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Na fase Pré-socrática a pergunta
mais frequente era: “O que são as
coisas?” Daí que a Filosofia nasceu
como uma Cosmologia, isto é,
conhecimento racional da ordem do
mundo ou da natureza.
A fase cosmológica da Filosofia grega
praticamente se encerra com
Heráclito, quando tem início a fase
ontológica (conhecimento sobre o ser),
inaugurada com Parmênides.
A maior discussão do período Pré-
socrático deu-se em torno das
questões envolvendo a mudança e a
permanência das coisas.
Heráclito de Éfeso
. Defendia a mudança (devir)
. O mundo (realidade) era um ciclo
perpétuo, onde nada permanece o
mesmo e tudo se transforma em seu
oposto.
. Contradição move o mundo!
Parmênides de Eléia
. Defendia a permanência
. O ser é imutável, sempre idêntico a
si mesmo e que a mudança é ilusória
. Não existem opostos, só identidade!
De acordo com historiadores, a
história da Filosofia grega é a
história de um gigantesco esforço
para encontrar uma solução para o
problema posto por Heráclito e
Parmênides. A busca dessa solução
fez surgir duas disciplinas filosóficas:
a lógica e a ontologia (metafísica).”
. Período Pré-socrático (ou
cosmológico)
. Período Socrático (ou
antropológico)
OS SOFISTAS
. Quem eram os sofistas?
Eram mestres da oratória (arte de bem falar)
que ensinavam a arte da persuasão
(persuadir é fazer crer, induzir, convencer).
Viajavam por toda a Grécia ensinando
Filosofia, mediante pagamento, mas seu
principal ofício era ensinar como argumentar
em público e como driblar a opinião
adversária. O importante, para os sofistas,
era ganhar uma discussão,
independentemente do critério utilizado.
Por tudo isso, Sócrates rebelou-se
contra os sofistas afirmando que eles,
ao defenderem qualquer idéia,
desrespeitavam a verdade e por isso
não podiam ser considerados
filósofos.
Também foram criticados por Platão
e Aristóteles, tanto que o termo
sofista, que originalmente significava
sábio, passou a ter o sentido de
impostor.
Os principais sofistas foram:
. Protágoras de Abdera (485?-410?
a.C.) , considerado o primeiro e o
mais importante deles
. Górgias de Leontini
. Isócrates de Atenas.
Célebre Tese de Protágoras
“O Homem é a medida de todas as
coisas.”
É a relatividade do conhecimento,
pois tudo deve ser examinado
segundo os interesses do homem e de
acordo com a forma como este vê a
realidade.
Segundo este pensamento, as regras
morais, as posições políticas e os
relacionamentos sociais deveriam ser
guiados conforme a conveniência
individual. Para este fim, qualquer
cidadão poderia se valer de um
discurso convincente, mesmo que
falso ou sem conteúdo.
. Sócrates de Atenas (469-399 a.C.)
Sócrates representa um marco
importante na história da Filosofia.
Enquanto que os Pré-socráticos se
preocupavam com a natureza,
Sócrates busca o conhecimento
questionando o homem.
Sócrates não deixou nada escrito,
pois acreditava que as palavras
gravadas prejudicavam a memória,
uma vez que a escrita desobrigava a
mente do exercício de guardar
informações.
Afirmava que o homem deveria,
antes de qualquer coisa, conhecer-se
a si mesmo, ressaltando, dessa forma,
a importância do auto-conhecimento
para a formação do espírito.
Fazendo uso do diálogo, através de
perguntas habilmente formuladas,
Sócrates ensinava Filosofia
gratuitamente em locais públicos,
através de um método cuja aplicação
dependia de dois momentos distintos:
A IRONIA (interrogação):
. momento de desconstrução, onde
ele procurava mostrar os erros e
contradições das pessoas;
A MAIÊUTICA (parto): procurava
ajudar os discípulos a reconstruir as
próprias idéias.
A MAIÊUTICA (“parto das ideias”):
. procurava ajudar os discípulos a
reconstruir as próprias idéias.
