O relatório descreve as condições da educação básica na RPA1 do Recife. As escolas apresentam baixos índices IDEB, em torno de 3,9 no fundamental 1 e 2,9 no fundamental 2, abaixo da média do Recife. As escolas também sofrem com problemas estruturais como infiltrações e falta de manutenção, comprometendo o desempenho de alunos e professores.
Compromisso público com a sociedade e deputados estaduais
Relatorio andre regista2013 rpa1
1.
2. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
1
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
APRESENTAÇÃO
Na
medida
em
que
o
nosso
trabalho
avança,
aproximando-‐nos
da
meta
de
avaliar
as
condições
estruturais
e
pedagógicas
das
300
escolas
integradas
à
rede
pública
municipal
do
Recife,
deparamos
com
situações
bastante
preocupantes.
As
nossas
pesquisas
prosseguem
conforme
planejamos
e
a
cada
etapa
comprovam
o
quanto
a
agenda
da
Educação
pública
básica
vem
sendo
subestimada
pelas
sucessivas
gestões
municipais
de
nossa
capital.
Desta
feita
realizamos
visitas
técnicas
em
todas
as
15
escolas
municipais
localizadas
na
RPA-‐1
em
cujo
conjunto
de
unidades
escolares
os
cálculos
realizados
revelam
uma
média
IDEB
de
3.9
para
o
ensino
Fundamental
I
e
de
2.9
para
o
ensino
Fundamental
II.
Vale
advertir
que
a
média
do
IDEB
obtida
pelo
ensino
Fundamental
1
na
RPA-‐1
é
inferior
à
média
geral
do
Recife.
Já
a
sua
média
IDEB
no
Fundamental
2
é
igual
à
da
capital
pernambucana,
uma
das
mais
baixas
do
país.
Se
compararmos
a
média
IDEB
da
RPA-‐1
com
a
média
das
capitais
brasileiras,
a
área
aqui
focalizada
ficaria
posicionada
no
25º
lugar
em
relação
ao
ensino
Fundamental
1.
No
Fundamental
2
esse
conjunto
de
escolas
estaria
classificado
na
24ª
posição.
Além
dessa
dramática
adversidade
de
natureza
pedagógica,
cuja
análise
aponta
no
sentido
de
um
péssimo
aproveitamento
escolar
com
consequências
desastrosas
para
os
alunos
(que
por
não
receberem
a
devida
base
de
conhecimentos
primários
ficam
impossibilitados
de
vencer
as
fases
seguintes
de
acesso
ao
Segundo
Grau)
há,
nas
escolas
da
RP-‐1,
um
elenco
de
deficiências
estruturais
que
também
compromete
o
desempenho
de
mestres
e
alunos.
Há
unidades,
como
é
o
caso
da
Escola
Municipal
dos
Coelhos,
que
apresentam
sérios
problemas
de
infiltração,
rachaduras
em
paredes,
vazamentos
no
sistema
hidráulico
e
3. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
2
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
rachaduras
no
meio
do
piso
de
um
segundo
andar,
que
podem
oferecer
riscos
aos
alunos.
Aliás,
os
problemas
de
infiltração
são
muito
frequentes,
o
que
permite
concluir
que
os
prédios
escolares
não
recebem
a
devida
manutenção
e
estão
condenados
à
deterioração.
Há
absurdos
ou
descasos
inaceitáveis
como
na
Escola
Municipal
do
Coque
cujos
computadores,
adquiridos
pelo
poder
público
para
ampliar
o
acesso
das
crianças
às
novas
tecnologias
do
ensino,
não
funcionam
e
permanecem
desligados
porque
até
hoje
não
compraram
meros
adaptadores
para
as
suas
tomadas
elétricas.
Também
na
RPA-‐1
poucas
são
as
escolas
que
possuem
banheiros
com
instalações
apropriadas
aos
portadores
de
necessidades
especiais,
apesar
das
intensas
campanhas
em
favor
dos
direitos
humanos
e
pela
conquista
da
cidadania
firmadas
inclusive
pelo
próprio
poder
público
que
deveria,
portanto,
dar
exemplos
no
atendimento
às
reivindicações
da
sociedade.
O
cenário
técnico-‐pedagógico
e
as
condições
estruturais
das
escolas
integradas
à
área
administrativa
municipal
da
RP-‐1
ensejam,
infelizmente,
uma
adversa
tendência
para
retrocessos
inaceitáveis
e
até
mesmo
constrangedores
porque
agravam
a
escalada
de
perda
de
status
do
Recife
no
ranking
da
educação
pública
entre
as
demais
capitais
brasileiras,
resultando
numa
das
piores
avaliações
quanto
à
qualidade
do
ensino
oferecido
às
nossas
crianças.
Nosso
trabalho
continua
evoluindo
num
ritmo
acelerado
e
temos
a
convicção
de
que
os
diagnósticos,
fartamente
documentados
com
fotografias
e
ferramentas
para
visitas
online
às
unidades
escolares
disponibilizadas
em
nosso
site,
estaremos
cumprindo
o
nosso
papel
institucional
de
alertar
os
gestores
públicos
sobre
a
necessidade
de
corrigir
rumos
e
oferecer
à
sociedade
uma
educação
pública
fundamental
qualitativamente
nivelada
aos
sistemas
educacionais
de
referência
mantidos
por
governos
e
pela
iniciativa
privada.
4. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
3
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
1º
REGIÃO
POLÍTICO
ADMINSTRATIVA
(RPA
1)
DA
CIDADE
DO
RECIFE
A
primeira
região
político-‐administrativa
(RPA1)
da
cidade
do
Recife
abrange
onze
bairros
da
capital
pernambucana:
Bairro
do
Recife,
Santo
Antônio,
São
José,
Santo
Amaro,
Boa
Vista,
Soledade,
Cabanga,
Ilha
do
Leite,
Paissandu,
Ilha
Joana
Bezerra
e
Coelhos.
De
acordo
com
dados
do
censo
2010,
a
população
residente
nessa
RPA
corresponde
a
78.114
habitantes
(maior
que
a
população
das
cidades
de
Arcoverde,
Araripina
e
Goiana)
,
o
que
representa
5,08%
da
população
recifense.
Sua
área
é
de
1.537
hectares.
No
que
diz
respeito
ao
Ensino
Fundamental,
a
primeira
região
político-‐administrativa
do
recife,
possui
15
escolas.
Sendo
que
apenas
quatro
delas,
possuem
os
anos
finais
do
Ensino
Fundamental
(Fundamental
II).
5. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
4
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
Tabela
1:
Nome,
notas
e
metas
do
Ideb
para
o
Fundamental
I
e
II
das
escolas
municipais
situadas
na
RPA
1.
ESCOLA
MUNICIPAL
IDEB
FUND.
I
META
FUND.
I
IDEB
FUND.
II
META
FUND.
II
ALMIRANTE
SOARES
DUTRA
4,3
4,3
Não
Possui
Não
Possui
GENERAL
EMIDIO
DANTAS
BARRETO
3,8
4,7
Não
Possui
Não
Possui
LUTADORES
DO
BEM
3,7
4,3
Não
Possui
Não
Possui
CIDADAO
HERBERT
DE
SOUZA
4,5
4,4
Não
Possui
Não
Possui
DO
COQUE
Não
Possui
Não
Possui
Não
Possui
Não
Possui
DOS
COELHOS
Não
Possui
3,6
Não
Possui
Não
Possui
NOSSA
SENHORA
DO
PILAR
Não
Possui
Não
Possui
Não
Possui
Não
Possui
PADRE
ANTONIO
HENRIQUE
Não
Possui
Não
Possui
2,7
3,7
PEDRO
AUGUSTO
Não
Possui
Não
Possui
3,2
2,9
PROFESSOR
JOSE
DA
COSTA
PORTO
3,6
4,1
3,1
3,7
REITOR
JOAO
ALFREDO
3,7
4,3
2,7
3,1
SEDE
DA
SABEDORIA
3,8
3,8
Não
Possui
Não
Possui
SITIO
DO
CEU
4,1
3,6
Não
Possui
Não
Possui
SANTO
AMARO
4.6
3.6
Não
Possui
Não
Possui
NOVO
MANGUE
3.3
2.8
Não
Possui
Não
Possui
A
média
das
notas
do
Ideb
referentes
à
RPA
1,
foi
de
3.9
para
o
Ensino
Fundamental
I
e
2.95
para
o
Fundamental
II.
A
média
das
metas
projetadas
para
a
RPA
1,
foi
de
4.0
para
o
Fundamental
I
e
3.35
para
o
Fundamental
II.
Para
fins
estatísticos,
as
outras
medidas
de
tendência
central
(mediana
e
moda),
apresentaram
os
seguintes
valores:
O
Ensino
Fundamental
I
apresentou
uma
mediana
de
3.8
e
moda
d
3.7.
A
mediana
das
metas
para
o
fundamental
I
foi
de
4.1
e
a
moda
de
4.3.
No
Fundamental
II
a
mediana
foi
de
2.9
com
uma
moda
de
2.7.
A
mediana
das
metas
para
o
Fundamental
II
foi
de
3.4
e
a
moda
de
3.7.
Quanto
a
relação
entre
metas
e
a
nota
real
é
possível
observar
que
tanto
o
Fundamental
I,
quanto
o
Fundamental
II,
a
RPA
1
foi
incapaz
de
igualar
ou
mesmo
superar
as
metas
propostas
pelo
ministério
da
Educação.
6. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
5
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
Figura
1:
Comparação
entre
metas
e
resultados
reais
para
a
RPA
1,
o
município
do
Recife
e
o
Brasil.
Independente
da
medida
de
tendência
central
adotada,
o
resultado
obtido
na
RPA
1
é
inferior
as
médias
das
escolas
municipais
da
cidade
do
Recife.
No
fundamental
I,
a
média
foi
de
4.1,
enquanto
que
no
Fundamental
II
a
média
foi
de
2.9.
Quando
comparado
aos
valores
encontrados
nas
capitais
brasileiras
o
valores
são
ainda
mais
contrastantes.
Enquanto
que
no
Fundamental
I
(2011),
a
média
da
RPA
1
é
de
3.9
(mediana
de
3.8
e
moda
de
3.7)
a
média
das
capitais
brasileiras
é
4.6
(mediana
de
4.7
e
moda
de
4.0).
No
Fundamental
II,
a
média
da
RPA
1
é
2.9
(mediana
2.9
e
moda
2.7),
nas
capitais
brasileiras
a
média
foi
de
3.8
(mediana
3.9
e
moda
3.7).
Tabela
2:
Medidas
de
tendência
central
para
o
Fundamental
I
e
II
da
RPA
1
versus
as
medidas
de
tendência
central
para
o
Fundamental
I
e
II
das
capitais
brasileiras.
REGIÃO
MÉDIA
IDEB
FUND.
I
MEDIANA
IDEB
FUND.
I
MODA
IDEB
FUND.
I
MÉDIA
IDEB
FUND.
II
MEDIANA
IDEB
FUND.
II
MODA
IDEB
FUND.
II
RPA
1
3.9
3.8
3.7
2.9
2.9
2.7
CAPITAIS
BRASILEIRAS
4.6
4.7
4.0
3.8
3.9
3.7
7. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
6
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
Figura
2:
Medidas
de
tendência
central
para
o
Fundamenta
I
e
II
da
RPA
1
versus
as
medidas
de
tendência
central
para
o
Fundamental
I
e
II
das
capitais
brasileiras.
Ao
procurar
elaborar
um
ranking
das
capitais
brasileiras,
acrescido
das
médias
observadas
para
a
RPA
1
no
Fundamental
I
e
II,
foi
possível
constatar
que
a
primeira
região
político-‐administrativa
(RPA
1)
da
cidade
do
Recife,
ficaria
na
25º
posição
no
Fundamental
I
(Recife
ocuparia
a
20º
posição)
e
a
24º
posição
(Recife
ocuparia
a
23º
posição)
no
Fundamental
II.
O
desenvolvimento
educacional
das
escolas
municipais
da
RPA
1,
apesar
de
possuir
uma
trajetória
ascendente,
é
inferior
ao
observado
na
cidade
do
Recife
e
no
Brasil.
No
fundamental
1,
a
RPA
1
apresentou
as
médias
de:
2.9
(2005),
3.5
(2007)
4
(2009)
e
3.9
(2011).
O
Recife
por
sua
vez,
para
o
fundamental
I
obteve
as
médias
de:
3.2
(2005),
3.8
(2007),
4.1
(2009),
4.1
(2011).
No
fundamental
II,
a
RPA
1
apresentou
as
médias
de:
3.0
(2005),
2.4
(2007)
2.5
(2009)
e
28
(2011),
enquanto
que
o
Recife
obteve
as
médias
de:
2.8
(2005),
2.5
(2007),
2.7
(2009),
2.9
(2011).
8. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
7
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
Tabela
3:
Ranking
das
“capitais”
com
as
notas
mais
baixas,
no
Fundamental
I.
POSIÇÃO*
CIDADE
NOTA
NO
IDEB
20º
Recife
–
PE
4.1
21º
Manaus
–
AM
4.1
22º
Natal
–
RN
4.0
23º
Salvador
–
BA
4.0
24º
Macapá
–
AP
4.0
25º
RPA
1
3.9
26º
Maceió
–
AL
3.7
27º
Aracajú
–
SE
3.6
*
O
ranking
apresenta
no
fundamental
I
apenas
27
posições.
O
fato
se
deve
a
exclusão
da
cidade
de
Brasília-‐DF
(não
possui
escolas
municipais).
Tabela
4:
Ranking
das
“capitais”
com
as
notas
mais
baixas,
no
Fundamental
II.
POSIÇÃO
*
CIDADE
NOTA
NO
IDEB
20º
Porto
Velho
–
RO
3.2
21º
Aracajú
–
SE
3.1
22º
Manaus
–
AM
3.1
23º
Recife
–
PE
2.9
24º
RPA
1
2.9
24º
Salvador
–
BA
2.8
26º
Maceió
–
AL
2.3
*
O
ranking
apresenta
no
fundamental
II
apenas
26
posições.
O
fato
se
deve
a
exclusão
das
cidades
de
Boa
Vista-‐RR
(falta
de
dados)
e
Brasília-‐DF
(não
possui
escolas
municipais).
9. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
8
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
Figura
3:
Evolução
da
média
das
notas
do
Ideb
(Fundamental
I)
no
período
de
2005-‐2011.
Figura
4:
Análise
comparativa
da
média
das
notas
do
Ideb
(2005-‐2011)
para
a
RPA
1,
o
Recife
e
o
Brasil.
10. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
9
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
Figura
5:
Evolução
da
média
das
notas
do
Ideb
(Fundamental
II)
no
período
de
2005-‐2011.
Figura
6:
Análise
comparativa
da
média
das
notas
do
Ideb
(2005-‐2011)
para
a
RPA
1,
o
Recife
e
o
Brasil.
11. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
1
0
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
ESCOLAS
MUNICIPAIS
DA
RPA
1
Escola
Municipal
Pedro
Augusto
Figura
7:
Vista
Frontal
da
Escola
Municipal
Pedro
Augusto.
Fotos
tiradas
pela
Equipe
de
Gabinete
do
Vereador
André
Régis
de
Carvalho.
A
Escola
Municipal
Pedro
Augusto
apresenta
apenas
estudantes
do
segundo
ciclo
do
Ensino
Fundamental
(6º
ano
até
o
9º).
Com
uma
nota
de
3.2,
a
escola
conseguiu
ultrapassar
a
meta
estipulada
(2.9)
para
o
ano
de
2011.
A
escola
apresenta
notas
do
Ideb
apenas
a
partir
do
ano
de
2007,
sendo
2.5
a
nota
obtida
no
respectivo
ano.
12. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
1
1
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
Figura
8:
Cartaz
postado
na
escola
ilustrando
as
notas
e
metas
do
Ideb
projetadas
pelo
Ministério
da
Educação.
Foto
tirada
pela
Equipe
de
Gabinete
do
Vereador
André
Régis
de
Carvalho.
Em
2009,
foi
possível
observar
uma
queda
drástica
de
24%,
alcançando,
assim,
uma
nota
de
1.9,
enquanto
que
a
meta
projetada
era
de
2.6.
Em
2011,
a
escola
consegue
reverter
a
sua
trajetória
de
queda
e
obtém
uma
nota
de
3.2,
superior
aos
2.9
projetados
pelo
MEC
e
68%
superior
ao
valor
obtido
na
avaliação
anterior
(2009).
Tabela
5:
Valores
observados
do
Ideb
(Fundamental
II)
da
Escola
Municipal
Pedro
Augusto
versus
as
metas
estimadas
pelo
MEC.
Fonte
http://www.portalideb.com.br/escola/89555-‐em-‐pedro-‐
augusto/ideb
IDEB
OBSERVADO
2005
2007
2009
2011
-‐
2.5
1.9
3.2
METAS
PROJETADAS
2005
2007
2009
2011
-‐
-‐
2.6
2.9
Figura
9:
Representação
gráfica
da
evolução
dos
valores
observados
do
IDEB
(ensino
fundamental
II)
para
a
Escola
Municipal
Pedro
Augusto
versus
as
metas
estimadas
pelo
MEC
para
os
respectivos
anos.
Fonte:
http://www.portalideb.com.br/escola/89555-‐em-‐pedro-‐
augusto/ideb
13. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
1
2
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
O
fluxo
de
aprovação
foi
de
0.80,
correspondendo
a
um
crescimento
de
57%,
quando
comparado
ao
valor
encontrado
em
2009
(0.51).
O
índice
de
aprendizado
apresentou
crescimento,
de
7%,
saindo
de
3.79
(2009)
para
4.04,
em
2011.
O
valor
encontrado
para
o
fluxo
de
aprovação
em
2011
(0.80)
foi
o
mais
alto
apresentado
pela
escola
desde
2007.
Em
contrapartida,
o
índice
de
aprendizado
ficou
aquém
dos
4.10
observados
no
ano
de
2007.
Apesar
de
o
crescimento
da
Escola
Municipal
Pedro
Augusto
ter
obtido
um
valor
superior
a
60%,
quando
comparado
à
avaliação
de
2009,
e
ter
conseguido
superar
a
meta
proposta
pelo
Ministério
da
Educação,
os
dados
apresentados
pelo
Portal
QEdu
ilustram
quão
conservadora
é
a
meta
do
governo,
além
de
mostrar
que
a
evolução
da
nota
do
Ideb
não
significa
necessariamente
uma
evolução
do
aprendizado.
