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Por Felipe de Souza – www.psicologiamsn.com
DSM-IV DSM-5 
Retardo mental Deficiência Intelectual (Transtorno do 
desenvolvimento intelectual) 
- Avaliação não pelo QI mas pela 
adaptação 
Transtorno Fonológico e Tartamudez Transtorno de Linguagem e Transtorno 
da Fluência. Inclusão do Transtorno da 
Comunicação Social 
Autismo, Asperger, Transtorno 
desintegrativo da Infância, Transtorno 
de Rett o e o Transtorno Global do 
desenvolvimento, sem outra 
especificação 
Transtorno do Espectro Autista: 
1) Déficit na interação social; 
2) Padrões repetidos e repetitivos
DSM-IV DSM-5 
TDAH - Os subtipos foram substituídos por 
especificadores. 
-Comorbidade com o Transtorno do 
Espectro Autista agora é permitido 
- Diminuição de 6 para 5 sintomas para 
o diagnóstico 
Transtorno da Leitura, Transtorno da 
Matemática, Transtorno da Expressão 
da Escrita e Transtorno da 
Aprendizagem sem outra especificação 
Transtorno Específico da 
Aprendizagem. Os tipos anteriores são 
especificadores separados. Atentar para 
Dislexia e Discalculia.
No DSM-5 – RetardoMental = Deficiência Intelectual 
Deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento 
intelectual) é um transtorno com início no período de 
desenvolvimento que inclui déficits funcionais, tanto 
intelectuais quanto adaptativos, nos domínios conceitual, social 
e prático.
Critérios Diagnósticos para Transtorno de Linguagem no DSM-5 
Critério A – Dificuldades persistentes na aquisição e no uso da 
linguagem em suas diversas modalidades (i.e., falada, escrita, 
linguagem de sinais ou outra) devido a déficits na compreensão ou na 
produção, inclusive: 
1) Vocabulário reduzido (conhecimento e uso de palavras) 
2) Estrutura limitada de frases (capacidade de unir palavras e 
terminações de palavras de modo a formar frases, com base nas 
regras gramaticais e morfológicas). 
3) Prejuízos no discurso (capacidade de usar vocabulário e unir 
frases para explicar ou descrever um tópico ou uma série de 
eventos, ou ter uma conversa.
Critérios Diagnósticos para Transtorno de Linguagem no DSM-5 
Critério B – As capacidades linguisticas estão, de forma substancial e 
quantificável, abaixo do esperado para a idade, resultando em 
limitações funcionais na comunicação efetiva, na participação social, 
no sucesso acadêmico ou no desempenho profissional, individualmente 
ou em qualquer combinação 
Critério C – O início dos sintomas ocorre precocemente no período do 
desenvolvimento 
Critério D – As dificuldades não são atribuíveis a deficiência auditiva ou 
outro prejuízo sensorial, a disfunção motora ou a outra condição 
médica ou neurológica, não sendo mais bem explicadas por deficiência 
intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual) ou por atraso 
global do desenvolvimento.
Critérios Diagnósticos para Transtorno da Fluência com Início na 
Infância (Guagueira) no DSM-5 
Critério A – Perturbações na fluência normal e no padrão temporal da fala 
inapropriadas para a idade e para as habilidades linguisticas do indivíduo 
persistentes e caracterizadas por ocorrências frequentes e marcantes de um 
(ou mais) entre os seguintes: 
1) Repetições de som e sílabas; 
2) Prolongamentos sonoros das consoantes e das vogais 
3) Palavras interrompidas (p. ex, pausas em uma palavra) 
4) Bloqueio audível ou silencioso (pausas preenchidas ou não 
preenchidas na fala) 
5) Circunlocuções (substituições de palavras para evitar palavras 
problemáticas). 
6) Palavras produzidas com excesso de tensão física 
7) Repetições de palavras monossilábicas (p. ex, “Eu-eu-eu-eu-vejo”).
Critérios Diagnósticos para Transtorno da Fluência com Início na 
Infância (Guagueira) no DSM-5 
Critério C – O início dos sintomas ocorre precocemente no período do 
desenvolvimento (Nota: casos de início tardio são diagnosticados como 
Transtorno de Fluência com início na idade adulta). 
Critério D – A perturbação não é passível de ser atribuída a um déficit 
motor da fala ou sensorial, a disfluência associada a lesão neurológica 
(p. ex, acidente vascular cerebral, tumor, trauma) ou a outra condição 
médica, não sendo mais bem explicada por outro transtorno mental.
Critérios Diagnósticos para Transtorno da Comunicação Social 
(Pragmática) no DSM-5 
Critério A – Dificuldades persistentes no uso social da comunicação 
verbal e não verbal como manifestado por todos os elementos a seguir: 
1) Déficits no uso da comunicação com fins sociais, como em 
saudações e compartilhamento de informações, de forma adequada 
ao contexto social; 
2) Prejuízo da capacidade de adaptar a comunicação para se adequar 
ao contexto ou às necessidades do ouvinte, tal como falar de forma 
diferente em uma sala de aula do quem em uma pracinha, falar de 
uma forma diferente a uma criança do que a um adulto e evitar o 
uso de linguagem excessivamente formal
Critérios Diagnósticos para Transtorno da Comunicação Social 
(Pragmática) no DSM-5 
Critério A – Dificuldades persistentes no uso social da comunicação 
verbal e não verbal como manifestado por todos os elementos a seguir: 
3) Dificuldades de seguir regras para conversar e contar histórias, tais 
como aguardar a vez, reconstituir o que foi dito quando não 
entendido e saber como usar sinais verbais e não verbais para 
regular a interação. 