Considerado o “pai da Filosofia”,
Sócrates nunca se contentou com as
crenças de sua época, com as verdades
estabelecidas e com os preconceitos que
vigoravam em sua sociedade.
Desconfiando das meras aparências das
coisas, e questionando sempre, Sócrates
buscava incansavelmente a realidade
verdadeira das coisas.
E assim, quando alguém se dizia corajoso ele
imediatamente perguntava: “Para você, o que
é a coragem? Quando alguém se dizia justo,
ele exigia maiores explicações sobre “O que é
a justiça?”. Aos 70 anos de idade, acusado de
corromper a mente dos jovens com ideias
duvidosas sobre os valores atenienses, foi
condenado por um tribunal local a tomar
cicuta, substância venenosa extraída de uma
erva.
. Platão de Atenas (427-347 a.C.)
Platão (427 – 348 a. C.) provinha de
uma antiga família pertencente à
nobreza da cidade e, como todos da
mesma origem, tinha interesses
direcionado à Política, até travar
conhecimentos com Sócrates.
. A partir desse momento em diante Atenas
perdia um político e o mundo ganhava um
Filósofo que mudou os rumos do
pensamento humano. Assistiu
inconformado à sentença de morte do
grande mestre e, como Sócrates, apostava
na razão filosófica como o caminho que
conduziria o homem ao exercício da justiça
e à prática da virtude.
TEORIA DO CONHECIMENTO
O Mundo das Idéias
Para compreender o pensamento
platônico, o primeiro conceito a
considerar é o de Mundo da Idéias.
Segundo Platão, haveria um mundo imaterial,
eterno e imutável, totalmente separado do mundo
sensível (o universo material, percebido pelos
cinco sentidos), ao qual só temos acesso através da
razão. Nesse lugar supra-sensível estão as Idéias
(do grego, eidos = forma), que não simples
cogitações na mente dos homens: elas são
realidades que existem “por si” e “em si mesmas”,
independentes que alguém as pense; elas são a
única realidade existente, totalmente
independentes das coisas matérias.
De maneira semelhante a Heráclito, Platão
afirmava que o mundo sensível é um fluxo
eterno.
Porém, não podendo negar o Ser
parmenidiano, a doutrina platônica afirma
que as coisas materiais são meras
aparências, sempre se transformando, e que
por isso não permitem chegar a um
conhecimento verdadeiro (epistemé,
conhecimento científico).
Para alcançar a verdade, o homem
deve dirigir sua inteligência para
as Idéias, para além do mundo
sensível: Platão intenta, ao longo
da construção de seu pensamento,
conciliar os pensamentos de
Heráclito e Parmênides, sem
excluir um ou outro.
Muitas vezes, Platão se serviu de
mitos e alegorias para ilustrar seu
pensamento. Eram narrativas que
ele criava especificamente para
facilitar a compreensão de sua
doutrina; dessa espécie de narrativa
é a “Alegoria da Caverna”,
localizada no Livro VII da República
O MITO DA CAVERNA
A caverna era uma espécie de “prisão”,
onde as pessoas vivam confinadas em
meio à ignorância e, por isso mesmo,
impossibilitadas de ascender ao mundo
superior. Sair da caverna, segundo
Platão, era um exercício que exigia uma
passagem da ignorância (mundo inferior)
ao conhecimento (mundo superior). Para
tanto, Platão aponta a DIALÉTICA,
como também aponta dois auxiliares: a
razão (matemática) e a emoção (vontade)
A Dialética de Platão
É a “arte do diálogo” ou da
discussão. Consiste num processo
onde a opinião é lançada (TESE),
criticada (ANTÍTESE) e
purificada (SÍNTESE)
No Mito da Caverna, o mundo das
idéias corresponderia ao exterior
da caverna, e o interior obscuro
seria o mundo das aparências, o
universo material tal como é
conhecido pelos homens através
dos cinco sentidos.
Para Platão, a realidade última de
tudo está no mundo ideal. Assim,
haveria idéias correspondentes a
todos os objetos materiais, aos seres e
coisas da natureza, virtudes,
entidades matemáticas (linha, círculo,
ponto, etc.), formas, cores,
características da matéria (dureza,
mobilidade, calor, etc.), atividades e
sentimentos.