De
acordo
com
o
QEdu,
na
avaliação
de
2011,
apenas
15
%
dos
alunos
do
nono
ano
apresentaram
um
aprendizado
adequado
em
Português.
Em
matemática,
por
sua
vez,
os
números
são
ainda
piores:
nenhum
aluno
(0%)
do
nono
ano
da
Escola
Municipal
Pedro
Augusto
possui
aprendizado
adequado.
No
tocante
à
disciplina
de
Português,
é
possível
observar
que
a
escola
apresenta
um
ritmo
de
crescimento
contínuo.
Em
2007,
o
número
de
alunos
do
nono
ano
com
aprendizado
condizente
com
a
sua
série
foi
de
6%,
em
2009.
Obteve-‐se
um
crescimento
de
dois
pontos
percentuais,
atingindo
assim
8%
dos
alunos.
O
ano
de
2011
corresponde,
então,
ao
maior
número
de
alunos
com
aprendizado
satisfatório:
15%,
no
total.
Se
for
possível
observar
um
gradativo
crescimento
no
aprendizado
de
Português,
não
se
pode
dizer
o
mesmo
do
aprendizado
em
Matemática.
Em
2007,
a
quantidade
de
alunos
com
aprendizado
satisfatório
correspondia
a
9%,
valor
esse
que
era
superior
aos
2%
observados
como
sendo
a
média
da
cidade
do
Recife
para
essa
disciplina.
Nas
avaliações
posteriores,
de
2009
e
2011,
a
redução
foi
drástica,
pois
nenhum
aluno
do
nono
ano
da
escola
apresentou
conhecimento
adequado
na
resolução
de
problemas
envolvendo
raciocínio
lógico.
Sendo
assim,
é
possível
observar
que
o
aprendizado
em
14. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
1
3
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
matemática
não
condiz
com
o
crescimento
na
nota
do
Ideb.
O
crescimento
que
a
Escola
Municipal
Pedro
Augusto
apresentou
na
nota
do
Ideb
corresponderia,
então,
basicamente
à
nota
de
Português
e
ao
fluxo
de
aprovação.
Tal
fato
é
preocupante
porque,
como
fora
supracitado,
mesmo
com
um
índice
zero
de
aprendizado
em
Matemática
o
fluxo
de
aprovação
(0.80
em
2011)
nunca
foi
tão
alto
na
escola.
Dessa
forma,
mesmo
com
as
graves
deficiências
de
aprendizado
–
sobretudo
em
Matemática
–
os
alunos
da
Escola
Municipal
Pedro
Augusto
estão
sendo
aprovados.
Figura
10:
Representação
esquemática
da
evolução
das
taxas
de
aprendizado
nas
disciplinas
de
Português
e
Matemática
referente
às
turmas
do
9º
ano
da
Escola
Municipal
Pedro
Augusto.
Fonte:
http://www.qedu.org.br/escola/89555-‐em-‐pedro-‐augusto/proficiencia
A
ESTRUTURA
FÍSICA
A
Escola
Municipal
Pedro
Augusto,
localizada
no
bairro
da
Boa
Vista,
funciona
em
tempo
integral,
atendendo
242
alunos
do
Fundamental
II.
Atualmente,
a
escola
conta
com
oito
salas
de
aula
com
espaço
regular
para
a
circulação
de
estudantes,
apresentando
problemas
de
manutenção.
Em
muitas
salas,
foram
observadas
lâmpadas
queimadas
e
em
uma
delas
o
quadro
encontra-‐se
suspenso
por
duas
mesas.
15. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
1
4
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
Figura
11:
Salas
de
aula
necessitando
de
manutenção
regular.
Em
muitas
salas
as
lâmpadas
estão
queimadas,
os
ventiladores
quebrados
e
em
uma
sala
foi
observado
o
quadro
suspenso
por
duas
mesas.
Fotos
tiradas
pela
Equipe
de
Gabinete
do
Vereador
André
Régis
de
Carvalho.
A
partir
da
visita
in
loco,
foi
possível
constatar
uma
série
de
problemas
estruturais,
que
comprometem
a
segurança
de
alunos
e
professores.
A
escola
encontra-‐se
dividida
em
dois
prédios.
Aquele
onde
as
salas
de
aulas
estão
dispostas
apresenta-‐se
em
melhores
condições
de
uso.
A
sala
onde
as
atividades
físicas
são
realizadas
encontra-‐se,
contudo,
em
situação
crítica,
com
suas
paredes
apresentando
infiltrações
e
mofo.
O
local
destinado
aos
funcionários
terceirizados
de
serviços
gerais
encontra-‐se
infestado
por
cupins,
além
de
não
apresentar
ventilação
natural,
obrigando
os
funcionários
a
trabalharem
sob
intenso
calor.
Esse
primeiro
prédio
apresenta
ainda
uma
quadra
poliesportiva
e
um
auditório
que
está
passando
por
reforma.
16. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
1
5
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
Figura
12:
A
primeira
imagem
corresponde
à
sala
onde
ficam
os
materiais
de
educação
física,
na
fotografia
é
possível
perceber
a
parede
com
mofo
e
infiltrações.
A
segunda
imagem
retrata
a
sala
destinada
ao
pessoal
de
serviços
gerais,
infestada
por
cupins.
Fotos
tiradas
pela
Equipe
de
Gabinete
do
Vereador
André
Régis
de
Carvalho.
Figura
13:
Quadra
poliesportiva
necessitando
de
manutenção
regular.
A
segunda
imagem
é
referente
ao
auditório
da
escola
que
está
em
reforma.
Fotos
tiradas
pela
Equipe
de
Gabinete
do
Vereador
André
Régis
de
Carvalho.
No
segundo
prédio,
funcionam
a
direção,
a
secretaria,
a
coordenação
e
a
sala
dos
professores,
além
de
um
arquivo
onde
estão
depositados
os
históricos
escolares
dos
alunos.
A
estrutura
do
prédio
é
precária.
Segundo
informações
da
direção,
ele
será
desativado
em
breve.
O
prédio
possui
ainda
fiações
elétricas
expostas
e
muitas
rachaduras.
Na
sala
onde
são
armazenados
os
históricos
escolares
dos
alunos,
não
existe
ventilação
adequada
e
as
paredes
17. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
1
6
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
apresentam
mofo.
Também
foram
encontradas
nessa
mesma
sala
buracos
na
estrutura.
A
sala
dos
professores
é
climatizada,
mobiliada
e
possui
computador
com
acesso
à
internet.
Foi
possível
observar,
porém,
muitas
lâmpadas
queimadas
e
paredes
com
infiltrações.
Figura
14:
A
Escola
Municipal
Pedro
Augusto
apresenta
graves
problemas
estruturais
que
comprometem
a
segurança
de
todos
que
trabalham
e
estudam
na
escola.
Na
visita
in
loco
foi
possível
observar
rachaduras,
infiltrações,
fiações
elétricas
expostas,
paredes
com
mofo
e
infestadas
por
cupins.
Fotos
tiradas
pela
Equipe
de
Gabinete
do
Vereador
André
Régis
de
Carvalho.
As
salas
da
secretaria,
direção
e
coordenação
são
climatizadas
e
computadorizadas,
entretanto
a
coordenação
não
possui
acesso
à
internet.
O
quadro
administrativo
e
pedagógico
dispõe
de
impressora,
copiadora
e
telefone
fixo.
No
telefone
fixo,
é
possível
realizar
chamadas
apenas
para
outros
telefones
fixos.
Nesse
caso,
em
caso
de
necessidade
de
ligar
para
os
celulares
dos
responsáveis
das
crianças,
os
diretores
é
que
acabam
por
custear
as
ligações.
18. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
1
7
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
O
refeitório
da
escola
é
amplo
e
com
mobília
em
boas
condições
de
uso,
garantindo
assim
um
espaço
adequado
para
as
refeições
dos
alunos.
Apesar
das
boas
condições
de
uso,
nossa
equipe
pôde
constatar
que
alguns
alimentos
ofertados
aos
alunos
não
se
encontram
nas
melhores
condições
de
consumo,
como
é
o
caso
de
algumas
frutas
disponibilizadas
para
os
alunos.
Na
cozinha,
foi
observado
que
a
geladeira,
onde
a
merenda
é
acondicionada,
encontra-‐
se
em
precárias
condições,
sendo
observadas
muitas
áreas
enferrujadas.
Figura
15:
Frutas
impróprias
para
consumo
que
seriam
servidas
na
merenda.
A
geladeira
onde
o
material
fica
armazenado
apresenta
muitos
pontos
de
ferrugem.
Fotos
tiradas
pela
Equipe
de
Gabinete
do
Vereador
André
Régis
de
Carvalho.
Nesta
escola,
há
áreas
de
convivência,
lazer
e
atividades
físicas,
como
pátio
e
quadra
poliesportiva.
Também
existem
dois
laboratórios
de
informática,
cada
um
com
dez
computadores
e
acesso
à
internet,
sendo
que
um
deles
está
com
atividades
suspensas
para
a
manutenção
das
máquinas;
um
laboratório
para
trabalhar
ciências
exatas,
ciências
da
saúde
e
da
natureza
está
sendo
montado.
