Este documento fornece uma introdução às redes, definindo-as como sistemas compostos por nós e conexões que permitem interações entre elementos dispersos. Explora diferentes tipos de redes, incluindo redes sociais facilitadas pelas tecnologias digitais, e discute como as redes podem ser centralizadas, descentralizadas ou distribuídas.
3. Bem vind@! :)
Esta apresentação traz, de maneira resumida, como podemos entender o que são
redes, redes sociais e mais algumas coisas que se relacionam a esse assunto.
Se você tem perfil no Facebook, Twitter ou Google plus (talvez tenha passado
também pelo Orkut), já ouviu falar sobre rede social. Vamos, então, tentar descobrir
que mundo é esse?
4. Para começar, o que seriam redes?
Bem, a partir de alguns teóricos da sociologia, matemática, física e de outros
campos do conhecimento, podemos resumir o termo rede como um composto de
nós e conexões. São nós que se comunicam, que interagem, algo como esta
“conta” que apresentamos abaixo:
5. O que seriam redes?
Essa definição pode ser aplicada a sistemas, estruturas ou desenhos
organizacionais que envolvem elementos dispersos espacialmente, mas que
possuem alguma conexão entre si.
Assim sendo, podemos enxergar redes em todo lugar.
9. Poderíamos trazer experiências na saúde, como a Rede de Atenção Psicossocial,
rede de pesquisadores da saúde, movimentos sociais, entre outros. O importante é
entender que são estruturas que mostram elementos distantes se conectando.
Uma trama de fluxos, seja de capitais, de informação, seja de política, de
comunicação.
É uma formação dinâmica, que permite entender as relações de uma estrutura.
10. Rede social
Quando falamos de rede social, falamos de rede de pessoas. E redes de pessoas
existem desde que o mundo é mundo, correto?
Por mais que essa expressão tenha se popularizado no momento em que nossa
sociedade conheceu o Orkut, o MySpace ou o Facebook, sabemos que em nossa
vida formamos redes com outras pessoas.
11. O que rola
O que temos hoje é a internet e as tecnologias da informação potencializando a
formação de redes, diminuindo barreiras entre as conexões. Pessoas do mundo
todo formam redes, acessando seus computadores e se comunicando por meio de
tecnologias como o e-mail, não é?
OBS.: Internet significa “entre redes”. É o sistema global de redes de
computadores, ou “um mundo de pontas”.
O que entendemos por IP (Internet Protocol) é um acordo sobre como fazer para
que as coisas funcionem em conjunto. Através desse protocolo, conseguimos nos
comunicar por e-mail, acessar sistemas e criar redes.
12.
13. Os portais de redes sociais e a Web 2.0
Como falamos antes, a expressao rede social ficou muito popular quando
começamos a usar o Orkut, o Facebook e outros sites. É claro que já nos
relacionávamos com outras pessoas, formando redes, bem antes de o computador
pessoal entrar em cena.
Mas podemos tentar avançar a partir de um marco importante para a nossa
participação na internet: quando surgiu a web 2.0!
14. Os portais de redes sociais e a Web 2.0
A Web 2.0 é um conceito popular criado para designar o que seria uma segunda
geração de serviços na Web (início dos anos 2000).
Se antes nós só tínhamos acesso a sites, com limitações para nos comunicar ou
desenvolver algo, a Web 2.0 introduziu a possibilidade de aproveitar os efeitos de
rede.
15. Os portais de redes sociais e a Web 2.0
É a possibilidade de muitos se comunicarem com muitos. Permite a colaboração
entre diversos atores, a troca de experiências, a formação de um conhecimento
coletivo. É mais fácil se comunicar, é mais propício para construir relações.
São os blogs e miniblogs, as plataformas de colaboração como a wikipédia, o
desenvolvimento de sistemas integrados (ex.: misturar um site de mapas on-line
com um serviço de segurança de rua), os botões para compartilhar em diversos
ambientes virtuais e os famosos sites de redes sociais.
16. “Nós definimos sites de redes sociais como serviços
oferecidos na Internet que permitem aos indivíduos (1)
construir um perfil público ou semipúblico dentro de
um sistema limitado, (2) articular uma lista de outros
usuários com quem eles compartilham uma conexão,
e (3) ver e percorrer sua lista de conexões e aquelas
criadas por outros usuários dentro do sistema. A
natureza e nomenclatura dessas conexões varia de
site para site”
(BOYD; ELLISON, 2007)
BOYD, Danah.; ELLISON, Nicole. Social network sites: definition, history,
and scholarship. Journal of Computer-Mediated Communication, [S.l.], v.