Aristóteles de Estagira
(384-322 a. C.)
Após a morte de Alexandre, os
cidadãos de Atenas articulam sua
prisão por causa de sua ligação
com o grande conquistador,
causando sua fuga; Aristóteles
foge para que “...a cidade de
Atenas não cometa outro crime
contra a Filosofia...”.
Embora tenha sido aluno de Platão por
muito tempo, Aristóteles construiu uma
teoria do conhecimento bastante
diferente daquela formulada por seu
mestre. Para Aristóteles, era possível
conhecer o mundo por meio da
experiência sensorial, aplicando a razão
sobre os dados fornecidos pelos sentidos,
descobrindo assim a essência das coisas,
ou seja, a verdade sobre os diferentes
seres.
TEORIA DO
CONHECIMENTO
Os conceitos de Substância e
Acidente
SUBSTÂNCIA
Aristóteles sustentava que cada
ser ou objeto possui uma
substância (ousía) própria, que é
o conjunto de todas as suas
características fundamentais,
como suas dimensões, qualidades,
matéria de que é feito, etc..
Por meio da abstração, o ser
humano conseguiria analisar esses
atributos separadamente, mas que
são inseparáveis no ser ou objeto em
si. Por exemplo, podemos observar
de modo isolado a liquidez da água,
mas essa propriedade não pode ser
colocada à parte no plano material.
ACIDENTE
Os seres e objetos também são determinados
por seus acidentes: opostas à substância, as
características acidentais são aquelas que não
alteram a essência daquilo que a coisa é.
Assim, a substância humana é sempre a
mesma num indivíduo, independentemente de
sua cor de pele, altura e nacionalidade (esses
são apenas alguns dos acidentes presentes no
ser). Determinar a substância de algo é,
portanto, conhecer.
Os conceitos de Matéria e Forma
A substância de um objeto é dada por
suas Matéria e Forma: a Matéria consiste
nos elementos físicos que constitui a coisa.
Já a Forma tem um conceito mais
complexo: ela é a estrutura interna na
qual a matéria está organizada, que a
modela, que a informa, de modo que a
coisa seja reconhecida tal como é.
Forma e Matéria juntas mostram-se a
nós através das informações captadas
pelos sentidos. A forma casa é o que
possibilita que distingamos essa de
outras construções, embora todas sejam
feitas através dos mesmos materiais;
através da visão, o mais excelente dos
sentidos para Aristóteles, detectamos as
características da casa e a reconhecemos
como tal.
Os conceitos de Ato e Potência
Todas as coisas, entretanto, podem
mudar, deixando de ser o que são para se
transformarem em outras. Como
explicar essas transformações no ser?
Através dos conceitos de POTÊNCIA e
ATO: a primeira é a soma de todas as
potencialidades do ser, tudo aquilo que
ele pode vir-a-ser (Devir): são as
possibilidades de uma coisa, tal como ela
é, se tornar outra coisa.
A árvore, ou a madeira da
árvore, por exemplo, tem a
potência de ser uma cadeira, uma
mesa, uma, etc, pois pode ser
manipulada para se obter dela
uma série de coisas.
O ser humano tem a potência a
gerar outro ser: pela gestação,
um novo indivíduo será gerado.
O ATO é a realização de uma
POTÊNCIA; assim, uma espada
é uma das potências do ferro
posta em ato.
Teoria das Quatro Causas
Ainda sobre a passagem da
potência ao ato, o Filósofo
explicava que todos os seres são
determinados por quatro causas,
que explicariam como e por que
cada coisa torna-se o que é:
I) Causa Material: é a matéria de que o
objeto é feito; II) Causa Eficiente:
também denominada instrumental, é o
ser (ou seres) que promove (m) a
passagem do objeto inicial da potência
ao ato; III) Causa Formal: é a forma que
define a coisa, que lhe confere a sua
identidade; IV) Causa Final: é o
propósito, o objetivo, a finalidade do ser
específico.