Uma
biblioteca
é
aberta
aos
alunos
durante
todo
o
dia,
contando
com
espaço
para
estudo
individual
e
coletivo;
o
auditório
encontra-‐se
interditado
devido
a
infiltrações
e
à
necessidade
de
revisão
da
parte
elétrica.
Há
banheiros
em
quantidade
suficiente
e
boas
condições
de
uso
para
alunos
e
professores.
19. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
1
8
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
Figura
16:
Biblioteca
e
Sala
de
Ciências
e
Educação
Ambiental.
Fotos
tiradas
pela
Equipe
de
Gabinete
do
Vereador
André
Régis
de
Carvalho.
Sobre
os
serviços
básicos,
a
escola
dispõe
de
distribuição
de
água
e
coleta
de
esgoto
pela
Compesa.
A
rede
elétrica
não
apresenta
sinais
aparentes
de
risco.
Há
kit
para
primeiros
socorros,
mas
os
poucos
extintores
de
incêndio
expiraram
o
prazo,
e
uma
nova
manutenção
ainda
não
foi
realizada.
Outro
problema
que
precisa
de
solução
com
urgência
é
a
coleta
de
lixo.
Em
decorrência
das
árvores
podadas
no
terreno
e
do
despejo
de
lixo
pelos
vizinhos,
há
um
acúmulo
de
dejetos
a
ser
recolhido.
A
EMLURB
já
foi
acionada
para
realizar
o
recolhimento
do
lixo
e
a
instalação
de
uma
placa
educativa
pela
direção
da
escola,
mas
nenhuma
providência
foi
tomada.
OS
MATERIAIS
DIDÁTICOS
Além
da
biblioteca,
dois
laboratórios
de
informática
–
um
temporariamente
fechado
para
manutenção
–
e
um
laboratório
de
ciências
em
construção,
os
alunos
e
professores
da
Municipal
Pedro
Augusto
contam
com
salas
de
aula
temáticas,
que
funcionam
em
sistemas
de
rodízio.
De
acordo
com
seus
horários,
cada
turma
se
dirige
a
um
espaço
onde
são
trabalhadas
competências
e
habilidades
específicas,
de
acordo
com
os
materiais
didáticos
à
disposição.
20. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
1
9
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
Nesta
instituição
de
ensino,
há
quadra
poliesportiva
para
as
aulas
de
Educação
Física
e
atividades
do
“Mais
Educação”
que
funcionam
em
conjunto
com
o
ensino
regular.
Também
existe
um
auditório
que
está
interditado,
e
está
sendo
feita
uma
reforma.
Aos
alunos
são
entregues
cadernos,
livros,
lápis,
canetas
e
similares.
Da
mesma
forma,
estão
à
disposição
dos
professores
aparelhos
de
TV,
DVD,
som,
jogos,
datashow,
acesso
à
internet
e
a
possibilidade
de
realizar
aulas
de
campo.
Como
não
atende
alunos
com
necessidades
especiais,
não
há
sala
de
recursos
multifuncionais.
CORPO
DOCENTE
E
AS
ESTRUTURAS
ADMINISTRATIVA
E
PEDAGÓGICA
Na
Municipal
Pedro
Augusto,
nove
funcionários
trabalham
servindo
as
merendas
e
limpando
a
escola.
Outros
seis
controlam
a
entrada
e
a
saída
de
pessoas
do
prédio.
O
corpo
docente
é
formado
por
dezoito
professores,
dos
quais
quinze
atuam
em
sala
de
aula
e
outros
três
estão
readaptados
para
a
biblioteca
e
elaboração
de
projetos
pedagógicos.
Quatro
estagiários
de
licenciatura
ficam
no
apoio
didático
e
orientação
dos
alunos.
Há
três
funcionários
do
administrativo
e
um
estagiário
de
ensino
médio
pela
manhã,
necessitando-‐se
de
um
no
horário
da
tarde.
Os
laboratórios
de
informática
estão
sem
monitor.
Pelo
programa
“Mais
Educação”,
são
oferecidas
aos
alunos
oficinas
de
música,
esportes
e
reforço
em
português
e
matemática.
De
acordo
com
a
direção
da
escola,
o
trabalho
com
leitura
e
cálculos
precisa
ser
intensificado.
Além
do
que
foi
narrado
pelos
funcionários,
no
momento
da
visita
deparamos
com
a
tentativa
de
resolver
problemas
ligados
à
violência
que
adentra
os
muros
da
escola.
Há
histórico
de
alunos
que
fogem
da
escola,
ameaçam
professores
de
morte
e
provocam
confrontos
frequentemente.
Ainda
assim,
não
há
circuito
interno
de
câmeras.
21. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
2
0
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
O
conselho
tutelar
e
os
pais
são
acionados,
sempre
que
necessário.
As
informações
prestadas
no
momento
da
visita
indicaram
que
os
responsáveis
só
comparecem
às
reuniões
quando
o
recebimento
de
bolsas
está
em
pauta.
Para
mediar
os
conflitos
dentro
da
instituição
de
ensino,
a
Pedro
Augusto
participa
do
projeto
“Escola
Legal”,
no
qual
estagiários
principalmente
dos
cursos
de
Direito
e
Psicologia
identificam
as
causas
dos
entraves
entre
alunos
ou
entre
alunos
e
professores
e,
a
partir
disto,
em
conjunto,
traçam
soluções
para
os
problemas.
Atualmente,
este
projeto
está
diminuindo
os
casos
de
violência
no
ambiente
escolar.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
E
ENCAMINHAMENTOS
Desde
a
sua
primeira
avaliação
no
IDEB,
a
Escola
Municipal
Pedro
Augusto
sofreu
grandes
mudanças
em
sua
estrutura
física,
que
comprometeram
o
desempenho
de
alunos
e
professores.
Atualmente,
em
novas
instalações
e
contando
com
um
projeto
pedagógico
diferenciado,
a
escola
acredita
em
que
possa
melhorar
seus
índices
nas
avaliações
futuras.
Organizadas
a
partir
de
eixos
temáticos,
as
salas
do
Pedro
Augusto
funcionam
como
laboratórios
onde
os
estudantes
podem
encontrar
materiais
didáticos
com
os
quais
trabalharem
competências
e
habilidades
referentes
a
áreas
específicas
do
conhecimento.
Além
disso,
dois
laboratórios
de
informática,
uma
biblioteca
e
uma
quadra
poliesportiva
estão
à
disposição.
A
princípio,
o
crescimento
da
nota
do
Ideb
acima
do
projetado
pelo
Ministério
da
Educação
leva
a
acreditar
em
que
os
alunos
da
Escola
Municipal
Pedro
Augusto
têm
melhorado
seu
aprendizado
de
maneira
significativa.
Não
obstante,
a
constatação
de
que
nenhum
dos
alunos
do
nono
ano
apresenta
aprendizado
adequado
em
Matemática,
aliado
ao
elevado
índice
de
aprovação,
nos
leva
a
concluir
que
o
crescimento
da
nota
do
Ideb
não
corresponde
de
fato
a
um
melhor
aprendizado,
mas
sim
a
uma
maior
taxa
de
aprovação
dos
22. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
2
1
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
alunos,
mesmo
que
esses
não
se
encontrem
em
condições
de
passar
para
séries
mais
avançadas.
Além
das
boas
salas
de
aula
e
dos
espaços
de
convivência
e
lazer,
a
alimentação
é
um
fator
que
merece
atenção.
De
acordo
com
a
direção
da
escola,
por
vezes
a
merenda
oferecida
não
está
em
condições
adequadas
para
ser
servida
aos
alunos,
como,
por
exemplo,
frutas
não-‐
amadurecidas.
Também
informaram
que
o
cardápio
é
pouco
variado,
e
o
sabor
costuma
ser
rejeitado
pelos
alunos.
Ademais,
na
estrutura
física,
um
dos
laboratórios
de
informática
precisa
passar
por
manutenção,
para
ser
reaberto.
São
necessárias
urgentemente
a
instalação
de
extintores
de
incêndio
e
a
retirada
do
lixo
acumulado
no
terreno
da
escola.
Na
estrutura
didática,
a
coordenação
pedagógica
da
escola
informou
carecer
de
pessoal
para
reforçar
as
oficinas
de
letramento
e
Matemática
para
os
alunos
com
dificuldades
de
aprendizagem.
Escola
Municipal
Professor
José
da
Costa
Porto
Figura
17:
Vista
Frontal
da
Escola
Municipal
Professor
José
da
Costa
Porto.
Foto
tirada
pela
Equipe
de
Gabinete
do
Vereador
André
Régis
de
Carvalho.
A
Escola
Municipal
Professor
José
da
Costa
Porto
apresenta
os
dois
ciclos
do
ensino
Fundamental.
No
Fundamental
I,
a
escola
possui
a
nota
do
Ideb
de
3.6;
o
Fundamental
II,
por
sua
vez,
de
3.1.
Os
dados
são
preocupantes,
haja
vista
que
nem
a
tímida
meta
proposta
pelo
23. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
2
2
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
Ministério
da
Educação
a
escola
conseguiu
alcançar,
estando
12%
abaixo
da
meta
no
Fundamental
I
e
16%
abaixo
da
média
no
Fundamental
II.
A
escola
apresentava,
no
Fundamental
I,
uma
trajetória
ascendente
até
o
ano
de
2007,
quando
obteve
a
nota
de
3.7
(em
2005,
a
nota
foi
3.3),
estando
acima
da
média
estipulada
pelo
governo,
de
3.4.
