O documento discute as quatro eras da qualidade e como a abordagem da qualidade nas organizações foi modificada ao longo do tempo para refletir o amadurecimento dos conceitos de qualidade. Também apresenta cinco abordagens para o termo qualidade de acordo com David Garvin.
2. No decorrer do tempo a abordagem da
qualidade foi sofrendo modificações, refletindo
o amadurecimento das organizações para os
conceitos e aplicações da qualidade e suas
ferramentas, dividindo-se em quatro “eras da
qualidade”. É percebido que, com o
desenvolvimento da qualidade nas
organizações, foram trazidas características
advindas de antigos modos artesanais de
produção para as grandes indústrias e
corporações através da valorização da opinião
e da necessidade dos clientes.
3. Em resumo, a Engenharia da Qualidade é a
área responsável por compreender as
especificações e normas de produtos, verificar
processos e sugerir melhorias que elevem os
parâmetros de qualidade.
4. Não há um conceito definido para o termo
qualidade devido sua abrangência e complexidade.
Entretanto, David Garvin – um dos mais recentes
gurus da Qualidade, Ph.D. em economia pelo MIT
– classificou esse termo em relação a cinco
abordagens:
I. Transcendental
II. Baseada no produto
III. Centrada no usuário
IV. Centrada na produção
V. Centrada no valor
5.
6. A gestão da qualidade pode ser definida como sendo
qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar
uma organização no sentido de possibilitar a melhoria de
produtos/serviços com vistas a garantir a completa
satisfação das necessidades dos clientes relacionadas ao
que está sendo oferecido, ou ainda, a superação de suas
expectativas.
Desta forma, a gestão da qualidade não precisa,
necessariamente, implicar na adoção de alguma
certificação embora este seja o meio mais comum e o
mais difundido, porém, sempre envolve a observância de
alguns conceitos básicos, ou princípios de gestão da
qualidade, que podem e devem ser observados por
qualquer organização.
7. Focalização no cliente
Liderança
Envolvimento das pessoas
Abordagem por processos
Abordagem sistêmica
Melhoria contínua
Abordagem factual para a tomada de decisão
Benefícios mútuos nas relações com fornecedores
8.
9.
10.
11. Com o aumento da complexidade de
cadeias produtivas e a globalização, se
fez necessário a utilização de sistemas
normatizados da qualidade. A partir
disso houve a necessidade de
estabelecer normas para o processo
produtivo, e sobre tudo com relação a
qualidade dos recursos produzidos.
12. designa um grupo de normas técnicas que
estabelecem um modelo de gestão da qualidade para
organizações em geral, qualquer que seja o seu tipo
ou dimensão.
A adoção das normas ISO é vantajosa para as
organizações uma vez que lhes confere maior
organização, produtividade e credibilidade,
elementos facilmente identificados pelos clientes.
13. ISO 9000:1987
ISO 9000:1994
ISO 9000:2000
ISO 9000:2005
ISO 9000:2008
14. Para normalizar é preciso padronizar.
Os resultados se tornam previsíveis.
Uniformiza a produção.
Facilita o treinamento.
Reduz o desperdício.
Aumenta a produtividade.
15. Aspectos positivos:
• Economia;
• Comunicação: com meios mais eficientes para
troca de informação.
• simplificação: com melhora no planejamento, e
os seus resultados se tornam previsíveis
• proteção ao consumidor: instrumentos eficazes
para aferir a qualidade dos produtos.
• eliminação de barreiras técnicas e comerciais:
facilitando o intercâmbio comercial.
16. Aspecto negativo:
Apesar dos benefícios, a normalização também
apresenta um perigo. Dantas
Filho (1995) menciona que o perigo da
normalização “é, portanto, de se
encontrar frequentemente defasada em relação à
evolução tecnológica,
derivando um problema de escolha para a empresa
entre inovação e
normalização.
17. A auditoria da qualidade é um instrumento
gerencial utilizado para avaliar as ações da
qualidade previstas num sistema de qualidade. É
um processo construtivo e de auxílio à prevenção
de problemas.
Auditoria Externa
Auditoria Interna
21. • INMETRO - Instituto Nacional de
Metrologia, Qualidade e
Tecnologia;
• INPM - Instituto Nacional de
Pesos e Medidas;
• OIML - Organização Internacional
de Metrologia Legal;
• SI - Sistema Internacional de
Unidades.
22. A Metrologia Científica, que utiliza instrumentos
laboratoriais, pesquisas e metodologias
científicas, que têm por base padrões de medição
nacionais e internacionais, para o alcance de altos
níveis de qualidade metrológica.
A Metrologia Industrial, cujos sistemas de
medição controlam processos produtivos
industriais e são responsáveis pela garantia da
qualidade dos produtos acabados.
A Metrologia Legal, que, controla e fiscaliza todos
os instrumentos e medidas que estão
relacionadas com o consumidor.
23.
24. A ideia principal do Controle
Estatístico de Qualidade é que processos
de produção com menos variabilidade
propiciam níveis melhores de qualidade
nos resultados de produção.
25. Walter Shewhart (1939) começou a colocar em
prática nas fábricas alguns conceitos básicos em
Estatística e Metodologia Científica na década de
1920 nos Estados Unidos.
28. Exemplos : CEQ na indústria química e mecânica
29. A engenharia de produção lida com sistemas
integrados de pessoas, materiais, informação,
equipamentos e energia. Esses sistemas complexos
estão sujeitos a falhas. A subárea da engenharia da
qualidade que lida com essas questões é conhecida
como confiabilidade.
30. A confiabilidade pode ser definida como a
probabilidade de um item (produtos, serviço,
equipamento) desempenhar a função requerida, por
um intervalo de tempo estabelecido, sob condições
definidas de uso
31. Tempo médio para a primeira falha;
Tempo médio entre falhas (MTBF);
Tempo médio até o reparo (MTTR);
Taxa de falhas/tempo.
32. Na década de 1960, a NASA criou um método
analítico para identificar e documentar de forma
sistemática as falhas em potencial, de forma a
reduzi-las ou, se possível, eliminá-las.
Esse método foi denominado Análise dos Modos
e Efeitos das Falhas (Failure Mode and Effect
Analysis – FMEA). Esse método consiste na
identificação dos modos de falhas potenciais, seus
efeitos (consequência das falhas) e causas
potenciais (razões pelas quais as falhas ocorrem).
33. Ao identificar os modos, os efeitos e as causas
das falhas potenciais, é possível calcular o fator de
risco de um item a partir do produto de três
indicadores:
Probabilidade de ocorrência de falha (O);
Gravidade/severidade do efeito da falha (G);
Probabilidade de detecção (D).
34.
35. Em síntese, o estudo da confiabilidade é de
grande importância para o desenvolvimento de
novos produtos e para inserção desses produtos
em mercados cada vez mais competitivos e
exigentes. Mesmo que um engenheiro de
produção não atue especificamente na área da
qualidade é de fundamental importância que ela
seja sempre considerada.