Para ilustrar esses conceitos,
suponhamos que um escultor
decida esculpir uma estátua de
Atenas em mármore.
O bloco de pedra que será usado para
esse trabalho corresponde à causa
material; o artista e seus instrumentos
são a causa eficiente. Esse homem teria
em seu intelecto a imagem da Deusa e
como pretende retratá-la – a forma da
estátua – que será transferida à matéria-
prima, constituindo a causa formal; a
escultura servirá para homenagear essa
Deusa, e esta então será a causa final (a
finalidade da estátua).
POLÍTICA
“O homem é um animal político”
Aristóteles dedicou boa parte de sua
obra ao estudo de como o ser
humano pode alcançar uma vida feliz
em sociedade. Assim como Platão,
esboçou um projeto político para
solucionar os problemas que
encontrava.
“O homem é naturalmente um
animal político.”, enunciado expresso
no início d’ A Política, deve ser
entendido como “aquele que
participa efetivamente dos assuntos
políticos da Pólis” : uma das
condições essenciais do ser humano é,
portanto, o fato de viver agregado a
outros seres humanos.
A Pólis era, para Aristóteles, a melhor
organização social possível, desde que
fosse regida por critérios justos, que
visasse ao bem comum. Não se
importava quanto ao tipo de regime
político adotado em uma constituição ou
república, desde que esse assumisse,
apenas, o dever de proporcionar ao
homem uma vida feliz. Ainda que, em
alguns momentos, ele parece apontar
para a democracia.
Para entender como Aristóteles
julgava ser possível determinar esses
critérios, vamos primeiro estudar a
divisão das ciências que ele
construiu:
CLASSIFICAÇÃO DAS
CIÊNCIAS
A Classificação das Ciências obedece
à finalidade (necessidade; objetivo)
de cada uma delas
I) Ciências Técnicas: grupo dos saberes
relacionados com a produção de objetos
ou a obtenção de resultados úteis ou
estéticos (arte), como a Construção (que
visa proporcionar habitação) a Medicina
(que recupera a saúde), a Escultura (que
produz obras), a Estratégia (que
aumenta as chances de se vencer uma
batalha), etc.;
II) Ciências Práticas: nesse caso, a
finalidade (objetivo) buscada é o
aperfeiçoamento do seu agente. A
aplicação dessas ciências leva o
desenvolvimento do ser humano na
direção de uma existência melhor.
São duas: A Ética e a Política;
III) Ciências Teoréticas: essas ciências
são fim em si mesmas, isto é, a finalidade
se concretiza na medida em que o
próprio saber é produzido; por
exemplo, a Geometria (estudo das
formas simples e das medidas) e a
Matemática; a mais alta e mais
excelente ciência é a Metafísica, que
estuda o ser enquanto ser, ou seja, os
seres enquanto substâncias.
Ética e Política
Aristóteles definia a Ética como a ciência
que trata do caráter (ethos) e da conduta
dos indivíduos.
E a Política como sendo os estudos que
regem a existência dos homens vivendo
em uma comunidade auto-suficiente, no
caso, a Pólis.
Em sua filosofia, Aristóteles afirma que
as duas ciências são inseparáveis. Assim,
a perfeição da personalidade individual
(que se mostra através da honestidade,
da honra, do respeito ao próximo, em
suma, da Virtude - Areté) é a finalidade
almejada pela vida comunitária a pelas
leis - e estas seriam o meio pelo qual se
obtém aquele fim.
A FELICIDADE
A Felicidade não seria apenas um
estado emocional e passivo, mas sim
uma atividade: o homem feliz é
aquele que pratica incessantemente a
virtude, sempre aperfeiçoando seu
caráter. Esse seria o campo específico
da Ética.
No entanto, a conduta justa do
indivíduo só teria sentido dentro da
vida em sociedade: por isso, a Política
é tão importante para que o
indivíduo possa ser virtuoso (ético e,
portanto, feliz), é necessário haver
uma organização política favorável
para que essa finalidade seja
atingida.
