1) Acidentes de origem elétrica podem causar lesões corporais ou perturbações funcionais. 2) Existem três fatores causadores de acidentes: atos inseguros, condições inseguras e circunstâncias inseguras. 3) A falta de bloqueio elétrico é uma condição que pode provocar acidentes devido a energização acidental.
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Apresentação14
1. ACIDENTES DE ORIGEM ELÉTRICA
Acidente de Trabalho: É o que ocorre pelo exercício de trabalho a serviço
da empresa provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause
a morte, a perda ou redução da capacidade para o trabalho permanente ou
temporária, nos termos dos artigos 138 a 177 do Regulamento dos
Benefícios da Previdência Social.*
2. Fatores Causadores de Acidentes
Em principio, existem três fatores causadores de acidentes:
Atos Inseguros:
Os atos inseguros são definidos como causas de acidentes do trabalho
relacionadas ao fator humano. Decorrem da execução das tarefas por
trabalhadores que desconsideram as normas de segurança, expondo-se a
riscos. Podemos analisar algumas condições relacionadas com a
ocorrência dos atos inseguros e buscar controlar ou minimizar os riscos.
3. Condições Inseguras:
Ambientes de trabalho com deficiências técnicas, que colocam em risco a
integridade física e mental do trabalhador, gerando possibilidades de
acidentes nas instalações da empresa, nas máquinas e equipamentos e na
Ausência ou insuficiência de proteção para o trabalhador.
Falta de bloqueio elétrico (impedimento de reenergização) é uma condição
que pode provocar energização acidental, devido a erros de manobra,
contato acidental com outros circuitos energizados, tensões induzida por
linhas adjacentes ou que cruzam a rede, descargas atmosféricas e fontes
de alimentação de terceiros. *
4. a) Os acidentes são inesperados.
Eles tanto ocorrem com trabalhadores experientes como com os
inexperientes e são sempre inesperados para a pessoa envolvida e também
para a segurança do trabalho. Por isso é fundamental o treinamento, para
antecipar condições onde o acidente pode ocorrer.
b) Acidentes são contatos.
Com uma exceção, todos os acidentes com trabalhadores envolvem algum
tipo de contato inesperado entre a pessoa e alguma coisa em seu redor. A
exceção é um acidente por tensão muscular devido á um esforço excessivo.
Acidentes por excesso de força não envolvem contatos com objetos em
volta do trabalhador. Um exemplo é o trabalhador que sofre uma distensão
nas costas ao tentar levantar um objeto pesado.
5.
6. c) Acidentes interrompem o trabalho.
Os acidentes quase sempre envolvem algum tipo de interrupção do
trabalho. Por definição, portanto, os acidentes prejudicam o esforço da
produção.
“Evitar acidentes e controlar suas causas é um dever de todo
cidadão.”
9. O que são primeiros socorros?
Primeiros Socorros são os cuidados prestados a uma vítima de mal súbito ou
acidente no local da emergência até a chegada do SEM (Serviço de
Emergência Medica).
Em outras palavras, é o atendimento imediato sem os recursos disponíveis
para o suporte avançado à vida.
A importância dos primeiros socorros?
A grande maioria dos acidentes poderia ser evitada, porém, quando eles
ocorrem, alguns conhecimentos simples podem diminuir o sofrimento, evitar
complicações futuras e até mesmo salvar vidas.
10. O que é SEM?
Serviço de Emergências Médicas.
CECOM Ramal Interno 193
Celular / Telefone Externo
0800 285 0193
SAMU 192 Bombeiro Militar 193
JM Bragança
12. SBV, RCP E DEA
SBV (Suporte Básico de Vida)
- Quando há necessidade de aplicar Suporte Básico de vida;
- Identificar quando e como compressões devem ser aplicadas.
RCP (Ressuscitação Cardiopulmonar)
- Quando aplicar a RCP (Ressuscitação cardiopulmonar);
- Posicionamento das mãos em adulto;
- Velocidade e profundidade das compressões torácicas;
- Circunstâncias em que a RCP pode ser interrompida.
DEA (Desfibrilador Externo Automático)
- O que é um DEA;
- Quando o choque deve ser aplicado e o que fazer após o choque.