Não
obstante,
em
2009,
a
escola
sofreu
uma
queda
de
3%,
atingindo
a
nota
de
3.6.
Em
2011,
o
valor
se
repetiu.
As
metas
projetadas
para
os
anos
de
2009
e
2011,
porém,
eram
de
3.7
e
4.1,
respectivamente.
No
Fundamental
II,
a
escola,
em
momento
nenhum,
conseguiu
alcançar
a
metas
projetadas
pelo
Ministério
da
Educação.
Além
de
notas
abaixo
do
esperado,
a
escola
encontrava-‐se,
até
2009,
em
trajetória
decrescente.
Em
2005,
a
nota
foi
de
3.2;
em
2007,
foi
observada
uma
redução
de
13%,
alcançando-‐se
a
nota
de
2.8;
em
2009,
a
escola
manteve
a
trajetória
de
queda,
reduzindo
sua
nota
para
2.7:
queda
de
4%,
quando
comparado
com
2007.
O
ano
de
2011
marca
uma
quebra
no
padrão
decrescente
que
a
escola
apresentava,
pois
a
nota
do
Ideb
subiu
de
2.7
(em
2009)
para
3.1
(em
2011):
um
crescimento
de
15%,
apesar
de
ainda
estarem
0.6
pontos
abaixo
da
média.
Tabela
6:
Valores
observados
do
Ideb
(Fundamental
I)
da
Escola
Municipal
Professor
José
da
Costa
Porto
versus
as
metas
estimadas
pelo
MEC.
Fonte
http://www.portalideb.com.br/escola/96129-‐
em-‐professor-‐jose-‐da-‐costa-‐porto/ideb
IDEB
OBSERVADO
2005
2007
2009
2011
3.3
3.7
3.6
3.6
METAS
PROJETADAS
2005
2007
2009
2011
-‐
3.4
3.7
4.1
24. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
2
3
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
Tabela
7:
Valores
observados
do
Ideb
(Fundamental
II)
da
Escola
Municipal
Professor
José
da
Costa
Porto
versus
as
metas
estimadas
pelo
MEC.
Fonte
http://www.portalideb.com.br/escola/96129-‐
em-‐professor-‐jose-‐da-‐costa-‐porto/ideb
IDEB
OBSERVADO
2005
2007
2009
2011
3.2
2.8
2.7
3.1
METAS
PROJETADAS
2005
2007
2009
2011
-‐
3.3
3.4
3.7
Figura
18:
Representação
gráfica
da
evolução
dos
valores
observados
do
IDEB
(ensino
fundamental
I)
para
a
Escola
Municipal
Professor
José
da
Costa
Porto
versus
as
metas
estimadas
pelo
MEC
para
os
respectivos
anos.
Fonte:http://www.portalideb.com.br/escola/96129-‐em-‐professor-‐jose-‐da-‐costa-‐
porto/ideb?etapa=9&rede=municipal
25. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
2
4
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
Figura
19:
Representação
gráfica
da
evolução
dos
valores
observados
do
IDEB
(ensino
fundamental
II)
para
a
Escola
Municipal
de
Professor
José
da
Costa
Porto
versus
as
metas
estimadas
pelo
MEC
para
os
respectivos
anos.
Fonte:
http://www.portalideb.com.br/escola/96129-‐em-‐professor-‐jose-‐da-‐costa-‐
porto/ideb?etapa=9&rede=municipal
O
fluxo
de
aprovação
foi
de
0.88,
correspondendo
a
uma
queda
de
4%,
quando
comparado
ao
valor
encontrado
em
2009.
O
índice
de
aprendizado
apresentou
crescimento
de
5%,
saindo
de
3.88
(2009)
para
4.09
(2011).
O
valor
encontrado
para
o
fluxo
de
aprovação
em
2011
(0.88)
foi
o
mais
baixo
apresentado
pela
escola,
desde
2005.
Em
contrapartida,
o
índice
de
aprendizado
foi
o
mais
elevado
entre
todas
as
avaliações
realizadas
pelo
INEP.
De
acordo
com
o
QEdu,
apenas
16
%
dos
alunos
do
quinto
ano
possuem
um
aprendizado
adequado
de
Português;
em
Matemática,
o
valor
é
ainda
menor:
apenas
6%
obtiveram
um
correto
aprendizado
da
disciplina.
No
Fundamental
II,
os
dados
são
ainda
mais
preocupantes,
haja
vista
que,
dos
alunos
do
nono
ano,
somente
11
%
possuem
aprendizado
adequado
para
leitura,
interpretação
de
textos
e
3%
com
aprendizado
adequado
de
Matemática.
No
que
diz
respeito
ao
aprendizado
em
Português,
2009
foi
o
ano
em
que
a
escola
apresentou
as
menores
taxas
de
aprendizado,
sendo
8%
dos
alunos
no
5º
ano
e
2%
no
9º
ano
com
aprendizado
adequado.
Em
2007,
os
valores
eram
de
12%
e
5%,
respectivamente
para
os
referidos
anos.
Como
ilustrado
pela
nota
do
Ideb,
2011
se
apresentou
como
um
ano
de
26. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
2
5
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
recuperação
para
a
escola,
elevando
o
número
de
alunos
com
aprendizado
coerente
à
série
de
estudo
para
16%
(quinto
ano)
e
11%
(nono
ano).
Em
Matemática,
os
índices
de
aprendizado
são
piores.
Até
2009,
nenhum
aluno
do
nono
ano
da
Escola
Municipal
Professor
José
da
Costa
Porto
possuía
aprendizado
capaz
de
resolver
problemas
envolvendo
raciocínio
lógico.
No
5º
ano,
a
escola
possuía
9%
dos
seus
alunos
com
aprendizado
adequado,
em
2007.
Em
2009,
esse
número
subiu
para
10%.
Não
obstante,
em
2011
foi
observado
o
pior
índice
de
aprendizado
em
Matemática
para
o
5º
ano,
com
o
valor
de
6%
de
aprendizado.
Como
fora
supracitado,
no
que
diz
respeito
ao
9º
ano,
até
2009
o
índice
de
aprendizado
da
disciplina
era
de
0%;
em
2011,
foi
observado
um
crescimento
relativo
de
3%,
o
que
em
números
absolutos
corresponde
a
apenas
dois
alunos
com
aprendizado
adequado
na
turma
do
5º
ano
da
Escola
Municipal
Professor
José
da
Costa
Porto.
Figura
20:
Representação
esquemática
da
evolução
das
taxas
de
aprendizado
nas
disciplinas
de
Português
e
Matemática
referente
às
turmas
do
5º
ano
e
9º
ano
da
Escola
Municipal
Professor
José
da
Costa
Porto.
Fonte:
http://www.qedu.org.br/escola/96129-‐em-‐professor-‐jose-‐da-‐
costa-‐porto/proficiencia
A
ESTRUTURA
FÍSICA
Escola
Municipal
José
da
Costa
Porto,
localizada
no
bairro
de
Joana
Bezerra,
conta
com
17
salas
de
aula
que,
em
geral,
são
espaçosas
e
bem
iluminadas.
Destas,
apesar
do
intenso
calor
do
prédio,
apenas
quatro
são
climatizadas;
as
outras
13
são
abafadas,
ainda
que
tenham
ventiladores
instalados.
Apesar
de
atender
alunos
com
necessidades
especiais,
não
há
sala
de
recursos
multifuncionais.
27. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
2
6
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
Figura
21:
As
salas
de
aula
necessitam
de
manutenção
regular.
Nas
imagens
é
possível
observar
cadeiras
danificadas,
ventilador
quebrado
e
lousa
em
péssimas
condições
de
uso.
Fotos
tiradas
pela
Equipe
de
Gabinete
do
Vereador
André
Régis
de
Carvalho.
Como
espaços
de
vivência,
recreação
e
práticas
esportivas,
esta
escola
possui
pátio
interno
e
pátio
externo.
Em
dias
de
chuva,
por
falta
de
canos
para
escoamento
de
água,
o
pátio
interno
costuma
alagar.
Há
também
uma
quadra
poliesportiva,
que,
todos
os
dias,
no
horário
da
noite,
fica
aberta
à
comunidade
e
necessita
de
reformas
no
telhado,
danificado
em
decorrência
de
pedras
atiradas,
além
de
um
exaustor
para
diminuir
o
intenso
calor
no
espaço;
os
vestiários
precisam
ser
requalificados,
haja
vista
que
não
são
iluminados,
e
alguns
chuveiros,
vasos
e
pias
sanitárias
estão
quebrados.
Os
bebedouros
da
quadra
não
funcionam.
28. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
2
7
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
Figura
22:
Espaços
de
recreação
da
Escola
Municipal
Professor
José
da
Costa
Porto.
As
imagens
dizem
respeito
ao
pátio
e
à
quadra
poliesportiva.
Fotos
tiradas
pela
Equipe
de
Gabinete
do
Vereador
André
Régis
de
Carvalho.
Nessa
escola,
há
uma
biblioteca
ampla
e
climatizada,
mobiliada
com
boas
mesas,
cadeiras
e
armários,
mas
que,
por
causa
de
lâmpadas
queimadas,
não
é
bem
iluminada.
