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Prof. Daniel Xavier
   A radiografia simples do tórax é um dos
    exames radiológicos mais utilizados na
    prática médica.
   Propriedades:

    interagem com a matéria
    propagam-se no vácuo a velocidade da luz
    propagam-se em linha reta
    impressionam filmes radiográficos
   Efeitos biológicos (quanto maior o metabolismo,
    maior a sensibilidade).
    Pele: nocivos em pacientes que fazem uso
    prolongado.
    Olho: muito sensível o cristalino, podendo
    desenvolver uma catarata.
    Neoplasias malignas: por causa da ionização,
    as células ficam sensíveis e a alteração celular
    facilitada.
efeitos agudos: praticamente impossível, durante
um diagnóstico, só em casos de acidentes com
radiação.
imunodepressão: quem trabalha com a radiação
fica mais vulnerável.
 As estruturas que aparecem na radiografia
  sempre são maiores que o normal.
 A distância da ampola de raio x também modifica

  o tamanho da imagem.
 Sobreposição de imagens.
2.1 – Póstero-anterior (PA)

2.2 – Ântero-posterior (AP)
2.3 – Perfil

2.5 – Decúbito lateral com raios
 horizontais (Laurell)
Dose de radiação/ Penetração
 Não é raro encontrarmos exames muito ou pouco

  penetrados. Idealmente, devemos ser capazes de
  visualizar a sombra da coluna vertebral apenas nas
  suas porções mais superiores.

Densidade      Absorção          Imagem

Metal           Total            Branco brilhante
Cálcio          Grande           Branco
Água            Média            Cinza-branco
Gordura         Pequena          Quase preto
Ar                    Nenhuma           Preto
Inspiração correta
 O ideal é que o exame seja realizado em apnéia
  inspiratória máxima. Para sabermos se o exame está
  bem inspirado, devemos ter de 10 costelas posteriores
  projetando-se sobre os campos pulmonares e deverá
  demonstrar as hemicúpulas frênicas do diafragma ao
  nível do 10º espaço intercostal superior nos adultos, e
  nas crianças ao nível do 6º espaço intercostal superior.

Alinhamento / Centralização
 Para que o exame esteja bem centrado, as bordas
  mediais das clavículas devem estar eqüidistantes do
  centro da coluna, ou seja, os processos espinhosos
  devem ser vistos no meio destas extremidades e as
  escápulas devem estar fora do campo.
Avaliação da parede torácica:
- Simetria;
- Fraturas e outras alterações ósseas ;

Avaliação da pleura
- Derrame pleural
- Pneumotórax

Avaliação do parênquima
- Infiltrado alveolar
- atelectasias
Derrame Pleural
Pleura parietal X pleura visceral.
Definição: Acúmulo de líquido no interior do espaço pleural.
Valores normais: 1-5 ou 3-15 cc ou ml
Valores patológicos : 175 a 200 ml
Incidência radiográfica adequada → Laurell

Pneumotórax
Definição: Acúmulo de ar nos espaço pleural tornando a pleura
visceral visível.
Possíveis causas: espontaneamente por ruptura de uma bolha,
biópsias, acessos profundos, VM.
Incidência radiográfica adequada → Posição ortostática
   Infiltrados:
    . Opacificação homogênea dos lobos ou
    segmentos envolvidos (pnm Lobar).
    . Broncograma aéreo (broncopneumonia).
    . Múltiplas opacidades (hipodensa).
    . Hipodensidades lineares (pnm Intersticial).
   Colapso alveolar:
    . Diminuição dos espaços intercostais.
    . Insuflação do lado contralateral.
    . Desvio do mediastino ipsilateral.
   Pneumotórax:
    . Ausência da trama pulmonar.
    . Desvio do mediastino contralateral a lesão.
   Derrame pleural:
    . Opacificação homogênea do ângulo
    costofrênico.
    . Contorno diafragmático obscurecido.
    . Desvio ipsilateral do mediastino ou contralateral
    (quantidade).
   Pequeno: menor que 500 ml

