professor – Lawrence Richards – 3ª Ed. Vida - SP
3. Revista Compromisso - impressa pela Convicção Editora
5. Estudo Panorâmico da Bíblia –. Mears, Henrietta C.- SP: Editora Vida, 2006.
6. Comentário Bíblico Moody – Charles F Pfieffer – Ed. Batista Regular,2017
7. Comentário Bíblico Popular - MacDonald, Willian, SP, Ed. Mundo Cristão, 1ª, 2008
8. Comentário Bíblico NVI -. BRUCCE, F. F, SP, Ed. Vida, 1ª edição, 2008
9. Passo a Passo pelo AT – Wailon B & Tom H.- Ed. LifeWay Brasil – SP - 2004
10. Reflexões extraídas da World Wide Web
11. Bible Project
12. Programa ROTA 66 – Sayão, Luiz – Rádio transmundial
Esta apresentação está disponível no site: www.escolabiblicavirtual.com.br 19
O LIVRE ARBÍTRIO
Como criaturas criadas, ser livre pode significar qualquer coisa menos ser livre do criador.
Gl 5.16,17 Por isso digo: Vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da
carne. Pois a carne (ID) deseja o que é contrário ao Espírito (Superego)...Eles estão
em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem (Ego) o que desejam.”
O texto a seguir foi extraído de:
Liberdade e responsabilidade – Ed Scipione – Brigitte Labbé e Michel Puech
Título: Responsável
Mário tem 40 anos e come dez bombas de chocolate por dia.
Ele sabe que var engordar muito e, principalmente, que corre o risco de ter doenças graves.
Seu médico já lhe avisou, já lhe explicou tudo.
Podemos dizer que Mário fez uma escolha livre, já que é bem informado e conhece as
consequências de sua atitude.
E quando estiver gordo, não poderá dizer que não foi o responsável.
Pois, COM TUDO O QUE SABIA, ERA LIVRE PARA FAZER OUTRA ESCOLHA.
“Está decidido: vou largar a escola”
Carol tem seis anos, está no primeiro ano e acaba de tomar uma grande decisão: vai largar a
escola. Não quer mais saber, perdeu o interesse.
A única coisa que gosta de fazer é pintar, por isso não vê motivo para se atormentar
aprendendo a ler, a escrever, a contar: essas coisas não ajudam a pintar.
Mas Carol tem dois problemas.
O primeiro é deixar de ver seus amigos. Ela pensa um pouco e acaba concluindo que poderá
esperá-los na saída da escola, além de poder convidá-los para ir a sua casa no fim de
semana.
O segundo problema é a cantina da escola: ela gosta muito de lá , e nesse caso não há
solução.
Se abandonar os estudos, não poderá mais ir á cantina, nem mesmo de vez em quando,
”paciência”, pensa Carol .
“Vou sentir falta, mas me acostumarei. Está decidido: vou largar a escola.”
Carol tomou uma decisão livremente. Não foi um mero impulso. Ela pensou bem nas
consequências de sua escolha: não ver mais os amigos, perder a cantina, não aprender a ler,
e escrever, a contar.
Só que, nessa idade, ela ainda não é capaz de prever outras consequências: sem saber ler,
escrever ou fazer contas, poderá ser enganada ao vender seus quadros quando for pintora,
terá problemas para organizar as exposições, será dependente dos outros...
E se um dia se desinteressar pela pintura, vai encontrar muitas dificuldades para conseguir
um novo trabalho e também para descobrir novos prazeres.
A escolha de Carol pode parecer livre, mas não é.
Para tomarmos decisões de maneira livre, para PODERMOS UTILIZAR VERDADEIRAMENTE
NOSSA LIBERDADE, É NECESSÁRIO CONHECER AS CONSEQUÊNCIAS DE NOSSAS ESCOLHAS.
Mais luz, por favor.
Se alguém andar á noite iluminando as pontas dos pés com uma pequena lanterna, vai
trombar com tudo.
Se utilizar uma lanterna maior, vai dar menos trombadas.
E se for um holofote, vai enxergar tudo, bem longe, não vai esbarrar em nada, vai poder
caminhar sem riscos.
Carol tem apenas seis anos.
Nessa idade é difícil imaginar as consequências da decisão de abandonar a escola.
É como se ela usasse uma lanterna bem pequena para iluminar sua escolha.
À medida que for crescendo, sua compreensão também vai aumentar.
É fácil, então, entender por que as crianças têm menos liberdade que os adultos.
Quero me deitar sempre á meia-noite; só tenho vontade de comer doces; quero ver
televisão o dia inteiro; não quero usar nenhuma proteção quando andar de skate; quero
sentar no banco da frente do carro, sem cinto de segurança .....
Todos temos o desejo de ser livres e fazer coisas como essas quando somos crianças.
E ainda muitas outras coisas!
Mas nem sempre sabemos que durante o crescimento o corpo tem mais necessidade de
sono; que comendo apenas doce, podemos ter problemas de saúde; que é possível quebrar
a cabeça se o carro frear bruscamente e estivermos sem cinto...
PARA TOMAR DECISÕES LIVREMENTE, PRECISAMOS COMPREENDER MUITO BEM AS
CONSEQUÊNCIAS DE NOSSAS ESCOLHAS.
Título: Obedecer livremente
Xavier fica na seção de brinquedos enquanto sua mãe faz compras. Ele para diante de um
pequeno avião que adoraria ter, mas que sua mãe não lhe dará.
E o que sobrou de sua mesada não é suficiente para comprá-lo gastou quase tudo no dia
anterior, no cinema com os amigos.
Xavier está sozinho na seção; o avião é pequeno, caberia facilmente em seu bolso.
Ele se aproxima, pega o brinquedo, olha para um lado, para o outro, e o enfia no bolso da
jaqueta, espera alguns segundos, finge assoar o nariz... nada acontece.
Vai atrás de sua mãe e a ajuda a esvaziar o carrinho no caixa.
Mas começa a achar que a moça da loja está olhando para ele de maneira esquisita. Bem
atrás do caixa, vê um homem enorme com um radio: certamente é segurança da loja.
Ele tem a impressão de que o segurança e a caixa fizeram sinais um para o outro.
Seu medo aumenta.
Então diz à sua mãe que voltará num instante, corre a seção de brinquedos e põe o avião no
lugar outra vez.
Xavier tomou decisão de não roubar. Devolveu o brinquedo porque teve medo de ser pego;
obedeceu ao seu medo.
Agiu como aquelas pessoas que colocam depressa o cinto de segurança ao ver um guarda e
têm medo de levar uma multa.
Mas um dia , talvez, Xavier nem pense em roubar: ele vai decidir por si mesmo respeitar a
lei, por entender que é correta a proibição de roubar.
Então , agirá como aqueles que usam o cinto porque, de fato, acham que é mais prudente -
colocam o cinto livremente, não por medo da multa.
Logo, NÃO É PORQUE ALGUÉM OBEDECE ÀS LEIS OU ÀS REGRAS QUE DEIXA DE SER LIVRE.
É possível obedecer livremente.
1Jo 3.4 “Todo aquele que pratica o pecado transgride a Lei; de fato, o pecado é a
transgressão da Lei”
Jo 8.31-34 “Disse Jesus..."Se vocês permanecerem firmes na minha palavra...
conhecerão a verdade, e a verdade os libertará....Todo aquele que
vive pecando é escravo do pecado.”