O
espaço
onde
deveria
funcionar
o
laboratório
de
informática
está
fechado
porque
os
novos
computadores,
que
são
17,
dependem
de
reparos
na
rede
elétrica;
esta
sala
é
ampla
e
bem
iluminada,
porém
não
é
climatizada.
Figura
23:
Apesar
de
novos,
os
computadores
não
são
utilizados
em
virtudes
de
problemas
com
a
rede
elétrica
da
escola.
Fotos
tiradas
pela
Equipe
de
Gabinete
do
Vereador
André
Régis
de
Carvalho.
29. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
2
8
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
Os
professores
contam
com
uma
sala
ampla
e
climatizada,
mobiliada
com
boas
mesas,
armários
e
cadeiras.
Nela,
também
há
forno
de
micro-‐ondas,
aparelho
de
televisão
e
bebedouro;
sua
iluminação
é
boa,
embora
algumas
lâmpadas
estejam
queimadas
e
precisem
ser
substituídas.
A
direção
fica
em
uma
sala
com
espaço
para
circulação,
climatização,
computador
com
acesso
à
internet
e
conectado
a
uma
impressora
e
copiadora,
aparelho
de
TV
e
som,
assim
como
boas
mesas,
armários
e
cadeiras.
Há
outra
sala
com
as
mesmas
condições
da
diretoria,
porém
sem
aparelho
de
TV,
fica
a
secretaria.
A
coordenação,
por
sua
vez,
utiliza
uma
sala
da
mesma
forma
ampla,
climatizada,
bem
iluminada
e
mobiliada
com
boas
mesas,
cadeiras
e
armários;
aqui,
algumas
caixas
de
tomadas
estão
com
afiação
exposta
e
não
há
computador,
nem
acesso
à
internet.
A
Escola
Municipal
José
da
Costa
Porto
não
sofre
com
falta
de
água
e
é
ligada
à
rede
de
saneamento
de
esgoto
da
Compesa.
Em
27
anos
de
funcionamento,
esta
escola
nunca
teve
revisão
na
rede
elétrica.
Todas
as
tomadas
e
interruptores
estão
ligados
a
um
único
disjuntor,
aumentando
o
consumo
de
energia,
porque,
com
isso,
todos
os
eletrônicos
são
ligados,
obrigatoriamente,
ao
mesmo
tempo.
Nesta
instituição,
não
há
extintores
de
incêndio,
e
as
quatro
saídas
de
emergência
não
são
sinalizadas.
Como
funciona
ao
lado
de
um
canal
de
esgoto
a
céu
aberto,
a
Escola
Municipal
José
da
Costa
Porto
convive
com
pragas
de
pernilongos
e
ratos.
No
canal
conjugado
a
algumas
das
salas,
moradores
da
comunidade
criam
cavalos
que,
além
de
não
receber
bom
tratamento,
causam
um
cheiro
desagradável.
As
merendas
são
recebidas
regularmente
em
uma
cozinha
ampla,
limpa,
arejada,
bem
iluminada
e
que
conta
com
refrigeradores
e
fogão
em
boas
condições
de
uso.
O
cardápio
é
variado,
ainda
assim
o
sabor
dos
alimentos,
em
sua
maioria,
não
agradam
os
alunos.
O
refeitório
tem
boas
mesas
e
cadeiras;
é
amplo,
porém
mal
iluminado
e
mal
ventilado,
precisando
de
mais
lâmpadas
e
ventiladores.
Nesta
escola,
há
bebedouro
com
água
filtrada,
30. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
2
9
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
pratos,
copos
e
talheres
em
boas
condições
de
uso,
sendo
que
não
têm
colheres
suficientes
para
o
número
de
estudantes.
Figura
24:
Cozinha
e
refeitório
da
Escola
Municipal
José
da
Costa
Porto.
O
refeitório
apesar
de
possuir
um
bom
espaço
para
os
alunos
é
abafado
e
não
conta
com
ventiladores
suficientes.
Fotos
tiradas
pela
Equipe
de
Gabinete
do
Vereador
André
Régis
de
Carvalho.
Sobre
os
banheiros,
são
dez
para
os
alunos,
sendo
dois
adaptados
para
cadeirantes
e
pessoas
com
outras
limitações
motoras.
Existem
outros
dois
para
os
professores.
Há
banheiros
sujos,
mal
iluminados,
que
possuem
vasos
sanitários
inutilizáveis,
portas
velhas
e
acabadas,
fiação
para
instalação
de
calhas
exposta
no
teto
por
causa
da
falta
de
lâmpadas,
vários
outros
itens
quebrados
e
que,
no
entanto,
ainda
têm
mau
cheiro
devido
ao
retorno
dos
gases
provenientes
do
esgoto.
Esses
banheiros
necessitam
de
reformas,
para
que
adquiram
as
condições
adequadas
de
higiene
e
de
uso.
31. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
3
0
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
Figura
25:
Banheiros
em
completo
estado
de
insalubridade.
Fotos
tiradas
pela
Equipe
de
Gabinete
do
Vereador
André
Régis
de
Carvalho.
OS
MATERIAIS
DIDÁTICOS
Na
Escola
Municipal
José
da
Costa
Porto,
os
alunos
receberam,
em
2013,
o
kit
escolar
da
Prefeitura,
contendo
cadernos,
lápis,
canetas,
borrachas
e
similares;
o
MEC
também
enviou
os
livros
didáticos.
Até
então,
não
foram
entregues
aos
alunos
bolsa
e
fardamento.
Para
o
trabalho
pedagógico,
professores
e
alunos
têm
à
disposição
livros
didáticos
e
paradidáticos,
aparelho
de
TV,
DVD,
som,
datashow
e
até
aulas
de
campo.
Contam
com
uma
biblioteca,
mas
o
laboratório
de
informática
ainda
não
está
funcionando.
CORPO
DOCENTE
E
AS
ESTRUTURAS
ADMINISTRATIVA
E
PEDAGÓGICA
Na
Escola
Municipal
José
da
Costa
Porto,
o
corpo
docente
é
formado
por
42
professores,
sendo
que
41
atuam
em
sala
de
aula,
contando
com
três
estagiários
de
nível
superior
no
suporte
pedagógico.
Outro
professor
é
readaptado
para
assumir
as
atividades
de
secretaria,
dando
apoio
aos
dois
funcionários
do
administrativo,
juntamente
com
dois
32. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
3
1
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
estagiários
de
ensino
médio.
Na
biblioteca,
há
mediador
de
leitura
vinculado
ao
programa
“Manuel
Bandeira
de
Formação
de
Leitores”,
apenas
no
turno
da
manhã.
Para
servir
as
merendas
e
limpar
a
escola,
a
Municipal
José
da
Costa
Porto
tem
sete
colaboradores
de
serviços
gerais,
enquanto,
para
controlar
a
entrada
e
saída
de
pessoas
do
prédio,
há
seis
porteiros.
Na
direção
e
coordenação
pedagógica,
há
uma
diretora,
uma
vice-‐diretora,
e
apenas
uma
coordenadora
para
os
turnos
da
tarde
e
da
noite;
pela
manhã,
os
professores
não
têm
orientação
pedagógica
da
coordenação
da
escola.
Além
destas
três
funcionárias,
não
há
nenhum
apoio
para
o
acompanhamento
dos
alunos,
mesmo
durante
a
manhã
e
a
tarde,
tendo,
em
cada
horário,
17
turmas
com
media
de
436
estudantes.
Apesar
de
atender
alunos
com
limitações
motoras
e
sensoriais,
com
dificuldades
de
aprendizagem
e
distúrbios
mentais,
este
público
não
recebe
tipo
algum
de
atendimento
especial.
Além
de
não
contarem
com
acompanhamento
em
sala
de
aula,
nem
professores
e
materiais
didáticos
especializados,
nesta
escola
não
há
sala
de
recursos
multifuncionais.
A
José
da
Costa
Porto
também
não
tem
profissionais
com
formação
em
Psicologia
ou
Psico-‐
Pedagogia,
para
orientar
professores
e
alunos.
Como
incentivo
à
aprendizagem,
aqui
funcionam
o
“Mais
Educação”
e
o
“Escola
Aberta”.
Nestes
programas,
são
oferecidos
oficinas
de
letramento
em
português,
reforço
em
matemática,
dança
e
diferentes
modalidades
esportivas.
A
comunicação
com
os
familiares
dos
estudantes
se
dá
através
de
seis
conselhos
anuais
e
em
casos
de
necessidade
pontual.
Ainda
é
uma
minoria
dos
pais
e
responsáveis
que
participa
ativamente
da
vida
escolar
dos
filhos.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
E
ENCAMINHAMENTOS
33. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
3
2
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
Das
17
salas
de
aula
da
Escola
Municipal
José
da
Costa
Porto,
apenas
quatro
são
climatizadas;
as
outras
13,
mesmo
com
ventiladores,
são
muito
quentes,
provocando
desconforto
para
os
alunos.
Neste
caso,
seria
interessante
a
instalação
de
condicionadores
de
ar
para
climatizar
os
ambientes.
Em
dias
de
chuva,
por
falta
de
canos
para
escoamento
de
água,
o
pátio
interno
da
escola
alaga.
Assim,
para
evitar
danos
à
mobília
e
a
equipamentos
eletrônicos,
é
importante
a
criação
de
saídas
das
águas
pluviais.