13. SBV (Suporte Básico de Vida)
O Suporte Básico de Vida:
Tem como objetivo manter o três suportes básico de vida.
Sistema Respiratório Sistema Circulatório Sistema Neurológico
RESPIRAÇÃO CIRCULAÇÃO Oxigenação do Cérebro
15. Exponha o tórax da vítima. Localize ponto para a compressão, que fica
entre os mamilos na parte inferior do osso externo. Entrelace os dedos e
então comprima, mantenha os braços esticados, conte em voz alta para
obter um ritmo constante.
Nota: O socorrista deve ajoelhar-se ao lado da vítima, de modo que seus
ombros fiquem inclinados sobre o esterno da mesma.
As compressões devem atingir
aproximadamente 5 cm de profundidade e
uma frequência de 100 compressões por
minuto.
Ao aplicar as compressões é necessário
permitir que o tórax da vítima volte à
posição normal.
16. Continue a RCP até que:
Outro socorrista ou o socorro médico chegue na cena e assuma o
atendimento.
A vítima volte a respirar.
Você esteja exausto para continuar.
Quando o DEA chegar, inicie a sequência com o DEA, se vítima estiver
respirando normalmente, coloque-a na posição de recuperação e monitore
a respiração.
17. DEA (Desfibrilador Externo Automático)
O Desfibrilador Externo Automático (DEA) é um aparelho eletrônico portátil
que diagnostica automaticamente as, potencialmente letais arritmias
cardíacas de fibrilação ventricular e taquicardia ventricular em um paciente.
Além de diagnosticar, ele é capaz de tratá-las, através da desfibrilação, uma
aplicação de corrente elétrica que para a arritmia, fazendo com que o
coração retome o ciclo cardíaco normal.
Quando o choque deve ser aplicado e o que fazer após o choque?
Quando se deparar com uma vitima colapsando libera-se choque na vitima
em parada cardíaca para restabelecer o ritmo cardíaco que gera pulso, logo
após seguir os comandos do DEA e monitorar os sinais vitais.
18. Ao utilizar o DEA é necessário afastar as pessoas que estejam próximas
ao local da ocorrência e estar sempre monitorando quanto à presença de
curiosos.
Posicione a vítima em local afastado da água ou metal.
Exponha o tórax da vítima e seque ou depile a área .
Fique afastado enquanto o DEA faz a análise do ritmo cardíaco.
19. DEA
Siga as mensagens do DEA para “choque indicado” ou “choque não
indicado”, caso seja solicitado aplique a RCP imediatamente com as pás no
lugar, iniciando pelas compressões torácicas.
Obs.: Em crianças com menos de 8 anos, use apenas o DEA com pás
pediátricas, se disponível, seguindo as instruções do DEA.
21. Mal súbito: dor de cabeça, dor no peito, respiração com chiado e etc.
• Vítima de trauma
22. Acione o SEM (Serviço de Emergências Médicas) imediatamente, tenha os
números sempre em mãos.
Após ter reconhecido a emergência chame o SEM
23. Serviços externos:
SAMU (Serviço de Atendimento Médico de Urgência): 192
Corpo de Bombeiros: 193
Serviço interno Vale:
CECOM: 193 para ligar de ramais ou 0800 285 0193 para ligar do celular.
CCE: Centro de Controle de Emergência: 835-3286 / 27 3333 3286.
As ligações podem ser a cobrar de qualquer aparelho: 9031 27 3333 3286.
CCO: Centro de Controle Operacional através do radio de comunicação
na faixa.
24. Após o Socorrista ter reconhecido a emergência e chamado o SEM, deverá
começar a aplicar as técnicas de primeiros socorros na vítima, mas para isto
deve-se avaliar a cena e obter o consentimento da vítima.
25. 1- Os objetivos ao atender uma vítima são:
Manter a vítima viva;
Evitar que condições da vítima piorem;
Promover a recuperação da lesão ou mal súbito;
Garantir que a vitima receba atendimento médico profissional.
Não se esqueça:
Ao atender uma vítima, é importante obter o seu consentimento.
26. Seu nome e o número do telefone de onde você está ligando;
O local da emergência;
O número de vítimas que necessitam de ajuda;
Os procedimentos de primeiros socorros aplicados a vítima.