Weitere ähnliche Inhalte

Ähnlich wie 6 galatas.pptx

TIAGO, FÉ QUE SE MOSTRA PELAS OBRAS - LIÇÃO 1 - 3ºTRI.2014
TIAGO, FÉ QUE SE MOSTRA PELAS OBRAS - LIÇÃO 1 - 3ºTRI.2014TIAGO, FÉ QUE SE MOSTRA PELAS OBRAS - LIÇÃO 1 - 3ºTRI.2014
TIAGO, FÉ QUE SE MOSTRA PELAS OBRAS - LIÇÃO 1 - 3ºTRI.2014
Pr. Andre Luiz
 
Oração: a força do reavivamento resumo 232013
Oração: a força do reavivamento resumo 232013Oração: a força do reavivamento resumo 232013
Oração: a força do reavivamento resumo 232013
Gerson G. Ramos
 
Declaração doutrinária da CBB
Declaração doutrinária da CBBDeclaração doutrinária da CBB
Declaração doutrinária da CBB
mdscs81
 
Declaração doutrinária da CBB
Declaração doutrinária da CBBDeclaração doutrinária da CBB
Declaração doutrinária da CBB
mdscs81
 
Declaração Doutrinaria da Convenção Batista Brasileira
Declaração Doutrinaria da Convenção Batista BrasileiraDeclaração Doutrinaria da Convenção Batista Brasileira
Declaração Doutrinaria da Convenção Batista Brasileira
Igreja Batista em Camobi
 
Principios doutrinarios iese
Principios doutrinarios iesePrincipios doutrinarios iese
Principios doutrinarios iese
Isde
 
Andando pelo Caminho da Santidade
Andando pelo Caminho da SantidadeAndando pelo Caminho da Santidade
Andando pelo Caminho da Santidade
IBMemorialJC
 

Ähnlich wie 6 galatas.pptx (20)

Liç reavivamento: nossa grande necessidade 132013
Liç reavivamento: nossa grande necessidade 132013Liç reavivamento: nossa grande necessidade 132013
Liç reavivamento: nossa grande necessidade 132013
 