Para Aristóteles, a Pólis deve ser
governada democraticamente, onde
todos os cidadãos se conheçam
pessoalmente e façam parte de uma
grande assembléia que a governa,
determinado seus destinos e
redigindo leis (Constituição) que
garantam uma existência digna para
seus habitantes.

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A origem da Filosofia grega e os principais pensadores pré-socráticos

  • 1.
  • 2. Na fase Pré-socrática a pergunta mais frequente era: “O que são as coisas?” Daí que a Filosofia nasceu como uma Cosmologia, isto é, conhecimento racional da ordem do mundo ou da natureza.
  • 3. A fase cosmológica da Filosofia grega praticamente se encerra com Heráclito, quando tem início a fase ontológica (conhecimento sobre o ser), inaugurada com Parmênides.
  • 4. A maior discussão do período Pré- socrático deu-se em torno das questões envolvendo a mudança e a permanência das coisas.
  • 5. Heráclito de Éfeso . Defendia a mudança (devir) . O mundo (realidade) era um ciclo perpétuo, onde nada permanece o mesmo e tudo se transforma em seu oposto. . Contradição move o mundo!
  • 6. Parmênides de Eléia . Defendia a permanência . O ser é imutável, sempre idêntico a si mesmo e que a mudança é ilusória . Não existem opostos, só identidade!
  • 7. De acordo com historiadores, a história da Filosofia grega é a história de um gigantesco esforço para encontrar uma solução para o problema posto por Heráclito e Parmênides. A busca dessa solução fez surgir duas disciplinas filosóficas: a lógica e a ontologia (metafísica).”
  • 8. . Período Pré-socrático (ou cosmológico) . Período Socrático (ou antropológico)
  • 10. . Quem eram os sofistas?
  • 11. Eram mestres da oratória (arte de bem falar) que ensinavam a arte da persuasão (persuadir é fazer crer, induzir, convencer). Viajavam por toda a Grécia ensinando Filosofia, mediante pagamento, mas seu principal ofício era ensinar como argumentar em público e como driblar a opinião adversária. O importante, para os sofistas, era ganhar uma discussão, independentemente do critério utilizado.
  • 12. Por tudo isso, Sócrates rebelou-se contra os sofistas afirmando que eles, ao defenderem qualquer idéia, desrespeitavam a verdade e por isso não podiam ser considerados filósofos.
  • 13. Também foram criticados por Platão e Aristóteles, tanto que o termo sofista, que originalmente significava sábio, passou a ter o sentido de impostor.
  • 14. Os principais sofistas foram: . Protágoras de Abdera (485?-410? a.C.) , considerado o primeiro e o mais importante deles . Górgias de Leontini . Isócrates de Atenas.
  • 15. Célebre Tese de Protágoras “O Homem é a medida de todas as coisas.” É a relatividade do conhecimento, pois tudo deve ser examinado segundo os interesses do homem e de acordo com a forma como este vê a realidade.
  • 16. Segundo este pensamento, as regras morais, as posições políticas e os relacionamentos sociais deveriam ser guiados conforme a conveniência individual. Para este fim, qualquer cidadão poderia se valer de um discurso convincente, mesmo que falso ou sem conteúdo.
  • 17. . Sócrates de Atenas (469-399 a.C.)
  • 18. Sócrates representa um marco importante na história da Filosofia. Enquanto que os Pré-socráticos se preocupavam com a natureza, Sócrates busca o conhecimento questionando o homem.
  • 19. Sócrates não deixou nada escrito, pois acreditava que as palavras gravadas prejudicavam a memória, uma vez que a escrita desobrigava a mente do exercício de guardar informações.
  • 20. Afirmava que o homem deveria, antes de qualquer coisa, conhecer-se a si mesmo, ressaltando, dessa forma, a importância do auto-conhecimento para a formação do espírito.
  • 21. Fazendo uso do diálogo, através de perguntas habilmente formuladas, Sócrates ensinava Filosofia gratuitamente em locais públicos, através de um método cuja aplicação dependia de dois momentos distintos:
  • 22. A IRONIA (interrogação): . momento de desconstrução, onde ele procurava mostrar os erros e contradições das pessoas; A MAIÊUTICA (parto): procurava ajudar os discípulos a reconstruir as próprias idéias.