4) Dificuldades para compreender o que não é dito de forma explícita, 
p. ex, fazer interferências e sentidos não literais ou ambíguos da 
linguagem (p. ex, expressões idiomáticas, humor, metáforas, 
múltiplos significados que dependem do contexto para 
interpretação)
Critérios Diagnósticos para Transtorno da Comunicação Social 
(Pragmática) no DSM-5 
Critério B – Os déficits resultam em limitações funcionais na 
comunicação efetiva, na participação social, nas relações sociais, no 
sucesso acadêmico ou no desempenho profissional, individualmente ou 
em combinação 
Critério C – O início dos sintomas ocorre precocemente no período 
inicial do desenvolvimento (embora os déficits possam não se tornam 
plenamente manifestos até que as demandas da comunicação social 
excedam as capacidades limitadas). 
Critério D –Os sintomas não são atribuíveis a outra condição médica ou 
neurológica ou a baixas capacidades nos domínios da estrutura da 
palavra e da gramática, não sendo mais bem explicado por transtornos 
do espectro autista, deficiência intelectual, atraso global do 
desenvolvimento ou outro transtorno mental.
Critérios Diagnósticos para Transtorno do Espectro Autista: 
Critério A – Déficits persistentes na comunicação social e na interação 
social em múltiplos contextos, conforme manifestado pelo que segue, 
atualmente ou por história prévia (os exemplos são apenas ilustrativos, 
e não exaustivos, ver o texto): 
1) Déficits na reciprocidade socioemocional, variando, por exemplo, 
de abordagem social anormal e dificuldade para estabelecer uma 
conversa normal a compartilhamento reduzido de interesses, 
emoções ou afeto, a dificuldade para iniciar ou responder a 
interações sociais 
2) Déficits nos comportamentos comunicativos não verbais usados 
para interação social, variando, por exemplo, de comunicação 
verbal e não verbal pouco integrada a anormalidade no contato 
visual e linguagem corporal ou déficits na compreensão e uso de 
gestos, a ausência total de expressões faciais e comunicação não 
verbal
Critérios Diagnósticos para Transtorno do Espectro Autista: 
Critério A – Déficits persistentes na comunicação social e na interação 
social em múltiplos contextos, conforme manifestado pelo que segue, 
atualmente ou por história prévia (os exemplos são apenas ilustrativos, 
e não exaustivos, ver o texto): 
3) Déficits para desenvolver, manter e compreender relacionamentos, 
variando, por exemplo, de dificuldades em ajustar o comportamento 
para se adequar a contextos sociais diversos a dificuldades em 
compartilhar brincadeiras imaginativas ou em fazer amigos, a ausência 
de interesses por pares. 
Especificar a gravidade atual: A gravidade baseia-se em prejuízos na 
comunicação social e em padrões de comportamento restritos e 
repetitivos
Critérios Diagnósticos para Transtorno do Espectro Autista: 
Critério B – Padrões restritos e repetitivos de comportamento, 
interesses ou atividades, conforme manifestado por pelo menos dois 
dos seguintes, atualmente ou por história prévia (os exemplos são 
apenas ilustrativos, e não exaustivos, ver o texto): 
1) Movimentos motores, uso de objetos ou fala estereotipados ou 
repetitivos (p. ex, estereotipias motoras simples, alinhar 
brinquedos ou girar objetos, ecolalia, frases idiossincráticas). 
2) Insistências nas mesmas coisas, adesão, inflexível a rotinas ou 
padrões ritualizados de comportamento verbal ou não verbal (p. ex, 
sofrimento extremo em relação a pequenas mudanças, dificuldades 
com transições, padrões rígidos de pensamento, rituais de 
saudação, necessidade de fazer o mesmo caminho ou ingerir os 
mesmos alimentos diariamente).
Critérios Diagnósticos para Transtorno do Espectro Autista: 
Critério B 
3) Interesses fixos e altamente restritos que são anormais em 
intensidade ou foco (p. ex, forte apego a ou preocupação com 
objetos incomuns, interesses excessivamente circunscritos ou 
perseverativos) 
4) Hiper ou hiporreatividade a estímulos sensoriais ou interesse 
incomum por aspectos sensoriais do ambiente (p. ex, indiferença 
aparente a dor/temperatura, reação contrária a sons ou texturas 
específicas, cheirar ou tocar objetos de forma excessiva, fascinação 
visual por luzes ou movimento). 
Especificar a gravidade atual: A gravidade atual baseia-se em prejuízos 
na comunicação social e em padrões restritos ou repetitivos de 
comportamento.