A
coberta
da
quadra
poliesportiva
precisa
de
reforma,
devido
às
frestas
nela
presentes;
aqui,
também,
é
preciso
a
instalação
de
um
exaustor
para
amenizar
o
intenso
calor
no
local.
Os
vestiários
da
quadra
estão
com
alguns
chuveiros,
vasos
e
pias
quebradas,
assim
como
apresentam
pichações
nas
paredes
e
lâmpadas
queimadas,
necessitando
de
requalificação.
Os
bebedouros
da
quadra
também
não
funcionam.
A
área
do
refeitório
é
escura
e
quente
e,
por
isso,
precisa
de
mais
lâmpadas
e
ventiladores.
A
rede
elétrica
precisa
de
revisão,
haja
vista
que
todas
as
tomadas
e
interruptores
estão
ligados
a
um
único
disjuntor.
Além
disso,
por
não
suportar
maior
carga
de
energia,
a
rede
de
energia
não
permite
que
sejam
ligados
os
17
computadores
novos.
O
laboratório
de
informática
não
funciona,
portanto.
Nesta
escola,
não
há
extintores
de
incêndio,
e
as
saídas
de
emergência
não
são
sinalizadas.
Medidas
precisam
ser
tomadas
no
sentido
de
solucionar
este
problema.
Ao
Lado
da
Municipal
José
da
Costa
Porto,
há
um
canal
de
esgoto
a
céu
aberto,
ocupado
por
cavalos.
Estes
animais
precisam
ser
retirados
do
local
por
sofrerem
maus
tratos
e
por
causarem
mau
cheiro.
Além
disso,
o
canal
precisa
ser
limpo.
Para
garantir
um
melhor
desempenho
dos
professores
e
alunos,
é
importante
a
contratação
de
novos
funcionários
para
assumir
o
trabalho
de
coordenação
pedagógica.
Os
alunos
com
deficiências
motoras,
sensoriais
e
mentais
que
aqui
estudam
também
precisam
de
34. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
3
3
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
materiais
didáticos
específicos
e
acompanhamento
no
processo
escolar
de
aprendizagem
por
profissionais
habilitados
para
o
trabalho
de
educação
especial.
ESCOLA
MUNICIPAL
GENERAL
EMÍDIO
DANTAS
BARRETO
Figura
26:
Vista
Frontal
da
Escola
Municipal
General
Emídio
Dantas
Barreto.
Fotos
tiradas
pela
Equipe
de
Gabinete
do
Vereador
André
Régis
de
Carvalho.
A
Escola
Municipal
General
Emídio
Dantas
Barreto
apresenta
apenas
o
primeiro
ciclo
do
Ensino
Fundamental.
Em
2011,
último
ano
de
avaliação
do
Ideb,
obteve
nota
3.8
e
ficou
19%
abaixo
da
meta
estabelecida,
de
4.7.
Durante
os
últimos
oito
anos
(2005
–
2012),
a
trajetória
da
escola
exibiu
períodos
de
queda
e
subsequente
ascensão,
embora
com
resultados
sofríveis
e
sempre
abaixo
do
ponto
inicial
(2005),
cuja
pontuação
foi
de
3.9.
Em
2007,
a
Emídio
Barreto
alcançou
a
nota
4.1
e
ficou
20,5%
abaixo
da
meta
estabelecida,
de
3.9;
em
2009,
3.6,
pontuação
16,2%
inferior
à
estabelecida
para
a
meta
anual,
de
4.3.
Tabela
8:
valores
observados
(Fundamental
I)
da
Escola
Municipal
General
Emídio
Dantas
Barreto
versus
as
médias
estimadas
pelo
MEC.
Fonte:
http://www.portalideb.com.br/escola/91355-‐em-‐general-‐emidio-‐dantas-‐barreto/ideb
IDEB
OBSERVADO
2005
2007
2009
2011
3.9
3.1
3.6
3.8
35. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
3
4
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
METAS
PROJETADAS
2005
2007
2009
2011
-‐
3.9
4.3
4.7
Figura
27:
representação
gráfica
dos
valores
observados
do
Ideb
(Fundamental
I)
para
a
Escola
Municipal
General
Emídio
Dantas
Barreto
versus
as
metas
estabelecidas
para
os
respectivos
anos.
Fonte:
http://www.portalideb.com.br/escola/91355-‐em-‐general-‐emidio-‐dantas-‐
barreto/ideb
O
fluxo
de
aprovação
foi
de
0.93,
que
representa
sete
alunos
reprovados
em
cada
grupo
de
100.
Em
relação
à
avaliação
anterior,
referente
ao
ano
de
2009,
apresentou
crescimento
de
2%.
O
indicador
de
aprendizado
também
ascendeu,
partindo
de
3.94
(2009)
para
4.11
(2011),
representando
um
acréscimo
de
4%.
Observaram-‐se,
portanto,
os
maiores
valores
desde
2005,
tanto
de
aprovação
quanto
de
aprendizado.
De
acordo
com
o
Qedu,
apenas
12%
dos
alunos
da
escola
apresentaram
um
aprendizado
considerado
adequado
em
Português.
Para
Matemática,
esse
valor
é
ainda
menor:
5%
aprenderam
a
disciplina
corretamente.
Nos
anos
anteriores,
a
avaliação
do
Ideb
demonstra
que
houve
evolução
e
subsequente
estagnação
no
aprendizado
da
primeira
matéria
e
crescimento
tímido
no
da
segunda.
Respectivamente,
em
2007,
apenas
3%
e
nenhum
dos
alunos
aprenderam
adequadamente
Português
e
Matemática.
Para
2009,
esses
valores
são
de
13%
e
3%.
Sendo
assim,
observa-‐se
que
houve
crescimento,
decerto,
porém
insuficiente.
36. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
3
5
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
Figura
28:
Representação
esquemática
da
evolução
das
taxas
de
aprendizado
nas
disciplinas
de
Português
e
Matemática
referente
às
turmas
do
5º
ano
e
9º
ano
da
Escola
Municipal
General
Emídio
Dantas
Barreto.
Fonte:
http://www.qedu.org.br/escola/91355-‐em-‐general-‐emidio-‐
dantas-‐barreto/proficiencia
A
ESTRUTURA
FÍSICA
São
oito
as
salas
da
Municipal
Emídio
Dantas
Barreto,
todas
bem
iluminadas,
com
espaço
para
movimentação,
armários,
lousas
e
bancas
em
boas
condições
de
uso.
Fora
deste
ambiente,
os
alunos
contam
com
áreas
de
interação
e
recreação,
como
pátio
e
parque.
Apesar
dos
altos
índices
de
violência
do
bairro
de
Santo
Amaro
,
não
há
circuito
interno
de
câmeras.
Esta
instituição
de
ensino
conta
com
uma
quadra
poliesportiva
cedida
pela
Polícia
Civil
para
a
prática
de
esportes,
porém
sem
cobertura,
limitando
sua
utilização
conforme
a
ação
do
sol
e
das
chuvas.
37. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
3
6
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
Figura
29:
Algumas
das
áreas
de
convívio
dos
estudantes.
A
primeira
imagem
corresponde
ao
pátio,
a
segunda
a
uma
das
suas
salas
de
aula,
a
terceira
a
quadra
poliesportiva
e
a
última
imagem
corresponde
ao
parquinho.
Fotos
tiradas
pela
Equipe
de
Gabinete
do
vereador
André
Régis
de
Carvalho.
Há
também
um
laboratório
que
oferece
aulas
de
informática,
cujo
espaço
é
aberto
aos
alunos
fora
do
horário
de
aula;
seus
dez
computadores
com
acesso
à
internet
sem
fio
estão
igualmente
à
disposição
dos
alunos
e
professores.
A
biblioteca
da
escola
também
é
aberta
aos
alunos
no
contra
turno
letivo
e
conta
com
um
profissional
que
exerce
a
função
de
bibliotecário.
Figura
30:
Laboratório
de
informática
e
Biblioteca.
Ambas
as
salas
em
bom
estado
de
conservação.
Fotos
tiradas
pela
Equipe
de
Gabinete
do
vereador
André
Régis
de
Carvalho.
Os
professores
têm
à
disposição
uma
sala
ventilada,
bem
iluminada,
com
bom
espaço
para
circulação,
armários,
mesas,
cadeiras
e
computador
acessíveis
à
internet.
Existe
uma
sala
38. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
3
7
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
funcional
para
a
secretaria,
direção
e
coordenação
que
é
ampla,
bem
iluminada,
porém
com
climatização
precária
e
com
a
fiação
elétrica
exposta.
Nessa
sala
também
há
computadores
com
acesso
à
internet,
copiadora,
impressora,
armários,
mesas
e
cadeiras.
Para
a
copiadora,
informou
a
direção
que
os
tonners
enviados
pela
prefeitura
não
suprem
a
necessidade
da
escola.
Figura
31:
Sala
destinada
ao
uso
dos
professores
(primeira
imagem)
e
a
sala
da
secretaria/direção.
Na
segunda
imagem
é
possível
observar
que
a
sala
da
direção
apresenta
problemas
de
exposição
de
fiação
elétrica.
Fotos
tiradas
pela
Equipe
de
Gabinete
do
vereador
André
Régis
de
Carvalho.
