O documento apresenta informações sobre a África, dividindo-a em duas regiões principais: a África Mediterrânea ao norte e a África Subsaariana ao sul. Apresenta dados sobre a população, paisagens e culturas diversas do continente, além de mencionar que a maior parte da África apresenta baixos índices de desenvolvimento humano.
2. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Terceiro maior continente, com extensão de 30,1 milhões de
quilômetros quadrados, a África possui 1,031 bilhão de habitantes.
3. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Essa região do planeta apresenta grande
diversidade paisagística e cultural. Esses
elementos contribuíram para uma subdivisão
do continente: a África Mediterrânea e a África
Subsaariana.
É o continente que apresenta os países com os mais baixos Índices de
Desenvolvimento Humano (IDH).
4. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
O continente, em razão dessas diferenças, pode ser dividido em duas principais
regiões: África Mediterrânea, localizada na porção norte, banhada pelo Mar
Mediterrâneo e com população majoritariamente mulçumana e África
Subsaariana, ocupando a porção centro-sul e com grande diversidade étnico-
cultural.
6. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Essa regionalização, além dos elementos culturais, tem como fator
determinante o deserto do Saara, que é considerado um divisor natural.
A África Mediterrânea, situada ao norte
do deserto do Saara, corresponde a 25%
do território continental, sendo
formada por apenas cinco países:
Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia e Egito.
7. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
a África Mediterrânea foi dominada pelos povos árabes durante os
séculos VII e VIII.
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a África Mediterrânea foi dominada pelos povos árabes durante os
séculos VII e VIII.
Esse fato contribuiu de forma significativa para a propagação da cultura
árabe, com destaque para o idioma e a religião (islamismo). Sendo
assim, essa porção da África apresenta semelhanças com o Oriente
Médio.
9. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
a África Setentrional, também conhecida por África
Branca, é de maneira geral constituída por povos
muçulmanos, de origem árabe e de pele branca
10. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
A África Subsaariana ocupa a maior parte do continente africano (75%).
Essa região, localizada ao sul do deserto do Saara, possui grande
pluralidade cultural, com diversas danças, religiões (cristianismo,
judaísmo, islamismo, além de crenças tradicionais) e grupos étnicos
distintos.
11. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
REVISTA MUNDO ESTRANHO, por Julia Moioli | Edição 107
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Depende do que você considera estranho.
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14. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Se, no Ocidente, estamos acostumados a ver pessoas loiras e magras nas revistas, em outras partes
do mundo a beleza pode ter a ver com peso, tatuagens e acessórios.
"Os referenciais de beleza estão ligados à visão de mundo de cada
cultura. Como as sociedades são diferentes umas das outras, eles também são", explica a antropóloga
Mirela Berger, pós-doutoranda e professora colaboradora da Unicamp.
Mas vale lembrar: como a cultura é dinâmica, nada é para sempre. Gostos e hábitos
mudam. "Na sociedade ocidental moderna, por exemplo, a facilidade de comunicação entre os povos
favorece a aculturação, que é quando um povo absorve um modelo cultural de outro", diz a socióloga Flávia
Mestriner Botelho, mestranda em ciências da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da USP.
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15. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
ONDE: Mauritânia
PADRÃO Obesidade
Neste país da África Ocidental, quilinhos
a mais são sinal de status para a
mulherada: indicam que elas não
têm de trabalhar, porque o
marido é rico.
Para se adequar, algumas meninas são
mandadas aos 5 anos a campos de engorda,
onde consomem 16 mil calorias por dia! O
menu inclui dois copos de manteiga e 20
litros de leite de camelo!
16. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
ONDE Mianmar
PADRÃO Longos pescoços
Neste país asiático, as mulheres da tribo dos
karenis são famosas por alongar o pescoço
com anéis de metal - eles forçam o ombro
para baixo e dão a ilusão de que o pescoço é
mais comprido.
O ritual, que é gradativo e começa aos 5 anos,
está caindo em desuso: sem as argolas, os
músculos não conseguem mais suportar a
cabeça
o pescoço longo é sinal de beleza entre elas, logo, quanto mais argolas, mais bela é a mulher.
17. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
o pescoço longo é sinal de beleza entre elas, logo, quanto mais argolas,
mais bela é a mulher.
http://www.360meridianos.com/2012/08/o-que-descobrimos-sobre-as-mulheres-
girafa-da-tailandia.html
A curiosidade é que o pescoço não se alonga com o
processo – é só ilusão de ótica. O que acontece na
verdade é que os aros afinam a região e o peso da peça
comprime a clávicula para baixo, afundando a caixa
torácica, o que dá a impressão de que o pescoço
cresceu. As mulheres Kayan podem tirar as argolas, só
precisam tomar cuidado para não virar o pescoço
bruscamente.
18. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
ONDE Irã
PADRÃO Nariz ocidental
A capital do Irã, Teerã, é campeã de plásticas feitas no nariz.
O nariz é estratégico para as mulheres de lá porque é uma das poucas partes que
seus trajes e véus não escondem.
19. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
ONDE Paquistão, Tailândia, Coréia do Sul, Hong Kong, Malásia e Índia
PADRÃO Pele esbranquiçada
Enquanto no Brasil bonito é ser
bronzeado, nesses países a
galera foge do sol.
Como a maioria tem pele
amarelada, a moda é (tentar)
ser branco, com o uso de
cosméticos alvejantes.
Quem não tem grana apela até para produtos piratas, que podem causar danos irreversíveis
21. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
ONDE Etiópia
PADRÃO Deformação labial
Nada de pulseiras, brincos ou anéis. Na tribo
mursi, as mais "gatas" são as que usam
enormes discos de madeira ou porcelana
no lábio inferior.
22. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
O enfeite só cabe depois que a mãe ou a avó da menina faz um corte na região - geralmente, o
ritual ocorre quando ela completa 15 anos. No Brasil, algo semelhante é usado pelos índios
caiapós
23. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
ONDE Etiópia
PADRÃO Cicatrizes
Mesmo quando homens
também precisam aderir a
modificações estéticas, os
motivos são diferentes.
24. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
ONDE Etiópia
PADRÃO Cicatrizes
Mesmo quando homens
também precisam aderir a
modificações estéticas, os
motivos são diferentes.
25. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Na tribo karo, eles fazem cicatrizes no
peito para representar rivais mortos
em batalhas.
Já as mulheres passam pelo mesmo
dolorido processo, no peito e na
barriga, só para arranjar um marido -
que, aliás, pode ter quantas esposas
quiser
26. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
ONDE Nova Zelândia
PADRÃO Tatuagens no rosto
Os descendentes dos maoris se adornam com
tatuagens tribais chamadas moko.
Homens as usam no rosto, e mulheres têm detalhes
azuis nos lábios e no queixo.
Se antigamente esse tipo de enfeite tinha a ver com
status (o processo era tão dolorido que podia levar
à morte), hoje representa uma espécie de
ressurgimento da cultura típica
27. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
MUDANÇAS NO ESPELHO
Conforme a cultura muda, padrões estéticos também se alteram
28. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
MUDANÇAS NO ESPELHO
Conforme a cultura muda, padrões estéticos também se alteram
29. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Pré-História Seios grandes e ancas largas indicavam capacidade de gerar bons filhos
Renascimento Depois da peste negra detonar parte da Europa, ser gorda era sinal de
saúde
Século 17 Espartilhos diminuíam a cintura e ressaltavam que mulheres eram seres
frágeis
Anos 20 A emancipação feminina prega um look menos sensual: faixas achatam
cinturas, seios ou quadris, para deixá-los na mesma proporção
Anos 40 Mais duronas após a 2a Guerra Mundial, as mulheres passam a desejar
ombros largos. No fim da década, Marilyn Monroe reverte a tendência
Anos 60 A onda hippie e a busca pela juventude levam a corpos com poucos seios ou
curvas
Anos 80 Culto ao corpo saradaço - inclusive para elas, que queriam parecer mais fortes
Anos 90 O maior objeto de desejo feminino são os seios fartos - e siliconados!
FONTES The New York Times, The Guardian, National Geographic, Newsweek, PBS, CNN e CBS News
33. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
tribo Ndebele –África do Sul Tribo Mursi-Etiópia
34. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
tribo Ndebele –África do Sul Tribo Mursi-Etiópia
Tribo Mursi-Etiópia
35. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
tribo Ndebele –África do Sul Tribo Mursi-Etiópia
Tribo Shilluk - Sudão
Tribo Mursi-Etiópia
36. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
Etnocentrismo é a sobrevalorização dos valores de um determinado grupo social em detrimento
dos valores de outro. Trata-se de uma estratégia de afirmação cultural que implica também em
dominação cultural, direta ou indiretamente.
tribo Ndebele –África do Sul Tribo Mursi-Etiópia
Tribo Shilluk - Sudão
Tribo Mursi-Etiópia
40. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
a diversidade étnica e linguística não foi considerada quando
os europeus estabeleceram os limites territoriais na África,
mesmo considerando em grande parte do continente
elementos geográficos para a formação e consolidação das
fronteiras
41. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
São vários os conflitos no continente africano, o que é pior,
muitos deles longe de um processo de pacificação. A
maioria é motivada por diferenças étnicas, é o que
acontece em Ruanda, Mali, Senegal, Burundi, Libéria,
Congo e Somália, por exemplo.