2. INTRODUÇÃO
A reflexão ética é um dos instrumentos que
permeiam a compreensão dos limites e
possibilidades de atuação profissional
frentes aos desafios colocados pela
modernidade.
Definir ética é fazer uma adequação aos
aspectos: culturais, sociais,
políticos,religiosos e morais de um ser
humano.
idaiane
3. ÉTICA NA EDUCAÇÃO
Ter ética não é uma condição possível, mas
sim, o ser ético. A diferença entre ter e ser
determina a existência da ética na educação.
De acordo com o objetivo educacional de
Aristóteles, ética é a própria essência
humana, a educação não se ocupa apenas de
um conceito fragmentário do homem, mas
do desenvolvimento de todas as suas
capacidades físicas, morais e intelectuais
(Aristóteles).
nanda
4. Platão propôs a reflexão sobre o ser e ter de cada
indivíduo. Sócrates, que explica a proposta de
Platão, questiona o próprio refletir, apresenta a
definição de que a reflexão gera o pensar e o agir.
O pensar antes de agir e o analisar as
consequências dos seus atos para si mesmo e para
com os outros é exercer o ser ético (MAYER,
1976).
Antes de ser um professor ético é preciso ser uma
pessoa ética. A ética está presente em todas as
ações dos diferentes papéis sociais que a pessoa
desempenha na sua vida. Ser ético é assumir um
compromisso pessoal e profissional individual e
com todas as pessoas com as quais mantemos
relacionamento.
nanda
5. Para conceituar ética na educação é preciso
pensar sobre alguns indicadores essenciais na
ação docente, como: valores, rigorosidade
metódica, hábitos, estética, moral e disciplina.
Quando trabalhamos valores na educação
devemos desenvolver habilidades de
discernimento, proporcionando ao aluno o
conhecimento como um todo, estimulando-o a
organizar sua própria escolha com autonomia
e tomada de decisão inteligente e operatória.
wesley
6. O melhor referencial para a aprendizagem do aluno
é o seu professor. Considerando a importância de o
aluno aprender a partir de um referencial,
podemos afirmar que o comportamento didático e
moral do professor facilitará a aquisição de
conhecimento na disciplina. Essa experiência
confirma que professores tranquilos, seguros e
éticos tem menos problemas com indisciplina.
O professor com tal princípio moral não deixará de
existir, ficará permanentemente na história da sua
civilização. Os professores autênticos entram na
vida de seus alunos e a transformam, e têm
reservas ilimitadas de compaixão (MAYER, 1976).
wesley
7. Ainda com relação à educação, a ética
constitui-se um dos temas transversais
propostos nos Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCNs/MEC, 1996) e reflete a
preocupação para que a escola realize um
trabalho que incentive a autonomia na
constituição de valores de cada aluno,
ajudando a se posicionar nas relações sociais
dentro da escola e da comunidade como um
todo.
FREIRE afirma ser inerente o papel do
educador “não apenas ensinar os conteúdos,
mas também ensinar a pensar certo”. Esse
pensar certo, remete a uma busca de leitura
da realidade (FREIRE, 1996, p.30).
wesley
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Cabe à educação o papel de mensageira de
esperança, de uma educação que não transgride as
questões éticas, mas que dirija suas ações
educativas no sentido de que o educando,
responsável pelo seu autoconhecimento, construa
valores éticos, tão indispensáveis para a vida em
sociedade.
O professor deve ter coragem de dizer aos seus
alunos que acreditar, redescobrir a singeleza das
coisas, o valor da família, a solidariedade, a
lealdade, a finitude da vida e sua transcendência,
como a breve aventura terrestre é o que se espera
de um autêntico mestre que transmita além das
lições escolares, a prática do respeito, da moral, da
amizade, da tolerância e da compreensão.
victor
9. “A mais profunda busca humana
é esforçar-se pela moralidade
em nossa ação. Somente a
moralidade em nossas ações
pode dar beleza e dignidade à
vida. Fazer disso uma força viva
e trazê-la para a consciência é
talvez a tarefa principal da
educação” (ALBERT EINSTEIN)
10. REFERÊNCIA
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia:
saberes necessários à prática educativa. 15.
ed. São Paulo : Paz e Terra, 1996.
MAYER, Frederick. História do Pensamento
Educacional. Ciências da Educação. Rio de
Janeiro: Zahar Editores, 1976.