O
refeitório
da
Municipal
General
Emídio
Dantas
Barreto
é
limpo,
espaçoso,
iluminado,
bem
ventilado
e
equipado
com
boas
mesas
e
cadeiras.
Na
cozinha
onde
são
distribuídos
os
alimentos,
há
um
refrigerador
que
satisfaz
as
necessidades
do
público.
A
merenda
é
recebida
regularmente,
não
costuma
apresentar
irregularidades
e
tem
um
cardápio
variado,
bem
aceito
pelos
estudantes.
Sobre
os
serviços
básicos,
a
escola
é
atendida
pelos
serviços
de
distribuição
de
água
e
coleta
de
esgoto
da
Compesa.
Quando
há
problemas
com
o
serviço
de
água,
o
caminhão
pipa
solicitado
à
Prefeitura
costuma
demorar
a
chegar.
A
rede
elétrica
precisa
de
uma
revisão
devido
a
indicativos
de
curtos-‐circuitos.
Na
visita,
encontramos
extintores
de
incêndio
dentro
do
prazo
de
validade
e
kit
para
primeiros
socorros.
39. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
3
8
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
Três
banheiros
estão
à
disposição
dos
funcionários;
seis,
dos
alunos.
Destes,
apenas
um
é
adaptado
para
pessoas
com
limitações
motoras.
Os
lavabos
estão
em
más
condições
de
uso,
indicando
necessidade
de
reforma.
Figura
32:
Banheiros
apresentando
problemas
de
manutenção.
Fotos
tiradas
pela
Equipe
de
Gabinete
do
vereador
André
Régis
de
Carvalho.
OS
MATERIAIS
DIDÁTICOS
Aos
alunos
são
entregues
cadernos,
lápis,
borrachas
e
similares.
No
kit
escolar
de
2013,
não
foram
recebidos
fardamento
e
mochila.
Os
professores
têm
à
disposição
TV,
DVD,
datashow,
jogos
e
instrumentos
para
trabalhos
manuais,
como
massas
para
modelar,
cola,
tesouras
e
fitas.
Os
livros
literários
são
muitos,
mas
os
didáticos
são
insuficientes
para
o
quantitativo
de
alunos
que
frequentam
as
aulas.
Também
há
computadores
e
acesso
à
internet
sem
fio.
CORPO
DOCENTE
E
AS
ESTRUTURAS
ADMINISTRATIVA
E
PEDAGÓGICA
Na
Escola
Municipal
General
Emídio
Dantas
Barreto,
trabalham
dezoito
professores
em
sala
de
aula,
além
de
cinco
readaptados
em
funções
de
apoio
administrativo
e
pedagógico,
junto
a
quatro
funcionários
de
coordenação,
direção
e
secretaria.
Para
servir
merenda
e
limpar
a
escola,
são
sete
funcionários;
outros
quatro
trabalham
na
portaria.
40. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
3
9
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
Crianças
com
limitações
motoras,
perdas
sensoriais,
distúrbios
mentais
e
dificuldades
de
aprendizagem
frequentam
a
instituição
de
ensino
em
questão.
Para
atendê-‐las,
a
escola
dispõe
rampas
de
acesso
e
material
didático
específico.
Tanto
para
este
público
quanto
para
os
demais
alunos,
não
há
psicólogos
e/ou
psicopedagogos.
Para
incentivar
as
crianças
ao
estudo,
são
oferecidos
projetos
didáticos.
Entre
eles,
o
“Mais
Educação”
realiza
oficinas
de
letramento,
reforço
em
matemática,
música
e
desportos.
Além
disso,
também
funciona
o
Projeto
UCA
(Um
Computador
por
Aluno),
do
Governo
Federal,
assim
como
o
“Escola
Aberta”¸
que
dá
a
oportunidade
da
comunidade
ter
acesso
ao
ambiente
escolar
nos
finais
de
semana.
Existe,
também,
uma
parceria
com
o
SESC,
onde
as
crianças
frequentam
um
cinema.
A
direção
promove
ao
menos
quatro
encontros
entre
os
pais
e
professores.
A
maioria
dos
familiares
costuma
comparecer.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
E
ENCAMINHAMENTOS
Garantir
às
crianças
o
acesso
à
rede
mundial
de
computadores
permite-‐lhes
o
alcance
não
somente
da
realidade
da
sua
família,
escola
ou
comunidade,
mas
de
todo
o
mundo.
Com
a
internet,
professores
e
alunos
têm
seus
horizontes
ampliados
no
processo
de
ensino
e
aprendizagem.
Os
computadores
com
rede
wireless
já
chegaram
à
Escola
Municipal
General
Emídio
Dantas
Barreto,
mas
será
que
ela
está
capacitada
a
trabalhar
com
esta
ferramenta?
De
acordo
com
a
direção
da
escola,
os
professores
precisam
de
profissionais
que
viessem
a
contribuir
para
uma
formação
continuada
neste
sentido.
Sobre
a
estrutura
física,
em
decorrência
dos
altos
índices
de
violência
na
comunidade
de
Santo
Amaro,
seria
interessante
a
instalação
de
um
circuito
interno
de
câmeras.
Da
mesma
forma,
é
preciso
providenciar
a
reforma
dos
banheiros
de
alunos
e
funcionários,
tendo
em
vista
as
péssimas
condições
de
uso
que
oferecem.
41. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
4
0
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
Adicionalmente,
recomenda-‐se
como
urgente
a
revisão
da
rede
de
energia
elétrica
do
prédio.
ESCOLA
MUNICIPAL
SÍTIO
DO
CÉU
Figura
33:
Vista
panorâmica
da
Escola
Municipal
Sítio
do
Céu.
Fotos
tiradas
pela
Equipe
de
Gabinete
do
Vereador
André
Régis
de
Carvalho.
A
Escola
Municipal
Sítio
do
Céu
apresenta
apenas
o
primeiro
ciclo
do
Ensino
Fundamental.
De
acordo
com
a
última
avaliação
do
Ideb,
ocorrida
em
2011,
o
estabelecimento
obteve
nota
4.1
e
superou
em
14%
a
meta
estipulada
pelo
Ministério
da
Educação
para
o
mesmo
ano,
fixada
em
3.6.
Quanto
à
trajetória
da
escola
nos
últimos
seis
anos
(2005
–
2012),
destaca-‐se
um
perfil
ascendente,
porém
tímido.
Em
2005,
obteve
nota
2.8,
sem
haver
ainda
meta
estabelecida;
em
2007,
nota
3.0,
superando
em
apenas
3,4%
a
baixíssima
meta
anual,
de
2.9;
para
2009,
não
há
dados
disponíveis.
Tabela
9:
valores
observados
do
Ideb
(Fundamental
I)
da
Escola
Municipal
Sítio
do
Céu
versus
as
metas
estimadas
pelo
MEC.
Fonte:
http://www.portalideb.com.br/escola/92602-‐em-‐sitio-‐do-‐
ceu/ideb
IDEB
OBSERVADO
2005
2007
2009
2011
2.8
3.0
-‐
4.1
METAS
PROJETADAS
2005
2007
2009
2011
-‐
2.9
3.2
3.6
42. EDUCAÇÃO
BÁSICA
NA
RPA1
-‐
RECIFE
4
1
RELATÓRIO
2
-‐
ABRIL
DE
2013
|
EQUIPE
VEREADOR
ANDRÉ
RÉGIS
Figura
34:
representação
gráfica
da
evolução
dos
valores
observados
do
IDEB
(Ensino
Fundamental
I)
para
a
Escola
Municipal
Sítio
do
Céu
versus
as
metas
estimadas
pelo
MEC
para
os
respectivos
anos.
Fonte:
http://www.portalideb.com.br/escola/92602-‐em-‐sitio-‐do-‐ceu/ideb
O
fluxo
de
aprovação
foi
de
0.93,
que
representa
sete
alunos
reprovados
a
cada
grupo
de
100.
Como
inexistem
dados
referentes
ao
ano
de
2009,
não
é
possível
estabelecer
uma
comparação
entre
os
fluxos.
No
tocante
aos
níveis
de
aprendizado
considerados
adequados
para
os
alunos,
a
situação
é
alarmante,
para
ambos
os
anos
analisados.
Em
2007,
virtualmente
nenhum
estudante
aprendeu
o
que
o
Ideb
considera
além
da
expectativa
(nível
“avançado”)
ou
esperado
(nível
“proficiente”).
Do
total
de
alunos,
quatro
(21%)
obtiveram
a
classificação
de
aprendizado
“básico”.
A
maioria,
15
(79%),
se
enquadrou
no
nível
“insuficiente”.
Esses
dados
concernem
tanto
à
disciplina
de
Português
quanto
à
de
Matemática.
Em
2011,
a
situação
melhora
suavemente.
Para
o
aprendizado
em
Português,
nos
níveis
avançado
e
proficiente
observam-‐se
um
aluno
(5%)
e
cinco
alunos
(19%),
respectivamente.
Novamente,
a
maioria
permaneceu
abaixo
da
média:
10
alunos,
tanto
para
o
nível
básico
quanto
para
o
insuficiente.
No
que
tange
ao
aprendizado
em
Matemática,
apenas
dois
alunos
conseguiram
entrar
nas
classificações
avançada
e
proficiente,
oito
obtiveram
aprendizagem
básica,
e
o
restante
–
14
–
se
enquadrou
no
nível
insuficiente.