   Médio: entre 500 e 1000 ml

   Grande: acima de 1000 ml
   Congestão:
    . Dilatação dos vasos.
    . Redistribuição do fluxo sanguíneo para as
    zonas superiores.
    . Edema intersticial e alveolar.
Aula de Radiologia
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  • 2. A radiografia simples do tórax é um dos exames radiológicos mais utilizados na prática médica.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9. Propriedades: interagem com a matéria propagam-se no vácuo a velocidade da luz propagam-se em linha reta impressionam filmes radiográficos
  • 10. Efeitos biológicos (quanto maior o metabolismo, maior a sensibilidade). Pele: nocivos em pacientes que fazem uso prolongado. Olho: muito sensível o cristalino, podendo desenvolver uma catarata. Neoplasias malignas: por causa da ionização, as células ficam sensíveis e a alteração celular facilitada.
  • 11. efeitos agudos: praticamente impossível, durante um diagnóstico, só em casos de acidentes com radiação. imunodepressão: quem trabalha com a radiação fica mais vulnerável.
  • 12.  As estruturas que aparecem na radiografia sempre são maiores que o normal.  A distância da ampola de raio x também modifica o tamanho da imagem.  Sobreposição de imagens.
  • 13. 2.1 – Póstero-anterior (PA) 2.2 – Ântero-posterior (AP)
  • 14. 2.3 – Perfil 2.5 – Decúbito lateral com raios horizontais (Laurell)
  • 15. Dose de radiação/ Penetração  Não é raro encontrarmos exames muito ou pouco penetrados. Idealmente, devemos ser capazes de visualizar a sombra da coluna vertebral apenas nas suas porções mais superiores. Densidade Absorção Imagem Metal Total Branco brilhante Cálcio Grande Branco Água Média Cinza-branco Gordura Pequena Quase preto Ar Nenhuma Preto
  • 16. Inspiração correta  O ideal é que o exame seja realizado em apnéia inspiratória máxima. Para sabermos se o exame está bem inspirado, devemos ter de 10 costelas posteriores projetando-se sobre os campos pulmonares e deverá demonstrar as hemicúpulas frênicas do diafragma ao nível do 10º espaço intercostal superior nos adultos, e nas crianças ao nível do 6º espaço intercostal superior. Alinhamento / Centralização  Para que o exame esteja bem centrado, as bordas mediais das clavículas devem estar eqüidistantes do centro da coluna, ou seja, os processos espinhosos devem ser vistos no meio destas extremidades e as escápulas devem estar fora do campo.
  • 17.
  • 18. Avaliação da parede torácica: - Simetria; - Fraturas e outras alterações ósseas ; Avaliação da pleura - Derrame pleural - Pneumotórax Avaliação do parênquima - Infiltrado alveolar - atelectasias
  • 19. Derrame Pleural Pleura parietal X pleura visceral. Definição: Acúmulo de líquido no interior do espaço pleural. Valores normais: 1-5 ou 3-15 cc ou ml Valores patológicos : 175 a 200 ml Incidência radiográfica adequada → Laurell Pneumotórax Definição: Acúmulo de ar nos espaço pleural tornando a pleura visceral visível. Possíveis causas: espontaneamente por ruptura de uma bolha, biópsias, acessos profundos, VM. Incidência radiográfica adequada → Posição ortostática
  • 20. Infiltrados: . Opacificação homogênea dos lobos ou segmentos envolvidos (pnm Lobar). . Broncograma aéreo (broncopneumonia). . Múltiplas opacidades (hipodensa). . Hipodensidades lineares (pnm Intersticial).
  • 21.
  • 22. Colapso alveolar: . Diminuição dos espaços intercostais. . Insuflação do lado contralateral. . Desvio do mediastino ipsilateral.
  • 23.
  • 24. Pneumotórax: . Ausência da trama pulmonar. . Desvio do mediastino contralateral a lesão.
  • 25.
  • 26. Derrame pleural: . Opacificação homogênea do ângulo costofrênico. . Contorno diafragmático obscurecido. . Desvio ipsilateral do mediastino ou contralateral (quantidade).
  • 27.
  • 28. Pequeno: menor que 500 ml  Médio: entre 500 e 1000 ml  Grande: acima de 1000 ml
  • 29. Congestão: . Dilatação dos vasos. . Redistribuição do fluxo sanguíneo para as zonas superiores. . Edema intersticial e alveolar.