2 - Quais informações você deverá repassar ao atendente do SEM?
28. A cena de uma emergência pode apresentar vários riscos ao socorrista e a
vítima. Portanto avalie o cenário antes de atuar, garantindo assim sua
segurança e a segurança da vítima.
Sinalize o local para evitar novos acidentes ou incidentes indesejados.
Se constatado risco no local não entre, espere por uma equipe adequada.
Fique atento a:
Rede elétrica energizada.
Edificações comprometidas.
Fogo em estrutura.
Risco de desabamento.
Cheiro forte, neblina ou vapores pode ser presença de gases tóxicos.
29. CONTAMINAÇÃO
Assuma a postura de que toda vítima é potencial transmissora de doença.
Seja:
TRANSMISSÍVEL PELO SANGUE. (HIV, HEPATITE E ETC)
TRANSMISSÍVEL POR SUBSTÂNCIAS CORPORAIS. (VÔMITO, URINA, FEZES E
ETC)
TRANSMISSÍVEL PELO AR. (TUBERCULOSE, GRIPE E ETC)
30. O primeiro passo da avaliação inicial é verificar o nível de consciência.
Com as mãos nos ombros da vitima pergunte três vezes, Ei, posso te
ajudar?
Assim você avalia o nível de consciência e pede ao mesmo tempo o
consentimento da vitima.
O consentimento pode ser:
EXPRESSO:
Quando fala ou faz gestos.
IMPLICITO:
Quando a vitima esta inconsciente e não responde, reconheça então que,
“Quem cala consente”.
31. Portanto, use BARREIRA DE PROTEÇÃO para a sua segurança.
Use luvas de látex e outras barreiras de proteção para atender a uma
vítima.
Só é recomendado o uso de luvas de látex, como improviso use um saco
plástico.
Máscaras
Óculos de proteção
Estes ajudam a proteger os olhos, boca e nariz de gotículas
de sangue e outros fluidos corporais.
Aventais protegerão contra salpicos de sangue ou fluidos
corporais.
32. Avaliação da vítima
1º Avalie o nível de consciência.
2º Abra as vias aéreas reclinando a cabeça e erguendo o queixo.
3º Avalie a respiração.
4º Verifique se há sangramento grave.
33. Sangramento grave (HEMORRAGIA)
Ao se contatar sangramentos graves estes devem ser contidos o mais
rápido possível.
Sangramento Arterial: O sangue literalmente
esguicha do ferimento. O sangramento arterial é o
mais grave e pode ser considerado como
hemorragia.
Sangramento Venoso: O sangue sai da veia e flui
uniformemente.
Hemorragia Externa
Sinais e sintomas
Sangramento visível;
Nível de consciência variável decorrente da perda sanguínea;
Palidez de pele e mucosa.
35. Hemorragia Interna
Sinais e sintomas:
Abdômen inchado ou rígido, com hematoma; sangue no vômito, na tosse ou
na urina; pele fria e úmida, que pode ter aspecto pálido ou azulado, sede,
confusão mental, delírio, perfusão capilar nula ou lenta.
PROCEDIMENTOS EM HEMORRAGIAS INTERNAS
(Ferimento fechado)
Mantenha as vias aéreas liberadas;
Mantenha a vítima deitada;
Transporte na posição de choque;
Não dê nada para a vítima beber;
Procure socorro adequado.
36. 1. Ligue para o SEM da sua localidade.
2. Posicione a vítima deitada de costas com as pernas elevadas cerca de 30
cm.
3. Considere a possibilidade de a vítima vomitar coloque a vítima que ficou
inconsciente mas ainda respira na posição de recuperação.
4. Proteja a vítima contra alteração de temperatura corporal, para mais ou
para menos.
5. Não administre nada para a vítima beber ou comer.
6. Se a vítima ficar inconsciente monitore a respiração e aplique RCP, se
necessário.
37. A vítima não esta respirando:
INICIAR IMEDIATAMENTE A
R.C.P
LIBERAR AS VIAS AÉREAS VERIFICAR
RESPIRAÇÃO
38. RCP
Deverá ser aplicada em uma vítima que esteja inconsciente não respira ou
que não respira normalmente.