11 Hebreus.pptx
11 Hebreus.pptx11 Hebreus.pptx
11 Hebreus.pptx
 
TIAGO, FÉ QUE SE MOSTRA PELAS OBRAS - LIÇÃO 1 - 3ºTRI.2014
TIAGO, FÉ QUE SE MOSTRA PELAS OBRAS - LIÇÃO 1 - 3ºTRI.2014TIAGO, FÉ QUE SE MOSTRA PELAS OBRAS - LIÇÃO 1 - 3ºTRI.2014
TIAGO, FÉ QUE SE MOSTRA PELAS OBRAS - LIÇÃO 1 - 3ºTRI.2014
 
A origem da Igreja-01.pptx
A origem da Igreja-01.pptxA origem da Igreja-01.pptx
A origem da Igreja-01.pptx
 
Prostituição. a Perversão da Sexualidade_2019 LBJ 2 TRI Lição 7
Prostituição. a Perversão da Sexualidade_2019 LBJ 2 TRI Lição 7Prostituição. a Perversão da Sexualidade_2019 LBJ 2 TRI Lição 7
Prostituição. a Perversão da Sexualidade_2019 LBJ 2 TRI Lição 7
 
2a. Coríntios Capítulo 3 - Ministério da Graça.
2a. Coríntios Capítulo 3 - Ministério da Graça.2a. Coríntios Capítulo 3 - Ministério da Graça.
2a. Coríntios Capítulo 3 - Ministério da Graça.
 
500 estudos biblicos
500 estudos biblicos500 estudos biblicos
500 estudos biblicos
 
Oração: a força do reavivamento resumo 232013
Oração: a força do reavivamento resumo 232013Oração: a força do reavivamento resumo 232013
Oração: a força do reavivamento resumo 232013
 
E.b.d adultos 3ºtrimestre 2017 lição 09
E.b.d   adultos 3ºtrimestre 2017 lição 09E.b.d   adultos 3ºtrimestre 2017 lição 09
E.b.d adultos 3ºtrimestre 2017 lição 09
 
31 romanos
31 romanos31 romanos
31 romanos
 
Resumo Das Lições do II Trimestre E.B.D
Resumo Das Lições do II Trimestre E.B.DResumo Das Lições do II Trimestre E.B.D
Resumo Das Lições do II Trimestre E.B.D
 
Aula de gálatas e romanos 04-05-2015
Aula de gálatas e romanos   04-05-2015Aula de gálatas e romanos   04-05-2015
Aula de gálatas e romanos 04-05-2015
 
O Credo Apostólico
O Credo ApostólicoO Credo Apostólico
O Credo Apostólico
 
Declaração doutrinária da CBB
Declaração doutrinária da CBBDeclaração doutrinária da CBB
Declaração doutrinária da CBB
 
Declaração doutrinária da CBB
Declaração doutrinária da CBBDeclaração doutrinária da CBB
Declaração doutrinária da CBB
 
Declaração Doutrinaria da Convenção Batista Brasileira
Declaração Doutrinaria da Convenção Batista BrasileiraDeclaração Doutrinaria da Convenção Batista Brasileira
Declaração Doutrinaria da Convenção Batista Brasileira
 
Principios doutrinarios iese
Principios doutrinarios iesePrincipios doutrinarios iese
Principios doutrinarios iese
 
Eclesiologias nt
Eclesiologias ntEclesiologias nt
Eclesiologias nt
 
Andando pelo Caminho da Santidade
Andando pelo Caminho da SantidadeAndando pelo Caminho da Santidade
Andando pelo Caminho da Santidade
 
Basicão em pdf
Basicão em pdfBasicão em pdf
Basicão em pdf
 

Mehr von PIB Penha - SP

Mehr von PIB Penha - SP (20)

Início das missões mundiais Cap 11 ao 13.pptx
Início das missões mundiais Cap 11 ao 13.pptxInício das missões mundiais Cap 11 ao 13.pptx
Início das missões mundiais Cap 11 ao 13.pptx
 
A conversão mais importante da história e A perseguição e a dispersão da igreja
A conversão mais importante da história e A perseguição e a dispersão da igrejaA conversão mais importante da história e A perseguição e a dispersão da igreja
A conversão mais importante da história e A perseguição e a dispersão da igreja
 
A escolha dos sete diáconos e a prisão e morte de Estêvão
A escolha dos sete diáconos e a prisão e morte de EstêvãoA escolha dos sete diáconos e a prisão e morte de Estêvão
A escolha dos sete diáconos e a prisão e morte de Estêvão
 
3- Cap 3 e 5.10 - Um milagre e um sermão/ primeira oposição dos líderes relig...
3- Cap 3 e 5.10 - Um milagre e um sermão/ primeira oposição dos líderes relig...3- Cap 3 e 5.10 - Um milagre e um sermão/ primeira oposição dos líderes relig...
3- Cap 3 e 5.10 - Um milagre e um sermão/ primeira oposição dos líderes relig...
 