  • 23. A MAIÊUTICA (“parto das ideias”): . procurava ajudar os discípulos a reconstruir as próprias idéias.
  • 24. Considerado o “pai da Filosofia”, Sócrates nunca se contentou com as crenças de sua época, com as verdades estabelecidas e com os preconceitos que vigoravam em sua sociedade. Desconfiando das meras aparências das coisas, e questionando sempre, Sócrates buscava incansavelmente a realidade verdadeira das coisas.
  • 25. E assim, quando alguém se dizia corajoso ele imediatamente perguntava: “Para você, o que é a coragem? Quando alguém se dizia justo, ele exigia maiores explicações sobre “O que é a justiça?”. Aos 70 anos de idade, acusado de corromper a mente dos jovens com ideias duvidosas sobre os valores atenienses, foi condenado por um tribunal local a tomar cicuta, substância venenosa extraída de uma erva.
  • 26. . Platão de Atenas (427-347 a.C.)
  • 27. Platão (427 – 348 a. C.) provinha de uma antiga família pertencente à nobreza da cidade e, como todos da mesma origem, tinha interesses direcionado à Política, até travar conhecimentos com Sócrates.
  • 28. . A partir desse momento em diante Atenas perdia um político e o mundo ganhava um Filósofo que mudou os rumos do pensamento humano. Assistiu inconformado à sentença de morte do grande mestre e, como Sócrates, apostava na razão filosófica como o caminho que conduziria o homem ao exercício da justiça e à prática da virtude.
  • 30. O Mundo das Idéias Para compreender o pensamento platônico, o primeiro conceito a considerar é o de Mundo da Idéias.
  • 31. Segundo Platão, haveria um mundo imaterial, eterno e imutável, totalmente separado do mundo sensível (o universo material, percebido pelos cinco sentidos), ao qual só temos acesso através da razão. Nesse lugar supra-sensível estão as Idéias (do grego, eidos = forma), que não simples cogitações na mente dos homens: elas são realidades que existem “por si” e “em si mesmas”, independentes que alguém as pense; elas são a única realidade existente, totalmente independentes das coisas matérias.
  • 32. De maneira semelhante a Heráclito, Platão afirmava que o mundo sensível é um fluxo eterno. Porém, não podendo negar o Ser parmenidiano, a doutrina platônica afirma que as coisas materiais são meras aparências, sempre se transformando, e que por isso não permitem chegar a um conhecimento verdadeiro (epistemé, conhecimento científico).
  • 33. Para alcançar a verdade, o homem deve dirigir sua inteligência para as Idéias, para além do mundo sensível: Platão intenta, ao longo da construção de seu pensamento, conciliar os pensamentos de Heráclito e Parmênides, sem excluir um ou outro.
  • 34. Muitas vezes, Platão se serviu de mitos e alegorias para ilustrar seu pensamento. Eram narrativas que ele criava especificamente para facilitar a compreensão de sua doutrina; dessa espécie de narrativa é a “Alegoria da Caverna”, localizada no Livro VII da República
  • 35. O MITO DA CAVERNA
  • 36. A caverna era uma espécie de “prisão”, onde as pessoas vivam confinadas em meio à ignorância e, por isso mesmo, impossibilitadas de ascender ao mundo superior. Sair da caverna, segundo Platão, era um exercício que exigia uma passagem da ignorância (mundo inferior) ao conhecimento (mundo superior). Para tanto, Platão aponta a DIALÉTICA, como também aponta dois auxiliares: a razão (matemática) e a emoção (vontade)
  • 37. A Dialética de Platão É a “arte do diálogo” ou da discussão. Consiste num processo onde a opinião é lançada (TESE), criticada (ANTÍTESE) e purificada (SÍNTESE)
  • 38. No Mito da Caverna, o mundo das idéias corresponderia ao exterior da caverna, e o interior obscuro seria o mundo das aparências, o universo material tal como é conhecido pelos homens através dos cinco sentidos.