Localize o ponto para a compressão, que fica entre os mamilos na parte
inferior do osso externo.
Entrelace os dedos e então comprima,
mantenha os braços esticados conte
em voz alta para obter um ritmo
constante. As compressões devem
atingir a profundidade de 4 a 5 cm e
um total de 100 compressões por
minuto.
Ao aplicar as compressões é necessário
permitir que o tórax da vitima volte a
posição normal.
39. Mantenha a RCP até que:
- Outro socorrista ou um SEM chegue na cena e assuma o atendimento.
- A vítima volte a respirar.
- Você esteja exausto e sem condições para continuar o socorro.
40. Ao constatar que a vitima está respirando mas ainda esta inconsciente,
coloque à na posição de recuperação.
O objetivo desta posição é prevenir contra a aspiração do conteúdo
estomacal, caso ocorra vômito, ajuda a manter as vias aéreas abertas.
Nesta posição a vítima ficará confortável e não correrá o risco de aspirar
suas secreções, como vômito e saliva.
41. 1º Estenda o braço de vítima que estiver mais afastado de você, acima da
cabeça da vítima.
JM Bragança
43. 3º Flexione o joelho que estiver mais próximo de você.
44. 4º Coloque o seu antebraço que estiver mais próximo da cabeça da vítima sob
o ombro da vítima, posicionando sua mão sob a nuca.
45. 5º Empurre com cuidado o joelho flexionado, auxiliando a rotação da
vítima com o seu antebraço, enquanto estabiliza a cabeça e o pescoço com
a mão. A cabeça da vítima ficará apoiada sobre o braço alinhado, acima da
cabeça.
46. 6º Enquanto continua a apoiar a cabeça e o pescoço, posicione a mão
da vítima com a palma para baixo e os dedos sob a axila do braço
estendido; com o antebraço a 90º graus em relação ao corpo.
47. 7º Com a vítima na posição, avalie as vias aéreas e abra a boca para drenar
fluidos.
49. Lesão causada por agentes externos sobre o
revestimento do corpo, podendo destruir
desde a pele até os tecidos mais profundos,
como ossos e órgãos.
Seguindo o padrão de medida de área atingido
por %, seguindo padrão anexo.
50. Causas
Agentes físicos
Térmicos: líquidos quentes, gordura quente, ferro quente, vapor e
através do fogo;
Radiantes: resultam da exposição à luz solar ou fontes nucleares.
Elétricas: corrente de baixa voltagem (eletrodomésticos), alta tensão e
raio;
51. Causas
Agentes químicos
Substâncias químicas industriais, produtos de
uso doméstico, como solventes, soda cáustica,
alvejantes ou qualquer ácido ou álcalis.
Agentes biológicos
Seres vivos: como por exemplos, taturanas, “água viva”, urtiga.
53. 1º Grau
Sinais e sintomas:
Atinge somente a epiderme.
A pele fica vermelha, seca, dolorida e inchada.
A pele não é rompida.
2º Grau
Sinais e sintomas:
Atinge a epiderme e a derme.
A pele fica inchada e vermelha, com erupções,
rachaduras e aparência úmida, possibilidade
de bolhas e liberação de fluidos, a dor é
intensa.
54. 3º Grau
Sinais e Sintomas:
Atinge a epiderme, derme e alcança os tecidos mais profundos, podendo
chegar até o osso.
Dano extenso a pele com aspecto carbonizado ou de couro. Observe se há
sinais e sintomas do estado de choque.
55. Procedimentos para Queimaduras de 1º Grau e 2º Grau
1. Interrompa a queimadura removendo a fonte de calor.
2. Resfrie a queimadura com água fria por 10 minutos ou até a dor parar
sem que a área esteja sendo resfriada. Não resfrie a vitima se a queimadura
atingir mais de 20% da superfície corporal (10% em crianças), devido ao
risco de hipotermia e estado de choque.
3. Remova roupas e adereços que possam restringir a circulação.
56. 4. No caso de queimaduras de segundo grau que atinjam áreas extensas
ligue para o SEM da sua localidade imediatamente.
5. Coloque compressa úmida e não aderente sobre a queimadura para
proteger a área, sem aplicar pressão e não utilize fitas adesivas ou
esparadrapo.