Critérios Diagnósticos para Transtorno do Espectro Autista: 
Critério C – Os sintomas devem estar presentes precocemente no 
período de desenvolvimento (mas podem não se tornar plenamente 
manifestos até que as demandas sociais excedam as capacidades 
limitadas ou podem ser mascaradas por estratégias aprendidas mais 
tarde na vida). 
Critério D – Os sintomas causam prejuízo clinicamente significativo no 
funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da 
vida do indivíduo no presente 
Critério E – Essas perturbações não são mais bem explicadas por 
deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual) ou 
por atraso global do desenvolvimento.
Critérios Diagnósticos para Transtorno do Espectro Autista: 
Critério E – Deficiência intelectual ou transtorno do espectro autista 
costumam ser comórbidos; para fazer o diagnóstico de comorbidade de 
transtorno do espectro autista e deficiência intelectual, a comunicação 
social deve estar abaixo do esperado para o nível geral do 
desenvolvimento. 
Nota: Indivíduos com um diagnóstico do DSM-IV bem estabelecido de 
transtorno autista, transtorno de Asperger ou transtorno global do 
desenvolvimento sem outra especificação devem receber o diagnóstico 
de transtorno do espectro autista. Indivíduos com déficits acentuados 
na comunicação social, cujos sintomas, porém, não atendam, de outra 
forma, critérios do transtorno do espectro autista devem ser avaliados 
em relação a transtorno da comunicação social (pragmática).
Critérios Diagnósticos para Transtorno do Déficit de Atenção / 
Hiperatividade 
Critério A – Um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade 
que interfere no funcionamento e no desenvolvimento, 
conforme caracterizado por (1) e/ou (2) 
1) Desatenção: Seis (ou mais) dos seguintes sintomas persistem por 
pelo menos seis meses em um grau que é inconsistente com o nível 
do desenvolvimento e têm impacto negativo diretamente nas 
atividades sociais e acadêmicas/profissionais: 
Nota: Os sintomas não são apenas uma manifestação de 
comportamento opositor, desafio, hostilidade ou dificuldade para 
compreender tarefas ou instruções. Para adolescentes mais velhos e 
adultos (17 anos ou mais), pelo menos cinco sintomas são 
necessários:
Critérios Diagnósticos para Transtorno do Déficit de Atenção / 
Hiperatividade 
a) Frequentemente não presta atenção em detalhes ou comete erros 
por descuido em tarefas escolares, no trabalho ou durante outras 
atividades (p. ex, negligencia ou deixa passar detalhes, o trabalho é 
impreciso). 
b) Frequentemente tem dificuldade de manter a atenção em tarefas 
ou atividades lúdicas (p. ex, dificuldade de manter o foco durante 
aulas, conversas ou leituras prolongadas). 
c) Frequentemente parece não escutar quando alguém lhe dirige a 
palavra diretamente (p. ex, parece estar com a cabeça longe, mesmo 
na ausência de qualquer distração óbvia). 
d) Frequentemente não segue instruções até o fim e não consegue e 
não consegue terminar trabalhos escolares, tarefas ou deveres no 
local de trabalho (p. ex, começa as tarefas, mas rapidamente perde 
o foco e facilmente perde o rumo).
Critérios Diagnósticos para Transtorno do Déficit de Atenção / 
Hiperatividade 
e) Frequentemente tem dificuldade para organizar tarefas e atividades 
(p. ex, dificuldade em gerenciar tarefas sequenciais; dificuldade em 
manter materiais e objetos pessoais em ordem; trabalho desorganizado 
e desleixado; mau gerenciamento do tempo; dificuldade em cumprir 
prazos). 
f ) Frequentemente evita, não gosta ou reluta em se envolver em tarefas 
que exijam esforço mental prolongado (p. ex, trabalhos escolares ou 
lições de casa; para adolescentes mais velhos e adultos, preparo de 
relatórios, preenchimento de formulários, revisão de trabalhos longos). 
g) Frequentemente perde coisas necessárias para tarefas ou atividades 
(p. ex, materiais escolares, lápis, livros, instrumentos, carteiras, chaves, 
documentos, óculos, celular).
Critérios Diagnósticos para Transtorno do Déficit de Atenção / 
Hiperatividade 
2) Hiperatividade e Impulsividade: Seis ou mais dos seguintes sintomas 
persistem por pelo menos seis meses em algum grau que é 
inconsistente com o nível de desenvolvimento e têm impacto negativo 
diretamente nas atividades sociais e acadêmicas/profissionais. 
Nota: Os sintomas não são apenas uma manifestação de 
comportamento opositor, desafio, hostilidade ou dificuldade para 
compreender tarefas ou instruções. Para adolescentes mais velhos e 
adultos (17 anos ou mais), pelo menos cinco sintomas são necessários: 
a) Frequentemente remexe ou batuca as mãos ou os pés ou se 
contorce na cadeira; 
b) Frequentemente levanta da cadeira em situações em que se espera 
que permaneça sentado (p. ex, sai do seu lugar em sala de aula, no 
escritório ou em outro lugar de trabalho ou em outras situações que 
exijam que se permaneça em um mesmo lugar).