4- Cap 5.11 a 8.1 a ESCOLHA DOS SETE DIÁCONOS / PRISÃO E MORTE DE ESTEVÃO
4- Cap 5.11 a 8.1 a ESCOLHA DOS SETE DIÁCONOS / PRISÃO E MORTE DE ESTEVÃO4- Cap 5.11 a 8.1 a ESCOLHA DOS SETE DIÁCONOS / PRISÃO E MORTE DE ESTEVÃO
4- Cap 5.11 a 8.1 a ESCOLHA DOS SETE DIÁCONOS / PRISÃO E MORTE DE ESTEVÃO
 
Livro de Atos dos Apóstolos capítulos 1 e 2
Livro de Atos dos Apóstolos capítulos 1 e 2Livro de Atos dos Apóstolos capítulos 1 e 2
Livro de Atos dos Apóstolos capítulos 1 e 2
 
18 Deuteronômio 27 - 34.pptx
18 Deuteronômio 27 - 34.pptx18 Deuteronômio 27 - 34.pptx
18 Deuteronômio 27 - 34.pptx
 
17 Deuteronomio 5 - 26.pptx
17 Deuteronomio 5 - 26.pptx17 Deuteronomio 5 - 26.pptx
17 Deuteronomio 5 - 26.pptx
 
16 Deuteronomio 1 - 4.pptx
16 Deuteronomio 1 - 4.pptx16 Deuteronomio 1 - 4.pptx
16 Deuteronomio 1 - 4.pptx
 
15 Numeros 23 - 36.ppt
15 Numeros 23 - 36.ppt15 Numeros 23 - 36.ppt
15 Numeros 23 - 36.ppt
 
14 Numeros 12 - 22.ppt
14 Numeros 12 - 22.ppt14 Numeros 12 - 22.ppt
14 Numeros 12 - 22.ppt
 
14 Numeros 1 - 14.pptx
14 Numeros 1 - 14.pptx14 Numeros 1 - 14.pptx
14 Numeros 1 - 14.pptx
 
12 Levitico 17 - 27.ppt
12 Levitico 17 - 27.ppt12 Levitico 17 - 27.ppt
12 Levitico 17 - 27.ppt
 
11 levitico 1 - 16.pptx
11 levitico 1 - 16.pptx11 levitico 1 - 16.pptx
11 levitico 1 - 16.pptx
 
10 Exodo 31 -40.pptx
10 Exodo 31 -40.pptx10 Exodo 31 -40.pptx
10 Exodo 31 -40.pptx
 
9 Exodo 21 -30.pptx
9 Exodo 21 -30.pptx9 Exodo 21 -30.pptx
9 Exodo 21 -30.pptx
 
8 Exodo 13 - 20.pptx
8 Exodo 13 - 20.pptx8 Exodo 13 - 20.pptx
8 Exodo 13 - 20.pptx
 
10 Exodo 31 -40.pdf
10 Exodo 31 -40.pdf10 Exodo 31 -40.pdf
10 Exodo 31 -40.pdf
 
9 Exodo 21 -30.pdf
9 Exodo 21 -30.pdf9 Exodo 21 -30.pdf
9 Exodo 21 -30.pdf
 
7 Exodo 1-12 PUBLICAR.pptx
7 Exodo 1-12 PUBLICAR.pptx7 Exodo 1-12 PUBLICAR.pptx
7 Exodo 1-12 PUBLICAR.pptx
 

Kürzlich hochgeladen

Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINALAntropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
MiltonCesarAquino1
 
AUTORA VILMA DIAS - MARIA ANTES DE SER MARIA (1).ppt
AUTORA VILMA DIAS - MARIA ANTES DE SER MARIA  (1).pptAUTORA VILMA DIAS - MARIA ANTES DE SER MARIA  (1).ppt
AUTORA VILMA DIAS - MARIA ANTES DE SER MARIA (1).ppt
VilmaDias11
 
THIAGO-meudiadefestaparaimpressão_thandreola_300324.pdf
THIAGO-meudiadefestaparaimpressão_thandreola_300324.pdfTHIAGO-meudiadefestaparaimpressão_thandreola_300324.pdf
THIAGO-meudiadefestaparaimpressão_thandreola_300324.pdf
thandreola
 

Kürzlich hochgeladen (13)

Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide SilvaVivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
 
Missões News 04/2024 - Informativo Missionário
Missões News 04/2024 - Informativo MissionárioMissões News 04/2024 - Informativo Missionário
Missões News 04/2024 - Informativo Missionário
 
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdfComentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
 
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINALAntropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
 
AUTORA VILMA DIAS - MARIA ANTES DE SER MARIA (1).ppt
AUTORA VILMA DIAS - MARIA ANTES DE SER MARIA  (1).pptAUTORA VILMA DIAS - MARIA ANTES DE SER MARIA  (1).ppt
AUTORA VILMA DIAS - MARIA ANTES DE SER MARIA (1).ppt
 
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyoNovo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
 
Oração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo BrasileiroOração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo Brasileiro
 
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptxBíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
 
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
 
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptxFORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
 