6. Nunca perfure as bolhas, isso poderá causar infecção.
7. Procure atendimento medico profissional para queimaduras na face,
genitália, mãos e pés.
57. 1. Interrompa a queimadura removendo a fonte de calor.
2. Não resfrie queimadura de terceiro grau.
3. Remova as roupas e adereços da área antes que inche.
4. Proteja contra o estado de choque.
5. Cubra a queimadura com compressa de gaze estéril não aderente. Não
aplique pomadas.
6. Monitore a respiração e aplique RCP se for necessário.
Procedimentos para Queimaduras de 3º Grau
58. Químicas
Com as mãos protegidas por luvas, retire o
excesso de qualquer substância química não
diluída.
Remova a vitima para longe dos gases e
ventile o local.
Lave toda a área atingida com água corrente
em abundância durante cerca de 30 minutos.
Remova as roupas e adereços da área afetada.
Aplique gaze estéril seca não aderente sobre a
queimadura.
59. Elétricas
Não toque na vitima até que o local esteja seguro.
Priorizar a segurança pessoal e da cena de emergência.
Desligar a energia elétrica.
Avaliar a vítima e tratar os problemas em ordem de prioridade.
Trate as queimaduras.
Previna a hipotermia.
60. Estado de Choque
É a falha do sistema circulatório devido à causas variadas, proporcionando
uma inadequada perfusão e oxigenação dos tecidos.
Sinais e sintomas:
Ansiedade, confusão mental, agitação ou inquietação, tontura, delírio, pele
fria e úmida ou suada, além de palidez, coloração azulada ou acinzentada,
respiração curta, sede, náusea, vômito, alteração no nível de consciência.
Primeiros socorros:
Elevar as pernas da vitima entre 20 cm
e 30 cm e monitorar os sinais vitais.
61. RESPONSABILIDADES
Definição
Oriundo do verbo latino respondere, o termo responsabilidade em sentido
geral, exprime a obrigação de responder por alguma coisa.
A responsabilidade revela o dever jurídico, em que se coloca a pessoa, seja
em virtude de contrato, seja em face de fato ou omissão, que lhe seja
imputado, para satisfazer a prestação convencionada ou para suportar as
sanções legais, que lhe são impostas. *
62. Responsabilidade Civil :
Os princípios jurídicos em que se funda a responsabilidade civil, para efeito
de reparação do dano injustamente causado, provém do Direito Romano:
neminem laedere, que significa não lesar a ninguém.
Esses pressupostos são os seguintes:
Ação ou omissão;
Dano;
Elo de causalidade entre ação/omissão e dano.
63. Responsabilidade Civil Subjetiva :
A responsabilidade civil subjetiva é a decorrente de dano causado
diretamente pela pessoa obrigada a reparar, em função de ato doloso ou
culposo se indaga a respeito de:
DOLO - A ação ou omissão voluntária;
CULPA - Decorre de ato de negligência, imprudência ou imperícia.
64. Negligência - É a omissão voluntária de diligência ou cuidado, falta ou
demora no prevenir ou obstar um dano.
Imprudência - É a atuação intempestiva e irrefletida. Consiste em praticar
uma ação sem as necessárias precauções, isto é, agir com precipitação,
inconsideração, ou inconstância.
Imperícia - É a falta de especial, habilidade, ou experiência ou de previsão
no exercício de determinada função, profissão, arte ou ofício. *
65. Responsabilidade Objetiva
A lei define a responsabilidade de determinada pessoa (física ou jurídica)
diante da ocorrência de certos fatos, onde a prova do nexo causal entre o
FATO LESIVO E OS DANOS VERIFICADOS já é suficiente para obrigar à
reparação dos danos sofridos pela vítima, independentemente de ter ou não
havido culpa do agente que praticou ou provocou o evento danoso.
A responsabilidade objetiva é regrada, a nível constitucional, pelo do artigo
37 parágrafo 6º da Constituição Federal que dispõe: "As pessoas jurídicas
de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos
responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a
terceiros, assegurado o direito de regresso contra os responsáveis nos
casos de dolo ou culpa".
66. Da Obrigação de Indenizar
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (artigos 186 e 187), causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de
reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em
lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano
implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.*