  • 39. Para Platão, a realidade última de tudo está no mundo ideal. Assim, haveria idéias correspondentes a todos os objetos materiais, aos seres e coisas da natureza, virtudes, entidades matemáticas (linha, círculo, ponto, etc.), formas, cores, características da matéria (dureza, mobilidade, calor, etc.), atividades e sentimentos.
  • 41. Após a morte de Alexandre, os cidadãos de Atenas articulam sua prisão por causa de sua ligação com o grande conquistador, causando sua fuga; Aristóteles foge para que “...a cidade de Atenas não cometa outro crime contra a Filosofia...”.
  • 42. Embora tenha sido aluno de Platão por muito tempo, Aristóteles construiu uma teoria do conhecimento bastante diferente daquela formulada por seu mestre. Para Aristóteles, era possível conhecer o mundo por meio da experiência sensorial, aplicando a razão sobre os dados fornecidos pelos sentidos, descobrindo assim a essência das coisas, ou seja, a verdade sobre os diferentes seres.
  • 44. Os conceitos de Substância e Acidente
  • 45. SUBSTÂNCIA Aristóteles sustentava que cada ser ou objeto possui uma substância (ousía) própria, que é o conjunto de todas as suas características fundamentais, como suas dimensões, qualidades, matéria de que é feito, etc..
  • 46. Por meio da abstração, o ser humano conseguiria analisar esses atributos separadamente, mas que são inseparáveis no ser ou objeto em si. Por exemplo, podemos observar de modo isolado a liquidez da água, mas essa propriedade não pode ser colocada à parte no plano material.
  • 47. ACIDENTE Os seres e objetos também são determinados por seus acidentes: opostas à substância, as características acidentais são aquelas que não alteram a essência daquilo que a coisa é. Assim, a substância humana é sempre a mesma num indivíduo, independentemente de sua cor de pele, altura e nacionalidade (esses são apenas alguns dos acidentes presentes no ser). Determinar a substância de algo é, portanto, conhecer.
  • 48. Os conceitos de Matéria e Forma A substância de um objeto é dada por suas Matéria e Forma: a Matéria consiste nos elementos físicos que constitui a coisa. Já a Forma tem um conceito mais complexo: ela é a estrutura interna na qual a matéria está organizada, que a modela, que a informa, de modo que a coisa seja reconhecida tal como é.
  • 49. Forma e Matéria juntas mostram-se a nós através das informações captadas pelos sentidos. A forma casa é o que possibilita que distingamos essa de outras construções, embora todas sejam feitas através dos mesmos materiais; através da visão, o mais excelente dos sentidos para Aristóteles, detectamos as características da casa e a reconhecemos como tal.
  • 50. Os conceitos de Ato e Potência Todas as coisas, entretanto, podem mudar, deixando de ser o que são para se transformarem em outras. Como explicar essas transformações no ser? Através dos conceitos de POTÊNCIA e ATO: a primeira é a soma de todas as potencialidades do ser, tudo aquilo que ele pode vir-a-ser (Devir): são as possibilidades de uma coisa, tal como ela é, se tornar outra coisa.
  • 51. A árvore, ou a madeira da árvore, por exemplo, tem a potência de ser uma cadeira, uma mesa, uma, etc, pois pode ser manipulada para se obter dela uma série de coisas.
  • 52. O ser humano tem a potência a gerar outro ser: pela gestação, um novo indivíduo será gerado. O ATO é a realização de uma POTÊNCIA; assim, uma espada é uma das potências do ferro posta em ato.
  • 53. Teoria das Quatro Causas Ainda sobre a passagem da potência ao ato, o Filósofo explicava que todos os seres são determinados por quatro causas, que explicariam como e por que cada coisa torna-se o que é:
  • 54. I) Causa Material: é a matéria de que o objeto é feito; II) Causa Eficiente: também denominada instrumental, é o ser (ou seres) que promove (m) a passagem do objeto inicial da potência ao ato; III) Causa Formal: é a forma que define a coisa, que lhe confere a sua identidade; IV) Causa Final: é o propósito, o objetivo, a finalidade do ser específico.