Critérios Diagnósticos para Transtorno do Déficit de Atenção / 
Hiperatividade 
c) Frequentemente corre ou sobe nas coisas em situações em que isso é 
inapropriado. Nota: Em adolescentes ou adultos, pode se limitar a 
sensações de inquietude). 
d) Com frequência é incapaz de brincar ou se envolver em atividades de 
lazer calmamente 
e) Com frequência “não para”, agindo como se estivesse “com o motor 
ligado” (p. ex, não consegue ou se sente desconfortável em ficar parado 
por muito tempo, como em restaurantes, reuniões, outros podem ver o 
indivíduo como inquieto ou difícil de acompanhar. 
f ) Frequentemente fala demais.
Critérios Diagnósticos para Transtorno do Déficit de Atenção / 
Hiperatividade 
g) Frequentemente deixa escapar uma resposta antes que a pergunta 
tenha sido concluída (p. ex, termina frases dos outros, não consegue 
aguardar a vez de falar). 
h) Frequentemente tem dificuldade para esperar a sua vez (p. ex, 
aguardar em uma fila) 
i) Frequentemente interrompe ou se intromete (p. ex, mete-se nas 
conversas, jogos ou atividades; pode começar a usar as coisas de outras 
pessoas sem pedir ou receber permissão; para adolescentes ou adultos, 
pode intrometer-se em ou assumir o controle sobre o que os outros 
estão fazendo.
Critérios Diagnósticos para Transtorno do Déficit de Atenção / 
Hiperatividade 
Critério B – Vários sintomas de desatenção ou hiperatividade-impulsividade 
estavam presentes antes dos 12 anos de idade 
Critério C - Vários sintomas de desatenção ou hiperatividade-impulsividade 
estão presentes em dois ou mais ambientes (p. ex, em 
casa, na escola, no trabalho; co amigos ou parentes; em outras 
atividades). 
Critério D – Há evidências claras de que os sintomas interferem no 
funcionamento social, acadêmico ou profissional ou de que reduzem a 
sua qualidade.
Critérios Diagnósticos para Transtorno do Déficit de Atenção / 
Hiperatividade 
Critério E – Os sintomas não ocorrem durante o curso de esquizofrenia 
ou outro transtorno psicótico e não são mais bem explicados por outro 
transtorno mental (p. ex, transtorno do humor, transtorno de 
ansiedade, transtorno dissociativo, transtorno da personalidade, 
intoxicação ou abuso de substâncias). 
Determinar o subtipo: 
Apresentação combinada: se tanto o Critério A1 (desatenção) quanto 
o critério A2 (hiperatividade-impulsividade) são preenchidos nos 
últimos 6 meses 
Apresentação predominantemente desatenta 
Apresentação predominantemente hiperativa-impulsiva
Critérios Diagnósticos para Transtorno Específico da 
Aprendizagem 
Critérios Diagnósticos 
Critério A – Dificuldades na aprendizagem e no uso de habilidades 
acadêmicas, conforme indicado pela presença de ao menos um dos 
sintomas a seguir que tenha persistido por pelo menos 6 meses, apesar 
da provisão de intervenções dirigidas a essas dificuldades: 
1) Leitura de palavras de forma imprecisa ou lenta e com esforço (p. 
ex, lê palavras isoladas em voz alta, de forma incorreta ou lenta e 
hesitante, frequentemente advinha palavras, tem dificuldades de 
soletrá-las); 
2) Dificuldades para compreender o sentido do que é lido (p. ex, pode 
ler o texto com precisão mas não compreende a sequência, as 
relações, as inferências ou os sentidos mais profundos do que é 
lido).
Critérios Diagnósticos para Transtorno Específico da 
Aprendizagem 
Critérios Diagnósticos 
3) Dificuldades para ortografar (ou escrever ortograficamente) (p. ex, 
pode adicionar, omitir ou substituir as consoantes e vogais). 
4) Dificuldades com a expressão escrita (p. ex comete múltiplos erros 
de gramática ou pontuação nas frase; emprega organização inadequada 
de parágrafos; expressão escrita das ideias sem clareza). 
5) Dificuldades para dominar o senso numérico, fatos numéricos ou 
cálculo (p. ex, entende números, sua magnitude relações de forma 
insatisfatória, conta com os dedos para adicionar números de um dígito 
em vez de lembrar o fato aritmético, como fazem os colegas, perde-se 
no meio de cálculos aritméticos e pode trocar as operações).
Critérios Diagnósticos para Transtorno Específico da 
Aprendizagem 
Critérios Diagnósticos 
6) Dificuldades no raciocínio (p. ex, tem grave dificuldade em aplicar 
conceitos, fatos ou operações matemáticas para solucionar problemas 
quantitativos). 
Critério B – As habilidades acadêmicas afetadas estão substancial e 
quantitativamente abaixo do esperado para a idade cronológica do 
indivíduo, causando interferência significativa no desempenho 
acadêmico ou profissional ou nas atividades cotidianas, confirmada por 
meio de medidas de desempenho padronizadas e por avaliação clínica 
abrangente.
Critérios Diagnósticos para Transtorno Específico da 
Aprendizagem 
Critérios Diagnósticos 
Critério C – As dificuldades de aprendizagem iniciam-se durante os 
anos escolares, mas podem não se manifestar completamente até que 
as exigências pelas habilidades acadêmicas afetadas excedam as 
capacidades limitadas do indivíduo. 