THIAGO-meudiadefestaparaimpressão_thandreola_300324.pdf
THIAGO-meudiadefestaparaimpressão_thandreola_300324.pdfTHIAGO-meudiadefestaparaimpressão_thandreola_300324.pdf
THIAGO-meudiadefestaparaimpressão_thandreola_300324.pdf
 
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptxLição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
 

6 galatas.pptx

  • 1. CARTA AOS GÁLATAS AS CARTAS DE PAULO - 6ª AULA EBD - ESCOLA BÍBLICA DISCIPULADORA – 2022 – 2º SEMESTRE - Facilitadores: Sérgio Soares e Francisco Tudela 2.16 “sabemos que ninguém é justificado pela prática da lei, mas mediante a fé em Jesus Cristo. Assim, nós também cremos em Cristo Jesus para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pela prática da lei, porque pela prática da lei ninguém será justificado.” Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasil “A justificação, que ocorre simultaneamente com a regeneração, é o ato pelo qual Deus, considerando os méritos do sacrifício de Cristo, absolve, no perdão, o homem de seus pecados e o declara justo, capacitando-o para uma vida de retidão diante de Deus e de correção diante dos homens.”
  • 2. É a 1ª carta escrita por Paulo e considerada como um dos mais antigos documentos cristãos. Paulo havia passado pela região sul da Galácia, ao final da sua 1ª viagem (anos 47, 48). É a única carta que Paulo endereça a uma grupo de Igrejas A Galácia designava uma região da atual Turquia e seu nome originou-se no Séc. III aC, quando uma tribo Celta da Gália (França) migrou para o local. Era uma província romana e o governo estava em Ancyra (atual Ancara capital da Turquia). As igrejas da Galácia estão situadas nas cidades: • Antioquia da Psídia (At 13.14,2Tm 3.11) • Icônio (At 14.1-5, 2 Tm 3.11). • Listra (At 14.6, 2 Tm 3.11), • Derbe (At 14.6)
  • 3. A política romana contribuiu para que os judeus migrassem para a Galácia, pois permitiu: 1) Culto ao Deus do judaísmo (culto monoteísta) e a dispensa da participação em cerimônias como o culto ao imperador; 2) O direito de ter sinagogas para suas reuniões; 3) O direito de guardar o sábado e as festas judaicas; 4) Dispensa do serviço militar. 5) O direito de fazer a coleta do shekel para o templo; Shekel era uma moeda com valor equivalente, em peso, a 220 grãos de cevada, usado para negociação antes de surgirem as moedas. As moedas foram inventadas pelos comerciantes que colocavam nelas suas marcas para evitar pesá-las cada vez que fossem utilizadas. Atribui-se aos reis lídios, a invenção da cunhagem das moedas. Lídia, situada na Ásia Menor, era uma cidade-estado próspera no início do séc. VI a.C., e no rio Hermos havia uma mistura de 50% de ouro com 50% de prata, o electron, que foi o primeiro metal usado para cunhar moedas.
  • 4. As comunidades judaicas, em virtude de seus costumes, se diferenciavam da população. O elo entre os judeus estava na regra de vida: a Torá. Era comum a construção de um “cidade judaica” dentro das cidades. A sinagoga era o centro da comunidade, em torno dela os judeus habitavam, comercializavam e se socializavam. Tinham associações de profissionais (não ser excluído destas associações talvez fosse um motivo para dar ouvidos ao discurso dos judaizantes) 6.12 “Os que desejam causar boa impressão exteriormente, tentando obrigá-los a se circuncidarem, agem desse modo apenas para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo.” Muitos judeus conseguiram adquirir a cidadania romana, sem a necessidade de abandonar o judaísmo e suas práticas.
  • 5. PROPÓSITOS • Mostrar que não há outro evangelho. • Combater heresias judaizantes • A Salvação é exclusivamente pela fé e não por obras da Lei. • Aplicar a mensagem do evangelho ao viver diário do cristão. • Combater o legalismo. • Defender seu apostolado.
  • 6. I) Defesa da autoridade apostólica (caps 1 e 2) ● Saudação e introdução – 1.1-5 ● O caráter imutável e verdadeiro do evangelho que Paulo pregava – 1.6-10 ● A origem divina do evangelho que Paulo pregava – 1.11-24 ● A defesa da autoridade apostólica de Paulo – 2.1-21 II) Defesa doutrinária (caps 3 e 4) • A fé dos Gálatas – 3.1-5 • A fé de Abraão – 3.6-9 • A condenação vinda da lei – 3.10-14 • A salvação vinda da nova aliança – 3.15-18 • O propósito da lei – 3.19-4.11 • A afeição recíproca entre Paulo e os gálatas – 4.12-31 III) Aplicações práticas (caps 5 e 6) ● Liberdade sim, libertinagem não – 5.1-15 ● As obras da carne e o fruto do Espírito 5.16-26 ● Auxílio mútuo dentro da família da fé – 6.1-10 ● Testemunho e encorajamento finais – 6.11-18 CONTEÚDO Libertinagem é: • Mau uso da liberdade, é a extrapolação da liberdade. • Usar a liberdade sem bom senso, de modo que prejudica a si próprio ou outros. • Viver nos prazeres e delícias de tudo aquilo que o mundo pode oferecer, em especial os prazeres sexuais.