  • 55. Para ilustrar esses conceitos, suponhamos que um escultor decida esculpir uma estátua de Atenas em mármore.
  • 56. O bloco de pedra que será usado para esse trabalho corresponde à causa material; o artista e seus instrumentos são a causa eficiente. Esse homem teria em seu intelecto a imagem da Deusa e como pretende retratá-la – a forma da estátua – que será transferida à matéria- prima, constituindo a causa formal; a escultura servirá para homenagear essa Deusa, e esta então será a causa final (a finalidade da estátua).
  • 57. POLÍTICA “O homem é um animal político”
  • 58. Aristóteles dedicou boa parte de sua obra ao estudo de como o ser humano pode alcançar uma vida feliz em sociedade. Assim como Platão, esboçou um projeto político para solucionar os problemas que encontrava.
  • 59. “O homem é naturalmente um animal político.”, enunciado expresso no início d’ A Política, deve ser entendido como “aquele que participa efetivamente dos assuntos políticos da Pólis” : uma das condições essenciais do ser humano é, portanto, o fato de viver agregado a outros seres humanos.
  • 60. A Pólis era, para Aristóteles, a melhor organização social possível, desde que fosse regida por critérios justos, que visasse ao bem comum. Não se importava quanto ao tipo de regime político adotado em uma constituição ou república, desde que esse assumisse, apenas, o dever de proporcionar ao homem uma vida feliz. Ainda que, em alguns momentos, ele parece apontar para a democracia.
  • 61. Para entender como Aristóteles julgava ser possível determinar esses critérios, vamos primeiro estudar a divisão das ciências que ele construiu:
  • 63. A Classificação das Ciências obedece à finalidade (necessidade; objetivo) de cada uma delas
  • 64. I) Ciências Técnicas: grupo dos saberes relacionados com a produção de objetos ou a obtenção de resultados úteis ou estéticos (arte), como a Construção (que visa proporcionar habitação) a Medicina (que recupera a saúde), a Escultura (que produz obras), a Estratégia (que aumenta as chances de se vencer uma batalha), etc.;
  • 65. II) Ciências Práticas: nesse caso, a finalidade (objetivo) buscada é o aperfeiçoamento do seu agente. A aplicação dessas ciências leva o desenvolvimento do ser humano na direção de uma existência melhor. São duas: A Ética e a Política;
  • 66. III) Ciências Teoréticas: essas ciências são fim em si mesmas, isto é, a finalidade se concretiza na medida em que o próprio saber é produzido; por exemplo, a Geometria (estudo das formas simples e das medidas) e a Matemática; a mais alta e mais excelente ciência é a Metafísica, que estuda o ser enquanto ser, ou seja, os seres enquanto substâncias.
  • 67. Ética e Política Aristóteles definia a Ética como a ciência que trata do caráter (ethos) e da conduta dos indivíduos. E a Política como sendo os estudos que regem a existência dos homens vivendo em uma comunidade auto-suficiente, no caso, a Pólis.
  • 68. Em sua filosofia, Aristóteles afirma que as duas ciências são inseparáveis. Assim, a perfeição da personalidade individual (que se mostra através da honestidade, da honra, do respeito ao próximo, em suma, da Virtude - Areté) é a finalidade almejada pela vida comunitária a pelas leis - e estas seriam o meio pelo qual se obtém aquele fim.
  • 70. A Felicidade não seria apenas um estado emocional e passivo, mas sim uma atividade: o homem feliz é aquele que pratica incessantemente a virtude, sempre aperfeiçoando seu caráter. Esse seria o campo específico da Ética.
  • 71. No entanto, a conduta justa do indivíduo só teria sentido dentro da vida em sociedade: por isso, a Política é tão importante para que o indivíduo possa ser virtuoso (ético e, portanto, feliz), é necessário haver uma organização política favorável para que essa finalidade seja atingida.
  • 72. Para Aristóteles, a Pólis deve ser governada democraticamente, onde todos os cidadãos se conheçam pessoalmente e façam parte de uma grande assembléia que a governa, determinado seus destinos e redigindo leis (Constituição) que garantam uma existência digna para seus habitantes.