13, 2007. Disponível em:
<http://jcmc.indiana.edu/vol13/issue1/boyd.ellison.html>
17. Isso significa que, quando formos falar de redes sociais, precisamos entender
que não estamos citando o Facebook nem o Twitter.
Sites de redes sociais permitem que formemos nossas redes.
Redes sociais são estruturas de pessoas. Elas podem usar espaços virtuais ou
não.
Todas elas são iguais?
19. Todas elas são iguais?
A foto anterior foi tirada nas manifestações de junho de 2013. Vocês se lembram?
Milhões de pessoas sairam às ruas mostrando insatisfação. Apesar do movimento
contra o aumento de 20 centavos na tarifa de ônibus (não era apenas pelos 20
centavos), muitos saíram às ruas protestando por diversos motivos. Alguns se
mobilizaram por meio de sites de redes sociais, outros, pelos corredores de
universidades.
Não havia um chefe ou um representante legal.
20. Podemos dizer que havia ali um movimento de
rede. Mas essa estrutura se parece com uma
rede de relacionamentos como esta?
Todas elas são iguais?
21. Observando linhas e pontos
Bem, no começo desta apresentação, vimos que é possível ver-se redes em
quase tudo, seja rede de pessoas, redes de saúde, seja a própria internet, mas
como podemos ver, é possível visualizar redes com formatos diferentes.
O cientista americano Paul Baran publicou, em 1964, um relatório que trazia a
proposta de uma infraestrutura de comunicação que daria base à criação da
internet. Nele podemos ver três imagens que ajudam a entender como as redes
podem ser diferenciar.
23. Sobre os três gráficos
Esses gráficos unem os mesmos pontos, porém de diferentes maneiras.
Essas disposições descrevem três formas possíveis de organização de uma
rede: centralizada, descentralizada e distribuída.
Reflexão: Como a informação se distribui nesses gráficos? Como a
comunicação acontece?
24. Redes são conexões
Se redes são conexões, quanto mais centralizada for a relação entre os nós, menor
será a conexão.
Se redes são nós que interagem entre si, quanto mais centralizada for, menos
interação ela possuirá.
Podemos chamar de redes sociais as redes que são mais distribuídas que
centralizadas.
Estruturas centralizadas são hierarquias.
25. Redes são estruturas fixas?
"Redes reais representam populações de componentes individuais que estão
fazendo algo na realidade - gerando energia, enviando dados ou até tomando
decisões". (DUNCAN WATTS, 2009).
Isso significa que redes provocam interações, são dinâmicas, e isso afeta o
comportamento individual de cada componente ou do coletivo. Redes precisam ser
vistas como algo em movimento.
26. Fechando o papo
Aqui vimos um pouco do que são redes. É claro que não aprofundamos muito por
ser um material introdutório.
Por isso, caso tenha maior interesse, acesse as referências.
27. Bibliografia
● AMARAL, V. Redes sociais: conexões. In: MARTINHO, C. et al. (Org.). Redes: uma introdução às
dinâmicas da conectividade e da auto-organização. 2. ed. Brasília, DF: WWF-Brasil, 2004. Disponível em
<http://www.wwf.org.br/informacoes/bliblioteca/?3960>.
● BARABÁSI, Albert-Lázlo. Linked: a nova ciência dos networks. São Paulo: Leopardo, 2009.
● BARAN, Paul. On distributed communications. 1964. Disponível em:
<http://www.rand.org/pubs/research_memoranda/RM3420.html>
● BOYD, D. M.; ELLISON, N. B. Social network sites: definition, history, and scholarship. Journal of
Computer-Mediated Communication, [S.l.], v. 13, 2007. Disponível em:
<http://jcmc.indiana.edu/vol13/issue1/boyd.ellison.html>
● FRANCO, Augusto de. É o social, estúpido. 2011. Disponível em:
<http://www.slideshare.net/augustodefranco/o-social-estpido>
● RECUERO, Raquel. Teoria das redes e redes sociais na internet. Trabalho apresentado no XXVII
INTERCOM, Porto Alegre. Setembro de 2004. Disponível em
<http://www.portcom.intercom.org.br/pdfs/121985795651418859729998795470196200751.pdf>
● SEARLS, D.; WEINBERGER, D. Mundo de pontas: o que é a internet e como evitar confundir ela com
outra coisa. 2003. Disponível em: <www.brockerhoff.net/bb/viewtopic
.php?t=10&sid=4b54cbf1e3e0b60e7d26213d66589f55>