  • 7.  O CARÁTER IMUTÁVEL E VERDADEIRO DO EVANGELHO QUE PAULO PREGAVA Naquela época não havia nenhum evangelho escrito, somente a transmissão oral dos ensinos de Cristo, vindos do testemunho dos apóstolos, aos quais Paulo se junta. 1.6,7 “Admiro-me de que vocês estejam abandonando tão rapidamente aquele que os chamou pela graça de Cristo, para seguirem outro evangelho que, na realidade, não é o evangelho” Não se trata de heresia, de outra interpretação ou de uma interpretação adaptada à cultura Trata-se de outro evangelho: 2.4,5 “...alguns falsos irmãos infiltraram-se em nosso meio para espionar a liberdade que temos em Cristo Jesus e nos reduzir à escravidão. Não nos submetemos a eles nem por um instante, para que a verdade do evangelho permanecesse com vocês.”  Deus é onisciente e CHAMA antes do nascimento, mas a OPÇÃO é de cada um. 1.15,16 “Mas Deus me separou desde o ventre materno e me chamou...Quando lhe agradou revelar o seu Filho em mim...” Como as duas coisas se relacionam não sabemos.
  • 8. 1.8 Há pessoas que estão apresentando outro evangelho e o fundamentam em revelações angelicais. (islamismo e mormonismo, por exemplo). Ap 22.19 “Se alguém tirar alguma palavra deste livro de profecia, Deus tirará dele a sua parte na árvore da vida e na cidade santa, que são descritas neste livro.”
  • 9. A DEFESA DA AUTORIDADE APOSTÓLICA DE PAULO 2.9 “Reconhecendo a graça que me fora concedida, Tiago, Pedro e João, tidos como colunas, estenderam a mão direita a mim e a Barnabé em sinal de comunhão. Eles concordaram em que devíamos nos dirigir aos gentios, e eles, aos circuncisos.” Impor a mão é um sinal de comunhão (cooperação e relacionamento espiritual) e concordância. 2.11 “Quando...Pedro veio a Antioquia, enfrentei-o face a face, por sua atitude condenável.” Paulo confirma sua autoridade ao repreender Pedro, e com isso refuta-se a idéia de que Pedro era líder infalível da igreja. Questões essenciais como as que Paulo viu em Pedro, uma mistura de cristianismo e judaísmo, não podem ser consentidas mesmo que afetem o bom relacionamento. DEFESA DOUTRINÁRIA 3.3 “Será que vocês são tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, querem agora se aperfeiçoar pelo esforço próprio?” Quanto mais exigências uma religião impõe, mais atraente fica, pois nelas o mérito é pessoal “eu faço, eu consigo.”
  • 10. 3.11,14 “…diante de Deus ninguém é justificado pela lei, pois "o justo viverá pela fé". Isso para que em Cristo Jesus a bênção de Abraão chegasse também aos gentios, para que recebêssemos a promessa do Espírito mediante a fé.”  SOBRE A PALAVRA BÊNÇÃO Bênção é uma declaração de boa vontade e desejo de sucesso para o outro. Quando alguém lhe diz “Deus te abençoe” não só deseja que você tire proveito das oportunidades que Deus lhe concede (capacidade para crescer espiritualmente, prosperar, ter paz e boa saúde...), mas também que agirá a seu favor neste sentido. o As bênçãos materiais de Deus se referem à sua criação, isto é, Deus capacita para bem nos apropriarmos dela segundo seus propósitos. o As bênçãos espirituais de Deus se referem aos benefícios que os crentes desfrutam por sua união com Cristo - justificação dos pecados, perdão e vida eterna – que em vida resultam em felicidade, paz, justiça, sabedoria, compaixão... Partilha 8 – PA - Você acha que Deus abençoa a a) quem não crê em Deus; b) quem crê em outros deuses; c) só quem crê em Deus; d) quem nunca ouviu falar de Deus. Se sim diga como e por quê?
  • 11.