Critério D – As dificuldades de aprendizagem não podem ser explicadas 
por deficiências intelectuais, acuidade visual ou auditiva não corrigida, 
outros transtornos mentais ou neurológicos, adversidade psicossocial, 
falta de proficiência na língua de instrução acadêmica ou instrução 
educacional inadequada.
Critérios Diagnósticos para Transtorno Específico da 
Aprendizagem 
Critérios Diagnósticos 
Especificar se: 
Com prejuízo na leitura (Dislexia) 
Com prejuízo na expressão1 escrita 
Com prejuízo na matemática (Discalculia)

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Curso Dsm-5 –Transtornos do Neurodesenvolvimento

  • 1. Por Felipe de Souza – www.psicologiamsn.com
  • 2. DSM-IV DSM-5 Retardo mental Deficiência Intelectual (Transtorno do desenvolvimento intelectual) - Avaliação não pelo QI mas pela adaptação Transtorno Fonológico e Tartamudez Transtorno de Linguagem e Transtorno da Fluência. Inclusão do Transtorno da Comunicação Social Autismo, Asperger, Transtorno desintegrativo da Infância, Transtorno de Rett o e o Transtorno Global do desenvolvimento, sem outra especificação Transtorno do Espectro Autista: 1) Déficit na interação social; 2) Padrões repetidos e repetitivos
  • 3. DSM-IV DSM-5 TDAH - Os subtipos foram substituídos por especificadores. -Comorbidade com o Transtorno do Espectro Autista agora é permitido - Diminuição de 6 para 5 sintomas para o diagnóstico Transtorno da Leitura, Transtorno da Matemática, Transtorno da Expressão da Escrita e Transtorno da Aprendizagem sem outra especificação Transtorno Específico da Aprendizagem. Os tipos anteriores são especificadores separados. Atentar para Dislexia e Discalculia.
  • 4. No DSM-5 – RetardoMental = Deficiência Intelectual Deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual) é um transtorno com início no período de desenvolvimento que inclui déficits funcionais, tanto intelectuais quanto adaptativos, nos domínios conceitual, social e prático.
  • 5. Critérios Diagnósticos para Transtorno de Linguagem no DSM-5 Critério A – Dificuldades persistentes na aquisição e no uso da linguagem em suas diversas modalidades (i.e., falada, escrita, linguagem de sinais ou outra) devido a déficits na compreensão ou na produção, inclusive: 1) Vocabulário reduzido (conhecimento e uso de palavras) 2) Estrutura limitada de frases (capacidade de unir palavras e terminações de palavras de modo a formar frases, com base nas regras gramaticais e morfológicas). 3) Prejuízos no discurso (capacidade de usar vocabulário e unir frases para explicar ou descrever um tópico ou uma série de eventos, ou ter uma conversa.
  • 6. Critérios Diagnósticos para Transtorno de Linguagem no DSM-5 Critério B – As capacidades linguisticas estão, de forma substancial e quantificável, abaixo do esperado para a idade, resultando em limitações funcionais na comunicação efetiva, na participação social, no sucesso acadêmico ou no desempenho profissional, individualmente ou em qualquer combinação Critério C – O início dos sintomas ocorre precocemente no período do desenvolvimento Critério D – As dificuldades não são atribuíveis a deficiência auditiva ou outro prejuízo sensorial, a disfunção motora ou a outra condição médica ou neurológica, não sendo mais bem explicadas por deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual) ou por atraso global do desenvolvimento.
  • 7. Critérios Diagnósticos para Transtorno da Fluência com Início na Infância (Guagueira) no DSM-5 Critério A – Perturbações na fluência normal e no padrão temporal da fala inapropriadas para a idade e para as habilidades linguisticas do indivíduo persistentes e caracterizadas por ocorrências frequentes e marcantes de um (ou mais) entre os seguintes: 1) Repetições de som e sílabas; 2) Prolongamentos sonoros das consoantes e das vogais 3) Palavras interrompidas (p. ex, pausas em uma palavra) 4) Bloqueio audível ou silencioso (pausas preenchidas ou não preenchidas na fala) 5) Circunlocuções (substituições de palavras para evitar palavras problemáticas). 6) Palavras produzidas com excesso de tensão física 7) Repetições de palavras monossilábicas (p. ex, “Eu-eu-eu-eu-vejo”).
  • 8. Critérios Diagnósticos para Transtorno da Fluência com Início na Infância (Guagueira) no DSM-5 Critério C – O início dos sintomas ocorre precocemente no período do desenvolvimento (Nota: casos de início tardio são diagnosticados como Transtorno de Fluência com início na idade adulta). Critério D – A perturbação não é passível de ser atribuída a um déficit motor da fala ou sensorial, a disfluência associada a lesão neurológica (p. ex, acidente vascular cerebral, tumor, trauma) ou a outra condição médica, não sendo mais bem explicada por outro transtorno mental.