  • 12. A AFEIÇÃO RECÍPROCA ENTRE PAULO E OS GÁLATAS 4.13 “como sabem, foi por causa de uma doença que lhes preguei o evangelho pela primeira vez. Embora a minha doença lhes tenha sido uma provação, vocês não me trataram com desprezo ou desdém; pelo contrário, receberam-me como se eu fosse um anjo de Deus, como o próprio Cristo Jesus. Que aconteceu com a alegria de vocês? Tenho certeza que, se fosse possível, vocês teriam arrancado os próprios olhos para dá-los a mim.” NÃO O DISCRIMINARAM POR SER DOENTE; talvez a visão, talvez uma dor constante: 6.11 “Vejam com que letras grandes estou lhes escrevendo de próprio punho!” E se Paulo não tivesse ficado doente? Deus realiza seus propósitos mesmo que não tenhamos a consciência da situação preparada por Ele. Vc faz acepção de pessoas? Havendo lugares na igreja vc evita sentar ao lado de certas pessoas?
  • 13. Paulo lista 15 FALHAS DE CARÁTER 5.19-21 “Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e INVEJA; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti, que os que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus.“ Nm 32.23 “...estejam certos de que vocês não escaparão do pecado que cometeram.” Preguiça; Soberba; Gula; Luxúria; Ira; Avareza; Inveja
  • 14. 5.22,23 “Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei.“ O Espírito Santo produz uma só qualidade de fruto, que é a semelhança com Cristo. Virtudes de quem vive em comunhão com Jesus, e que estão em contínuo desenvolvimento, a caminho da santificação, assim, uns estarão mais amadurecidos que outros. Aplicação: 1) Amor para não guardar rancor ; 2) Alegria para espantar a melancolia ; 3) Paz para acalmar o coração ; 4) Paciência para vencer a impaciência ; 5) Amabilidade para acabar com a intolerância ; 6) Bondade para fazer o bem ; 7) Fidelidade para vencer a tentação do pecado ; 8) Mansidão para aplacar a ira ; 9) Domínio próprio para que o pecado não domine.
  • 15. AUXÍLIO MÚTUO DENTRO DA FAMÍLIA DA FÉ 6.2 “Levem os fardos pesados uns dos outros...“ Coloque-se no lugar e ajude o outro. 6.4 “Cada um examine os próprios atos...sem se comparar com ninguém,“ Não se compare com os outros, mas consigo mesmo para ser melhor a cada dia. 6.5 “cada um deverá levar a própria carga.“ Cada um deve cuidar da sua vida. 6.15 “... O que importa é ser uma nova criação.“ Uma pessoa segundo o caráter de Jesus.
  • 17. Lição de casa: 1. Rever o estudo de hoje e ler os anexos 2. Ler Efésios Ou ler, no mínimo: 1.1-23; 2.1-22; 3.1-21; 4.1-32; 5.1-20; 5.21-6.9; 6.10-24
  • 18.
  • 19. BIBLIOGRAFIA 1. Bíblia NVI – Editora Vida – 2000 2. Comentário Bíblico do professor – Lawrence Richards – 3ª Ed. Vida - SP 3. Revista Compromisso - impressa pela Convicção Editora 5. Estudo Panorâmico da Bíblia –. Mears, Henrietta C.- SP: Editora Vida, 2006. 6. Comentário Bíblico Moody – Charles F Pfieffer – Ed. Batista Regular,2017 7. Comentário Bíblico Popular - MacDonald, Willian, SP, Ed. Mundo Cristão, 1ª, 2008 8. Comentário Bíblico NVI -. BRUCCE, F. F, SP, Ed. Vida, 1ª edição, 2008 9. Passo a Passo pelo AT – Wailon B & Tom H.- Ed. LifeWay Brasil – SP - 2004 10. Reflexões extraídas da World Wide Web 11. Bible Project 12. Programa ROTA 66 – Sayão, Luiz – Rádio transmundial Esta apresentação está disponível no site: www.escolabiblicavirtual.com.br 19
  • 20. O LIVRE ARBÍTRIO Como criaturas criadas, ser livre pode significar qualquer coisa menos ser livre do criador. Gl 5.16,17 Por isso digo: Vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne. Pois a carne (ID) deseja o que é contrário ao Espírito (Superego)...Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem (Ego) o que desejam.” O texto a seguir foi extraído de: Liberdade e responsabilidade – Ed Scipione – Brigitte Labbé e Michel Puech
  • 21. Título: Responsável Mário tem 40 anos e come dez bombas de chocolate por dia. Ele sabe que var engordar muito e, principalmente, que corre o risco de ter doenças graves. Seu médico já lhe avisou, já lhe explicou tudo. Podemos dizer que Mário fez uma escolha livre, já que é bem informado e conhece as consequências de sua atitude. E quando estiver gordo, não poderá dizer que não foi o responsável. Pois, COM TUDO O QUE SABIA, ERA LIVRE PARA FAZER OUTRA ESCOLHA.
  • 22. “Está decidido: vou largar a escola” Carol tem seis anos, está no primeiro ano e acaba de tomar uma grande decisão: vai largar a escola. Não quer mais saber, perdeu o interesse. A única coisa que gosta de fazer é pintar, por isso não vê motivo para se atormentar aprendendo a ler, a escrever, a contar: essas coisas não ajudam a pintar. Mas Carol tem dois problemas. O primeiro é deixar de ver seus amigos. Ela pensa um pouco e acaba concluindo que poderá esperá-los na saída da escola, além de poder convidá-los para ir a sua casa no fim de semana. O segundo problema é a cantina da escola: ela gosta muito de lá , e nesse caso não há solução. Se abandonar os estudos, não poderá mais ir á cantina, nem mesmo de vez em quando, ”paciência”, pensa Carol . “Vou sentir falta, mas me acostumarei. Está decidido: vou largar a escola.”