  • 9. Critérios Diagnósticos para Transtorno da Comunicação Social (Pragmática) no DSM-5 Critério A – Dificuldades persistentes no uso social da comunicação verbal e não verbal como manifestado por todos os elementos a seguir: 1) Déficits no uso da comunicação com fins sociais, como em saudações e compartilhamento de informações, de forma adequada ao contexto social; 2) Prejuízo da capacidade de adaptar a comunicação para se adequar ao contexto ou às necessidades do ouvinte, tal como falar de forma diferente em uma sala de aula do quem em uma pracinha, falar de uma forma diferente a uma criança do que a um adulto e evitar o uso de linguagem excessivamente formal
  • 10. Critérios Diagnósticos para Transtorno da Comunicação Social (Pragmática) no DSM-5 Critério A – Dificuldades persistentes no uso social da comunicação verbal e não verbal como manifestado por todos os elementos a seguir: 3) Dificuldades de seguir regras para conversar e contar histórias, tais como aguardar a vez, reconstituir o que foi dito quando não entendido e saber como usar sinais verbais e não verbais para regular a interação. 4) Dificuldades para compreender o que não é dito de forma explícita, p. ex, fazer interferências e sentidos não literais ou ambíguos da linguagem (p. ex, expressões idiomáticas, humor, metáforas, múltiplos significados que dependem do contexto para interpretação)
  • 11. Critérios Diagnósticos para Transtorno da Comunicação Social (Pragmática) no DSM-5 Critério B – Os déficits resultam em limitações funcionais na comunicação efetiva, na participação social, nas relações sociais, no sucesso acadêmico ou no desempenho profissional, individualmente ou em combinação Critério C – O início dos sintomas ocorre precocemente no período inicial do desenvolvimento (embora os déficits possam não se tornam plenamente manifestos até que as demandas da comunicação social excedam as capacidades limitadas). Critério D –Os sintomas não são atribuíveis a outra condição médica ou neurológica ou a baixas capacidades nos domínios da estrutura da palavra e da gramática, não sendo mais bem explicado por transtornos do espectro autista, deficiência intelectual, atraso global do desenvolvimento ou outro transtorno mental.
  • 12. Critérios Diagnósticos para Transtorno do Espectro Autista: Critério A – Déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, conforme manifestado pelo que segue, atualmente ou por história prévia (os exemplos são apenas ilustrativos, e não exaustivos, ver o texto): 1) Déficits na reciprocidade socioemocional, variando, por exemplo, de abordagem social anormal e dificuldade para estabelecer uma conversa normal a compartilhamento reduzido de interesses, emoções ou afeto, a dificuldade para iniciar ou responder a interações sociais 2) Déficits nos comportamentos comunicativos não verbais usados para interação social, variando, por exemplo, de comunicação verbal e não verbal pouco integrada a anormalidade no contato visual e linguagem corporal ou déficits na compreensão e uso de gestos, a ausência total de expressões faciais e comunicação não verbal
  • 13. Critérios Diagnósticos para Transtorno do Espectro Autista: Critério A – Déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, conforme manifestado pelo que segue, atualmente ou por história prévia (os exemplos são apenas ilustrativos, e não exaustivos, ver o texto): 3) Déficits para desenvolver, manter e compreender relacionamentos, variando, por exemplo, de dificuldades em ajustar o comportamento para se adequar a contextos sociais diversos a dificuldades em compartilhar brincadeiras imaginativas ou em fazer amigos, a ausência de interesses por pares. Especificar a gravidade atual: A gravidade baseia-se em prejuízos na comunicação social e em padrões de comportamento restritos e repetitivos
  • 14. Critérios Diagnósticos para Transtorno do Espectro Autista: Critério B – Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades, conforme manifestado por pelo menos dois dos seguintes, atualmente ou por história prévia (os exemplos são apenas ilustrativos, e não exaustivos, ver o texto): 1) Movimentos motores, uso de objetos ou fala estereotipados ou repetitivos (p. ex, estereotipias motoras simples, alinhar brinquedos ou girar objetos, ecolalia, frases idiossincráticas). 2) Insistências nas mesmas coisas, adesão, inflexível a rotinas ou padrões ritualizados de comportamento verbal ou não verbal (p. ex, sofrimento extremo em relação a pequenas mudanças, dificuldades com transições, padrões rígidos de pensamento, rituais de saudação, necessidade de fazer o mesmo caminho ou ingerir os mesmos alimentos diariamente).
  • 15. Critérios Diagnósticos para Transtorno do Espectro Autista: Critério B 3) Interesses fixos e altamente restritos que são anormais em intensidade ou foco (p. ex, forte apego a ou preocupação com objetos incomuns, interesses excessivamente circunscritos ou perseverativos) 4) Hiper ou hiporreatividade a estímulos sensoriais ou interesse incomum por aspectos sensoriais do ambiente (p. ex, indiferença aparente a dor/temperatura, reação contrária a sons ou texturas específicas, cheirar ou tocar objetos de forma excessiva, fascinação visual por luzes ou movimento). Especificar a gravidade atual: A gravidade atual baseia-se em prejuízos na comunicação social e em padrões restritos ou repetitivos de comportamento.