  • 23. Carol tomou uma decisão livremente. Não foi um mero impulso. Ela pensou bem nas consequências de sua escolha: não ver mais os amigos, perder a cantina, não aprender a ler, e escrever, a contar. Só que, nessa idade, ela ainda não é capaz de prever outras consequências: sem saber ler, escrever ou fazer contas, poderá ser enganada ao vender seus quadros quando for pintora, terá problemas para organizar as exposições, será dependente dos outros... E se um dia se desinteressar pela pintura, vai encontrar muitas dificuldades para conseguir um novo trabalho e também para descobrir novos prazeres. A escolha de Carol pode parecer livre, mas não é. Para tomarmos decisões de maneira livre, para PODERMOS UTILIZAR VERDADEIRAMENTE NOSSA LIBERDADE, É NECESSÁRIO CONHECER AS CONSEQUÊNCIAS DE NOSSAS ESCOLHAS.
  • 24. Mais luz, por favor. Se alguém andar á noite iluminando as pontas dos pés com uma pequena lanterna, vai trombar com tudo. Se utilizar uma lanterna maior, vai dar menos trombadas. E se for um holofote, vai enxergar tudo, bem longe, não vai esbarrar em nada, vai poder caminhar sem riscos. Carol tem apenas seis anos. Nessa idade é difícil imaginar as consequências da decisão de abandonar a escola. É como se ela usasse uma lanterna bem pequena para iluminar sua escolha. À medida que for crescendo, sua compreensão também vai aumentar. É fácil, então, entender por que as crianças têm menos liberdade que os adultos.
  • 25. Quero me deitar sempre á meia-noite; só tenho vontade de comer doces; quero ver televisão o dia inteiro; não quero usar nenhuma proteção quando andar de skate; quero sentar no banco da frente do carro, sem cinto de segurança ..... Todos temos o desejo de ser livres e fazer coisas como essas quando somos crianças. E ainda muitas outras coisas! Mas nem sempre sabemos que durante o crescimento o corpo tem mais necessidade de sono; que comendo apenas doce, podemos ter problemas de saúde; que é possível quebrar a cabeça se o carro frear bruscamente e estivermos sem cinto... PARA TOMAR DECISÕES LIVREMENTE, PRECISAMOS COMPREENDER MUITO BEM AS CONSEQUÊNCIAS DE NOSSAS ESCOLHAS.
  • 26. Título: Obedecer livremente Xavier fica na seção de brinquedos enquanto sua mãe faz compras. Ele para diante de um pequeno avião que adoraria ter, mas que sua mãe não lhe dará. E o que sobrou de sua mesada não é suficiente para comprá-lo gastou quase tudo no dia anterior, no cinema com os amigos. Xavier está sozinho na seção; o avião é pequeno, caberia facilmente em seu bolso. Ele se aproxima, pega o brinquedo, olha para um lado, para o outro, e o enfia no bolso da jaqueta, espera alguns segundos, finge assoar o nariz... nada acontece. Vai atrás de sua mãe e a ajuda a esvaziar o carrinho no caixa. Mas começa a achar que a moça da loja está olhando para ele de maneira esquisita. Bem atrás do caixa, vê um homem enorme com um radio: certamente é segurança da loja. Ele tem a impressão de que o segurança e a caixa fizeram sinais um para o outro. Seu medo aumenta.
  • 27. Então diz à sua mãe que voltará num instante, corre a seção de brinquedos e põe o avião no lugar outra vez. Xavier tomou decisão de não roubar. Devolveu o brinquedo porque teve medo de ser pego; obedeceu ao seu medo. Agiu como aquelas pessoas que colocam depressa o cinto de segurança ao ver um guarda e têm medo de levar uma multa. Mas um dia , talvez, Xavier nem pense em roubar: ele vai decidir por si mesmo respeitar a lei, por entender que é correta a proibição de roubar. Então , agirá como aqueles que usam o cinto porque, de fato, acham que é mais prudente - colocam o cinto livremente, não por medo da multa. Logo, NÃO É PORQUE ALGUÉM OBEDECE ÀS LEIS OU ÀS REGRAS QUE DEIXA DE SER LIVRE. É possível obedecer livremente. 1Jo 3.4 “Todo aquele que pratica o pecado transgride a Lei; de fato, o pecado é a transgressão da Lei”
  • 28. Jo 8.31-34 “Disse Jesus..."Se vocês permanecerem firmes na minha palavra... conhecerão a verdade, e a verdade os libertará....Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado.”