  • 16. Critérios Diagnósticos para Transtorno do Espectro Autista: Critério C – Os sintomas devem estar presentes precocemente no período de desenvolvimento (mas podem não se tornar plenamente manifestos até que as demandas sociais excedam as capacidades limitadas ou podem ser mascaradas por estratégias aprendidas mais tarde na vida). Critério D – Os sintomas causam prejuízo clinicamente significativo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo no presente Critério E – Essas perturbações não são mais bem explicadas por deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual) ou por atraso global do desenvolvimento.
  • 17. Critérios Diagnósticos para Transtorno do Espectro Autista: Critério E – Deficiência intelectual ou transtorno do espectro autista costumam ser comórbidos; para fazer o diagnóstico de comorbidade de transtorno do espectro autista e deficiência intelectual, a comunicação social deve estar abaixo do esperado para o nível geral do desenvolvimento. Nota: Indivíduos com um diagnóstico do DSM-IV bem estabelecido de transtorno autista, transtorno de Asperger ou transtorno global do desenvolvimento sem outra especificação devem receber o diagnóstico de transtorno do espectro autista. Indivíduos com déficits acentuados na comunicação social, cujos sintomas, porém, não atendam, de outra forma, critérios do transtorno do espectro autista devem ser avaliados em relação a transtorno da comunicação social (pragmática).
  • 18. Critérios Diagnósticos para Transtorno do Déficit de Atenção / Hiperatividade Critério A – Um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade que interfere no funcionamento e no desenvolvimento, conforme caracterizado por (1) e/ou (2) 1) Desatenção: Seis (ou mais) dos seguintes sintomas persistem por pelo menos seis meses em um grau que é inconsistente com o nível do desenvolvimento e têm impacto negativo diretamente nas atividades sociais e acadêmicas/profissionais: Nota: Os sintomas não são apenas uma manifestação de comportamento opositor, desafio, hostilidade ou dificuldade para compreender tarefas ou instruções. Para adolescentes mais velhos e adultos (17 anos ou mais), pelo menos cinco sintomas são necessários:
  • 19. Critérios Diagnósticos para Transtorno do Déficit de Atenção / Hiperatividade a) Frequentemente não presta atenção em detalhes ou comete erros por descuido em tarefas escolares, no trabalho ou durante outras atividades (p. ex, negligencia ou deixa passar detalhes, o trabalho é impreciso). b) Frequentemente tem dificuldade de manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas (p. ex, dificuldade de manter o foco durante aulas, conversas ou leituras prolongadas). c) Frequentemente parece não escutar quando alguém lhe dirige a palavra diretamente (p. ex, parece estar com a cabeça longe, mesmo na ausência de qualquer distração óbvia). d) Frequentemente não segue instruções até o fim e não consegue e não consegue terminar trabalhos escolares, tarefas ou deveres no local de trabalho (p. ex, começa as tarefas, mas rapidamente perde o foco e facilmente perde o rumo).
  • 20. Critérios Diagnósticos para Transtorno do Déficit de Atenção / Hiperatividade e) Frequentemente tem dificuldade para organizar tarefas e atividades (p. ex, dificuldade em gerenciar tarefas sequenciais; dificuldade em manter materiais e objetos pessoais em ordem; trabalho desorganizado e desleixado; mau gerenciamento do tempo; dificuldade em cumprir prazos). f ) Frequentemente evita, não gosta ou reluta em se envolver em tarefas que exijam esforço mental prolongado (p. ex, trabalhos escolares ou lições de casa; para adolescentes mais velhos e adultos, preparo de relatórios, preenchimento de formulários, revisão de trabalhos longos). g) Frequentemente perde coisas necessárias para tarefas ou atividades (p. ex, materiais escolares, lápis, livros, instrumentos, carteiras, chaves, documentos, óculos, celular).
  • 21. Critérios Diagnósticos para Transtorno do Déficit de Atenção / Hiperatividade 2) Hiperatividade e Impulsividade: Seis ou mais dos seguintes sintomas persistem por pelo menos seis meses em algum grau que é inconsistente com o nível de desenvolvimento e têm impacto negativo diretamente nas atividades sociais e acadêmicas/profissionais. Nota: Os sintomas não são apenas uma manifestação de comportamento opositor, desafio, hostilidade ou dificuldade para compreender tarefas ou instruções. Para adolescentes mais velhos e adultos (17 anos ou mais), pelo menos cinco sintomas são necessários: a) Frequentemente remexe ou batuca as mãos ou os pés ou se contorce na cadeira; b) Frequentemente levanta da cadeira em situações em que se espera que permaneça sentado (p. ex, sai do seu lugar em sala de aula, no escritório ou em outro lugar de trabalho ou em outras situações que exijam que se permaneça em um mesmo lugar).
  • 22. Critérios Diagnósticos para Transtorno do Déficit de Atenção / Hiperatividade c) Frequentemente corre ou sobe nas coisas em situações em que isso é inapropriado. Nota: Em adolescentes ou adultos, pode se limitar a sensações de inquietude). d) Com frequência é incapaz de brincar ou se envolver em atividades de lazer calmamente e) Com frequência “não para”, agindo como se estivesse “com o motor ligado” (p. ex, não consegue ou se sente desconfortável em ficar parado por muito tempo, como em restaurantes, reuniões, outros podem ver o indivíduo como inquieto ou difícil de acompanhar. f ) Frequentemente fala demais.
  • 23. Critérios Diagnósticos para Transtorno do Déficit de Atenção / Hiperatividade g) Frequentemente deixa escapar uma resposta antes que a pergunta tenha sido concluída (p. ex, termina frases dos outros, não consegue aguardar a vez de falar). h) Frequentemente tem dificuldade para esperar a sua vez (p. ex, aguardar em uma fila) i) Frequentemente interrompe ou se intromete (p. ex, mete-se nas conversas, jogos ou atividades; pode começar a usar as coisas de outras pessoas sem pedir ou receber permissão; para adolescentes ou adultos, pode intrometer-se em ou assumir o controle sobre o que os outros estão fazendo.
  • 24. Critérios Diagnósticos para Transtorno do Déficit de Atenção / Hiperatividade Critério B – Vários sintomas de desatenção ou hiperatividade-impulsividade estavam presentes antes dos 12 anos de idade Critério C - Vários sintomas de desatenção ou hiperatividade-impulsividade estão presentes em dois ou mais ambientes (p. ex, em casa, na escola, no trabalho; co amigos ou parentes; em outras atividades). Critério D – Há evidências claras de que os sintomas interferem no funcionamento social, acadêmico ou profissional ou de que reduzem a sua qualidade.
  • 25. Critérios Diagnósticos para Transtorno do Déficit de Atenção / Hiperatividade Critério E – Os sintomas não ocorrem durante o curso de esquizofrenia ou outro transtorno psicótico e não são mais bem explicados por outro transtorno mental (p. ex, transtorno do humor, transtorno de ansiedade, transtorno dissociativo, transtorno da personalidade, intoxicação ou abuso de substâncias). Determinar o subtipo: Apresentação combinada: se tanto o Critério A1 (desatenção) quanto o critério A2 (hiperatividade-impulsividade) são preenchidos nos últimos 6 meses Apresentação predominantemente desatenta Apresentação predominantemente hiperativa-impulsiva
  • 26. Critérios Diagnósticos para Transtorno Específico da Aprendizagem Critérios Diagnósticos Critério A – Dificuldades na aprendizagem e no uso de habilidades acadêmicas, conforme indicado pela presença de ao menos um dos sintomas a seguir que tenha persistido por pelo menos 6 meses, apesar da provisão de intervenções dirigidas a essas dificuldades: 1) Leitura de palavras de forma imprecisa ou lenta e com esforço (p. ex, lê palavras isoladas em voz alta, de forma incorreta ou lenta e hesitante, frequentemente advinha palavras, tem dificuldades de soletrá-las); 2) Dificuldades para compreender o sentido do que é lido (p. ex, pode ler o texto com precisão mas não compreende a sequência, as relações, as inferências ou os sentidos mais profundos do que é lido).
  • 27. Critérios Diagnósticos para Transtorno Específico da Aprendizagem Critérios Diagnósticos 3) Dificuldades para ortografar (ou escrever ortograficamente) (p. ex, pode adicionar, omitir ou substituir as consoantes e vogais). 4) Dificuldades com a expressão escrita (p. ex comete múltiplos erros de gramática ou pontuação nas frase; emprega organização inadequada de parágrafos; expressão escrita das ideias sem clareza). 5) Dificuldades para dominar o senso numérico, fatos numéricos ou cálculo (p. ex, entende números, sua magnitude relações de forma insatisfatória, conta com os dedos para adicionar números de um dígito em vez de lembrar o fato aritmético, como fazem os colegas, perde-se no meio de cálculos aritméticos e pode trocar as operações).
  • 28. Critérios Diagnósticos para Transtorno Específico da Aprendizagem Critérios Diagnósticos 6) Dificuldades no raciocínio (p. ex, tem grave dificuldade em aplicar conceitos, fatos ou operações matemáticas para solucionar problemas quantitativos). Critério B – As habilidades acadêmicas afetadas estão substancial e quantitativamente abaixo do esperado para a idade cronológica do indivíduo, causando interferência significativa no desempenho acadêmico ou profissional ou nas atividades cotidianas, confirmada por meio de medidas de desempenho padronizadas e por avaliação clínica abrangente.
  • 29. Critérios Diagnósticos para Transtorno Específico da Aprendizagem Critérios Diagnósticos Critério C – As dificuldades de aprendizagem iniciam-se durante os anos escolares, mas podem não se manifestar completamente até que as exigências pelas habilidades acadêmicas afetadas excedam as capacidades limitadas do indivíduo. Critério D – As dificuldades de aprendizagem não podem ser explicadas por deficiências intelectuais, acuidade visual ou auditiva não corrigida, outros transtornos mentais ou neurológicos, adversidade psicossocial, falta de proficiência na língua de instrução acadêmica ou instrução educacional inadequada.
  • 30. Critérios Diagnósticos para Transtorno Específico da Aprendizagem Critérios Diagnósticos Especificar se: Com prejuízo na leitura (Dislexia) Com prejuízo na expressão1 escrita Com prejuízo na matemática (Discalculia)